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Andrew Graham
from Falo Magazine #4
Aos seis anos, Andrew Graham ganhou de seus pais sua primeira câmera e, assim, tudo começou. Tem sido artista gráfico em Connecticut, EUA, por mais de 40 anos, mas a fotografia enquanto sua verdadeira arte somente floresceu nos últimos 20 anos. Ele é basicamente um fotógrafo autodidata que confia no seu senso artístico para fazer arte. Ele diz que sua droga são as pessoas:
Andrew trabalha em estúdio e ocasionalmente ao ar livre. Tira inúmera fotos para conseguir capturar o momento mágico que pode acontecer em um instante!
Ele se preocupa com o retrato honesto, aquele que diz algo além da imagem. Ele busca não apenas as formas do corpo, mas também sua relação com o espaço. Isso cria um trabalho cheio de intensidade e drama realçado pela escolha monocromática, que muitas vezes se aproxima da obra de Robert Mapplethorpe. Às vezes se aventura em manipulações digitais para criar imagens surreais com a mesma densidade (ou mais).
Por ser gay, sabe que se instala uma maravilhosa tensão assim que o modelo fica em frente à sua lente. Mas ele sente que há um medo em torno do nu masculino porque tem sido desencorajado pela nossa sociedade. Suas fotos masculinas nuas não censuradas são raramente escolhidas para exibições, mesmo quando necessário:
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Morando no campo com seu parceiro, dois cães, um bode, um galo e quinze galinhas, Andrew sabe bem o quão difícil é a aceitação de seu trabalho. Sente-se honrado que pessoas estejam dispostas a promover sua fotografia ficando nuas diante de sua câmera. Com humildade, ele aceitou que depende dessas pessoas e é grato por aqueles que desejam criar arte juntos.
Para ele, é hora de celebrar o corpo do homem na arte e compartilhar nossos eus mais profundos. Sendo honesto com seu desejo de expressão e calando as vozes que criticam sua direção é a forma que ele crê ser vital para arte avançar. 8=D