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Infraestrutura

FIEAM LEVA PROPOSTAS A BOLSONARO INFRAESTRUTURA

FIEAM LEVA PROPOSTAS A BOLSONARO

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Fotos: Miguel Ângelo/CNI

PRESIDENTE DA FIEAM, ANTONIO SILVA, FALOU EM NOME DAS FEDERAÇÕES DA AÇÃO PRÓ-AMAZÔNIA E APRESENTOU COMO PROPOSTA PRIORITÁRIA MELHORIAS NA INFRAESTRUTURA DA REGIÃO

Aênfase na necessidade de investimento em infraestrutura na região amazônica deu o tom do discurso do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e vice-presidente executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Antonio Silva, na solenidade de entrega do Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial, concedido pela CNI, ao presidente Jair Bolsonaro, em 11 de dezebro, em Brasília. Silva destacou como propostas prioritárias a melhoria das estradas, portos, aeroportos e da mobilidade urbana “para que o fator transporte não represente um custo tão alto às empresas”.

Antonio Silva falou em nome das Federações das Indústrias dos Estados da região Norte, especialmente as que compõem a Ação PróAmazônia, entidade que congrega as Federações da Amazônia Legal (Amazonas, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).

“O país precisa diminuir o nível de burocracia existente, que dificulta e atrasa negócios, impingindo um alto custo ao empreendedor”, disse Antonio Silva. Segundo ele, faz-se necessário modernizar os procedimentos aduaneiros e harmonizar a atuação dos órgãos de governo intervenientes na movimentação de cargas nos portos e aeroportos.

Silva ressaltou ainda que o esforço pelo fortalecimento da indústria da região Norte perpassa pela competência de vários ministérios, considerando-se a diversidade intrarregional e a organização de cadeias produtivas, até a etapa da industrialização da produção nas diferentes zonas. “É preciso manter a fabricação de alta tecnologia, mas também é fundamental que haja a exploração sustentável da biodiversidade da região, pelo setor produtivo, principalmente nas áreas de fármacos, alimentos, cosméticos e defensivos agrosilvopastoris, tal qual se desenha no estudo Política de Desenvolvimento Industrial da Amazônia Legal, elaborado pela SUDAM”, defendeu o presidente da FIEAM.

Para Antonio Silva, o presidente Jair Bolsonaro já demonstrou seu compromisso com o Estado do Amazonas ao designar um militar, o coronel Alfredo Menezes, para comandar os destinos da

Suframa. Ele também agradeceu as duas visitas oficiais que Bolsonaro fez ao Amazonas em menos de seis meses, a primeira delas para presidir reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), em julho. “Isso demonstra o seu comprometimento para com o desenvolvimento da nossa região”, apontou.

Acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro agradeceu ao trabalho da CNI na formação de “mão de obra adequada (para a indústria)”, ao falar da necessidade de melhorar os índices de educação do Brasil. “Eu tenho certeza que vocês estão aqui porque acreditam no Brasil”, disse o presidente dirigindo-se aos empresários e lideranças do segmento industrial de todo o país reunidos na sede da CNI (leia matéria abaixo).

O Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial é a mais importante homenagem prestada a autoridades pela indústria brasileira e foi entregue a Jair Bolsonaro pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. De acordo com a CNI, a comenda é um reconhecimento do esforço do governo no avanço de pautas que tornam o Brasil mais moderno e competitivo.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, discursa durante o evento na CNI

Presidente diz que é obrigação atender à Indústria

O presidente Jair Bolsonaro afirmou para uma plateia de cerca de 650 empresários que o governo pretende trabalhar junto com a indústria pelo futuro do país e que está à disposição do setor para modificar decretos que possam ser obstáculos ao desenvolvimento do país. Ele ressaltou que pretende colaborar com o crescimento da indústria.

“Temos meios de realmente mudar o Brasil. Não me encarem como patrão, eu sou o empregado de vocês. Não é favor atendê-los. É obrigação. Vamos juntos trabalhar o futuro do país”, disse. Ele também ressaltou o potencial de inovação do país.

“O brasileiro tem uma capacidade enorme de criar, de inovar. É um excelente empreendedor. O que ele precisa é ter liberdade. É não ter o Estado atrapalhando o seu trabalho”, pontuou.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, destacou, na ocasião, que o país vive uma fase em que há o que comemorar. Ele mencionou avanços econômicos promovidos pelo governo Bolsonaro, como a Reforma da Previdência, a assinatura do Tratado de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia, o avanço nas agendas de concessões na área de infraestrutura e a melhora do ambiente de negócios. “Tenho certeza, presidente, que este será o primeiro de muitos encontros que teremos para comemorarmos os avanços da indústria brasileira”, afirmou Robson Andrade.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

O presidente Jair Bolsonaro também elogiou o trabalho da CNI, que coordena o Sistema Indústria, do qual fazem parte o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI). Ele afirmou que as entidades têm papel destacado na formação de profissionais. “Agradeço o trabalho da CNI, que também nos ajuda na formação de mão de obra adequada”, enfatizou. Durante o encontro, o presidente da CNI assinou dois acordos com o governo. Um do SENAI com o Ministério da Economia, que prevê a oferta de 1,32 milhão de matrículas em cursos do SENAI, assim

REUNIÃO/BRICS

FÓRUM EMPRESARIAL DISCUTE INOVAÇÃO DURANTE CÚPULA

Jair Bolsonaro recebe o Grande Colar das mãos do presidente da CNI, Robson Andrade

Presidente diz que é obrigação atender à Indústria

como o atendimento de 46,8 mil empresas até 2022 com consultorias e serviços técnicos. Serão ofertadas matrículas no âmbito do Programa Emprega Mais e ampliado o Brasil Mais Produtivo, programa do governo federal executado pelo SENAI, que utiliza técnicas de manufatura enxuta (lean manufacturing) para elevar a produtividade das indústrias.

Já com o SESI foi firmado plano de trabalho dentro de acordo que já havia sido assinado com o Ministério da Cidadania para o atendimento a 800 mil jovens de 18 a 29 anos, inscritos no Cadastro Único do governo federal, com prioridade para beneficiários do Bolsa Família. Serão oferecidos cursos de acompanhamento pedagógico em língua portuguesa e matemática, desenvolvimento de habilidades socioemocionais, integrados a cursos de qualificação técnica. “Esse programa ajudará a promover a empregabilidade e a geração de renda dessa parcela da população em situação de vulnerabilidade”, afirmou o presidente da CNI, Robson Andrade.

(Texto: Agência CNI - editado) Comércio, infraestrutura e inovação foram os temas na agenda do Fórum Empresarial do BRICS realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 13 de novembro, em Brasília. A reunião, que aconteceu como evento do Cebrics (Conselho Empresarial do BRICS) e paralelo à cúpula dos chefes de Estado e governos do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, contou com a participação de 800 representantes dos governos e do setor privado desses países.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, que acompanhou os debates, disse que os líderes definiram 23 propostas do setor privado que seriam apresentadas aos chefes de Estado na Cúpula do BRICS, no dia seguinte, no Palácio do Itamaraty.

Criado em 2013, durante a V Cúpula do BRICS, o Cebrics conta com representantes de todos os países. A CNI é a responsável pela secretaria executiva da Seção Brasileira do Conselho, que é composta por Weg, Vale, BB e BRF, e liderada pela Embraer.

No encerramento do Forum, Antonio Silva cumprimenta o presidente da Rússia, Vladimir Putin