Entrevista

Nesta entrevista, Ricardo Gibba, recém formado no curso de Design na Unochapecó, nos conta um pouco de como foi sua esperiência dentro do curso e atuando na área. Gibba tem 22 anos e entrou na Uno em 2016, concluindo sua formação no final de 2020.

A opção por cursar Design teve origem quando na sua vida? R: Optei pelo design naquela época assustadora entre o começo do terceirão e o fim onde ninguém sabe o que quer, sempre foi uma das opções, e parecia ser a que mais me agradava no momento.

Atualmente, qual a sua área de atuação dentro do Design? Você mudou seu foco e perfil profissional durante o desenvolvimento do curso? R: Atualmente sou Diretor de Arte. Meu perfil mudou diversas vezes durante o curso, e creio que é pra isso que ele serve mesmo, de querer ser ilustrador passei pra fotógrafo, para modelador, artista conceitual, diretor criativo e várias outras áreas.

Quais foram as disciplinas que mais contribuíram para a sua formação? R: Não sou capaz de citar disciplinas específicas, pois todas me ajudaram em algum aspecto, tanto nas minhas habilidades quanto na minha mentalidade. Você se recorda de alguma atividade prática que realmente marcou a trajetória da sua turma? R: A que mais marcou foi uma atividade proposta pela professora Rachel, a famosa “torre de canudos” onde todo mundo se ajudou a fazer e deram-se dicas, foi ali que eu vi que a galera seria massa demais, por essa união até que considero a melhor turma do design até hoje. (Também foi o motivo de tomarmos alguns castigos por baderna, mas isso não vem ao caso).

Você também ajudou a propor várias ideias de atividades integrativas do curso. Uma delas resultou na criação das “Casas do Design”. Queremos saber como foi originada essa ideia, qual o objetivo da atividade e como ela acabou sendo concretizada. R: O coordenador Henrique estava com algumas dificuldades para pensar em uma atividade integrada para o ano de 2019, então em uma de suas visitas (sonecas) ao escritório fizemos um pequeno brainstorming com a equipe, e surgiu ali a ideia das casas. Fiquei matutando alguns dias e desenvolvi uma apresentação da ideia para apresentar aos colegas do escritório e alguns professores, ela tem como objetivo aplicar uma gamificação nas atividades do Design, bem semelhante às casas da série Harry Potter, com pontos e times, não para gerar rivalidade, mas sim trabalho em equipe, que seria muito mais fácil com grupos pré-estabelecidos, isso também ajudaria aos calouros conhecerem “na marra” o pessoal, e os veteranos mais fechados a interagirem com quem não conhecem.

O curso de Design da Unochapecó não se faz apenas do ensino em sala de aula. As viagens de estudo acabam abrindo caminhos para aprendizagem e troca de experiências. Você chegou a participar de alguma? Comente sobre ela. R: Participei de algumas, mas confesso que não fui muito pelo aprendizado, aproveitei para me tornar mais amigo dos colegas e professores, além de conhecer novos lugares e possibilidades.

Sobre o seu trabalho de conclusão de curso (TCC), qual foi o tema e como foi o processo de construção? Que dica você deixa para os estudantes que passarão por esse processo de pesquisa acadêmica? R: O tema do meu TCC foi: Concept Art para Jogos: Pokémons Brasileiros. Onde eu idealizei e produzi artes para alguns pokémons levando em consideração a fauna e flora do Brasil, assim como os padrões de representação dos pokémons, no qual o processo de estudo de referências e teoria foi mais trabalhoso até do que o desenvolvimento dos desenhos. A principal dica é: Não deixe pra mais tarde.