Revista Voz do Campus 6ª Edição

Ano 4 | no 6 |2014.1

11 | I Semana Técnica PRONATEC 16 | Semana do Direito

VOZDOCAMPUS U M A R E V I STA D O S I ST E M A D E E N S I N O G R A N D E F O RTA L E Z A

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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SUMÁRIO

PERFIL 06 | Professor Ari Sidou - professor de Latim da FGF

COLAÇÃO DE GRAU 08 | A conquista de um sonho

ESPECIAL 09 | Calouradas da FGF

EDUCAÇÃO 10 | 27º Encontro Pedagógico 11 | I Semana Técnica PRONATEC 12 | SILLE 2014 14 | Semana de Enfermagem 16 | Semana do Direito 17 | Semana do Empreendedorismo

APEC 18 | FGF e APEC: juntas no incentivo ao voluntariado

COMUNICAÇÃO 19 | Comunicação da FGF

NEAD

Tudo acontece aqui: em uma GRANDE faculdade.

20 | Educação a distância em pauta

GRANDES ALUNOS 22 | Silvano Tomaz e Claudiomiro Araújo

ARTIGOS 23 | O retrato da seca: a literatura cumpre

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08

seu papel social 24 | A importância da pesquisa acadêmica 25 | Ebook versus livro impresso 26 | Garantir o direito: uma guerra intelectual 27 | Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú 28 | A interdisciplinariedade da ciência do direito e a utilização da biblioteca virtual

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adquirida pela FGF como ferramenta eficaz para o aprendizado jurídico.

30 | Uma polícia para o Brasil de hoje www.fgf.edu.br | 2014.1 | 3

EDITORIAL

EXPEDIENTE

SISTEMA DE ENSINO GRANDE FORTALEZA MANTENEDORA: CEUDESP Diretor Administrativo-Financeiro Eng. José Liberato Barrozo Filho Diretor de Infra-estrutura Eng. Julio Pinto Diretor de Expansão Eng. Adolfo Marinho MANTIDA: FACULDADE INTEGRADA DE GRANDE FORTALEZA – FGF Diretor Geral Eng. José Liberato Barrozo Filho Diretor Acadêmico Prof. Ms. Paulo Roberto de C. Nogueira NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DA FGF Av. Porto Velho, 401 - João XXIII- Fortaleza/CE CEP: 60.525-571.

Tel. +55 (85) 3299-9900 Fax. +55 (85) 3496-4384 Email: marketing@fgf.edu.br Site: www.fgf.edu.br GESTOR DE MARKETING Márlon Silveira ASSISTENTE DE MARKETING Carlos Nodém JORNALISTA RESPONSÁVEL Raquel Barroso REVISÃO Coeli Rodrigues, Rogério Viana e Marlon Silveira PROJETO GRÁFICO/EDIÇÃO DE ARTE/ DIAGRAMAÇÃO Art2 Design FOTOGRAFIA Raquel Barroso e Marlon Silveira CAPA Foto: Carlos Nodém Modelo: Camila Teixeira IMPRESSÃO Sobral Gráfica TIRAGEM 15.000 A Revista Voz do Campus é uma publicação semestral com objetivo de valorização e promoção das atividades acadêmicas e institucionais ocorridas na FGF. As opiniões expostas nos artigos assinados não necessariamente expressam a opinião da instituição.

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Eng. Julio Pinto Neto - Diretor de Infra-estrutura e Eng. José Liberato Barrozo Filho - Diretor Administrativo-Financeiro

Tecnologia aliada à educação: rompendo barreiras e abrindo caminhos.

O

crescimento da economia e o aumento do número de profissionais ocasionaram profundas mudanças no mercado de trabalho brasileiro. Dentre essas transformações, a qualificação profissional se apresenta como o componente mais significativo, uma vez que se mostra como item fundamental na seleção de um profissional. Por este motivo, a busca por cursos de qualificação se intensificou nos últimos anos e exigiu que o sistema educacional se adequasse a essa nova demanda, promovendo a oferta de diferentes modalidades de ensino.

Dentre essas modalidades, o ensino a Distância vem de encontro às necessidades daqueles que possuem a restrição de tempo ou de acesso. Inicialmente utilizada para suprir as carências educacionais, a educação a distância foi rapi-

damente agregada como modalidade de ensino nas áreas de qualificação profissional, aperfeiçoamento e atualização do conhecimento.

Desde 2004, a FGF, prevendo esta realidade educacional, soma esforços, realiza pesquisas, investe em tecnologia e aplica recursos na modalidade de Ensino a Distância, buscando se adaptar a esse cenário que se torna cada vez mais presente no cotidiano educacional, em razão dos avanços tecnológicos.

Totalizando mais de 1000 cursos entre pós-graduação, graduação, licenciatura, cursos técnicos, cursos de extensão e cursos preparatórios para concursos, a FGF vê no Ensino a Distância uma potencial modalidade de inclusão para aqueles que vislumbram uma formação de qualidade.

FGF QUEM FAZ

Uma GRANDE FACULDADE conta com uma GRANDE EQUIPE Colaboradores da FGF DIR. ACADÊMICO E COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO (BACHARELADO) Prof. Ms. Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira

DIREITO (BACHARELADO) Coord. Adj. Prof. Esp. José Alexandre de Sousa Júnior

NEAD - FÍSICA E MATÉMATICA (LICENCIATURA) Coord. Prof. Dr. João Claúdio Nunes de Carvalho e coord. do NEAD/FGF

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (BACHARELADO) Coord. Profª. Ms. Cora Franklina do Carmo Furtado

CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA (LICENCIATURA) Coord. Prof. Ms. Edson Marcos de Godoy Palomares

NEAD - ARTE E EDUCAÇÃO (LICENCIATURA) Coord. Profª. Esp. Luisiane Frota Correia Lima Carvalho

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (BACHARELADO) Coord. Adj. - Profª.

Esp. Andrea Veruska Nery Vaz

CURSO ENFERMAGEM (BACHARELADO) Coord. Profª. Drª.

Viviane Mamede Vasconcelos

PRONATEC COORDENAÇÃO GERAL Coord. Profª. Esp. Ana Cristina Guilhon Lobo Ximenes

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO (BACHARELADO) Coord. Profª. Ms. Elidiane Martins Freitas

ENFERMAGEM Coord. Adj. Profª.

Ms. Priscila Alencar Mendes Reis

PRONATEC - EIXO TECNOLÓGICO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Coord. Prof.

Francisco Márcio de Souza Andrade

CIÊNCIAS CONTÁBEIS (BACHARELADO) Coord. Prof. Ms. Francisco Roberio Vidal do Nascimento

CURSO LETRAS (LICENCIATURA) Coordenador. Prof.

Ms. Damião Carlos Nobre Jucá

PRONATEC - EIXO TECNOLÓGICO: SAÚDE Coord. Profª. Maria Simone da Costa Freitas

DIREITO (BACHARELADO) Coord. Prof. Dr. Carlos César Rocha Mazza

NEAD - BIOLOGIA E QUÍMICA (LICENCIATURA) Coord. Profª. Esp. Blima Maria Rodrigues Gomes

DIREITO (BACHARELADO) Coord. Adj. Profª. Drª.

Milena Marcintha Alves Braz

NEAD - PORTUGUÊS E SUAS LITERATURAS (LICENCIATURA) Coord. Profª. Drª. Ana Keyla Carmo Lopes

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FGF PERFIL | Professor Ari Sidou - professor de Latim da FGF

A disciplina como base na formação do indivíduo O Professor Ari Othon Sidou relata suas experiências de vida e de profissão

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eferência no magistério cearense, presidente da Associação dos Professores do Ensino Superior do Ceará – APESC e autor de diversos livros, o professor Ari Othon Sidou nos recebeu para uma entrevista em que nos conta um pouco de sua trajetória e seus desejos para a educação superior. Sua formação iniciou no Seminário Arquidiocesano da Arquidiocese de Fortaleza e no antigo Liceu do Ceará, é bacharel em Direito pela UFC, licenciado em Letras pela UECE, Especialista em Linguística na Georgetown University (Washington, DC) e na University of Texas (Austin) nos Estados Unidos. Foi professor da Faculdade Católica de Filosofia do Ceará, Titular da Universidade Federal do Ceará, além de ter atuado em outras instituições. Leciona Língua Latina, Direito Romano e Teoria Geral do Estado na Faculdade Integrada da Grande Fortaleza (FGF).

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“

O ensino deve sim ser aprimorado com os anos, mas nunca negligenciado em seu princípio. A disciplina deve ser item prioritário no histórico de qualquer estudante”.

VOZ DO CAMPUS: O que poderia atribuir em ser uma das referências no magistério cearense?

ARI OTHON SIDOU: Disciplina.

Esse conceito eu aprendi e vivi integralmente no Seminário da Prainha, no qual estudei. O estudo era prioritário e a disciplina era a base. Não havia espaço para distrações. Isso certamente moldou meu caráter e desenhou uma linha reta e forte em direção aos meus objetivos. Foi também no Seminário que tive acesso ao estudo do latim, que foi amplamente trabalhado e justifica o meu amor pela linguística.

VOZ DO CAMPUS: Por sempre ressaltar a linguística do latim e destacá-la como língua mãe, considera de fundamental importância o seu estudo?

ARI SIDOU: O latim não é língua de comunicação coloquial, mas é língua de comunicação oficial. Epistolar. É a grande herança do Império Romano e suas amplas conquistas.

Você vê o latim na botânica, toda planta tem uma caracterização em latim; na química e seus elementos;

todas as correspondências do Vaticano também são em latim. E está sumariamente presente nas ciências jurídicas. É o estudo da base. É, muitas vezes, o que vem antes dos “porquês”. O estudo do latim me possibilitou total imersão no conceito linguístico. Muito me ajudou com minha língua nativa, o português. É que o latim é essencialmente o pai de todas as línguas latinas, o que, a meu ver, torna seu estudo tão importante.

VOZ DO CAMPUS: Como funciona a inserção do latim e do Direto romano no cenário acadêmico?

ARI OTHON SIDOU: Sou professor de Latim e Direito Romano na FGF e garanto: quando os alunos começam a estudar o latim e verificam sua importância, eles ficam imediatamente entusiasmados. Quando os vocábulos atestam sua semelhança e geram identificação, tudo passa a fazer sentido. As legislações modernas são todas oriundas da obra prima da literatura jurídica universal, Corpus Juris Civilis, editado no século sexto da nossa era pelo imperador Justiniano. Um de seus livros, o Digesto, foi copiado por todas as civilizações modernas, inclusive a brasileira. Portanto, quando dou aula de Direito Romano na faculdade e falo sobre direito das sucessões, direito das obrigações, pessoa jurídica, condomínio,divórcio, e os alunos me abordam dizendo que é igual ao nosso código, eu respondo dizendo que é mesmo, aliás, copiamos do deles. Nosso Direito é descendente direto do Direito Romano.

Quanto ao latim, ninguém profere uma sentença traduzida, e sim em latim, por ser universalmente conhecido. Toda e qualquer atividade jurídica

lida com o latim em algum momento. Estudando bem o latim você está devidamente embasado para ser um exímio professor de português, o que é de extrema relevância tanto para os acadêmicos de Letras quando de Direito, posto que em ambos é preciso escrever bem. Em latim você precisa de análise sintática, concordância verbal e nominal, regência de verbos e etc, tudo presente também no estudo do português. Ou seja, aprender o latim é uma garantia do aprendizado do português.

VOZ DO CAMPUS: Sendo um dos primeiros professores da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, o que considera o maior desafio na educação superior?

ARI OTHON SIDOU: Sinto-me honrado em exercer minha função de professor na FGF, sou da primeiríssima hora de sua criação e acompanho sua evolução, seus desafios, suas conquistas. É gratificante perceber que dispomos de qualidade e excelência no ensino, o que é, definitivamente, um grande diferencial neste país. Em termos gerais, acredito que o que falta no Brasil é a base. O ensino deve sim ser aprimorado com os anos, mas nunca negligenciado em seu princípio. A disciplina deve ser item prioritário no histórico de qualquer estudante. O ensino superior de hoje tem um grande desafio: preparar para a vida, para um mercado de trabalho competitivo e esmagador. É um trabalho coletivo, é um trabalho desenvolvido desde a tenra idade, por isso precisamos de maior empenho em fornecer o essencial: a base, as raízes. Só assim teremos a excelência que modificará esse país.

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FGF COLAÇÃO DE GRAU

A conquista de um sonho Concludentes comemoram a tão sonhada graduação.

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ealização! É essa a palavra que resume o sentimento geral de todos os presentes na Colação de Grau 2013.2.

Foram 104 concludentes, já aptos para ingressar em um concorrido e exigente mercado de trabalho.

A cerimônia foi capaz de reunir corações e somar sonhos há muito tempo cultivados.

Foram anos de lutas e dificuldades até a chegada deste momento, mas também de muito aprendizado e força de vontade. É nítido e honroso o sorriso estampado em cada rosto, destacando a inegável alegria.

Diante deste cenário, o dia 17 de Janeiro de 2014 tornou-se um marco na vida dessas pessoas e mais um evento de orgulho para a FGF, que capacitou profissionais de Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Direito e Enfermagem, bem como dos Cursos Sequenciais de Formação Específica. “É um sonho realizado. Foram quatro 8 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

anos de muita luta e muitas dificuldades para chegar até aqui. Esse dia significa o reconhecimento de todo o meu esforço.”, vibrou Denise Silva de Brito, formanda do Curso de Ciências Contábeis.

Como instituição, a FGF se deleita com a sensação de dever cumprido na formação de cidadãos preparados para as profissões que escolheram.

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É um sonho realizado. Foram quatro anos de muita luta e muitas dificuldades para chegar até aqui. Esse dia significa o reconhecimento de todo o meu esforço” Denise Silva de Brito, formanda do Curso de Ciências Contábeis

Para corroborar o compromisso selado, o Diretor de Infra Estrutura da FGF, Eng. Júlio Pinto Neto destacou que a instituição estará sempre à disposição para receber seus concludentes, ciente de que o aprendizado é contínuo e deve ser constantemente renovado.

Na ocasião, estiveram presentes a Presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará – COREN/CE, Celiane Maria Lopes Muniz, o Diretor do Conselho Regional de Contabilidade – CRC/CE, Samuel Leite Castelo e o Presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino – SINEPE, Airton de Oliveira. “É uma noite muito importante para todos aqui presentes. O Brasil passa por um difícil momento de formação profissional de seus cidadãos, e é o ensino superior, a formação, que contribui para o crescimento e desenvolvimento de uma nação.”, comentou Airton.

FGF CALOURADAS

Calouradas da FGF Alunos assistiram a um espetáculo de humor e participaram de atividades físicas.

O

acolhimento dos novos alunos e dos veteranos é uma tradição que a FGF preza ao longo dos seus 14 anos, adotando formas diferenciadas de fazer o início de cada semestre um momento de descontração e de motivação. Assim, eventos culturais e esportivos são promovidos para darem boas-vindas à comunidade acadêmica.

Calourada Cultural

Calourada Esportiva

“Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva”. A frase clássica de Albert Camus traduz uma realidade e também uma preocupação inerente à sociedade atual. É preciso inserir nos jovens esse apelo cultural, essa ânsia em descortinar o óbvio, as características e as influências. A FGF, com o intuito de proporcionar aos seus alunos e à comunidade uma ampla visão social, trouxe para a Calourada Cultural, realizada no dia 13 de fevereiro, o artista de stand-up comedy, Moisés Loureiro.

O comediante levou os alunos às gargalhadas e a momentos de intensa reflexão, com críticas sociais e políticas, todas recheadas de humor inteligente. Ao final de sua apresentação, o artista declamou um poema de Ariano Suassuna.

A arte em suas diversas manifestações é pauta permanente nos eventos acadêmicos da FGF, que acredita e faz de suas muitas formas uma alternativa de integração e conscientização.

A Calourada Esportiva 2014.1 da FGF foi realizada no sábado do dia 15 de fevereiro com a promoção de diversas atividades físicas no Complexo Esportivo Raimundo de Alencar Pinto. O evento, organizado por professores e alunos veteranos do curso de Educação Física, possibilitou não só a integração entre alunos novatos e veteranos, como também, a reflexão sobre os benefícios à saúde da prática esportiva.

O coordenador do curso de Educação Física, Edson Marcos de Godoy Palomares, iniciou o evento reunindo os discentes no Auditório Beni Veras para sensibilizar-los sobre a importância da atividade física. Após esse primeiro momento, os alunos participaram de jogos de vôlei, musculação, atividade aeróbica, lutas, campeonatos de futsal e de futebol de campo, aulas de dança e skyrunner, atividades idealizadas pela turma da disciplina de Prática Curricular III. Foram premiadas, com a entrega de medalhas, as equipes que mais se destacaram.

Durante o evento foram servidos lanches leves, com frutas e sucos, para fortalecer a ideia de hábitos saudáveis. www.fgf.edu.br | 2014.1 | 9

FGF EDUCAÇÃO

27 º Encontro Pedagógico Corpo docente planeja “um novo tempo”

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cada semestre, o corpo docente da Faculdade Grande Fortaleza se reúne para planejar as ações futuras que nortearão as ações pedagógicas e metodológicas, todas baseadas em resultados coletados no semestre anterior para que os desafios sejam superados.

Com o objetivo de provocar nos docentes a reflexão acerca das práticas que desenvolvem em sala de aula, o Encontro Pedagógico é um momento de envolvimento dos professores nas decisões do cotidiano da Instituição.

A programação do Encontro Pedagógico 2014.1, com o tema “Um novo tempo”, realizada no dia 13 de janeiro, contou com a apresentação artística do prof. Rafael Montenegro e o discurso da diretoria, nas pessoas de José Liberato Barrozo Filho, Paulo Nogueira e Marina Abifadel, sobre as Perspectivas para 2014 no que diz respeito ao funcionamento do campus e o panorama acadêmico, além da premiação dos professores que foram destaque no semestre 2013.2.

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Os debates ocorridos durante o evento versaram sobre a Educação a Distância na FGF, ministrado pela diretora do Núcleo de Ensino a Distância Marina Abifadel; A educação segundo Platão, com a filósofa Kelly Aguiar, e As oportunidades promovidas pelas atividades complementares, palestra do prof. Arifran Vidal.

A grande novidade do encontro foi a implementação do novo sistema de recurso didático e a atualização dos equipamentos multimídias em sala de aula, com a instalação de tablets e projetores a fim de promover maior conforto aos alunos e aos professores.

Curiosidade Dicas para utilizar o tablet no modo offline na educação A internet pode ser uma grande ajuda para os professores em sala de aula. Ela permite que o aluno visualize exemplos do que está sendo dito, procure referências e links externos na hora de estudar. Mas nem sempre existe uma rede wifi ou serviço de celular disponível para uso.

A seguir disponibilizamos dicas de como utilizar o tablet de modo offline na educação, desde que você tenha baixado os aplicativos que serão utilizados: Use qualquer aplicativo de escrita offline para escrever uma história ou resenhar um livro Existem diversos aplicativos que podem ser utilizados para escrever uma história ou resenhar um livro como o Evernote.

Também é possível por meio da caixa de e-mail, que permite que os textos sejam salvos. Assim, você pode fazer o rascunho da resenha que o professor de literatura pediu bem mais rápido.

Use um aplicativo de tradução para aprender outra língua Você pode aprender palavras novas e até tirar a dúvida do professor quando aquela palavra “foge da cabeça” com os aplicativos de tradução que funcionam sem precisar da conexão com a internet. Um bom exemplo é o Ultralingua.

Faça uma lista de todos os trabalhos e lições de casa Organize todos os seus deveres por meio de listas e calendários. O aplicativo List Buddy ainda lembrará você das entregas um dia antes!

Viaje offline com um guia de viagem Os guias de viagem permitem que rotas de trens e aviões sejam planejadas, assim como visualizar mapas e pontos turísticos de diversos países.

Fonte: Canal do Ensino

I Semana Técnica PRONATEC Foi realizada entre os dias 04 e 06 de junho a I Semana Técnica PRONATEC da FGF – Integração Técnica e Contribuição

Turma - Técnico em Enfermagem

Turma - Técnico em Informática para Internet

A

transformação de um país em nação desenvolvida passa pela qualificação técnica e pelo ensino profissional. Quanto mais jovens conseguirem a qualificação profissional, melhor para as famílias e melhor para o Brasil.

O PRONATEC, programa lançado pelo Governo Federal em 2011, representa perspectiva de ascensão social, de recolocação no mundo do trabalho com mais dignidade, qualificação de mão de obra, melhoria da produtividade e geração de emprego e renda.

Consciente de seu papel formador, a FGF abraçou o PRONATEC em outubro de 2013 e, desde então, vem se dedicando a ampliar os horizontes intelectuais e profissionais dos alunos contemplados. Pensando nisso, foi realizada entre os dias 04 e 06 de junho a I Semana Técnica PRONATEC da FGF – Integração Técnica e Contribuição Social, com palestras que abordaram temas como “O poder do discurso”, “A influência da TI para as melhorias na saúde” e “Procedimentos básicos de primeiros socorros”.

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O comprometimento da instituição com os jovens, com o futuro, com o país que pretendemos construir.

Muito além de instituir o programa, aqui há o conceito de integração com os demais cursos. Aqui conhecimento é soma e as oportunidades têm vez.

Ana Cristina Guilhon Lobo Ximenes, coordenadora geral do PRONATEC

Além da imersão no conteúdo, os alunos, em equipe, puderam apresentar seus trabalhos e encabeçar as vastas oficinas abertas ao público, como Saúde do Homem, Prevenção de Acidentes Domésticos e Escolares ao Público Infantil, Educação no Trânsito e Prevenção de Acidentes, DST's, Saúde e Higiene como Fator de Prevenção, Informa Meninas: informação é Prevenção, Acidentes Domésticos, Gentileza, Saúde é o que Interessa, Promoção e Saúde no Combate a Dengue, Saúde HIPERDIA, Prevenção de Recaídas.

A coordenadora geral do PRONATEC na FGF, Professora Ana Cristina Lôbo, ressaltou a importância de ações como esta e das inúmeras vantagens de dispormos de um completo campus universitário a serviço de todos.

“Isso reflete o comprometimento da instituição com os jovens, com o futuro, com o país que pretendemos construir. Muito além de instituir o programa, aqui há o conceito de integração com os demais cursos. Aqui conhecimento é soma e as oportunidades têm vez.” www.fgf.edu.br | 2014.1 | 11

FGF EDUCAÇÃO

SILLE 2014 O Seminário Interdisciplinar em Linguística, Literatura e Educação (SILLE) é realizado anualmente na Faculdade Integrada da Grande Fortaleza

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Seminário Interdisciplinar em Linguística, Literatura e Educação (SILLE) é realizado anualmente na Faculdade Integrada da Grande Fortaleza e tem como objetivo fortalecer o intercâmbio entre alunos, pesquisadores e professores, assim como a interlocução sobre perspectivas teóricas e práticas relacionadas ao ensino e a pesquisa acadêmico-científica nas áreas de Ensino e Aprendizagem de Língua Materna e Estrangeira, Estudos Literários, Estudos da Linguagem e Educação.

Professor Doutor Ulisses Infante

Prof. Dr. Carlos Dantas, proferiu uma rica palestra sobre a formação da literatura de cordel brasileira

O objetivo do SILLE é fortalecer o intercâmbio entre alunos, pesquisadores e professores.

O evento, realizado nos dias 28 e 29 de abril, promoveu debates sobre questões como: possibilidades de ensino-aprendizagem mediadas por novas tecnologias na Educação, Ensino de Língua Materna e Estrangeira, Literatura e Ensino, Perspectivas da Linguística Moderna para a investigação científica e para o ensino de Línguas e Literatura, Educação Inclusiva e as Novas Tecnologias, Políticas para a melhoria da Educação em nível básico, Avaliação da Aprendizagem e Pesquisas na área de Tradução e Legendas.

Para a abertura do evento, o Professor do curso de Letras da FGF, Prof. Dr. Carlos Dantas, proferiu uma rica palestra sobre a formação da literatura de cordel brasilei12 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

ra, numa análise das peculiaridades desse tema de imenso enlevo cultural. O evento também contou com a apresentação de trabalhos dos alunos do curso de Letras, o que promoveu a troca de conhecimento.

O encerramento contou com a presença do Doutrou e autor de importantes obras para o ensino da lingua portuguesa, o Professor Doutor Ulisses Infante, o qual ministrou a palestra intitulada “O Ensino da Literatura”.

LIVRO DE CABECEIRA

LANÇAMENTO

Andanças de Amor Coeli Rodrigues Professora do Curso de Letras da FGF

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A filosofia é desnecessária para olhar o mundo. É do olhar nu que o poeta necessita, apenas das sensações não intelectualizadas, já que o real é a exterioridade e não devemos acrescentar-lhe as impressões subjetivas desnecessárias.”

João Soares Lôbo, autor de Andanças de Amor

No último dia 04 de junho, a FGF recebeu, no Espaço Cultural Aldemir Martins, o professor e poeta João Soares Lôbo em ocasião do lançamento de seu livro de poesias “Andanças do Amor”. Ex-seminarista salesiano (Recife/PE, 1948-1958), o poeta se dedicou aos estudos clássicos de autores como Virgílio, Camões, Garrett, Herculano, Castilho, Camilo, Antero de Quental, Fernando Pessoa, Dante, Petrarca, Manzoni e tantos outros. Formado em Letras pela Faculdade Católica de Filosofia de Ceará, especializou-se em literatura portuguesa pela Universidade de Lisboa e é mestre em Letras pela UFB. Em um descontraído bate-papo com alunos do curso de letras, conduzido pelo professor Rogério Viana, Lôbo falou de sua obra e de sua vivência como escritor, sua descoberta como amante da poesia, os caminhos que percorreu para

a concepção de “Andanças”, a tônica romântica e também social, além de brindar a todos com a declamação de alguns de seus poemas.

+ SERVIÇO Andanças de Amor Autor: João Soares Lôbo Onde comprar: Premius Editora e Gráfica Número de páginas: 220

Conhecer os caminhos que conduziram a humanidade ao que ela é hoje sempre me despertou interesse, por isso, desde pequena, gosto de me deliciar pelas aventuras da história e aprender sobre os fatos que marcaram e marcam o cotidiano. Por esta razão, as aulas de história eram as minhas favoritas, eu adorava viajar no tempo e entender as razões de certos atos e escolhas. Entretanto, aprendi cedo que toda história sempre tem dois lados e foi justamente por isso que, logo de cara, me interessei pela obra “Guia politicamente incorreto da história do Brasil”, do jornalista Leandro Narloch.

Apresentando um exaustivo trabalho de coleta de dados, Narloch traz à tona fatos que marcaram a história do Brasil, mas pouco conhecidos pelo grande público, ou até mesmo mantidos em segredo. Dúvidas quanto à autoria das obras de Aleijadinho, negros que tinham escravos, a origem europeia da tão brasileira feijoada são alguns dos assuntos tratados pelo autor sem o romantismo que é dado à história contada na escola, mas também sem o exagero daqueles que querem apenas chamar a atenção do leitor.

Ter a oportunidade de apreciar o outro lado de alguns fatos é importante para que possamos construir o nosso senso crítico sobre o que nos é contado, mas, apesar de tudo, recomendo a leitura da obra porque ela desperta nossa imaginação para outros fatos que não são abordados e isso aguça o nosso interesse de querer buscar mais e mais informações e aprender um pouco mais sobre a nossa sociedade.

Guia Policamente Incorreto da História do Brasil Autor: Leandro Narlock.

Editora: Leya Nº de Páginas: 304

www.fgf.edu.br | 2014.1 | 13

FGF EDUCAÇÃO

VI Semana de Enfermagem “O protagonismo da Enfermagem no processo do cuidar”.

O profissional de enfermagem inserido em uma organização que presta serviço ao ‘outro’ é responsável pela qualidade do atendimento que é dispensado ao ser cuidado e, para tal, deve empenhar-se e oferecer o melhor de si para assegurar um cuidado humanizado.

O

dia 12 de maio é conhecido internacionalmente como o Dia do Enfermeiro. Em comemoração a este dia, a Faculdade Integrada da Grande Fortaleza – FGF – promoveu, nos dias 15 e 16 de maio, a VI Semana de Enfermagem, com o tema “O PROTAGONISMO DA ENFERMAGEM NO PROCESSO DO CUIDAR”. O mesmo tema foi abordado na 75ª Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn), que teve como objetivo refletir, discutir e aprimorar os conhecimentos sobre temáticas relacionadas ao dia-a-dia do trabalho em saúde como a aprendizagem sobre o cuidado humano, o que explica a enorme relevância do tema.

O público não só contou com a participação dos alunos do curso de graduação em enfermagem da FGF, mas também de outras instituições de ensino, além de enfermeiros que já atuam na área.

A programação do evento foi composta de palestras, minicursos e oficinas, minis14 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

“Anjos da Enfermagem” interagem com os alunos que participaram da VI Semana de Enfermagem da FGF

“Ao futuro profissional de enfermagem é essencial que esteja assegurado um embasamento científico e o desenvolvimento de habilidades técnicas para atender às necessidades do outro, inerentes ao exercício da profissão. O cuidado profissional oferecido está alicerçado na aprendizagem obtida na escola e no exercício da profissão.”

Profa Dra. Viviane Mamede, Coordenadora do Curso de Enfermagem da FGF.

tradas por professores da FGF e 18 convidados, que versaram sobre temas da enfermagem em todo o ciclo vital, com destaque para a palestra da Dra. Juliana França, que enfocou o empreendedorismo na enfermagem, relatando o papel do enfermeiro no Home Care infantil.

Uma presença de grande importância foi a participação dos anjos da enfermagem, que abordaram a cerca da necessidade de humanização no processo de cuidar. No decorrer do evento, a fim de proporcionar

FGF EDUCAÇÃO

envolvimento da comunidade, de alunos de outros cursos e de colaboradores, foram promovidas atividades de assistência á saúde, realizadas por alunos do curso de Enfermagem, sob a coordenação dos professores, como: teste rápido anti-HIV, imunização, avaliação nutricional e individual de coaching, além de verificação de pressão arterial e glicemia.

Na Semana de Enfermagem é dedicado um espaço para apresentação de trabalhos científicos, nas modalidades oral e pôster a fim de estimular a pesquisa científica. Foram apresentados 64 trabalhos, todos publicados em anais, além de Menção Honrosa para os de maior destaque, como o 1º lugar na modalidade pôster para trabalho com tema DETERMINAÇÃO DOS EFEITOS DAS DROGAS DE ABUSO NO SNC e, na modalidade oral, A PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO DIANTE DAS CAUSAS DE ÓBITO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Segundo a coordenadora do curso de Enfermagem da FGF, Prof. Dra. Viviane Mamede: “Ao futuro profissional de enfermagem é essencial que esteja assegurado um embasamento científico e o desenvolvimento de habilidades técnicas para atender às necessidades do outro, inerentes ao exercício da profissão. O cuidado profissional oferecido está alicerçado na aprendizagem obtida na escola e no exercício da profissão.”

Para a organização deste evento de grande porte, contou-se com o apoio de todos os professores do curso de enfermagem da FGF, que se estruturaram em Comissão de Organização e Comissão Científica, além da participação e do envolvimento de 22 alunos monitores.

NISSER

Alisson Salatiek é formado em Enfermagem pela FGF, Especialista pela Fundação Oswaldo Cruz em Ensino da Saúde e Mestrando da UECE em Ensino da Saúde.

Alisson Salatiek, ingressou, em 2009, na FGF como professor de estágio e, posteriormente, ministrou a disciplina de saúde coletiva. Há dois anos, assumiu o estágio supervisionado do curso de Enfermagem e, atualmente, coordena as atividades do NISSER. O NISSER é o Núcleo de Investigação de Saúde Sexual e Reprodutiva, que funciona na FGF Campus João XXIII e foi idealizado por um grupo de professores encabeçado pelo professor Eugênio Franco com o objetivo de atender a comunidade e também possibilitar um laboratório prático aos alunos, com estrutura completa e materiais específicos, ampliando o diálogo entre professor/aluno/comunidade. Assim, por ser também um núcleo de investigação, as produções científicas realizadas versam sobre os temas de saúde reprodutiva e sexual.

O NISSER é aberto ao público e sem restrições, atendendo a homens e mulheres. Além da prevenção, através de exame do colo uterino e avaliação da mama, também realiza consultas e exerce papel determinante na prevenção e identificação de DSTs. Após

diagnóstico, o paciente é encaminhado a uma unidade de saúde para tratamento especializado. Todo atendimento realizado é devidamente supervisionado pelo atual coordenador, respeitando todos os princípios éticos e profissionais.

Alisson ressalta que: “É fundamental para a prevenção de doenças, pois quando você tem um equipamento como o NISSER, dentro da faculdade, com as portas abertas e uma consulta de qualidade é, sem sombra de dúvidas, uma grande potencialidade para saúde. São portas da instituição que se abrem para todos. Pode e deve ser aproveitado ao máximo. Do aluno que está aqui para aprender e desenvolver sua técnica, ao paciente que busca atendimento. O NISSER é de todos.”

+ SERVIÇO NISSER Faculdade Integrada da Grande Fortaleza Av. Porto Velho, 401, João XXIII Horário de funcionamento: terça, quinta e sexta, de 8h às 11h. www.fgf.edu.br | 2014.1 | 15

FGF EDUCAÇÃO

Semana do Direito Durante a Semana do Direito 2014, foram realizadas 82 atividades envolvendo os professores do Curso de Direito da FGF e convidados.

“

Escolhemos iniciar a Semana do Direito no dia 19 de maio, Dia do Acadêmico de Direito, para permitir aos homenageados a possibilidade de participar de diversas atividades afetas ao desenvolvimento do saber jurídico, com especial atenção aos aspectos jurídicos do exercício da cidadania”.

Professor Doutor Carlos Mazza, Coordenador do Curso de Direito da FGF Alunos do curso de Direito assistem palestra do Prof. Esp. João Celso de Castro.

T

endo em vista a importância de preparar um profissional com capacidade crítica, reflexiva e humanística que encontre soluções para um mundo em processo constante de mudanças, as atividades complementares têm um papel importante na formação crítica, reflexiva e construtiva que se quer oportunizar no curso de Direito.

Compreende-se que tais atividades ampliam os conteúdos das disciplinas que integram o currículo em sentido estrito, permitindo de forma mais efetiva, a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao bacharel em Direito.

A possibilidade de frequentar cursos, seminários e participar de projetos sociais viabilizam a comunicação entre as diversas áreas jurídicas e outras ciências, cuja importância é evidente quando se deseja fazer uma leitura do Direito não só no contexto global, mas, sobretudo, no contexto social. Pautada nesta ideia, a Coordenação 16 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

do Curso de Direito, com o apoio dos integrantes dos Corpos Docente e Discente do Curso, se lançou na execução de um amplo espectro de atividade acadêmica, a Semana do Direito, que ocorreu entre os dias 19 e 21 de maio, e que tinha como objetivo comemorar o Dia do Acadêmico de Direito na FGF – dia 19 de maio.

Para permitir aos homenageados a possibilidade de participar de diversas atividades relacionadas ao desenvolvimento do saber jurídico, com especial atenção aos aspectos jurídicos do exercício da cidadania; ao interesse pelo conhecimento e a busca pela excelência, visando a uma maior diversificação das áreas de estudo do Direito nesta Instituição de Ensino Superior (IES); Integrar, os Corpos Docente e Discente do Curso, objetivando a harmonia e interação entre os integrantes do Curso, dentro do contexto proposto para a Semana do Direito; e permitir aos integrantes da Comunidade

Acadêmica a busca de seus autoaperfeiçoamentos, com a quebra da rotina do dia-a-dia e aplicação de métodos modernos de difusão de conhecimento, ampliando o horizonte da sala de aula em novos temas ligados ao desenvolvimento da Cidadania e do Direito.

Durante a Semana do Direito 2014, foram realizadas 82 atividades envolvendo os professores do Curso de Direito da FGF e convidados, as quais se deve o amplo sucesso alcançado por todos os envolvidos.

Cinquenta alunos participaram do evento como monitores, auxiliando os professores e seus colegas nas mais diversas atividades para o bem desenvolvimento dos trabalhos. Ainda no mesmo período, foram sorteados para os alunos participantes cinquenta livros doados pelas editoras Saraiva, Revista dos Tribunais e Atlas. O total de inscrições alcançou 3.268 (três mil, duzentos e sessenta e oito) alunos, um sucesso absoluto em matéria de público.

Semana do Empreendedorismo A figura e o conhecimento do administrador são essenciais para o desenvolvimento de empresas sólidas e com potencial de crescimento.

A

ções no presente determinam o futuro. A economia, a colocação no mercado, os estudantes nas universidades e o desenvolvimento do Brasil dependem muito do preparo de administradores capazes de gerar renda e novos empregos. Com a economia mais forte, o Brasil torna-se um cenário propício para o desenvolvimento da iniciativa própria.

Apesar dos obstáculos burocráticos e tributários, o país está entre os locais com maior número de empreendedores. A figura e o conhecimento do administrador são, portanto, essenciais para o desenvolvimento de empresas sólidas e com potencial de crescimento.

Neste contexto, a coordenação do Curso de Administração da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza e o Departamento de Marketing organizaram a Semana do Empreendedorismo, que ocorreu nos dias 26 e 27 de março, e contou com inúmeras atividades de incentivo à prática empreendedora.

Alunos e comunidade puderam ter acesso a uma extensa feira disposta no centro recreativo do campus, com grande variedade de produtos comercializados nos dois dias do evento. Os alunos empreendedores, além de terem seus próprios stands para exposição, também puderam apresentar suas marcas em um desfile organizado no auditório, um espetáculo de música, luz e criatividade.

Para enfatizar o aproveitamento acadêmico, recebemos a palestrante Paola Fernandes, da AIESEC, que é a maior organização sem fins lucrativos gerida por jovens e a única que desenvolve liderança responsável e empreendedora por meio de intercâmbios realizados em parceria com organizações, instituições e negócios ao redor do mundo, nos mais de 120 países e territórios onde está presente. O

Alunos do curso de Administração aproveitam a Semana do Empreendedorismo para divulgarem suas empresas

O empreendedorismo não é uma exclusividade de pequenos investidores dispostos a abrir um negócio, mas que grandes empresas podem ser consideradas empreendedoras desde que apresentem inovações, no chamado ‘empreendedorismo corporativo evento também foi palco da palestra inspiradora do Professor Carlos Matos, que discorreu sobre Inovação e Empreendedorismo, destacando que a ideia de inovação é concebida como uma criação ou renovação de algo já existente, partindo de estudos, observações e persistência, na busca de soluções, que sejam práticas e simples, ao passo que possam ser facilmente entendidas e aceitas pelos consumidores. Também salientou que “o empreendedorismo não é uma exclusividade de pequenos investidores dispostos a abrir

um negócio, mas que grandes empresas podem ser consideradas empreendedoras desde que apresentem inovações, no chamado ‘empreendedorismo corporativo”.

Para finalizar, a Semana do Empreendedorismo montou um campeonato do Clube de Xadrez no Espaço Cultural Aldemir Martins, e uma exposição com a história desse esporte, além de ambientação temática. O evento também teve a presença do Campeão Cearense de Xadrez, Fred Saboya, seguida de palestra e bate-papo com os alunos. www.fgf.edu.br | 2014.1 | 17

FGF APEC

FGF e APEC: juntas no incentivo ao voluntariado.

Uma instituição de ensino tem o dever de fazer da solidariedade uma pauta permanente.

O

s estudantes brasileiros estão se mobilizando, cada vez mais, para os problemas sociais do país. Esse tipo de mobilização é o passaporte que algumas comunidades têm para experimentar uma qualidade de vida melhor. A participação em projetos e trabalhos sociais é uma ótima oportunidade para ajudar pessoas, e está sendo encarada por muitas empresas como diferencial na hora da contratação.

A pessoa que faz um trabalho voluntário tem retorno em vários níveis: profissional, porque a cada dia as empresas valorizam mais estas atividades nos currículos de seus funcionários; social; e pessoal, já que o exercício da cidadania individual representa o desenvolvimento da sociedade como um todo. A participação de cada um se multiplica e forma o conjunto: são como peças de um quebra-cabeça que vão se unindo e gerando uma nova realidade.

As empresas que assumem um posicionamento social responsável têm um diferencial competitivo que traz excelentes

Voluntários da APEC entregam doações ao Lar Amigo de Jesus

18 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

Ação Voluntária da FGF/APEC na Unidade de Abrigo de Idosos

resultados. As pessoas atendidas por programas de voluntariado conseguem uma maior qualidade de vida ou até, em muitos casos, de sobrevivência.

As instituições de ensino que conseguem inserir seus alunos na realidade social, certamente vão prepará-los melhor para a vida e formar cidadãos conscientes. Toda a sociedade é beneficiada com as ações. O voluntário é, sem dúvidas, uma pessoa que desenvolveu mais plenamente sua cidadania, valorizando sua contribuição para a coletividade. Afinal, tudo o que nos cerca não diz respeito apenas a nós, mas a todos.

Partindo dessa premissa, a Faculdade Integrada da Grande Fortaleza, em parceria com a APEC (Associação de Estudos e Pesquisa Técnico-Científica) e os estudantes, além de oferecer cursos gratuitos destinados à comunidade (ministrados por voluntários), organiza ações para arrecadação de donativos e distribuição dos mesmos. Durante todo o mês de fevereiro, os alunos da comunidade acadêmica da FGF – Campus João XXIII – dos 10 cursos técnicos do PRONATEC, participaram de uma grande gincana para arrecadar fraldas geriátricas para a Unidade de Abrigo

de Idosos. No dia 18 de março, aconteceu a entrega no local, com total arrecadado de 235 pacotes de fraldas e muita emoção nos rostos de cada participante. Os voluntários da APEC também arrecadaram e doaram 150 pacotes de fraldas para o Lar Amigos de Jesus, que auxilia no tratamento de crianças com câncer.

Tais ações ocorrem durante todo o ano e envolvem toda a comunidade acadêmica, somando forças e unindo pessoas na construção de uma sociedade melhor e mais justa.

Segundo o coordenador da APEC, Arifran Barbosa Vidal: “Se não houver um ator que mobilize a ação, nada acontece. Por isso nós estimulamos a participação de professores, funcionários e alunos. Essa articulação faz com que a FGF tenha participação ativa nas campanhas de doação e o interessante é que, ao longo dos semestres, são os próprios estudantes que nos procuram para fazer suas contribuições.”

FGF COMUNICAÇÃO

Marketing FGF A comunicação em evidência O

Departamento de Marketing da FGF foi idealizado em 2011 com a missão de preservar, divulgar a imagem da instituição e responsabilizar-se pela gestão dos processos comunicacionais, buscando sua eficiência nos diversos públicos. Para isto objetiva ser referência na qualidade e inovação dos serviços prestados, criando mecanismos para ouvir as demandas e captar as expectativas internas e externas a fim de concretizá-las. Assim tem como responsabilidade a organização e a divulgação de eventos e acontecimentos acadêmicos da Faculdade FGF: Colação de Grau, Semana Acadêmica, Aulas Magnas e Calouradas.

EXPEDIENTE: Márlon Silveira: Gestor de Marketing Carlos Nodém: Assistente de Marketing Local: Bloco B - Sala 11 Tel. (85) 3299.9900 (Ramal 9952) Email: marketing@fgf.edu.br / comunicacao@fgf.edu.br Horário de Funcionamento: 08:00 às 21:00

FGFTV: Informação com qualidade

Em plena atividade desde o dia 1º de novembro de 2001, A FGFTV conta com uma programação comprometida com a educação, a cultura e a informação, respeitando a pluralidade das manifestações culturais e estimulando a produção local e regional.

Estrutura Tecnológica A FGFTV está estruturada com um estúdio de televisão equipado com câmeras digitais HDTV, ilhas de edição não linear, cabine de gravação de áudio e suíte de direção de TV, onde são coordenados os programas gravados.

Os programas gravados em mídia digital são transmitidos diretamente da central de exibição do Sistema FGF de Comunicação via fibra ótica em tempo real para

o canal 14 da MultiPlay.

A FGFTV é considerada uma referência nacional pelo seu conteúdo rico em informações e por tratar, de maneira inteligente e inovadora, os conteúdos produzidos.

EXPEDIENTE: Marcos Pinheiro: Diretor da FGFTV J. Melo: Editor Rômulo Lima: Operador de Áudio Egídio Vieira: Cinegrafista Local: Bloco F Telefone: (85) 3299-9900 (Ramal: 23, 24 e 53) Email: fgftv@fgf.edu.br Horário de funcionamento: 08:00 às 18:00

www.fgf.edu.br | 2014.1 | 19

FGF NEAD

Educação a distância em pauta Conheça os cursos a distância da FGF

E

Profª. Esp. Luisiane Frota, Prof. Dr. João Cláudio Nunes, Profª. Esp. Blima Maria Rodrigues Gomes e Profª. Dra. Ana Keyla Carmo Lopes – Coordenadores do NEAD/FGF.

nsinar e aprender sempre estiveram entre os maiores desafios enfrentados em todas as épocas da história.

Neste início do século XXI, observa- se que a arte de educar cruza um período de intensas mudanças, impulsionadas, principalmente, por profundas transformações na sociedade, particularmente por conta da ampliação e disponibilização de recursos tecnológicos nunca antes utilizados.

Vivemos numa sociedade que se acostumou a obter informações por meio de recursos multimídias e que tem assistido a uma explosão no uso das redes sociais por meio da internet, onde o compartilhamento de informações é feito praticamente em tempo real.

Aliada a estas mudanças é nítida a existência da pressão mercadológica por um profissional que tenha cada vez mais conhecimentos, e que esteja continuamente aprendendo.

Entretanto, devido à dinâmica da vida moderna, muitos não conseguem encontrar tempo suficiente para frequentar cursos tradicionais na forma presencial. Uma con-

Saiba mais sobre os cursos de Graduação EAD: ADMINISTRAÇÃO

CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

PEDAGOGIA

Profissionais capazes de desenvolver atitudes, competências e habilidades portadores de visão empreendedora e contingencial no mundo dos negócios.

Duração do curso: 4 anos

Profissionais para atuar na construção civil como gestor de obras de construção de edifícios.

Duração do curso: 3 anos

Profissionais para atuar na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, e na produção e difusão do conhecimento científico.

Duração do curso: 4 anos

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GESTÃO PÚBLICA

PROCESSOS GERENCIAIS

Profissionais capazes de atuar com eficácia e senso crítico em contabilidade, adquirindo formação adequada às necessidades empresariais.

Duração do curso: 4 anos

Profissionais, portadores de visão empreendedora em atividades relacionadas a administração de política pública.

Duração do curso: 3 anos

Profissionais capazes de desenvolver atitudes e implementar planos de negócios, utilizando métodos e técnicas de gestão na formação e organização empresarial.

Duração do curso: 3 anos

20 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

sequência disso foi a regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei no 9.394/96), que incluiu uma nova metodologia de ensino, a qual a mediação didático-pedagógica utiliza diferentes tecnologias de informação e comunicação no processo de aprendizagem, a fim de que estudantes e professores desenvolvam atividades em lugares e tempos diversos.

A metodologia de Educação a Distância (EAD) apresentada na LDB 9.394/96 proporcionou um repensar sobre a prática pedagógica, com suporte da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). A EAD apresenta-se então como uma opção bastante adequada para intensificar o acesso e a democratização na educação, sem, no entanto, abandonar os princípios que norteiam a educação de qualidade.

Ao buscar a integração com esta modalidade, a FGF empenhou-se no uso da tecnologia a favor da universalização e qualificação da educação ofertada em sua prestação de serviços. Com o corpo docente incluído digitalmente, a FGF vislumbrou no desenvolvimento das Tecnologias da Comunicação e Informação potencialidade para a oferta de ensino de qualidade. Com isso, desenvolve cursos a distância desde o projeto pedagógico à implantação e gestão.

Após o êxito adquirido na modalidade presencial e em sincronia com o avanço das Tecnologias da Comunicação e Informação e as necessidades dos seus potenciais alunos, a FGF ampliou sua prestação de serviços educacionais ao ser credenciada pela Portaria nº 2.132 de julho de 2004 do MEC para atuar na modalidade à distância, através do seu Núcleo de Educação a Distância e teve ampliada a sua abrangência geográfica pela Portaria nº 683 do MEC, de março de 2006.

O NEAD (Núcleo de Ensino a Distância), responsável por consolidar a dinâmica do processo de aprendizagem, baseia-se em propostas didático-pedagógicas coerentes com as exigências de uma cidadania consolidada na resolução coletiva de situações-problema e de desafios novos a cada dia; infraestrutura tecnológica de comunicação e interação de vanguarda; atendimento descentralizado e equipe multidisciplinar capacitada. Oferece, amplamente, assistido e credenciado pelo MEC, mais de 1000 cursos, dentre estes: Curso Preparatório para Concursos, Sequencial, Extensão, Licenciatura, Graduação com os cursos de Pedagogia, Construção de Edifícios, Gestão Pública, Processos Gerenciais, Administração, Ci-

ências Contábeis e Pós-Graduação.

O processo seletivo se dá através de um encontro presencial no polo de presença escolhido. O candidato é avaliado por meio de uma prova escrita composta de 40 questões de múltipla escolha e de uma redação.

“ Encontrei o NEAD através de uma pesquisa na internet. Optei pelo o ensino a distância por conta da facilidade, pois permite você trabalhar, estudar e organizar seus horários. O ambiente virtual de ensino é bem simples, intuitivo e fácil de mexer. As minhas expectativas em relação ao curso são as melhores possíveis.”

“Sou formado em Administração e trabalho em uma TV local comentando os jogos, então, pesquisei em várias faculdades cursos a distância em comunicação. Somente achei aqui no NEAD. Sou tutor da UECE em cursos a distância e achei a plataforma do NEAD bem mais fácil. Não conhecia a faculdade e me surpreendi com a infra-estrutura.”

POLOS PRESENCIAIS DA FGF n FORTALEZA-CE Tel. 0800.600.8700 n CRATEÚS-CE Tel. (88) 3691-1966 n BRASÍLIA-DF Tel. (61) 3704-8700 n TAGUATINGA-DF Tel. (61) 3491-1620 n MARINGÁ-PR Tel. (44) 3029-9094 n PORTEIRINHA-MG Tel. (38) 3831-1198/1092 E-mail: academico_nead@fgf.edu.br

Depoimentos “Sou graduado em Tecnologia de Recursos Hídricos e Mestre em Engenharia Agrícola. Já dou aula de matemática, mas necessitava de uma formação específica na área, então, resolvi fazer o vestibular do NEAD. Achei tudo bem organizado e a instituição passa credibilidade.” aluno do curso de Licenciatura em Matemática, Diego Rodrigues aluno do curso de Licenciatura em Arte e

aluno do curso sequencial em Radialismo,

Educação, Alexandre Nascimento

Rodolfo Jakov

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FGF GRANDES ALUNOS

Silvano Tomaz O

bacharel em artes visuais pela FGF, Silvano Tomaz, desenvolve trabalhos como artista visual desde 1994, quando estreou no Salão dos Novos da Fundação de Cultura de Fortaleza.

Tomaz, que completou 20 anos de trajetória artística, destaca a importância do curso superior em sua carreira: “As oportunidades são maiores quando você tem um diploma. Minha habilidade com a utilização dos materiais foi bastante potencializada, assim como o conhecimento artístico.”

A arte de Tomaz, que explora elementos do cotidiano, consiste em técnicas de desenho, pintura, escultura, gravura e fotografia, não obedecendo diretamente a nenhuma linha de produção, já que há múltipla identificação, principalmente na pintura, em que desenvolve uma obra com tendência abstrata, a qual abandona o compromisso de retratar a realidade, explorando todos os recursos técnicos possíveis, na fase de produção pictórica.

Ao descrever seu trabalho, o artista explica: “Meus trabalhos constituem-se de acasos significativos, tão puramente circunstanciais, que incendeiam minha imaginação. Parece uma reação química que potencializa a minha criatividade e é sempre um desafio para minha própria busca interna. E eis a beleza da coisa: a busca nas artes é inesgotável”

Claudiomiro Araújo E

studante do curso de Letras da FGF, Claudiomiro Araújo, faz muito mais do que apenas frequentar as aulas destinadas à profissão escolhida. Além de aluno dedicado, ele também é professor voluntário da APEC (Associação de Estudos e Pesquisa Técnico-Científica) desde 2012, onde começou lecionando inglês para, logo depois ousar um pouco mais, inserindo a língua japonesa como objeto de estudo. Ele explica que a escolha do idioma se deu por sua paixão pela cultura japonesa, além de vislumbrar uma nova oportunidade para os alunos, por se tratar de um curso diferenciado e de pouca oferta. Suas aulas de japonês são oferecidas uma vez por semana, aos sábados.

Claudiomiro já possui duas turmas: uma de veteranos, com 17 alunos, e outra de novatos, 40 alunos. Artista nato, ele também participa ativamente de vários even22 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

tos da FGF, desenhando caricaturas no estilo Mangá (Nikayou Mangá), uma arte marcante da cultura japonesa. Ciente da importância de sua colaboração para a sociedade e para o crescimento profissional e pessoal de seus alunos, Claudiomiro frisa que o incentivo ao voluntariado, impulsionado pela FGF, na figura da APEC, é a grande mola propulsora para o futuro de todos nós. “Dividir conhecimento é como um milagre cotidiano: você chega com cem e sai com mil. Aprendo tanto quanto ensino.”, finaliza.

Dividir conhecimento é como um milagre cotidiano: você chega com cem e sai com mil. Aprendo tanto quanto ensino.”

FGF ARTIGO

José Alberto Ponciano Filho Acadêmico de Letras

O retrato da seca: a literatura cumpre seu papel social A seca sempre foi tema constante na Produção Literária cearense. Diversos escritores abordam em suas obras as atrocidades causadas pelas grandes secas, principalmente no que se refere à miséria, ao descaso do poder público, à situação animalesca em que as pessoas são colocadas. Na verdade, são romances–denúncia que cumprem bem com seus papeis de engajamento social.

Perto de completarmos o centenário de umas das maiores secas que o Ceará já vivenciou, a seca do Quinze, tão bem trabalhada pela nossa conterrânea Rachel de Queiroz, notamos como é importante o trabalho da Literatura para com a sociedade. Desde as primeiras produções literárias, conhecida como Literatura das secas, ou ciclo da seca, notamos que os escritores sempre se preocuparam em retratar, por meio de suas obras, o problema que a seca causa no ser humano, pois observamos que a seca não é apenas um fator natural, mas também um fator social.

Em o romance A Fome, do escritor Rodolfo Teófilo, que inicia a chamada Literatura das secas, o autor, influenciado pelas ideais do Naturalismo, reduz a população cearense à situação animalesca no período que ficou conhecido como a seca dos três setes (1877, 1878 e 1879) fazendo severas denúncias a todas as atrocidades no contexto da época, no qual o escritor, por meio do seu romance, denúncia a miséria, o descaso do poder público com a população e a falta de saneamento básico da época, corroborando com a ideia de que muito mais que sérios danos à natureza, a seca também destrói o homem e seus sonhos.

Ao longo desses anos, a temática da seca nunca foi deixada de lado pelos escritores cearenses, porque é um problema recorrente nas nossas vidas. Para completar esse primeiro ciclo, temos Domingos Olímpio, com a obra Luziahomem, e Manuel de Oliveira Paiva, com a obra Dona Guidinha do Poço, mas nenhuma obra foi tão realista ao ponto de retratar de uma forma crua as condições grotescas que os cearenses foram colocados como o romance A fome de Rodolfo Teófilo.

Já no século XX, o Ceará viveu, outra vez, um grande período de estiagem, que foi narrado no livro intitulado O Quinze, da escritora cearense Rachel de Queiroz. Um romance que aborda a seca de uma maneira mais leve, pois a própria escritora afirma que o romance A fome traz muita morte. Em uma linguagem totalmente diferente do escritor Rodolfo Teófilo, Raquel de Queiroz retrata a seca de uma forma emotiva, mas sem grandiloquência, porém, assim como Teófilo, Raquel procura, por meio das palavras, um meio de denunciar o que a seca causa de pior na população.

Percebemos que ao longo dos anos a Literatura vem cumprindo bem com seu papel social. Escritores de diferentes épocas fazem das palavras uma forma de retratar a seca que sempre assolou o povo cearense, narrando, pelas estórias dramáticas, a situação da população em momentos difíceis, em época de grandes secas e mostrando que, apesar das grandes dificuldades, o homem do sertão é, sobretudo, um homem forte. www.fgf.edu.br | 2014.1 | 23

FGF ARTIGO

Juliana Ferreira Lima Paiva Acadêmica de Letras

“

A importância da pesquisa acadêmica Nós, pesquisadores, temos muito prazer em passar o conhecimento adquirido por meio de nossos estudos.”

Apresentar um trabalho acadêmico é uma atividade realizada no âmbito da vida de um bom pesquisador, mas nem todo apresentador de trabalho acadêmico necessariamente é um bom pesquisador.

Como a palavra já diz, “trabalho” acadêmico requer tempo, muita pesquisa e ser, no entanto “curioso”.

Nós, pesquisadores, temos muito prazer em passar o conhecimento adquirido por meio de nossos estudos.

A primeira vez que apresentei um trabalho acadêmico me senti útil e revigorada, já sabendo ser esse o caminho que eu queria trilhar para chegar ao mestrado e ao doutorado. No percorrer dos anos, e 11 trabalhos apresentados na vida acadêmica, percebi que a pesquisa é um campo longo e que requer muito esforço. A cada Semana Acadêmica e Sille (Seminário Interdisciplinar em Linguística, Literatura e Educação), dois eventos importantes da FGF, percebo que o conhecimento e o trabalho árduo são recompensados, sendo, então, estudos que são trabalhados durante o ano inteiro. A cada apresentação são lidos inúmeros livros e assim são dados cada vez mais passos maiores para um futuro que, penso eu, será promissor.

As diversas finalidades do trabalho acadêmico podem se resumir em apresentar, demonstrar, verificar e tantos outros. Mas com qual objetivo nós, pesquisadores e apresentadores de trabalho acadêmicos, estamos realizando esses trabalhos? Será que essas pesquisas vão contribuir de alguma maneira para a nossa sociedade? Servirá de respostas para algum questionamento relevante? Muitos deixam de pesquisar ou apresentar trabalhos por acharem os assuntos irrelevantes ou sem sentidos ou até mes-

24 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

mo desnessários para a vida acadêmica. Você que já apresentou algum tipo de trabalho já pensou no motivo ou na contribuição para a vida acadêmica ou para nossa sociedade? Muitas vezes me deparei com essa pergunta. O que a Iracema de Alencar tem a ver com minha vida hoje ou com a sociedade em que vivo, ou por que vou falar sobre tal personagem ou abordar a intertextualidade de outro ou analisar a religiosidade de determinado livro ou sobre a questão do poder daquele outro? Bem, os questionamentos são diversos, você tem respostas para ele? E você, que nunca apresentou tais trabalhos, já se perguntou “por que essa pessoa está falando isso”? Ou por que abordar tais assuntos, para que serve? Vou dormir melhor sabendo que a personagem tal fez isso ou aquilo? Ou que a abordagem realizada por alguém foi melhor que outro alguém abordou? Afinal, qual a relevância disso tudo?

Encontrou a resposta? Encontrando ou não, direi a minha pela pouca experiência que tenho, já que estou na vida acadêmica há poucos anos. A literatura e a linguística, que são os campos de pesquisa ao quais me debruço, tem um mundo de infinidades de conhecimento, na qual perpassa outra infinidade de conhecimentos. Aprendemos muito com a literatura e a análise do discurso quando temos respostas para questionamentos que muitas vezes parecem sem sentido. Para mim, e para muitos estudantes que gostam de pesquisar o mundo literário, o mundo de pesquisas é infinito, podemos ter respostas e curiosidades infindas e sentir que a literatura e que a pesquisa são vida.

José Rogério Viana de Oliveira Especialista em Semiótica na Literatura

Ebook versus livro impresso

“

Mesmo se rendendo aos confortos e modernidades do ebook, ninguém parece disposto a esvaziar as estantes ou se afastar das livrarias. O odor tão familiar e tão particular do livro impresso e o prazer de folheá-lo prendem os leitores aos livros tradicionais, enquanto muitos não abrem mão da praticidade de lê-los no metrô ou na rua.”

O jornal sendo lido na mesa do café da manhã, a família assistindo ao programa de tv ou, ainda, a estante repleta de livros em casa são cenas e lugares que, aparentemente, estão ameaçados pelo surgimento de novas tecnologias, como a digitalização dos conteúdos e a Internet móvel. O “confronto” entre ebooks e o livro impresso parece certo. Mas será mesmo válido falar em “confronto”? Podemos realmente comparar ebook ao livro impresso?

A vantagem inegável do livro digital é a sua praticidade. No passado, era muito comum em uma simples viagens de longa distância, a imponente e pesada mala carregada de uma seleção de algumas cópias em papel a serem lidas. Esta realidade foi transformada drasticamente pelo surgimento do ebook, este pequeno dispositivo de reprodução que pesa apenas 150-200 gramas e se encaixa confortavelmente na mão. Além de permitir, graças à sua opção de iluminação, ler nas insones noites sem incomodar outras pessoas no mesmo quarto.

Há também a sua função para definir o tamanho dos caracteres escritos, assim como a riqueza da diversidade de serviços oferecidos, como links que remetem a explicações de termos científicos, funções de busca e cópia de passagens específicas selecionadas, ou seja, além de uma simples leitura, pode-se assistir a vídeos, arquivos flash ou mp3, e até mesmo enviar e-mails a partir do livro.

Outro aspecto bastante questionável é o ponto de vista ambiental que, pelo fato de não usar papel, leva-nos a pensar que o ebook seja um exemplo de preservação, mas deve-se lembrar que sua fabricação, envolve alto consumo de energia e de recur-

sos ambientais. Vale ressalta que o maquinário poluente tem uma vida útil limitada e uma dificuldade de seu descartamento.

Finalmente, em termos de custo, e-books são vendidos na maioria dos casos, a 20% abaixo do preço de livro de papel, mas a aquisição de um dispositivo de reprodução é um pré-requisito, e custa caro.

A venda dos ebook. embora muito tímida no Brasil, teve um alta de 225,13 % em 2013, em relação a 2012.

Isto representa apenas pouco menos de 1% do faturamento total das editoras. Já nos Estados Unidos passou de 0,6% em 2008 para 6,8% hoje.

Mesmo se rendendo aos confortos e modernidades do ebook, ninguém parece disposto a esvaziar as estantes ou se afastar das livrarias. O odor tão familiar e tão particular do livro impresso e o prazer de folheálo prendem os leitores aos livros tradicionais, enquanto muitos não abrem mão da praticidade de lê-los no metrô ou na rua. Seu caráter analógico, traz ao leitor o relaxamento, desconectando-o do mundo digital e agitado, fazando-o mergulhar em outro mundo, no mundo da história lida.

Na realidade, não parece haver qualquer vencedor ou perdedor no “duelo” entre o livro virtual e o impresso. Cada um representa um momento do usário, pois pode-se ter na tela o mundo profissional e acadêmico em que a rapidez da informação faz-se necessária.

Em contrapartida, temos a tranquilidade e o apego emocional do livro impresso. Enfim, não há competição, mas sim complementaridade, uma expansão de oportunidades para o aprender e, acima de tudo, para alegria de uma boa leitura. www.fgf.edu.br | 2014.1 | 25

FGF ARTIGO

Rainer Henrique Abreu Riedel da Costa Acadêmico de Direito

Garantir o direito: uma guerra intelectual

“

Uma guerra intelectual. Todos combatendo em torno de um fato social juridicamente relevante, de acordo com suas competências, atribuições etc. Por isso tão importante a separação de poderes, seja para garantir a divisão de responsabilidades, seja para termos a quem recorrer quando nos sentirmos vitimados por alguma injustiça.”

Qualquer fato humano que envolva mais de um sujeito é um fato social (DURKHEIM, 2011). Esse mesmo fato social pode ser interpretado por mais de um ponto de vista, seja econômico, político, religioso, costumeiro, jurídico etc.

Imaginemos um determinado fato social sob a ótica jurídica.

O sujeito deste fato social procura o técnico responsável (advogado), para lhe orientar sobre a melhor forma de conseguir que determinado direito, ligado a este mesmo fato social, lhe seja garantido.

O técnico, então, realiza a devida assessoria e solicita ao Poder competente (Judiciário) a procedência ou reconhecimento do direito, dizendo este em última instância.

Mas, na luta pelo direito perseguido (IHERING, 2007), pode haver uma OUTRA PARTE, o ex adverso, o requerido, o demandado, o réu; ou o próprio Estado, através do Ministério Público em alguns casos, em face do qual (is) o sujeito irá opor suas pretensões.

A partir de então uma disputa intelectual entre esses personagens se inicia; um busca o direito, outro o questiona, outro tem de decidir quem tem a razão (ou se o direito é ou não devido). Todos tem

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que fundamentar suas alegações e, mais do que isso, tem que corroborá-las através de provas. E mais: deve haver o curso normal e LEGAL do processo (instrumento para se atingir o direito), com todos os atos e pormenores a ele ligados (procedimentos).

A busca pela garantia do direito (garantia, pois quando se busca um direito, presume-se este já existir) reveste-se então como uma guerra intelectual, onde o somatório das seguintes forças redundarão na vitória: um bom direito; argumentos sólidos; um processo regular; e provas contundentes.

Além disso, sempre interessante lembrarmos um detalhe: na guerra, sempre se deve buscar o erro do “inimigo”, seja nos argumentos inconsistentes ou desprovidos de fundamentos, seja nas provas inócuas ou mesmo na falta delas, ou no próprio processo, se lhe faltar algum ato relevante ou se eivado de vícios de nulidade.

Uma guerra intelectual. Todos combatendo em torno de um fato social juridicamente relevante, de acordo com suas competências, atribuições etc.

Por isso tão importante a separação de poderes, seja para garantir a divisão de responsabilidades, seja para termos a quem recorrer quando nos sentirmos vitimados por alguma injustiça.

Regina Maria Soares Mesquita Acadêmica de Direito

Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú Mais de quatro séculos nos separam da época em que viveu Maquiavel. Muitos leram e comentaram sua obra, mas um número consideravelmente maior de pessoas evoca seu nome ou pelo menos os termos que aí têm sua origem.

Maquiavélico e maquiavelismo são adjetivo e substantivo que estão tanto no discurso erudito, no debate político, quanto na fala do diaa-dia. Seu uso extrapola o mundo da política e habita sem nenhuma cerimônia o universo das relações privadas. Em qualquer de suas acepções, porém, o maquiavelismo está associado à ideia de perfídia, a um procedimento astucioso, velhaco, traiçoeiro. Estas expressões pejorativas sobreviveram de certa forma incólumes no tempo e no espaço, apenas alastrando-se da luta política para as desavenças do cotidiano. Assim, a acusação que recai hoje sobre Maquiavel não difere substancialmente daquela que lhe impingiu Shakespeare ao chama-lo de “The Murderous’’, ou de sua identificação com o diabo – “the old Nick”- na era vitoriana, ou mesmo da incriminação que os jesuítas faziam aos protestantes na época da Reforma, considerando os discípulos de Maquiavel. Como assinala Claude Lefort, em sua análise sobre o uso abrangente e multidirecional de tais acusações, o maquiavelismo serve a todos os ódios, metamorfoseia-se de acordo com os acontecimentos, já que pode ser apropriado por todos os envolvidos em disputa. É uma forma de desqualificar o inimigo, apresentando-o sempre como a encarnação do mal. Personificando a imoralidade, o jogo sujo e sem escrúpulos, o “maqu-

iavelismo”, ou melhor, o “antimaquiavelismo” tornou-se mais forte do que Maquiavel. É um mito que sobrevive independente do conhecimento do autor ou da obra onde teve origem.

A contra face da versão expressa no “autor maldito”, responsabilizado por massacres e por toda sorte de sordidez – não há tirano que não tenha sido visto como inspirado por Maquiavel -, é sua reabilitação. Para a construção deste retrato acorreram filósofos da estatura de um Rousseau, de um Spinoza, de um Hegel, para citarmos apenas os primeiros. Nesta interpretação sustenta-se enfaticamente que Maquiavel discorreu sobre a liberdade, ao oferecer preciosos conselhos para a sua conquista ou salvaguarda. Rousseau, por Exemplo, opondo-se aos intérpretes “superficiais ou corrompidos” do autor florentino, que o qualificaram como mestre da tirania e da perversidade, afirma: “Maquiavel, fingindo dar lições aos Príncipes, deu grandes lições ao povo”. (Do contrato social, livro 3, cap. IV).

Ora apresentado como mestre da maldade, ora como o conselheiro que alerta os dominados contra a tirania, quem era este homem capaz de provocar tanto ódio, mas também tanto amor?

Que ideias elaborou que o tornaram o mais citado entre os pensadores políticos, a ponto de suscitar as mais dispares interpretações, e de sair das páginas dos livros eruditos para ocupar um lugar na fala mais vulgar? Por que incitou tamanho temor, sendo sua obra mais conhecida colocada no index da Igreja, e por que continua a dar enseja a tão fundos preconceitos? www.fgf.edu.br | 2014.1 | 27

FGF ARTIGO

José Diego Martins de Oliveira e Silva Mestre em Direito Constitucional

A interdisciplinariedade da ciência do direito e a utilização da biblioteca virtual adquirida pela FGF como ferramenta eficaz para o aprendizado jurídico.

A pós modernidade trouxe uma série de dificuldades que em outras épocas não eram levadas em conta. No ambiente acadêmico não foi diferente, valores antigos foram revistos e novas perspectivas surgiram em prol do conhecimento científico mais completo, isso porque havia a necessidade do homem ter um conhecimento holístico para compreender determinada ciência que não se encontra isolada dos outros ramos do saber humano. Nesse contexto, a Faculdade Integrada da Grande Fortaleza - FGF foi ao encontro da nova acepção que se deve dar ao ensino superior, ou seja, preocupou-se em acompanhar o dinamismo da sociedade contemporânea e adquiriu uma ferramenta didática capaz de atender aos anseios do estudante universitário moderno, mais especificamente do discente que faz parte da FGF, que nem sempre é aquele que só estuda, mas trabalha em um ou nos dois turnos, é pai, é mãe, é, muitas vezes, proveniente de um ensino público de qualidade indesejável, e, além disso tudo, é dinâmico, quer um diploma de nível superior e quer continuar com o mesmo ritmo de vida que já vinha levando antes de ingressar na Faculdade.

No Curso de Direito da FGF, essa realidade faz-se presente e a utilização pelo aluno da Biblioteca Virtual tende a tornar-se um instrumento eficaz para o aprendizado jurídico, considerando que o tradicionalismo da ciência jurídica que consiste, muitas vezes, na transmissão de aulas monótonas, na reprodução mecânica do conteúdo, no distanciamento do que é transmitido 28 | FGF 2014.1 | www.fgf.edu.br

em sala com a realidade, ainda mantido por alguns docentes, não se pode revelar como característica predominante, pois a manutenção desse comportamento vai de encontro ao novo modelo de sociedade e contribui para o retrocesso crítico do aluno, ao passo que impede sua percepção geral do mundo pós-moderno, que é dinâmico.

As Instituições de Ensino Superior devem, portanto, adequar suas práticas metodológicas à realidade dos ingressos e mais, devem retratar o perfil do corpo discente que forma a própria instituição. A Biblioteca Virtual surgiu como instrumento útil que possibilita preencher a lacuna até então existente que impedia o completo conhecimento do bacharelando do Curso de Direito da FGF. O Direito encontra-se interligado com outros ramos e isso se percebe com a grade curricular do próprio curso: Filosofia, Sociologia, Antropologia, Português, Economia, Informática e Psicologia, por exemplo, não são áreas próprias da ciência jurídica, mas são relevantes para que o aluno consiga compreender o fenômeno jurídico. O ensino jurídico moderno deve ir além da didática fundamentada no racionalismo legal, em que a análise fica restrita a decorar os dispositivos de lei, sem ser exigida uma visão crítica do estudante.

Esse novo ensino deve ser mais ousado, de modo que permita o professor e o aluno a trabalharem à luz da interação entre o Direito e os demais campos do saber, pois só assim será possível um aprendizado mais efi-

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O ensino jurídico moderno deve ir além da didática fundamentada no racionalismo legal, em que a análise fica restrita a decorar os dispositivos de lei, sem ser exigida uma visão crítica do estudante. Esse novo ensino deve ser mais ousado, de modo que permita o professor e o aluno a trabalharem à luz da interação entre o Direito e os demais campos do saber, pois só assim será possível um aprendizado mais eficaz, fundado na análise crítica do Direito com as outras ciências.”

caz, fundado na análise crítica do Direito com as outras ciências, proporcionando naturalmente um aumento na qualificação desses novos profissionais jurídicos.

A Biblioteca Virtual permite ao aluno o acesso às mais variadas áreas do conhecimento, não ficando restrito apenas ao curso no qual o discente encontra-se matriculado. O bacharelando em Direito pode pesquisar temas que não mais se recorda ou que tenha tido déficit no aprendizado mesmo que tal deficiência tenha sido fruto do ensino médio ou do ensino superior.

Assim, o aluno que não compreenda a influência da Sociologia e da Filosofia no Curso de Direito, ou que tenha compreendido, mas decorou a matéria tão somente para obter a aprovação na disciplina, certamente em futuro próximo não irá recordar do conteúdo ministrado por seus professores à época, então qual a melhor opção? A resposta é simples: estudar o conteúdo novamente para compreender a matéria. Entretanto, outra indagação vem à tona: como estudar essas matérias passadas ou as matérias que nem sequer foram vistas e nem serão ministradas durante o curso? Alguns podem dizer que o tempo dedicado aos estudos já é escasso e é voltado para as disciplinas ministradas em um semestre específico. Por exemplo, o aluno matriculou-se em Direito Civil V, Direito Tributário I, Direito do Trabalho e Direito Processual Constitucional, ele destinará suas preciosas horas de estudo a essas matérias, que, em muitos casos, nem são estudadas por completo, visto que parte desses estudantes contenta-se com a aula expositiva e o mate-

rial didático slide, e não vão mais adiante.

Por outro lado, há uma significativa parcela que tenta complementar seus conhecimentos com as aulas, os slides disponibilizados e ainda a bibliografia recomendada pelos professores. Seja qual for o perfil de aluno, certo é que os estudos em cada semestre estão voltados para as disciplinas matriculadas naquele período. Suponha-se que um estudante estivesse matriculado nas disciplinas citadas anteriormente e que nos semestres passados ele tenha se dedicado pouco aos estudos ou ainda tenha se deparado com um professor de didática indesejada, provavelmente seu conhecimento ficará defasado nessas disciplinas, o que pode resultar em uma dificuldade maior na captação de novos conteúdos ligados a essas matérias.

Sendo assim, a Biblioteca Virtual surge como uma alternativa eficaz para os estudantes do Curso de Direito, os quais também não deverão abolir as obras recomendadas pelos seus docentes e que não se encontrem disponíveis no ambiente virtual, já que este aparece como um complemento da didática da FGF e poderá auxiliá-lo na compreensão do conteúdo que esteja interligado a um ramo diferente do Direito (Filosofia, Sociologia, Economia, Contabilidade, Psicologia) ou a uma ramificação didática da Ciência Jurídica, permitindo que o aprendizado jurídico dos discentes da FGF seja diferenciado e mais completo, facilitando-lhes a concorrer no mercado de trabalho contemporâneo com uma maior vantagem. www.fgf.edu.br | 2014.1 | 29

FGF ARTIGO

Irapuan Diniz de Aguiar Ouvidor da FGF Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Ouvidores, Secção Ceará – ABO/CE.

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Uma polícia para o Brasil de hoje Qualquer discussão séria que se fizer sobre o assunto concluirá que as metrópoles com menor índice de violência e com polícia menos problemática são aquelas bem resolvidas do ponto de vista urbano.”

Vivemos, dramaticamente, em um mundo de transformações galopantes: o processo de metropolização urbana e o crescimento geométrico da densidade demográfica são dois fenômenos que acossam a sociedade. Estes fenômenos acarretam sombrias perspectivas para o ordenamento estatal responsável pela segurança pública. Os episódios de violência registrados no dia-a-dia evidenciam a urgente necessidade de se promover uma completa reformulação nos organismos responsáveis pela defesa social.

Infelizmente, o que se viu quando da realização, ainda em 2010, da Conferência Nacional de Segurança Pública, sob os auspícios do Ministério da Justiça, nos debates e conclusões apresentadas, foi uma exposição da luta intestina travada entre as instituições policiais por espaços de poder, resultando, ao final, tão somente, no estabelecimento de uma dezena de princípios e de diretrizes de difícil implementação por isso que nunca concretizadas. É que, no debate sobre a reestruturação das polícias, não se levou na devida conta o relevante aspecto sócio-econômico vivenciado pelas grandes cidades. Trata-se de um grave equívoco. Qualquer discussão séria que se fizer sobre o assunto concluirá que as metrópoles com menor índice de violência e com polícia menos problemática são aquelas bem

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resolvidas do ponto de vista urbano.

Com efeito, as grandes cidades do país são, em regra, inchadas e mal planejadas. Apresentam, ademais, um cenário perigoso onde proliferam a miséria, a marginalidade e a violência nas ruas. A se contrapor a este fenômeno encontramos policiais armados, arbítrio e medo. Tal fato traduz a tragédia urbana brasileira deste início de século. Somam-se ao cenário as anomalias congênitas, organizacionais e estruturais do aparelho policial, os vícios enraizados que resistem às transformações, na visão projetiva do panorama criminal e do combate policial, cada vez mais ingente, cruel algumas vezes, pelo vírus da violência que a todos contamina agravada, nos últimos tempos, pela epidemia no consumo do “crack” pelos jovens.

A construção, pois, de um novo modelo de Polícia, ajustado ao Brasil de hoje e que responda as demandas do amanhã, necessita de um amplo e profundo diagnóstico, o mais abrangente possível, envolvendo todas estas questões, e não apenas as doenças que acometem o corpo policial, a fim de que os “alquimistas” governamentais disponham de valiosíssimos elementos sobre os quais, como verdadeiros laboratoristas, possam produzir uma proposta que guarde correspondência com os anseios da sociedade.

Uma grande marca no seu currículo.

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