D101 - 2016

Atividade INTEGRADA

Quando o trabalho em equipe faz toda a diferença

Revista do Curso de Design Visual da Unochapecó ANO 1 - N. 1 - DEZ. 2016

HÍBRIDOS RGM Incríveis fusões criadas com personagens famosos E MUITOS OUTROS TRABALHOS

ENTREVISTA com egresso

a realidade do mercado depois de formado

EXPEDIENTE D101 - Revista do Curso de Design Visual Unochapecó Ano 1. n. 1 - Dezembro de 2016 Reitor: Claudio Alcides Jacoski Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Silvana Muraro Wildner Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Márcio da Paixão Rodrigues Vice-Reitor de Administração: José Alexandre de Toni Diretor da Área de Ciências Sociais Aplicadas: Sady Mazzioni Coordenador do Curso de Design Visual: Rodrigo Oliveira de Oliveira Capa: Solange Schaefer Projeto gráfico: Henrique Bortolotti, Jhonatas Casali Brandão, Taís Antonietti Diagramação: Richard Werlang Supervisão de arte e diagramação: Alexsandro Stumpf Avenida Senador Atílio Fontana, 591-E, Efapi, Chapecó (SC) www.unochapeco.edu.br/design facebook.com/design.unochapeco

2 . Revista D101 . Trabalhos

Por Alexssander Padilha Gigante Condรก Homenagem aos herรณis da Chapecoense

DITORIAL Quando começamos a pensar em fazer a D101 tínhamos a certeza de que esta revista deveria mostrar os projetos e rostos das pessoas que compõem o curso de Design da Unochapecó. A produção feita no curso é numerosa e de alta qualidade, reflexo do esforço e empenho de professores e alunos que gostam do que fazem… e por isso foi bem difícil escolher os projetos que são apresentados aqui.

Nesta primeira edição é demonstrada uma pequena parcela do que produzimos no curso: pintura digital, cartuns, ilustrações manuais, protótipos de mobiliário, identidades visuais e até mesmo painéis de projeto de produto aliando design e biomimética. São trabalhos de disciplinas e projetos de pesquisa e extensão, todos orientados por professores e desenvolvidos por estudantes do curso. Alguns projetos foram feitos por estudantes que não estão mais no curso, mas seguem em nossa lembrança e sempre serão bem vindos por aqui.

Também trazemos uma entrevista com o Jhoni, egresso, que fala um pouco de sua trajetória na universidade e sua relação com o Design.

4 . Revista D101 . Trabalhos

Rodrigo Oliveira de Oliveira Coordenador do Curso de Design Visual

Há vários artigos científicos que também demonstram o quanto a pesquisa é importante na graduação. Chamo atenção para A História do Design Gráfico em Chapecó e para a pesquisa sobre artefatos produzidos na cultura cabocla do oeste catarinense.

O projeto gráfico desta primeira edição foi feito por várias mãos e cabeças, da mesma maneira que a Atividade Integrada das Máscaras, quando os professores também foram desafiados a participarem do desafio.

Enfim, 2016 foi um ano cheio de dificuldades, mas também de muitas atividades e produções. Tivemos Semana Acadêmica, viagem para Bienal das Artes de São Paulo, R Design, Intercom Sul, Seminário de Extensão, atividades integradas, Mundo das Profissões, tudo em uma rotina intensa, mas que nos ensinou muito sobre como nosso curso tem pessoas poderosas e comprometidas em desenvolver ainda mais o Design na região e no mundo.

UMÁRIO

RABALHOS Caricatura digital Ilustração III - 5º período - 2015/1 Professora: Gisele dos Santos

A partir de estudos manuais, e várias tentativas de esboços até acertar as distorções adequadas para a criação de uma figura única, reconhecível e com suas principais características exageradas, os estudantes de design desenvolveram as artes através da pintura digital.

6 . Revista D101 . Trabalhos

Emanuel Rogério da Silva Padia auto-caricatura, pintura digital.

Alexssander Padilha Caricatura do cantor Adam Levine Pintura digital

Trabalhos . Revista D101 . 7

Cartum

Ilustração III - 5º período - 2015/1 Professora: Gisele dos Santos O autor Scott MacCloud, em seu livro “Desenhando Quadrinhos”, explica que “quanto mais cartunizado é um rosto, mais pessoas ele pode descrever”. Nosso cérebro costuma ver figuras humanizadas em tudo, e quanto mais simples o desenho, mais pessoas associamos a ele. Na prática, os estudantes de design comprovaram isso, ao retratar em cartum 6 colegas de aula.

8 . Revista D101 . Trabalhos

Alexssander Padilha Cartuns dos colegas, lรกpis 2B, Unipin 0.8, marcador 1.0 e lรกpis de cor aquarelรกvel utilizando contraste de temperatura de cor.

Trabalhos . Revista D101 . 9

Eduardo Rosa Lรกpis 2B, e lรกpis de cor aquarelรกvel utilizando cores anรกlogas.

10 . Revista D101 . Trabalhos

Máscaras

Por Matheus Stuani

Atividade integrada - 2016/1 Envolvimento de todos os professores e estudantes Com o objetivo de integrar as turmas, professores e disciplinas, foi proposto o desafio aos estudantes de criarem e produzirem MÁSCARAS inspiradas no CARNAVAL DE VENEZA relacionando-as com algum FILME. Alguns dos resultados você confere nas fotos desta página. Para ver mais, acesse facebook. com/design.unochapeco.

Por Rafael da Silva

Por Octavio Rocha

Acima: professores Alex, Fábio, Rodrigo, Rachel e Henrique (tema: Batman).

Abaixo - estudantes Karine, Tuéli, Márcia, Lawys e Eduardo. (tema: O Labirinto do Fauno).

Trabalhos . Revista D101 . 11

Cristopher Almeida Deuses do Olimpo - representação digital criada a partir de fotos de poses de colegas e referências da história da arte.

12 . Revista D101 . Trabalhos

Representando ideias Representação Gráfica Manual - 2º período - 2014/2 Professora: Gisele dos Santos A representação gráfica manual consiste em representar objetos, seres e ideias em cores. Os desafios da criação embasados em referências, diversas técnicas como lápis de cor, aquarela, marcadores e giz pastel. Cada trabalho realizado em aula é embasado “Jobs” reais demandados em agências e estúdios para os mercados editoriais, publicitários e de criação de produtos.

Caroline Leite Acima: representando ideias, lápis 2B, aquarela, lápis de cor aquarelável e nanquin. À direta: híbrido a partir de descrição e fusão de referência de fotos, lápis 2B, aquarela, lápis de cor aquarelável e nanquin.

Trabalhos . Revista D101 . 13

Deuses do Olimpo Representação Gráfica Manual (RGM) 2º período - 2015/2 Professora: Gisele dos Santos

Em sala de aula alguns estudantes tiveram que posar como deuses do Olimpo.

O trabalho fictício trazia como briefing: criação para matéria de revista de ilustração dos deuses publicitários e como funciona o Olimpo da propaganda. Levando em conta referência luz, sombra e poses dos colegas, mais uma boa pesquisa sobre indumentária, elementos e símbolos da mitologia Greco/Romana.

O resultado foi o teste de materiais e composições primorosas, como da estudante Milena Mantelli.

Milena Mantelli Deuses do Olimpo Publicitário – Diretor de arte e Atendimento, aquarela, lápis de cor e nanquin.

14 . Revista D101 . Trabalhos

Milena Mantelli

Caroline Guindani

Híbrido Marilyn Monroe e Mística, lápis de cor e nanquin.

Serj Tankian e Chapeleiro Louco, lápis de cor e nanquin.

Híbridos

Representação Gráfica Manual - 2º período 2015/2 Professora: Gisele dos Santos A partir da temática Rock Comics, inspirada em uma coleção de estampas para camisetas da marca Velvet, os estudantes criaram suas estampas a par-

tir da fusão de um artista da música ou cinema com um personagem de histórias em quadrinhos ou da literatura fantástica.

Trabalhos . Revista D101 . 15

Andressa Gosche

Milena Mantelli

Caroline Guindani

Milena Mantelli

Design de superfície Representação Gráfica Manual (RGM) e Representação Gráfica Digital (RGD) - 2º período 2015/2 Professores: Gisele dos Santos e Alexsandro Stumpf Presente em tecidos, objetos, paredes, pisos e nos mais diversos produtos do dia-a-dia, o design de superfície é uma das áreas de atuação dos designers gráficos. O desafio aqui era a criação de células para repetição, ou estamparia localizada de calçados. A temática fauna e flora foi explorada como ilustração no componente de RGM para posterior aplicação digital no componente de RGD. 16 . Revista D101 . Trabalhos

Heróis e vilões – cores terciárias.

Rakel Tourinho, Bianca Furlanetto, Jéssica Quinot e Raul Sganderla.

Toys Linguagem Visual - 1º período 2015/1 Professora: Gisele dos Santos Para colocar em prática todo o conhecimento de linguagem visual sobre leis da gestalt, texturas, linhas, composição, equilíbrio, psicologia das cores... ufa, os estudantes do primeiro período de Design tiveram como desafio final criar um produto, toys de feltro, inspirados em

Robôs - cores secundárias.

Arielle Correa, Nathalia Rotini, Andressa Goshe e Tayná Battisti.

esquemas cromáticos e seus atributos. A temática foi livre, desde que cada grupo apresentasse coerência entre os toys. O resultado foram toys de heróis e vilões, signos do zodíaco, guerreiros nórdicos, utilitários tecnológicos e professores do semestre .

Trabalhos . Revista D101 . 17

Protótipo em MDF (CNC) Prototipagem - 4º período 2015/2 Professora: Tatiana Zacheo Rodrigues O objetivo da atividade era que os estudantes conseguissem tirar as ideias do papel e transformassem em modelagem 3D. Foi desenvolvido o desenho técnico em CAD para que os arquivos fossem lidos e executados pela CNC do Pronto3D.

Alexsandra Boita Protótipo do móvel Abaô, elaborado em MDF. 18 . Revista D101 . Trabalhos

Redesenho de marca regional Identidade Visual - 4º período 2016/2 Professor: Henrique Telles Neto A proposta deste projeto foi de redesenhar identidades visuais de marcas regionais. O objetivo do trabalho foi possibilitar aos acadêmicos avaliar identidades visuais que fazem parte do seu entorno, aguçando sua percepção visual/formal.

Assim, as soluções procuravam melhorar as marcas, exercitando os elementos básicos de uma identidade visual.

Henrique Bortolotti Redesenho da identidade visual do Mignonzitto Cachoro Quente.

Jhonatas Casali Brandão Redesenho da identidade visual do Hotel Bertaso.

Trabalhos . Revista D101 . 19

Renan Zimmer Modelidade: Esgrima Mascote: Star Dust 20 . Revista D101 . Trabalhos

Erica Mariana da Silva

Modalidade: Luta Estilo Livre Mascote: Mashiro

Mascotes olímpicos Linguagem Visual - 1º período 2016/1 Professor: Alexsandro Stumpf

Em clima de Olimpíadas Rio 2016, os estudantes do primeiro período foram desafiados a criar mascotes das modalidades olímpicas, usando como técnica a ilustração manual. Cada estudante ficou responsável por representar uma das modalidades, passando pelas etapas de imersão, ideação e prototipação.

Vinicius Dal’ Rosa

Modalidade: Taekwondo Mascote: Tendrim

Alex Araujo

Modalidade: Handebol Mascote: Tommy

Projeto de produto aliando design e biomimética Biônica no design de produto 5º período 2016/1 Professora: Rachel Corrêa de Quadros A biomimética busca estudar e replicar os métodos e processos da natureza em projetos de design (Schmitt, 1969). Esse conceito é fundamentado no componente curricular de Biônica no design de produto, onde os acadêmicos são desafiados a desenvolver projeto de produtos (artefatos) com ênfase na biomimética potencializando à criatividade e embasando os discursos para projetar com inovação.

Alexsandra Boita, Beatriz de Fortini e Felipe Poncio da Silva Problema de projeto: acessório de transporte Função da natureza inspiração: flexibilidade e resistência da Cobra

22 . Revista D101 . Trabalhos

A proposta é que de forma dinâmica os processos de desenvolvimento dos projetos ocorram através da interdisciplinalidade entre Biologia e Design.

Os estudantes realizaram visita orientada ao Museu de Ciências Naturais da Unochapecó, como forma de mergulho na BIODIVERSIDADE, onde observaram, analisaram e selecionaram espécies de animais em específico para inspiração no desenvolvimento dos artefatos.

Orientados em uma fusão metodológica entre Gui Bonsiepe (1983) e a Matriz FNF (Forma, Natureza, Função) de Koller (1985), os acadêmicos elaboraram moodboards expondo as fases projetuais de conceito e de concepção do resultado final.

Ketilin Wochner, Lucas Gonzatti e Rafael Felipe da Silva Problema de projeto: acessório de segurança Função da natureza inspiração: maleabilidade / rigidez do Tatu

Trabalhos . Revista D101 . 23

NTREVISTA

Jhoni Beneti Egresso do curso de Design Visual Formou-se em 2014/2

Nesta primeira edição, a Revista D101 não se limitou apenas aos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes dentro da universidade. Partimos em busca de saber como estão nossos egressos em suas atuações no mercado de trabalho. Conversamos com Jhoni Beneti, formado em 2014, para saber quais foram seus passos profissionais após a conclusão do curso e de que forma os estudos na Unochapecó contribuiram no início da sua carreira como designer. Veja a seguir a entrevista completa.

Revista D 101. Quais foram suas conquistas profissionais após a formação como Bacharel em Design Visual?

Jhoni Beneti. Ainda no curso consegui ganhar a Maratona da Inovação e incubar uma ideia de aplicativo móvel com grande apelo pelo design de interface. Vou participar da próxima maratona com novas ideias e tenho muitas na manga ainda. Esse é o meu passatempo, empreender.

24 . Revista D101 . Entrevista

D 101. De que forma a graduação auxiliou você a conquistar novos espaços no mercado de trabalho?

JB. A graduação era requisito primordial para conseguir uma boa vaga na empresa que trabalho hoje. Embora eu não concorde que um “canudo” possa definir um profissional, entendo que é o mínimo de interesse e responsabilidade que uma pessoa pode demonstrar no mercado de trabalho.

Sem a graduação eu jamais teria propriedade para desempenhar o designer que eu já era, por não saber explicar ou pautar minhas ideias e projetos. Depois da graduação tudo se conecta e faz sentido, você é empoderado e aí nasce um profissional de respeito.

O crescimento pessoal também foi absurdo comparando o Jhoni que entrou na universidade e o Jhoni que saiu dela.

D 101. Você continuou os estudos após a sua graduação? Quais cursos de capacitação e/ou especialização você desenvolveu ou desenvolve atualmente?

JB. Já comecei a universidade um pouco tarde, com 25 anos, e parei por aí. Hoje eu faço pequenos estudos focados naquilo em que vou aplicar imediatamente. Assim aprendo e aplico na sequência, aliando teoria e prática com efetividade. A base do design eu já tenho é isso me permite fazer muito já. Fiz muitos planos para continuar estudando, mas ao ver que não tenho uma clara necessidade em aplicar isso

eu recuo e economizo meu tempo e dinheiro. A vontade de estudar, ir pra universidade todo dia vai acabar e não quero disperdiçar isso.

Conhecimento, estudo, nunca é demais, mas conheço muitas pessoas que seguiram estudando e se especializando em áreas de interesse próprio e não do mercado. É difícil fazer somente o que se gosta, então suas escolhas devem ter uma utilidade clara e que tenha valor a curto prazo.

Já é o segundo trabalho em que estudei focado numa necessidade de mercado ou da região, em coisas que são tendência, mas óbvio, que gosto também.

D 101. Que mensagem você deixa para os estudantes que estão atualmente cursando Design em relação às oportunidades de atuação profissional?

JB. Faça sempre o melhor, o melhor trabalho, a melhor prova, a melhor apresentação. Isso abre portas. Sua vida profissional nasce na universidade e seu portfólio também! Faça coisas que realmente possa se orgulhar e mostrar depois. Nunca pare, eu trabalho com design de dia e a noite trabalho nos meus projetos particulares.

Um designer pode tudo, pode tirar uma ideia do papel e transformar em produto ou até mesmo vender ela somente como ideia. Ele consegue materializá-la.

Participe sempre que puder dos eventos de inovação ou concursos.

Você pode, só depende de ti.

Entrevista . Revista D101 . 25

RTIGOS Análise de tipografias de embalagens de cervejas artesanais do oeste de Santa Catarina Acadêmica: Eduarda Gallon Orientador: Henrique Telles Neto O objetivo foi apresentar um estudo sobre a tipografia aplicada às embalagens de cervejas artesanais na região oeste de Santa Catarina. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, contextualiza a história da cerveja, bem como a sua importância na história da humanidade. Apresentou também uma breve história da tipografia e seus conceitos fundamentais básicos. Para o fechamento do artigo foi realizada uma análise das tipografias presentes nas embalagens das cervejas produzidas pela Chacal Beer, Cervejaria Lassberg, Cervejaria Bierbaum, e Buffalo Beer,

empresas atuantes no mercado de cervejas atuais da região. Compreendeu-se que as tipografias utilizadas pelas cervejarias regionais estudadas não possuem uma predominância de estilo único, apesar de suas referências terem origens europeias, priorizam a personalidade de cada marca e a imagem que cada uma delas deseja passar.

Tabela de análise das características tipográficas.

Cervejaria Bierbaum

Buffalo Beer

Chacal Beer Store

Cervejaria Lassberg

Estilo

Gótico moderno

Sem serifa

Decorativo moderno

Letras negras/Góticas

Legibilidade

Ótima

Ótima

Ótima

Média/Baixa

Leiturabilidade

Média

Média

Ótima

Baixa

Cor/contraste da fonte

branca no fundo preto

verde com contorno dourado

dourada com fundo marrom

marrom com fundo amarelo

26 . Revista D101 . Artigos

Análise ergonômica e de usabilidade de embalagens cartonadas assépticas

SEMINÁRIO INTEGRADO ensino, pesquisa e extensão

Acadêmico: Marcos Luiz Rahmeier Orientador: Alexsandro Stumpf Esta pesquisa teve como tema o estudo da ergonomia e da usabilidade de embalagens cartonadas assépticas, as populares "longa vida", com o objetivo de investigar se estas embalagens cumprem suas funções de manuseio operacional. Simultaneamente buscou-se saber qual das embalagens analisadas é a mais indicada para o manuseio. O embasamento teórico, assim como o levantamento dos dados e a análise dos resultados, segue os procedimentos metodológicos anco-

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5

PUBLICADO

rados, principalmente, na bibliografia dos pesquisadores João Gomes Filho, ao tratar da análise ergonômica das embalagens; e Walter Cybis, no que se refere à investigação contextual da usabilidade dos produtos analisados.

Assim concluiu-se que as embalagens possuem um desempenho satisfatório no contexto geral, onde as maiores falhas foram detectadas nos lacres que as equipam. Verificou-se que a embalagem Edge com o lacre LigthCap 30 teve um desempenho superior, somado ao seu design diferenciado, em contraponto, a embalagem Square, equipada com o lacre FlexCap Aseptic, foi considerada inadequada em termos de ergonomia e usabilidade, pois obteve grande rejeição entre as embalagens testadas.

Avaliação dos dados coletados das embalagens e lacres.

Número da Modelo/lacre da embalagem embalgem

Adequada

Inadequada

Aceitável

1

Base/sem lacre

-

8 vezes

-

2

Base/LightCap 28

-

-

2 vezes

3

Edge/LightCap 30

4 vezes

-

-

4

Square/FlexCap Aseptic

-

8 vezes

-

5

Square/SimpleTwist 28

-

-

2 vezes

Artigos . Revista D101 . 27

Resgate da história do design gráfico no município de Chapecó - SC Acadêmica: Chaiane Cristiana Trierveiler Orientador: Henrique Telles Neto No estudo da história do design são encontrados alguns dados, os quais são importantes para analisarmos e compreendermos a importância da profissão de designer. O resgate histórico do design auxilia na compreensão de desenvolvimentos atribuídos para a sociedade e também ajuda a entender como determinados períodos influenciaram no progresso da profissionalização do design. Este estudo é uma pesquisa de caráter bibliográfico, referente à história do design gráfico, abordando como Pode-se dizer que o design em Chapecó teve inicio dentro das gráficas. A Gráfica Cometa, fundada em 1950, foi uma das primeiras a se instalar no município de Chapecó, inicialmente era conhecida como Tipografia Cometa. (Edson Ferreira, 2015)

Embalagens Frigorífico Chapecó.

Fonte: Página Facebook Museu Virtual Agência OMP - Chapecó, SC 28 . Revista D101 . Artigos

iniciaram os cursos profissionalizantes no Brasil, como a profissão de designer é vista no estado de Santa Catarina, e quando os primeiros indícios de design Gráfico chegam ao município de Chapecó (SC). Com o acelerado desenvolvimento do processo de globalização conhecer a história é fundamental para entendermos de onde começou e assim distinguirmos nosso contexto atual. Esta pesquisa pode ser considerada uma das pioneiras em Chapecó, e assim pretende contribuir para a consolidação do curso de Design – Ênfase em Design Visual da Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó, já que colabora para o entendimento que o início de atividades profissionais não podem ser vistas de maneira simplória, visto que o processo de evolução de design se deu através dos cursos profissionalizantes, pela especialização em determinados softwares e principalmente pelo entendimento de como fazer design.

O design em Chapecó começou no papel, tudo era feito em papel, algumas vezes desenhos, outras vezes rafes e assim por diante, não tínhamos ainda adquirido computador para desenvolvimento.

Portanto, as primeiras embalagens eram desenhadas à mão e após saíam de Chapecó para a impressão e produção. (Plínio Ritter, 2015)

Artesãos no processo de trançagem

Fazendo história à mão com a fibra de bananeira Acadêmica: Tais Antonietti Orientadora: Tatiana Zacheo Rodrigues

O objetivo da pesquisa foi de capacitar os estudantes a pesquisar sobre novos materiais e entender a vastidão de informações disponíveis para levantar dados antes de iniciar um projeto, bem como demonstrar que os materiais e processos produtivos apresentam forte influência e impacto em projetos de design.

Luminárias produzidas pela cooperativa 'Gente de Fibra'

As fibras naturais comparadas com as fibras sintéticas tem inúmeras vantagens, sendo elas, o baixo custo para a produção, são biodegradáveis, são fontes renováveis, entre outras, uma fibra que vem chamando atenção é a fibra de bananeira. Esse estudo visa apresentar como a fibra de bananeira vem gerando custo benefício para artesãos. O artigo explica como são os processos de fabricação da fibra de bananeira e como o produto final vem gerando lucro e trabalho para os artesãos.

Artigos . Revista D101 . 29

Small World: game design remediado do jogo físico para digital Acadêmico: Alexandre Santana Orientador: Rodrigo de Oliveira de Oliveira Este estudo apresenta uma análise da remediação do board game Small World do meio físico para o digital, considerando aspectos relacionados ao game design, incluindo sua interface gráfica e a maneira de interagir com as principais regras do jogo. Analisam-se o ciclo geral dos jogos, os passos que o jogador faz numa partida na mídia física e digital, demonstrando-se as regras e os elementos como peças e cliques.

Conclui-se que ambos os meios têm uma interface eficiente, porém o meio digital sofre pela falta de alguns recur30 . Revista D101 . Artigos

Acima, peças do jogo físico de Small World Abaixo, visão do jogo de computador Small World 2

sos derivados da remediação e o meio físico apresenta possibilidade de erro humano, mas também uma sociabilidade maior entre jogadores. Esse trabalho fala de experiências do usuário em uma interface física, ou seja, impressa, em papel e outros materiais não digitais, e também da interface digital. Outra relevância deste trabalho é demonstrar como a análise de um mesmo jogo em diferentes meios pode contribuir para o esclarecimento de um tema relativamente recente, tornando possível novos projetos sobre o assunto.

Interface comunicacional dos artefatos produzidos na cultura cabocla do oeste de Santa Catarina

PUBLICADO

Acadêmico: Alexandre Junior Favaretto Orientadores: Henrique Telles Neto Rachel Correa de Quadros

O presente artigo tem como objetivo a compreensão acerca de projeto de produto, quem foram os caboclos da região Oeste de Santa Catarina e qual a importância das interações e interfaces comunicacionais no desenvolvimento de artefatos, visando a solução de problemas no planejamento de novos produtos com design, os quais possuam interação comunicacional entre produto e usuário, além de manter viva a cultura e as raízes dos caboclos. Através da pesquisa qualitativa buscou-se resgatar a cultura cabocla presente no Oeste Catarinense, que firmou suas raízes e se faz presente até os dias atuais. A realização desta pes-

quisa é de grande importância para a região Oeste de Santa Catarina, por resgatar a memória e as histórias que permanecem presentes na mente de todos que conviveram e fizeram parte desta cultura e também disseminá-la aos que não a conhecem, além de resgatar o valor dos artefatos e sua importância perante a essas pessoas. Valorizar as memórias e a cultura presente em nossa região, pode acarretar novos olhares perante as inovações atuais, a compreensão sobre diferentes modos de vida, a importância desta evolução e sobre tudo a importância dessas pessoas como constituintes da história da Região Oeste de Santa Catarina.

Fonte: Museu Tropeiro Velho (2015).

Propriedade da Família Fonseca. Local: Linha Boa Vista – Chapecó-SC.

Artigos . Revista D101 . 31

Rótulos de cerveja: Rakel Tourinho

Aguarde para ver mais na próxima edição da Revista D101