Revista H#38 Farmácias Holon by Revista H

DOR DE CABEÇA DOR DE COSTAS

DOR DE DENTES

DORES MENSTRUAIS

SPIDIFEN EF Alívio Rápido da Dor

FORMULA ÚNICA

COM IBUPROFENO E ARGININA

O IBUPROFENO É ABSORVIDO 3 VEZES MAIS RÁPIDO

O Spidifen EF, 400 mg comprimido revestido por película, é um medicamento não sujeito a receita médica de venda exclusiva em farmácia. Leia atentamente a informação constante da embalagem e do folheto informativo. Em caso de dúvida, agravamento ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico. Cada comprimido revestido por película contém 738 mg de arginato de Ibuprofeno, equivalentes a 400 mg de Ibuprofeno, como substância ativa. Excipiente(s) com efeito conhecido: Sacarose - 16,7 mg; Sódio - 82,7 mg (sob a forma de bicarbonato de sódio). Está indicado para adultos, no tratamento sintomático de dores de intensidade ligeira a moderada (dor reumática e muscular), dores nas costas, nevralgia, enxaqueca, dor de cabeça, dor de dentes, dismenorreia, febre e sintomas de constipação e gripe. Está contraindicado nos casos de hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes; História de reações de hipersensibilidade (p. ex. broncospasmo, asma, rinite, angioedema ou urticária) como resposta à administração de ácido acetilsalicílico ou outros AINEs;História de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica anterior com AINEs; Úlcera péptica/hemorragia ativa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada); Doentes com diátese hemorrágica ou outros transtornos da coagulação; Outros transtornos hemorrágicos ativos como hemorragia cerebrovascular ou outra hemorragia ativa; Doença inflamatória intestinal (colite ulcerosa, doença de Crohn); Insuficiência cardíaca grave; Insuficiência hepática; Insuficiência renal; Gravidez e/ou amamentação; Doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascular; Distúrbio congénito do metabolismo da porfirina (por ex. porfiria intermitente aguda); Alcoolismo crónico (14-20 bebidas/semana ou mais); Doentes com problemas na produção de células sanguíneas de causa desconhecida. Precauções: Não deve ser dispensado nas seguintes situações, exceto por indicação médica: Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) ou outras doenças auto-imunes; Hipertensão arterial não controlada, doença isquémica cardíaca estabelecida; Desidratação significativa (causada por vómitos, diarreia ou ingestão insuficiente de líquidos); Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas. Ter atenção no caso de antecedentes de doença inflamatória intestinal (colite ulcerosa, doença de Crohn) e de insuficiência hepática ou renal. Deve informar o seu médico ou farmacêutico sobre a ocorrência de sintomas abdominais e de hemorragia digestiva (vómitos ou fezes com sangue). Titular da AIM: Zambon - Produtos Farmacêuticos, Lda. Rua Comandante Enrique Maya, 1; 1500-192 Lisboa; Tel 217600952; 217600954; ZambonPT@zambongroup.com (V2PG_SpidifenEF400cp_30052018)

Sofia Coelho Silva Diretora da Revista H

EDITORIAL

FICHA TÉCNICA

PODE SER DA TIROIDE!

Sabia que problemas tão diversos como a depressão, o aumento de peso, a dificuldade em engravidar, fadiga constante, frio e até a queda de cabelo podem ter a mesma causa: o mau funcionamento da tiroide? E que embora as doenças da tiroide possam afetar ambos os sexos e todas as idades, as mulheres têm uma probabilidade 10 vezes maior de ter uma tiroide hiperativa ou hipoativa? Pode acontecer em adolescentes e mulheres jovens, mas na maioria das vezes aparece entre os 40 e 60 anos. O hipotiroidismo é uma doença real, que afeta verdadeiramente a nossa qualidade de vida. Calcula-se que em Portugal mais de um milhão de pessoas sofra de algum tipo de doença da tiroide, embora grande parte esteja ainda por diagnosticar. As Farmácias Holon, em parceria com o laboratório Merck S.A., lançam a campanha de sensibilização “PODE SER DA TIROIDE”. Pretendemos consciencializar e informar todas as pessoas acerca dos principais sintomas do Hipotiroidismo, para que procurem ajuda médica da forma mais célere possível. O diagnóstico precoce é essencial para controlar e tratar as disfunções da tiroide. Por isso, se desconfia que sofre de algum distúrbio da tiroide, não o ignore. Em primeiro lugar, o médico irá avaliar os sinais e os sintomas e irá realizar o exame físico. No entanto, é através de análises laboratoriais que se confirma se há algum problema com esta glândula. Para tal, é necessário proceder a uma colheita de sangue, através da qual serão medidos os níveis hormonais. Além destes testes, o médico poderá ainda solicitar a realização de outros exames complementares como a ecografia e a cintigrafia. Fale com o seu médico ou farmacêutico. Não faça parte deste vasto grupo de portugueses ainda sem diagnóstico. Conte sempre com o apoio dos farmacêuticos das Farmácias Holon!

• Diretor: Sofia Coelho Silva • Propriedade: Holon S.A. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro • NIPC: 507336453 • Telefone: 219 666 100; • E-mail: apoio.cliente@holon.pt

• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua General Firmino Miguel n.º 3 - Piso 7 1600-100 Lisboa • Coordenador Editorial: Sofia Silva (Farmácias Holon), Inês Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Ana Martins, Isabel Guerreiro, Luís Antunes, Margarida Ferreira, Maria Dias, Ruben Pereira, Susana Henriques. • Fotografia: David Oitavem e Arquivo. • Publicação bimestral • E-mail: revistah@holon.pt • Tiragem deste número: 33.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon, S. A. Rua General Firmino Miguel, n.º 3 – piso 7 1600-100 Lisboa | Portugal • Paginação: POLYS • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 32, 1100-183 Lisboa; • E-mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13

>INDÍCE

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

CONSULTA DO VIAJANTE: A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

NUTRIÇÃO HOLON DPOC: ABORDAGEM NUTRICIONAL É FUNDAMENTAL

SAÚDE ANIMAL

PREPARE A CHEGADA DO SEU CÃO A CASA

ATUALIDADE

OPINIÃO

PONTO DE VISTA

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

NA PRIMEIRA PESSOA

FARMÁCIA ATUA

EM FOCO

HOLON CUIDA

BEBÉ E MAMÃ

PODOLOGIA HOLON

PREVENÇÃO SAÚDE

NUTRIÇÃO HOLON

RECEITA SAUDÁVEL

VIVA MAIS

DERMOFARMÁCIA HOLON

ENTREVISTA ESPECIAL

AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

MONTRA EM DESTAQUE

SAÚDE ANIMAL

H JÚNIOR

ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon S. A. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das suas necessidades de informação constitui o objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.

> ATUALIDADE RODA DOS ALIMENTOS VAI SER REVISTA O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção Geral de Saúde (DGS) anunciou que vai rever a Roda dos Alimentos (que tinha sido desenvolvida para a população portuguesa em 2003) até ao final de 2020. Esta informação aparece no relatório de 2019 que o PNPAS apresentou no Porto, no dia 15 de julho. O relatório prevê ainda a reformulação do sistema de rotulagem, com o intuito deste ser mais uniforme e mais fácil de entender. A utilização de rotulagem nutricional simples e clara na parte da frente das embalagens dos produtos alimentares “deve ser considerada como uma importante medida a implementar no âmbito das estratégias para promover uma alimentação saudável”, até porque, de acordo com o mesmo documento, “atualmente sabe-se que 40% da população portuguesa não consegue compreender a informação nutricional presente nos rótulos dos alimentos”. O documento recorda ainda que os hábitos alimentares inadequados são um dos principais determinantes da perda de anos de vida saudável pelos portugueses, sendo os principais fatores o baixo consumo de cereais integrais, fruta e frutos oleaginosos.

No topo da lista de países com a maior taxa de incidência de sarampo está a Ucrânia. “Embora o país já tenha vacinado mais de 90% dos seus bebés, a cobertura foi baixa durante vários anos, deixando um grande número de crianças mais velhas e adultos em risco”, lê-se no documento. A diretora executiva da UNICEF lembra que «o sarampo é um indicador, em tempo real, de onde temos mais trabalho a fazer para combater doenças evitáveis». «Como o sarampo é muito contagioso, os surtos apontam para comunidades que não estão vacinadas devido a acesso, custos ou, em alguns locais, complacência. Temos que fazer todos os esforços para conseguir imunizar todas as crianças», rematou Henrietta Fore. ALIMENTOS PARA BEBÉS TÊM EXCESSO DE AÇÚCAR

LACUNAS NA VACINAÇÃO

Em 2018, 20 milhões de crianças em todo o mundo (uma em cada 10) não estavam vacinadas contra doenças como o sarampo, a difteria e o tétano. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da UNICEF. A cobertura do sarampo revelou “lacunas” em vários países, mais ou menos desenvolvidos, mesmo naqueles com elevadas taxas de vacinação em geral, o que resultou em grandes surtos: o número de casos registados duplicou de 2017 para 2018, situando-se nos 350 mil.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recolheu dados sobre alimentos e bebidas para bebés e crianças pequenas e constatou que, em quatro cidades europeias, um em cada três alimentos infantis tem níveis de açúcar excessivos e são comercializados como adequados para bebés com menos de seis meses. As quatro cidades europeias analisadas foram Viena (Áustria), Sófia (Bulgária), Budapeste (Hungria) e Haifa (Israel). Os dados foram recolhidos, entre novembro de 2017 e janeiro de 2018, e foram analisados 7.995 alimentos ou bebidas comercializadas para bebés e crianças pequenas, em 561 lojas. A OMS propõe a proibição de açúcares adicionados em todos os alimentos para bebés, a limitação do teor total de açúcar dos snacks salgados a valores inferiores a 15% da energia e do uso de puré de fruta a 5% do peso total do alimento. As bebidas de frutas e sucos, as alternativas de leite e os salgadinhos doces também não devem ser comercializados para bebés e crianças até aos três anos de idade.

CAROLINA PEREIRA Diretora Técnica da Farmácia Vasco da Gama, Santa Comba Dão

> OPINIÃO

A GEOGRAFIA DA SAÚDE «Felizmente as Farmácias oferecem às pessoas uma rede de cuidados de saúde em todo o país, que preconiza o direito à saúde pelos indivíduos e pela comunidade» A Lei de Bases da Saúde prevê a igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, seja qual for a sua condição económica e onde quer que vivam, bem como garantir a equidade na distribuição de recursos e na utilização de serviços. Infelizmente esta não é a realidade do nosso país. Faltam-nos médicos especialistas, enfermeiros, capacidade para realização de exames de diagnóstico e exames complementares, e a dificuldade de acesso à saúde e aos cuidados adequados às necessidades da população, especialmente no interior. É uma dura verdade. Por outro lado, felizmente, as Farmácias oferecem às pessoas uma rede de cuidados de saúde em todo o país, que preconiza o direito à saúde pelos indivíduos e pela comunidade. Efetivamente, as Farmácias colaboram com o Estado e com o Serviço Nacional de Saúde na criação de condições que permitem o aumento da literacia em saúde e a adoção de estilos de vida saudáveis. Nas Farmácias Holon estamos junto das comunidades, estamos

junto das pessoas e, todos os dias, promovemos a saúde, ajudamos a prevenir as doenças crónicas e ajudamos a gerir a medicação de cada utente através de um aconselhamento especializado. Na Farmácia Vasco da Gama organizamos consistentemente atividades que promovem a atividade física. Recentemente organizámos uma Caminhada pela cidade, que contou com a participação de 100 pessoas. As Farmácias Holon estão distribuídas por todo o país. Estamos presentes nas 18 capitais de distrito, com mais de 1.800 profissionais de saúde e por isso podemos dizer cobrimos toda a geografia nacional! A nossa geografia é a geografia da saúde! Trocamos uma receita médica, por mais qualidade de vida, em qualquer cidade, em qualquer parte do país. Dispomos de soluções integradas de saúde e acompanhamos doenças agudas e crónicas, como a diabetes, a obesidade, doenças respiratórias ou de pele. Servimos as pessoas, promovemos a prevenção e a educação. Porque a sua saúde é o mais importante para nós!

LUÍS FILIPE PEREIRA Presidente da Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca

> PONTO DE VISTA

MISSÃO: INFORMAR SOBRE A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA! A AADIC, Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca, tem por finalidade promover o conhecimento sobre uma doença que atinge hoje mais de 4% da população portuguesa, aproximadamente 400 mil pessoas, e cuja prevalência se estima que venha a aumentar entre 50% a 70% até 2030. Na Europa, esta patologia é já considerada como uma nova epidemia, colocando sérios problemas aos sistemas de saúde, estimando-se que existam cerca de 15 milhões de pessoas que sofrem de insuficiência cardíaca (IC). A IC constitui um sério problema de saúde pública, com elevado impacto económico e social e é desconhecida do grande público, apesar de ser frequente e com uma mortalidade elevada. A gravidade desta situação tem levado à mobilização de um conjunto alargado de entidades e à criação da plataforma “Heart Failure Policy Network”, que consiste numa rede independente e multidisciplinar que agrega profissionais de saúde, associações de doentes, decisores políticos e outras entidades ligadas à prevenção e combate a esta patologia. Em Portugal, a AADIC está empenhada em desempenhar um papel relevante na prevenção e divulgação desta doença, colaborando com entidades como a Fundação Portuguesa de Cardiologia e a Sociedade Portuguesa de Cardiologia. No meio hospitalar, a AADIC promove a realização de workshops interagindo com pessoas doentes. Estas ações são desenvolvidas em colaboração com os profissionais de saúde dos hospitais do SNS. Constituindo os idosos um segmento da população em que a IC tem uma maior prevalência, a Associação tem procurado realizar ações de prevenção e de sensibilização junto das

Universidades Seniores. A par destas iniciativas a AADIC tem articulado a sua ação com outras associações e movimentos que atuam na área da prevenção da doença e promoção da saúde e faz parte do conjunto de Associações de Doentes que integram a Convenção Nacional de Saúde, que realizou recentemente uma grande Conferência em Lisboa na qual foi aprovado o Manifesto da Saúde. As ações da AADIC têm também sido dirigidas para a articulação com organismos oficiais, como a Direção Geral de Saúde e ARS (Administração Regional de Saúde). Neste aspeto, a AADIC realizou recentemente uma Conferência, em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, para a apresentação de um estudo realizado a nível europeu: “The Handbook of Multidisciplinary and Integrate Heart Failure Care”. Está em curso a elaboração do “Heart Failure Portuguese Handbook” pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa e pela plataforma “The Heart Failure Policy Network”, tendo a AADIC sido convidada, na pessoa do seu presidente, para participar no “Think Tank” composto por pessoas de reconhecida competência e qualidade na área da saúde no nosso país.

www.aadic.pt geral@aadic.pt

> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

JORGE ATOUGUIA Presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina do Viajante

O SEGURO MORREU DE VELHO As Consultas de Medicina do Viajante podem ajudar a passar um período de férias, mesmo nos locais mais “exóticos”, sem andar sempre com o coração nas mãos. O professor Jorge Atouguia, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina do Viajante, desmistifica alguns lugares-comuns, como a “obrigatoriedade” da vacinação. REVISTA H - QUAL A IMPORTÂNCIA DAS CONSULTAS DO VIAJANTE? Jorge Atouguia (JA) - A Consulta de Medicina do Viajante é uma consulta de riscos… Quando vivemos num certo local e nos deslocamos para outra parte do mundo ficamos sujeitos a um conjunto de variáveis diferentes daquelas que temos no nosso dia a dia. Variáveis ligadas à parte alimentar, ligadas aos microrganismos que são mais prevalentes nessas zonas. Por isso, é muito

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importante perceber, por exemplo, o tipo de mosquitos que são mais prevalentes nessas zonas. H - REFERE-SE AOS PAÍSES MAIS “EXÓTICOS”? JA - Aos países que sejam, sobretudo, mais quentes e húmidos, que são aqueles mais próximos do Equador e que são os prediletos dos microrganismos. Importa realçar que esses países são habitualmente mais pobres, logo têm menos dinheiro para lutar

contra os microrganismos que existem e as pessoas que foram infetadas pelos mesmos. H - ESSES DESTINOS DEVEM SER ALVO DE MUITA ATENÇÃO? JA - Alguém que se desloque para esses países fica, à partida, sujeito a muitos mais riscos e é para isso que serve a Consulta de Medicina do Viajante, para informar a pessoa dos riscos, para discutir com essa pessoa e perceber as suas características do ponto de vista psico-comportamental. A primeira consulta é sempre presencial porque importa apurar, olhos-nos-olhos, que tipo de viajante temos à nossa frente. No fim, tomamos as medidas que forem necessárias em função das características comportamentais e até orgânicas – porque a pessoa pode ter patologias que necessitam ser estabilizadas ou porque precisamos antecipar aquilo que vai acontecer nos países de destino. Só depois desta primeira análise se decide o que deve ser feito a nível terapêutico ou de imunoterapia. H - A CONSULTA PREPARA O NOSSO CORPO PARA O IMPACTO DE UMA NOVA REALIDADE? JA - Primeiro, prepara o espírito… Para evitar que o corpo seja agredido, isto é, é preventiva. Depois, prepara o corpo com muito poucas coisas, pois a prevenção só pode ser feita com as vacinas ou com a terapêutica para a malária. Finalmente, o médico dá-lhe as possibilidades (terapêuticas) para tratar as doenças do corpo. Este último passo pode ser determinante para fazer autonomamente o tratamento de alguma patologia que seja contraída nos referidos países, potencialmente perigosos, uma vez que, ao serem países pobres, não têm muitas vezes a possibilidade de tratar os viajantes. H - ALGUÉM QUE TENHA UM COMPORTAMENTO MAIS AVENTUREIRO ESTÁ EXPOSTO A MAIS PERIGOS? JA - Sim, sempre. As pessoas que querem experienciar as vivências desses países, como se fossem naturais dessas zonas, estão sujeitas a muito mais riscos. Mas também aquelas que visitam familiares e amigos. Já viveram nesses países, mas vieram para Portugal e já cá vivem há muito tempo, e quando regressam, já não têm as defesas de outrora, nem tão-pouco uma ligação cultural às idiossincrasias desses locais, acabam por facilitar e ter problemas. H - PORTUGAL TEM UMA LIGAÇÃO UMBILICAL AOS PALOP, BRASIL... DEVE HAVER ESPECIAL CUIDADO SEMPRE QUE SE VIAJA PARA ESTES DESTINOS? JA - Os países africanos, de um modo geral, não têm meios sani-

tários para combater muitas destas doenças. Têm um défice de saneamentos básicos que potencia problemas. As deslocações para África, sobretudo abaixo do Saara e acima do deserto do Kalahari, geram maiores preocupações. O Brasil tem gravíssimos problemas… Há sempre a possibilidade de existirem vários surtos de doenças como Dengue, Zica, Febre Amarela, que são descuidados pelas pessoas que viajam para lá. H - A VACINAÇÃO PODE PREVENIR MALES MAIORES? JA - É preciso desmistificar esta questão. Apesar das coisas já estarem a melhorar, a maioria das pessoas que consultam a Medicina do Viajante vêm com a ideia de que “é preciso fazer vacinas”. As vacinas não são fundamentais. As pessoas podem viajar sem fazer qualquer vacina. É preciso analisar a situação do país e, se não houver qualquer surto epidemiológico que nos possa matar e para o qual existe vacina, a pessoa pode ir sem vacinas. Importa que o viajante se saiba proteger dos riscos a que está sujeito: os riscos alimentares e os riscos provenientes do contacto com mosquitos ou a raiva provocada por outros animais. A maior parte destas doenças podem ser evitadas sem ter que fazer vacinas. H - EVITAR O CONTACTO COM ANIMAIS QUE REPRESENTEM PERIGO DE CONTÁGIO É MEIO CAMINHO ANDADO PARA NÃO HAVER PROBLEMAS? JA - É preciso apurar os locais onde existem os vetores de contágio, saber como evitar esses vetores, como comportar-nos para que que esses animais não venham ter connosco. Em Bali (Indonésia) existe a Floresta dos Macacos, em que eles vêm para junto das pessoas. Provavelmente, nenhum desses macacos estará infetado com raiva, mas é melhor prevenir e ficar afastado. Não é por 15 minutos de permanência num destes locais que me vou vacinar com duas doses de vacinas contra a raiva. Se a pessoa for um espeleólogo que explora as grutas de morcegos em Bali, é claro que deve ser vacinado. Se for um turista “normal”, é preferível proceder com cautela e evitar as fontes de contágio do que fazer a vacinação. H – ESSA OPINIÃO CONTRARIA A IDEIA DE QUE QUEM VIAJA PARA PAÍSES “EXÓTICOS” TEM DE SER VACINADO. JA - É precisamente isto que importa desmistificar. Há vacinas que devem ser tomadas, mas apenas para casos específicos e especiais. Na consulta do Viajante avaliamos se a pessoa deve ou não fazer a vacina. Temos de ter sempre presente que o viajante não é um doente, é um não-doente. Quanto menos interagirmos com o corpo de uma pessoa saudável, melhor.

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> UM DIA TODAS SERÃO ASSIM

NA FARMÁCIA SOL, A SAÚDE É PARA TODOS! «Associar a diversão ao conhecimento e ao desporto, promovendo um estilo de vida saudável foi o nosso grande objetivo». A Farmácia Sol, organizou uma Feira da Saúde, na Praça Central de Monte Redondo, «com o objetivo de estabelecer um maior contacto com a nossa população e promover a saúde e o bem-estar das pessoas. Demos a conhecer todos os Serviços Holon que dispomos na Farmácia e que nos diferenciam todos os dias!», conta orgulhosa Joana Leal, farmacêutica. Colesterol, glicemia, pressão arterial, risco cardiovascular, nutrição, dermofarmácia, podologia e pé diabético foram as principais avaliações de saúde realizadas aos mais de 100 participantes na Feira. A Nutrição Holon ganhou um papel de destaque e todos puderam degustar receitas saudáveis e alternativas de bolo rainha, bolo folar, cheesecake e águas aromatizadas. «No stand dos Produtos Holon, a nossa marca própria, aconselhámos os suplementos mais adequados às necessidades de cada pessoa, o que nos permitiu um aconselhamento personalizado e específico para > 12

cada utente», explica Joana Leal. Na Consulta Farmacêutica, a equipa da Farmácia Sol abordou o Serviço Respirar Melhor Holon e a importância da realização de uma espirometria e o Serviço de Preparação Individualizada da Medicação (P.I.M.). «Para criar um ambiente descontraído adotámos uma dinâmica que permitisse a participação de todos e adaptámos este evento a todas as faixas etárias. Prémios, amostras de Produtos Holon, jogos e yoga para crianças tornaram esta Feira muito divertida! Associar a diversão ao conhecimento e ao desporto, promovendo um estilo de vida saudável foi o nosso grande objetivo. Na Farmácia Sol, a saúde é para todos!», finaliza Joana Leal. A Farmácia Sol faz parte das Farmácias Holon desde novembro de 2014 e toda a sua equipa de farmacêuticos e profissionais de saúde é empenhada em trocar uma receita médica por mais qualidade de vida!

* Estudo de tolerância e eficácia realizado em 56 indivíduos com acne leve a moderada. Avaliação realizada sob controlo dermatológico. 2 aplicações por dia, durante 56 dias

Nome: Manuel Sousa Correia e esposa Célia Idade: 79 anos Localidade: Faro Farmácia: Helena Objetivo: Gestão da Medicação

> NA PRIMEIRA PESSOA

«ANTES ESQUECÍAMO-NOS SE JÁ TINHA TOMADO OS MEDICAMENTOS E CONFUNDÍAMOS AS HORAS DAS TOMAS.» Manuel Correia é um doente crónico, que necessita de múltiplos medicamentos, e utente habitual da Farmácia Helena, em Faro. Durante o atendimento, a equipa da farmácia apercebeu-se que a sua medicação era gerida pela esposa, Célia. Por se tratar de um regime posológico complexo e com frequentes alterações, o senhor Manuel não aderia corretamente à terapêutica instituída, havendo com frequência omissões, duplicações nas tomas e troca de medicamentos, relatava a esposa, como que pedindo auxílio para esta tarefa. Com o objetivo de melhorar a adesão à terapêutica do marido, foilhe apresentado o Serviço Holon de Preparação Individualizada da Medicação (PIM). Num segundo momento, e já no âmbito da nossa Consulta Farmacêutica, fez-se a revisão e reconciliação de toda a medicação, para se detetarem eventuais duplicações ou interações medicamentosas, e foram medidos todos os parâmetros bioquímicos e fisiológicos, de forma a avaliar a efetividade da terapêutica e, consequentemente, o controlo das suas doenças crónicas. Adicionalmente, foram esclarecidas todas as questões relacionadas com o serviço de PIM.

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Desde esse dia, a Farmácia Helena prepara semanalmente um blister descartável que contém a medicação do senhor Manuel, dividida pelos dias da semana e pelo horário das diferentes tomas. Desta forma, uma vez por semana, o utente só tem que se dirigir à Farmácia para ir buscar a sua medicação. Além disso, e uma vez que este serviço não se limita unicamente à preparação da medicação, funcionando em estreita ligação com o serviço de Consulta Farmacêutica, são efetuados contactos regulares entre a Farmácia e a esposa, que permitem verificar se há um efetivo cumprimento do regime instituído, eventuais alterações na medicação e também esclarecer dúvidas, havendo assim um acompanhamento mais completo do utente. A Organização Mundial de Saúde estima que, a nível mundial, metade da população não toma corretamente os medicamentos prescritos. Estes dados vêm reforçar a importância da intervenção farmacêutica, no sentido de promover a adesão à terapêutica e o uso racional do medicamento. Nesse sentido, o serviço de PIM revelase uma mais-valia para utentes idosos, polimedicados, com regimes terapêuticos complexos ou dificuldades na gestão da medicação.

> FARMÁCIA ATUA

FARMÁCIA OEIRAS FIGUEIRINHAS SENSIBILIZA PARA OS PERIGOS DO SOL A Farmácia Oeiras Figueirinhas realizou uma palestra sobre a importância do sol na saúde, no Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia de Oeiras. O objetivo desta ação foi «motivar as pessoas mais idosas a frequentar espaços ao ar livre, com as devidas precauções», avançou Ana Valério, Diretora Técnica da Farmácia Holon Oeiras. A importância do sol na saúde física e mental, os perigos associados à sua exposição desprotegida e o envelhecimento cutâneo foram os tópicos abordados nesta palestra, onde os 16 participantes receberam uma amostra de protetor solar e um boné. FARMÁCIA SENHOR DOS MILAGRES REUNIU 200 PESSOAS EM FEIRA DA SAÚDE

O serviço inclui: - Produtos de Saúde e Bem-Estar (PSBE) e Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM), no valor mínimo de encomenda de 10€; - Medicamentos Sujeitos a receita Médica (MSRM), conforme regras de dispensa na farmácia; - O pedido de entrega pode ser feito através do telefone, durante o horário de expediente da farmácia, ou por e-mail.

ras de doenças crónicas, algumas delas sem meio de transporte próprio, outras com dificuldades de locomoção, pelo que este serviço é uma grande mais valia, pois vai facilitar o acesso ao medicamento e promover a adesão à terapêutica daqueles que mais precisam desta ajuda», explica Manuel Branco, sócio gerente da Farmácia A. Guerra Pedrosa. DIA INTERNACIONAL DO YOGA COMEMORADO PELA FARMÁCIA A. MEDICINAL

A Farmácia Senhor dos Milagres, em Leira, organizou a sua primeira Feira da Saúde! Sensibilizar e alertar a comunidade para um estilo de vida saudável foi o objetivo desta iniciativa. Os cerca de 200 participantes tiveram a oportunidade de realizar, gratuitamente, rastreios de podologia, diagnósticos cutâneos, avaliações nutricionais, medições de glicemia e pressão arterial. Com vista a promover a prática de exercício físico, foi ainda organizada uma caminhada, que contou com a presença de participantes de diversas idades. «Esta Feira da Saúde foi um sucesso e por isso fica no ar a promessa da continuação de mais edições», promete Ana Bernardes, proprietária da Farmácia Senhor dos Milagres.

No âmbito do Dia Internacional do Yoga, a Farmácia A. Medicinal, em parceria com o ginásio Stargym, organizou uma aula ao ar livre. «Quisemos promover a saúde! O yoga é uma atividade que visa a união do corpo e da mente, promovendo o equilíbrio integral da pessoa a todos os níveis. Pareceu-nos o mote ideal para celebrar a saúde junto da população. Foi uma iniciativa fabulosa e que acabou por gerar um convívio muito interessante entre os presentes». Os quinze participantes desta iniciativa tiveram ainda a oportunidade de participar num sorteio de uma massagem de relaxamento.

FARMÁCIA A. GUERRA PEDROSA LANÇA SERVIÇO DE ENTREGA AO DOMICÍLIO A Farmácia A. Guerra Pedrosa passou a disponibilizar um Serviço de Entrega ao Domicílio à população de Vieira de Leiria, com o objetivo de facilitar o acesso aos medicamentos e aproximar os farmacêuticos dos utentes. «A maioria dos nossos utentes são pessoas mais idosas, portado-

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> EM FOCO

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HIPOTIROIDISMO: UMA DOENÇA NO FEMININO? Com maior incidência nas mulheres, o hipotiroidismo é uma condição que merece ainda maior atenção no caso das grávidas. Contudo, com o tratamento e acompanhamento adequados é possível viver “em harmonia” com a doença. Com fatores de risco como a idade, o género (feminino), história familiar de patologia tiroideia ou de outras doenças autoimunes, défice de iodo e exposição prévia a radiação da cabeça e do pescoço, o hipotiroidismo - à semelhança de outras doenças da tiroide - pode surgir quando menos se espera, até porque os sintomas são, na maioria dos casos, facilmente confundíveis com os de outras maleitas comuns. Tal leva a que haja «um grande desconhecimento em relação às doenças da tiroide», afirma Celeste Campinho, presidente da Associação das Doenças da Tiroide (ADTI), que tem vindo a desenvolver diferentes iniciativas para consciencializar a população para estas patologias, que afetam mais de um milhão de portugueses e de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. Classificado como uma alteração no funcionamento da tiroide, mais precisamente pela produção insuficiente de hormonas tiroideias, o hipotiroidismo compromete o normal funcionamento do organismo, sendo a causa mais comum autoimune (Tiroidite de Hashimoto), causada por anticorpos circulantes (antiperoxidase e antitiroglobulina) que provocam inflamação e consequente destruição das células da tiroide. MAIOR PREVALÊNCIA NAS MULHERES Esta doença pode ocorrer em qualquer idade e, em termos de prevenção, é essencial manter uma alimentação saudável, atividade física e a cabeça equilibrada, assegura Celeste Campinho que tem vindo a desenvolver esforços no sentido de sensibilizar e informar a população. Apesar de ainda não existir uma justificação final, as evidências científicas demonstram que doenças de natureza autoimune são mais comuns no género feminino, o que acaba por acontecer com o hipotiroidismo, cuja prevalência tem vindo a crescer. Em Portugal, segundo

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dados do Instituto Nacional de Saúde, há uma percentagem de 7,7% de hipotiroidismo subclínico. ASSOCIAÇÃO À DEPRESSÃO Embora o hipotiroidismo e a depressão sejam classificados como duas condições clínicas distintas, tendo em conta que os indicadores de hipotiroidismo e depressão «são comuns, muitas vezes, quem sofre de depressão ignora a possibilidade de apresentar uma insuficiência de hormonas tiroideas», indica a endocrinologista Isabel Manita. Existem até vários sintomas que relacionam estas duas condições clínicas, «nomeadamente a fadiga, apatia, falta de concentração e iniciativa,

UMA FORÇA DA NATUREZA NO COMBATE À DOR. À BASE DE RAIZ DE CONSOLDA.

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alterações do sono e ganho de peso». Além dos sintomas já mencionados, o hipotiroidismo tem como manifestações mais frequentes um ligeiro aumento de peso, aumento da sensibilidade ao frio, obstipação, pele seca, queda de cabelo, cabelo quebradiço, irregularidades menstruais, depressão, dores musculares e formigueiros, mas não podemos esquecer que «a doença compromete o corpo de forma global e, por isso, os sintomas são muito variados, expressando-se diferentemente em cada indivíduo», frisa a endocrinologista. TRATAMENTO Doença sem cura, exceto em alguns casos de tiroidite, «nomeadamente tiroidite pós parto», o tratamento do hipotiroidismo é feito através da toma diária oral de hormona tiroideia sintética – levotiroxina - que «não causa efeitos secundários, se tomada na dose correta, e se tiver em atenção que alguns medicamentos e mesmo alguns alimentos podem alterar a absorção da levotiroxina», explica Isabel Manita, que refere que «quatro a seis semanas após o início da medicação, os sintomas começarão a desaparecer e os níveis de TSH e T4 começarão a normalizar». A endocrinologista esclarece, ainda, que, «inicialmente, o médico pedirá doseamentos de TSH cada dois a três meses, até determinar a dose correta de levotiroxina. Depois, uma vez que a dose pode variar, os níveis de TSH deverão ser avaliados, pelo menos, uma vez por ano». E NA GRAVIDEZ? Uma gravidez normal inclui várias modificações fisiológicas e hormonais importantes que alteram, por si só, a função da tiroide, que é obrigada a um esforço acrescido. As hormonas responsáveis pela mudança são a gonadotrofina coriónica humana (hCG) e o estrogénio, a principal hormona feminina. Até às cerca das 20 semanas de gestação, a tiroideia fetal não sintetiza as hormonas necessárias para o desenvolvimento do feto pelo que este necessita das hormonas tiroideias produzidas pela mãe asseguradas pela passagem trans-placentária de T4. Quando a mulher já tem hipotiroidismo antes de engravidar, os cuidados têm de ser redobrados, pois sem tratamento ou tratamento inadequado o hipotiroidismo tem sido associado a anemia materna (baixa contagem de células sanguíneas); miopatia (dor muscular, fraqueza); insuficiência cardíaca congestiva; pré-eclâmpsia; anomalias placentárias; recém-nascidos de baixo peso e hemorragia pós-parto. Essas complicações são mais prováveis nas mulheres com hipotiroidismo grave. Já a maioria das mulheres com hipotiroidismo ligeiro

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pode não ter qualquer sintoma ou atribuir os sintomas que possam sentir à gravidez. E foi exatamente o que aconteceu com Mércia Lopes, na altura com 36 anos e grávida do segundo filho, que começou por sentir um cansaço e sonolência extremos que, inicialmente, atribuiu ao seu “estado de graça” e se juntou à percentagem das 3% das gestações que são afetadas por este problema. «Quando comecei a sentir muita fraqueza e obstipação frequente, percebi que algo não estava bem», conta a mãe de Manuel, que está, agora, prestes a completar cinco anos: «Foi então que a médica de família pediu para fazer análises ao sangue e foi detetada a alteração do nível do funcionamento da tiroide». Mércia Lopes foi surpreendida pelo diagnóstico, mas acabou por ficar «mais tranquila», quando percebeu que, afinal, «era algo facilmente controlável com a medicação certa», recorda. O filho nasceu saudável e, hoje em dia, Mércia Lopes vai fazendo os controlos regulares para ajustes na medicação. CUIDADOS EXTRAS NA GESTAÇÃO O tratamento do hipotiroidismo numa mulher grávida é o mesmo que para um homem ou uma mulher não grávida, devendo ser reposta a quantidade necessária da hormona tiroideia na forma de levotiroxina sintética. Contudo, é importante sublinhar que as necessidades de levotiroxina aumentam frequentemente durante a gravidez, muitas vezes entre 25 a 50%. Em alguns casos, a dose pode mesmo ter de ser o dobro da ministrada antes de engravidar. «Cerca de 1 a 2% das grávidas têm antecedentes de hipotiroidismo» e «já é conhecido que antes de engravidar, se não estiver controlado, conduz geralmente a uma infertilidade», refere Isabel Manita. Além disso, a Associação Americana da Tiroide considera que, idealmente, as mulheres com hipotireoidismo diagnosticado devem ter cuidados extras neste período, nomeadamente, ter sua dose de levotiroxina otimizada antes de engravidar; testar a sua função tiroideia assim que a gravidez for detetada; ter a dose ajustada pelo médico de forma a manter um nível de TSH dentro de valores normais para a gravidez; fazer os testes da função tiroideia aproximadamente a cada 6-8 semanas durante a gravidez, de forma a garantir uma função normal durante toda a gestação; se for necessária uma alteração na dose de levotiroxina, os testes da tiroide devem ser avaliados 4 semanas mais tarde. Isabel Manita acrescenta que, «após o parto, as necessidades de levotiroxina, em geral, diminuem para doses habituais na mulher não grávida, mesmo durante o período de amamentação. A função tiroideia deverá ser reavaliada 6 a 8 semanas após o parto».

Isabel Guerreiro Farmacêutica

> HOLON CUIDA

TENHO HIPOTIROIDISMO. E AGORA? Ser diagnosticado com uma doença da tiroide, como o hipotiroidismo, pode ser realmente assustador. E de facto, não deve desvalorizar essa questão. Mas não desanime. Temos boas notícias para lhe dar! O hipotiroidismo pode ser facilmente tratado e, com o tratamento e os cuidados adequados, é possível ter uma vida completamente normal. Situada no pescoço e com uma forma que se assemelha a uma borboleta, a tiroide é uma glândula essencial para o bom funcionamento do nosso organismo. É responsável por mecanismos tão diversos e complexos como a regulação da frequência car-

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díaca, da pressão arterial, da temperatura corporal e da função intestinal, bem como do nosso peso corporal e do nosso estado emocional. Portanto, o mau funcionamento desta glândula pode provocar sérios problemas e afetar significativamente a saúde

HIPOTIROIDISMO E HIPERTIROIDISMO. QUAL A DIFERENÇA?

Em determinadas situações, a glândula tiroideia deixa de funcionar normalmente, podendo tornarse hipoativa ou hiperativa. Quando se apresenta hiperativa, a tiroide produz quantidades excessivas de hormonas tiroideias. Esta condição é conhecida como hipertiroidismo. Quando se apresenta hipoativa, a tiroide não é capaz de produzir quantidades suficientes das hormonas tiroideias necessárias à manutenção do metabolismo normal do organismo. Esta condição é conhecida como hipotiroidismo.

e a qualidade de vida das pessoas que dela padecem. As consequências podem ir desde o aumento de peso a alterações do ritmo cardíaco e dos níveis de colesterol, passando mesmo por problemas como a depressão ou a infertilidade. COMO VIVER COM HIPOTIROIDISMO? Deixamos-lhe 10 dicas para viver bem e lidar com o Hipotiroidismo de forma tranquila: 1. Cumpra o tratamento conforme lhe foi indicado pelo médico e não pare de tomar os seus medicamentos mesmo que se sinta melhor. O tratamento desta doença é indispensável, de forma a fornecer ao organismo a quantidade de hormonas que a tiroide se tornou incapaz de produzir e a sua ausência pode ocasionar sérios danos para a saúde. 2. Informe o seu médico sobre toda a medicação que está a tomar porque existem vários medicamentos que podem alterar a absorção e, consequentemente, o efeito da sua medicação. 3. Consulte o seu médico periodicamente e faça controlos analíticos regulares (pelo menos uma vez por ano). As necessidades hormonais podem variar ao longo da vida e a medicação tem de ser periodicamente ajustada pelo médico, tendo em conta o exame clínico e o resultado das análises hormonais. 4. Esteja atento ao aparecimento de sintomas. Isso poderá indicar que a dose da medicação necessita de ser ajustada. 5. A dose de medicação apenas pode ser ajustada pelo seu médico, não altere a sua dosagem mesmo que os sintomas possam sugerir essa necessidade.

6. Mantenha uma dieta equilibrada e beba regularmente a quantidade adequada de água (cerca 1,5L por dia). 7. Inclua na sua dieta alimentos ricos em iodo, um elemento essencial para o bom funcionamento da tiroide. Podemos encontrá-lo na água, no peixe, no leite e seus derivados e também nos produtos hortícolas, os quais contêm quantidades variáveis em função do solo onde foram cultivados. Uma boa maneira de ingerir iodo é substituir o sal comum por sal iodado. 8. Não vire as costas ao exercício físico. A prática de exercício físico regular tem efeitos terapêuticos e preventivos em muitas doenças crónicas. 9. Se estiver grávida ou pretender engravidar, não deixe de tomar a sua medicação e fale com o seu médico pois a dose pode ter de ser alterada. O mais comum durante a gravidez é a dose do medicamento ter de ser aumentada em cerca de 30 a 50%. 10. Se estiver a amamentar, continue o tratamento conforme indicado pelo médico. A quantidade do medicamento excretada no leite materno é tão reduzida que não afeta o bebé. Nas Farmácias Holon encontra todo o apoio e acompanhamento de que necessita para gerir a sua doença. Estamos comprometidos em ajudá-lo e esclarecê-lo. Fale connosco e encontre no seu farmacêutico Holon um ponto de apoio!

Aumento de peso Desaceleração de batimentos cardíacos Bócio (aumento do volume da tiroide)

Depressão Dores musculares Falhas de memórias

Obstipação

Irregularidades menstruais

Cansaço excessivo

Pele seca

Infertilidade / Problemas de desenvolvimento fetal

Intolerância ao frio

Anemia

Sabia que...

O hipotiroidismo é mais comum em mulheres, mas pode afetar qualquer pessoa, independentemente do seu género ou idade, inclusive recém-nascidos?

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> BEBÉ & MAMÃ HOLON

GRAVIDEZ: O ÚLTIMO TRIMESTRE Na fase final da gravidez já passaram as náuseas e já estamos habituadas à barriga grande e às dores nas pernas. Mas, aproxima-se o “grande momento” e há alguns aspetos a ter em conta. MALA DA MATERNIDADE A mala da maternidade deve estar preparada a partir do início do terceiro trimestre. Mas não é fácil escolher o que levar, por isso sugerimos uma “lista” que pode ajudá-la. Para o bebé, de acordo com o número de dias que prevê ficar na maternidade, deve levar: • Conjuntos de roupa interior (body) • Conjuntos de roupa exterior • Uma manta • Fraldas de tecido

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• Um gorro de algodão • Meias A primeira roupa deve estar identificada e separada, no topo da mala. Para a higiene, deve levar toalhetes, fraldas descartáveis, toalhas de banho e produtos de higiene (água de limpeza, compressas, soro fisiológico em doses individuais, gel/creme de banho, creme hidratante e creme de muda da fralda). Deve, ainda, levar biberões. Para a mãe, a roupa deve incluir camisas de dormir, soutiens de amamentação, cuecas largas, roupão, toalha de banho e chinelos de quarto e de banho. Relati-

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vamente à higiene, para além dos produtos de higiene pessoal, não devem faltar os pensos higiénicos. Na mala deve, ainda, constar o boletim da grávida e todos os exames complementares. TRABALHO DE PARTO Os dois verdadeiros sinais de trabalho de parto são as contrações regulares que vão aumentando de frequência e intensidade e a rutura do saco amniótico, mais conhecida por “rebentar das águas”. Esta é a altura de ir para a maternidade. O trabalho de parto tem três etapas – dilatação do colo do útero, expulsão do feto e dequitadura (expulsão da placenta). Durante a primeira etapa, as contrações vão aumentando de frequência e intensidade. Na segunda etapa, terá que fazer força. Tanto numa fase como na outra, a respiração é essencial - inspirar profundamente pelo nariz e expirar pela boca. Entre cada contração aproveite para descontrair o máximo possível e recuperar forças.

ANESTESIA EPIDURAL A administração da epidural traz várias vantagens – diminui o desconforto e dor do parto, facilita a evolução do trabalho de parto e promove a participação ativa da mulher. No entanto, tem também algumas desvantagens, como a dificuldade em fazer força durante o trabalho de parto e a dormência na parte inferior do corpo nas horas seguintes. Assim sendo, deve, com a devida antecedência, ponderar as vantagens e desvantagens e decidir entre o parto natural ou com administração de anestesia. PUERPÉRIO O parto exige um grande esforço físico. Neste período pós-parto e durante as primeiras horas, a recém-mamã deve ficar deitada de barriga para cima. Como tal, nos dias seguintes, sentir-se-á mais dependente de ajuda. Não hesite em solicitá-la de forma a poder usufruir do seu bebé da melhor forma possível! * Este conteúdo é da responsabilidade da FARMÁCIA MADRAGOA.

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UNHAS AMARELAS OU QUEBRADIÇAS? MATE JÁ OS FUNGOS NAS UNHAS! Para prevenir a infeção fúngica deve proteger sempre os pés do contacto direto com o solo usando chinelos. Tente sempre manter os pés secos utilizando calçado transpirável e meias que absorvam o suor, especialmente em climas quentes. O tratamento da infeção por fungos nas unhas pode durar muito tempo. Cuidados para evitar que infete as unhas saudáveis: 1- Lave sempre as mãos após tocar nas unhas infetadas; 2- Desinfete as ferramentas utilizadas para a pedicure; 3- Não utilize verniz ou unhas postiças pois podem contribuir para a propagação dos fungos.

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Com a chegada do Verão chegam também as idas à praia, os mergulhos na piscina e a transpiração mais intensa. Um misto de elementos que contribuem para o forte desenvolvimento de fungos!

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MARIA DIAS Podologista RUBEN PEREIRA Podologista

> PODOLOGIA HOLON

HALLUX LIMITUS E HALLUX RIGIDUS: CONHEÇA ESTAS DOENÇAS! O “hallux limitus” é uma condição degenerativa e progressiva que afeta o dedo grande do pé (hallux). O “hallux rigidus” caracterizase por danos na cartilagem e formação anormal de tecido ósseo. Afeta 2,5% da população com idades acima dos 50 anos. HALLUX LIMITUS O “hallux limitus” é uma doença caracterizada pela dificuldade em fletir o dedo. Esta inflexibilidade provoca

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dor durante a marcha e determina-se pela limitação do movimento da maior articulação do dedo grande do pé, designada primeira articulação metatarso-falângica. Os sintomas incluem dor, que piora com as caminhadas e

com atividades que impliquem a flexão do dedo. Surge também uma proeminência na articulação, devido aos designados osteófitos, que provocam um desenvolvimento anormal de tecido ósseo em torno da articulação. Esta situação pode provocar dor quando toca no sapato e calosidade (hiperqueratose) na zona plantar, devido ao aumento de pressão. A sensação de dormência ocorre devido à compressão nervosa por parte das estruturas ósseas. Estes sintomas podem alterar a forma de caminhar da pessoa que sofre desta patologia, o que pode desencadear dores nos joelhos, costas e anca. As causas que podem levar a esta deformação são várias, desde uma anatomia alterada do pé; lesões no dedo (traumatismos, entorses, fraturas); atividades que incitem repetições do mesmo movimento; calçado incorreto (saltos altos, que provocam demasiada pressão na zona frontal do pé e sapatos demasiado apertados); antecedentes familiares de hallux limitus e distúrbios artríticos.

tas vezes, o inchaço localizado e o coxear são os primeiros sinais. O exame complementar necessário para confirmação do diagnóstico é o Raio-X. COMO TRATAR? O tratamento deve ser iniciado com medidas não-cirúrgicas, com o objetivo de aliviar a dor: anti-inflamatórios não esteroides (AINES), modificação da atividade física (evitando a que implica muito movimento da articulação: corrida, escadas, saltos), suportes plantares (palmilhas) personalizados que proporcionem amortecimento e distribuam a pressão exercida na planta do pé, injeções de esteroides e ácido hialurónico na articulação, alteração do calçado, entre outras técnicas menos praticadas como iontoforese e ultrassonografia. Quando estas medidas falham, a cirurgia é o recurso seguinte. Se quer saber mais sobre esta e outras patologias do pé, o seu Podologista Holon é o profissional de saúde certo para o esclarecer!

“HALLUX RIGIDUS” Por sua vez, o “hallux rigidus” é, também, uma doença degenerativa da articulação metatarso-falângica do dedo grande do pé. Esta articulação representa uma importante função no ciclo da marcha visto que suporta cerca de 119% do peso corporal de um indivíduo em cada passo. Esta patologia leva a alterações ósseas e dos tecidos moles, e consequente rigidez/perda de mobilidade, inflamação e dor. A etiologia/origem não se encontra bem definida. Existem relatos de que os traumatismos são uma das principais causas de hallux rigidus unilateral. Já o envolvimento bilateral, presente em 79% dos casos, está associado a histórico familiar (2/3 dos pacientes) e ao género feminino. O desenvolvimento das alterações degenerativas pode também dever-se a stress repetitivo da articulação ou condições inflamatórias ou metabólicas, como a gota ou a artrite reumatoide. Fatores biomecânicos e estruturais, como um primeiro metatarso longo, a forma articular da cabeça do metatarso, um metatarso elevado ou aduzido também pode levar a um aumento do risco de hallux rigidus. Contudo, existem outros estudos que contrariam algumas destas teorias, tornando de difícil constatação a causa da doença. Mui-

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> PREVENÇÃO SAÚDE

A IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO IDOSO O aumento da esperança média de vida é uma importante conquista para o Serviço Nacional de Saúde. No entanto, há um aumento do risco de doenças crónicas associadas aos maus hábitos alimentares. Está na hora de apostar na prevenção através de uma boa alimentação! A população sénior portuguesa tem baixos níveis de saúde, em comparação com a de outros países europeus, de acordo com “o maior estudo” sobre envelhecimento realizado na Europa, desenvolvido pela Universidade de Coimbra (UC). Os resultados preliminares de DO -HEALTH, que procura formas de melhorar a saúde dos idosos com mais de 70 anos, concluem que, “à primeira visita clínica”, “51% dos idosos são considerados saudáveis na Suíça, na Áustria, 58%, na Alemanha, 38%, em França, 37%, e, em Portugal, apenas 9%”. Dados que preocupam, uma vez que apenas 42% dos 2.157 participantes foram “considerados idosos saudáveis”, ou seja, não apresenta

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doenças crónicas e tem uma boa saúde física e mental, de acordo com a pesquisa, que envolve mais de meia centena de investigadores de sete centros universitários da Alemanha, da Áustria, de França, de Portugal e da Suíça. Atendendo a que a maioria das doenças crónicas tem relação alimentar, é fulcral uma aposta na melhoria dos hábitos alimentares da população portuguesa, assim como garantir a adequabilidade alimentar e nutricional, e a segurança e qualidade alimentar nos idosos. Líder da equipa de investigadores da Clínica Universitária de Reumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), composta por três enfermeiros, quatro médicos, dois fisioterapeutas e

uma farmacêutica, José António Pereira da Silva ressalvou que estes dados são «preliminares e baseados num trabalho feito apenas com população da região de Coimbra» - 301 idosos que perfizeram três consultas anuais e nove contactos telefónicos trimestrais -, e que, «este facto e outras características do estudo, impõem que a extrapolação para o total nacional mereça muita reserva e cuidado». NECESSIDADES NUTRICIONAIS ESPECÍFICAS É relevante a tomada de medidas para inverter esta situação e a solução passa pela modificação dos estilos de vida (hábitos alimentares e atividade física) que têm um papel preponderante na prevenção de doenças crónicas como diabetes, hipertensão e obesidade. Para isso, há que ter em conta que cada fase da vida tem necessidades nutricionais próprias. «No envelhecimento verificam-se alterações fisiológicas que podem interferir com o apetite, mastigação e a absorção de alguns nutrientes, o que faz com que sejam necessários alguns cuidados com a alimentação», explicam os nutricionistas Holon, Priscila Araújo e Vitor Guerra. «As necessidades energéticas habitualmente estão diminuídas nesta faixa etária devido à redução da atividade física diária, resultando na

COMER BEM A UM PREÇO ACESSÍVEL

Alimentar-se bem pode ter um custo acessível. Para isso, tenha em conta as seguintes recomendações: > Faça uma lista de compras, mas confira antes o que tem na dispensa. > Esteja atento às promoções de alimentos. > Planeie as refeições semanais. > Compre alimentos locais e sazonais. > Opte por métodos de confeção com menor gasto energético. > Aposte em alimentos ricos nutricionalmente, mas de baixo custo: a) Leites e derivados; b) Frutas e hortícolas da época; c) Alimentos integrais como arroz, massas e aveia; d) Leguminosas; e) Conservas de peixes (sardinha, atum, cavala); f) Ovos.

MITO!

A ideia generalizada de que os mais velhos não precisam comer muito nem muita variedade é «completamente falso». De acordo com Priscila Araújo e Vitor Guerra, «um idoso deve ter no mínimo seis refeições por dia e nessas refeições deve incluir um aporte suficiente de água, vitaminas e minerais, fibras, proteínas, hidratos de carbono e gorduras saudáveis».

diminuição do metabolismo basal que pode ter como consequência o aumento de peso e, por sua vez, de massa gorda. Por isso, é fundamental não exceder as necessidades energéticas diárias adaptadas a cada idoso», referem os nutricionistas. Dentro destas necessidades, devem distinguir-se os macronutrientes (proteínas, lípidos e hidratos de carbono) e os micronutrientes (vitaminas e os minerais). «A quantidade necessária de proteína pode estar aumentada pela perda de massa muscular. Em relação aos lípidos deve-se ter em conta não só a quantidade como a qualidade, ou seja, diminuição da gordura saturada, diminuição da ingestão de colesterol e aumento da ingestão de gorduras poli e mono insaturadas. No que diz respeito aos hidratos de carbono, os idosos têm a tolerância à glicose diminuída, por isso, é conveniente reduzir ligeiramente o consumo deste macronutriente, dando preferência aos hortofrutícolas, cereais e derivados integrais», atestam. Já as necessidades ao nível dos micronutrientes mantêm-se inalteradas ou podem aumentar, «sendo as mais relevantes dentro das vitaminas a A, D, E, K, B6, B12 e ácido fólico e os minerais cálcio, fósforo, selénio, zinco, potássio, ferro e magnésio». Há ainda que ter em conta a hidratação: «A água é muito importante na manutenção do equilíbrio hídrico e para as funções fisiológicas, por isso é essencial uma adequada ingestão diária».

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A Colina contribui para

o normal metabolismo dos lípidios.

Os suplementos alimentares não substituem um regime alimentar variado

O Crómio contribui para

a manutenção dos níveis normais de glicose no sangue.

O V O N

INGREDIENTES DE ORIGEM NATURAL Capsicum AnnUum • Citrus Aurantium • Camellia Sinensis •Fucus vesiculosus •Garcinia Cambogia

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ANITA MARTINS Nutricionista MARGARIDA FERREIRA Nutricionista

> NUTRIÇÃO HOLON

A NUTRIÇÃO NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA (DPOC) Quando falamos em doenças pulmonares como a DPOC, pouco ou nada se aborda a temática da alimentação e a sua importância. A verdade é que a abordagem nutricional em pessoas com esta patologia é fulcral para o seu bem-estar e para a melhoria da sua qualidade de vida. > 33

É essencial que tenhamos consciência que o bom estado nutricional e os cuidados com a alimentação em pessoas com DPOC vão influenciar de maneira significativamente positiva a sintomatologia e os efeitos secundários da doença! Hoje em dia, os maus hábitos relacionados com dietas hipercalóricas e com o sedentarismo, têm sido muito debatidos. Estas são situações preocupantes, responsáveis pelo aumento do número de pessoas com excesso de peso e obesidade, muitas vezes em idade ainda jovem. Contrastando com esta realidade, nas sociedades mais pobres encontra-se presente a desnutrição associada a um défice de ingestão de alimentos. É importante termos conhecimento de que existe uma ligação entre estes desequilíbrios nutricionais e diversas patologias. A relação mais conhecida é com as doenças cardiovasculares, onde se sabe que vários alimentos comprometem o estado de saúde do coração e dos vasos sanguíneos. Menos explorada é a ligação com o aparelho respiratório. No entanto, têm sido feitos progressos neste sentido, existindo mesmo evidência dos benefícios da alimentação mediterrânica em doentes asmáticos. A intervenção do Nutricionista torna-se fulcral na avaliação nutricional e educação alimentar de pessoas com patologias respiratórias para evitar ou tratar situações de obesidade ou estados de desnutrição. Com o avançar da doença, a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis torna-se cada vez mais relevante, uma vez que a incapacidade para o esforço aumenta fazendo com que a pessoa reduza a atividade física. Desta forma, é possível evitar o ganho excessivo de peso e a perda de massa muscular. Apesar da relevância da intervenção nutricional, tanto em situações de bronquite crónica como de enfisema, o maior impacto é verificado em casos de enfisema, uma vez que a depleção nutricional é significativamente mais grave nesta situação. A dificuldade respiratória provoca o aumento do consumo energético durante a realização de atividades e a diminuição da ingestão alimentar, levando ao aumento de 15 a 25% do gasto energético em repouso. Assim, o consumo diário de kcal é superior nesta população, e por isso, existe um risco acrescido de desnutrição. É necessário saber quais as necessidades nutricionais de cada pessoa para evitar o défice de ingestão calórica que possa levar à desnutrição. Para tal, o método de medição mais exato para o cálculo do gasto energético dos pacientes é a calorimetria indireta. Este exame vai avaliar a medição da taxa metabólica em repouso através da diferença entre a quantidade de

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oxigénio no ar inspirado e expirado. É assim calculado o gasto de calorias no momento, pois o consumo de oxigénio no organismo por cada caloria oxidada é fixo. Quando este método não é utilizado deve sempre ter-se em conta a inflamação, stress fisiológico e atividade física. INTERVENÇÃO NUTRICIONAL Nas pessoas com DPOC, o peso corporal deve ser avaliado através do Índice de Massa Corporal (IMC) quando os pacientes estiverem estabilizados. Nestes casos, o consumo de proteínas deve situar-se entre 30 a 35kcal/kg/dia e 1,2 a 1,7g/ kg e a ingestão de líquidos deve ser igual ao de uma pessoa saudável (1,5L), quando não existirem quaisquer restrições. Em doentes com desnutrição deve ser iniciada uma dieta hipercalórica e hiperproteica, contudo não devem ser ultrapassadas as 35kcal/kg/dia. Em pacientes com hipercapnia (excesso de CO2 no plasma) o aporte energético deve ser igual, ou até menor, ao valor estimado para evitar a produção excessiva de CO2 pela alimentação. MEDIDAS A ADOTAR  As refeições devem ser distribuídas ao longo do dia e em pequena quantidade para compensar as dispneias (falta de ar) e os potenciais efeitos da quantidade reduzida de oxigénio no sistema digestivo;  Devem ser consumidos alimentos de fácil mastigação e deglutição;  A sopa deve ser deixada para o fim da refeição evitando a saciedade precoce, assim como outros líquidos (água);  É importante um adequado aporte proteico para evitar a desnutrição (exemplos de fontes proteicas: carne, peixe, lacticínios magros);  Consumir diariamente fruta e legumes;  Ingerir água diariamente para manter a hidratação e fluidificar as secreções respiratórias, facilitando a sua eliminação;  Adotar medidas que aumentem a densidade nutricional das refeições (adicionar alimentos como ovos, laticínios, requeijão, mel, sementes, oleaginosas, entre outros.  Evitar o consumo excessivo de sódio para não agravar o edema (inchaço) e a dificuldade respiratória (exemplos de alimentos que contêm elevadas quantidades de sódio: enlatados, produtos de charcutaria, molhos, batatas fritas de pacote, aperitivos, salgados, queijos curados);

 Evitar o consumo de produtos refinados, processados, fumados ou ricos em gorduras saturadas e do tipo trans (hidrogenadas);  Evitar o consumo de hidratos de carbono simples (pão branco, massas) uma vez que este tipo de alimentos é digerido rapidamente, o que resulta na produção de mais dióxido de carbono (CO2). Este cenário não é o ideal para uma pessoa com DPOC, já que não é capaz de inspirar oxigénio suficiente para libertar o excesso de CO2;  Evitar alimentos que fermentem. Quantidades elevadas de gás no tubo digestivo fazem subir o diafragma tornando a respiração mais difícil devido à distensão abdominal. Assim, alimentos como cebola, couve-flor, brócolos, leguminosas, milho, pepino, repolho, couve-de-bruxelas e nabo devem ser evitados. Alimentos fritos e gordurosos também;  A medicação pode ser tomada estrategicamente 1h antes das refeições para que as vias aéreas se encontrem mais limpas durante a refeição, não dificultando a respiração;  Devem ser privilegiados alimentos ricos em ácidos gordos como o ómega 3 (salmão, cavala, atum);  É também recomendada a ingestão de vitaminas antioxidantes (A, C e E) segundo a RDA (Recomendação Dietética Adequada);  E por último, mas não menos importante, é essencial sentir o sabor dos alimentos para uma alimentação mais prazerosa. Para isso deve comer mais devagar, melhorando assim também a respiração durante as refeições.

O QUE É A DPOC? A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) refere que “A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica é atualmente considerada a 4ª maior causa de morte no mundo e um problema de saúde pública em Portugal.” Já a GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease) define-a como: “Doença comum, prevenível e tratável. Caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo de ar, re-

sultante de alterações alveolares e/ou das vias aéreas causadas pela exposição significativa a partículas/gases nocivos”. A prevalência desta doença, em 2016, representou 14,2% da população com idade igual ou superior a 40 anos. Os casos subdiagnosticados contaram com um total de 86,8% (Dados do Instituto Nacional de Estatística). Esta doença afeta principalmente os homens, visto que são os principais fumadores, contudo com o aumento do número de mulheres fumadoras estima-se que os números se aproximem. Em 2017, registaramse 2627 óbitos por DPOC, representando 12,4% do total das mortes por doença (95% com idade igual ou superior a 65 anos). Atualmente, 8,7 pessoas, em cada 100.000 habitantes, morrem devido à DPOC. Estima-se que em 2020 existam cerca de 12 milhões de mortes por ano. Em 2030, prevêse que venha a ser a 3ª causa de morte em todo o mundo. A DPOC abrange a bronquite crónica, que pode ser definida clinicamente por sintomas como a tosse produtiva persistente, inflamação brônquica, produção excessiva de muco e dispneia (sensação de dificuldade a respirar). E enfisema que é caracterizado pela destruição do parênquima pulmonar, resultando na perda de elasticidade e na destruição dos septos alveolares e retração radial das vias respiratórias. Normalmente é apresentada apenas uma das condições, contudo pode existir a combinação de ambas. A interrupção de hábitos tabágicos, a reabilitação respiratória e uma prática alimentar adequada são fatores fundamentais para a melhoria desta patologia e, nomeadamente da sintomatologia associada.

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> RECEITA SAUDÁVEL

INGREDIENTES PARA O MOLHO 3 colheres de sopa de vinagre balsâmico 2 colheres de sopa de azeite 1 colher de sobremesa de mel 1 colher de café de flor de sal PARA A SALADA 1/2 alface roxa Rúcula 1/2 alface lisa Folhas de hortelã 4 figos frescos fatiados 2 chávenas de chá de queijo ricota

Informação Nutricional por pessoa Calorias (kcal) 703 | Lípidos (g) 40,2 | Hidratos de carbono (g) 71,2 | Proteína (g) 32,7

SALADA DE FIGOS E QUEIJO RICOTA Modo de preparação: 1. Num recipiente misturar os ingredientes para o molho. 2. Adicionar 2 colheres de sopa de água e misturar tudo. 3. Numa saladeira, distribuir as alfaces, rúcula e hortelã a gosto. 4 . Adicionar os figos e a ricota sobre a salada. 5. Servir acompanhado com o molho.

Figo De nome científico Ficus Carica, é original da zona do Mediterrâneo e uma excelente fon-

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te de nutrientes. Uma dose (2 figos médios) apresenta valores consideráveis de várias vitaminas (complexo B) e minerais (cálcio, fósforo e potássio). É rico em fibras de ação laxativa e contém também propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Sendo uma fruta bastante energética, é uma mais-valia para planos de aumento de peso ou mesmo para situações de desnutrição. É também uma boa escolha para pessoas com patologias que perturbem a deglutição ou com dificuldades respiratórias, como é o caso da Doença Respiratória Crónica (DPOC), visto ser uma fruta mole e de fácil ingestão.

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> VIVA MAIS

PILATES: O EXERCÍCIO PARA TODAS AS IDADES Melhorar a postura, controlar o stress e aumentar a flexibilidade são alguns dos inúmeros benefícios do Pilates. Uma modalidade que pode ser praticada por qualquer pessoa, independentemente da condição física ou da faixa etária. Joana Sanches, fisioterapeuta e osteopata, começa por elucidar o que é o Pilates Clínico. «De um modo geral, é uma modalidade de exercício que assenta em alguns princípios básicos como: concentração, precisão, controlo motor, centralização, fluidez de movimentos e respiração», começa por referir, acrescentando que «a conjugação destes princípios tem como principal objetivo reabilitar e/ou tratar condições específicas ou disfunções e prevenir possíveis lesões. Por esta razão, na Clínica Joana Sanches Saúde, esta prática te-

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rapêutica é unicamente executada por fisioterapeutas certificados», esclarece. BENEFÍCIOS A TODOS OS NÍVEIS Com inúmeros benefícios, em qualquer fase da vida, pois está indicado para as mais diversas faixas etárias, incluindo idosos, Joana Sanches frisa que o Pilates é usado em inúmeras ocasiões, sendo sempre realizado um diagnóstico inicial, e só, pos-

teriormente, aplicado o tratamento. «Ao longo das sessões, estes tratamentos são ajustados ao nível a que cada pessoa está a evoluir, de modo a conseguir obter-se melhores resultados», afirma a fisioterapeuta. E quais são então os benefícios que se podem obter através da realização desta atividade? Bruno Rodrigues, Head of Pilates da Shift You, enumera a melhoria da resistência muscular e da flexibilidade, coordenação, mobilidade articular; aumento da consciência corporal e melhoria da postura; gestão de stress; aumento do foco e concentração; melhoria da respiração e ativação da musculatura do “core”. Além dos benefícios mencionados, o Pilates Clínico ajuda «na recuperação de problemas específicos, tais como recuperação da incontinência urinária no pré e pós- parto; prevenção do risco de queda nas pessoas mais idosas; prevenção e diminuição da osteoporose ou mesmo redução da sintomatologia em patologias crónicas», refere Joana Sanches, que faz questão de salientar que «os benefícios e resultados são reconhecidos internacionalmente e estão validados pela comunidade científica, de tal modo, que é utilizado não só no tratamento de patologias da coluna como noutros problemas ortopédicos, reumatológicos, neurológicos e aplicado a populações especiais, como grávidas, idosos, crianças e pessoas com deficiência». CUIDADOS A TER Contudo, há situações em que o Pilates está contraindicado, como no primeiro trimestre de gravidez, «caso a grávida não tenha historial de exercício físico ou haja algum motivo médico que impossibilite a prática; episódios de dor aguda (lombalgias ou cervicalgias); casos oncológicos, durante o tratamento; outro motivo médico que impeça a prática», salienta Bruno Rodrigues, que destaca, também o facto de este ser um exercício de baixo custo: basta um colchão e roupa confortável. «O Pilates também pode ser praticado em aparelhos específicos, mas aí é recomendado que procure um estúdio especializado que possibilita um acompanhamento específico», acrescenta. Já Joana Sanches defende que «o foco desta prática está na qualidade da execução da técnica. O Pilates Clínico pode ser praticado individualmente ou em grupo - com não mais do que três pessoas - e inclui um grande repertório de exercícios, com vários graus de dificuldade, através de movimentos lentos e precisos, com poucas repetições e de baixo impacto, diminuindo, a longo prazo, o desgaste muscular e articular». A

fisioterapeuta explica, ainda, que as sessões são selecionadas e adaptadas a cada indivíduo, dependendo da sua condição clínica, pelo que, «antes de se integrar um novo praticante na classe, é realizada uma avaliação por parte do fisioterapeuta, para conhecer as necessidades clínicas específicas de cada praticante». Posteriormente, são selecionados os exercícios mais indicados e definida a frequência de sessões realizadas por semana, para otimização dos resultados. A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA No caso do Pilates Clínico, este é essencialmente dirigido a pessoas com patologias ou disfunções, pelo que «a realização de exercícios de forma autónoma, não acompanhado por fisioterapeutas certificados, pode vir a agravar alguma condição pré-existente, caso os mesmos não estejam a ser realizados de forma correta», alerta Joana Sanches, para quem o acompanhamento «é muito importante em todos os níveis, sendo que, numa fase inicial, em que o aluno poderá ser menos experiente, é considerado fundamental. É nas primeiras sessões que se aprendem os princípios básicos à execução correta dos exercícios, nomeadamente, a gestão da respiração durante as técnicas e a ativação da musculatura do core (musculatura abdominal) e perineal». Também Bruno Rodrigues elucida que há que ter cuidado e evitar «realizar apneia durante os exercícios - cada exercício é realizado com um padrão respiratório específico». Além disso, deve parar quando sentir dor ou grande desconforto, pois «dor ou grande desconforto é sinal que o corpo não está preparado para realizar o exercício», alerta.

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SUSANA HENRIQUES Farmacêutica

> DERMOFARMÁCIA HOLON

CONHEÇA OS TRÊS PRINCIPAIS TIPOS DE CANCRO DE PELE O cancro de pele é caracterizado pelo crescimento anormal e acelerado das células da pele e tem como fator de risco a exposição exagerada e inadequada à radiação ultravioleta. É necessário ter em atenção as novas lesões que possam surgir na pele ou a alteração do aspeto de sinais pré-existentes. A exposição exagerada aos raios ultravioleta (solários e exposição solar) é a causa de diferentes mutações nos genes das células da pele que podem, anos mais tarde (5, 10, 15 anos), originar diferentes lesões percursoras de neoplasias (crescimento anormal de células) e de cancro da pele. A pele “memoriza” todas as agressões solares a que foi submetida ao longo da vida. Existem 3 tipos principais de cancro de pele.

• Zonas afetadas - áreas de pele cronicamente expostas ao sol: face, orelhas, couro cabeludo, decote, dorso das mãos e pernas (mulheres que usaram saias muitos anos). • Características - escama recorrente, que endurece, ou ferida que não cicatriza. • Evolução - pode crescer rapidamente e tornar-se ulcerado, exsudativo e invasivo.. • Invasão de outros tecidos (metastização) - pode metastizar os gânglios e espalhar-se.

CARCINOMA BASOCELULAR OU BASELIOMA MELANOMA • Incidência em Portugal - 8.000 a 9.000 novos casos/ano. • Zonas afetadas - áreas de pele cronicamente expostas ao sol (face) ou súbita, mas intensamente expostas (tronco). • Características - o mais frequente é um nódulo elevado ou mancha, de tonalidade rosada, com bordos brilhantes e aspeto perolado, que por vezes ulcera e sangra. • Evolução - Crescimento lento e progressivo. • Invasão de outros tecidos (metastização) - Raramente metastiza. CARCINOMA ESPINOCELULAR OU ESPINOSO • Incidência em Portugal - 2.000 a 2.500 novos casos/ano.

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• Incidência em Portugal - 1.000 novos casos/ano. • Zonas afetadas - Novo na pele sã de qualquer parte do corpo (70% dos casos), ou sobre sinais pré-existentes, (30% dos casos). Associado a exposição solar intermitente, aguda e intempestiva, muitas vezes acompanhada de queimaduras solares. • Características - A: Assimétrico; B: Bordos irregulares; C: Várias cores ou diferentes tonalidades de castanho, vermelho ou preto; D: diâmetro superior a 5mm; E: evolução rápida. • Evolução - crescimento muito rápido. • Invasão de outros tecidos (metastização) - Rapidamente metastiza e leva à morte.

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> ENTREVISTA ESPECIAL

RITA GUERRA «QUEM NÃO CONHECE AS FARMÁCIAS HOLON?» Adepta de um estilo de vida saudável, Rita Guerra revela que o farmacêutico é, para si, «um elemento indispensável» e que as Farmácias Holon «cumprem exatamente as expectativas de quem precisa de confiança e segurança quando procura uma farmácia ou um farmacêutico». REVISTA H - COMO SURGIU A MÚSICA NA SUA VIDA? Rita Guerra (RG) - A música esteve sempre presente na vida da minha família e, consequentemente, na minha. Lembro-me perfeitamente de ter ouvido muita música de vários géneros, desde muito pequenina. Os meus pais eram grandes apreciadores de música clássica e de música ligeira francesa e italiana. Já os meus quatro irmãos, todos

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mais velhos, ouviam um leque extenso de bandas e cantores ingleses e americanos. Recordo-me de cantar Neil Young ou Pink Floyd e ao mesmo tempo Mireille Mathieu ou Abba. Na verdade, seduziam-me as canções mais difíceis e bonitas, e cedo comecei a imaginar o que seria estar em palco e fazer da voz e da minha paixão pelo canto os meus instrumentos de luta mais valiosos.

H - HOUVE ALGUM PROJETO QUE A TENHA MARCADO DE FORMA ESPECIAL AO LONGO DA SUA CARREIRA? RG - Houve um projeto que marcou muito a minha vida musicalmente e não só: As Canções do Século. Era um espetáculo extremamente rico, com uma vastíssima coleção de músicas que foram marcos culturais, sociais e políticos do século XX, em vários países, todas elas importantes na história da música. Foi uma ideia do nosso falecido, muito estimado e saudoso Maestro Pedro Osório e que levou quase um ano a preparar com extremo cuidado. Nesse processo fomos “recrutadas” eu, a Helena Vieira e a Lena d’Água - éramos as três oriundas de áreas musicais diferentes, com idades e percursos diferentes. Creio que foi a receita perfeita, uma vez que marcámos a nossa presença graças às nossas diferenças: nos timbres das vozes, na forma de cantar de cada uma e no quanto toda esta miscelânea resultou numa sintonia vocal e interpretativa tão equilibrada. H - O PALCO É A SUA SEGUNDA CASA? RG - Sim, pode-se dizer que o palco é a minha segunda casa, uma vez que não encaro a minha vida sem ele. Para além de já estar neste caminho há 36 anos, sinto que se mudasse de profissão morreria de saudades do palco e da emoção que sinto em cada momento em que me é permitido cantar, seja num palco ou em estúdio. Sinto verdadeiramente que faço aquilo para que nasci. H - SÃO MUITOS OS ESPETÁCULOS PARA A QUAL É CONVIDADA. ALGUM QUE LHE TENHA DADO ESPECIAL GOZO FAZER? RG - Ao longo destes anos atingi várias metas: sonhos de menina, como participar no Festival Eurovisão da Canção ou cantar em filmes de desenhos animados e cantar com alguns dos cantores que mais admiro. A lista de convites que me foram feitos para duetos e outras participações é muito grande e o convite que mais me marcou foi o do Michael Bolton. Ele é um dos vocalistas que mais admiro desde que se tornou conhecido a nível mundial. H – TEM ALGUM CUIDADO ESPECIAL COM A SUA VOZ? RG - A minha voz é mais cuidada por mim agora do que já foi em tempos; já fumei muito, cantei em ambientes com muito fumo e com o ar saturado, num período de tempo dormia muito pouco e não me alimentava da forma mais saudável. Entretanto, deixei de fumar em 1995, rapidamente me tornei muito mais recatada e passei a alimentar-me mais saudavelmente. Hoje bebo muita água, não me exponho a diferenças de temperatura drásticas, evito o ar condicionado, as bebidas geladas, não bebo álcool, evito alimentos gordurosos em dias em que preciso de cantar (azeitonas, por exemplo). Não bebo leite porque tinha refluxo gástrico e isso prejudicava-me bastante a voz. Bebo água com grau elevado de ph. Coloco bem a voz e não a sacrifico.

H - É UMA PESSOA PREOCUPADA COM A SAÚDE? RG - Preocupo-me bastante com a saúde, sim. Ponho em prática o muito que tenho aprendido sobre bons hábitos alimentares, tendo neste momento (e já há alguns meses) o acompanhamento de uma equipa de profissionais em nutrição e bem-estar, a Team Transformerz. Faz toda a diferença ter o acompanhamento semanal desta equipa, com controle de alimentação e treino personalizados. Além disso, faço por andar o mais possível, procuro os ambientes dos quais mais gosto nos meus tempos livres (praia, campo), ando muito de mota, ouço muita música, estou o mais possível em família e com os animais cá de casa (cadelas e gatos). Se puder, durmo as horas que o meu corpo pede para descansar. Trato bem da minha pele, limpo-a e hidrato-a com os produtos adequados. Faço exercício físico para tonificar. H - QUE “RELAÇÃO” TEM COM A FARMÁCIA E COM OS FARMACÊUTICOS? RG - A minha relação com a farmácia é tranquila e o farmacêutico é uma figura que, para mim, teve sempre um papel esclarecedor, informativo. É um elemento indispensável numa farmácia e, por vezes, evita uma ida desnecessária ao consultório médico. H - CONHECE AS FARMÁCIAS HOLON? RG - Quem não conhece as Farmácias Holon? A sua forma de estar e atuar é muito eficiente, cumpre exatamente as expectativas de quem precisa de confiança e segurança quando procura uma farmácia ou um farmacêutico. H - O QUE É QUE A MOVE E MOTIVA? RG - Motiva-me o gosto pelo canto; tudo o que seja desafiante das minhas capacidades; tudo o que me faz feliz. Gosto de sentir que tenho outros caminhos e gosto de os explorar, move-me a curiosidade e não gosto de ficar sem respostas. O “e se tivesse feito assim?” não me agrada, prefiro fazer e tirar conclusões depois. Agrada-me bastante a diferença, atrai-me. É importante para mim partilhar tudo o que faço com quem me rodeia, saber qual a sua opinião ou leitura, e tento conciliar a ânsia com o bom-senso. A adrenalina destas situações é muito importante para a regeneração do meu cérebro e da minha mente!

Rita Maria de Azevedo Mafra Guerra Idade: 51 anos Nasci em Lisboa, Lapa, Hospital Militar Filme: “O Perfume” Livro: “As Palavras Que Nunca Te Direi” Música: Não consigo eleger uma só. Diria que, mais recentemente, “Remember Us This Way” da Lady Gaga. Viagem: Gostaria muito de ir a Machu Pichú Comida: Ora aqui está uma pergunta difícil de responder... Talvez skyr natural com fruta fresca e arroz doce, o único doce do qual gosto muito!

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> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

ROSÁRIO ZINCKE DOS REIS Direção HOOPE

HOOPE NASCE UMA NOVA ESPERANÇA PARA OS DOENTES PORTUGUESES É já lugar-comum dizer-se que a “união faz a força”. A plataforma HOOPE pretende simplificar o acesso das pessoas doentes a todas as valências do SNS e, com isso, melhorar a vida de quem sofre. A plataforma online HOOPE é um portal que visa aproximar as associações de doentes dos cidadãos, simplificar o acesso a estas instituições, aos serviços por elas prestados e a informação sobre direitos e apoios ao dispor de cada pessoa. A plataforma, que reúne 28 associações de doentes nacionais, «é uma ferramenta importante não só para encontrar a associa-

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ção que mais possa interessar a cada cidadão, mas também para combater a iliteracia em saúde», explica Rosário Zincke dos Reis, membro da direção. Este projeto, único e inovador em Portugal, foi desenvolvido a pensar na capacitação, no processo de escolha individual, mas é também uma forma vincar a existência das associações de pa-

cientes no ecossistema da Saúde nacional. «O objetivo é também dar a conhecer aos profissionais de saúde, quer a nível dos cuidados de saúde primários, quer a nível dos hospitais e também dos especialistas das mais diversas especialidades, que as associações existem, onde existem, e que apoios e serviços prestam aos seus associados e ao público em geral. O trabalho das associações é complementar ao trabalho dos profissionais de saúde. Permite uma resposta holística que vai para além dos cuidados de saúde, incluindo os apoios sociais às pessoas doentes e aos seus cuidadores informais, familiares ou não.» MAIS FORÇA NA LUTA COMUM Para a responsável, é também importante falar a “uma só voz” e, assim, ganhar força para travar batalhas comuns e exigir mais assertivamente junto do poder político, até porque «existem temas transversais às várias associações, sendo mais eficaz procurar pontos comuns e reivindicá-los em sintonia», sublinha. Rosário Zincke dos Reis afiança que, no fundo, está no ADN da HOOPE ajudar os doentes portugueses a terem mais e melhor qualidade de vida. «Esse é o propósito principal de todas as associações, que será tanto melhor alcançado quanto mais união e trabalho conjunto existir. O HOOPE potencia este trabalho de equipa. O que ficou demonstrado desde a sua génese em que as associações apresentaram uma candidatura comum com a qual todos se identificaram e saiu vencedora», esclarece. A iniciativa nasceu no âmbito da European Patients Innovation Summit, que juntou, em 2017, 130 associações de doentes de toda a Europa, 28 das quais em Portugal, na germinação de medidas para robustecer a voz dos doentes no epicentro da Saúde usando as potencialidades do digital. HOOPE QUER CRESCER Há já 28 associações que integram a plataforma, mas a direção não fecha a porta à entrada de novos membros; pelo contrário, anota. Está, aliás, nos seus planos chamar o máximo de associações de doentes, algo que poderá transformar o “poder” efetivo dos pacientes em Portugal. «Neste momento, já várias (associações) manifestaram o seu interesse em se juntar ao HOOPE estando a decorrer o prazo de adesão. Temos ativamente incentivado todas as associações que fazem parte da nossa rede de contatos a juntar-se, dado que podem fazer parte do HOOPE todas as associações

de doentes em Portugal, legalmente constituídas e em funcionamento. Apenas têm que expressar a sua vontade e fornecer a informação necessária.» ESTATUTO DO CUIDADOR Recentemente aprovado pelas forças parlamentares – aprovado por unanimidade na Assembleia de República, aguarda apenas promulgação do Presidente da República e a subsequente publicação em Diário da República – o Estatuto do Cuidador Informal promete mudar a face dos apoios oficiais para os familiares que tratam dos pacientes em casa mas, segundo Rosário Zincke dos Reis, esta medida política «fica ainda aquém das aspirações das associações». Por exemplo, «não são contemplados cuidadores informais que não sejam familiares». Ainda assim, representa «um passo em frente» no reconhecimento deste tema transversal. Apesar do impacto positivo da criação da HOOPE na vida dos doentes, a dirigente revela que ainda não reuniram com os responsáveis do ministério da Saúde, mas a tutela «tem conhecimento do HOOPE e dos seus objetivos», conclui.

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> SAÚDE ANIMAL

ANTÓNIO MIEIRO Médico Veterinário

PREPARE A CHEGADA DO SEU CÃO! A chegada de um cão a casa é um dos momentos mais marcantes da nossa vida, mas também dos mais desafiantes. Quando recebemos mais um membro no nosso lar, devemos prepará-lo de maneira a dar-lhe todas as condições para que possa ser feliz e ter um crescimento saudável. Se possível, devemos pedir a quem está com o cachorro, que nos ceda uma manta com o cheiro da mãe. Em alternativa, poderemos levar uma peça de roupa, numa primeira visita, e deixá-la com a ninhada. Deste modo, a transição para o novo lar é feita de modo mais tranquilo, pois o cachorro irá ter o cheiro da mãe, através da manta/camisola. Outros “truques” que podem ajudar nesta transição são: um saco de água morna (para simular o calor passado pela mãe), um rádio a tocar (preferencialmente num canal com conversa, para que se sinta acompanhado) e um relógio com um forte “tic-tac” (para simular os batimentos cardíacos da mãe). O cachorro deve, também, ter o seu espaço: uma cama confortável, um bebedouro e um comedouro. E, claro, alguns brinquedos, para que possa interagir connosco, ou mesmo sozinho. Deverão estabelecer limites, que serão os mesmos por toda a

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vida. Os cães não lidam bem com mudanças na educação; deste modo, o que determinarmos nos primeiros dias, deverão ser as regras no futuro. Se hoje deixamos o cão ir para o sofá (porque não ocupa muito espaço), quando ele crescer vai-nos exigir isso. Assim, o que não quisermos que ele faça amanhã, devemos começar a ensinar-lhe hoje! Uma vez que o cachorro não poderá ir à rua até às 16 semanas, temos que preparar um espaço para que faça as suas necessidades (usando um resguardo ou folhas de jornal), idealmente num local afastado do local onde come. Relativamente às refeições, nos primeiros meses deverá comer 3-4 vezes por dia. A partir do 1º ano, poderemos reduzir até às 2 vezes por dia. Deverá, também, ter sempre água à disposição. Por último, não nos podemos esquecer que foi uma decisão nossa acolher este novo membro, pelo que devemos despender o máximo de tempo possível do nosso dia a acompanhá-lo, para que possamos ter um cão feliz e educado!

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Júnior

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> Diverte-te Olá, amigos! Nesta H Júnior vamos falar-te sobre a tiroide. Sabes o que é? Escondida na zona do pescoço, esta glândula é uma espécie de braço direito do cérebro que ajuda a manter o equilíbrio do nosso organismo. As hormonas tiroideias são necessárias para o teu crescimento e desenvolvimento intelectual. Trazemos-te ainda os nossos habituais jogos, adivinhas e anedotas para que te possas divertir em família e com os amigos. Experimenta também a receita que os nossos amigos da NutriVentures preparam para ti!

Adivinha lá!

Gargalhadas

Que animal demora mais tempo a descalçar-se? A centopeia.

Sou gago quando digo o meu nome, como me chamo?

Era uma vez um homem tão pequeno, mas tão pequeno, que subiu para cima de um berlinde e exclamou: “O mundo é meu!!!!” - Doutor, Doutor, que posso fazer para que o meu filho não faça xixi na cama? - Ponha-o a dormir na casa de banho!!

Descobre as 8 Diferenças!

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Hipopótamo.

> Trocado em Miúdos SABES O QUE É A TIROIDE? A tiroide é chamada de “glândula da vida”, o “braço direito” do cérebro aos comandos do nosso organismo, que o ajuda a manter-se em equilíbrio. Fica na zona do pescoço e produz duas hormonas responsáveis pela velocidade de todas as reações do nosso metabolismo. Estas têm influência no crescimento e na formação do bebé durante a gestação, no desenvolvimento neurológico e depois, atuando em todas as células, têm funções na respiração, no coração, no intestino, na área cognitiva, na memória, no nosso estado de espírito, no nosso humor e no nosso peso. Por isso, quando esta glândula não funciona bem, podem surgir algumas doenças.

Como aparecem estas doenças? O aparecimento das doenças da tiroide nas crianças está relacionado com o défice de iodo ou doenças autoimunes. Algumas destas condições estão presentes desde o nosso nascimento, outras desenvolvem-se durante o nosso crescimento, e há ainda a possibilidade de haver uma predisposição familiar para este tipo de distúrbios. Contudo, estas doenças são mais frequentes em raparigas do que em rapazes.

Quais as mais comuns? As duas principais doenças da tiroide são o Hipertiroidismo e o Hipotiroidismo. No Hipertiroidismo, a glândula tiroide está hiperativa, ou seja, produz quantidades excessivas de hormonas tiroideias, o que acelera os processos metabólicos do organismo. Já no Hipotiroidismo, que pode estar presente desde o nascimento ou aparecer mais tarde, a glândula tiroide não consegue produzir a quantidade necessária de hormonas tiroideias.

Dicas para uma tiroide saudável Para ajudares a tua tiroide a funcionar melhor, deves ter uma alimentação saudável, que inclua alimentos ricos em iodo, como ovos; leite e derivados; peixe e marisco, proveniente do mar e não da aquacultura; feijão seco; fígado; laranja; morangos; e optar por sal iodado, enriquecido com iodo, cumprindo sempre a dose diária recomendada.

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> Dentro e Fora de Casa

CINEMA

TOY STORY 4

BICHOS 2

Woody, que vive agora na casa da pequena Bonnie, apresenta aos amigos o novo brinquedo construído por ela: Forky (baseado num garfo de verdade). O novo posto de brinquedo não lhe agrada, por isso, Forky foge de casa. Decidido a trazer de volta o atual brinquedo favorito de Bonnie, Woody parte à sua procura e, no caminho, reencontra Bo Peep, que agora vive em um parque de diversões.

O que fazem os animais de estimação quando não estamos com eles? É isso que vais descobrir! Desta vez, Max é obrigado a lidar com grandes mudanças na sua pacata existência. Katie, a sua dona, casou-se e teve o seu primeiro filho. Obcecado em proteger o filhote dela, Max desenvolve um tique nervoso. Quando a família viaja até uma quinta para passar uns dias longe da azáfama do dia a dia, Max conhece Rooster, um enorme cão cuja personalidade descontraída será uma grande ajuda.

> As melhores Apps PEG E POG

INTRO TO MATH

Este é um jogo de aventura que ajuda as crianças a desenvolver o vocabulário precoce e a conhecerem o mundo à sua volta. Tem mais de 170 palavras diferentes, faladas em cinco idiomas: inglês, português, espanhol, francês e mandarim. A aplicação é muito divertida e já recebeu inúmeras distinções e prémios. Não tem compras dentro do app ou publicidade de terceiros.

A matemática pode ser muito desafiante para as crianças, mas com esta app os miúdos podem aprender a ler e escrever os números de zero a nove através de uma série de atividades interativas, orientadas e desafiadoras. Com estes novos jogos educativos, conhecer os números, fazer contas de somar e subtrair, nunca foi tão fácil e divertido!

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Nutri Receitas

(Gelado de iogurte com frutos silvestres) Ingredientes:

Modo de preparação:

• 100ml de natas • 4 claras • 4 colheres de sopa de açúcar • 4 iogurtes naturais magros não açucarados

Bata as natas com 1 colher de açúcar até obter uma consistência tipo chantilly. Bata as claras em castelo, vá adicionando o restante açúcar aos poucos, sem parar de bater Esmague os frutos silvestres sem os liquidificar. Misture os iogurtes com os frutos, as claras e as natas, deixe repousar cerca de 30 minutos e leve a mistura ao congelador. Mexa o gelado cerca de 2 horas depois e volte a deixar no congelador até solidificar. 2 Horas antes de servir retire o gelado para o frigorífico.

• 250g de frutos silvestres > 58

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