Revista Voz do Campus 9ª Edição

voz

DO CAMPUS

ANO 6 | NO 9 | 2016

UMA REVISTA DO SISTEMA DE ENSINO GRANDE FORTALEZA

PERFIL

LUISIANE FROTA RAMALHO AS ARTES POSSIBILITAM A INTERCULTURALIDADE

Laiza da Silva Gonzaga (Acadêmica do curso de Ciência da Computação)

A INTERNET DAS COISAS ‘INTERNET DAS COISAS’ PERMITE QUE TUDO AO NOSSO REDOR ESTEJA INTERCONECTADO

CULTURA Música, Filme, Redes Sociais e Entretenimento



OPINIÃO Qual a importância da formação continuada?



ARTIGO Inevitável mundo novo R$ 2,00 ISSN 2237-4620

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editorial

A Voz do Campus em um Novo Conceito

voz

I

DO CAMPUS

ANO 6 | NO 9 | 2016

UMA REVISTA DO SISTEMA DE ENSINO GRANDE FORTALEZA

PERFIL

LUISIANE FROTA RAMALHO AS ARTES POSSIBILITAM A INTERCULTURALIDADE

Laiza da Silva Gonzaga (Acadêmica do curso de Ciência da Computação)

A INTERNET DAS COISAS ‘INTERNET DAS COISAS’ PERMITE QUE TUDO AO NOSSO REDOR ESTEJA INTERCONECTADO

CULTURA Música, Filme, Redes Sociais e Entretenimento



OPINIÃO Qual a importância da formação continuada?



ARTIGO Inevitável mundo novo R$ 2,00

CAPA: Foto: Fernanda Havana Modelo: Laiza da Silva Gonzaga (Acadêmica do curso de Ciência da Computação)

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Fone: +55 (85) 3299-9900 0800 600 8700 Publicidade: marketing@fgf.edu.br

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novar é construir valor. Explorar novas ideias. É inerente de quem sabe que ficar parado impede de ver o que tem depois da curva. De quem sabe que o progresso só acontece quando temos coragem de mudar, arriscar. É desapegar-se do que sempre foi para receber o que será. É acreditar que novas sementes trazem a certeza de novos frutos.

Desde 2011, a Revista Voz do Campus, da Faculdade Grande Fortaleza, tem abordado as atividades realizadas no campus, indo desde eventos acadêmicos, passando pelas ações dos núcleos que estão à frente de iniciativas e chegando até os projetos de cunho social.

Hoje, depois de somarmos nove edições de notícias alinhadas ao conceito inicial da Revista, percebeu-se a necessidade de ir além, como um ciclo virtuoso que acompanha os anseios da sociedade e do público com o qual interagimos. É tempo de fazer novas apostas. De somar mais ao que já tem sido feito. De expandir conteúdo a partir da nossa prática multidisciplinar. Não é mais apenas o que acontece em nosso dia a dia, mas o que uma Instituição de Ensino Superior,

fonte de conhecimento, pesquisas, descobertas, inovação, cultura dentre tantas outras possibilidades, pode oferecer. É tempo de ir além dos muros da faculdade.

De conquistar novos leitores, novas realidades, novos espaços, um novo conceito.

Nessa perspectiva, a Revista Voz do Campus vem, em 2016, ser resultado dessa aposta, e como um fruto que foi semeado e floreou, hoje chega em suas mãos para trazer uma nova voz.

A partir de um novo design, traçamos também uma nova linha textual, abordando assuntos pertinentes em nossa vida profissional e acadêmica. Junto a isso, temos a leveza da arte em uma coluna cultural, artigos com temas que são referência e opiniões dialogadas por profissionais da área. Destaques acadêmicos e entrevistas também farão parte desse novo momento.

Desejamos, desde já, que nossa voz possa alcançar novos públicos, surpreender aqueles que já nos acompanham e, fazendo valer nosso lema, transformar o cidadão através da educação.

Taiana Cláudia, Editora

EXPEDIENTE:

SISTEMA DE ENSINO GRANDE FORTALEZA MANTENEDORA: CEUDESP | Diretor Administrativo-Financeiro: Eng. José Liberato Barrozo Filho | Diretor de Infraestrutura: Eng. Julio Pinto Neto Diretor de Expansão: Eng. Adolfo Marinho | MANTIDA: FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA – FGF | Diretor Geral: Eng. José Liberato Barrozo Filho | Diretor Acadêmico: Prof. Ms. Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira | Conselho Editorial: José Liberato Barrozo Filho, Adolfo Marinho, Paulo Nogueira, Taiana Cláudia, Coeli Rodrigues, Adriana Martins | NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DA FGF: Av. Porto Velho, 401 - João XXIII- Fortaleza/CE CEP: 60.525-571. Tel. +55 (85) 3299-9900 - Email: marketing@fgf.edu.br | Site: www.fgf.edu.br | Gestor de Marketing: Márlon Silveira Jornalista Responsável: Taiana Cláudia - JP 3557/CE | Núcleo de Revisão: Coeli Rodrigues, Taiana Cláudia, Marlon Silveira | Projeto gráfico e diagramação: Art2 Design | Fotografia: Taiana Cláudia e Márlon Silveira Capa: Foto: Fernanda Havana Modelo: Laiza da Silva Gonzaga (Acadêmica do curso de Ciência da Computação) | Impressão: Sobral Gráfica | Tiragem: 10.000 A Revista Voz do Campus é uma publicação semestral com objetivo de valorização e promoção das atividades acadêmicas e institucionais ocorridas na FGF. As ideias e opiniões emitidas nos artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, as opiniões do editor e, ou, da FGF – Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.

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sumário PERFIL [6] Luisiane Frota Ramalho As artes possibilitam a interculturalidade

ACONTECE AQUI [8] Colação de Grau, Calouradas, Semana acadêmica

[6]

CAPA

[14] Objetos de uso diário conectados à Internet poderão ser controlados à distância através de smartphones e outros dispositivos

ARTIGOS

[18] Inevitável mundo novo [19] O mundo em alerta.

Problemas intratáveis com o computador atual (clássico) serão tratáveis com o computador quântico.

[11]

ENTREVISTA

[20] Jogos e Internet das Coisas: Gameficação

NA MINHA OPINIÃO

[23] Qual a importância da formação continuada?

CULTURA

[24] Música, Filme, Internet e a nova obra de Vargas Llosa

GRANDES ALUNOS

[26] Construindo Conhecimento

4 | VOZ DO CAMPUS/FGF | www.fgf.edu.br

[14]

[24]

QUEM FAZ

Equipe FGF ENG. JOSÉ LIBERATO BARROZO FILHO (Diretor Geral) ENG. JULIO PINTO NETO (Diretor de Infraestrutura)

DIR. ACADÊMICO E COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO (BACHARELADO)

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (BACHARELADO)

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (BACHARELADO)

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO (BACHARELADO)

CIÊNCIAS CONTÁBEIS (BACHARELADO)

Coord. Profª. Ms. Cristiane Maria Oliveira Mendonça

Coord. Adj. Profª. Esp. Andrea Veruska Nery Vaz

Coord. Profª. Ms. Elidiane Martins Freitas

Coord. Profª. Ms. Greyciane Passos dos Santos

DIREITO (BACHARELADO) Coord. Adj. Profª. Drª.

Milena Marcintha Alves Braz

DIREITO (BACHARELADO) Coord. Adj. Prof. Esp. José Alexandre de Sousa Júnior

EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO E LICENCIATURA) Coord. Prof. Dr. Edson Marcos de Godoy Palomares

ENFERMAGEM (BACHARELADO) Coord. Profª. Drª.

Viviane Mamede Vasconcelos

ENFERMAGEM (BACHARELADO) Coord. Adj. Profª. Ms. Priscila Alencar Mendes Reis

FISIOTERAPIA (BACHARELADO) Coord. Profª. Esp. Natália Macêdo Uchôa

LETRAS (LICENCIATURA) Coord. Prof. Ms. Damião Carlos Nobre Jucá

NUTRIÇÃO (BACHARELADO) Coord. Prof. Esp. Francisco Nataniel Macêdo Uchôa

NEAD - COORD. GERAL / FÍSICA E MATÉMATICA (LICENCIATURA) Coord. Prof.

Dr. João Cláudio Nunes de Carvalho

NEAD - BIOLOGIA E QUÍMICA (LICENCIATURA) Coord. Profª. Esp. Blima Maria Rodrigues Gomes

NEAD - ARTE E EDUCAÇÃO (LICENCIATURA) Coord. Profª. Ms. Luisiane Frota Correia Lima Carvalho

PRONATEC COORDENAÇÃO GERAL Coord. Profª. Esp. Adriana Freitas de Abreu

Prof. Ms. Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira

DIREITO (BACHARELADO) Coord. Prof. Dr. Carlos César Rocha Mazza

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PERFIL Luisiane Frota Ramalho

As possibilidades interculturais da arte “O aluno, ao entrar em contato com as diferenças, flexibiliza e reflete suas percepções visuais, quebrando preconceitos. Assim, um aluno que vivencie e experimente as linguagens artísticas estará apto para compreender melhor outras áreas do conhecimento.”

A Luisiane Frota possui graduação em Música pela Universidade Estadual do Ceará, é especialista em Psicopedagogia pela mesma universidade e Mestre em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa, na vertente de Etnomusicologia.

Atualmente, é Coordenadora, tutora e orientadora do curso de Formação de Professores em Arte e Educação na Faculdade Grande Fortaleza.

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o escolhermos a carreira profissional, levamos em consideração a vocação, a inserção no mercado de trabalho, o salário e outras condições que podem ser determinantes na escolha de uma profissão. Luisiane Frota, musicista e coordenadora do curso de Formação de Professores em Arte e Educação da Faculdade Grande Fortaleza, nos contou que escolheu se especializar no trabalho com a arte por vocação.

“Meu envolvimento com o mundo da música vem desde a infância com meu pai, que tocava saxofone e tias que cantavam em coral e tocavam outros instrumentos musicais. Portanto, minha escolha profissional não foi tão difícil. Ao lecionar musicalização infantil nas escolas, percebi que poderia expandir também para as Artes Visuais.”

A professora destaca que, ainda hoje, busca compreender as técnicas e processos nas linguagens artísticas, essencialmente na Música, e, a partir disto, leva aos alunos não apenas a técnica, a teoria, o contexto social, histórico e cultural da Arte, mas, fundamentalmente, o significado que ela tem para o indivíduo.

No estado do Ceará, as possibilidades de ampliar os conhecimentos em áreas específicas da Arte estão avan-

çando. Atualmente, universidades públicas como a UFC e o IFCE já formam profissionais nas linguagens da Música, do Teatro, da Dança e das Artes Visuais.

“Quando fiz minha graduação, a UECE tinha o único curso de Licenciatura em Música e Bacharelado em Piano do estado. Hoje, isso mudou. No meu ambiente de trabalho (FGF), contribuo para esse novo cenário que surge em Fortaleza. Nosso Programa Especial de Formação de Professores em Arte e Educação é destinado a graduados que queiram se aprofundar e se habilitar, licenciando-se na área de Arte”, ressalta.

Luisiane conta ainda que é de grande importância a experiência com a arte. Em seu processo de conhecimento estão envolvidos o raciocínio, o motor e o emocional, incentivos que muitas vezes não são contemplados no currículo escolar.

“O ensino da arte contribui para exercitar e desenvolver a capacidade de percepção visual. A Dança amplia a percepção do corpo como a Música, que desenvolve o ritmo e o movimento. Ela exercita o equilíbrio, não só físico, mas mental. O teatro desenvolve a comunicação, une o verbal, o sonoro, o visual e o gestual”, conclui.

“

O ENSINO DA ARTE CONTRIBUI PARA EXERCITAR E DESENVOLVER A CAPACIDADE DE PERCEPÇÃO VISUAL.”

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ACONTECE AQUI

Colação de Grau

O

ano de 2016 iniciou em clima de festa na Faculdade Grande Fortaleza. Cerca de 140 alunos participaram da solenidade de Colação de Grau que marcou a conclusão dos cursos de Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Letras e ainda dos cursos superiores de formação específica em Análise de Sistemas, Gerência 8 | VOZ DO CAMPUS/FGF | www.fgf.edu.br

de Marketing, Gerência de Negócios e Gestão Ambiental.

“Nesse momento, passa tudo o que a gente viveu e, quando chega aqui, a emoção é bem diferente. Eu acredito que a FGF contribuiu em diversos aspectos científicos e acadêmicos, com disciplinas e excelentes professores, principalmente no curso de Ciência da Computação, que é o que eu posso falar

melhor porque conheço todos. Aqui tive também a oportunidade de conviver com diversos cursos em eventos como a Semana Acadêmica e entender um pouco os desafios e experiências que eles passam e isso foi muito bom”.

Belmondo Rodrigues Concludente do curso de Ciência da Computação

Calourada Esportiva e Cultural

Para recepcionar os alunos que chegaram no início do semestre, foi realizada a Calourada Esportiva e a Cultural. Na ocasião dos eventos, aconteceu uma homenagem à professora Rosane de Almeida Andrade, pelos seus 10 anos de FGF e a presença animada do grupo de dança Laboral Crew, respectivamente.

Empreendedorismo

A Semana do Empreendedorismo 2016, evento anual e direcionado aos alunos do curso de administração e acadêmicos interessados pela área, trouxe o tema ‘Eu, empreendedor’.

Na ocasião, aconteceram atendimentos ao micro e pequeno empreendedor, oficinas e o I Desafio Empreendedor.

Enfermagem

Junto com as comemorações do Dia do Enfermeiro, foi promovida a IX Semana da Enfermagem. Com o objetivo de refletir e discutir sobre o trabalho com a saúde, foi proporcionado diversas atividades, com destaque para o I Desafio da Enfermagem.

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ACONTECE AQUI

Ciências Contábeis

IX Feira Tecnológica

SILLE

Direito

A X Semana do Contabilista da FGF, realizada no Auditório Beni Veras, contou com diversas palestras abordando temas como Imposto de Renda, Auditoria Digital e Cruzamento de Informações.

O curso de Letras da FGF realizou a IX Edição do SILLE, Seminário Interdisciplinar em Linguística, Literatura e Educação, o evento tem como objetivo fortalecer a troca de conhecimento entre alunos, pesquisadores e professores.

Uma das novidades desse ano foi um Sarau em que os alunos puderam mostrar seus talentos lítero-musicais.

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A IX edição da Feira Tecnológica, evento promovido pelo curso de Ciência da Computação abordou o tema “A Internet das Coisas”. Neste ano, o evento contou com duas grandes novidades, a I Competição de Robótica e a I Mostra Científica FGF.

Com o tema “Direito e Meio Ambiente”, a Semana do Direito 2016 contou com diversas palestras e oficinas acerca do assunto. Além disso, aconteceu o Júri Simulado, oportunidade que possibilitou aos acadêmicos a discussão de temas pertinentes à sociedade, desenvolvendo o senso crítico dos alunos e ampliando suas competências e habilidades.

I Seminário Paradesporto

Dia D do Combate a Zika Zero

Encontro de Blogueiras

NEAD

O curso de Educação Física da Faculdade Grande Fortaleza promoveu o I Seminário Paradesporto com o tema “Os novos desafios da Educação Física no Esporte Adaptado e as Paraolimpíadas 2016”. O evento contou com palestras sobre a Educação Física escolar inclusiva e a atuação do profissional de Educação Física no basquete em cadeira de rodas e os novos desafios para as paraolimpíadas do Rio 2016.

A Faculdade Grande Fortaleza realizou um encontro entre @cris_moreira, @penteadeiraamarela e @vanessamelo_ para debater sobre ‘O poder das blogueiras nas Mídias Sociais’. As jovens Cris Moreira, Larissa Viegas e Vanessa Melo têm conquistado espaço nas mídias sociais como influenciadoras digitais.

Mobilizada pela luta de combate aos vírus transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti, a Faculdade Grande Fortaleza realizou o Dia D do Combate a Zika Zero com várias ações realizadas em todo o campus da FGF, como panfletagens, exposição, busca por focos e peça de teatro.

Foi realizada, na FGF, a II Reunião de reativação do Núcleo ABED Ceará. Durante o evento, aconteceu a palestra “Limitação da Banda Larga e suas implicações na Educação a Distância” e o lançamento do livro “Avaliação em EaD: Teoria e Prática”, por Herbert Lima, Thomaz Edson, Germano de Oliveira e Ismar Frango (CED/UFC). www.fgf.edu.br | VOZ DO CAMPUS/FGF | 11

ACONTECE AQUI

APEC

No início do semestre, a FGF realizou a solenidade de abertura dos cursos oferecidos pelo Programa Caminhos do Saber. O momento contou com uma palestra ministrada pelo Diretor de Expansão da FGF, Eng. Adolfo Marinho, que falou da importância do trabalho voluntário.

Espaço Cultural Aldemir Martins

Lançamento de Livro

O lançamento do livro ‘Educação em espaços de privação de liberdade: descerrando grades’, organizado pelas autoras Carla Poennia e Tânia Viana, membro da comissão do Projeto Remição pela Leitura nos Estabelecimentos Penais do Estado do Ceará, foi prestigiado pelos acadêmicos do curso de Letras e Direito.

O Lançamento da Exposição “Natureza Interior”, da artista plástica Sandra Montenegro e com curadoria realizada por Silvano Tomaz, ex-aluno da instituição, foi prestigiada por acadêmicos da FGF, familiares e amigos da artista.

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CAPA

A

INTER NET DAS COISAS

OBJETOS DE USO DIÁRIO CONECTADOS À INTERNET PODEM SE COMUNICAR COM OUTROS OBJETOS E PESSOAS

S

abemos que desde o surgimento da Internet, um mundo de possibilidades foi se abrindo para a sociedade e para as mais variadas iniciativas. Essa realidade tornou-se uma crescente que vem fazendo com que o mundo físico e digital se unifiquem cada vez mais. Tal revolução tecnológica tem gerado conexão de internet e de dispositivos, como celulares e computadores, em diversos objetos que vão desde uma maçaneta, passando por eletrodomésticos até um meio de transporte.

A essa nova tendência damos o nome de “Internet das Coisas” (IoT, na sigla em inglês), termo utilizado pela primeira vez pelo pesquisador britânico do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Kevin Ashton, que se baseou no fato de estarmos vivendo um tempo em que as comunicações humanas feitas pela internet e as

coisas do mundo real tendem e precisam se encontrar, isto é, o uso do computador precisa não depender apenas de alguém, mas ele, por si só, também deve trabalhar de forma independente.

Em entrevista para o site do governo Portal Brasil, Ashton diz: “Hoje em dia, os computadores e, por conseguinte, a internet, são quase que completamente dependentes dos seres humanos para obter informação. Quase a totalidade dos dados disponíveis na internet foram, primeiramente, coletados e criados por pessoas. Contudo, se tivéssemos computadores que conhecessem tudo o que existe para se saber sobre as coisas reais, usando dados que eles mesmos agrupem, sem nossa ajuda, nós poderíamos, por exemplo, acompanhar tudo, o que reduziria imensamente o desperdício, perdas e custos.”

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Elidiane Martins

A International Business Machines (IBM), uma das maiores empresas de tecnologia da informação do mundo e líder em soluções completas de TI, que envolvem serviços, consultoria, hardware, software e financiamento, já investiu mais de 10 bilhões de dólares para impulsionar suas estratégias e entrelaçar Internet das Coisas ao Cloud Computing e analytics, para conseguir ser referência na área e tornar-se um player relevante nesse mercado.

Segundo o diretor executivo de IoT da empresa, Andrew Brown, "as iniciativas de IoT da IBM revelam o valor para os negócios e as tecnologias que as empresas podem derivar do uso de IoT e Analytics: redução de custos, desenvolvimento de novos serviços; aumento da competitividade e aumento da eficiência dos processos de negócio".

Conforme a Internet das Coisas vai crescendo, vai surgindo a necessidade das empresas se adaptarem às suas exigências

e, na mesma medida, irem buscando também segurança para a sua infraestrutura, como gerenciamento, monitoramento e atualizações dos dispositivos. Tudo isto porque essa “explosão tecnológica” acarreta junto de seus benefícios, inúmeros desafios que podem comprometer o uso e a eficiência da conectividade.

Em conversa com Elidiane Martins, professora da Faculdade Grande Fortaleza e profissional com mais de 16 anos de experiência com serviços e produtos de TIC, pudemos perceber outros aspectos importantes sobre a Internet das Coisas.

Ela nos falou que essa expressão a faz lembrar de um artigo em um revista de tecnologia, no qual o autor procurou, de forma didática, conectar o desenho “Os Jetsons” com o tema em questão. O forte da animação era a contínua interação que existia entre os humanos e as coisas (robôs, telefones, carros etc).

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CAPA

Os Jetsons: Desenho animado, em formato de série, criado em 1962 por Joe Barbera e Bill Hanna, nos estúdios da HB Produtions, Estados Unidos, e apresentado no Brasil na década de 90. Contava em seus episódios como seria o cotidiano da raça humana no futuro: uma espécie de Era Espacial, com carros voadores, trabalhos automatizados e uma real interação entre homens e objetos/máquinas.

Durante a entrevista para a Voz do Campus, Elidiane contextualizou que “A Internet das Coisas é também conhecida como Internet de Tudo, em que tudo está conectado: carros, cidades, robôs, eletrodomésticos, casas etc. Essa conexão permite que as “coisas” coletem, troquem e armazenem uma enorme quantidade de dados. Isso tudo só é possível pela convergência de diversas tecnologias. Por exemplo, a transferência de dados pela rede só é possível em decorrência dos grandes avanços de conectividade ocorridos da década de 90 para os dias atuais.

Então, eu diria que a Internet de Tudo é o resultado de anos de estudos e avanços tecnológicos da humanidade, que se consubstanciaram em soluções práticas e inovadoras, convergindo para essa tecnologia que nos propõe fornecer segurança, lazer, mobilidade etc.

Vale a pena ressaltar os desafios da IOT (Internet of Things) e barreiras tec-

“A INTERNET DAS COISAS É TAMBÉM CONHECIDA COMO INTERNET DE TUDO, EM QUE TUDO ESTÁ CONECTADO: CARROS, CIDADES, ROBÔS, ELETRODOMÉSTICOS, CASAS ETC. ESSA CONEXÃO PERMITE QUE AS “COISAS” COLETEM, TROQUEM E ARMAZENEM UMA ENORME QUANTIDADE DE DADOS. nológicas que precisamos vencer. Os obstáculos, que não se resumem somente a coletar, transmitir, processar e armazenar dados, se expandem até a fase de interpretar e extrair informações relevantes desses dados. Na realidade,

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esses têm sido os desafios da humanidade na era informacional. Outrora a nossa dificuldade era o acesso a informação.

Atualmente, temos o acesso a informação, muito mais do que podemos processar. O nosso grande desafio não se limita somente à geração dos dados, mas à capacidade que teremos em interpretá-los e resguardá-los. Ou seja, o nosso maior desafio é transformar os dados e as informações em conhecimento, garantindo segurança e privacidade. São esses os obstáculos que as tecnologias devem se propor a solucionar.

Tecnicamente falando, quando a gente consegue extrair das coisas informações e transformar essas informações em conhecimento, eu diria que o céu é o limite e as expectativas são das mais diversas. Daí eu retorno para a minha primeira referência mais acima e passo a acreditar que podemos viver no fantástico mundo dos Jetsons.”

artigo

Adolfo de Marinho Pontes Diretor de Expansão da FGF

Inevitável mundo novo A

humanidade tem por característica principal a mutabilidade. Incessantes transformações comandam o destino e o perfil dos povos, das sucessivas gerações e das pessoas. Sobrepondo-se aos criacionistas e evolucionistas, os fatos evidenciam que as tecnologias vêm provocando, ao longo do tempo, profundas transformações nas pessoas e nas civilizações, do neandertal ao homo sapiens, do homem nômade ao cidadão urbano. Nos séculos recentes, pontificam as transformações direcionadas para a geração de riquezas, para o avanço da ciência e da tecnologia, para a interação humana e para a qualidade de vida.

O roteiro histórico destas transformações pode ser percorrido por dois caminhos paralelos, mas que levam aos mesmos pontos de chegada. Na rota mais comum toma-se como referência a Revolução Industrial em suas fases: a 1ª, iniciada no século 18, foi resultante da energia a vapor e do carvão, a 2ª fundamentou-se na eletricidade e no petróleo, a 3ª baseou-se na eletrônica e no computador. No final do século passado começou a 4ª, impulsionada pela internet e pela inteligência artificial. Foi consolidada a supremacia do mundo digital, possibilitando o surgimento das indústrias criativas.

Na segunda via está Alvin Tofler que também associou as sucessivas mutações no viver da humanidade à evolução tecnológica. No seu best-seller “A Terceira Onda” considera que na Primeira

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“

A miniaturização decorrente da nanotecnologia capacita a Internet das Coisas a alcançar um número infinito de objetos.

Onda aconteceu a revolução na agricultura, como resposta à ameaça alarmista do malthusianismo. A Segunda Onda foi movida pela Revolução Industrial e pelas novas fontes de energia. Na Terceira Onda foi iniciada a Era da Informação que redesenha o desenvolvimento das corporações e dos cidadãos. Nela, saber lidar com engenhos eletrônicos para captar e transmitir imagens, sons e dados tornou-se um imperativo na busca do sucesso.

Para Tofler estamos na Quarta Onda em que o futuro é impensável. É na 4ª Revolução Industrial e na Quarta Onda que está a Internet das Coisas (IoT). É produto da associação de novas tecnologias que possibilitam conectar seres inanimados à internet e fazê-los captar imagens, sons e dados para agir e reagir de forma inteligente. Esta funcionalidade deriva da identificação do objeto por rádio frequência - RFID, do acoplamento de sensores sem fio e da sua conexão à in-

ternet. O objeto fica então potencializado para atuar de modo sensorial e inteligente, por softwares derivados da Inteligência Artificial. A miniaturização decorrente da nanotecnologia capacita a Internet das Coisas a alcançar um número infinito de objetos. Multiplicam-se as possibilidades de usos na vida das pessoas, na educação, na saúde, na segurança, na economia e nos esportes, no limite da imaginação.

Os agentes inteligentes (chips) estarão nos próprios corpos de humanos e de animais, nas roupas, nos relógios, nos veículos, nas câmeras de vigilância, nas máquinas industriais. Teremos cada vez mais cidades inteligentes, casas inteligentes e carros autônomos. Enfim, viveremos uma realidade inimaginável.

Este Inevitável Mundo Novo traz perspectivas promissoras de prosperidade e vida melhor. Mas também gera inúmeros e insondáveis desafios para a humanidade, com a ameaça de aprofundamento das desigualdades entre digitais e analógicos, lembrando as castas de Aldous Huxley. Na atualidade, avulta-se o papel da Educação para fazer preponderar o impacto positivo das transformações em marcha. Urge transformar-se ela própria para aproveitar este fantástico potencial de novas tecnologias no desenvolvimento de pessoas saudáveis, solidárias e competentes. Cabe-lhe buscar a integração entre os novos mundos da escola e do trabalho. Cumpre-lhe formar líderes e cidadãos capazes de fazer valer os valores da sociedade democrática.

Werther Xisto da Silva Cardoso

artigo

Mestre em Engenharia de Teleinformática Doutourando em Otimização Professor da FGF

O mundo em alerta.

Problemas intratáveis com o computador atual clássico serão tratáveis com o computador quântico.

A

Teoria Quântica, um dos maiores avanços da Física Moderna, é considerada per si uma revolução científica.

Sabe-se que a mecânica quântica possui características probabilísticas; assim, de acordo com o princípio da incerteza, emergente da teoria quântica, “nem tudo pode ser medido tão precisamente quanto se deseja” pois, o simples fato de medir, afeta o estado daquilo que se mede.

Pode-se então dizer que um sistema quântico é probabilístico intrinsecamente. Esta característica pode ser formulada com base numa estrutura matemática coerente e bem definida. A análise da informação quântica é possível através das medições nos sistemas físicos. Propriedades como entrelaçamento e superposição coerente de estados distintos formam a base da Computação Quântica. Esta tecnologia permite reduzir consideravelmente o tempo de execução de tarefas extremamente complexas que, mesmo em supercomputadores, seriam impraticáveis. Assim, algumas classes de problemas de difícil solução para a computação clássica passam a ser solúveis em computação quântica. Sem dúvida, com o advento da computação quântica teríamos inúmeros avanços em vários campos de pesquisa. Códigos de criptografia invioláveis e pesquisas mais

“

Propriedades como entrelaçamento e superposição coerente de estados distintos formam a base da Computação Quântica” rápidas em bancos de dados já são possíveis na teoria. Outros progressos como reconhecimento de imagens de forma quase instantânea, transmissão de dados a velocidades da ordem de terabytes por segundo ainda estão sendo estudados.

A computação quântica apresenta-se como uma das mais promissoras áreas de pesquisas do novo milênio e os experts na área tem desenvolvido estudos aprofundados para maior e melhor conhecimento do tema. Numa perspectiva de entendimento da inovação tecnológica, a computação quântica desponta como um marco na ciência da computação moderna, configurando-se como algo inovador sobre a computação clássica. No

limiar da miniaturização dos transistores, são pesquisados novos modelos que possam se apresentar qualitativamente e não somente quantitativamente diferentes das soluções atuais. Assim, não apenas se busca mais poder de processamento, mais uma maneira diferente de solucionar os problemas então conhecidos. A abordagem quântica permite esse salto qualitativo, desde que apresenta um novo paradigma de computação. A computação quântica emerge como uma nova forma de entender os fundamentos da computação levando-se em consideração seus aspectos físicos. Ela apresenta uma evolução da computação clássica e mostra-se poder ser fisicamente realizável, oferecendo uma vantagem exponencial em certos aspectos sobre os modelos da computação clássica como as máquinas de Turing probabilísticas ou determinísticas. Num processador quântico, temos representações físicas ao invés de transistores e qubits ao invés de bits. Sua principal vantagem é o chamado “paralelismo quântico”, pois, enquanto que na lógica digital um bit pode armazenar a cada instante apenas um valor “0” ou “1”, um qubit (bit quântico) pode representar esses valores simultaneamente. O computador quântico é realidade no mundo de hoje.

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ENTREVISTA

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Jogos e Internet das Coisas: Gameficação “Com o avanço tecnológico, temos hoje experiências que anteriormente não eram possíveis ou de fácil acesso, como realidade aumentada ou até mesmo jogos em dispositivos móveis equiparados a consoles ou PCs.”

m entrevista à Revista Voz do Campus, Bruno Rodrigues, game designer, ativista gamer e professor da cultura gamer e jogos de tabuleiro, contou sua experiência na área e como o mundo dos games está relacionado com a Internet das Coisas, assunto que é matéria de capa desta edição.

Como iniciou seu interesse pelos games e como esse mercado tem atuado e se expandido no Brasil?

Meu interesse por jogos foi desde criança, acho que de forma instintiva eu sempre fui aficionado por jogos de qualquer natureza. O mercado atualmente vem expandindo de forma exponencial, principalmente no Brasil. Uma pequena prova é que há 5 anos não tínhamos muitas instituições de ensino voltadas para o assunto, nas redes sociais eram poucos desenvolvedores e não havia tanto evento formador como hoje temos. Mesmo assim, o mercado, diga-se de passagem, não é só local, é globalizado. Logo, não se deve pensar em jogos nacionais apenas para uma região ou um país.

Sabemos que você é membro do Colegiado do Conselho Nacional de Política Cultural. De que forma esse equipamento atua e quais atividades você desenvolve no colegiado?

O Colegiado é uma ferramenta pú-

blica de participação voluntariada, mas eleita ou indicada pelo coletivo que atua no sentido de validar propostas. Por exemplo, servir como deliberação de recursos nas áreas da cultura, não só na forma de editais, mas de formação, e de políticas públicas que tragam resultados futuros no que diz respeito à cultura no país.

Como agora o Ministério da Educação e Cultura tem as ramificações de ações, eu estou alocado em Arte Digital. Nesse campo, eu represento a camada de desenvolvedores de jogos eletrônicos, cultura gamer e demais representações dessa vertente. Minha atuação maior foi no sentido de comprovar a importância dos jogos como cultura, inserções em eventos de formação e fomento à produção nacional, a busca pela representatividade de desenvolvedores indie e pela disseminação de políticas públicas que venham a ajudar na entrada do mercado de trabalho.

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ENTREVISTA

Atualmente, muito se ouve falar sobre Internet das Coisas, essa revolução tecnológica que conecta os itens usados em nosso dia a dia aos computadores. Como você, profissional que trabalha com as diversas possibilidades no mundo dos games, relaciona essas duas realidades?

Pensar num jogo em si e desenvolver um software é uma das etapas dessa relação. Vejamos o uso de dispositivos como, por exemplo, um celular como controle de um jogo que acontece no PC, ou quem sabe um simples controle remoto que pode acionar uma máquina de lavar e o jogador ganhe pontos se economizar água. Como já dito na pergunta, são diversas possibilidades. Cabe ao desenvolvedor ter a criatividade no uso da tecnologia à sua disposição. O caso em questão que usei como exemplo pode ser utilizado para fins de consciência ambiental, com relação à economia do uso de água. Atualmente, o que temos mais em comum, quando se fala da relação de jogos e internet das coisas, é o termo “Gameficação”, que tem, em uma de suas vertentes, o engajamento do usuário ao que naturalmente ele poderia fazer. Vi recentemente o caso de um aplicativo que disponibiliza crédito ou doações a cada KM percorrido pelo usuário em sua atividade física. A esse mesmo aplicativo pode, quem sabe, ser acrescido a sugestão de informar a quilometragem para a lista de amigos do usuário e entre eles criar uma competição para ver quem se locomove mais. A partir disso, todos saem ganhando: o usuário ganha qualidade de vida e o setor recebe a doação quem sabe de uma empresa que presta

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serviço de assistência médica particular. Essa empresa estaria engajando seu cliente a ter hábito de vida saudável e reduzindo o uso do plano de saúde.

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Atualmente, o que temos mais em comum quando se fala da relação de jogos e internet das coisas, é o termo “Gameficação”, que tem em uma de suas vertentes o engajamento do usuário ao que naturalmente ele poderia fazer.”

Nos último 50 anos, os vídeo games cresceram muito, contribuindo para a economia no mercado de entretenimento e, ainda, para o mercado digital.

Quais aspectos positivos e negativos dessa inserção?

Em relação aos aspectos positivos para o mercado do entretenimento, com o avanço tecnológico, temos hoje experiências que anteriormente não eram possíveis ou de fácil acesso, como realidade aumentada ou até mesmo jogos em dispositivos móveis equiparados a consoles ou PCs, essa oportunidade abriu espaço para desenvolvedores indie mostrarem seus projetos. Hoje não precisa necessariamente ser uma grande empresa, basta ter uma boa ideia e desenvolver. Em contrapartida, falta uma exploração melhor utilizada, mas, naturalmente, como qualquer outra nova mídia, o mercado demora a absorver. Apenas como opinião, percebo que localmente estamos no processo evolutivo de aceitação dessa nova mídia: a ideia de jogo como atividade exclusivamente de entretenimento, um passatempo, não é mais verdade. Aos poucos o mercado de jogos se mostra promissor e cresce em um contexto em que, culturalmente, as pessoas são inseridas, não só da forma tradicional, em que para se jogar tem de estar em um ambiente específico ou possuir um console, tv e demais acessórios, a acessibilidade está cada vez mais fácil.

NA MINHA OPINIÃO

Qual a importância da formação continuada?

Prof. Dr. Edson Marcos de Godoy Palomares, Coordenador do Curso de Educação Física

A

cada conquista da humanidade, pensamos no quão longe chegamos, mas elas estão acontecendo numa velocidade tão assustadora, que muitas vezes não damos o valor devido às novas descobertas. De acordo com o Centro de Estudos dos Problemas da Humanidade, de Cambridge, o homem evoluiu nestes últimos 100 anos o que não evoluiu nos 4.000 anteriores e que a cada 10 anos teremos a multiplicação geométrica Este é o de conhecimentos. paradigma Isto serve para nos dizer que norteia o que, caso nossa capacidade desenvolvimento de adquirir conhecimento humano: a busca diminua, estamos fadados incansável pelo ao fracasso nesse novo uniconhecimento, verso que estamos desenjá que o homem volvendo. Daí a importância da Formação Continuada, é um eterno pois caso isto não aconteça, insatisfeito.” você estará fadado a tornar-se praticamente um “ignorante” em sua área, que estará muito à frente daquilo que você aprendeu uma década antes.

No caso específico da Educação Física, o problema maior é que o homem vem demonstrando uma característica que caminha junto com a evolução: a preguiça. Com isso, ele torna-se sedentário e adquire os problemas de saúde decorrentes deste mal do século.

Prof. PhD João Cláudio Nunes Carvalho, Coordenador do Núcleo de Educação a Distância

E

xperimentamos, nos últimos anos, uma era de muitas mudanças, onde a flexibilidade de adaptação ao mercado e a necessidade de harmonizar-se com as metodologias, processos e tecnologias são exigências cada vez mais constantes. Como o mercado de trabalho é bastante exigente, a (re)qualificação profissional tem se tornado um tema em evidência. Antigamente, apenas com a conclusão de uma Entre os graduação, o profissional benefícios lograva um bom emprego.

Porém os tempos muda- fundamentais de ram, e, com isso, os requi- dar continuidade aos estudos, sitos também. Por meio da formação continuada, temos o muitas oportunidades po- encaminhamento dem surgir para impulsioda carreira e nar a carreira. a definição Quem está bem qualifide um campo cado, tem muito mais code atuação ragem de estar diante de novos desafios e de se específico.” atualizar cada vez mais, tornando o ato de trabalhar, de certo modo, prazeroso. A educação continuada deve ser vista como um plano para o crescimento profissional. Gerenciar a carreira e a própria formação são requisitos básicos para quem quer se destacar.

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CULTURA

ROSÁLIA OLIVEIRA

CAMILA SILVA

Aluna do Curso de Educação Física da FGF

Aluna do Curso de Direito da FGF

CD > ZAZ - ANO: 2012

FILME > DEUS NÃO ESTÁ MORTO 2

A ÉDITH PIAF DA ATUALIDADE

A FÉ EM ARGUMENTO REAL

A dica musical da Rosália é a cantora Zaz. “Ela é francesa e canta um estilo de jazz meio pop. Interpreta clássicos e no momento está sendo conhecida pela canção (Eu quero)”. Isabelle Geffroy, apelidada de Zaz, é uma cantora e compositora francesa que traz em suas canções os estilos jazz, blues, rock e música latina. Com voz marcante, de tom rouco e forte, tem sido comparada ao timbre, da também francesa, Édith Piaf. Outra peculiaridade são suas composições inspiradas na década de 20. Segundo Rosália, a música dela resgata o clássico do ar das canções de Paris com uma pegada pessoal e estilosa. Vale a pena conferir!

A Camila indica, para os leitores da Voz do Campus, o filme “Deus não está morto 2”. “Além de ser um filme para ser visto com toda a família, Deus Não Está Morto 2 traz, em seu enredo, a história de uma professora de uma escola chamada, Grace Wesley, que, numa aula, ao comparar Martin Luther King a Deus, expressa sua fé e, em consequência disso, passa a sofrer críticas e até mesmo um processo.” A obra dá continuidade a filmagem intitulada “Deus Não Está Morto 1”, onde um aluno chamado Josh Wheaton luta sozinho para provar a existência de Deus aos seus colegas de Universidade e ao seu professor.

 SERVIÇO

 SERVIÇO ZAZ

Deus Não Está Morto 2

Origem: França Gravadora: SIN UK Ano de Produção: 2012 Estilo: World Music - Europa - França

Nacionalidade: EUA Direção: Harold Cronk Ano de Produção: 2016 Gênero: Drama | Religião | Cristianismo

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LIVRO DE CABECEIRA

TAIANA CLÁUDIA

Jornalista – Revista Voz do Campus

NA REDE

BLOG GERAÇÃO DE VALOR O Blog Geração de Valor foi fundado pelo empreendedor Flávio Augusto da Silva.

Lá você encontra posts geradores de insights para ajudar quem quer empreender Acesse: http://geracaodevalor. e transformar sua vida de com/blog/ maneira positiva.

SITE PERIÓDICOS O site Periódicos é minha dica para professores, alunos e todos aqueles que adoram acervos para realizarem suas pesquisas.

A biblioteca virtual disponibiliza o melhor da produção científica internacional, com um acervo de mais de 30 mil títulos que vão de bases dedicadas a patentes, livros, enciclopédias até conteúdo audiovisual.

Acesse: www.periodicos.capes.gov.br

APP

SHAZAM Sabe quando você está em algum lugar, escuta uma música e fica morrendo de vontade de saber o nome?

Pois o Shazam é o aplicativo ideal para esse momento. O App é uma dos identificadores mais populares do mundo e nele você descobre a música, o cantor e ainda acompanha a letra.

CRISTIANE MENDONÇA

Coordenadora do Curso de Administração

A estética nas relações humanas Em A Civilização do Espetáculo - Uma Radiografia do Nosso Tempo e da Nossa Cultura, Mario Vargas Llosa nos instiga a ver a fluidez da sociedade moderna e seus valores socioculturais marcados pela superficialidade, onde a qualidade sede espaço para quantidade. A cada dia se produz um novo paradigma cultural, um novo padrão estético, um novo conceito de belo e bom. Em seis capítulos e mais uma Reflexão Final, Llosa ataca esse modo de ser contemporâneo ao usar a palavra “decadência”, explícita ou implicitamente. Gesta-se uma cultura-mundo, onde todos bebem, mas não sabem o que estão bebendo. Este consumo cultural é alimentado por uma publicidade, que nesta sociedade midiática, influencia gostos, sensibilização e costumes, levando ao desaparecimento do intelectual contestador, pois apenas o que se rende a essa sociedade do espetáculo é bem quisto.

Ler A Civilização do Espetáculo, mais que um deleite para os amantes da boa literatura, é um dever para os estudantes que se alvoram a trabalhar nas grandes corporações administrativas ou que buscam entender a estética nas relações humanas.

VARGAS LLOSA, Mario. A

civilização do espetáculo: uma radiografia do nosso tempo e da nossa cultura.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2013, 208p.

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GRANDES ALUNOS

Formação Continuada

Carreira Acadêmica

Experiência profissional

Anderson Felipe de Souza Egresso do curso de Administração

João Queiroz é aluno da FGF do curso de Letras e integrante do grupo de pesquisa Analisis. Atua desde 2007 como professor de inglês e hoje trabalha no IMPARH.

Marcelo Rodrigues da Silva é Advogado, concluiu o curso de Direito na FGF e, durante sua graduação, estagiou no Ministério Público de Maracanaú (CE)

A

nderson Felipe de Souza Carvalho concluiu o curso de Administração na FGF em 2016 e, ao longo do seu trajeto, participou de atividades voltadas ao empreendedorismo, semanas acadêmicas, palestras, além de desenvolver projetos voltados para a área de administração como E-commerce, Pesquisa de Marketing entre outros.

“Durante a graduação tive a oportunidade de estagiar na OAB-CE no setor de Recursos humanos, uma experiência gratificante e construtiva que me proporcionou uma visão mais ampla acerca da atuação profissional, promovendo a associação do conhecimento teórico, adquirido na Faculdade, com as práticas utilizadas no ambiente profissional, proporcionado uma melhor formação acadêmica”

Após concluir seu curso na Faculdade Grande Fortaleza, Anderson deu continuidade aos seus estudos iniciando uma pós graduação em Gestão de Projetos.

“Em um mercado cada vez mais competitivo, percebo a continuidade dos estudos como diferencial. Desta forma, a busca pela especialização se torna necessária para alcançar uma boa colocação profissional.”

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Você tem interesse em seguir carreira acadêmica?

Sim. Isso surgiu por eu considerar esse campo muito importante dentro da sociedade. Quando você divide seu conhecimento com uma criança, adolescente ou adulto é muito gratificante, por exemplo, quando você vê o retorno e isso é algo que eu sempre admirei nos meus professores: a dedicação e paciência em ministrar suas aulas para alunos de diferentes níveis de conhecimento.

Dentro do grupo de pesquisa, eu posso expor minhas ideias e trabalhá-las no que estiver ao nível do projeto. Posso também aprender coisas novas com outros participantes. E isso tem sido muito importante para minha graduação.

Como você vê a importância do estágio para sua formação?

Tenho convicção que é extremamente necessário aos estudantes, de modo geral, estagiar, para que possam praticar o que é abordado muitas vezes de forma teórica na academia.

Minha formação contribuiu imensamente, pois aprendi técnicas de atendimento e orientação aos clientes, acompanhar processos na prática. Esta foi minha primeira oportunidade na área jurídica, porém atuei por um período considerável com o seguimento de equipamentos médico/ hospitalares no setor comercial, bem como com processos licitatórios.