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Aniversário

Na última semana, Yuri de Souza Gomes comemorou seu aniversário com uma linda festinha realizada pelos pais Fábio Gomes e Luciana Souza.

Na foto: Henrique Santana de Souza, Yuri Souza Gomes e Kauan Luiz Souza Gomes.

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AEssência da Serpente!

A Bíblia eternizou o mal sob a forma e ação da serpente no Jardin do Éden. Sorrateira. Dissimulada. Insidiosa. Maligna. E quantos outros adjetivos depreciativos e reais tem essa cobra, que a falta de membros lhe rendeu outros atributos onde a mente sinistra sobrepuja qualquer corpo sadio. Quando o alvo não for dominado pela mente, o veneno fará a aniquilação daquele que seria um acólito, agora uma vítima. Reza a lenda que ainda, por algum tempo, os animais perduraram com a habilidade da voz e da comunicação entre eles e com os antigos hóspedes do Paraíso. Assim como na queda da Torre de Babel, onde os humanos buscavam subir e ascender ao céu, ao reino celestial e suas benesses, os animais tiveram a sua Babel e logo um oinc-oinc, bééé-bééé, miau-miau-miau, talvez um graurgraur e assim por diante numa onomatopeia alucinante, tão bela, quanto assustadora. Adão e Eva pegaram seus caminhos acompanhados por cães amigos e gatos no lombo de cavalos.

Cr & Ag!

“Vamos eleger o chefe aqui, manos”! Sibilou a serpente. Falando chiado com a língua partida. O macaco gostou da ideia e engatou uma campanha para a serpente e para o leão. O leão silencioso e pouco afeito a esses debates e atalhos de personalidade, bebia água com certa tranquilidade na fonte. O sapateio de patas em furor, embarreava água. A galinha continuava imperturbável na sua tarefa de comer insetos e catar milhos –“Isso não é meu problema!” A águia olhava do alto aquilo e achava que “Não vale a pena, eu resolvo as minhas broncas”!

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A erudita coruja foi cooptada pela serpente e logo distribuía panfletos habilmente escritos. A girafa nem precisava esticar o pescoço para ver o pega, que logo virou um pega-pra-capar. Abutres e urubus-reis com suas penas pretas e distinta pompa fizeram um alto rochedo de sua tribuna e tinham a certeza de que seu banquete seria magnífico, desde que o leão não vencesse a disputa.

Cr & Ag!

“Ou está comigo ou está contra nós!” – dizia a serpente. Um veadinho saltitante sacudia uma bandeirinha da cobra. “Sempre amei e levei a cobra!” – bramava serelepe. A turma do leão estava vendo a coisa preta como as penas dos urubus que tomando vinho 10 anos e caviar, lagosta, jogavam no precipício ou em jaulas fétidas os potenciais adversários – “Essa é a lei do paraíso –croac-croac e cuá-cuá, grasnando, crocitando.

As hordas de macacos atacaram um burro que comia seu pasto e suspirava. “Inhóóó-inhóóó – sou burro somente no nome, mas não me junto com venenosos. As serpentes já mataram e aleijaram meus parentes e amigos, quero distância do seu veneno”!

E veio o dia da eleição. “Aqui nos buracos das árvores, depositem seus votos, o senhor macaco fará a contagem dos votos e o crocodilo a segurança das urnas. E está decidido”! O leão e seus apoiadores sabiam do resultado que seria anunciado com muita pompa e ostentação, atraindo mais serpentes e acólitos de todos os lugares.

A serpente, logo coroada, sentou-se no trono de ouro e diamantes jogando ao lixo o humilde banco do leão. Seu veneno espraiava-se, vezes sutil, vezes em ondas avassaladoras. A Miséria e a Morte dançavam de mãos dadas sob o olhar guloso dos abutres e urubus.

- “E como termina isso? –gritou a pomba quase depenada. Do alto veio uma voz: “Por ação ou omissão, vocês escolheram o que plantaram e agora aguentem o que irão colher. Uma vez serpente, sempre será uma víbora”!