FESTAS DO BODO: SEIS DIAS DE ESPECTÁCULOS, DESPORTO E TRADIÇÃO
FREGUESIAS: ARRAIAIS DE VERÃO PROMOVEM REGIÃO
DESTAQUE: POMBALENSES QUE BRILHAM LÁ FORA
ENTREVISTA: PEDRO PIMPÃO PROJECTA CONCELHO COM FUTURO
POMBAL: MAIS QUE UMA CIDADE, UM TERRITÓRIO QUE CONVIDA À DESCOBERTA
GASTRONOMIA: GUIA PARA COMENSAIS EXIGENTES
planeta deu uma volta completa ao sol. Passaram-se 365 dias. Neste tempo tivemos oportunidade únicas, obrigações chatas, ataques de riso, encontros imediatos. Esperámos. E ainda que a espera tenha sido acelerada, à semelhança do ritmo a que vivemos o dia-a-dia, há um pensamento que nos assola em instantes de nostalgia: as Festas do Bodo.
Mais que um programa recheado de actividades para todos os gostos e idades, a verdade é que estes seis dias são de reencontros, de descoberta e de amizade. Há laços que se reforçam e saudades que se enganam. Quem por cá vive, aproveita estes dias para rever velhos amigos e descontrair. Quem vem de fora procura exactamente o mesmo: boa disposição, bom ambiente e festa.
Os próximos dias convidam a descobrir, ou a redescobrir, o território. Nas próximas páginas caminhamos lado-a-lado numa viagem em que para além de um roteiro atento pelas actividades que transformam as centenárias Festas do Bodo num ponto a visitar, aproveita para conhecer Pombal, e a região. Rica em património cultural e natural há museus a visitar, intervalos para relaxar, passeios pedestres obrigatórios e um detalhado roteiro pelas romarias que acontecem nos próximos dias nas diversas freguesias do concelho.
Um trajecto que abre o apetite a alguns dos espaços de restauração locais. A oferta é variada e promete
surpreender. Numa selecção aleatória (e ingrata), que o leque de (boas) opções é grande, a gastronomia revela-se inovadora.
O trajecto expande-se para fora de fronteiras, e viajamos até Nova Iorque, damos um saltinho ao Canadá, passamos pela Bélgica e aterramos junto do chef de cozinha que alimenta os atletas dos vários escalões da Selecção Nacional de Futebol. Ainda que pareça uma viagem aleatória, há um sentimento que justifica cada paragem: a ‘alma’ pombalense, que as Festa do Bodo tão bem simbolizam.
Esperam-se dias bonitos. Desfrutemos. Ana Dias
PROPRIEDADE:
B7 Agência de Publicidade & Factos Studio
REDAÇÃO:
Ana Dias
PUBLICIDADE:
B7 Agência de Publicidade
PAGINAÇÃO & GRAFISMO: Factos Studio
IMPRESSÃO:
LUSOIBÉRIA – Av. da República, n.º 6, 1.º Esq. 1050-191 Lisboa
Telf.: +351 914 605 117
Distribuição Gratuita
Edição pontual isenta de registo na ERC, ao abrigo da Lei de Imprensa 2/99, 13 de Janeiro, artº 9º, nº 22 3.500 exemplares
CONTACTOS:
B7 Agência de Publicidade: +351 932 026 754 b7agenciapublicidade@gmail.com
Factos Studio: +351 913 003 475 fabio@factos-studio.com
ulho até pode ser sinónimo de Verão e de praia, mas para os pombalenses o sétimo mês do ano é muito mais que isso, é sinónimo de festa, e de reencontros. Em Pombal, quando se pensa em Julho, pensa-se automaticamente nas Festas do Bodo. Assim, de 27 de Julho a 1 de Agosto, as ruas da cidade voltam a encher-se de vida, para seis dias, e seis noite, de animação constante, onde os festejos religiosos se entrelaçam com divertimentos mundanos: “perspectivam umas grandes festas”, afirma o presidente da Câmara Municipal, Pedro Pimpão.
Uma das novidades para a edição deste ano é a realização do Bodo das Freguesias. A intenção é “envolver todas as freguesias do concelho para que todos os munícipes se identifiquem com as Festas do Bodo”, explica o autarca, enquanto afirma que “o Bodo é dos pombalenses e para os pombalenses”. Com o apoio da Confraria do Bodo, a iniciativa pretende igualmente
dinamizar a Praça Marquês de Pombal, correspondendo a um desígnio antigo de integrar a dinâmica cultural do Bodo ao centro histórico da cidade.
Destaca-se também o regresso da vertente rural com o Agro-Bodo, no espaço junto às piscinas municipais. O objectivo é recuperar uma tradição antiga para valorizar e incentivar os produtores agrícolas locais, com destaque para a exposição de diferentes raças de ovinos, caprinos e
bovinos, e com a realização de várias actividades relacionadas com o sector, destinadas a miúdos e graúdos.
Na mesma zona, surge mais uma vez o Bodo dos Pequeninos, este ano dedicado à arte circense, com diversas actividades que farão certamente as delícias dos mais novos. Por seu turno, será comemorado o Dia dos Avós, com a presença dos utentes das várias instituições de solidariedade social e lares privados
do concelho, com a animação a cargo de Ruizinho de Penacova.
Quanto à animação cultural, o programa é diversificado e distribuído pelos diversos espaços da cidade e todos com entrada gratuita. Pelo palco principal, instalado no Largo do Arnado, passarão artistas de índole nacional
com espectáculos dirigidos às várias gerações: FF acompanhado pela Banda Filarmónica Ilhense, Plutónio, The Gift; Gisela João; Resistência, e Bonga.
De realçar a continuidade na divulgação do que de melhor se faz no concelho, com a aposta nos agentes locais, quer com espaços destinados a artesãos, quer com a novidade do Bodo das Freguesias, que trará associações locais à Praça Marquês de Pombal e dinâmicas culturais promovidas pelos próprios. Está garantida a participação de mais de 40 agentes culturais com participação activa directa nas festividades, sublinhando a actuação de artistas locais nas aberturas de cada um dos espectáculos no palco principal (Largo do Arnado).
De acordo com a autarquia, haverá um maior envolvimento da comunidade local com a actuação de diversas escolas de música e dança do concelho, no palco do Jardim do Cardal, e com animação de rua e arruadas.
Na vertente desportiva, mantémse a realização a Prova do Bodo, denominada de Corrida João Faria, e que, se a saúde assim o permitir, participará na mesma à semelhança do ano anterior.
A edição deste ano volta a contar com as provas de 10 km do Bodo, Corrida das Farturas (três quilómetros) e Caminhada do Bodo (três quilómetros). As inscrições podem ser realizadas até dia 24 de Julho, com o custo de oito euros para a participação na Prova do Bodo e quatro euros para a Corrida das Farturas. Após essa data acresce dois euros no caso da prova de 10km e um euro na inscrição para a prova de três quilómetros. No que toca à participação na caminhada a inscrição é gratuita, ainda que obrigatória.
Para a manhã de domingo está reservado um passeio BTT – Circuito Fornos do Bodo.
Por sua vez, a devoção à Nossa Senhora do Cardal é a essência das Festas do Bodo. A tradição cumprese com a Missa seguida de Procissão de Velas, e Pregação, sendo um dos pontos mais altos a celebração de Missa e Grandiosa Procissão, na tarde de domingo, 30 de Julho.
Este ano com a participação de cerca de um milhar de jovens peregrinos, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que serão, por esses dias, acolhidos em Pombal, oriundos de vários países como Polónia, Estados Unidos da América, Roménia e Emirados Árabes Unidos.
Destaca-se igualmente a realização do tradicional Festival de Folclore, em colaboração com o Rancho Típico de Pombal. Um evento que, este ano, além de quatro ranchos nacionais, contará com a participação especial de um grupo de Sevilha (Espanha).
À semelhança do ano anterior, as Festas do Bodo encerrarão na terçafeira, dia 1 de Agosto, com o Dia da Diáspora, no Castelo de Pombal. Um momento que pretende prestar reconhecimento à comunidade emigrante do concelho.
Quanto à vertente económica, regista-se já uma participação significativa do tecido empresarial local nos diversos espaços de mostra de actividades económicas, existindo ainda quatro espaços comerciais que registam, actualmente, uma elevada presença de empresa de fora do concelho nas diferentes áreas de actividade.
As festividades representam uma organização tripartida entre o Município, a PMUGest – Pombal Manutenção Urbana e a Adilpom –Associação de Desenvolvimento de Iniciativas Locais de Pombal, em parceria com várias entidades como a Confraria do Bodo, a Paróquia de Pombal e o Rancho Típico de Pombal.
Reza a lenda que as festas do bodo estão intrinsecamente ligadas a uma praga que atingiu Pombal e a uma mítica D. Maria Fogaça, pessoa muito devota que deu origem à secular festa.
“Conta-nos a tradição que, uma praga de gafanhotos e lagartas afligiu os pombalenses, invadindo as suas habitações, contaminando os alimentos, e até caindo em nuvem dentro dos vasos onde as mulheres levavam a água, obrigando ao uso de um pano para a coar. Esta vexação era tão insuportável que obrigou o povo a ir à Igreja de S. Pedro, então Matriz da Vila, e aí principiarem uma procissão de preces, que acabou na Capela de Nª Sr.ª de Jerusalém. Realizouse missa cantada, prometendo-se uma festa, se esta os livrasse de tão grande calamidade”, revela Nelson Pedrosa, historiador.
Ao que parece, “a Senhora de Jerusalém rapidamente atendeu os rogos e súplicas do povo aflito”:
porque na manhã não havia sinal do ‘inimigo’. “Reconhecido o milagre, celebrou-se nova missa solene em acção de graças pelos benefícios recebidos, ajustandose desde logo as festas para o ano vindouro”. No ano seguinte, D. Maria Fogaça “decide tomar por sua conta o total dispêndio da festa religiosa, tal foi o empenho que houve canas, escaramuças, touros, fogos e danças”. Nessa festa, foram oferecidos ao pároco da vila, dois grandes bolos, que saindo de extraordinária grandeza, ao serem deitados no forno, um ficou mal colocado. “Um criado da casa, invocando o nome da Sra de Jerusalém, atreveu-se a entrar rapidamente no forno, consertou-o e saiu ileso”. Tal facto correu logo todo o povo, como um novo milagre, e deu origem à festa do bodo. A partir de então, a festa passou a fazer-se com temerária devoção ao bolo, ao qual a população deu o nome “fogaça”.
Inicialmente realizada nos finais de
Junho, passaram a realizar-se no último fim-de-semana de Julho, visto estar mais de acordo com o calendário das colheitas.
“Quatro homens com o bolo numa padiola ladeado pelas mulheres que o haviam confeccionado, o andor com a imagem de Nossa Senhora do Cardal, o pároco, a filarmónica e muito povo, dava a volta às ruas da vila, dirigindo-se depois para o local do forno, tendo o homem que devia entrar nele, passado todo o dia sob o andor a rezar.
Chegados ao forno, o “homem tirava da mão de Nossa Senhora um cravo e caminhava para o forno, ia quase sempre vestido de preto e de chapéu de dois bicos e no momento que os vários homens tentavam meter o bolo no forno”. Logo que a procissão recolhia à igreja, a boca do forno era tapada com adobes de terra. Pouco depois da implantação da
República, foi demolido o forno e alguns anos depois, o bispo de Coimbra, proíbe a entrada do homem no forno, não só em Pombal, mas também nas freguesias de Santiago de Litém e de Abiúl (Concelho de Pombal) e no Avelar (Concelho de Ansião) que tinham semelhante prática.
Termina assim a entrada do homem no forno, mas o Cardal vai continuar a ser o coração das Festas, que “permaneceram, chegando aos nossos dias e mesmo nos anos em que não terão sucedido, nunca deixaram de estar presentes no espírito dos pombalenses, demonstrando ser a celebração mais importantes do concelho de Pombal”, remata.
Wilson Capitão e Susete Mendes criaram o “Hino do Bodo de Pombal” que foi apresentado esta quarta-feira, 26 de Junho, no Café Concerto de Pombal.
O júri, composto por Daniela Massano, Vera Silva, Sandra Coimbra, Sérgio Fernandes e Nuno Junqueira, teve em conta critérios como a originalidade, criatividade e a inovação, estilo, melodia, harmonia e ritmo, adequação do tema, incorporação da história e/ou património local, aspectos
linguístico-literários e aptidão comunicativa, qualidade literária, e coerência e coesão do texto e do conjunto da obra (letra e música).
De acordo com aquela Câmara, “ao todo foram apresentadas cinco propostas”, tendo além do hino vencedor, concorrido Alexandre David Rosa Frutuoso e Leonor Santos Frutuoso, com “Canta Pombal ai que Festa”, Ângela Lopes, com “Pombal é um encanto”, João da Silva, com “Hino das festas do Bodo 2023”, e Ana da Costa com “Hino do Bodo - Coração Pombalense”.
Entre 26 a 31 de Julho, vão passar pelo concelho de Pombal mais de 2500 jovens, oriundos de vários pontos do planeta, para viver os “Dias da Diocese”, num encontro que antecede a semana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023.
“Durante esses dias, os participantes podem ficar a conhecer melhor a região que os acolhe, bem como a Igreja local e as suas especificidades, ficando alojados, à semelhança da semana da jornada, em casas de famílias, instalações paroquiais ou públicas, de modo a poderem fazer uma verdadeira experiência de Igreja, evangelização e missão”, explica o Comité Organizador Territorial (COT) do Marquês.
De acordo com a organização, os jovens estão divididos pelos vários pontos do concelho, sendo que a Paróquia de Pombal recebe perto 1500 viajantes, a Paróquia do Louriçal 200, Unidade Pastoral Sagrada Família, que integra as paróquias da Ilha, Guia e Mata Mourisca recebe 300 jovens visitantes. Cerca de 450 jovens estão alojados na Unidade Pastoral São Francisco, formada pelas paróquias de Almagreira, Pelariga e Redinha, e nas paroquias de Abiul, Vila Cã e Santiago de Litém, que forma a Unidade Pastoral Emaús, aloja 360 jovens.
O objectivo é integrar estes peregrinos “nas comunidades e grupos de jovens das várias dioceses do país”.
Recorde-se que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um encontro dos jovens de todo o mundo com o Papa, e, simultaneamente, uma peregrinação e uma festa da juventude, que este ano decorre em Lisboa, de 1 a 6 de Agosto, e onde são esperados mais de um milhão de participantes
"Dias na Diocese" recebem mais de 2500 jovens no concelhoWilson Capitão Susete Mendes
Com espectáculos até 2 de Setembro
A magia da música do mundo mediterrâneo e lusófono regressa a Pombal para uma nova edição do Festival Sete Sóis Sete Luas, que decorre até 2 de Setembro. A iniciativa, que conta com o apoio da Direcção-Geral das Artes, do Ministério da Cultura, tem entradas gratuitas. O arranque, em Pombal, aconteceu a 13 de Julho com um concerto pelo novo projecto musical original que reúne seis músicos de Cabo Verde, Espanha, França, Itália e Portugal.
O Festival prossegue no dia 5 de Agosto com outra produção original: “Tarrafal 7Sóis Orkestra”, com a participação de quatro músicos e de uma bailarina da cidade do Tarrafal de Santiago, que apresentarão um repertório representativo da tradição musical daquela ilha de Cabo Verde.
Por sua vez, a 12 de Agosto, será a vez de se apresentar a “La Réunion Kreol 7S 7L Band”, uma banda inspirada nas diferentes culturas do Oceano Índico. No dia 18, o Festival proporciona um espectáculo de circo acrobático, no Jardim do Cardal. “Truca Circus”, de Andaluzia, que apresenta um espectáculo com uma importante carga circense, música ao vivo, trabalho coreográfico com
alguns personagens que desejam ser descobertos.
No dia seguinte (19 de Agosto) há música do sul de Itália com “Loccisano-Corapi Quartet”. Um espectáculo pleno de energia, onde o canto, a “chitarra batente”, os bailes, as percussões e os instrumentos de sopro tradicionais são os grandes protagonistas. Uma semana depois, “Manatapu”, um dos mais conhecidos grupos da ilha de Malta animará a noite na Praça Marquês de Pombal com sons e vários géneros que vão do folk ao rock, do funk ao blues, da música popular ao hip-hop.
Os dois últimos espectáculos da 31ª edição do Festival Sete Sóis Sete Luas, em Pombal, estão agendados para os dias 1 e 2 de Setembro, com a actuação, respectivamente, da “Orain-Bi”, companhia de circoteatro de Bilbao (País Basco), e da “Med Luso 7Sóis Band”, que reúne seis músicos vindos do Brasil, Espanha, França, Itália e Portugal. Para além dos diversos concertos e espectáculos dirigidos ao público em geral, estão previstas três actuações em instituições de solidariedade social do concelho, agendadas para os dias 14 de Julho (7 Luas 23 Med Ensemble), 14 de Agosto (Jeunesse V
do 7Sóis) e 2 de Setembro (Med Luso 7Sóis Band).
À semelhança de edições anteriores, o Festival contempla, ainda, o desenvolvimento de uma “Street Art”, desta vez a cargo de Alain Welter, um artista e ilustrador luxemburguês. O seu sucesso teve início com os seus grandes murais que cobram as paredes da cidade de Luxemburgo, mas também com as ilustrações de importantes revistas. Destaque para o seu projecto “Make Koler Kooler”, que transformou a sua pequena aldeia num emocionante museu de arte urbana que não para de crescer.
O Festival Sete Sóis Sete Luas é promovido por uma rede cultural de 30 cidades de 12 países do Mediterrâneo e do mundo lusófono: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Marrocos, Portugal, Tunísia e Turquia. Realiza a sua programação no âmbito da música popular contemporânea e das artes plásticas, com a participação de grandes figuras da cultura mediterrânea e do mundo lusófono. Entre os objectivos do Festival destaca-se o diálogo intercultural e a mobilidade dos artistas dos países da rede.
N o Verão os dias longos convidam a convívio e as noites quentes a um pé de dança. No concelho de Pombal há festas para todos os gostos, espalhadas pelas várias freguesias. Desde a feira taurina, em Abiul, até às celebrações em honra dos santos padroeiros, o difícil será escolher. Com sorte, pode conciliar a agenda e dar um saltinho a cada uma delas. Não nos parece que se vá arrepender…
A vila de Abiul vai estar em festa de 3 a 7 de Agosto, e 14 do mesmo mês, para celebrar as tradicionais Festas do Bodo de Abiul, em honra de Nossa Senhora das Neves. A autarquia, presidida por Sandra Barros, pretende manter os usos e costumes do povo, através de um programa de actividades a reviver os tempos antigos.
O Bodo de Abiul devia ser um caso de estudo. Para além de dispensar qualquer apresentação, ainda consegue fazer com que os ‘assíduos’ contem os dias até que a festa comece. Assim, para além de ser um tradição com algumas centenas de anos, a romaria “é uma promessa dos Abiulenses à padroeira da freguesia, Nossa Senhora das Neves”, desta forma, “as festas do Bodo são também um local de reencontros entre os Abiulenses que se encontram espalhados pelos quatro cantos do Mundo e que regressam às suas origens durante estes dias”, num “momento de partilha e convívio, onde se pretende promover o rico património histórico, a cultura e a boa gastronomia”, da freguesia, uma
vez que a realização deste certame “assume um importante papel na promoção, nos usos e nos costumes da Freguesia”.
É de relembrar que estas festas surgiram, segundo reza a tradição, na sequência da peste que atingiu a região em 1561/2. Ligada a estas festas estão indelevelmente as touradas. Por altura das festas, Nossa Senhora das Neves, padroeira da paróquia, fazia todos os anos um milagre. Num enorme forno onde se queimavam seis ou sete carradas de lenha, era metido um bolo de trigo de 110 a 120 quilos. Em seguida um homem entrava no forno, depois de confessado e comungado, dava a volta ao bolo e saia, sem lesões. Tudo se passava em frente da imagem da Virgem, colocada em frente ao forno. A tradição foi mantida até 1913.
Falar do Bodo de Abiul é falar, forçosamente, nas tradicionais corridas de touros. A freguesia já foi distinguida com o galardão de “Melhor Feira Taurina 2014” e os cartéis para 2023 não vão deixar Abiul de fora das atenções dos aficionados.
O certamente arranca no sábado, 5 de Agosto, com um cartel onde estão presentes os cavaleiros João Moura Jr., Marcos Bastinhas e João Ribeiro Telles, na lide de touros de Canas Vigourox. Os Forcados Amadores da Chamusca e da Tertúlia T. Terceirense repartem as pegas da noite.
Segue-se a segunda corrida, agendada para domingo, 6 de Agosto, com a habitual corrida mista, este ano em homenagem a uma das mais acarinhadas figuras do toureio em Portugal, Luís Rouxinol e Luís
Rouxinol Jr. O toureio a pé fica por conta do matador de touros luso, João Silva, ‘Juanito’. Os touros são da ganadaria Falé Filipe e completa o cartel o Grupo de Forcados Amadores Académicos de Coimbra, os triunfadores do ano passado.
Para 14 de Agosto, a tradicional corrida à portuguesa terá em praça os cavaleiros Rui Fernandes, Miguel Moura e Duarte Fernandes, que lidam touros da ganadaria de Passanha. Pegam os Forcados Amadores de Lisboa e Amadores de Coimbra.
Outra das novidades preparada para o evento, passa pela criação de um “espaço lounge, mais discreto e sossegado, aberto durante todos os dias do evento, e que pretende ser um recanto mais calmo para que os nossos visitantes tenham a oportunidade de degustar, por exemplo uma tábua de queijos ou de enchidos, servido de um vinho de maior qualidade”, e acompanhado de convívio.
De acordo com a organização, “estas festas são um ponto de encontro de quem, por vezes, não se vê há anos”, uma vez que “a freguesia tem uma grande comunidade de emigrantes, que reserva esta data para regressar à sua terra natal, e que gosta de conviver com quem por cá ficou, ou com aqueles que escolheram outros destinos.
da Tuna Instituna. O baile fica por conta do Duo Tomané, e a noite continua com a actuação do grupo Spice Boys. P*uta da Loucura e Dj Tiago M prometem animar Carnide pela noite dentro.
Para sábado, 4 de Agosto, o arraial arranca pelas 15h00, com a exposição automóvel, segue-se a Missa Vespertina e o festival de folclore, que conta com a actuação do Grupo ‘Alegrias do Campo”, de Carnide, Grupo de São Lourenço de Alvelos, de Barcelos e do Grupo de Danças e Cantares da Chamusca e do Ribatejo. A noite segue com o baile a cargo da banda Netos d’Avó, e pelas 23h00 sobe ao palco o grupo Katedral Rock. Dj Menasso convida a dançar pela noite a dentro.
O mês de Agosto já não vem longe, e na freguesia de Carnide já não se pensa noutro assunto que não na realização das grandiosas festas em honra de Santo Elias, que se realizam entre 3 e 7 de Agosto.
A dispensar qualquer apresentação, o certame conta com cinco dias de festa riga, onde a tradição se entrelaça com a modernidade e para isso a organização, a cargo da Comissão de Festas, preparou para este ano um evento repleto de novidade.
E por falar em novidades, Celestino Lopes, revela que “estamos a
preparar uma mostra de automóveis clássicos e desportivos, para a tarde de sábado, 5 de Agosto”. As viaturas são “maioritariamente do concelho de Pombal, mas há quem venha de mais longe”, e durante o evento podem-se ver máquinas “que não são para todas a carteiras”. Falamos de Porsches, Maclaren, Mercedes, Nissan GTR, entre muitos outros. “Até agora temos confirmada a presença de cerca de 40 automóveis, alguns bastante raros”, adianta o responsável, enquanto explica que “se prevê uma grande afluência de público”; uma vez que “o que mete motores, normalmente atrai bastantes aficionados e curiosos”.
Por se tratar, efectivamente, de uma festividade em que a população de emigrantes “nos visita em larga escala”, o colectivo faz questão “de apresentar o programa vários meses antes, para que quem está lá fora se possa organizar de forma a estar presente”, conta.
Para dar corpo ao evento, a comissão de festas, dinamizada por cerca de 20 pessoas, conta com o apoio de perto de 100 voluntários, “que trabalham arduamente para que nada falhe”, conta Celestino.
As festividades arrancam a 3 de Agosto, quinta-feira, com baile animado por Vânia Mariza. No dia seguinte o destaque vai para a Missa do Estudante, seguida de procissão das velas e do espectáculo a cargo
No dia seguinte, 6 de Agosto, a missa solene com entrega da bandeira, e a procissão, acompanha pêlos Bombos de Carnide, tem hora marcada para as 10h30. A tarde faz-de de festa com a actuação dos Bombos de Carnide acompanhada pelo Grupo SAMB da Bajouca. A noite inicia-se com baile, animado por Nelson Marto e Smells Like 90’s promete ser o ponto alto da noite. A noite termina ao som do Dj No Maka.
Para segunda-feira, 7 de Agosto, e último dia de celebrações, o destaque vai para a Missa do Emigrante, a realizar pelas 19h30. O baile fica a cargo de Graciano Ricardo, e o espectáculo de encerramento conta com a afamada banda Quinta do Bill. Dj Vito M promete encerrar o evento com chave de ouro.
Na zona oeste do concelho, na freguesia do Carriço, a festa fazse entre 3 e 6 de Agosto, com a localizada de Vieirinhos a celebrar a Nossa Senhora dos Remédios.
A programação arranca na quintafeira, com a celebração de missa, seguida de procissão de velas, marcada para a 21h00.
No dia seguinte as festividades prometem muita animação, ao som do Duo Bruno e Célia, seguido do espectáculo com Sede Bandida. A noite termina com Dj Vito Pereira.
Para sábado, a organização preparou uma arruada pelas ruas da aldeia, a cargo do grupo ‘Os 3 Aflitos”. A
noite fica reservada para o baile, dinamizado pElo grupo Toc & Foge, seguido do espectáculo com Spice Boys. A noite segue ao som do Dj Claúdio Sousa.
No último dia de celebrações, o destaque vai para a missa seguida de procissão acompanhada pela banda Filarmónica de Lares, pelas 15h30. A venda do ramo está agendada para as 17h00 e uma hora mais tarde tem início a actuação do Grupo de Cavaquinhos e Cantares à Beira. O espectáculo musical fica reservado para a Banda Kebras, seguida de baile, com o Duo Vir’ó Balie. O certame encerra com a música do Dj Cláudio Sousa.
Na freguesia de Pombal também são muitas as opções de festas tradicionais. Para os lados de Matos da Ranha finalizam-se os preparativos para receber as celebrações em honra de Nossa Senhora da Boa Viagem, que se realizam entre 4 e 7 de Agosto.
O programa inicia-se com um passeio de BTT e uma caminhada, que se realiza a partir das 21h00 de sexta-feira (4 de Agosto) e que abre o espírito para uma animada noite de dança ao som do Dj Eduardo Patrão.
No dia seguinte as comemorações arrancam mais cedo, com um passeio de motas, pelas 15h30. Às 18h00 abre o Espaço Kids, que fará as delicias do mais pequenos. Pelas 22h00 arranca o espectáculo musical a cargo da banda RockLuso e a noite termina ao som do DJ André Lucas.
Para domingo (6 de Agosto), as celebrações arrancam com a chegada da Filarmónica de Vermoil, que fica responsável pela arruada pelas ruas da aldeira, e pelas 15h00 celebra-se missa seguida de procissão.
O Espaço Kids abre portas pelas 17h00, e uma hora mais tarde é a ver do grupo MAAD, da Escola de Dança subir ao palco. O espectáculo música fica por conta de Elsa Gomes, com a sua banda, e o DJ AC fica responsável por animar o resto da noite. Pelas 00h00 espera-se um bonito espectáculo de fogo-de-artifício.
No último dia de festividades, a missa por intenção do Povo do Lugar realiza-se pelas 18h00 e a Banda Acesso sobe ao palco a partir das 22h00. O DJ Fitas fica encarregue de encerras as comemorações.
Para os lados de Vermoil os festejos de Verão também convidam a dias de convívio a noites de celebração. Entre os dias 13 e 16 de Agosto, a Ranha de São João veste-se de festa para celebrar as afamadas comemorações em honra de Nossa Senhora da Nazaré.
Outra das festas de Verão que merecia um caso de estudo são as festas em honra do Sagrado Coração de Jesus, na Charneca. O certame, que tem tanto de religioso como de mundano realiza-se de 11 a 15 de Agosto.
O evento arranca a 11 de Agosto, com baile a cargo de Ângelo Miguel & Anabela, no dia seguinte a festa fazse ao som do Duo Tomané.
Para 13 de Agosto, domingo, o dia será preenchido com o habitual festival de folclore, a iniciar-se pelas 16h30, seguindo-se a actuação do grupo Toca Sem Dó. Emanuel Moura soube ao palco pelas 22h00 e para os mais enérgicos, a animação nocturna faz-se com baile, a cargo da banda Big Jovem.
Na segunda-feira, 14 de Agosto, e véspera de feriado, a organização promete festa grossa, com o espectáculo da incontornável artista
Rosinha, segue-se baile, a cargo do reconhecido Graciano Ricardo.
Rosinha traz na bagagem um álbum acabado de estrear, que promete mais uma vez surpreender tanto a nível de interpretação como dos ritmos com que nos brinda, com títulos bem sugestivos tais como “Com Sola A Frente, Com Sola Atrás” que dá titulo ao álbum, “Eu Não Tenho Teias De Aranha” ou ainda “Pra Que Queres o Rabo”. Com o seu estilo brincalhão e a sua forma tão característica de brincar com as palavras, promete boa disposição e muita alegria.
Para o último dia de festividades, o certame arranca com Missa e procissão, seguida de venda dos andores. A tarde de animação fica a cargo da Filarmónica Artística Pombalense e o evento encerra ao som de John Mitchell & Valter Gonçalves.
O evento tem início no domingo, 13 de Agosto, com a abertura do bar e esplanada a acontecer pelas 14h30, mas é ao cair da noite que se espera enchente, com animação ao som do duo musical Rute e Davide.
A segunda-feira, 14 de Agosto, véspera de feriado, o baile fica a cargo do duo Rodrigo e Lena, e na terça-feira, 15 de Agosto, as celebrações arrancam pela manhã, com a alvorada às 9h00, e a chegada da Filarmónica Vermoilense, recolha de andores e abertura da quermesse
a realizar-se uma hora mais tarde. A missa solene, seguida de procissão está agendada para as 15h00 e promete ser um momento de grande simbolismo religioso. Pelas 17h00 actua o rancho Folclórico Roda Vica, e às 19h00 está prevista a subida ao palco do grupo de música tradicional portuguesa ‘Toca Sem Dó’. O baile faz-se ao som da banda Omega, e pelas 00h30 os visitantes serão contemplados com um grandioso espectáculo de fogo-de-artifício.
No último dia de festejos a missa, seguida de procissão realiza-se pelas 15h00, e por volta das 17h00 tem inicio um delicioso banquete comunitário, com pernil no espeto, a abrir o apetite para a tradicional garraiada. Para terminar a noite, sobe ao palco o duo musical Key Love, que promete música até o dia raiar.
Arrancam a 11 de Agosto, e terminam no dia 15, as tradicionais festas em Honra de Nossa Senhora da Boa Morte, que todos os anos se realizam no Louriçal. Os festejos, organizados pela Junta de Freguesia e pela Associação Critérios e Tradições, sedeada no Louriçal, apresentam um cartaz de luxo com destaque para as presenças de Némanus, David Antunes, Carolina de Deus, Atoa e 4 Mens. Para finalizar a noite, está prevista a actuação dos DJ’s Telmo J, NS, André L, Lino F e DidiLor4an, e Vito.
juntando a grande componente religiosa, gastronómica e de exposições, que ano após ano vai aumentando na sua dimensão de milhares de pessoas que nos visitam nestes dias”, desta forma mantem-se “o modelo da edição de 2022, com entradas livres”. Assim, o público é convido a usufruir de toda a festa de forma gratuita, e onde a organização quis que a “Vila seja o palco de todos os festejos”, e onde o principal objectivo passa pelo “aproximar mais as festas das pessoas”.
Os festejos visam a promoção e o desenvolvimento da Freguesia do Louriçal e englobam a realização de actividades nas vertentes cultural, recreativa, económica, religiosa e gastronómica, relativa à economia local e regional.
Vacada, agendada para a tarde de 27 de Agosto é um dos pontos altos do certame Vermoil já anda a preparar as grandiosas festas em honra do Sagrado Coração de Jesus, que se realizam de 24 a 28 de Agosto, naquele que é o último fim-desemana do oitavo mês do ano.
O certame conta com um cartaz e programa com vários eventos, concertos e tasquinhas. As festas em honra do Sagrado Coração de Jesus são consideradas uma das maiores festas do ano na freguesia de Vermoil, apenas comparadas ao Bodos das Castanhas, que se realiza em Outubro, e juntam habitualmente milhares de pessoas vindas não só da freguesia, do concelho, como também de todo o país, sem esquecer uma grande percentagem de emigrantes, que escolhem esta data para regressar à sua terra natal.
Várias são as celebrações que normalmente juntam o profano com o religioso, com destaque para a eucaristia, seguida de procissão, concertos musicas e até uma…
vacada.
O evento arranca na noite de 24 de Agosto, com um concerto de Verão, organizado pela Sociedade Filarmónica Vermoilense, seguido de uma noite de fados. A 26 de Agosto, as celebrações fazem-se ao som de Graciano Ricardo, e no dia seguinte, 27 de Agosto, está prevista uma das iniciativas que mais curiosos atrai: falamos da vacada. A noite dançase ao som da banda ’69 Graus’ e termina com o DJ Bangunçada.
Para o último dia de festividades, a organização, a cargo da Comissão de Fstas do Sagrado Coração de Jesus, o dia está reservado para uma arruada e actuação da Filarmónica Vermoilense, A eucaristia celebrase pelas 15h00, seguida de procissão e durante a tarde actua o rancho ‘As Ligeirinhas’ dos Antões. O baile come apelas 19h00, com Zezita, e às 22h00 faz-se ao som da banda MOV. O fogo-de-artifício acende-se pelas 00h00, e marca o encerramento das festividades para este ano.
Serão cinco dias que juntam o profano ao religioso, com um dos momentos altos a acontecer na noite de segunda-feira, dia 14, com a celebração de missa seguida de procissão de velas em honra de Nossa Senhora da Boa Morte. Uma procissão que regressará às ruas da vila na tarde do dia seguinte, feriado (15 de Agosto).
De acordo com a organização, “sendo as nossas Festas conhecidas e reconhecidas como um dos mais importantes eventos do concelho e até mesmo da região quisemos mais uma vez contratar um conjunto de artistas de renome nacional,
Segundo a organização, “estão reunidas as condições para que seja uma grande festa”, desta forma, vão ser cinco dias de muita animação, com uma componente religiosa muito marcada, sendo “o ponto alto dos festejos”, que costuma, habitualmente, atrair “muitos milhares de pessoas, vindas de todo o país”.
A divulgação das tradições gastronómicas e culturais é o grande ponto forte deste evento, que terá na zona das tasquinhas o local mais povoado. No total são quatro os espaços onde vai ser possível apreciar os melhores sabores, como os tortulhos, o carneiro, além do bacalhau ou dos grelhados, preparados com todo o cuidado pelas associações da União de Freguesias, que estão encarregues de dinamizar o espaço.
De 31 de Agosto a 3 de Setembro todos os caminhos vão dar à Ilha. A 26ª Edição das Tasquinhas da Ilha já está agendada e promete grande animação, num evento que junta a gastronomia da região, o artesanato e as actividades económicas, com o objectivo de, em conjunto, promover a identidade local e, também, a própria região.
das festividades, atraindo milhares de visitantes.
A região de Alitém volta a animar-se, no final deste mês, com a habitual Mostra Gastronómica, nesta que é já a sua 21.ª edição. O evento decorre de 25 a 27 de Agosto, em Albergaria dos Doze, e promete muito fervor, bailes populares e tasquinhas. Dinamizado pela União das Freguesias de Santiago, São Simão de Litém e Albergaria dos Doze, o certame alia a gastronomia, o artesanato e a animação para atrair público de toda a região Centro.
Para os mais distraídos o evento proporciona três dias de festa, onde o principal objectivo é “promover as raízes e cultura local”, através da dinamização de várias actividades, garante a edilidade, presidida por Manuel Nogueira Matos. Aliada à tradição, o desejo de “promover e a divulgar o que de melhor se faz na nossa terra a nível gastronómico, cultural, social e musical” continua a mesma.
Com o programa ainda por desvendar, a organização assegura que o certame decorre nos moldes dos anos anteriores, e promete muita animação, aliada aos sabores mais tradicionais. Parece uma boa ‘desculpa’ para reuniar amigos e familiares em redor da mesa…
A Ilha, que integra a União de Freguesias da Guia, Ilha e Mata Mourisca vai estar em festa a partir de 31 de Agosto, e vão ser quatro dias, e quatro noites, de muita animação, convívio e tradição.
A contar a 26.ª edição, o certame é promovido pela União de Freguesias do oeste e, como habitualmente, espera ser visitado por milhares de pessoas, sempre desejosas de apreciar a gastronomia da região e, também, ansiosas por conhecer a evolução do artesanato local. Meia centena de expositores são aguardados nas “Tasquinhas da Ilha”.
Com um cartaz ainda por revelar à data do fecho de edição, há um artista que já é um ‘marco’ na história do certamente, falamos de Augusto Canário e Amigos, que previsivelmente irá subir ao palco
O evento começa na quinta-feira à noite, e estende-se até domingo, e quem visitar o evento pode, ainda, participar numa prova de BTT ou na caminhada, conhecer o artesanato tradicional da região e a assistir a espectáculos musicais, com a tarde de sábado a ser reservada à habitual “Gala Nacional de Folclore”. Para os apreciadores da boa gastronomia regional, o nome do evento fala por si, e oferece aos visitantes um leque de pratos confeccionados por voluntários das colectividades locais, de forma a mostrar o que de melhor se come por ali.
Omês de Setembro, em Soure, é sinónimo das tradicionais Festas de São Mateus, organizadas pela Câmara Municipal de Soure. Os festejos decorrem junto ao fimde-semana mais próximo do dia 21 de Setembro, Feriado Municipal Concelhio, e este ano têm lugar entre os dias 20 e 26.
No dia 20, quarta-feira, as festas iniciarão com um espectáculo de tributo a Tina Turner, interpretado por Sónia Costa, que recordará os principais êxitos da artista recentemente falecida.
Para quinta-feira, dia 21, além da Cerimónia Solene do Dia do Município, terá lugar o concerto de Lucky Duckies, conhecidos pelo seu estilo Rock’n’Roll e, particularmente, pela alusão a Elvis Presley.
Festas, com os cabeça de cartaz deste ano, os internacionais Gipsy Kings com Tonino Baliardo, seguido pelo concerto dos Bandazona.
Dia 24, domingo, terá lugar um belíssimo espectáculo “Revisitando o Festival da Canção”, interpretado pela Banda do Cercal, que numa edição muito especial convida Mimicat, artista que representou Portugal na edição de 2023 deste certame internacional.
Segunda-feira, dia 25, Némanus actuam, apresentando ao público os seus conhecidos êxitos e prometendo uma noite muito animada. A noite de terça-feira, dia 26, estará a cargo dos GMB, que são já uma “tradição” no encerramento das Festas sourenses.
The Black Mamba, Quinta do Bill e Fernando Daniel são três dos artistas que vão passar pelo palco das Festas do Concelho de Ansião, que este ano se realizam de 10 a 13 de Agosto.
A noite do primeiro dia será marcado pela actuação das Filarmónicas Ansianense de Santa Cecília e Avelarense, e haverá baile com o grupo SóRitmo.
No dia 11, pelas 23h00, realiza-se o concerto de Fernando Daniel e a noite termina ao som da Bandazona. Os The Black Mamba actuam no dia 12, às 23h30, depois da banda Presságio; enquanto no último dia serão os Quinta do Bill a fechar os festejos.
Para este ano um dos destaques vai para o tradicional e acarinhado Cortejo Alegórico do Povo, se realiza
no sábado (12), a partir das 18h00. O evento reúne várias colectividades do concelho, oriundas das seis freguesias, que iram representar as tradições locais, revestindo o centro da vila de Ansião de cor, engenho e boa disposição.
O Teatro Olimpo leva ao palco do Centro Cultural a peça “O Amigo do Sr. Governador”, na sexta-feira, pelas 21h30, estando o festival de folclore marcado para a tarde de domingo, com as participações do Rancho Folclórico Flores da Serra, Grupo Folclórico das Lavradeiras, Rancho Folclórico S. Domingos e o espanhol Grupo de Coros y Danzas Ermita Nueva, de Murcia. No vasto programa do certame destaque ainda para a exposição ‘Ansião Com Arte’ e as feiras dos Poceiros e do Ancião (antiguidades e velharias).
A noite de sexta-feira, dia 22, é, como habitualmente, dedicada ao público mais jovem, com a final do Festival Metamorfose, onde se ficará a conhecer grande vencedor da edição de 2023, bem como o concerto de Noble e os Djs Rich & Mendes.
Sábado será a grande noite das
A realização das Festas de São Mateus, juntamente com a FATACIS – Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Soure, dinamizada pela Associação Empresarial de Soure (AES), constituem um certame fundamental para a promoção e divulgação do Concelho, das suas actividades económicas e demais potencialidades.
e acabou por lhe pedir algumas orientações”, conta. “Comecei como distribuidor de vinhos”, aventurouse por outros caminhos, e até abriu um pequeno café, com ajuda da esposa. Uma alentejana que conheceu por lá, e com quem tem dois filhos.
“Entretanto o meu patrão decidiu regressar a Portugal e propôs-me a compra da empresa”, corria o ano de 1996. Inicialmente “senti algum receio, mas a verdade é que conhecia bem o mercado”, e por isso “aceitei o negócio”. O irmão chega pouco tempo depois, não tinha qualquer experiência na área, e “passados três ou quatro meses já queria desistir do negócio”, no entanto “fiz-lhe perceber que se não tentássemos também não saberíamos se ia correr bem ou não”, brinca.
Inicialmente a empresa desenvolveuse num modesto estabelecimento de 350m2, localizado em Steenokkerzeel, num este espaço já era utilizado pela empresa onde trabalhei como distribuidor”.
começou a trabalhar recentemente connosco, mas que teve uma boa adaptação, e até já ‘arranha’ umas palavras em português”.
Quanto aos produtos com mais saída, Armindo Rodrigues não tem dúvidas, “num país com uma grande tradição cervejeira, tanto português como belgas não dispensam uma boa cerveja de origem nacional”, os “vinhos são outra das nossas grandes apostas”, detendo a representação de “vinhos de grande qualidade”.
“Abnegados e muito focados naquilo que queremos”, Armindo Rodrigues não tem dúvidas de que os portugueses, e em especial os “pombalenses têm uma garra muito grande, somos trabalhadores”, daí que o “sucesso é fruto do trabalho e não da sorte”, assegura.
Os produtos de origem nacional chegam à Belgica pela mão de Armindo e Carlos Rodrigues, dois irmãos de Meires, na freguesia da Pelariga. A dupla é detentora da maior empresa de comércio de produtos alimentares de origem portuguesa, com cerca de 800 referências nacionais, de onde se destaca uma vasta gama de bebidas, congelados, queijos e enchidos, doçarias.
Trabalham com “o mercado da saudade”, mas nem sempre assim foi, por isso, recuamos no tempo, até 1989, quando Armindo Rodrigues,
no auge dos seus 19 anos, se decidiu aventurar por outros destinos. “Na altura via muita gente a emigrar, especialmente para França ou Luxemburgo”, e resolveu também ele experimentar “o que havia lá fora”.
Sem grande experiência, e acabado de tirar a carta de condução, “o meu pai tinha um conhecido que vivia na Bélgica, tinha uma pequena empresa,
E passados uns anos, “em 2003 a empresa mudou-se devido à necessidade de aumentar a área de armazenamento, para se instalar em Anderlecht”, um armazém que disponibiliza mais de 1.100m2 de área comercial.
Quando apostámos na Alimentar, “queríamos diferenciar-nos das outras empresas nacionais a operar na Bélgica”, conta, e por isso, desde a sua criação que os irmãos Rodrigues apostam na qualidade e variedade dos produtos que comercializam. Actualmente com 14 funcionários, por ali fala-se sempre em português. “Somos todos portugueses, há excepção de um jovem polaco que
A dupla pombalense prevê que o negócio continue a crescer, até porque “adquirimos um imóvel, junto às instalações onde estamos actualmente, e pretendemos aumentar a nossa área de comércio”.
A aquisição foi feita por volta de 2019, no entanto “a pandemia não nos permitiu avançar com o processo”, mas agora, “com tudo mais calmo, vamos avançar para grandes obras de requalificação do edifício”, avança.
Questionado sobre “um futuro regresso a Portugal”, Armindo Rodrigues assegura que “é o que mais quero”, no entanto, “ainda não é possível para já”, e no alto dos seus 54 anos, assume que “gostava de me reformar e de regressar às origens”.
o jovem de 37 anos descobriu nessa iguaria “uma paixão”: fundou a sua própria marca, com um chocolate de excelência, a FS Bombons, no qual apresenta o “chocolate harmonizado com produtos regionais”. E recorde-se que, em Maio de 2019, no âmbito do Festival da Fava, que se realiza anualmente na freguesia das Meirinhas, o Chef da ‘terra’ foi desafiado a criar um bombom onde incluía essa iguaria como ingrediente. “A ideia era agarrar na fava e valoriza-la”.
No percurso do Chef pombalense somam-se prémios e distinções. Na última década tem dedicado o seu trabalho a “elevar a gastronomia da região Centro à alta cozinha”, onde gosta de aliar a criatividade às raízes e à tradição. É, ainda o Chef embaixador das Aldeias do Xisto, representa o arroz Bom Sucesso, os Talhos Dom Casel e os ovos Matinados.
Feminino, do escalão A, sendo o jovem meirinhense um dos primeiros Chefs daquela equipa, cargo que lhe tem “proporcionado oportunidades únicas de explorar a gastronomia europeia, e até mesmo mundial”, apesar dos “desafios” que enfrenta a cada viagem. Afinal, já passou por países como a Nova Zelândia, Grécia, Turquia, Finlândia, Suécia, Arménia ou Eslovénia.
Ainfância foi passada no concelho de Pombal, mais concretamente nas Meirinhas, de onde é natural. O percurso académico levou-o a experimentar os meandros da Economia: mas rapidamente percebeu que “não era feito para aquilo”, e depressa decidiu que queria seguir as pisadas do pai, enquanto Chef de cozinha. Flávio Silva ingressou na Escola de Hotelaria de Coimbra, “por volta de 2004”, e a partir dessa altura somam-se conquistas, longe de imaginar que seria a sua comida a alimentar os atletas de vários
escalões da Selecção Nacional de Futebol.
Após terminar a sua formação, lançou-se ao desafio e logo em 2006 viveu um dos primeiros grandes momentos da sua carreira ao alcançar o primeiro lugar no Concurso Pasteleiro Júnior, com a criação do Bombom de Licor Beirão. Na altura, “não deram seguimento à minha ideia, mas posteriormente o bombom foi recriado de forma industrial”, conta.
Numa época em que “ainda não existia o conceito do chocolate artesanal”,
Para além de elevar os pratos que cria com sabores únicos, o jovem cozinheiro dedica-se, ainda a formar futuros cozinheiros na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e na Escola Superior de Educação de Coimbra.
E é enquanto formador que surge uma oportunidade: “em 2018, a Federação Nacional de Futebol assinou um protocolo de colaboração com a Escola de Hotelaria de Coimbra”, que o levou “a acompanhar uma equipa de estagiários na comitiva da Selecção Nacional de Futebol ao Mundial, na Rússia”. Passado alguns meses integrou a comitiva da Selecção Nacional de Futebol Sub-21. Mais tarde foi convocado para a Selecção Nacional de Futebol
“Não é fácil ir para um país distante, e totalmente diferente a nível gastronómico, e adaptar os nossos pratos aos ingredientes que nos disponibilizam”, explica. Por isso, na bagagem do chef meirinhense nunca falta “um bom arroz carolino, massa para canja, azeite, sal e uma garrafinha de Vinho do Porto, para oferecer ao Chef da cozinha do hotel que nos vai acolher”, confessa. Depois é colocar a criatividade a trabalhar e criar “comida saborosa e saudável”, sempre com a ideia de que o corpo dos atletas é o seu “templo e um instrumento de trabalho”. Sem esquecer que o país, e o Mundo, sofreu grandes alterações depois de ser assolado por uma pandemia, também Flávio Silva sentiu a necessidade de se “reinventar profissionalmente”: assim, através da agência Supper Stars aposta numa experiência gastronómica em cozinhas que não são dele, uma vez que o jovem vai a casa dos clientes cozinhar pratos saborosos e com os melhores ingredientes. E é isto que gosta realmente de fazer: “criar uma experiência gastronómica inesquecível, onde tenho a oportunidade de servir as pessoas e lhes contar as minhas histórias”, no verdadeiro sentido de “ser Português, que gosta de partilhar mesa e de apreciar boa comida”.
Ainda em Portugal, começou a trabalhar em discotecas como drag queen e foi aperfeiçoando a arte do transformismo. Aquilo que sabe hoje de maquilhagem, revela, aprendeu sozinho e em tutoriais no Youtube, sempre à base de tentativa-erro. Para se inspirar, recorria a fotografias de drag queens de quem gosta.
que alcança é fruto do trabalho que teve durante a pandemia e do investimento no Instagram, que fez com que se abrissem oportunidades em Nova Iorque. “Tenho plena noção de que as oportunidades surgiram devido ao investimento nas redes sociais”, confessa.
Aos 14 anos, Renato Moreira recorria à maquilhagem para disfarçar o acne, mas foi com um vídeo, através do Youtube, que teve “a primeira experiência com sombras e não apenas com corrector e base”. Apaixonou-se pelo mundo drag e pela cultura brasileira.
Actualmente com 21 anos, o jovem
pombalense, vive em Nova Iorque, é conhecido nos palcos e nas redes sociais como Jazmine, a personagem sensual e enigmática que criou e através da qual dá azo à sua paixão por maquilhagem e ao gosto apurado por moda. Em apenas quatro anos, o jovem conquistou uma audiência além-fronteiras através do Instagram (@isthatjazmine) e mudou-se para
Dada a qualidade das suas fotografias, a originalidade e a sua versatilidade, recebeu convites para desfilar na ModaLisboa – Lisboa Fashion Week e para assistir a vários desfiles, quando ainda residia em Portugal. Foi o rosto de uma das colecções de Ana Locking, designer, stylist e jurada do programa “Drag Race España”. Actuou em Londres e colaborou com uma empresa que organiza tours mundiais de Drag Queens. De momento está a trabalhar com marcas de cosméticos e roupa internacionais.
Renato Moreira sabe que atingir este nível com apenas quatro anos de drag é muito difícil e “não é normal”, sobretudo quando se começa do zero. Mas considera que o sucesso
Mas se aquela cidade é “o mundo das drag queens”, onde há mais oportunidades, também há muitos desafios. Afinal não deixam de ser “cinco mil cães para um osso”.
Quanto aos objectivos, a lista permanece longa. Além de continuar a apostar na componente mais visual do mundo drag, através da moda, Jazmine quer ter trabalhos semanais a actuar em bares ou restaurantes, onde junta o trabalho visual com performances ao vivo. Por enquanto, o jovem pombalense vai continuar a desfilar por Nova Iorque e, em breve, a intenção é viajar para Los Angeles e Las Vegas, de forma a participar em alguns eventos.
Mas o maior sonho é mesmo participar no fenómeno “RuPauls’s Drag Race”, que catapulta centenas de artistas para o estrelato.
livros mais ‘leves’, mas foi nas áreas da contabilidade e gestão que passou mais tempo. “Quando consegui amealhar algum dinheiro, decidi que queria voltar a estudar”, e foi na Queen’s University localizada em Kingston, Ontário, que se formou em Administração de Empresas. “Não foi fácil, porque trabalhava, e tinha um filho pequeno, mas com vontade tudo se consegue”.
Nesse espaço de tempo apaixonou-se por um “canadiano de olhos claros” e teve o primeiro de três filhos: Alex Silva, que acaba de celebrar 40 anos, Annie Silva, de 35 e Alexa Silva, de 28 anos.
CCorria o ano de 1974, o pai tinha acabado de falecer, e Anabela Silva tinha 19 anos. Tinha uma prima a viver no Canadá e resolveu seguir-lhe as pisadas. “Só tinha visto a minha prima Maria uma vez, num domingo de Páscoa, lembro-me bem”, conta. Na altura, “a minha família vivia com algumas necessidades, e com a morte do meu pai, tinha de encontrar uma forma de ajudar a minha família”. Trocaram correspondência, alinhavaram as coisas e “segui viagem”. “Na altura foi muito difícil para mim, por era muito ligada aos meus pais e aos meus irmãos, mas tinha que ser”… Sem qualificações académicas Anabela, rapidamente arranjou emprego “num hotel modesto, onde comecei por aspirar
os quartos”, pouco tempo depois, quando a diferença linguística já não fazia qualquer diferença, “acabei por conseguir um contracto de trabalho num grupo de hotéis maior”, também na área das limpezas. “Dedicada e muito responsável”, a pombalense conquistou a confiança dos superiores hierárquicos e assumiu novas responsabilidades: primeiro como chefe de secção e mais tarde como responsável pelos recursos humanos do Grupo.
Sempre gostou de aprender, e apesar das diferenças culturais, “acabei por me adaptar facilmente”. Nos tempos livres, “comecei a ir à biblioteca, que era perto da minha casa, requisitar livros sobre tudo e mais alguma coisa”, gostava de romances e de
O trabalho no hotel manteve-se, até que decidiu lançar-se à aventura e fundou a sua primeira empresa de limpeza, contratando antigos colegas: prosperou, conseguiu contractos para limpar hotéis e blocos de apartamentos, ao mesmo tempo que ia ganhando experiência de gestão. No ano em que celebrou meio século de vida surgiu-lhe uma oportunidade que “durante meses não me deixava dormir de noite: pensava, fazia contas à vida, voltava a trás, com medo de falhar, até que resolvi aceitar a proposta”, tornando-se sócia do filho do seu primeiro patrão, que a havia convidado a integrar os quadros da administração de uma “pequena estalagem”.
“A família do Pierre ajudou-me muito quando cheguei ao Canadá, por isso vou sempre sentir que lhes tenho uma dívida de gratidão, e na altura eles precisavam de mim para dar uma vida nova ao espaço e ao negócio”. Passados 18 anos, no alto dos seus
68 anos, Anabela Silva, apenas lamenta que “estes investimentos e estas mudanças acabaram por me afastar um pouco de Portugal, mas agora sinto que é altura de recuperar esse tempo”, até porque “as minhas filhas não passam um único ano que não viagem até aí, e estão sempre a incentivar-me a que as acompanhe”, garante. Ficou perto de uma década sem visitar a pequena aldeia da freguesia de Pombal, em 2019 regressou às origens, “entretanto vivemos em Pandemia e fiquei mais algum tempo sem ir visitar os meus irmãos”, no final de 2022 regressou novamente, e este ano prepara-se para viajar novamente. “Os negócios são importantes, mas as minhas origens e a minha família também precisam de mim, e eu deles… por isso estou a tentar recuperar o tempo perdido e a viajar mais vezes”, sendo que “os meus irmãos também têm feito um esforço para vir ao Canadá, aliás, “uma das minhas sobrinhas, quando terminou o curso de enfermeira decidiu vir experimentar, e já cá está há uns cinco anos”.
O filho, Alex, seguiu as pisadas da mãe, “estudou gestão e trabalha comigo”, revela satisfeita. As filhas “optaram por outras áreas, a mais nova é artista plástica e a mais velha formou-se em medicina dentária”, tem três netos, “que adoram brincar no lago junto à estalagem e que acabam por passar muito tempo comigo”, congratula-se.
Regressar a Pombal, “ainda não está nos meus planos”, mas “tenho o sonho de comprar a casa onde nasci, fazer umas obras e mudar-me para lá”, quando for “velhinhas”, brinca.
reconhece ser “complicado”. Representar a bandeira portuguesa, o que acontece desde 2009, é um “grande orgulho” para o atleta português, que, em Vilamoura, teve a companhia, na equipa das “quinas”, de Jean Paul Melo – o melhor luso no ranking mundial (124.º) –, João Couceiro e o estreante José Sousa.
Os portugueses participaram na competição por serem, pelo segundo ano consecutivo, anfitriões do Mundial de Equipas de ténis em cadeira de rodas – equivalente à conhecida Taça Davis –, mas o seu patamar competitivo ainda “não é comparável” à dos principais países em prova.
Actualmente, a nível nacional, a modalidade conta com 14 praticantes de nível competitivo em seis clubes com actividade, além de mais uma dezena a jogar por lazer, registando-se uma “lacuna significativa” entre os jovens e as mulheres.
ténis em cadeira de rodas, que começou a praticar sete anos após ter ficado paraplégico, permitiu a Carlos Leitão preencher algo que faltava na sua vida, e agora tenta convencer outros com deficiência a aderirem à modalidade.
“Além da família que tinha em casa, ganhei outra família com o ténis em cadeira de rodas”, disse o atleta de 51 anos à Lusa, à margem da participação de Portugal no Campeonato do Mundo de Equipas de ténis em cadeira de rodas, que se disputou no passado mês de Junho em Vilamoura, no Algarve.
Eram quatro os portugueses entre os 150 jogadores de 22 países em prova, mas existem apenas 14 praticantes competitivos a nível nacional, cenário que a Federação Portuguesa de Ténis (FPT) quer modificar com a atracção de atletas mais jovens para a modalidade, visando a longo prazo o apuramento para os Jogos Paralímpicos.
Em 1995, Carlos Leitão estava a praticar futsal quando foi buscar uma bola perdida e caiu de um tecto falso, queda que o deixou paraplégico e cujas sequelas
imediatas o levaram a passar “um ano e meio seguido em hospitais”. De repente “agarrado a uma cadeira de rodas”, teve de renovar a sua vida profissional e, ao tirar um curso de serviços administrativos, foi graças a um convite do presidente do Clube de Ténis do Pombal que descobriu o ténis adaptado, depois de ter experimentado outra modalidade.
“Ainda tentei o basquetebol adaptado, mas são mais jogadores, é mais pelo colectivo. Prefiro o ténis, por ser mais individual. Na altura, foi muito benéfico para mim, para a minha qualidade de vida. Preencheu-me muito nessa altura”, confidenciou o atleta.
Evitando o isolamento em casa, que é “muito complicado”, o convívio com outros atletas nas mesmas condições deixou perceber a “realidade” das pessoas com deficiência motora, antecipando as suas necessidades e dificuldades.
“A fisioterapia ajuda muito as pessoas que estão na minha situação, paraplégicas, mas movimentar-se, mexer-se [como no ténis em cadeira de rodas], é superior à fisioterapia.
Estarmos em casa a ver televisão sentados no sofá, isso não ajuda nada”, acrescentou.
Carlos Leitão começou a praticar ténis adaptado em 2002 e, seis anos depois, sagrou-se campeão nacional pela primeira vez, repetindo o título em mais sete ocasiões.
O atleta de Pombal, 197.º posicionado no ranking mundial, gosta de se sentir como um “embaixador” da modalidade, tentando sempre angariar mais praticantes para uma modalidade que se rege pelas regras normais, com a excepção de a bola poder bater duas vezes no terreno de jogo.
“Quando vejo outra pessoa [paraplégica], gosto que ela se sinta bem, assim como eu me senti, vou ter com ela e digo se não quer experimentar. Já convenci várias pessoas, umas ficaram e outras não”, contou Leitão, que, actualmente, gere dois estabelecimentos comerciais com a família e continua a ter como sonho o apuramento para os Jogos Paralímpicos, que
A meta passa por, nos próximos dois anos, “duplicar o número de praticantes numa prática regular em termos de competição”, no mínimo com cinco a dez jovens sub-18, com o pensamento a longo prazo nos Jogos Paralímpicos, ainda que o objectivo principal seja sempre disponibilizar uma oferta desportiva às pessoas portadoras de deficiência.
“O nosso grande objectivo é dizer às pessoas que existe o ténis em cadeira de rodas, que, com prática regular, independentemente de fazer ou não competição, tem ganhos significativos à interacção das pessoas com o meio, à melhoria da sua qualidade de vida, em termos físicos e emocionais. Essa tem sido a nossa preocupação”, destaca.
O ténis em cadeira de rodas surgiu nos Estados Unidos, por iniciativa de um atleta que fazia snowboard, que ficou paraplégico e iniciou a sua prática. Em Portugal, as primeiras demonstrações remontam aos anos 80 do século passado. A modalidade integra o programa efectivo dos Jogos Paralímpicos desde Barcelona1992.
até porque “uma boa escovagem dos dentes pode ser a prevenção para vários problemas de saúde”, explica Hélder Monteiro, citando Bernard Bricot, ortopedista francês e ‘pai’ da Posturologia.
AAmplamente conhecido, Hélder Monteiro, formou-se, inicialmente em Enfermagem, mas foi pela Medicina Dentária que se apaixonou. Responsável pela saúde oral de atletas de alto rendimento, nomeadamente do Futebol Clube do Porto, o especialista não tem dúvidas de que “em primeiro lugar, é importante perceber de que forma é que a boca interfere no corpo, no sistema postural ou na saúde em geral. Depois do diagnóstico, há que aplicar a terapêutica adequada”, no caso dos atletas profissionais
“pretende-se sobretudo melhorar a sua condição física”, uma vez que esta “não devemos contentar-nos em resolver a questão da dor, ou da lesão, devemos, antes, contribuir para a sua ‘performance’ desportiva”.
Segundo o especialista, “este método não é exclusivo para desportistas, podendo ser aplicado à população em geral”, e afirma que “é frequente que as pessoas não associem a sua condição física a problemas de saúde oral, no entanto é importante que se comece a debater mais o assunto”,
O médico revela ainda que “está estudada e comprovada a relação de mais de duas dezenas de doenças, e nove cancros, directamente relacionados com a saúde oral”, o que justifica a necessidade de uma “boa higienização da boca”, principalmente “após os seis anos de idade, que é quando a criança ‘ganha’ os sextos dentes”. Nessa idade, “os dentes já são definitivos, e se não existir uma boa higiene oral, facilmente desenvolvem caries, que o destroem e acabam por se perder”, esclarece.
Mas afinal, como sabemos que estamos a escovar bem os dentes? Hélder Monteiro esclarece que “devemos lavar os dentes duas ou três vezes por dia, após as refeições, utilizar fio dentário e ter cuidados na alimentação, evitando os açúcares”. E explica que “se fizermos um movimento de ‘vai e vem’ cerca de 10 vez em cada área, cobrindo toda a zona da boca”, então estamos a fazer
bem. E mais… “devemos também dar uma atenção especial à zona entre o dente e a gengiva, onde se podem acumular bactérias”. O uso de uma “pasta de dentes com fluor é fundamental, porque ajuda na protecção do esmalte “, é outro das dicas.
O especialista explica que “uma boca desequilibrada provoca um rendimento desequilibrado” e dá como exemplo as “assimetrias nas articulações do maxilar inferior com o superior” que “podem ser responsáveis por problemas de postura, com fortes dores associadas, cansaço e problemas musculares”, e assegura que “a força que fazemos ao apertar os dentes uns contra os outros, tem uma relação de optimização sobre a força que o corpo desenvolve”, como o chutar de uma bola, e dá o exemplo de Pepe, o capitão da equipa azul e branca, que “faz força com os dentes, mas para isso é necessário que os dentes lá estejam, bem tratados e em boas condições”.
“Os dentes proporcionam-nos equilíbrio, e se não estamos bem com eles, o nosso corpo passa a factura”, remata.
Opresidente da Câmara Municipal de Pombal mostra-se confiante em relação ao futuro do concelho e admite “fazer tudo” o que estiver ao seu alcance “para criar condições para que as novas gerações se possam fixar e tenham orgulho em viver em Pombal”. Em entrevista ao Pombal ComVida, quando Pombal vive por estes dias as tradicionais Festas do Bodo, Pedro Pimpão aborda, ainda, as estratégias delineadas e acções municipais com vista ao desenvolvimento do concelho.
Pombal ComVida (PCV) – As festas do Bodo estão aí para cumprir uma missão junto da população, agentes económicos e emigrantes. O que podemos esperar do Bodo 2023?
Pedro Pimpão (PP) – Podemos esperar a valorização da essência do Bodo, e o Bodo vai continuar a ser, como espero que seja enquanto cá estiver, um ponto de encontro da nossa população: dos que vivem em Pombal, dos que vivem fora de Pombal, das comunidades, e portanto estão reunidas todas as condições para que o Bodo seja um verdadeiro momento de valorização da nossa comunidade e do sentimento de ser pombalense.
Para isso contamos com tudo aquilo que faz parte da essência do bodo, naturalmente com a parte dos concertos, da animação, a parte religiosa, que assume uma componente muito importante, este ano acrescida do termos mais de 1.000 jovens vindos de vários países de Mundo para as Jornadas Mundiais, e
que vão estar em Pombal por altura do Bodo, que integra algumas actividades vocacionadas para o acolhimento destes jovens, para que estes tenham experiências inesquecíveis e para que eles próprios possam vir a ser embaixadores de Pombal nas suas cidades e no seu país de origem.
Queremos continuar a valorizar a tradição, mas também achamos importante introduzir novos pontos de inovação e por isso todos os anos tentamos trazer algo de novo. Este ano, vamos ter o regresso do Agrobodo, e queremos que o regresso desta componente seja uma forma de aproximar a população do nosso mundo rural.
Para além disso queremos que o Bodo se assuma como um evento de todo o concelho, e foi por isso, e em parceria com a Confraria do Bodo, que
nos lançamos ao desafio e vamos ter mais um espaço, na Praça Marques de Pombal, onde vão estar todas as freguesias representadas: será um espaço de fruição comunitária, de valorização dos nossos laços e isso é muito importante.
Continuamos a ter a nossa vertente desportiva, com a prova do Bodo, e caminhada, que são sempre provas muito participadas e de grande animação. Vamos ter o Bodo dos Pequeninos, num espaço junto às piscinas municipais, que será um espaço direccionado aos mais novos, com actividades variadas. Desta forma, penso que estão criadas as condições para voltar a ter um Bodo com muitos pontos de atracção. Apostamos muito na programação cultural local, e por isso vamos ter muitos músicos pombalenses a fazer a abertura de todos os espectáculos das bandas e artistas nacionais, naturalmente com um esforço financeiro acrescido, mas que entendemos ser um ponto de
valorização dos nossos artistas locais, com o objectivos e envolver cada vez mais os agentes culturais locais na programação do evento.
PCV – Que balanço faz deste segundo ano de mandato?
PP - O balanço que faço é extremamente positivo. Tenho a segurança de haver pessoas, na Câmara Municipal, de grande competência, que colocam o interesse público acima dos interesses pessoais e que são pessoas de uma dedicação extrema.
Quando me candidatei assumi o compromisso de fazer tudo aquilo que estava ao meu alcance para promover o meu concelho e para criar condições para que as novas gerações se possam fixar e tenham orgulho em viver em Pombal. Creio que, e apesar das inúmeras dificuldades que existem e do contexto internacional super exigente, estamos a criar condições de forma programada e estratégica para que Pombal seja um concelho com futuro.
PCV – Que estratégias tem vindo a ser desenvolvidas para que o concelho de Pombal se torne “mais verde, mais digital e mais atractivo ao investimento”?
PP – No que diz respeito ao ‘Pombal mais verde’ assumimos o compromisso, por exemplo, de plantar uma árvore por cada pessoa que tivesse ido votar, e com esta acção já plantámos mais de 25.000 árvores no concelho. Avançámos com o plano de fomento da floresta autóctone, em que apoiamos as pessoas oferecendo as plantas e apoio na elaboração dos projectos para as plantações. Ao nível a eficiência energética investimos mais de 1.5 milhões de euros na melhoria da eficiência energética dos edifícios públicos. Estamos a implementar uma mudança na nossa frota automóvel, para veículos eléctricos, e estamos a trabalhar no regulamento de criação de uma rede de postos de abastecimento de carros eléctricos, em todas as freguesias.
Estamos a fazer uma aposta no nosso território em energia renováveis, como as energias eólica e fotovoltaica, e temos alguns projectos em desenvolvimento. Para além disso, vamos avançar com um projectopiloto na área dos resíduos orgânicos Este ano, mais uma vez, o nosso município tem um papel de destaque no âmbito do projecto Eco freguesias, e no Eco escolas, onde somos um dos municípios mais sustentáveis a nível nacional. Estamos a avançar com o projecto do Parque Verde do Louriçal, e queremos criar uma rede de parques verdes em todas as freguesias do concelho.
Na componente digital estamos a trabalhar em vários projectos de smart cities e de transição digital, alguns desses projectos ainda no ano passado, avançamos com um projecto na área do turismo, em parceria com a NOS, de forma a que uma pessoa, por intermédio de tecnologias digitais possam conhecer vários pontos turísticos do nosso território, o que permite dar a conhecer o território de uma forma mais criativa e mais próxima.
No que diz respeito à fixação de pessoas e de atracção ao investimento, estamos a avançar com negociações para alargar os nossos parques industriais, assim como a criação de novos parques industriais no concelho. Criámos a Via Verde para o Investimento, que é uma plataforma interna que permite priorizar o investimento económico e a criação de emprego, agilizando os processos de licenciamento e criámos um conjunto de iniciativas que permite a fixação de
jovens no concelho.
Destaco o programa de apoio ao arrendamento jovem, porque se queremos fixar jovens no concelho, o arrendamento é algo muitíssimo importante, e estamos a preparar o regulamento para a criação de um programa de apoio à natalidade.
PCV – A Estratégia de Desenvolvimento Pombal 2030 encontra-se na fase final de elaboração, tendo lançado o desafio para que as instituições e a comunidade participem activamente na consulta do Plano Estratégico. A opinião da população é importante para o executivo?
PP – Não tenho medo de tomar decisões e gosto de o fazer, mas sei que ocupo este cargo temporariamente, enquanto autarca, e Pombal não me pertence a mim, pertence às pessoas, aos pombalenses, e por isso, sinto que tenho como obrigação envolver as pessoas na definição do nosso rumo estratégico, e no caminho que queremos seguir nos próximos anos. Quanto mais participado for, e quanto mais as pessoas estiverem envolvidas nestas decisões, de certeza que as acções do executivo vão de encontro com as expectativas dos cidadãos.
Neste momento estamos em fase de conclusão do Plano Estratégico Pombal 2030, que é um plano de acção que estamos a elaborar envolvendo as instituições e a comunidade no sentido de alinhar as nossas acções com as estratégias do Centro2030, Região de Leiria 2030, das Terras de Sicó 2030 e do Portugal2030, porque são todos documentos que estão a ser elaborados a nível regional e nós tentamos alinhar as nossas acções locais com base nestes documentos orientadores a nível regional e nacional.
Desde dia 11 deste mês que está a decorrer um período de participação pública desta acção, onde estão um conjunto de medidas que visão precisamente corresponder a esta nossa visão de ter um concelho mais verde, mais digital e mais atractivo ao investimento económico e à fixação de pessoas.
Aproveito esta oportunidade para apelar aos cidadãos para que dêem o seu contributo e para que participem deste plano de acção, até porque sou da opinião de que os autarcas devem corresponder ao máximo às expectativas das pessoas. Quando me candidatei apresentei um caderno eleitoral, que estou a cumprir, mas acho que no contexto que estamos a viver, com este novo ciclo de financiamento comunitário, com o PRR e o Portugal
2030, temos que alinhar aquilo que são as nossas acções com as estratégias de financiamento que existem e que nós, há dois anos, ainda não tínhamos a noção em concreto dos apoios que poderiam vir a existir e dos vectores de apoio neste novo quadro financeiro.
PCV – O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) dá muita atenção a empresas tecnológicas e a startups. No concelho de Pombal, a verba aprovada para perto de 800 projectos é superior a 20 milhões de euros. Como vês estes números?
PP – Olho para estes números de forma muito positiva, porque os investimentos, e as pessoas têm cada vez mais noção disso, não podem ser exclusivamente da Câmara ou das instituições públicas, até porque temos sempre orçamentos muito limitados. É muito importante que haja um maior envolvimento das empresas e que existam incentivos às empresas e às instituições locais.
No nosso caso, em Pombal, temos instituições com um dinamismo muito interessante, e dou um exemplo, que é um pequeno exemplo, mas enorme na dimensão social e de apoio a pessoas com necessidades especiais, que é o facto de termos o primeiro investimento do PRR a nível nacional para a inclusão de pessoas com deficiência em residências autónomas, que foi realizado em Pombal. A CERCIPOM merece este reconhecimento e é um exemplo extraordinário de como o PRR pode beneficiar as instituições, e as empresas. Sim, porque também temos empresas que aproveitam o PRR para criar respostas diferenciadoras.
PCV – Como se resolvem os problemas do envelhecimento e da baixa taxa de natalidade?
PP – As projecções demográficas demonstram que no concelho de Pombal, na região centro e no país vamos continuar a ter uma população
cada vez mais envelhecida, e continuo a acreditar que devemos olhar para isso de uma forma positiva: o facto das pessoas viverem mais anos, com o aumento da esperança média de vida, significa também para as nossas comunidades o desafio de ter mais projectos e iniciativas de valorização desse envelhecimento activo, positivo e saudável, e é por isso que estamos a trabalhar com a Universidade de Aveiro no sentido de desenvolver estratégias de envelhecimento activo que aumentem a qualidade de vida dos idosos, e é nessa temática que o nosso país tem de desenvolver estratégias, para que os idosos vivam mais anos, mas com mais qualidade de vida. Paralelamente temos de trabalhar nas questões da natalidade, directa e indirectamente. Indirectamente é apostando no emprego, porque isso é um elemento que ajuda a fixar pessoas no território. Não podemos esquecer o acesso facilitado à habitação, e por isso criámos um programa de apoio ao arrendamento jovem, a custos acessíveis, e continuamos a trabalhar neste sentido.
Na componente da educação, precisamos de aumentar o número de lugares de creche, e posso adiantar que estamos a finalizar dois projectos que já estão amadurecidos para a criação de novas creches no concelho de Pombal e no aumento dos lugares de creche nas já existentes. Para além disso estamos a preparar um regulamento de incentivos à natalidade, com um apoio financeiro à aquisição de bens nesta fase a infância. Também queremos dinamizar um gabinete de apoio às famílias e à parentalidade, para auxiliar as famílias e os jovens pais nesta missão exigente que é serem pais. Também queremos criar um banco de recursos, o Banco do Bebé, onde se incentiva à reutilização e partilha de recursos associados à primeira infância, como cadeirinhas auto, carrinhos de passeio, cadeiras de alimentação, coisas que custam muito dinheiro e que podem ser uma grande ajuda.
muito importante que
Com cerca de 626 quilómetros quadrados, o concelho de Pombal é rico em património edificado e natural. Nas próximas páginas convidamolo a conhecer, ou relembrar, alguns dos mais importantes pontos de interesse do concelho. Desde o areal dourado da Praia do Osso da Baleia, até ao Canhão do Vale dos Poios, há visitas obrigatórias por passadiços e parques de lazer, sem esquecer aquela que é a mais antiga praça de touros do país, ou dos moinhos com características únicas na Europa.
O Canhão do Vale dos Poios é um dos maiores canhões fluviocársicos (“canyon”) em território nacional, formado por grandiosas vertentes escarpadas que outrora a água escavou e modelou.
Situada em plena Mata Nacional do Urso, sabia que o seu nome se deve ao aparecimento de um esqueleto de baleia que, segundo testemunhos orais, terá dado à costa naquele areal no início do século passado?
A única praia do concelho de Pombal voltou, este ano, a receber as bandeiras Azul e de Praia Acessível. Para além da Bandeira Azul, hasteada pelo 20.º ano consecutivo, foram também içadas a bandeira de Praia Acessível e de Praia com Qualidade de Ouro.
Desta forma, a praia do Osso da Baleia é, desde 1998 considerada Praia Dourada por apresentar valores singulares do ponto de vista geológico, florístico, faunístico, paisagístico e patrimonial, sendo que recebe, desde 2004, o galardão Bandeira Azul renovando o título, ano após ano, o que “representa um esforço dos agentes locais em cumprir os 32 critérios exigidos para o efeito, e que estão divididos em quatro grupos: Informação e Educação Ambiental; Qualidade da Água; Gestão Ambiental e Equipamentos e Segurança e Serviços”. Desde 2005, a praia recebeu também o galardão Praia Acessível, isto porque oferece aos visitantes condições e infra-estruturas para pessoas com
mobilidade condicionada.
Nesta zona de singular beleza, recentemente recomendada num artigo do canal americano CNN, pode ainda explorar a envolvente, bem como alguns aspectos associados à fauna e flora, realizando os percursos pedestres “Trilho da Lagoa de São José” e “Trilho da Baleia Verde”.
De acordo com Pedro Silva, presidente da Junta de Freguesia do Carriço, “estão asseguradas todas as condições para que esta época balnear decorra de forma tranquila, com segurança, alegria e boa disposição”, e relembrou que “ainda existe um longo caminho a percorrer”, especialmente no que diz respeito “à aposta em parques naturais com condições para receber quem nos procura e de infraestruturas capazes de projectar ainda mais o nosso território”, referindose à “instalação de passadiços que liguem, de forma ordenada e coordenada, a praia do Osso da Baleia a outras praias” das redondezas, exigindo “mais a quem gere o Plano de Recuperação e Resiliência”.
Para o autarca, a praia do Osso da Baleia “é um cartão-de-visita para a freguesia e para o concelho”, descrevendo-a como “invejável e inesquecível”.
Coordenadas:
Serviços
Parque de estacionamento; Sanitários; Acesso a pessoas de mobilidade reduzida; Posto de Socorros; Bar e Parque de Merendas
Ao longo deste espaço os visitantes conseguem apreciar a paisagem impressionante e esmagadora deste vale, e as pequenas aldeias tradicionais desta região, com os seus campos de cultivo e paisagem eminentemente rural. Pelo caminho ainda existe a oportunidade de admirar a capela da Senhora da Estrela, encaixada numa imponente escarpa e de onde se podem admirar belos panoramas. Com uma fauna selvagem muito rica, com destaque para o bufo-real, o peneireiro e o andorinhão-real, a zona é muito apreciada para escalada e passeios pedestres.
Na aldeia dos Poios, na freguesia da Redinha, estão a ultimar-se as obras de construção de um dos “projectos mais importantes para a sub-região de Sicó”, falamos do Explore Sicó, um empreendimento que “já tem vários anos” e que de acordo com o presidente da Câmara Municipal de Pombal, “deverá estar concluído até ao final deste ano”, sendo que “depois avançamos com outro processo, o de equipar e começar a programar actividades”.
Pedro Pimpão entende que “o nosso maciço de Sicó precisa de ter uma infra-estrutura e um ponto de referencia para a dinamização de actividades de promoção e de valorização da nossa Sicó, seja para a escalada, o parapente, para os passeios de BTT, o bird watching, ou para espeleologia, este Explore Sicó será um ponto comum de valorização destas actividades em Sicó, e já aí acho que é um elemento agregador muito importante, porque ainda não temos as actividades de animação e de valorização da Serra de Sicó como um produto global organizado”.
“Noutra área, não temos neste momento, e passaremos a ter, com o Explore Sicó, um sítio onde pessoas que não conheçam ficam a conhecer perfeitamente tudo aquilo que são as particularidades e a riqueza natural das terras de Sicó”, onde o público passará a ter acesso a “exposições temporárias e permanentes que vão mostrar toda a riqueza natural deste território”. Para além disso, “vamos a ter a oportunidade de intensificar o turismo científico”, de forma a “promover campus de investigação neste território, que é um laboratório a céu aberto”, com a assinatura de “protocolos com várias instituições de ensino superior e unidades de investigação”, de forma a “ter mais áreas de exploração e aumentar o conhecimento sobre Sicó”, assegura.
Coordenadas:
Praia do Osso da Baleia: um postal "invejável e inesquecível"
conhecer o novo spot da região. É por lá que passa uma das rotas “Terras de Sicó”, um percurso pedestre com cerca de 187 quilómetros. Os moinhos das Corujeiras voltaram a trabalhar a partir de Agosto de 2021, e podem ser visitados aos fins-de-semana ou durante a semana, mediante marcação. A autarca adianta ainda que “esta já é uma obra de sucesso. “A afluência das visitas tem sido grande e as impressões muito positivas. É uma obra que agrada a várias gerações, desde avós a netos”, partilhou. “Gostávamos de promover algumas actividades dentro dos moinhos como mostrar o processo de moagem dos cereais e fazer a cozedura do pão com os cereais lá moídos”, antecipa.
No local, os visitantes podem, ainda, usufruir de um parque de lazer e partir à descoberta do património natural através dos percursos pedestres.
no âmbito de uma candidatura para Renovação de Aldeias das Terras de Sicó.
Inaugurada em 1850, a Praça de Touros de Abiul localiza-se na Rua da Praça de Touros em Abiul, na freguesia a que dá o nome, é a mais antiga praça de toiros em funcionamento em Portugal.
De acordo com a autarquia, “a actual praça veio substituir aquela que se dizia ser a praça de touros mais antiga do país, construída na era seiscentista”. Era dotada de um redondel murado com pedra firme, estando os curros e os alçados das bancadas seguros por grossos troncos de pinheiro. Aquando da realização das touradas, as ruas circundantes eram vedadas por carros de bois e toros de pinho.
As lides foram realizadas nesta praça durante cerca de 200 anos, até ao ano de 1850, ano em foi substituída pela actual praça, “construída com os fundos de uma quotização dos seus habitantes”. A nova praça era moderna e adaptada às exigências da lide tauromáquica e foi construída noutro local da vila.
Sendo certamente a mais antiga de fora de Lisboa, discute-se a antiguidade da velha praça de touros de Abiúl em relação à de Xabregas, em Lisboa, segundo consta mandada construir pelo rei D. Sebastião, corria o ano de 1578.
Com capacidade para cerca de 6.000 pessoas, a Praça de Touros de Abiul tem, o seu expoente máximo durante o primeiro fim-de-semana de Agosto, por ocasião das centenárias Festas do Bodo de Abiul. Nessa altura realizase, paralelamente a Feira Taurina, onde são esperados milhares de aficionados da tauromaquia.
Envoltos por uma paisagem de 180 graus sobre o Vale Mourão, os moinhos de vento das Corujeiras, em Abiul, são importante ponto turístico da região. Afinal, estamos a falar de moinhos com características únicas na Europa e que subsistiram ao longo de muitos séculos.
“Estes moinhos não são importantes apenas em termos identitários locais, têm também um valor importante, porque não existem na maior parte do território português e, na Europa, acabaram por desaparecer, com as guerras industriais”, salienta Jorge Miranda, o antropólogo responsável pelo projecto de restauro dos moinhos.
O valor histórico e cultural dos moinhos já é, por si só, um motivo de visita, mas há mais razões para
De salientar que o processo de restauro dos moinhos e a beneficiação do espaço público envolvente representa um investimento que ronda quase 200 mil euros, comparticipados pelo Município de Pombal e pela Associação de Desenvolvimento Terras de Sicó,
Com séculos de história, Abiul convida a passeios calmos, que podem passar pela Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Neves, apresenta um “estilo barroco, de uma só nave com altar-mor, sacristia, baptistério e torre sineira. Interiormente apresenta cinco altares dedicados a Nossa Senhora das Neves, ao Santíssimo Senhor Jesus, a Nossa Senhora do Rosário e Almas”, o Nicho Seiscentista, datado do “século XVI rasga-se sobre um arco pleno com rosetas nas aduelas. Exteriormente apresenta-se como um arco assente em pilastras coríntias”. Por ali, há também um Arco Manuelino, “um arco de volta redonda ornado por torsal, e mandado construir aquando o palácio de André de Sousa Coutinho”.
O Palanque dos Duques de Aveiro, construído no Século XVI onde a nobreza assistia às touradas, é outro dos locais de interesse.
Um espaço relvado e arborizado que antes era um antigo lagar de azeite, onde após a oferta dos herdeiros de Joaquim Pedreiro à Junta de Freguesia, foi transformado num parque de lazer e de merendas. É um local agradável para uma tarde de convívio, piquenique, dar uns mergulhos na piscina e os mais pequenos tem parque infantil para se divertirem.
ficam esquecidas: há um extenso campo de areia para jogar à bola e um parque infantil à disposição dos mais novos.
A visita a Pombal continua fora do núcleo urbano, seguimos em direcção ao Parque Verde do Açude. O caminho percorre e acompanha de forma constante o rio Arunca. Designada por rua do Rio, esta via é complementada por uma ciclovia que passa junto do Parque Infantil do Açude, ideal para miúdos e graúdos.
Envolvido pelas árvores e pela beleza natural do espaço, o Parque Verde do Açude é o local ideal para passear ou apenas para descontrair. Além disso, um vasto parque de merendas oferece churrasqueiras, equipamentos de ginásio, um parque de estacionamento e casas de banho públicas.
Como se já não fosse um óptimo local de passeio e relaxamento, foi recentemente inaugurado o corredor ribeirinho do Arunca numa extensão de 4,1 quilómetros, a maioria em passadiços.
Trata-se, mais precisamente, do prolongamento do caminho que já ligava o centro de Pombal ao açude, agora até à localidade de Ranha de
Baixo. Esta infra-estrutura de lazer e bem-estar permite uma maior fruição do espaço junto ao rio, e incentiva os passantes para a prática de actividade física.
O presidente da Câmara Municipal de Pombal, Pedro Pimpão considera que o corredor ribeirinho “é um incentivo para a prática da actividade física e também para que haja uma maior fruição do rio”, afirma, convicto de que há “mais pessoas a assumir o papel de vigilantes da natureza e a conhecerem a biodiversidade e todo o potencial do rio”.
Pedro Pimpão salienta que “este é um espaço que foi construído a pensar nas pessoas e devem ser elas a contribuírem para a sua preservação e correcta utilização”. Segundo a autarquia, trata-se de um investimento de cerca de 685 mil euros, integralmente assumido pela Câmara, que se apresenta “como uma solução de desenvolvimento de um percurso pedonal que terá diversas valências, de acesso às propriedades agrícolas de forma pedonal, de circuito de manutenção à população e também ciclável”.
Mas o encanto do lugar vai além do património existente. Saltam à vista as inúmeras mesas, a churrasqueira à disposição e um forno a lenha que convidam a passar o dia e confeccionar petiscos na hora. Actividades de lazer também não
Tal como se deseja em qualquer parque de merendas, por ali respira-se natureza entre as copas das árvores que protegem do sol e a restante paisagem verde envolvente. Para quem procura mais tranquilidade, basta atravessar a pequena ponte de madeira que liga a uma zona mais recatada do parque.
A afluência ao local é tanta que existe um projecto para aumentar o parque e criar um espaço “modernizado” e “turisticamente mais atractivo”, refere a autarquia.
Localizado a cerca de 4 quilómetros do centro da cidade de Pombal, o Parque de Merendas do Cotrofe é outras das opções para um dia bem passado, em contacto com a natureza, e onde se podem organizar diversos eventos. Afinal, o espaço dispõe de mesas, forno a lenha, barbecue, lava-louças com água canalizada, casas de banho e boas sombras.
Há muito desejada, a requalificação do Parque de Merendas do Cotrofe vai avançar este ano, num investimento superior a 250 mil euros. A verba para concretizar esta obra está prevista no orçamento da Junta de Pombal para 2023, o qual tem um valor de 7,72 milhões de euros.
“Um dos grandes projectos a realizar em 2023 será a execução da requalificação do Parque de Merendas do Cotrofe, num investimento que ascende aos 250 mil euros”, refere uma nota da Junta de Freguesia, frisando que esta obra será financiada através de fundos comunitários.
Após as dificuldades sentidas com o aumento de preços e um primeiro concurso público deserto, “estão agora reunidas as condições para concretizar este ambicioso projecto para lançar o Etno-parque do Cotrofe”.
Assim, além da possibilidade de visita e observação da mostra
etnográfica relacionada com os usos, costumes e tradições de outra época patenteados na exposição de trajes tradicionais, equipamentos e alfaias agrícolas e relacionadas com a produção da Broa, a edilidade pretende “proporcionar a “experimentação”, desafiando
os visitantes para serem actores e participarem nas diferentes etapas de produção desta iguaria”. O Parque de Merendas do Cotrofe fica na N.237 em direcção ao Louriçal com o corte à esquerda no alto da ladeira da Granja, olhe para a direita… está sinalizado.
scolha um ténis confortáveis, roupa desportiva e coloque a mochila às costas: lance-se numa aventura à descoberta do melhor que a natureza tem para oferecer e descubra os segredos mais bem guardados do concelho de Pombal. Por aqui há percursos pedestres para todos os gostos, com diferentes graus de dificuldade, da zona mais urbana aos cantinhos mais escondidos, onde cada passo é uma nova oportunidade para descobrir paisagens deslumbrantes, aldeias pitorescas, animais raros e um povo cheio de histórias para contar.
Com início na Igreja Paroquial das Meirinhas, a Rota das Fontes é um percurso circular que pode ser feito em ambos os sentidos. É um percurso misto que se divide entre as ruas da aldeia, o campo e a floresta com passagem por cinco fontes que dão o nome a este percurso. Fazem parte do percurso a Fonte do Monte, a Fonte do Castanhal, a Fonte da Hortinha, a Fonte do Vale das Figueiras e a Fonte do Palão. De salientar a passagem por onde
outrora funcionou um lagar de azeite e onde está contada a sua história.
A ligação com a natureza é uma constante com destaque para a passagem pela margem do rio Cabrunca e para os diversos trilhos dentro da floresta como o trilho do Vício e do Forno. O percurso passa por três parques de merendas sendo que no parque de merendas do Palão existe uma plantação de árvores exclusivamente de citrinos.
Distância: 9,2 KM | Tipo de Percurso: Circular | Duração: 2h40
Altitude: max. 160m / Min. 120m | Escala de dificuldade: Média Época Aconselhada: Todo o ano
Com saída do Largo da Igreja de Nossa Sr.ª das Neves, em Abiul, esta rota desce ao Largo da Praça Velha, onde pode ser apreciado o Palanque dos Duques de Aveiro e o Forno Tradicional das Festas do Bodo. Saindo da vila em direcção a Vila-Cã, atravessa-se uma ponte sobre a Ribeira de Valmar, tomando de imediato a direcção da direita, rumo à Capela da Sr.ª das Virtudes e a Garriapa. Passam-se caminhos rurais, entre zonas de mato e terrenos de cultivo, até chegar à Capela dos Lameiros e à Aldeia dos Pousios. Nesta localidade o percurso passa ao lado da entrada para uma
mina de carvão, que entretanto abateu.
Quando o trilho desemboca numa estrada de alcatrão, descem-se alguns metros para depois subir por um trilho de pé posto aos baldios da Cumeeira. Ao chegar ao cimo desta cumeada, o percurso segue sempre pelo topo em direcção a Pombal, passando na Mata da Rola e subindo ao Castelo Templário de Pombal, para depois percorrer a zona histórica: Torre do Relógio Velho, Praça Marquês de Pombal, terminando no Jardim das Tílias, ao lado dos Paços do Município.
Distância: 14 KM
Tipo de Percurso: Linear
Duração: 4h00
Altitude: max. 206m / Min. 77m
Escala de dificuldade: Fácil
Época Aconselhada: Setembro a Junho
A Grande Rota Terras de Sicó é um percurso circular de 189 km e de cerca de 5000 m de desnível acumulado, que percorre o Maciço Calcário de Sicó em 8 etapas, divididas pelos concelhos de Ansião, Alvaiázere, Condeixa-a-Nova, Penela, Pombal e Soure. Fortemente marcado pela paisagem cársica, pelo clima mediterrânico e pela presença romana no território, o percurso faz-se por caminhos ancestrais que ligam aldeias e vilas por entre campos de lapiás, bosques, terrenos de cultivo, pastagens e vinhas.
Rumo à Redinha, esta etapa inicia-se no Largo do Cardal, seguindo depois pela Avenida Heróis do Ultramar até à Rotunda do Agricultor, onde o percurso toma o trilho de ligação à Aldeia do Vale, de arquitectura tradicional em pedra calcária. Passase pela capela e pelo fontanário, iniciando-se então a subida para Alcaria e o Marco de Sicó (553m), entre impressionantes campos de lapiás. Depois de uma pequena
paragem para apreciar e fotografar a paisagem, o percurso desce para as Aldeias de Ereiras e Pousadas Vedras, continuando depois para o Vale do Poio Velho e Poio Novo. Dois sítios de elevado interesse paisagístico, hoje em dia muito apreciados pelos amantes dos desportos de natureza, mas também por arqueólogos, geólogos e historiadores.
No Vale do Poio Novo existe um abrigo com figuras rupestres classificado de Interesse Municipal. À saída do Vale, o percurso desce para os lugares de Arrancada e Anços. Sugere-se uma nova paragem para conhecer a nascente deste rio. Diz-se localmente: “Em Sicó, vai tudo para Anços”. Segue-se então pelo “Caminho da Lâmpada”, a par com o rio até à Redinha. Passamse vários campos de regadio, algumas azenhas e a etapa termina junto da Ponte Românica sobre o Rio Anços. No final recomenda-se ainda um passeio livre pelas ruas e monumentos da Vila.
Distância: 30 KM
Tipo de Percurso: Linear
Duração: 9h00
Altitude: max. 550m / Min. 61m |
Escala de dificuldade: Difícil
Época Aconselhada: Setembro a Junho
A fase inicial desta etapa acompanha parte da rede de percursos pedestres do Município de Alvaiázere, subindo à Mata do Carrascal, e continuando a par com este percurso até à entrada do lugar da Mata, na base da Serra de Alvaiázere. Observamse os Megalapiás da Mata, chegando rapidamente ao lugar da Mata de Baixo. Neste momento colocamse duas possibilidades: atravessar o alcatrão, seguir em frente e logo depois virar à direita acompanhando a Ribeira das Barrocas (troço recomendado e exclusivamente pedonal), ou em alternativa seguir pelo alcatrão até à aldeia do Bofinho (indicado para os meses de Inverno e períodos de maior precipitação).
Ambas as possibilidades levam o
pedestrianista à aldeia do Bofinho, prosseguindo para a nascente do Olho do Tordo. Depois de um pequeno troço ao longo do Ribeiro do Tordo, chega-se a um moinho tradicional e é então que se inicia a subida para Bouxinhas, continuando por caminho de calçada até Almoster. Ao passar as ruínas da Igreja Velha de Almoster, segue-se para Santa Cruz e Fonte da Escusa, entrando depois no “Vale da Abelha”, atravessando o rio Nabão. Percorre-se o caminho que ladeia o rio para montante (cerca de 700 m), subindo depois para a Gesteira e Portela do Fojo, na base do Cabeço do Lelo, que se sobe até aos moinhos e aldeia das Corujeiras. Ao descer toma-se a direcção de Abiul, passando pela Quinta da Graça.
Informações úteis:
Distância: 27.5 KM | Tipo de Percurso: Linear | Duração: 8h00| Altitude: max. 336m / Min. 150m | Escala de dificuldade: Difícil Época Aconselhada: Todo o ano
Museus: lugares de história, cultura, arte, e ciência, cultura. Sendo espaços que proporcionam uma ampla variedade de benefícios à sociedade em geral, acabam por oferecer múltiplas oportunidades de aprendizagem para pessoas de todas as idades e origens, e têm um papel importante na preservação e protecção do património cultural e histórico. São igualmente fonte de inspiração e diversão para artistas, cientistas, estudiosos, famílias, alunos, e todos os que os visitam. Se é um amante de história, arte ou simplesmente um curioso, o concelho de Pombal apresenta um vasto leque de ofertas, sobre variadas temáticas. Descubra por si…
Instalado na antiga Cadeia Velha de Pombal, edifício mandado construir pelo Marquês de Pombal em 1776, o Museu Marquês de Pombal teve a sua origem num trabalho de pesquisa, recolha e selecção de um pombalense, o antiquário Manuel Gameiro.
“É fruto de muita dedicação e persistência deste coleccionador que conseguiu, ao longo de 25 anos, catalisar à sua volta o entusiasmo de outros, reunindo um valioso conjunto de peças de valor histórico e artístico, que foram pertença de Marquês de Pombal ou que com ele se relacionam”, dá a conhecer o município de Pombal.
É actualmente um museu monográfico dedicando-se à História de uma individualidade, de um povo e de uma época, falamos de Sebastião de Carvalho e Melo, e à história nacional e local do século XVII, onde este espaço museológico “tem como objectivo a divulgação de uma época, potencializando, simultaneamente, os valores históricos, culturais e socioeconómicos, num compromisso permanente entre o passado e o presente”, uma vez que o espólio tem vindo a ser complementado ao longo dos anos.
A data da fundação do Museu remonta a 1978 e a ideia deve-se ao benemérito que doou a colecção original à Autarquia, sob a condição de se criar um Museu Municipal, que acolhesse, conservasse e valorizasse todo o espólio, que deveria designarse “Biblioteca Museu Marquês de
Pombal” e ser instalado no piso térreo do edifício dos Paços do Concelho.
Atendendo ao desejo expresso pelo doador, o Museu abriu ao público, no edifício dos Paços do Concelho, a 8 de Maio de 1982, no âmbito das comemorações do Bicentenário da morte do estadista Sebastião José de Carvalho e Melo, 1º Conde de Oeiras (1759) e 1º Marquês de Pombal (1769). Abriu com a designação actual “Museu Marquês de Pombal”.
Tendo permanecido no Antigo Convento de Santo António foi transferido para a Cadeia Velha, na Praça Marquês de Pombal, em Julho de 2004, após obras de remodelação e adaptação do edifício.
O espólio não poderia ser mais variado, de forma a abranger diversas áreas e colecções. Por ali, a organização é feita através de diferentes núcleos, de diferentes tipologias, e que permitem documentar a vida e obra do estadista.
O Museu Marquês de Pombal apresenta uma colecção documental, com um núcleo bibliográfico e diversos documentos legislativos e manuscritos, dispõe de uma ampla colecção de quadros e gravuras, uma imponente colecção de mobiliário da época, com particular destaque para obras pertencentes ao Marquês de Pombal e uma colecção de pintura, composta por óleos sobre tela.
- Morada: Edifício da Cadeia Velha | Praça Marquês de Pombal
- Horário: de Terça-Feira a Domingo, das 10h00 - 13h00 e das 14h00 -18h00.
- Contactos: 236 210 564
- Entrada: Gratuita
O Museu possui, ainda, outras colecções que nos encaminham por percursos distintos, mas complementares, do período pombalino. É o caso das colecções de medalhística, cerâmica, vidro, metais, elementos pétreos, fotografia e vários bustos do Marquês de
Pombal.
No percurso museológico integrase, ainda, uma colecção de peças relacionadas com a morte do Marquês de Pombal e com as comemorações que têm ocorrido em sua homenagem.
Outra das ofertas museológicas da cidade de Pombal, é o Museu de Arte Popular Portuguesa, instalado num edifício pombalino, classificado como Imóvel de Interesse Público.
Outrora um Celeiro, mandado construir em 1776 pelo Marquês de Pombal, para armazenar os cereais que vinham da sua quinta, a Quinta da Gramela, o edifício foi remodelado pela autarquia pombalense, num projecto do Arquitecto Reis de Figueiredo, de forma a dar corpo a um projecto que inclui várias salas do rés-do-chão.
De acordo com o município, este espaço é “composto por um conjunto de objectos que caracterizam e são identificativos de uma determinada região, da memória de um povo e que contribuem para o aumento da consciência da herança cultural, transmitindo uma cultura em evolução e o conhecimento de outras culturas”, onde cada objecto revela uma história.
O Museu tem origem numa colecção de artesanato, doada ao município e resultante de uma permanente procura e selecção e Nelson Lobo Rocha, que ao longo de mais de 30 anos de convívio com os próprios artesãos, foi coleccionando peças
icónicas. Abriu ao público em 2001, apenas confinado a uma sala. Em Julho de 2007, foi remodelado e ampliado, abrindo-se a segunda sala, que permitiu albergar o acervo em condições dignas de fruição pública, bem como a organização das colecções de acordo com as diferentes tipologias de artesanato e também novas incorporações, resultantes de aquisições, depósitos e doações de coleccionadores, particulares e artesãos.
O Museu é constituído por diversos núcleos ligados aos mais genuínos e conceituados artesãos portugueses, e conta com um espólio com mais de 2.000 peças, provenientes de diversas regiões do País, disposta ao longo de duas salas. É de salientar a diversidade dos materiais utilizados: artefactos em barro, olaria ou cerâmica, cimento, pedra, ferro, madeira, metais, serapilheira, cortiça, vidro, pasta de papel e pão, assim como as técnicas de produção e decoração. Entre elas, cerâmica cozida, seca, objectos pintados, vidrados, modelados, moldados, torneados, esculpidos, entalhados, cosidos, colados, decorados com incisão ou estampilhas. Várias sensibilidades. Vários artesãos.
Foi armazém de torrefacção de café, armazém de produtos a granel e é um dos mais belos edifícios da zona ribeirinha de Pombal. A Casa Varela é, actualmente, um espaço aberto a encontros entre a comunidade, criatividade, cultura e arte, numa abordagem multidisciplinar, um lugar para a experimentação, pesquisa e reflexão das mais diversas formas de manifestação artística.
Com vista para o rio Arunca, a Casa Varela foi construída em 1924, objecto de criação artística do arquitecto Ernesto Korrodi, para ser uma residência, mas a necessidade alterou o intento e o espaço tornouse num armazém de produtos a granel.
Cereais, especiarias, café ou farinha eram ali adquiridos aos quilos e aos litros para alimentar a cidade, então vila. Passado um século, o armazém que alimentava os corpos, alimenta as mentes criativas de quem por ali passa, seja em visita ou em residência artística.
A Casa Varela abriu suas portas em 2021, como Centro de Experimentação Artística, após vários anos de incertezas de profundas obras de requalificação. Um projecto de desenvolvimento cultural, que visa promover a criação artística, valorizando o papel central dos artistas, da comunidade e do território, e um espaço cultural apto a receber criadores nacionais e estrangeiros para desenvolver os seus trabalhos e desenvolver o seu caminho artístico.
Informações úteis:
- Morada: Centro Cultural de Pombal | Praça Marquês de Pombal
- Horário: de Terça-Feira a domingo, das 10:00 - 13H00 e das 14:00 -18:00.
- Contactos: 236 210 564
- Entrada: Gratuita
Entre os vários projectos que dinamiza, quem por ali passar por estes dias, e até 2 de Setembro, pode visitar a exposição “Pica Pau”, da autoria do artista plástico Rui Cavalheiro, numa abordagem à temática da tourada, de inspiração contemporânea.
De acordo com o artista, as peças pretendem “apresentar em diferentes formas paradoxais a visão que temos dos animais nos diferentes contextos: nas festas tauromáquicas, em ambiente doméstico, nas representações infantis, etc”. O projecto é apresentado em formato de uma exposição/instalação.
Paralelamente, a Casa Varela desenvolveu, ao longo dos últimos meses, um projecto de fruição comunitária, liderado pelo artista plástico José Ramalho, onde foi criada “uma família de cabeçudos e gigantones”, que se vão passear pelas ruas da cidade de Pombal durante as festas do Bodo, entre as 10h00 e as 12h30 e as 14h e as 19h00 dos dias 28, 29, 30 e 31 de Julho, acompanhados pelos grupos de gaiteiros ‘Os Rambóias’ e ‘Os Canários’.
As quatro figuras dão corpo a uma família, que pretende representar a mística das festas de antigamente, e que “vai de encontro à imagem do que é o passado do Bodo”, e que pretende ser uma “homenagem às recordações antigas”.
Informações úteis:
- Morada: Rua de Leiria, nº4
- Horário: de segunda a sexta-feira, das 09:00 - 12:00 | 14:00 - 17:30. Sábados e Domingos, com horários variáveis conforme exposições
- Contactos: 236 210 557
- Entrada: Gratuita
Inaugurado a 13 de Setembro de 2019, a freguesia de Almagreira abriu porta ao novo Museu Etnográfico, que se propõe preservar e divulgar a história recente do concelho de Pombal.
Este espaço museológico, que nasceu da vontade e do empenho da população local e, em particular do Grupo Folclórico e Etnográfico de Almagreira, funciona na antiga préprimária de Almagreira, cedida para esse fim pelo Município de Pombal.
A adaptação do edifício para esta finalidade representou um investimento municipal superior a 57.825 euros e pretende dotar de um espaço mais digno este museu, fundado há exactamente 20 anos. Afinal, a iniciativa surge duas décadas após da criação do primeiro museu, aberto em 1999 e encerrado em 2005.
Por ali, destaca-se o trabalho de recolha e tratamento das peças que integram o espólio do museu,
revelando a sua importância para a preservação da memória colectiva, não apenas da freguesia de Almagreira, mas também parte da história recente do concelho, do país e mesmo da Europa.
Para o efeito, o grupo procurou reconstituir uma casa de habitação, constituída por quarto, sala, cozinha e sala de trabalhos domésticos. Ali poderão ser apreciados “as artes e os ofícios” de várias profissões, como a costureira, sapateiro, resineiro, serrador, madeireiros, barbeiro, entre outros.
Já os objectos expostos recordam o fenómeno da emigração, expondo diversos tipos de malas, fotografias, entre outros, bem como a comunicação, como rádios, gramofone, telefones, livros e jornais, a iluminação (gasómetro, candeeiros de mão, de carro, candeias a azeite e
- Morada: Edifício da Cadeia Velha | Praça Marquês de Pombal
- Horário: de Terça-Feira a Domingo, das 10h00 - 13h00 e das 14h00 -18h00.
- Contactos: 236 210 564
- Entrada: Gratuita
a petróleo). O espaço revela, ainda, memórias da antiga escola primária e os respectivos utensílios, material pedagógico e de prática cristã.
No espaço exterior, os visitantes podem visitar algumas ferramentas de trabalho, essencialmente para uso na agricultura, como alfaias
agrícolas, carro de bois, carroça de burro, limpador de cereais, charrua, arado, entre outras.
Numa das fachadas laterais da antiga escola primária de Almagreira que está pintado aquele que é o primeiro mural público de João Pedro Ribeiro, um jovem artista da freguesia.
deve-se a D. João V na sequência de uma promessa que fez enquanto príncipe, prometendo que se saísse de uma situação de enfermidade fundaria um convento.
O Convento do Louriçal foi construído e as religiosas continuaram a utilizar a igreja do Recolhimento Franciscano até que o Rei D. João V teve conhecimento e mandou construir uma nova Igreja.
A implantação da República em 1910 levou a que as religiosas fossem expulsas do convento pelos Militares para que fosse instalado aí um posto da GNR que lá funcionou até 1925. No ano de 1927 a propriedade foi leiloada e comprada com dinheiros da Madre Nazaré e das outras irmãs ainda vivas.
Oúnico convento de Clarissas, do século XVIII, que em Portugal se mantém activo na vivência do carisma para que foi construído reserva no seu interior segredos com mais de três séculos de historia.
Edificado entre 1692 e 1709, o Convento do Louriçal teve como seu principal financiador o rei D. João V. Fundado em 1631, a construção do convento do Louriçal está intimamente ligada ao célebre roubo da igreja de Santa Engrácia, em Lisboa e a Maria de Brito, mais tarde conhecida sob o nome de Maria do Lado.
Diz-nos a história que na véspera do roubo de Santa Engrácia, Maria de Brito, teve uma revelação, essa que o seu confessor, frei Bernardino das
Chagas, interpretou como um sinal premonitório dos acontecimentos surgidos em Lisboa.
Será com esta revelação que, Maria de Brito, num desígnio Divino, se sente incitada a viver em comunidade e a convidar algumas pessoas de vida exemplar, com as quais, em união espiritual, se consagrasse à adoração do Santíssimo Sacramento.
A revelação que Maria de Brito incentivou-o a viver em comunidade e a convidar algumas pessoas de vida exemplar a consagrarem-se à adoração do Santíssimo Sacramento.
A 12 de Abril de 1630 com cinco outros membros da Ordem Terceira Franciscana iniciam o Lausperene em perpétua adoração do Santíssimo Sacramento.
Uma nova visão anuncia que este pequeno grupo se transformará num convento de trinta e seis religiosas, em 13 de Abril de 1631 o grupo transforma-se no Recolhimento das Religiosas Escravas do Santíssimo Sacramento que fica sediado na casa da família de Maria do Lado. Maria de Brito faleceu a 28 de Abril de 1632 e recebeu o nome de Maria do Lado já no seu leito de morte. A construção da igreja do Recolhimento iniciou-se em 28 de Abril de 1640, e a inauguração do espaço remonta ao início de 1646. Cinco anos mais tarde realiza-se a transladação dos restos mortais de maria do Lado para este templo, no entanto só em 1709 é que a igreja do Recolhimento foi transformada em Convento. A construção do Convento do Louriçal
O convento do Louriçal abriga, ainda nos nossos dias, não apenas uma comunidade de irmãs clarissas em clausura mas igualmente um conjunto de obras de arte relativamente mal conhecidas. Embora a igreja do convento esteja aberta ao público, muito poucos estudos foram publicados sobre as suas riquezas patrimoniais.
- Morada: Rua da Misericórdia, nº 10 | Louriçal
- Horário: segunda a sexta-feira das 09H00 às 18H00, com visitas mediante marcação prévia.
- Contactos: 236 961 138
- Entrada: Gratuita
um dos compromissos que assumi é criarmos em Pombal uma rede de parques verdes em todas as freguesias, porque entendemos que uma das prioridades é promovermos a qualidade de vida e o bem-estar da nossa população”, afirma Pedro Pimpão.
“O nosso foco prioritário é, realmente, a actividade económica, mas, paralelamente, também temos de cuidar das pessoas que vivem em Pombal e daquelas pessoas que querem vir viver para o nosso concelho e é por isso que, em cada uma das freguesias, nós vamos criar estes espaços de fruição familiar e comunitária”, declarou.
Os espaços envolventes ao aqueduto, próximo do Convento do Louriçal, vão ser transformados num parque verde com 5.500 metros quadrados, num investimento que
ronda os 800 mil euros, anunciou o município de Pombal.
“Esta obra integra-se na nossa perspectiva de termos um concelho cada vez mais verde e, naturalmente,
O presidente do município referiu que Louriçal assinalou este ano o 30.º aniversário de elevação a vila, sendo que o Parque Verde se integra, “também, na proximidade de um conjunto arquitectónico com valor
histórico muito grande”, como o Convento do Louriçal ou o Aqueduto. A obra, com um prazo de execução de um ano, ainda não tem financiamento, esperando a autarquia que, no âmbito deste novo ciclo de financiamento comunitário”, possa ter algum tipo de apoio, adiantou Pedro Pimpão. “Por agora, avançaremos a expensas próprias”, acrescentou. De acordo com informação da Câmara, a intervenção contempla a construção de um edifício de apoio às actividades desenvolvidas no jardim, destinado a instalações sanitárias, uma zona central com equipamentos infantis e geriátricos, um espelho de água com fonte interactiva, iluminação pública, zonas ajardinadas e arborizadas e diversos percursos pedonais. Dos trabalhos fazem parte, igualmente, parque de merendas, bolsa de estacionamento e área de acampamento.
Quem nunca chorou a rir enquanto via um filme de comédia? Pois é, o humor negro, as comédias românticas, ou até mesmo a sátira viajam até Pombal para a segunda edição do primeiro festival de cinema de comédia de Portugal.
De regresso à grande tela, o “HaHa Art” realiza-se entre 27 a 29 de Outubro, organizado pelo CineClube de Pombal, com o apoio do município. Até lá há muito para ver e rever, com sessões de cinema ao ar livre, ou entre paredes, sempre com a mesma ambição “valorizar o género e apoiar o cinema cómico nacional”, avança a organização.
“Em Portugal há uma série de festivais, alguns temáticos, mas a maioria são generalistas. E a comédia não existe. Em Portugal e também a nível mundial, porque não há muitos festivais que lhe sejam dedicados”, desta forma o colectivo pombalense pretende voltar a colocar a cidade no mapa cinematográfico com uma proposta diferente, que procura “dar valor à comédia e apoiar o cinema de comédia nacional”.
Desde que o “HaHa Art” abriu
inscrições para a segunda edição do festival, no início de Julho, têm chegado a Pombal muitas formas de comédia para análise: de acordo com a organização, “até ao momento já recebemos mais de 200 filmes, provenientes de 25 países diferentes, como Turquia, Panamá, Colômbia, Rússia, Ucrânia, Espanha, Itália, França, África do Sul ou India”, um número “inferior ao do ano passado”, que se justifica com “um processo de triagem mais exigente”. No entanto, o colectivo dá conta de que “temos este ano, mais filmes portuguese a concorrer”, o que “nos deixa muito satisfeitos” e espera que o “número de submissões ainda venha a aumentar”, uma vez que “as inscrições estão abertas até ao final do mês de Julho”.
E enquanto não chega a hora do tão aguardado, e humorístico, festival, o Cineclube de Pombal preparou um Verão recheado de sessões de cinema ao ar livre, em que os filmes seleccionados para projecção andam sempre em volta da temática do festival: humor, muito e variado humor. As sessões realizam-se no Largo da Biblioteca Municipal de Pombal, a partir de 10 de Agosto. O
programa contempla, ainda, sessões de cinema para utentes de lares e IPSS’s do concelho, para recordar comédias portuguesas, entre 19 de Setembro e 10 de Outubro, e a dinamização de um ‘workshops’ de realização promovido junto dos alunos da Escola Secundária de Pombal, à semelhança do que aconteceu no ano passado. Para Outubro estão reservadas as seis sessões competitivas de 40 filmes, que passam nos dias 27, 28 e 29 no Auditório Municipal e no Teatro-Cine de Pombal. No final serão atribuídos os prémios para Melhor Filme Nacional, Melhor Filme Internacional, Melhor Realizador Nacional, Melhor Realizador Internacional e Prémio do Público.
Para a organização, “é muito irónico” que o humor esteja “na origem do cinema, com o Chaplin e o Buster Keaton, dois pilares essenciais da comédia”, mas hoje em dia é “um género subvalorizado”. “Os grandes ‘reis’ de bilheteira são as comédias. Mas depois não há um festival dedicado à comédia. Talvez por ser comédia, as coisas não são tão levadas a sério”, equacionam.
envidraçada mostrar um espaço elegante e sofisticado onde se podem degustar pratos “de grande qualidade e que primam pela diferença”, como o delicioso ‘Gatão’, um hamburger duplo, que deixa as pupilas gustativas a pedir mais, o risoto de cogumelos, os legumes gratinados ou a afamada Rúbia, há segredos que apenas são revelados a quem ousa entrar: um magnífico bar no andar subterrâneo e uma encantadora esplanada com vista privilegiada para o rio, onde a grande novidade é o mural, da autoria de João Pedro Ribeiro, artista pombalense.
Um dos pontos fortes do bar é a garrafeira, que para além de merecer um lugar de destaque na sala, apresenta ainda um leque variado de opções de vinhos, e há ainda a possibilidade de o acompanhar uns alguns petiscos, tábuas de queijos ou tapas. Há ainda uma vasta oferta de coquetéis, gins, sumos de frutas ou bebidas quentes. E as sobremesas? Nem vale a pena dizer que são um verdadeiro pecado, destacando-se o Crème brulée, o Carpaccio de abacaxi, ou as incontornáveis Pêras à Gatas. E se o ditado diz que a ‘curiosidade matou o gato’, mais vale não arriscar e experimentar.
Localizada no Bairro Agorreta, a Casa das Gatas abriu portas em Julho de 2019, e continua a ser um local de passagem obrigatória para os amantes da boa cozinha ou de um copo de vinho tardio. O espaço alia um conceito inovador com a traça original de um edifício do século passado. Convidamo-lo a entrar…
Para chegarmos ao dia em se assinalou a abertura do novo restaurante e bar, Casa das Gatas, situado no número 32 da Rua do Louriçal, no Bairro Agorreta, Pombal, temos que
recuar até 2014, ano em que Anthony Fernandes e Luísa Monteiro se apaixonaram pelo edifício que agora dá lugar a um espaço que continua a ser uma das grandes tendências deste Verão.
O tempo ajudou a amadurecer ideias, delinear conceitos e definir objectivos. E se a premissa inicial era a de manter as características originais do edifício, então o “conceito foi desenhado e adaptado à estrutura existente”, onde nenhum pormenor ficou esquecido. E se estamos a falar
em detalhes, porque não começar pelo próprio nome: Casa das Gatas.
“Neste sítio, há várias décadas atrás, houve um restaurante e uma albergaria, das irmãs Deolinda e Carmo Pereira, a quem a comunidade chamava de irmãs ‘Gatas’”, conta Anthony Fernandes, enquanto revela a opção do nome, mas falta falar na inovação que os jovens empresários quiseram trazer à área da restauração pombalense.
A Casa das Gatas não é apenas um restaurante, e apesar da fachada
Oespaço é simples e elegante, com uma decoração moderna e apelativa. No restaurante Paris, de portas abertas nas Merinhas, junto a um dos estabelecimentos de diversão nocturna mais conhecidos da região, a garrafeira esconde vinhos para todos os gostos, mas é na cozinha que está a verdadeira alma do negócio.
Criado em 1966 pelas mãos Albino Duarte e Maria de Jesus Ferreira, o Restaurante Paris ficou conhecido
ao longo dos seus 50 anos de história, não só pelos deliciosos pratos de cozinha tradicional português ou pela simpatia da equipa, mas naturalmente, pelo frango assado na brasa.
Em 1995, a sociedade viria a ser adquirida por Michel Duarte e Cristina Duarte, que ao longo dos 27 anos seguintes, fizeram do Restaurante Paris um dos espaços de eleição para os amantes dos grelhados na brasa.
O Restaurante Paris é hoje um dos locais de visita obrigatória a todos os amantes da gastronomia portuguesa. A par das carnes grelhadas, o “frango à Paris”, e uma das grandes especialidades da casa. Quem prova, promete repetir…
E se os grelhados são a prata da casa, então as sobremesas encerram a refeição com chave de ouro: destaque para o Doce de Frutos Vermelhos com Crumble e Natas,
para a Mousse de Chocolate com Rum ou para o Bolo de Bolacha com Nozes e Caramelo, sem esquecer o incrível Petit Gateau com Bola de Gelado e Chantilly.
O espaço conta ainda com opções vegetarianas, com a aposta num saboroso hamburger vegan. Aberto de terça-feira a sábado, das 11h00 às 23h00, e no domingo, das 11h00 Às 15h00, o Paris conta ainda com um prático serviço de take away.
Anda com vontade de comer comida portuguesa caseira?
Então, o Restaurante Variante pode ser uma das recomendações mais entusiasmante, como um ambiente agradável e descontraído, a refeição passa a ter ainda mais sabor. Por ali servem-se iguarias diferentes e apetitosas, o menu é vasto e o difícil será mesmo escolher.
Com bom tempo, “o nosso agradável espaço exterior é o sítio ideal para descontrair”, onde a
“cozinha portuguesa se revela em pratos especialmente autênticos e tradicionais”, que satisfazem até os nossos clientes mais exigentes. Paulino Marques destaca “os nossos pratos de bife suculentos, como o Naco de Touro ou Espetada Touro”, acompanhados de uma cerveja refrescante, e não esquece a verdadeira tentação que são as “sobremesas, os bolos e os gelados”. Com mais de 18 anos de portas abertas, o espaço fica localizado na Rua Maria Fogaça, em Pombal, mesmo junto ao IC2.
Mas este não é o único espaço de restauração gerido pelo pombalense, em conjunto com o irmão, Raul Marques, mesmo no centro da cidade, “temos o Hell Bull e o Buda RistoBar”, com conceitos diferenciadores, os espaços convidam a refeições demoradas, e de preferência bem acompanhadas, seja de um bom vinho, ou de um cocktail… ou de boa companhia!
No que diz respeito ao Hell Bull, localizado na Avenida Heróis do Ultramar, o espaço abriu em 2019, como um conceito muito ligado à carne maturada e tapas, aos hamburgers artesanais, e no que toca a acompanhamento, a cozinha, revela uma preocupação de escapar aos acompanhamentos “tradicionais”, optando por gratinados, risotos ou legumes salteados.
Um pouco mais à frente, localizado na margem do Rio Arunca, onde durante anos a fio os pombalenses dançaram até altas horas, o Buda Bar transformou-se num restaurante para apreciadores da cozinha italiana, com um cardápio que inclui pizzas, risotos, pastas e pratos tradicionais de peixe e carne. Depois de servidas as refeições principais, Buda RistoBar continua a funcionar… como bar.
Buda RistoBar junta o melhor de dois mundos: um restaurante com boa comida italiana e um bar para beber uns copos, estar com amigos, dançar e divertir-se.
No restaurante, não há uma especialidade, afinal, por ali, “todos os pratos são um pouco a nossa especialidade”, admite o empresário.
Oconceito é simples: resgatar a cultura de unir a família em torno de pratos de comida mediterrânica caseira, e transforma-los em receitas com um toque contemporâneo.
Localizado em frente ao Mercado Municipal, o Paulo Tipicamente Moderno, é um espaço acolhedor, onde os comensais são recebidos de forma intimista e com uma boa dose de humor, porque mesmo
entre a azáfama de uma cozinha a fervelhar, há tempo para uma palavra amiga, para um trocadilho simpático ou para um sorriso discreto.
A ementa é variada e inclui opções vegetarianas, pratos tipicamente portugueses e sabores mediterrânicos, numa conjunção perfeita, em que a satisfação das papilas gustativas são a prioridade máxima.
E se falamos na satisfação das pupilas gustativas, não podemos deixar de referir o magré de pato com redução de laranja e risoto de cogumelos, o bacalhau confitado em cama de risoto de línguas de bacalhau, ou o salmão teriyaki. E para sobremesa? Uma panacota de maracujá, ou um petit gateau de caramelo, por favor. Sempre a acompanhar com vinhos de referência, uma cerveja gelada ou um cocktail preparado na hora.
Em dias de calor, o Paulo convida a uma refeição tranquila, em boa companhia, no agradável espaço exterior, e para quem gosta de um ambiente mais acolhedor, o espaço interior é climatizado e garante um ambiente bastante agradável, a decoração é intimista e irreverente, onde o conforto está aliado à experiencia gastronómica.
A ir, e repetir…
Se é adepto de peixe e marisco, então é de certeza que conhece, ou já ouviu falar, de um espaço localizado na Charneca e traz até ao concelho os melhores sabores do oceano. O restaurante A Cavilha dispensa apresentações e convida a refeições prolongadas ou a um petisco a meio da tarde.
Ao entrar no espaço, os comensais dão de ‘caras’ com uma vitrina de mariscos onde o difícil é escolher e o cheiro vindo da cozinha deixa as pupilas gustativas a sonhar com o que aí vem. Pode ser um marisco bem fresco ou um peixe acabado de
confeccionar.
Com uma ornamentação particularmente tradicional, o espaço apresenta variados murais em azulejaria que nos mostram Pombal, sem sair de quatro paredes. O ambiente é acolhedor e familiar, num espaço pleno de sobriedade e elegância. À envolvência proporcionada pela decoração, soma-se aos vários anos de tradição e conhecimento de uma equipa que presta um serviço de excelência, não só ao nível da confecção mas também do atendimento. O Cavilha assumese, por isso, como um paladino da
boa gastronomia, alicerçada numa criteriosa selecção dos produtos, fazendo jus a um cardápio onde os peixes e mariscos frescos têm lugar de destaque, ainda que a ementa proponha também inúmeros pratos de carne.
O projecto gastronómico tem a assinatura de Daniel Palhais e Carla Silva, já com larga experiência na área da restauração..
A Cavilha está aberto diariamente, das 10h00 às 24h00, com o encerramento semanal a fazer-se às quintas-feiras. Serve almoços
e jantares, tendo sempre uma sugestão de prato do dia. E por ali até há dias reservados para um prato em especifico, ou não fosse a terçafeira, o dia de cozido à portuguesa ou a quarta-feira o dia de arroz de cabidela.
No entanto, o cliente pode sempre optar por qualquer um dos pratos à la carte, sem descurar uma grande variedade de entradas e petiscos para degustar no final de um dia de intenso trabalho, onde tomam parte, entre outras, as ovas, os mexilhões, ameijoas, camarões ou a sapateira.
assumindo agora as competências, mas salientou que “é bom que as pessoas percebam quais são” essas competências.
ACâmara de Pombal aprovou, por unanimidade, na última reunião do executivo municipal, a 20 de Julho, assumir as competências na área da saúde, revelou o presidente da autarquia, Pedro Pimpão.
“Dentro daquele que era o pacote de transferência de competências do Governo – acção social, educação e saúde – este é o último que nós
assumimos e é um esforço que o município faz no sentido de dar um sinal [à tutela] que queremos melhorar a prestação de cuidados de saúde no nosso território”, afirmou Pedro Pimpão.
O autarca explicou que, no âmbito da saúde, a autarquia avançou com o Conselho Municipal e está em preparação a estratégia municipal,
No âmbito desta transferência, a autarquia vai receber “cerca de 450 mil euros”, o que é “manifestamente insuficiente”, adiantou Pedro Pimpão. “Só do levantamento que fizemos de necessidades de intervenção [imediata de edifícios] estamos a falar de cerca de 180 mil euros”, um valor extra auto de transferência, realçou. Pedro Pimpão frisou que “tudo aquilo que o município podia fazer, do ponto de vista legal, o município já fez”, adiantando que está a colaborar com a Administração Regional de Saúde do Centro e com o Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral “na reorganização da rede de cuidados de saúde primários do concelho”, embora não seja competência camarária, mas o objectivo é encontrar soluções, sobretudo na constituição de novas unidades de saúde familiar (USF).
“O que é premente é que o Estado mapeie nos investimentos necessários na área da saúde investimentos
prioritários no concelho de Pombal”, declarou, desejando que haja financiamento para se avançar, “urgentemente, com um novo polo na futura USF do Vale do Arunca, entre Redinha, Pelariga e Almagreira”, adiantou, acrescentando também a necessidade de ampliação do Centro Saúde Pombal e a criação de duas USF (Meirinhas, Vermoil e Carnide; e Santiago, São Simão e Albergaria dos Doze).
A estimativa deste investimento nestas novas infra-estruturas ronda os 8,3 milhões de euros, observou Pedro Pimpão, reiterando a importância de, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do programa Portugal 2030, estas intervenções serem inscritas nos respectivos mapeamentos.
O presidente da Câmara adiantou que, na reunião do Conselho Municipal de Saúde, na segunda-feira, foi informado de que no concelho há 12 mil utentes sem médico de família, numa população total de cerca de 51 mil pessoas, classificando este número como “super preocupante”.
Fixar e atrair jovens para o concelho, promover a dinamização e revitalização dos aglomerados urbanos, permitir aos jovens emancipar-se e ganhar autonomia, são alguns dos objectivos da Câmara Municipal de Pombal em criar um programa de apoio ao arrendamento jovem – Vive Pombal.
A iniciativa visa a atribuição de um incentivo ao arrendamento, por jovens, de habitações para residência permanente, mediante a concessão de uma subvenção mensal pelo período de um ano, renovável por igual período, até ao máximo de três anos consecutivos.
Os beneficiários são jovens com igual ou superior a 18 anos e igual ou inferior a 35 anos, e, no caso de se tratar de um casal, um dos elementos pode ter até 37 anos.
“O principal objectivo é criar mais oportunidades de fixação dos jovens no nosso território. Nós temos um conjunto de iniciativas que promovem a emancipação jovem e não há dúvidas nenhumas de que a componente habitação é considerada uma das principais iniciativas para podermos fixar jovens no nosso território”, afirma o presidente da Câmara Municipal, Pedro Pimpão.
De acordo com o modelo definido no regulamento, a Câmara vai apoiar até 50% do valor das rendas dos jovens que se candidatem e cumpram os requisitos que o documento estabelece. Para o efeito, os jovens devem residir em imóvel arrendado ou pretender arrendar um imóvel para habitação própria permanente em todo o concelho de Pombal.
“Temos 150 mil euros já afectos no orçamento para a primeira fase do programa. Isto significa que o programa vai ter daqui a dois, três anos uma dotação superior a meio milhão de euros”, refere o autarca, perspectivando que
o programa poderá, na sua fase inicial, beneficiar 50 jovens, “o que significa que quando o programa já estiver na sua fase mais madura”, a autarquia vai “estar a apoiar cerca de 150 jovens, o que é um dado muito significativo”.
O “Vive Pombal” surge no momento em que a Câmara Municipal está a criar áreas de reabilitação urbana em todas as sedes de freguesia, com o objectivo de estimular também os privados a reabilitarem os seus imóveis e a colocá-los no mercado de arrendamento, para que os jovens tenham mais oportunidade de ter a sua própria residência permanente.
(estrategia2030@cm-pombal.pt) e um formulário presente no portal (https://www.cm-pombal.pt/ pombal2030/).
OMunicípio de Pombal surge em destaque, por diversas vezes, num relatório produzido pela CGLU – Cidades e Governos Locais Unidos, associação internacional que abrange cidades, governos locais e regionais e associações municipais em todo o mundo.
Um documento sobre o progresso dos governos locais e regionais na implementação e monitorização da Agenda 2030 e os seus 17 Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Este relatório foi apresentado no Fórum Político de Alto Nível, que teve lugar a 13 de Julho em Nova Iorque, sobre os auspícios das Nações Unidas, contando com a presença de diversos presidentes,
representantes governamentais e membros das Nações Unidas.
O documento oferece uma análise aprofundada da monitorização dos ODS a nível local nos países que este ano estão a apresentar o seu Relatório Voluntário Nacional, nomeadamente Portugal.
A publicação destaca nomeadamente o Observatório Local dos ODS do Município de Pombal, lançado há sete meses, e a estratégia de comunicação e envolvimento da administração local e da sociedade civil. Adicionalmente, o projecto das Aldeias de Calcário foi considerado uma boa prática no âmbito do ODS11 que objectiva a construção de cidades e comunidades sustentáveis.
AEstratégia de Desenvolvimento Pombal 2030 encontra-se na fase final de elaboração, decorrendo até dia 11 de Agosto o período de participação pública, divulgou a autarquia.
Segundo o presidente da Câmara, Pedro Pimpão, “a Estratégia de Desenvolvimento Pombal2030 é um documento de e para os pombalenses” e, por isso, tornase “importante envolver e ouvir a opinião e as sugestões de todos os cidadãos, transformando este num processo cada vez mais participativo e participado.”
Para o efeito, foram disponibilizados dois canais de comunicação: um endereço electrónico
A Estratégia de Desenvolvimento Pombal 2030 pretende assumir-se como o referencial estratégico para o concelho, considerando o horizonte 2030, em estreita articulação com o período de programação financeira 2021-2027 (Portugal 2030) e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas para 2030, de modo a potenciar a execução de projectos estruturantes para o território em áreas prioritárias e estratégicas a definir para o contexto local.
De acordo com a autarquia, e “no sentido de nortear a acção subjacente à Estratégia de Desenvolvimento, estabeleceram-se quatro Objectivos Estratégicos que permitem, numa óptica mais ampla de actuação, sinalizar as principais prioridades que deverão nortear o presente Plano de Acção”, nas áreas digitais, de sustentabilidade, coesão e inclusão social, e de desenvolvimento territorial.
Os meses de Verão pedem receitas frescas, práticas e deliciosas, de saladas a sanduíches, de sopas a massas. Nesta época do ano é normal que nos apeteça comer coisas frescas e leves, que não comprometam a digestão. Por outro lado, não também não queremos passar mais tempo que o necessário perto do calor do fogão ou do forno. No Verão queremos aproveitar todos os minutos para as idas à praia ou à piscina — sobretudo se estivermos de férias.
O truque é usar a imaginação e, para poupar, recorrer aos alimentos que tem sempre em casa. Sabemos que com a correria diária é difícil pensar em receitas diferentes todos os dias da semana, porém, é possível preparar almoços e jantares frescos, saudáveis e deliciosos em menos de dez minutos. Reunimos algumas sugestões para lhe abrir o apetite…
Do que precisa:
500 g de Tomate chucha;
2 pêssegos,
1 / 4 de melancia; um alho francês médio;
5 hastes de manjericão;
2 c. de sopa de azeite; sal; pimenta de moinho
Como fazer:
Faça um corte superficial, em cruz, na pele do tomate e escalde-o em água a ferver durante 30 segundos. Retire a pele, corte em quartos e elimine as sementes.
Descasque os pêssegos e corte-os em pedaços para dentro do copo do liquidificador.
Do que precisa:
250 g de grão-de-bico cozido;
250 g de feijão cozido;
100 g de presunto;
2 tomates;
1/4 de cebola;
1 pimentão verde;
1 cenoura; azeite; paprica doce; molho de soja; sal
Junte a melancia, descascada e cortada em pedaços, as folhas de manjericão (reserve algumas), o azeite, o sal e a pimenta e triture tudo muito bem.
Sirva com um pouco de alho-francês cortado em juliana fina e as folhas do manjericão reservadas.
Do que precisa:
500g de lombos de bacalhau demolhados;
2 pimentos vermelhos;
2 pimentos verdes;
2 cebolas;
2 dentes de alho;
6 fatias de broa de milho; salsa; azeite; sal; pimenta preta
Como fazer:
Pré-aqueça o forno a 230ºC com a função grill.
Prepare os pimentos, retirando os pés, cortando a meio no sentido longitudinal e limpando de sementes e membranas.
Descasque as cebolas e corte em gomos, sem separar as camadas.
Coloque num tabuleiro com papel vegetal, as metades de pimento com a pele virada para cima e os gomos de cebola. Leve ao forno até que a pele dos pimentos esteja bem queimada.
Retire o tabuleiro do forno e transfira os pimentos para uma tigela. Cubra com película aderente e deixe assim por cerca de 30 minutos - ao fazê-lo, vai criar uma atmosfera bem húmida que vai fazer com que seja super fácil tirar a pele aos pimentos.
Tempere os gomos de cebola com um pouco de azeite e reserve.
Baixe a temperatura do forno para os
150ºC.
Coloque os lombos de bacalhau com a pele virada para cima num tabuleiro e regue com uma dose generosa de azeite. Adicione os dentes de alho esmagados, cubra o tabuleiro com papel de alumínio e leve ao forno por cerca de 15 minutos, ou até começar a ver nitidamente as lascas do bacalhau. Torre as fatias de broa de milho no forno.
Retire a pele aos pimentos com cuidado para não os desfazer e fatie. Junte as fatias de pimento aos gomos de cebola, tempere com um pouco de sal, vinagre e misture com cuidado.
Deixe o bacalhau arrefecer um pouco antes de o lascar.
Disponha a mistura de pimento e cebola num prato largo e envolva com as lascas de bacalhau. Regue com azeite, um pouco mais de vinagre, uma pitada de pimenta e salsa picada.
Sirva com a broa torrada e bem crocante.
Como fazer:
Lavar bem o tomate e o pimentão. Cortar em tiras finas.
Descascar e ralar a cenoura, o mais fina possível. Cortar o presunto em pedaços grossos.
Depois de preparar todos os ingredientes é só montar a salada de legumes, misturar todos os ingredientes e temperar com uma pitada de paprika doce, sal, azeite e molho de soja.
Do que precisa:
170g de farinha de espelta;
70g de açúcar amarelo;
70g de açúcar mascavado:
2 ovos;
2 limões; 100ml de óleo de coco: 150 ml de leite;
1 c. de chá de fermento; 50g de flocos de aveia; 150g de framboesas.
Como fazer:
Pré-aquecer o forno a 180ºC; Numa taça batem-se os ovos com o açúcar.
Adiciona-se o óleo o leite e a raspa de limão e mexe-se bem.
Peneira-se a farinha e o fermento, juntam-se os flocos de aveia e metade das framboesas, incorporando com cuidado, apenas o suficiente para que a farinha desapareça - não bater em demasia senão
a massa fica muito pesada. Distribui-se a mistura pelas formas de papel, coloca-se por cima de cada queque uma framboesa e polvilha-se com flocos de aveia para se obter o topo crocante. Levam-se os queques ao forno por cerca de 15 minutos, ou fazendo o teste do palito, este saía seco.
Retiram-se do tabuleiro e deixam-se arrefecer na grelha.
Sumo de 2 limões; sumo de 3 laranjas; raspa da casca de uma laranja; raspa da casca de 1 limão; 75 g de açúcar; 1 copo de água; 8 gr de gelatina em pó sem sabor; 200 ml de chantilly; 50 g de açúcar; Geleia de laranja
Colocar o sumo de limão e de laranja numa panela, acrescentar a raspa da casca dos dois (reservando um pouco para decorar o prato) e também os 75 g de açúcar, o copo de água e a gelatina sem sabor.
Levar a panela ao fogo e deixar cozinhar durante cerca de 10 minutos. Reservar e deixar arrefecer um pouco.
Bater o chantilly com 50 g de açúcar e
depois acrescentar o conteúdo da panela. Depois deixar arrefecer no frigorífico até solidificar.
Servir a espuma de cítricos em copos individuais com um pouco de geleia de laranja por cima e alguns frutos vermelhos. Polvilhar com a raspa da casca de limão e laranja e servir bem fresco.
K KGGJJCCOOÃÃÇÇIIDDAARRT T
E EOOQQNNVVNNQQQQBBUULLD D
D DMMWWWWIIFFJJOOAANNAAN N
E EKKIIIIJJPPDDWWMMXXPPU U
W WFFLLGGHHOOEEQQUUZZIIS S
Q QFFAAVVRRQQVVIISSAAPPS S
G GDDBBNNDDAAHHYYIITTRRD D
J JEEMMUUZZNNNNAACCSSIIW W
X XWWOOOOJJAAIITTAAEEXXD D
R RUUPPPPNNAAWWTTEEFFFFG G
H HYYPPQQRRNNEEEETTSSZZT T
S SEEBBPPLLUUOOÃÃRREEVVE E
