Revista Maroca

N° 00 ANO 01

EDITORIAL A Revista Maroca é um projeto experimental desenvolvido

na

disciplina

de

Jornalismo

de

Revista do curso de de Comunicação Social Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão (UFMA),

no

semestre

2022.1.

A

publicação

marca o retorno das atividades presenciais no laboratório de jornalismo, após dois anos de atividades remotas devido à pandemia de Covid-19.

FICHA TÉCNICA PRODUÇÃO DANIELE COELHO CAMPOS DÁRIO GILSON FRANCISCO EDUARDO CARVALHO JOÃO PEDRO GONZALEZ KAMMYLA PIMENTA LETÍCIA ARAÚJO LUCAS DOS SANTOS MATOS MANUELLE OLIVEIRA

EDITOR-CHEFE BRUNO FERREIRA CONTATO designjornalismo@gmail.com ESTA EDIÇÃO FOI PRODUZIDA ENTRE OS MESES DE JUNHO E JULHO DE 2022

SUMÁRIO

Ã

O QUE OS ALUN@S ESTÃO DA UFMA ESTÃO VESTINDO?

28

14

OS ESTUDANTES UNIVERSITARI@S SENTEM QUE ESTÃO REALMENTE APRENDENDO COM O ENSINO REMOTO?

36 CERBERUS: A VOLTA DA TRIARTILHARIA 44 PANDEMIA ODONTO E UFMA

ÇÃO

PTA ADA

R E

ALUN@S VETERAN@S RETORMAM SE SENTINDO CALOUR@S UFMA E INCLUSÃO

54

62

O FIM DO EAD E O NOVO NORMAL

68

SO I L

S O

EXPR

E

06 S ALIADOS LGBTQIA+: MITO OU VERDADE? 10 ESTUDANTES LGBTQIA+ NA UFMA

A C

EXPR

E

4

S O

S

Ã

5

ESTUDANTES LGBTQIA+ NA UFMA 6

POR: DÁRIO GILSON

Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2022, cerca de 69 mil adultos se autodeclaram homossexuais ou bissexuais no estado do Maranhão, o levantamento revela uma quantidade relevante de pessoas LGBTQIA+ no estado, o que nos leva a pensar: Quais são as ações que são pensadas para essa comunidade pela universidade?

Na Universidade Federal do Maranhão - UFMA, mais especificamente nos cursos de Comunicação Social, há uma quantidade expressiva de pessoas da comunidade e que essa presença gera um ambiente de aceitação e respeito à diversidade, como conta João Meireles, diretor geral da Atlética Cérberus - atlética do curso de Comunicação - “Nosso curso possui uma grande representatividade LGBTQIA+, grande mesmo”.

“Os times da atlética são compostos em sua maioria por pessoas da comunidade, o que acaba gerando um acolhimento, porque as pessoas se identificam”.

7

“ Na UFMA me sinto bastante à vontade, é tão natural estar nesse ambiente que não faço nenhuma distinção”

8

9

10

Aliados LGBTQIA+: Mito ou Verdade?

A

pesar de todos os entrevistados afirmarem se sentir acolhidos pelas pessoas da faculdade, não existem projetos voltados a esse público, isso levanta uma questão importante, apenas o apoio informal é suficiente para realmente acolher a comunidade?

A falta de projetos e políticas voltados a um público ainda tão discriminado em contraste com o tratamento respeitoso torna evidente que, apesar de acolherem pessoas LBGTQIA+ não há iniciativa para dar passos além disso.

11

L G B T Mulheres homossexuais

ÉSBICAS

Homens homossexuais

AYS

Pessoas que sentem atração por homens e mulheres

ISSEXUAIS

Pessoas que não se indentificam com o sexo atribuido ao nascer 12

RANSGÊNEROS

Q

Pessoas que transitam entre os sexos masculino e feminino

I A + UEERS

Pessoas que por guestões biológicas possuem características de ambos os sexos

NTERSEXO

Pessoas que transitam entre os sexos masculino e feminino

SSEXUAIS

Demais possibilidades de orientação sexual e identidade de gênero

13

O QUE OS ALUNOS DA UFMA ESTÃO VESTINDO?

Kammyla veste camisa da banda de post punk Molchat Doma

14

Como a moda se manifesta no espaço da universidadente no cenário social brasileiro

Por Daniele Coelho

15

A

universidade normalmente é vista como um espaço

de construção acadêmica e profissionalização, no entanto, a vivência universitária vai muito além do que pode ser visto nos livros. O ambiente acadêmico é acima de tudo, um coletivo social, partilhado por diversos corpos, cérebros e expressões de identidades.

Ainda assim, no Brasil, apesar da multiculturalidade, a desigualdade é refletida diretamente nos centros de ensino superior, que por mais diversos e inclusivos que pareçam, ainda são restritos e inalcançáveis para milhões de brasileiros que sequer um dia poderão conhecer as estruturas que movimentam a mente e o bolso do país.

16

A partir da ideia de que poucos tem acesso as universidades, por fora da bolha universitária também existem visões preconcebidas sobre o comportamento dos estudantes, visões que surgem em sustentação a preconceitos e tabus já consolidados no cotidiano “tradicional”. Quando se refere ao cenário das Universidades Federais brasileiras, os prejulgamentos são ainda maiores. Há quem diga que universidade federal é lugar de balbúrdia, drogas ou até mesmo nudez nas salas de aulas. Mas, o que de fato ocupa os corredores de uma instituição de ensino federal são alunos entupidos de conteúdo, produções artísticas coladas nas paredes, estagiários cansados lutando contra o atraso nas salas de aulas, jovens preocupados com o desemprego que possivelmente os aguarda apesar da formação, professores com as mãos cheias de papéis e até crianças filhas dos pais e mães que buscam o sonhado diploma, no fim, tudo se resume a diversidade, de ideias, vivências e estéticas.

17

Estéticas que se refletem todos os

quem eu era. Um tênis diferente

dias nos corredores da universidade,

ou uma camisa com estampa legal

pois diferente do que erroneamente

são capazes de destacar certas

circula nas mídias conspiracionistas

características da personalidade

como ataques, em universidade

de alguém, da mesma forma como

federal não há nudez na sala de

uma roupa básica pode expor a falta

aula, pelo contrário, a moda se

de personalidade de uma pessoa”.

torna um elemento fundamental na

Certamente Leonardo não é o único

constituição da identidade de quem

que pensa previamente na identidade

estuda e da própria instituição.

visual que as roupas transmitem. Há também quem pense que as roupas

Limitando-se ao contexto da

permitem melhorar a reputação

Universidade Federal do Maranhão

profissional ou até despertar um

(UFMA), a moda se expressa em

romance pelo campus. Desse modo,

diferentes cenários e intenções.

pode-se perceber que é comum entre

Para Leonardo Saraiva, estudante do

os estudantes, desde a escolha da

curso de Design, antes da pandemia

roupa, a existência de um processo

que enclausurou os alunos em frente

de construção de imagem.

as telas dos computadores nas aulas

Esse processo imagético se sustenta

remotas, ir para a UFMA bem vestido

em aspectos cotidianos e fáceis

era uma forma de manifestação

de encontrar em uma simples

artística e apresentação pessoal.

caminhada pelo prédio de Ciências

“No começo da vida acadêmica,

Sociais, por exemplo.

em meio à euforia de calouro, era sempre muito empolgante escolher as roupas mais interessantes para causar uma boa impressão e mostrar 18

Para além disso, a moda age também como símbolo de resistência e quebra de estereótipos, ampliando-se para um aspecto que utiliza a estética como ferramenta de subversão das raízes eurocêntricas que formam o Brasil.

A sociedade como um todo é acostumada e programada a reproduzir preconceitos, dentre eles o racismo, que impede que muitos vejam pessoas racializadas como capazes de adentrar o meio acadêmico, fato que é visível até mesmo entre a aplicação da Lei de Cotas na Universidade Federal do Maranhão, constante alvo de fraudes. No entanto, sob uma perspectiva visual, pessoas não-racializadas tendem a esperar comportamentos preconcebidos quando se tratam de atitudes básicas entre pessoas pretas, asiáticas e indígenas por exemplo.

19

A nível de ilustração, não é raro no Brasil que quando pessoas negras, mesmo que tenham grandes cargos e carreguem os mais altos títulos acadêmicos, sejam tratadas com desdém quando não aparentam o esperado, quando vestem roupas simples. Diante disso, é comum que mesmo que inconscientemente, resultado de anos de discriminação, pessoas racializadas criem barreiras estéticas em seus modos de vestir, como andar sempre muito arrumados ou proibir-se de usar certas marcas lidas como “roupa de bandido”.

Porém, felizmente, pelos corredores da UFMA existem pessoas que driblam o sistema e resistem, criando suas próprias estéticas e permitindose usar o que quiser.

Ao entrar pelas portas de uma universidade federal, existe um mundo novo, uma realidade que apesar de ser diversa, ainda está inserida no Brasil, que continua a carregar traços herdados da história escravocrata que nos assombra.

20

Por isso, para Rodrigo Freitas, estudante de Comunicação Social, a moda tem grande papel na defesa da liberdade e significa resistência. “Todo tempo a roupa que eu visto é alvo de olhares, por um lado há quem olhe com estranheza sem entender por quê um preto universitário não usa terno, pois na cabeça deles só assim é possível, mas por outro lado há no olhar de quem também vive isso na pele uma espécie de acolhimento. É bom saber que nós podemos usar o que quiser e enfrentar os olhares negativos. Antes da pandemia, quando a vida acadêmica era muito mais palpável, era muito bom desfilar entre salas da UFMA com meus amigos, usando estampas, cores, calças, quimonos, turbantes e tudo que permitisse reverberar o orgulho por ser quem somos.”, pontuou o estudante.

21

Porém, nem tudo é

restrições no modo como cada qual

representatividade ou construção

se veste. A partir disso, é preciso

artística, a moda é indissociável do

analisar as realidades e criar

cotidiano, mas não necessariamente

recortes capazes de entender as

há de ser romantizada. Existem

intencionalidades estéticas de cada

estudantes, talvez a maior parte dos

um. Na mesma linha de pensamento,

alunos da UFMA, que se vestem de

existem estudantes que só não se

acordo com as opções possíveis no

importam o suficiente com o tipo

momento. O Brasil em 2022 sofre

de roupa que usam, o que também

com altos níveis de desemprego e até

pode ser visto como um tipo de

mesmo voltou a fazer parte do Mapa

subversão aos padrões. Por isso, na

da Fome, construir uma identidade

maioria das vezes para conciliar com

visual a partir das roupas que usa

a rotina uso o que há de confortável

não é necessariamente prioridade

e fácil.”, enfatizou Elis. Essa talvez

para maioria da população, entre

seja a realidade mais comum entre

ela estudantes cheios de outras

os discentes da UFMA, vestir-se

responsabilidades. Pensando sob

para estudar e fazer isso da forma

essa perspectiva, na Universidade

que seja melhor condizente para o

Federal do Maranhão, milhares de

cotidiano estudantil. Desse modo,

alunos precisam trabalhar e estudar

entende-se que a moda funciona da

ao mesmo tempo, muitos outros nem

melhor forma para cada indivíduo,

sequer moram no mesmo município

atendendo as intencionalidades mais

no qual estudam, vários tem filhos, há

diversas.

quem sofra de condições limitadoras físicas ou psicológicas, entre outros fatores que, de certa forma, em diferentes níveis, pode criar 22

E para além do que se veste, no campus da Universidade Federal do Maranhão também existem aqueles que usam as roupas como fonte de renda. É comum em eventos ou até mesmo no dia a dia normal da universidade, observar comércio de produtos, entre eles a crescente modalidade de brechós.

Nos últimos anos as vendas de peças usadas tem tomado grande espaço no mercado têxtil, um possível reflexo da busca por fontes de dinheiro alternativas ou até mesmo como ferramenta de sustentabilidade contrapondo-se a chamada “fast fashion”. Para Rafaelle Fróes, estudante de Pegadogia, a moda, através do brechó, é um meio de renda extra e uma forma de juntar dinheiro para participar do Congresso Nacional de Pedagogia.

23

“NUFM a Asumprebfiqoa mpnredoisa, t smpfreuoditcnla na d e v m, u p ts i csorlndvetamubéh, magpréocnsdiçeõ sanitármldecpo Co ad vitanrquodeém dlusnoearãv,p solatneimPo . ir s l p eo , t msbreicxduoathópnê bouimatCo . ndoaemivsc peçauãonqásjvmi p d o ei b r s c ç a õ m g éd ep r f o a t s u n i v , o a d t s u pr c m i e n , asndoceuipjmrtg pargdse oCongreso euéf,marotncsq itndcevaroumsíl ecnosp,itbráuhódm odevsniptaruãáqj amsinhtrepv,lgué.” cnoluiRaflea.

24

A partir dessa breve exposição sobre o papel da moda na vida dos estudantes da UFMA, pode-se perceber que a moda escancara a diversidade e as desigualdades em diferentes cenários. As roupas desde seus destinos nas fábricas que produzem em grande escala, com funcionários talvez em condições análogas à escravidão até as peças milionárias que cobrem os corpos magros em passarelas de haute couture, tem significados e são construídas com intenções, sejam elas artísticas ou apenas lucrativas. Já quando chegam às mãos dos consumidores, das pessoas que dão a elas os significados finais, a moda exerce um papel que foge da capacidade de qualquer texto ou análise conceitual, pois são distintas e as possibilidades são infinitas.

Dessa maneira, as roupas que os alunos da UFMA estão vestindo por mais que sejam conceituadas para expressar as identidades e anseios pessoais, ou apenas vestidas em sua existência no mais puro estado, permanecem provando que a moda é intrínseca ao ser social, a sociedade e ao sistema.

Por isso, é inevitável que a moda se manifeste, mesmo quando impensada.

25

26

SO I L A C

27

I N S E G U

R

A

N

C

A 28

Os estudantes universitáarios sentem que estãao realmente aprendendo com o ensino remoto?

O

espaço de vivência entre os alunos que frequentam o Ccso se tornou um vazio.

O vazio que antes traduzia o impacto de um vírus desconhecido, agora remete ao incerto.

Com o retorno gradual ao campus, é natural haver questionamentos sobre as diferenças entre as aulas presenciais e on-line e sobre quais impactos os dois anos de ensino remoto podem deixar à futura carreira.

Para os alunos da comunicação, acostumados com um canal de diálogo mais interativo, ver essa interação ser obstruída foi um desafio, portanto, esses alunos, mais do que nunca, precisam ser ouvidos.

POR: LETÍCIA ARAÚJO

29

“Era quase inevitável não sair da aula remota por alguns minutos”, “Depois de alguns períodos, eu passei a me esforçar muito, mas parecia em vão, cheguei ao ponto de continuar nas aulas por obrigação”.

Esses, entre outros relatos, mostram como uma parcela dos alunos do Curso de Comunicação Social da UFMA estavam - e continuam - lidando com o ensino remoto emergencial.

O modelo é uma realidade desde o ano de 2020 e parece estar se aproximando do fim, mas, ainda assim, deixa reflexos sobre a aprendizagem, gerando insegurança nos discentes.

Estudos da Associação de Brasileira de Educação à Distância(ABED) apontam para um crescimento significativo da procura por cursos online durante a pandemia, a pesquisa demonstra que o aumento foi de cerca de 50% em relação ao ano anterior.

Entre as modalidades mais procuradas, estão os cursos complementares ou de aperfeiçoamento em alguma área específica.

30

Dando voz aos discentes...

Em conversa com um grupo de alunos do curso de Relações Públicas, foi possível questionar os jovens sobre essa tendência e todos afirmaram ter aproveitado a praticidade que o período das aulas remotas garantia para buscar cursos sobre assuntos dentro de sua própria área de interesse, no caso, Relações Públicas, para que funcionassem como um auxiliar aos temas que estavam aprendendo na Universidade.

Essa iniciativa dos discentes parece simplesmente um ato de interesse, mas revela muito sobre o ensino remoto. A busca por cursos de aperfeiçoamento pode ser considerada uma maneira de garantir mais segurança acerca dos conteúdos abordados dentro de sala de aula e, questionados sobre essa possível insegurança em relação à aprendizagem, os alunos confirmaram esse receio.

31

32

O

s estudantes Graziela Amaral, Alana Pimenta e Samuel Azevedo, do curso de Relações Públicas da UFMA, são amigos e costumavam se reunir pelo prédio do Centro de Ciências Sociais (Ccso) para trocar experiências sobre a faculdade e conversar sobre a vida.

Agora, com o retorno gradual das aulas presenciais, observam os bancos vazios e sobra tempo para expressar as vantagens de estar de volta: “mesmo me esforçando ao máximo no ensino remoto, acredito que no ensino presencial eu consigo absorver melhor os conteúdos, além de que o ensino presencial proporciona um canal de diálogo mais interativo” declarou Samuel.

A aluna Alana Pimenta concordou com Samuel nesse quesito e contou que considerou o aprendizado como o maior desafio do ensino remoto. Por fim, Graziela Amaral complementa, dizendo que não foi possível se sentir motivada a estudar durante o período da pandemia.

Diante disso, é de extrema importância prover meios que permitam aos alunos entender que o período pandêmico trouxe medos e incertezas individuais, mas que a superação desse momento atípico é coletiva. Existem meios de ultrapassar os danos mentais e emocionais que o Covid deixou e eles precisam começar a ser debatidos o quanto antes.

33

34

“Mesmo me esforçando ao máximo no ensino remoto, acredito que no ensino presencial eu consigo absorver melhor os conteúdos, além de que o ensino presencial proporciona um canal de diálogo mais interativo”

Retorno presencial: Espaços de vivência do Ccso continuam35 vazios.

36

A volta da triartilharia

O

esporte universitário é uma das experiências mais marcantes da jornada dentro da universidade. Além da parte do exercício físico, ele também promove a integração entre os alunos e o espírito de competição. Assim como as outras atividades, os treinos foram interrompidos devido a pandemia e os protocolos de segurança relacionados à Covid-19. Se, na esfera global, as Olimpíadas de Tóquio foram reagendadas para 2021, as práticas esportivas da Cerberus também passaram por dificuldades. A atlética buscou alternativas para continuar com os treinos e não parar com o envolvimento dos alunos com o esporte.

POR: LUCAS DOS SANTOS MATOS

37

38

U

ma dessas alternativas, assim como as aulas da graduação, foram treinos em casa por conta própria dos atletas e videoconferências que incentivaram a prática de exercícios durante a quarentena. Porém, as dificuldades foram ainda maiores nos esportes coletivos, pois não foi possível treinar em equipe. Na imagem vemos o ultimo treino antes da chegada da pandemia.

39

40

João Meireles, presidente da atlética João Meireles, presidente da positivos atlética Cerberus, aponta também pontos Cerberus, aponta também pontos positivos que o ano de superação trouxeram.

“A que o ano de superação trouxeram.

“A pandemia atrapalhou no acompanhamento pandemia acompanhamento dos atletasatrapalhou e da equipe.no Tudo bem que temos dos atletas e da equipe.

Tudo bem que temos o acesso remoto, mas não é a mesma coisa. o acesso remoto, mas não é a mesma coisa.

Atrapalhou também na rotina de treinos, Atrapalhou também na rotina treinos, na intensidade dos treinos, nos de treinos em na intensidade dos treinos, nos treinos em equipe, muita dificuldade em encontrar equipe, muita dificuldade em encontrar

horários em quadras pois a maioria se encontravam fechadas, mas se sobressaiu a força de vontade dos atletas, tivemos uma competição ano passado, o Intermidia que é uma competição que reúne atléticas universitárias de comunicação, e na raça ganhamos medalhas de ouro no basquete masculino, futsal feminino e masculino, ficamos em segundo lugar no quadro geral.

41

42

A volta dos treinos esse ano começou em março com os treinos de vôlei tanto para o time feminino e masculino, em abril depois de um certo teve o treino geral, com a presença de boa parte dos atletas da cerberus, houve treinos mistos com as modalidades de futsal, basquete e vôlei, outros treinos viriam somente a ocorrer em junho, com dois treinos de vôlei misto, ainda se encontra uma certa dificuldade para a realização dos treinos, muito por conta de horários de quadras e dos

A

atletas que retomaram as aulas presenciais, mas apesar da adversidade, a projeção para 2022 é de boa expectativa “Imaginamos ser um ano muito proveitoso, o nosso planejamento é superar o que fizemos em 2021: melhorar o nosso desempenho nos torneios, fazermos novos uniformes, ampliar o elenco para mais modalidades, retomar os objetivos universitários, que a pandemia atrapalhou muito, e retomar a posição de protagonismo. da tri artilharia” diz o presidente da atlética.

pandemia do novo coronavírus também tornou inviável a realização de festas, que é uma das principais fontes de renda da atlética, seja com venda de ingressos ou com a comercialização de produtos próprios como chapéus, canecas e tirantes, a Cerberus sentiu o impacto dessa crise, já que não tinha nenhum dinheiro entrando no caixa. “As atléticas como um todo buscam alternativas para gerar algum tipo de renda. Seja com produtos e coleção, campeonatos online com inscrição paga ou venda das festas, mesmo adiadas”, diz o presidente.

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PANDEMIA, CURSOS DA SAÚDE E UFMA: OS IMPACTOS DA

PANDEMIA, ODONTO E UFMA Os impactos da pandemia no curso de odontologia No dia 26 de fevereiro de 2020 foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, após um mês o país já dava seus primeiros passos para a quarentena, isso incluiu a parada de diversos cursos da UFMA.

POR: JOÃO PEDRO GONZALEZ 44

45

E

m março de 2020, assim como

No entanto, elas não durariam por

ocorreu em outros cursos e ao

muito tempo pois em março aconte-

redor do

ceu um surto da doença que cancelou

Brasil, o curso de odontologia da

novamente as cadeiras presenciais e

UFMA parou. Essa parada durou 4

manteve em continuação apenas as

meses até que em junho foi iniciado

remotas, finalizadas em abril.

de forma remota o período especial de 2020.3 que durou até julho, já que o

Dessa forma, o curso ficou parado até

calendário normal não pôde ser se-

setembro do mesmo ano e o período

guido.

de 2020.2 só foi finalizado em novembro de 2021. Com a chegada de 2022

Em agosto não houveram aulas, no

a organização da odontologia UFMA

entanto de setembro até outubro o

se torna uma corrida contra o tempo

período 2020.1, que até então não ti-

para regularização dos períodos. De

nha sido concluído, veio a finalmente

janeiro até abril ocorreria de forma

acontecer de forma hibrida e se en-

híbrida 2021.1, enquanto 2021.2 estava

cerrou de forma presencial em de-

previsto retornar gradual das ma-

zembro. Logo aqui já é visto um dos

térias presencias de maio a agosto,

grandes impactos do COVID-19 na mu-

porém em junho o curso foi paralisa-

dança de ordem de períodos que viria

do por 10 dias devido o aumento de

a afetar o aprendizado dos alunos

casos.

Em fevereiro de 2021 os alunos retornam ao sistema hibrido e começa as disciplinas de laboratório para 2020.2.

46

Sala de revelação improvisada com tnt preto por informação de aluna do curso

47

Com as dificuldades mostradas era

xevistadonrcumJá

-

visível que consequências negativas

evusdaifpôrlc

-

viriam em seguida. O primeiro grande

: arlfopieuncms

empecilho veio na mudança abruptas de ensino dentro da faculdade para

A “ tudoaesmpqr

o remoto. Além das dificuldades que

usmedoarclpnht

envolvem os matérias que passam

”oiumdesafcgntlh

a ser necessários para esse tipo de curso, muitos alunos sofreram com

Trlidar,ohumnzep

um ambiente que não é feito para o

umnideárostc

aprendizado, internet ruim e o não

oatdmsgr,eiáv

entendimento daqueles a sua volta

ugrandecso,xtpêmi

sobre essas dificuldades, afinal nada

Um impactoenl. aeclrds

desse nível havia acontecido.

adiscentomuçõ

-

-

motiadelfgunsprq Uma das alunas da turma 137 afirmou:

-

eatéconiurvçãpsd Nã .ursoc usgndeqaléàto

“Precisamos lidar com o barulho em

suamegchrtnol

casa, tanto de vizinhos quanto de pes-

norumapedzsv,tlíc

soas que moram conosco, o que gera

usimplentdozaçã

bastante dificuldade na concentração

eira.csgutndo

-

eaprendizado. Também foi difícil criar essa rotina de estudo em casa e fazer

Osunosealúdqcri

com que elas entendam que estamos

xposemrvatbédf

em aula”.

48

Ap tos. traspequnmo

-

“Adequar meu tempo de estudo ao acompanhamento escolar dos meus filhos foi um desafio gigantesco”.

49

Por fim, talvez a consequência mais previsível, foi a degradação do ambiente do curso. Matérias quebrados, locais que devem contar com a gambiarra de alunos e professores para seguir as normas e laboratórios que necessitam de-reformas em alguns laboratórios, mas

não há informações quanto a reposição de materiais danificados.

Lidar com os estresses diários de um universitário, agora somados a todo o contexto pandêmico, causou grande impacto 50 emocional

é possível ver dois surtos da doença,

Com a apasigação da pandemia e um

mesmo com todo o aparato que era

compromisso maior da UFMA ao re-

pedido desses alunos para evitar a

torno das aulas presenciais em todos

contaminação não foi suficiente.

os cursos, mais melhoras e reformas devem vir.

Por fim, talvez a consequência mais previsível, foi a degradação do am-

No entanto, os impactos que os úl-

biente do curso. Matérias quebrados,

timos dois anos não poderam ser

locais que devem contar com a gam-

desfeitos tão facilmente, afinal não se

biarra de alunos e professores para

trata apenas de questões estruturais,

seguir as normas e laboratórios que

mas o emocional e físico dos partici-

necessitam de reformas urgente-

pantes também foram abalados.

mente são alguns dos problemas que podem ser encontrados.

Apenas o tempo dirá o verdadeiro “saldo” da experiência pandêmica e se

Quanto a isso, a reitoria já iniciou re-

a universidade está preparada para

formas em alguns laboratórios, mas

futuras possíveis turbulências.

não há informações quanto a reposição de materiais danificados.

51

ADA

R E

52

ÇÃO

PTA

53

Após dois anos is ia c n e s e r p s la u a m se alunos vete ranos o d in t n e s e s m a n r o t re

calouros

POR: FRANCISCO CARVALHO

54

55

A graduanda do curso de Pedagogia, Márcia, relata que com a volta do ensino presencial, começou a sentir um turbilhão de emoções, principalmente no

que

tange a readaptação. “O

primeiro pensamento é de que nada vai ser igual novamente. Ao ser anunciado a volta do ensino presencial, de forma tão repentina, mas já esperada, foi um choque pra mim. Acredito que a carga emocional é algo muito presente nesse retorno presencial. Tenho observado que entender a dinâmica e restabelecer as relações presenciais tem sido um desafio para alunos e professores”, relatou.

56

57

O

Restaurante

(RU)

também

realizada

Universitário

teve

sua

juntamente

à

abertura

data

inicial

das aulas, e foi mais outro impasse encontrado que

ainda

contato

espaço

e

jantar.

precisam não como

não

em

utilizado Diversos usufruir

possuem podem

processo

acadêmicos haviam

suficiente

o

de

pelos

de

obtido

2020,

para

almoçar

estudantes do

darem criação

que

Restaurante,

conhecimento

identificação,

com

sobre

entrada da

usada

no

carteira para

o

acesso ao RU, ou ainda se sentem perdidos, mesmo estando em um período avançado.

58

“Fui calouro em 2020.1 quando ainda estava tudo presencial, e com o cancelamento das aulas, não havia conseguido tempo para utilizar o RU para fazer as refeições, e agora me sinto calouro novamente”, contou o estudante Diego, do quinto período do curso de Enfermagem.

59

O

estudante

Henrique, curso

Mateus

graduando

de

do

bacharelado

interdisciplinar em ciência e tecnologia (BICT), relata que suas aulas ainda não voltaram presencialmente, mas

como

também

é

um dos ingressantes do período

2020.1,

diz

que

já imagina sua situação quando retornar.

60

“Como o retorno das aulas presenciais do nosso curso foi adiado, e isso é mais tempo longe da vida acadêmica que ainda não tivemos, já imagino que quando realmente voltar, eu vou me considerar um completo calouro dentro do Campus, por não ter obtido contato todo esse tempo.”

61

62

UFMA E INCLUSÃO

POR: MANUELE OLIVEIRA

Corredores silenciosos e salas de aulas vazias. Este foi o cenário de instituições de ensino no mundo todo após a chegada da pandemia de covid-19. Após 2 anos, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) retorna, gradativamente, com datas e protocolos de biossegurança, no primeiro semestre de 2022. Com isso, debater a readaptação das pessoas com deficiência com o retorno das aulas presenciais na UFMA torna-se importante, haja vista, que esta comunidade acadêmica enfrentou inúmeras dificuldades durante o ensino remoto.

63

64

É

notório que as universidades desempenham um papel fomentador no processo educacional e na defesa da liberdade e da justiça social. As instituições públicas brasileiras vivenciam no século XXI um movimento plural, transformador e heterogêneo que tem impactado toda a dinâmica de funcionamento do sistema educacional. Esse movimento, alicerçado na perspectiva dos direitos humanos e no respeito às diferenças, se concretiza pela promoção de políticas de ações afirmativas e inclusão e permanência das pessoas com deficiência na Educação Superior.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 17,3 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que representa 8,4% da parcela da população brasileira.

Quando observamos os dados do Inep realizado em 2014, acerca do acesso de pessoas com deficiência na educação superior, notamos o aumento de mais de 575,4% no período de 10 anos, pois em 2003 o quantitativo era de 5.078 matrículas e em 2013 saltou para a marca de 29.221, Na UFMA também foi possível constatar esse crescimento, pois se considerarmos que em 2007 (ano em que os primeiros estudantes com deficiência ingressaram por cota na instituição) houve o ingresso de 11 estudantes e em 2019 tivemos 117 matrículas de pessoas com deficiência, conforme mostram os dados do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) da UFMA e tabulados pela DACES, podemos constatar que houve um crescimento de mais de 1.000% em doze anos.

65

Diretoria de Acessibilidade (DACES)

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Diretoria de AcessibilidadeDACES da Universidade Federal do Maranhão-UFMA é o setor que fomenta, articula e atua diretamente com a inclusão de estudantes com deficiência nos Campus da UFMA. Essa Diretoria tem por objetivo propor, orientar e acompanhar as demandas e providências concernentes ao processo de inclusão e acessibilidade dos estudantes público alvo da Educação Especial no que tange ao acesso e permanência nos cursos de graduação.

Ronilson Almeida, pessoa com deficiência visual, graduando em comunicação social e estagiário da TV UFMA, destaca os encontros de professores, alunos e técnicos administrativos, promovidos pela Diretoria de Acessibilidade, como fomentadora da temática da inclusão nos Campus universitários. Ele conta “ É uma iniciativa muito importante, há muitas formas de promover a inclusão na Universidade, eles incentivam as pessoas com deficiência a permanecerem, pelo fato de muitos alunos não terem incentivo e condições (financeiras, tecnológicas e de locomoção) de se manterem na universidade, e a DACES auxilia bastante”.

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“ É uma iniciativa muito importante, há muitas formas de promover a inclusão na Universidade, eles incentivam as pessoas com deficiência a permanecerem, pelo fato de muitos alunos não terem incentivo e condições de se manterem na universidade, e a DACES auxilia bastante”.

Pisos táteis são placas com alto-relevo fixadas no chão, contrastantes em relação ao solo como o apresentado nas fotos acima. Esse piso, o qual está dentro da regulamentação prevista pela ABNT NBR 9050, a norma brasileira oficial sobre acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, permite que tanto pessoas cegas quanto com baixa visão possam se orientar e locomover em qualquer espaço físico.

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A universidade conta com tradutores e intérpretes em libras, com o objetivo de colaborar com a inclusão de pessoas surdas, mediando a comunicação entre surdos e ouvintes por meio da Língua Brasileira de Sinais-Libras. Além disso, a Universidade busca garantir as condições adequadas de acessibilidade, é possível observar, rampas de acesso, recursos de comunicação e informação, sinalização, piso tátil, transporte, mobiliários adaptados, dentre outros, para assegurar a inclusão e acessibilidade dentro do campus universitário.

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O FIM DO EAD E O NOVO NORMAL: Como adaptar a nova rotina á volta ás aulas presenciais?

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No dia 30 de maio de 2022, a UFMA retornou ás aulas presenciais com 50% dos componentes curriculares dos cursos. Após dois anos de ensino remoto devido a Covid-19, a universidade volta a abrir as portas aos estudantes.

POR: KAMMYLA PIMENTA

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Grande parte dos discentes de outros municípios do estado acabaram voltando para suas casas, como é o caso da aluna de teatro, Jeniffer Froes natural de Santa Helena do Maranhão; “Assim que vim para São Luís, em 2019, dividia aluguel com uns amigos e com a chegada da pandemia acabei voltando para Santa Helena. Ainda passei uns meses ajudando meus amigos que continuaram morando aqui, achando também que não ia durar tanto tempo mas depois acabei parando, e durante os dois anos assisti as aulas online de lá mesmo.”

Como a maioria dos brasileiros, além das questões socioeconomicas, os estudantes tiveram que lidar

“Meu processo foi pavoroso, mexeu muito com a minha saúde mental. Acordei chorando por várias vezes e até deixei de usar celular durante uma semana para evitar ler tanta notícia ruim.” com os danos psicológicos;

Após o período de exclusão, Jeniffer conta como foi a volta para a capital e como está sendo de volta à universidade; “Eu tenho tres cadeiras remotas e duas práticas, no começo eu vinha para a UFMA assistir as remotas também por que ainda não tinha internet em casa, mas agora já coloquei e só venho nas presenciais.”

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Alguns dos estudantes acabaram adentrando no mercado de trabalho para contribuir na renda familiar, ou testar novas habilidades, como é o caso da aluna de Comunicação Social - Relações Públicas, Ana Luiza David; “ Antes da pandemia eu não trabalhava, só estudava. Mas ano passado consegui um emprego de meio período como recepcionista em uma academia das 06:00 ás 13:00 da tarde, já que o curso estava em modo remoto e o trabalho é próximo à minha casa eu conseguia conciliar os dois. Era bem tranquilo, podia estudar e ainda ter uma renda.”

Mas nem sempre é possível conciliar os estudos e o trabalho, o que faz com que o estudante tenha que abrir mão de um dos dois; “Com a volta às aulas presenciais eu tenho que estar dois dias na Ufma e a primeira dificuldade foi ter que pedir no trabalho pra sair uma hora mais cedo por conta da distância, ou não conseguiria chegar a tempo na aula.

Como só são dois dias ainda está sendo tranquilo, mas acredito que quando voltar ao normal, todos os dias, vou ter que sair do trabalho e voltar a só estudar. “

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A aluna de Educação Física conta como foi sua experiência no EAD, e o pós pandemia tendo que conciliar a graduação e a maternidade; “Antes da pandemia minha rotina era de cursar minha graduação de forma integral, além de fazer parte de uns projetos como PIBID que enecerrou em 2019, que funciona como um estágio.

Acostumar com as aulas online foi bem complicado, até mesmo a troca com os professores foi bem diferente, eu sempre tive muita dificuldade com telas e isso me pegou muito no começo das aulas remotas.”

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“Eu estava cursando duas disciplinas de forma remota neste período. Em uma acabei reprovando por falta pois coincidia com o horário das consultas de pré-natal, e na outra consegui finalizar com muito apoio da professora.

Se todas as cadeiras voltarem presencialmente no próximo período vou trancar o curso, por que meu filho é muito pequeno ainda para deixar ele com com alguem.” relata, a aluna.

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Apesar das adversidades, a volta ás aulas presencias trouxe novamente os benefícios que a Universidade fornece aos alunos, além de vivenciar o curso com os colegas de sala e professores.

A volta á UFMA trouxe aos estudantes mais antigos a nostalgia dos primeiros períodos da academia, e aos alunos que iniciaram os cursos durante a pandemia uma experiência diferente do que já estavam habituados, como é o caso aluno de Comunicação Social - Jornalismo, Flaynan Caldas que

“Quando entrei na UFMA passei uma semana assistindo as aulas e aí entramos de recesso. Nunca imaginei que fosse duraria tanto e que apesar da dificuldade em me habituar com o ensino remoto, fosse essa minha realidade por tanto tempo.” iniciou a graduação em 2020;

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“Hoje minha realidade é totalmente diferente de quando entrei. Já faço estágio pela manhã, dentre outras coisas. A Universidade me ajudou bastante nisso, consegui o auxílio de bolsas e entrei em projetos durante esses dois anos.. Quando soube que as aulas iriam retornar torci muito para que fosse verdade, tinha muita curiosidade e vontade de vivenciar meus anos finais de curso dentro da UFMA.” finaliza, Flaynan.

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SÃO LUÍS 2022