IRI Travessias

Imagens do Real Imaginado Travessias Ciclo de Fotografia, Cinema e MultimÊdia 30.10– 04.11.

2017

Biblioteca Municipal Almeida Garrett Porto

Travessias No Imagens do Real Imaginado (IRI) – Ciclo de Fotografia, Cinema e Multimédia – a expressão Travessias é plural, estabelecendo um fascinante diálogo entre diferentes espaços de movimentação criativa, na discussão sobre os novos modelos de construção do ensino artístico numa época de crescente inovação tecnológica e virtual. A vertiginosa evolução das tecnologias digitais e da cultura produzida pela Internet propiciaram o surgimento de uma sociedade em rede, de uma quantidade infinita de realidades, paradigmas e processos de comunicação, despertando a necessidade de revelar também novos métodos, novas travessias e cenários de aprendizagem.

O programa do IRI incluirá uma sessão dedicada aos novos desafios na Educação da Fotografia, convidando à reflexão sobre as novas tecnologias da imagem e suas inúmeras possibilidades de produção e edição face às mudanças artísticas, sociais e políticas que definem uma visão ampliada da transversalidade das artes.

Na área do cinema, realizadores como Diogo Costa Amarante («Cidade Pequena», 2016), Pedro Neves («Tarrafal», 2016) e Luís Campos («Carga», 2017) virão contextualizar os seus filmes em masterclasses sobre os seus processos de trabalho.

Este ano, o Festival de Cinema Family Film Project terá, pela primeira vez, um programa de extensão no IRI. Esta extensão antecipada do programa em parceria com o IRI incluirá uma sessão dedicada ao tema da fotografia com a projeção do documentário israelita «Photo Farag”; um miniciclo dedicado ao realizador holandês Tom Fassaert, vencedor da edição do ano passado do Family Film Project, com masterclass do realizador e projeção das suas multipremiadas longas-metragens «An Angel In Doel» (2011) e «A Family Affair» (2015); e ainda uma sessão de cinema dedicada ao género da ficção, com a reposição de seis curtas-metragens selecionadas pelo Family Film Project entre 2014 e 2015.

Uma nota final de agradecimento ao P.PORTO, ao ICA, à CMP e aos diversos parceiros que se associam a este evento: Curtas de Vila do Conde, Cinanima, Family Film Project, Mostrarte e Embaixada dos EUA. Olívia Marques da Silva

PRESIDENTE DA C. I. DA ESCOLA SUPERIOR DE MEDIA ARTES E DESIGN

pro gra ma

30 OUT. SEGUNDA 14h30 Sessão de abertura IRI Maria Fernanda Rollo, Secretária de Estado da CTES Rosário Gamboa, Presidente do P.Porto Olívia M. da Silva, Presidente da CI, ESMAD 15h00 ENSINO DA FOTOGRAFIA MODOS DE VER E PENSAR O ENSINO DA FOTOGRAFIA Introdução por Olívia Marques da Silva Ao celebrar a XIV edição o IRI dá o mote a uma discussão sobre os Modos de Ver e de Pensar o ensino da Fotografia, numa época de crescente evolução de suportes e técnicas fotográficas.

Concepção e Organização: Ângela Ferreira, Olívia Marques da Silva e Paulo Catrica 15h15 Metodologia: investigação - entre a prática e a teoria Discussão sobre os novos modelos de construção do ensino artístico, numa época de crescente evolução de suportes e técnicas fotográficas.

Reflexão sobre o lugar do artista investigador e sua relação entre a Prática e a Teoria da Fotografia.

Moderação: Paulo Catrica David Bate (Universidade de Westminter) Pedro Letria (ESAD.CR, I. Politécnico de Leiria) Margarida Medeiros (Universidade Nova de Lisboa)

16h30 Conteúdos: cursos e modos de ensinar Atendendo à diversidade da estrutura de estudos de Fotografia, pretendese analisar o estado da educação da Fotografia e seu futuro, bem como partilhar experiências e visões com professores e investigadores da área e analisar os diferentes sistemas educacionais em que a Fotografia está presente como ensino.

Moderação: Ângela Ferreira Duarte Amaral Netto (IPTomar/Hélice) José Soudo (Ar.Co), Susana Lourenço Marques (FBAUP) Nuno Crespo/Sónia Neves (UCPorto, Escola das Artes) Rodrigo Peixoto (U. Lusófona Lisboa) Alexandre Almeida (E. S. António Arroio) Ana Pereira (E. S. Soares dos Reis) 18h00 Trabalhar com fotografias em 2017: as competências do fotógrafo no pós-fotográfico Através desta reflexão, pretende-se antecipar os novos desafios do século XXI na Educação da Fotografia em face das mudanças artísticas, sociais e políticas e discutir as competências do fotógrafo investigador na atualidade.

Moderação: Adriana Batista José Maçãs de Carvalho Mark Durden João Gigante João Leal

21h30 Photo Farag (2016. 76’. IL) de Kobi Farag Filme dedicado ao tema da Fotografia.

Extensão do Family Film Project A emocionante história-da-vida-real da primeira família iraquiana-judaica a tornar-se um nome de família em Israel.

Emigrando de Bagdad para Israel na década de 1950, a família Farag construiu um negócio de fotografia extremamente bem-sucedido que revolucionou a forma como os israelitas se relacionavam com imagens. Kobi Farag, um descendente do famoso clã de fotógrafos, traça a história dos dez irmãos e irmãs, que apesar de suas impressionantes conquistas profissionais não conseguiram proteger a família de um doloroso processo de desintegração. Com base em entrevistas fascinantes e materiais de arquivo, Photo Farag explora as forças muitas vezes destrutivas de uma família determinada a deixar sua marca na sociedade israelita. Tel Aviv, na esquina da Dizengoff e Arlozorov.

Todos os dias muitos israelenses passam pela loja de fotografias que já foi gloriosa e permanece gravada na memória coletiva como o epítome da família e fotos de casamento, mas poucos conhecem a história por trás disso.

Membro da geração mais nova da família Farag, o diretor Kobi Farag fez uma jornada para descobrir a história da família. Ao pesquisar os arquivos privados, ele descascou, camada por camada, para revelar a história de dez irmãos e irmãs que imigraram de Bagdad nos anos cinquenta e subiram a escada do sucesso das suas vidas desde o campo de transição até uma casa luxuosa. À sua maneira, ele tenta resolver o enigma da dolorosa desintegração da família.

31 OUT. TERÇA 14h00 Perspetiva (relação espacial, movimento e iluminação progressiva) Yosif Strastev A masterclass de Yosif Strastev incidirá sobre as seguintes áreas: guião como movimento estático e planificação dinâmica; planificação escrita e planificação gráfica; perspetiva: bidimensionalidade, volume e movimento; composição fotográfica e cinematográfica; a 4ª dimensão, “diferença de potencial” e a estagnação da dinâmica; distância focal

e tamanho da imagem; a distância focal “ausente” (pontos focais); perspetiva e velocidade do objeto e da câmara; eixo ótico e ângulo de deslocação do objeto ou da câmara; a trajetória solar aparente e a relação luz-sombra; A tonalidade: tons quentes, tons frios e progressão tonal; contraste e definição (o “efeito maquette”); ângulo limite da iluminação principal; relação de contraste progressiva; o 1º plano e o fundo; o(s) 1º(s) plano(s): direcionamento e sucessão; o(s) fundo(s): envolvência e “atmosfera”.

15h30 Fotógrafos e Investigadores, Memórias e Arquivos As possibilidades de experiências oferecidas pela fotografia e o lugar do fotógrafo investigador na relação entre memórias e arquivos.

Moderação: Luís Ribeiro José Soudo, Cesário Alves, Rosário Guimarães 16h30 Projetos ESMAD Ficção e animação Quem me Bate à Porta (2017. 13’. PT) de Afonso Marmelo Mother’s Day (2017. 7’29”. PT) de Rita Figueira e Vânia Oliveira

Narrativas Suspensas (2017. 5’47”. PT) de Joana Linhares Reminiscência (x2017. 5’03”. PT) de Amélia Urbano, Beatriz Mota e Lúcia Pinto Blondes Make the Best Victims (2017.

1’46”. PT) de Rita Ventura U. Dream (2017. 2’43”. PT) de Joana Borges Snooze (2017. 14’. PT) de Dinis Machado O Rei Pequenino e a Raínha Grande e Mandona (2017. 10’. PT) de Ivo Alves e Maria Carvalho Odisseia dos Pássaros (2017. 10’25”. PT) de Fernando Cavaleiro The Voyager (2017. 4’38”. PT) de João Gonzalez

18h10 CINANIMA | Best of 2016 José Alberto Rodrigues Château de Sable (2015. 5’43’’. FR) de Quentin Deleau, Lucie Foncelle, Maxime Goudal, Julien Paris e Sylvain Robert A Coat Made Dark (2015. 10’. IE) de Jack O’Shea Anna (2015. 8’. FR) de Alexia Rubod, Antoine Poyard, Jordann Jacobe, Alexis Choquard, Sophie Bracmard e Yunhan Liu Mazier (2016. 4’07’’. DE) de Anja Groswig Broken – The Women’s Prision at Hoheneck (2016. 7’. DE) de Volker Schlecht e Alexander Lahl Perched (2016. 9’. UK) de Liam Harris

02 NOV. QUINTA 14h00 Filmar o idiossincrático Masterclass de Diogo Costa Amarante + Cidade pequena (2016. 19’. PT) de Diogo Costa Amarante

edição do Festival Internacional de Berlim como candidato ao Urso de Ouro de Melhor Curta-Metragem Internacional.

Circulou por vários festivais internacionais e acabou por ser premiado no Festival Européen du Film Court de Brest/ França.

A curta-metragem “Cidade pequena” (2016. 19’. PT) estreou mundialmente no Curtas Vila do Conde - 24.º Festival Internacional de Cinema e ganhou o Urso de Ouro para Melhor Curta-Metragem Internacional na 67.ª edição do Festival de Berlim.

O trabalho técnico no cinema de animação: e produção da curta-metragem “Água Mole” (2017. 9’15’’. PT).

Animar uma Manhã na Feira: o registo sonoro como ponto de partida.

16h00 10 anos | Retrospetiva Future Places Heitor Alvelos

Cidade pequena (2016. 19’. PT) de Diogo Costa Amarante Diogo Costa Amarante nasceu em Portugal onde inicialmente se licenciou em Direito pela Universidade de Coimbra.

Estagiou em Lisboa mas pelo caminho ganhou uma bolsa Ibermedia para estudar Cinema Documentário e Cinematografia na Escola Superior de Cinema da Catalunha. Lá realizou o seu primeiro filme que, entre outros prémios, recebeu o de melhor documentário espanhol no Festival Internacional de Cinema Documentário de Madrid. Em 2009, participou no Talent Campus do Festival de Berlim e realizou o segundo filme “Em Janeiro, talvez” (2009) que recebeu igualmente o prémio de melhor documentário espanhol no Documentamadrid09, bem como uma menção especial no SalinaDocFest 09 / Itália. “As Rosas Brancas” (2014), foi o filme pré-tese do Master of Fine Arts em realização e produção cinematográfica que Diogo concluiu na New York University/ Tisch School of the Arts como bolseiro Fulbright. Este filme estreou na 64.ª

Um dia, Frederico aprende na escola que as pessoas têm cabeça, tronco e membros, e que se o coração pára as pessoas morrem. Nessa noite, ele não dormiu.

Acordou a mãe várias vezes de madrugada e disse-lhe que lhe doía o peito. No dia seguinte, a sua mãe pergunta na escola novamente: Será que se deve contar sempre a verdade às crianças?

15h00 Processos criativos no cinema de animação Masterclass de Alexandra Ramires e Laura Gonçalves realizadoras da curta metragem de animação «Água mole».

O medialab futureplaces teve a sua primeira edição em Outubro de 2008, definindo-se na altura como um festival de media digitais focado nos benefícios que estes poderiam trazer ao tecido socio-cultural local por via de intervenções criativas. Percorrendo as suas dez edições entretanto ocorridas, verificamos que o “futuro” como espaço de projecção utópica por via da tecnologia tem dado lugar a uma crescente inquietação a partir da sua volatilidade. Esta transformação gradual do zeitgeist tem ditado uma re-orientação da vocação do projecto futureplaces: se a sua essência reside ainda na dinâmica entre os media e a sociedade, ensaia-se agora uma abordagem expandida que inclui a re-inscrição dos chamados “media obsoletos” e o conceito de “revolução individual”. A criatividade, entretanto, tem dado lugar a várias formas de faz fazer o que apelidamos de “pedagogia da percepção”.

FOCO TOM FASSAERT | 2 NOV. QUINTA Programa em parceria e como extensão do festival Family Film Project An angel in doel (2011. 77’. NL) de Tom Fassaert À medida que a aldeia de Doel morre lentamente sob pressão do avanço das docas de Antuérpia, a idosa Emilienne tenta continuar com a vida cotidiana. Mas o pastor Verstraete da aldeia morre e os seus amigos saem. Eventualmente, ela também será forçada a deixar tudo para trás.

21h30 A family affair (2015. 114’. NL) de Tom Fassaert Apresentado pelo realizador 17h00 The closer we get Masterclass de Tom Fassaert + An angel in doel (2011. 77’. NL) de Tom Fassaert A relação entre Tom Fassaert, o cineasta, e o seu objeto constitui a essência de todos os documentários que faz. Mesmo que o assunto não seja uma pessoa real, mas “apenas” uma ideia (ou um ponto de vista ensaísta), ainda será a relação entre o autor e o assunto que define as escolhas relativas à forma, fotografia, edição ou uso de música. O filme final não é, portanto, a verdade “objetiva” nem a realidade “pura” ... é o resultado de uma relação muito pessoal entre um cineasta e o seu objeto. Como público, testemunhamos como a realidade se articula com o cineasta e, através do cineasta, também connosco. É essa subjetividade que torna os documentários potencialmente experiências muito emocionantes e poderosas.

Nesta masterclass, Tom Fassaert, vai mostrar diferentes clipes dos seus filmes e material inspirador como ponto de partida para uma discussão aprofundada sobre as escolhas que faz e os dilemas que ocorrem antes, durante e após a realização dos filmes.

No seu 30º aniversário, Tom Fassaert recebe um convite misterioso da sua avó Marianne de 95 anos para ir visitá-la na África do Sul. Naquele momento, a única coisa que ele sabe sobre ela são os mitos e histórias predominantemente negativas que o seu pai lhe contou. Ela era uma mulher fatal que passou por inúmeros homens, uma modelo famosa na década de 1950 e uma mãe que colocou os seus dois filhos num lar para crianças.

Fassaert decide aceitar o convite dela. Mas quando a sua avó faz uma confissão inesperada, o seu empreendimento torna-se muito mais complicado do que ele jamais poderia ter imaginado.

03 NOV. SEXTA 14h00 Tarrafal (2016. 95’. PT) de Pedro Neves Apresentado pelo realizador

que ficou, gente que volta, gente que deambula pelas memórias difíceis daquele que foi o mais maldito bairro da cidade. Só que este Tarrafal, campo de morte lenta como o da ditadura salazarista, não fica em Cabo Verde, mas sim em Portugal 16h00 Masterclass do realizador e produtor Alan Poul

Um dia, quase tudo se transformou num monte de escombros e de lixo. Restaram fantasmas que vagueiam entre os campos, as ruínas e o nevoeiro. Só que alguns desses fantasmas estão vivos. São gente

Alan Poul é um produtor e diretor, conhecido pela série Sete Palmos de Terra (Six Feet Under, 2001) e os filmes O Assassino em Série (Candy Man, 1992) e Chuva Negra (Black Rain, 1989).

Como diretor, produtor e showrunner, Alan Poul recebeu vários prémios entre os quais um Emmy, um Globo de Ouro (Golden

Globe), dois Prémios do Sindicato de Produtores da América (Producers Guild Awards), quatro Prémios GLAAD e três Prémios Peabody.

Atualmente, Paol atua como Consulting Producer da aclamada série da HBOWestworld.

17h00 CINANIMA | Best of 2016 Mr. Sand (2016. 8’15’’. DK) de Soetkin Verstegen Uma Família Portuguesa Sem Certeza (2016. 2’34’’. PT) de Colectivo de Alunos da Escola Secundária de Lousada, produção de Abi Feijó Pronto, Era Assim (2015. 13’. PT) de Joana Nogueira e Patrícia Rodrigues De Staat: Witch Doctor (2015. 3’. NL) de Studio Smack e Floris Kaayk Merlot (2016. 5’40’’. IT) de Marta Gennari e Giulia Martinelli The Street of Anfok (2015. 3’23’’. USA) de Zilai Feng 17h40 Arte multimédia Hugo Mesquita

esta forma de expressão multimodal por natureza permite um espaço ideal para a pesquisa e compreensão da relação entre as pessoas e os computadores. Num tempo em que procuramos entender, oscilando entre o temor e o entusiasmo, o papel das máquinas inteligentes na nossa sociedade, as expressões digitais vão crescendo par a par com as novas tendências performativas contemporâneas, imputando aos criadores a necessidade de tecer uma visão crítica sobre as afeções da intrusão destes agentes artificiais no ato criativo. Longe de serem uma ameaça à criatividade humana, as tecnologias digitais são no entanto mais que uma mera ferramenta, tornando-se neste presente próximo nossos colaboradores que auxiliam a transformação da ideia ao ato, não só facilitando a materialização da intenção artística humana, como também influenciando o próprio acto criativo para novas direções.

18h30 Seleção Family Film Project Panorama Ficção Apresentado por Filipe Martins

O uso da tecnologia sempre foi fundamental nas artes performativas, e

Pela primeira vez com um programa de extensão no Ciclo Imagens do Real Imaginado, o Family Film Project 2017 apresenta uma seleção variada de curtas-

-metragens de ficção selecionadas pelo festival entre 2014 e 2015. Tendo como eixo temático as relações familiares, este conjunto de seis filmes aposta na diversidade, estendendo-se do drama à comédia, das pequenas peripécias do lar às grandes questões atuais da biopolítica. #Ya (2015. 15’. DE) de Ygor Gama e Florencia Rovlich Art (2014. 19’. RO) de Adrian Sitaru Listen (2014. 12’. ES) de Hamy Ramezan e Rungano Nyoni Son in the Barbershop (2015. 7’. CA) de Nathan Douglas Dad in mum (2014. 6’10’’. FR) de Fabrice Bracq Luminita (2013. 20’. PT/RO) de André Marques 21h30 American Film Showcase Mostra de curtas documentais Apresentado por Nicolau Andresen, Assessor para a Educação e Cultura de Embaixada dos Estados Unidos da América I am Yup’ik (2016. 17’. EUA) de Daniele Anastasion e Nathan Golon The last barn dance (2014. 32’. EUA) de Jason Arthurs e Ted Richardson Smoke that travels (2016. 14’. EUA) de Kayla Briet Joe’s violin (2016. 24’. EUA)

04 NOV. SÁBADO 14h30 Travessias narrativas Masterclass de Luís Campos + Carga (2017. 15’. PT) de Luís Campos

do Roteiro de Língua Portuguesa, do PLOT - Professional Script Lab, do Drama. pt e do COLETIVO.pt. Em 2017 Luis foi seleccionado para o Berlinale Talents e para o lançamento do Propellor Film Tech Hub. CARGA, o seu filme mais recente, tem sido exibido em vários festivais internacionais e conquistou o prémio de Melhor Filme no New York Portuguese Short Film Festival 2017.

Carga (2017. 15’. PT) de Luís Campos

Fundador da Squatter Factory em 2014, Luis Campos teve a oportunidade de fazer um programa de intercâmbio na Savage Film na Bélgica e outro na RT Features em São Paulo em 2015. É o criador, promotor e director criativo do GUIÕES - Festival

A formulação de uma proposta narrativa ao longo do processo de criação cinematográfica torna-se numa espécie de organismo vivo que fica refém de eventuais contingências de produção e/ ou da política de gosto de um determinado grupo. Um guião, na sua melhor forma, é

um peregrino sem pátria e em constante conflito de mutação formal. Luis Campos, dinâmico promotor de travessias narrativas que visam aproximar e conectar uma filosofia de criação cinematográfica assente nas potencialidades do guião, apresenta algumas das suas iniciativas como o GUIÕES - Festival do Roteiro de Língua Portuguesa, o PLOT - Professional Script Lab ou a Squatter Factory, casamãe de todo o seu processo criativo, numa sessão que incluirá a projecção da sua mais recente curta-metragem, CARGA Vencedora do Prémio de Melhor Filme do New York Portuguese Short Film Festival 2017.

15h30 Performing polarities: Exploiting the satirical gap Masterclass de Gemma Marmalade Gemma Marmalade é uma artista britânica especializada em fotografia, vídeo e performance. A sua prática artística trabalha com a autenticidade da história, da ciência e da política sexual.

Gemma já fez várias exposições, onde se destacam Kunsthal Charlottenborg, Copenhaga; The Photographers’ Gallery, Londres; The Apulia Film Commission, Bari; e State Museum of Gulag, Moscovo.

Gemma Marmalade é também professora de Fotografia, Belas Artes e Videoarte no Ensino Superior. Participa regularmente em simpósios e conferências internacionais sobre debates artísticos contemporâneos.

Atualmente encontra-se a realizar a sua pesquisa de doutoramento intitulada: [Con]Artist: A Study of Art as an Agent of Sophistry and the Artist as Contemporary Demagogue at the Cambridge School of Art, Anglia Ruskin University.

16h45 Residência Artística Filmes do Mestrado em Comunicação Audiovisual Independência ou Morte (2017. 12’09”.

PT) de Mariana Bittencourt Estranho Amor (2017. 13’39”. PT) de João Silva Santos Bom Caminho (2017. 24’39”. PT) de Bárbara Tavares, Alberto Seixas e Sílvia Sousa A Ver o Mar (2017. 20’. PT) de Ana Oliveira, André Puertas e Sara Santos 18h10 Mostrarte | Best of

EXPOSIÇÕES Foyer da BMAG 30.10 - 04.11

Corredores da BMAG 30.10 - 04.11

Centro Português de Fotografia 08.07 - 12.11

Exposições de fotografia de estudantes do Mestrado em Comunicação Audiovisual – área de especialização em Fotografia Documental

Exposição de fotografia de estudantes da Licenciatura em Tecnologia da Comunicação Audiovisual – área de Fotografia

Projeto 17 Exposição de Fotografia dos Finalistas da Licenciatura em Tecnologia da Comunicação Audiovisual – área de Fotografia

METAMORPHOSIS de Ana Isabel Ferreira S. VITOR de Ana João Silva DEAD CALM de Rita Silva DE FORA PARA DENTRO de Denise Peleteiro Salto de João Gigante

PONTO CEGO de Joana Dionísio NARRATIVAS SUSPENSAS de Joana Linhares BLONDES MAKE THE BEST VICTIMS de Rita Ventura

METAMORPHOSIS de Ana Isabel Ferreira S. VITOR de Ana João Silva DEAD CALM de Rita Silva DE FORA PARA DENTRO de Denise Peleteiro PONTO CEGO de Joana Dionísio NARRATIVAS SUSPENSAS de Joana Linhares BLONDES MAKE THE BEST VICTIMS de Rita Ventura O ESTRANHO FAMILIAR Robin Verpooten (Karel de Grote University College)

Tricanas de Ana Luísa Martins

AFTER HOURS ef Van Den Bossche (Karel de Grote University College)

Ficha técnica Coordenação José Quinta Ferreira Vítor Quelhas

Apoio administrativo Mafalda Ventura Raquel Gomes

Programação Ângela Ferreira Filipe Martins José Quinta Ferreira Luís Leite Maria João Cortesão Olívia M. da Silva Vítor Quelhas

Comunicação João Donga

Produção Maria João Cortesão Tiago Dionísio Design Vítor Quelhas Fotografia Cesário Alves Nuno Tudela Spot Nuno Tudela

Apoio técnico Centro de Produção e Recursos Fernando Teixeira João Pacheco João Paulo Gomes Luís Ribeiro Ricardo Sacramento Divulgação Bianca Motta, Ricardo Sacramento Equipa BMAG Arlindo Santos Filipa Correia Guilherme Dantas Luis Neves Patrícia Vaz Telmo Teixeira

Secretariado Elisabete Tomé

Localização

Informações

Biblioteca Municipal Almeida Garrett (Jardins do Palácio de Cristal) Rua de Entrequintas, 328 4050-239 Porto

www.esmad.ipp.pt www.fb.com/imagensdorealimaginado Entrada livre.