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Puma, Leão-baio, Leão-da-montanha, Onça-parda
ORDEM CARNIVORA / FAMÍLIA FELIDAE Nome popular: Puma, Leão-baio, Leão-da-montanha, Onça-parda
Nome científi co: Puma concolor (Linnaeus, 1771)
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Descrição da espécie: Felino de grande porte (peso médio: 22 a 74 kg), sendo os machos geralmente maiores que as às fêmeas. Possuem orelhas pequenas e arredondadas e cauda comprida. Coloração uniforme parda ou avermelhada, com a região ventral mais clara, quase branca. A lateral do focinho, a porção dorsal das orelhas e a ponta da cauda possuem pelagem mais escura.
Hábito: São predominantemente noturnos e crepusculares, solitários e terrestres. Extremamente ágeis, escalando árvores com facilidade. Geralmente visualizados em trilhas no interior da mata, próximos a rodovias ou em áreas de campo aberto.
Dieta: Alimentam-se de mamíferos pequenos, médios e grandes, como catetos, veados, pacas, quatis, além de aves e lagartos. Em áreas próximas a fazendas podem atacar e predar animais domésticos como bezerros, ovelhas, cabras, porcos e galinhas. Cabe destacar que, em grande parte dos casos, estes ataques são ocasionados geralmente por desequilíbrio ecológico. Em áreas onde ocorrem presas naturais destes animais, o número de ataques a rebanhos é baixo ou inexistente.
Reprodução: O período de gestação varia de 82 a 98 dias, nascendo de um a seis fi lhotes. Os fi lhotes nascem com manchas no corpo, que desaparecem entre três a quatro meses de vida. Curiosidades: É o segundo maior felino do Brasil e o de maior distribuição nas Américas, encontrado desde o Canadá até o Uruguai. Pode andar por mais de 40 km em uma só noite. Apesar de não ocorrer em ambientes urbanos, há vários registros de Puma dentro de cidades, inclusive aqui na região sul de Santa Catarina, no município de Laguna. O adentramento desses animais em áreas urbanas pode ser refl exo de diversos fatores, tais como a redução de ambientes naturais e consequentemente da área de vida dos indivíduos dessa espécie e o deslocamento de animais jovens em busca de novos territórios.
Número de registros obtidos na área: Em Treviso, possui poucos registros (N = 62) sendo considerada uma espécie pouco frequente.
Nível de ameaça: No mundo, o nível de ameaça de extinção da espécie é considerado “pouco preocupante”, já no Brasil e em Santa Catarina, é considerado “vulnerável”. Os pumas estão ameaçados pela perda e fragmentação do habitat e pela caça de suas presas. São perseguidos e caçados devido aos eventos de predação do gado, e por medo e insegurança de populações humanas rurais.
Pegadas da espécie
