Revista Junho - Escola Europeia de Ensino Profissional

Tec. Auxiliar

Tec. Auxiliar

de Prótese

de Saúde

Tec. Eletrónica Automação e Computadores

Escola Europeia de Ensino Profissional Manuel Rodriguez Suárez

Pontes

para o mundo de trabalho…

Revista Realizada por: 3º/2º TAS 3º TAP

Disciplina: Português

Design Gráfico: 3ºTEAC

Ano Letivo: 2016/2017

Professora: Isabel Maciel Edição: 12 – Junho

Carta aberta à professora Isabel Maciel Querida Isabel, Acabo neste preciso momento de ler a vossa revista. Não posso deixar de referir que me correm as lágrimas pelo rosto. Perdoa-me o sentimentalismo. Não esperava uma revista desta natureza. Ao jeito de breves crónicas, com rostos conhecidos, começa com uma leveza atrativa, diferente. Cedo percebi que era uma revista crítica. Contra o excessivo materialismo das nossas sociedades (Bruna Ataíde), a favor da essência da pessoa (Ana Araújo), em elogio da gratuitidade e da despreocupação (Cristina Gomes).

Sempre desafios e motes lançados por ti. Um registo novo e original. Encontrei na Cristina uma veia literária que não lhe suspeitava nas aulas, dado que é sempre muito silenciosa. Depois, a agradável surpresa de ler o teu artigo/desafio sobre o feminismo e o diálogo das mulheres e da felicidade. Quanta falta nos/lhes faz principalmente na adolescência em que o furor dos amores absolutos tolda a sensatez de qualquer um. A profundidade do teu desafio, depois, acabou por não ser cumprido pela Cristina Gomes: na sua crónica acaba por fazer um elogio conservador e romântico do período anterior ao 25 de Abril. O que só prova que há muito trabalho a fazer no combate contra os micromachismos presentes inclusivamente na percepção e linguagem das mulheres. No entanto, apesar disso, é de elogiar o seu esforço. A Bruna Gomes, depois, também, acaba por dizer que hoje em dia não há discriminação e nós bem sabemos que essa afirmação está longe de chegar à verdade. Mas até isso é de elogiar, porque percebeu-se que não exerces nenhum tipo de censura sobre os teus alunos. Não modificas os seus textos. É transparente e leal.

Mas o desafio que não esperava foi aquele que lançaste das palavras.

Profundamente filosófico. E penso que esse desafio transparece o sublime cerne desta revista. E também por isso penso que ela representa o que há de mais genuíno na boa literatura (aquela que emociona, que amplifica, que nos apaixona pela vida, que nos cura).

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Um qualquer leitor, habituado à distância hipócrita das palavras funcionais, não espera tamanha sinceridade numa revista escolar. E, damo-nos conta, depois, que todos aqueles que escreveram nela utilizaram a palavra como cura, como a via mais curta para a morada íntima, passando esse processo catártico a quem lê. Nessa narrativa pessoal e intransmissível, como dizias tu, há uma beleza na falência das palavras na procura do essencial, mas é também nessa falência que se dá “um caso de amor com elas”, bela expressão tua, na procura do essencial. A Fátima percebeu isso quando referiu que as palavras são tatuagens na nossa alma e ela bem sabe do que fala, quando, nas aulas, expressa-se perfeitamente e até com sentido crítico. Mas, depois, ao passá-las para o papel, elas falham-lhe, aparece outra pessoa completamente diferente, sem possibilidade de as aprisionar, numa batalha contínua consigo mesma... O mesmo se passa quando a Bruna Sousa refere o silêncio, esquecendo talvez os seus furores futebolísticos ou um pendor mais mainstreamque às vezes possa passar nos seus comentários.

Também percebi finalmente a origem de todos esses marcos afetivos que pontuaram a escola durante o tempo em que tive o prazer de fazer parte dela. O coração no dia dos namorados, a máscara no Carnaval, o sapato no dia da mulher, o coelho na Páscoa…

Interrogava-me porque é que o 3TAP marcava sempre as passagens no tempo que somos e que todos éramos... Colocava humanidade e leveza em dias às vezes escuros e difíceis.

A origem vem da relação criada nas aulas de português, na urgência das palavras… É contigo que eles intuem uma realidade mais complexa, já não feita do amor adolescente de trocas e de egos, de juras de amor instantâneas, outrossim com a complexidade da escala dos cinzentos e da inteira paleta nem sempre grata para nós… A Célia e o seu texto sobre a simultânea mágoa e amor na sua relação com o pai talvez seja o texto (dos alunos) mais representativo do fim dessa idade do ouro da infância. Ou talvez eu me deixe levar pelo sentimentalismo e me veja refletida nessa experiência que eu também 3

vivenciei desde os 6 anos de idade. Essa saída é dolorosa, mas é necessária. Não podia imaginar que tudo isto se passava. Embora intuísse que havia algo de especial nas professoras de português da Escola Europeia… E foi tão gratificante voltar a fazer esta viagem interior pela escola guiada por todos vós, cronistas e amados escritores. Obrigada Isabel.

Gostei da singeleza das imagens, fiquei abalada pela sinceridade literária dos textos.

Desculpa não ter capacidade de dizer-te isto em mais breves palavras, mas gostei que a revista tivesse 107 páginas (um atrevimento no tempo dos tweets) e do seu fundo crítico (feminista, anti-materialista, afectivo, não sentimentalista) e sem deixar de fora o rigor intelectual. Ser testemunho de tal sinceridade faz-me ainda mais apaixonada e mais crente na profissão de professor. Perdoa-me se te ofendo com elogios, mas não é minha intenção dar-te palavras que reconfortam (essas que referias). O facto de já não haver uma relação profissional entre nós também me permite agora mais liberdade em escrevê-las. Elas representam o efeito que os vossos artigos tiveram em mim nesta noite e neste período de transição e de ausência, de saudade. Foram terapia, para mim. Elas partilham com os grandes escritores a capacidade de tocar a realidade, de nos obrigar a voltar a falar e a escrever, de falir radicalmente nessa tentativa… para começar outra vez.

Pirandello, Moravia, Tolstói, Szymborska… Há algo que a revista partilha com eles: acrescentar algo à realidade que faça compensar a interrupção de um silêncio. Fiquei com vontade de ler mais… esse é o efeito da vossa revista. A colheita foi feita, graças a ti e ao amor visível pela profissão. Obrigada. Outra vez, obrigada.

Com amizade, Professora: Sílvia

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Carta aberta à professora Isabel Maciel – 2ª Parte Querida Isabel,

Acabei hoje de ler a revista do ano de 2016. Desculpa ter tardado tanto, mas queria ter tempo e silêncio para fazê-lo. Foi uma leitura prazenteira e demorada. Permitiu-me compreender ainda melhor a natureza pedagógica e humana do que realizas com os teus alunos. A revista é uma excelente prática e nunca tinha visto em nenhuma escola algo assim tão verdadeiro. Não são artigos desconexos a propósito de temas que não lhes dizem nada. São artigos tecidos ao ritmo das estações do ano e das datas especiais do calendário. Há harmonia e sentido na composição da revista.

Ao ritmo dos trabalhos de casa, a viagem vai sendo composta por pequenas paragens: amor, liberdade, mãe, valores, felicidade, delatores e bufos, afetos… Ensinaslhes algo que não aprenderão num plano curricular: a importância do feminismo, da igualdade, do esforço, da transparência, da autenticidade; a necessidade de não abusarem das palavras importantes e, ao mesmo tempo, de não terem medo dos afetos. Depois, incutes-lhes o gosto pela leitura: a revista, para além das imagens tão próprias e delicadas, apresenta solenes palavras de Octávio Paz, Pablo Neruda, Fernando Pessoa, Cora Coralina (não conhecia mas já descarreguei alguns poemas para ler, graças à leitura da revista…), entre outros. Eles perceberam a importância da viagem, quer pela analogia com um consultório dentário, com um jardim, ou com uma viagem de comboio, como também quer pelas palavras de reconhecimento que te dirigiram. Essas palavras emocionam e mostram a peculiaridade da profissão de 5

professor que, no teu caso, é também uma vocação. Eles percebem isso. E logo a tua mensagem central: “Nunca devemos desistir de um aluno” o mesmo é dizer: nunca devemos desistir de uma pessoa. Eles mostraram, também, liberdade para escrever, o que não tinha acontecido tanto na revista de 2017, é certo. Esta liberdade tem uma fonte, a tua, visível no teu texto sobre a mãe e sobre eles próprios. Não querendo abusar da palavra “obrigada”, agradeço-te esta experiência que me ensinou muito sobre a profissão de professor. Fiquei com vontade de iniciar projetos desta natureza se, entretanto, conseguir exercer a profissão. E essa força veio de vós (de ti) e da vossa revista. O excelente faz-nos querer melhorar e, por isso, um grande beijo de agradecimento e de saudade, Sílvia

Com amizade, Professora: Sílvia

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Além do deserto Todos nós temos problemas. Podemos até fingir que está tudo bem, que somos fortes o suficiente, mas na verdade, não somos. Por vezes, aquele que esboça o maior sorriso é o que mais sofre sozinho. No entanto, chegamos àquele ponto em que não dá mais para esconder. No meio de todo este turbilhão emocional interrogámo-nos: Porquê a mim? O que é que eu fiz para merecer isto? Ou então interpelámos o Divino pedindolhe uma satisfação. É deveras muito difícil acreditar em algo que nunca vimos, principalmente numa situação tão peculiar.

Mas

na

Bíblia

é-nos

dito

que:”

Bem

aventurados os que não viram, mas creram”. A isto, eu chamo de fé, acreditar sem ver. Como podemos querer algo de um Deus, do qual nem acreditamos na totalidade? Ele permite sim, que passemos pelo “deserto” mas porque algo de melhor está para vir! Quando cremos nisso nós não nos afundámos, nós flutuamos porque somos sustentados por algo maior, por um amor incondicional que não somos capazes de compreender.

Porquê ver a vida como se estivéssemos sós? Acredite sem duvidar, e verá como o mundo é diferente, daquilo que está acostumado a ver e a viver. É difícil? Sim, muito…

Mas tudo isto vale a pena, não por carência, mas por sermos capazes de entender que ninguém é nada sozinho.

Acima de tudo vejamos a vida por outro prisma, não olhemos para o “deserto” mas para o que está no fim dessa caminhada apoteótica.

3º Ano Técnico de Auxiliar Protésico Marlene Gonçalves

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O nosso pensamento é poderoso Todos nós temos formas diferentes de reagir e solucionar os obstáculos que nos aparecem na vida. Do que nos vale ficarmos a lamentar em vez de ver o problema como uma ajuda para o nosso crescimento, e ultrapassá-lo? De que adianta ficarmos apavorados com essa situação, quando podemos encará-la de cabeça erguida e sairmos vencedores. Na minha família tenho provas vivas de que não se deixaram afogar no medo de não conseguir ultrapassar essas situações. A mais recente foi a minha avó, foi lhe detetado cancro, teve de recorrer a uma cirurgia para retirar o baço, e de seguida, teve de se submeter à quimioterapia porque ainda não se sabia a origem do cancro, e para poderem eliminar as células cancerígenas que ainda existiam. A minha avó ficou fraca, rapou o cabelo por vontade própria, porque já sabia que o cabelo lhe iria cair. E que bem que ela fica com aquela carequinha… O seu maior desgosto era que nem sempre tinha força para pegar ao colo a sua bisnetinha. Mas tudo passou, a minha avó venceu não se deixou afogar nas incertezas, e conseguiu ultrapassar.

A minha avó esteve sempre com um sorriso na cara mesmo quando ficava cansada devido aos tratamentos. Eu vejo nela aquilo que eu sou hoje, não me deixo afogar nos problemas, existe sempre uma solução temos é de saber procurá-la, com serenidade.

Não nos devemos deixar envolver pelas águas agitadas. Não se deixem afogar. Tudo passa, demore o que demorar.

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Melissa Silva 9

Aprender a flutuar Na vida, às vezes deparámo-nos com situações parecidas com as do outro, mas certamente não teremos a mesma reacção, e a mesma forma de a resolver.

Temos tendência a fazer (quase) sempre uma tempestade num copo de água, o que nos leva a afogar na nossa própria angústia, medo e ansiedade. Muitas vezes, precisamos parar e observar o que nos rodeia, e aí percebemos que há pessoas a passar por situações muito piores do que as nossas, e que não se deixam afogar. Mantêm-se firmes e flutuam no próprio caos do seu copo.

Não são as situações pelas quais passamos que nos ensinam a flutuar, mas sim a nossa forma de as encarar, o nosso estado de espírito, e mais importante a nossa paz interior.

Uma pessoa não se define forte, pelos seus músculos, ou pela sua força em derrubar os outros, mas sim, pela sua capacidade em resolver (sem complicar) os seus próprios problemas.

Para flutuar temos apenas de nos manter conscientes da situação e resolvê-la, se acharmos que somos fracos demais para a ultrapassar, aí sim perdemos o equilíbrio e a paz interior, e deixamo-nos afogar.

Na vida tudo é simples, uma questão de ponto de vista. Nós é que nem sempre conseguimos ver a simplicidade das coisas.

Se algo nos acontece, é porque somos capazes de enfrentar... e resolver!

“Aconteça o que acontecer na sua vida, não perca a sua paz interior. Ela é a força que você precisa para se manter em equilíbrio, mesmo durante as piores tempestades.”

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Ana Araújo 10

Eu… Tão simples por fora, mas tão complexa por dentro… É assim que eu me defino. Simples porque é aquilo que tu vês, complexa porque é aquilo que eu sou. Mil maneiras de pensar, mil maneiras de sentir, mil maneiras de batalhar, mil maneiras de reagir. É esta a minha definição de complexidade. Mas qual delas a correta? É isto que eu nunca sei, e é isto que muitas vezes me destrói. Às vezes, tomo a atitude correta e outras vezes não. Tenho duas coisas: uma boa e outra má. A primeira é porque reajo com o coração e a outra é porque reajo com o coração também. Tenho uma coisa para te dizer: Tento ver os problemas como um labirinto. E queres saber porquê? Porque todos os labirintos têm uma saída, mas para a descobrires tens que o estudar primeiro. Claro que não deves conseguir à primeira, mas hás-de conseguir. Para mim, nada acontece por acaso, e por isso, levo os meus problemas como uma aprendizagem constante, uma aprendizagem que cada vez me irá tornar mais forte. Não tenho medo dos problemas, nem das situações mais difíceis. Mas tenho medo de não saber reagir perante eles. Não me interessa se reajo bem ou se reajo mal, interessa-me aprender. Porque afinal de contas, toda a gente erra, e para mim toda a gente deve ter as oportunidades que achar necessárias. Eu não quero uma 2ª oportunidade, eu quero uma 2ª, uma 3ª, uma 4ª, eu quero as oportunidades que eu precisar. Porque um dia eu sei que vou ser capaz de fazer bem. Não te iludas, não aches que por teres feito mal, está mal e acabou. Aliás ainda está muito longe de acabar…

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Ana Rita Ribeiro 11

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Vivencia o que te faz feliz!

Na realidade, para seres feliz não é preciso muito, basta seres livre de espirito, livre de coração. Olha bem para ti, podes sorrir, correr, cantar, até voar se quiseres, fecha os olhos e deixa as asas crescerem nos teus sonhos, o poder de ser livre em sonhos não é para qualquer um, mas sim para todos.

Considero-me livre só pelo facto de poder criar o meu próprio sonho de menina, sou livre em sonhos e pensamentos, embora não os exponha, sinto-me bem, pois assim como um pássaro voa, também nós o podemos fazer.

Como diz no texto: “liberdade é dar asas ao coração e soltar da gaiola os sentimentos, falando em sentimentos posso realçar o facto de ser livre por amar.

Ama alguém, luta e não desistas, a vida dá-te esse poder.

Que adianta teres um trabalho de ordem suprema, um carro topo de gama, dinheiro em abundância, se para isso tens de viver condicionado e manter uma imagem que provavelmente não é a tua?

Não adianta ter muita coisa na vida, o que adianta é ter amor, paz, felicidade.

O que adianta ter tanto dinheiro na vida e não ser amado nem feliz?

Falo dos obcecados que querem ter tudo mas depois morrem sem ter nada.

Cria objetivos de vida, luta para os concretizar, trabalha neles, chora por eles, dálhe o devido valor, mas não condiciones a tua felicidade nem a tua liberdade, pois para ser livre não precisas de muito.

Acredita que a liberdade está dentro de ti, faz como eu, sonha, sorri, chora, e vais ver que dentro do teu coração existe um passarinho que canta de felicidade por ser quem é, e canta porque vê que tu também estás bem com o teu eu.

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Depois de tudo isto, não uses o cravo vermelho para representares o 25 de abril, usa a alma e verás que esta é a mais linda forma de celebrares o dia mundial da liberdade!

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Célia Oliveira 15

Prisioneira de mim mesma…

No dia 25 de Abril de 1974 instaurou-se em Portugal uma revolução pela luta da liberdade, o que na verdade se conseguiu. Mas o que é ser livre? É ter direito à liberdade de expressão? É ter direito ao voto? É poder andar na rua sem qualquer restrição? É poder ler um livro de qualquer autor?

Na minha opinião, ser livre não responde a nenhuma destas questões, pois ser livre é poder andar na rua sem ser necessário esconder-me, ser livre é não ter problemas com ninguém e poder deitar-me sem nenhum problema na cabeça e poder dormir descansada, ser livre é poder ser eu mesma!

Mas, não é isso que me está acontecer, desde há 4 anos, nunca mais consegui ser EU…,

todos

pensamentos

os me

consomem, todas as angústias, todos os pessimismos

estão

direcionados

para

mim, sinto-me como se

estivesse

num

buraco escuro em que todos à minha volta tinham toda a luz do mundo que os leva para a felicidade e eu… Quem sou eu? Já não me conheço, tenho saudades da Anabela em que nada nem ninguém a deitava a baixo, em que tudo era motivo para sorrir… tenho saudades de ser criança porque vivia na minha plena inconsciência, onde não existiam preocupações, nem anseios, onde tudo era PERFEITO! Em suma, tenho saudades de ser livre…!

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Anabela Rocha 16

Liberdade onde estás?

Todos nascemos livres, na alma, nos pensamentos, nos sentimentos. Crescemos e aprisionámo-nos a coisas e pessoas que achamos serem nossas, só porque somos livres. E porque somos livres temos o poder de decidir, o poder de pensar e agir sem que perturbem o nosso caminho, sem que nos impeçam de nada. Ser livre, é lutar pela liberdade. Mas o que é realmente a liberdade? Liberdade não é apenas poderes sair à noite quando quiseres, não é escolheres a roupa que vais usar, não é poderes beijar quem quiseres. Liberdade, é muito mais que isso. Liberdade é ser livre para quem realmente és, “é descer do castelo da ilusão e andar descalço pela rua”, liberdade é fazeres o que gostas, é dizeres o que pensas, é permitires sentir o amor no teu peito, liberdade é seres sincero para contigo mesmo, “liberdade é abrir o peito para abraçar a imensidão”, liberdade é ser feliz sem pensar no amanhã!

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Filipa Duarte

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A grandiosidade de uma palavra…

Bem, depois de ler e voltar a ler o texto, eu refleti e questionei-me se realmente sabia o que era a Liberdade.

Esta

palavra

tem

um

significado

enormíssimo, e por vezes, nem damos conta do que ela representa.

Ou seja, a Liberdade é apenas um conceito definido pelo homem, pois anteriormente a essa definição de “liberdade” nunca antes havia existido como um termo que se falasse.

Para um jovem, a liberdade é podermos fazer tudo quanto queremos, enquanto para um adulto, a liberdade é algo que ele não consegue definir, contudo já consegue definir o seu contrário, como regras e obrigações.

Embora se afirme que nós jovens, não tenhamos opiniões certas de nada e que estas mudem consoante as nossas necessidades, no que toca ao significado de liberdade, somos talvez nós, os que mais nos aproximámos da verdadeira mensagem desta palavra.

Apesar de atualmente as pessoas pensarem que existe liberdade, esta não existe na sua pureza, pois somos desde bebés impostos a conceitos, regras, costumes, línguas e pensamentos.

Mas, a liberdade não significa ser só imposta a regras e ter de obedecê-las.

Nós próprios, podemos construir a nossa própria Liberdade, podemos dar um ar mais descontraído a essa liberdade, que por vezes, os outros, nos tiram sem dar conta.

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Podemos dar mais fluidez e ter lembranças, para que mesmo que não a tenhamos, a possamos imaginar sem que ninguém ponha um ponto final na última “Liberdade” que ainda nos resta.

A liberdade é das muitas coisas que ainda temos direito, mesmo que seja só no nosso pensamento, por isso, devemos aproveitar cada momento, e vivenciá-lo na sua plenitude.

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Laura Vieira 19

Bem-Vindo Maio

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Ser Mãe…

Eis o trabalho mais difícil da face da Terra.

Ser mãe é seguir o turno de 24 horas, 7 dias por semana. É estar acordada quando o resto do mundo dorme. É amamentar na madrugada e ver as luzes das janelas se apagando, até que só reste a sua.

Ser mãe é cheirar a leite por vários meses (e detestar!). E morrer de saudades de dar o peito, quando o filho desmamar.

Ser mãe é aprender a trocar fralda no escuro.

Com direito a passar creme anti-assaduras, claro!

Ser mãe é preparar a primeira papinha com o maior cuidado do mundo, e levar um cuspe de volta.

Ser mãe é comer comida fria, é ser a última a se servir. Ou mesmo deixar de comer, para dar sua parte ao filho que necessite.

Ser mãe é querer que o filho se arraste, engatinhe e finalmente consiga andar. E quando ele aprende a correr, sentir saudades do bebezinho que ficava o dia todo em seu colo.

Ser mãe é nunca mais olhar para um termómetro que marca 37 graus do mesmo jeito. É passar a noite segurando a mão do pequeno, para se assegurar de que a febre passou.

Ser mãe é morrer de vontade de chorar ao ver o filho doente. E segurar a onda e sorrir, para não preocupá-lo.

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Ser mãe é acordar cansada, depois de uma noite mal dormida. E apesar disso fazer tudo do mesmo jeito: dar banho, comida, brincar, trabalhar, cuidar da casa, e colocar o filho para dormir.

Ser mãe é se perguntar quando passará novamente um dia sem ouvir choro (minha filha tem três anos, e ainda não cheguei lá!).

Ser mãe é querer viajar sozinha, mas abrir mão disso até ter certeza de que seu filho ficará bem sem ela. E quando esse dia chegar, contar os dias para receber o abraço da volta.

Ser mãe é exercitar a paciência diariamente. E perdê-la de vez em quando, entre uma crise de birra e outra.

Ser mãe é ouvir do filho as mesmas palavras que lhe ensinou. E perceber que não basta falar, é preciso dar exemplo.

Ser mãe é sentir culpa por querer voltar ao trabalho. Ou largar tudo para cuidar de um filho, e sentir falta de trabalhar fora.

Ser mãe é aprender que, com duas mãos, é possível executar muito mais do que duas tarefas. Atender ao telefone, empurrar o carrinho, abrir a porta, escrever um bilhete, e

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dar a última colherada do prato são só alguns exemplos das combinações possíveis.

Ah, mas ser mãe também é…

Sentir aquela mãozinha tão pequena e tão forte, que segura seu dedo como que querendo dizer: “ei, estou aqui, agora você não está sozinha!”. É poder afagar por alguns anos os cabelos de um pequeno anjo, enquanto ele está sob suas asas. É acordar pela manhã com um abraço apertado, como se não se vissem há muitos anos!

O mesmo vale para a saída da escola.

Ser mãe é mostrar uma flor ao filho, e reparar em sua beleza, como há tempos não fazia.

Ser mãe é se emocionar na primeira vez em que vê o filho repartindo o biscoito.

Ser mãe é ter direito de chorar na apresentação da escola, do ballet, no campeonato de natação, sem que ninguém a estranhe por isso.

Ser mãe é ter a casa cheia de risadas e de gritinhos de felicidade. É lembrar como se brinca de carrinho, de boneca, de esconde-esconde, de pega-pega.

Ser mãe é adquirir a coragem de fazer o que seu coração realmente deseja. Porque não há mais espaço para covardias dentro de si.

Ser mãe é tentar ser uma pessoa melhor a cada dia. Porque seu filho

merece

uma

mãe que se aprimora com o tempo.

Ser mãe é descobrir que o coração é um espaço infinito. E que quanto mais se ama, mais amor cabe ali dentro.

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Autor Desconhecido

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Ser Mãe…

Mãe, é uma palavra poderosa e ao mesmo tempo tão calorosa. É um ser especial, se não o mais especial.

Há diversos tipos de mães: as mães biológicas, as mães adotivas, as segundas mães, no caso das avós, ou apenas aquelas que não nos são nada, mas tornam-se nossas mães, pelo simples facto de representarem esse papel na perfeição.

Cada uma delas sabe amar, do seu jeito, da sua forma, no seu costume. Nem sempre este amor é expressado e é do agrado dos filhos, pois ser mãe também significa aventurar e errar na estratégia escolhida.

Mãe é uma personagem criada para dar uma outra cor à história dos filhos, como também às suas vidas, demonstrando que há finais felizes, depois das grandes guerras da vida. É um anjo da guarda que os protege do mal e os guia para o que ela acredita ser os bons caminhos… Ou pelo menos tenta!

Ser mãe torna a mulher num ser protetor e receoso. No entanto, vê o seu filho como uma razão de viver feliz, mesmo quando tudo parece correr mal.

Um filho é uma bênção e o papel de mãe um dom precioso, pois mudam-se as prioridades e o modo de viver, e começa-se a pensar em primeira lugar num outro alguém antes dela mesmo. Para um filho, a sua mãe é a heroína da sua vida, a cangurumãe que protege o seu filho, levando-o consigo sempre no bolso, contra os perigos do mundo.

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Ser filho é poder agarrar-se às saias da mãe sempre que precisa, e procurá-la para ouvir as suas sábias palavras. Ser filho é valorizar o papel daquela mulher, que está sempre presente, na primeira fila, nas suas conquistas e derrotas. Porque mãe só há uma e a sua função de “mãe” não começa no dia do nosso nascimento, mas sim, naqueles meses todos, quando nos carregam, bem antes de nos trazer ao mundo.

“Ser mãe na maioria do tempo não é ensinar, mas sim aprender como tanto amor pode caber dentro de si!”

3º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Helena Afonso

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Ser Mãe é…

Diz-se que ser mãe é “coisa para gente grande! Que guarda o choro para depois, que deixa o ficar doente para depois, e que sabe que comer e dormir também têm que ficar para depois”.

Não sei se é realmente assim ou não, mas penso que ser mãe é muito mais que isso. É ter o dom, o dom da paciência, da compreensão, do amor incondicional, do ensinar e do aprender. É carregar diariamente sentimentos como a preocupação, a ansiedade e o medo. É ligar só para saber se está tudo bem ou se precisamos de alguma coisa. É educar um ser humano desde que nasce até ao resto da sua vida e mesmo assim continuar a achar que podia ter feito mais, é amparar as suas quedas e acabar com os seus receios.

3º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Ana Soares

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Filha sortuda Querida mamã!

Será este o melhor dia para exprimir todo o meu amor por ti, digo isto, porque sei que nem sempre demonstro o enorme orgulho que sinto por ti.

Admiro a mulher que és, admiro tudo aquilo que passaste e sofreste ao longo da minha caminhada, sempre me apoias em tudo e ensinaste-me que na vida nada acontece por acaso.

E agora, agora eu sei que se hoje sou quem sou, é graças a ti. Obrigada por me pores no mundo, obrigada por nunca teres perdido as forças e teres sempre lutado por mim com a tua arma mais forte, o coração. Sei que enquanto ele bater, eu e o mano vamos ser as pessoas mais alegres deste mundo, obrigada por aguentares as noites mal dormidas, obrigada por cada vez que dormiste comigo para não ter sonhos maus.

Foste tu que me ensinaste a dar os primeiros passos, foi com a tua mão que eu entrei pela primeira vez na porta do coleginho, e foi contigo que aprendi as palavras que me ajudam a construir dia após dia, um futuro melhor.

Foi através do teu sim, e do teu não, que hoje sei tomar as decisões que só eu posso tomar. És uma mãe 5 estrelas, pois ensinaste-me a ser forte, e a sorrir, quando os dias estão mais negros, foi com a tua ajuda que me ensinaste o verdadeiro orgulho de ser a “florzinha da casa”, ou seja, a menina do papá e do mano.

Tu sabes ver através de um olhar aquilo que eu estou a sentir, e é através de uma lágrima minha que me entregas o teu mais doce e aconchegado abraço.

Tens a capacidade de ouvir o meu silêncio e de escutar a minha maior gargalhada com o maior orgulho de ser tua menina.

Mas assim como tu me ensinaste que nada na vida é fácil, eu mesma sei que já te fiz sofrer, não te dei ouvidos quando te devia dar, não te disse as melhores palavras 28

quando as havia de dizer, nem te agradeci por todos os conselhos que até agora me deste. Nestas idades pensamos sempre que as mães nos estão sempre a controlar, mas, eu percebo-te mamã, no fundo eu sei que apesar de tanto controlo, de tanto sermão, no meio de tantas palavras em tom alto que por vezes me fizeram e me fazem chorar, são apenas para não deixares a tua menina cair no mau caminho, e para me dares força, a fim de eu ser alguém com garra e determinação. É contigo que tenho as conversas de Mãe para filha, é contigo que me fica a doer a barriga de tanto rir, e é contigo que dia após dia tenho a noção do que realmente é a vida.

E agora, aqui que ninguém nos ouve, obrigada por me ajudares a fazer os meus primeiros auxílios de memória, obrigada por cada “boa sorte” que me desejaste em cada teste, obrigada por me ajudares a acertar com o tom do meu primeiro salmo.

Sabes mamã, ao fim ao fim ao cabo, quero-te agradecer por seres a melhor mãe do mundo, a mãe que eu não escolhi, mas que Deus me deu.

E, quando eu for mãe, quero conseguir ser o exemplo de mãe que tu foste e és para mim, quero que também eles ,assim como eu, tenham orgulho na mãe que têm.

Querida mamã, eu amo-te, és como o ar para mim, sem ti nada sou, e por isso feliz dia da mamã para ti, és a melhor delas todas.

Assim me despeço com o maior beijo que uma filha pode dar a uma mãe.

Adoro-te!!

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Célia Oliveira 29

Obrigada, minha Mãe!

Dei um pontapé na barriga dela e ela chorou de emoção… fiz com que ela engordasse uns 20 quilos e ela continuava linda e deslumbrante. Fiz com que ela quase morresse de dores e ela deu um grito de alegria quando me viu pela primeira vez. Eu roubei o tempo dela, deixei-a sem dormir várias noites, e a paixão só aumentou. Eu cresci e descobri que ela é a minha verdadeira rainha.

Minha mãe enfrenta o problema comigo, sabe colar os pedaços de um coração partido com um abraço, e no meio da correria ainda me ensinou que eu não sou todo mundo.

Talvez ela não tenha ideia do quanto é importante para mim, e eu, peço a Deus todos os dias que a proteja e que a guarde. Eu não esqueço que me ensinou a ter fé, a ter esperança. Ensinou-me a sonhar e a amar. Deu-me a vida e me fez acreditar nela.

Mãe, obrigada por ser exemplo, por ser abrigo, por tudo que já fez por mim e comigo.

Hoje, e sempre eu quero dizer-te, ainda que as palavras não consigam descrever o quanto eu te amo.

As mães conseguem ser chão quando precisamos de suporte, são asas quando estamos prontos para voar. Elas sabem ser tão suaves e tão fortes ao mesmo tempo! Elas nos acalmam como ninguém, e nos derretem de tanto amor. No olhar delas sempre encontramos compreensão, as mãos nunca estão cansadas demais para um carinho e o abraço traz um pedacinho do céu.

Mãe, palavra tão pequenina, mas com um significado tão grande! Mãe amiga, mãe que briga, mãe que protege.

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Cristina Gomes 30

Mãe…… “ Se me ensinas com amor eu aprendo “ Eis a mais pura realidade da vida dos seres humanos.

A palavra Mãe é uma palavra tão pequeninha, mas ao mesmo tempo tão grande.

Dentro dela cabe uma enormidade de emoções.

Mãe é quem ama, cuida, protege, ensina, sorri com o olhar, ralha e diz não. É quem aceita e ajuda a resolver as maiores barbaridades dos filhos. É quem pressente as coisas antes mesmo de elas acontecerem.

Mãe, que te posso eu dizer?

A ti devo tudo o que sou. Foste tu que me geraste 9 meses dentro do ventre, quem me amou quando eu ainda era um feijãozinho. Quem me desejou com todas as tuas forças. Quem sempre me apoiou e ajudou, tratou dos meus joelhos arranhados e dos meus caracóis encantados.

Quem sempre esteve e está disponível para tudo... para me ouvir e dar os melhores conselhos. É verdade que por vezes temos as nossas brigas, mas quem as não tem? O que importa é que não passam de meras picardias ou confrontos de ideias, e, após isso, tudo volta ao normal, trocamos muitos beijinhos, confidências e abraços.

Juntas, já passamos por muito, ambas tivemos momentos menos bons, mas sempre tivemos o apoio uma da outra, e sempre nos conseguimos levantar e ir à luta.

Obrigada por seres quem és e me fazeres ser quem sou!

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Inês Gomes

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Um anjo a quem eu chamo de Mãe!

Mãe, por favor, lê e sente estas palavras. É começar,

difícil pois

saber

por

onde

há

tanto

para

transmitir. Mas sendo ou não difícil, a verdade é que tenho de começar.

Sabes? Eu sei que tu sonhavas comigo e me amavas mesmo antes de eu existir. Espero, muito sinceramente, que o brilho de todas as estrelas te envolva sempre, e assim continues a irradiar todo o amor e alegria que sempre me ofereceste. Foste ontem, és hoje e serás amanhã aquela pessoa que todos os dias alimenta os meus sonhos, serás sempre a única que nunca me vai falhar, és a única que me ampara verdadeiramente naquelas quedas mais profundas. É contigo que desabafo todas as minhas mágoas e todos os meus desejos, e é em ti que vejo a força para lutar na vida. Ambas sabemos que somos a melhor amiga uma da outra, apesar de por vezes nos chatearmos, não conseguimos passar 24horas sem fazer as pazes. E será sempre assim. Na vida, ouvi muitas vezes dizer que ninguém é feliz sozinho, e tu és o alguém que sempre me fez bem. Eu só sei que quando Deus criou as mães, ele fez a melhor coisa do mundo e não há nada, nem ninguém, que possa negar isso. Mãe há só uma. Uma mãe é insubstituível e quando alguém falar mal de uma mãe, quando alguém maltratar uma mãe, ou até mesmo achar que qualquer pessoa pode substituir o lugar de uma verdadeira mãe, então essa pessoa será a mais ingrata que alguma vez existiu. Só uma mulher nos carrega durante 9 meses e tem todo o amor que precisamos a vida inteira. Eu falo por mim, porque sei que aqueles que não tiveram tanta sorte como a eu, dariam tudo para conhecer o grande amor e carinho de uma mãe.

Eu tenho um anjo, um anjo que suportou todas as dores do parto, que por mim foi à luta vezes sem conta, tenho um anjo que me ensinou a dar os primeiros passos, que 32

nunca deixou que me faltasse nada. Tenho um anjo a quem eu chamo de mãe. Obrigada mãe, por tudo que passamos e ultrapassamos juntas, por todos os sorrisos, discussões e conselhos. Vamos estar sempre unidas, isso posso-te prometer! Tenha a idade que tiver, eu vou estar sempre ao teu lado para termos as nossas brincadeiras e para nos apoiarmos quando aquela saudade que as duas sabemos, nos fizer chorar.

Para terminar mãe, eu quero dizer-te que se um dia eu enchi os teus olhos de lágrimas de alegria por ter nascido, hoje tu encheste o meu coração de orgulho por seres minha mãe!

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Diana Mano 33

Minha Mãe, Minha Rainha Eu não sei o que é ser mãe, mas sei o que é ter uma MÃE. Sonho um dia saber e ser, assim como a minha, a melhor mãe do mundo. A min mãe é a pessoa que melhor me conhece. Sabe pelo meu olhar quando alguma coisa se passa. É ela quem leva com os meus dramas e me ouve sempre que preciso. Ela percebe quando alguma coisa me preocupa e preciso de falar e insiste que lhe conte. Sinceramente, não me sinto ainda preparada para viver longe dela. Um dos meus objetivos é ter a minha própria casa. Mas não me sinto preparada para deixar de ter o colo da minha mãe perto de mim. É ela quem me conhece melhor que ninguém. Às vezes até parece que sente as minhas dores, os meus problemas. Sei que é a minha mãe a pessoa que mais e melhor me ama.

Venha quem vier, mãe é mãe! É ela que sente orgulho em mim, que fica feliz por me ver feliz, que fica com o coração destruído quando me vê chorar e preocupada quando fico doente. A minha mãe larga tudo por mim sempre que preciso dela.

Amo-a muito e valorizo-a tanto. Mesmo quando lhe respondo torto, não gosto de a tratar assim, mas ela sabe que quando isso acontece é porque algo se passa ou não estou nos meus dias. As mães têm todos os dons possíveis e imagináveis e, um deles é avisarem-nos quando algo não correr bem mesmo antes de acontecer, ou então perceberem melhor que nós próprios quando as nossas amizades não são as melhores para nós. A minha mãe apoia-me em tudo, dá-me na cabeça sempre que preciso, e agradeço-lhe por isso, pois é com os “sermões” que aprendo a ser melhor a cada dia e a crescer. Sempre fui muito 34

chegada à minha mãe. Ainda sou. Não sei nem consigo imaginar viver sem ela.

Custa-me quando fico longe dela durante algum tempo. A minha mãe é tudo para mim e, com ela, aprendi que ser mãe é amar incondicionalmente os filhos mais do que a si própria, ouvir os silêncios e com eles perceber que algo não está bem, é ficar de coração apertado sempre que os filhos têm um exame ou algo do género. É passar noites em branco observando se está tudo bem, é engolir o choro para que as lágrimas não caiam, é ficar sem dormir até de madrugada à espera de ouvir os filhos chegar a casa em segurança. Ser mãe é querer o melhor para os seus filhos e lutar por isso todos os dias. Ser filho é ter a necessidade de ter sempre a mãe por perto e querer torná-la eterna. Espero um dia ensinar, quando for mãe, poder ensinar tudo o que me ensinaste e continuas a ensinar todos os dias. Obrigada, por estares sempre ao meu lado, é contigo que partilho sorrisos, as minhas histórias, preocupações, medos e receios, até as minhas teorias mais parvas e, claro, o meu sonho de no futuro ser tão boa mãe como TU és! Amo-te Mulher da Minha Vida

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Ana Araújo

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Dia da Mãe com a Professora Isabel O Dia da Mãe está a chegar e como já é habitual a decoração das batas, desta vez, e uma vez mais, a turma de 3º Ano do curso Técnico Auxiliar Protésico decidiu em conjunto com a Professora Isabel Maciel fazer algo carinhoso, tal como as Mães o são. É uma

forma simbólica e simples de marcarmos datas especiais, e acredito também, a nossa passagem por esta escola. É nestas atividades, num ambiente agradável e descontraído que acabamos por nos dar a conhecer melhor à professora, e ela a nós. É sempre bom trabalhar em equipa, enquanto uns desenham, alguns recortam e outros colam. Todos 36

ajudam. E assim realizamos todas as atividades. E, prestes a chegar ao fim a nossa caminhada por esta escola, aproveito para agradecer à Professora Isabel por toda a dedicação, disponibilidade e pelo voto de confiança que depositou em nós.

Obrigada!!! Feliz Dia da Mãe, não se esqueçam de mimar a vossa!!!

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Ana Araújo

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Escola Europeia Celebra Dia da Mãe No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa, lecionada pela Professora Isabel Maciel, foi -nos proposto desenvolvermos uma atividade cujo o tema era o Dia da Mãe.

Este tema foi escolhido porque o dia se avizinhava, e também porque o tema tem algo de muito especial para todos nós.

Para a palavra “MÃE” não existe outra definição concreta para amor verdadeiro e eterno além desta palavra.

Perante este pedido, por parte da Direção da Escola e da Professora Isabel Maciel, para decorar a escola com este tema e com todo o amor, pois estamos a falar do Dia da Mãe, e o 2ºTas decidiu fazer algo criativo.

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O 2ºTAS decidiu fazer cartazes a falar sobre o que é ser mãe, a canção do Pedro Abrunhosa “Para os braços da minha Mãe”, uma tela com a frase “Mãe, há só uma, a de cada um e mais nenhuma” e por fim um ramo com corações.

Os cartazes foram elaborados por toda a turma do 2ºTas, assim como, todos os textos dedicados a todas as Mães.

O ramo com corações foi elaborado por todos, e cada um escreveu algo sobre a mãe num desses corações.

A atividade foi muito criativa, todos nos envolvemos de alma e coração, e esperamos que hajam mais oportunidades para que conjuntamente possamos “brilhar” como uma turma homogénea que somos.

Queremos também agradecer à Professora Marília, uma vez, que também ela e alguns dos seus alunos, ajudaram a decorar a escola, com os seus desenhos alusivos ao dia da Mãe.

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Laura Vieira

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Que sorte a minha por te ter…

Hoje escrevo para ti MÃE! Porém as palavras sumiram-se da minha cabeça ao escrever este texto para ti, mas uma palavra esteve sempre presente na minha mente, e essa foi a palavra AMOR. Uma palavra apenas com quatro letras, mas uma palavra que ao longo deste dezasseis anos me soubeste transmitir na perfeição. É um amor acolhedor o teu, um amor que ensina, um amor que provoca risos e lágrimas. Sinto amor quando fico nos teus braços e no aconchego do teu colo. Sinto amor nas tuas palavras e nos teus conselhos, mesmo quando tu achas que não quero saber de nenhum. Somos capazes de discutir uma com a outra, mas chega ao final da noite e recebo sempre um abraço e um beijinho sincero, vindo de ti.

Sei que por vezes não te soube dar o devido valor, mas isso foram fases da minha vida, fases de autêntica burrice, pois mãe há só uma, e é sempre aquela pessoa que vai estar lá comigo quando as pessoas me pregarem partidas e vão deixando de estar presentes na minha vida.

Nunca é demais dizer o quanto te amo, o quanto te admiro. És uma super Mãe, perfeita em cuidar, em mimar, em acalmar. Que sorte tive eu de nascer e de te conhecer, morro só de pensar que tal como todos nós, não és eterna.

Obrigada é o que tenho para te dizer, obrigada pelo amor, preocupação, por tudo o que deixaste de viver por mim e por tudo o que me ensinaste.

Obrigada

por

toda

a

por

todas

a

dedicação.

Desculpa

lágrimas, desculpa por todas a minhas imperfeições, por

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todas as vezes que te magoei e não agi conforme tu me ensinaste, muitas vezes, não percebia o quanto tinhas razão. És linda, por dentro e por fora.

Cresci a ver-te ajudares todos à tua volta e não sei bem porquê, mas a vida nem sempre te devolveu a felicidade que proporcionaste aos outros. Mas, eu nasci para isso, para te dar todo esse amor, pois és o ser mais maravilhosos que conheço, o ser mais forte e tão frágil ao mesmo tempo.

Espero saber devolver todo o amor e carinho que me dás todos os dias.

O meu maior sonho é que um dia possas olhar para mim e pensar “ Que orgulho tenho eu da minha filha!” é por isso que dia para dia tenho vindo a melhorar para ser alguém na vida como tu dizes, e então dar esse orgulho a quem me ensinou a lutar e a nunca desistir. É com emoção que te dedico estas palavras, e te desejo um feliz dia, assim como, amanhã te irei desejar, pois o dia da mãe são todos os dias, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Alexandra Gomes

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O meu anjo Falar sobre a nossa mãe, é deveras emocionante. Devo confessar que fiquei sem palavras ao cogitar que teria de escrever um texto sobre um dos grandes amores da minha vida, pois nem todas as palavras do mundo são suficientes para expressar o que a minha mãe significa para mim.

E para dizer a verdade, penso que não deviam ser as palavras suficientes para expressar tal amor. O que adianta dar-lhe só palavras, quando um dia pode vir uma corrente forte de vento e levá-las todas? A mãe é um presente enviado de Deus para nós, por isso devemos cuidar dela carinhosamente, porque quando “seguro” a minha mãe, estou com a responsabilidade de segurar o meu mundo. Mãe é algo frágil, que fica constantemente com o coração na boca, quando nos acontece alguma coisa, e mesmo estando a sofrer ela nunca se deixa quebrar e engole as lágrimas dela e põe um sorriso na boca para fazer com que a filha dela se sinta bem.

Existem certos filhos que não conseguem ver isso e que desrespeitam a sua mãe. Porque é que eles fazem isso? Mas sabem o que mais me irrita? É quando os filhos têm vergonha da sua mãe. Eles têm vergonha de quê? As mães deles também não tiveram vergonha deles quando eles caíram por não saberem andar, e mesmo assim, elas limparam-lhes as lágrimas e 47

levantaram-nos da queda. Por isso, é que eu digo que uma mãe deve ser tratada com respeito e amor.

Para concluir, quero frisar que tudo aquilo que sou, ou que pretendo ser, eu devo isso ao anjo da minha vida, que é a minha mãe. E eu posso dizer com toda a força e certeza deste mundo, e de outro, que eu amo muito a minha mãe e quero que Deus cuide dela por muitos mais anos, para que ela permaneça sempre junto a mim, pois eu não posso pensar sequer em perder o anjo da guarda da minha vida. Mãe eu amo-te.

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Rita Silva

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Mãe, um amor incondicional Para a palavra “MÃE” não existe outra definição, a não ser, amor verdadeiro e eterno. Defini-la é complexo, no entanto, senti-la é grandioso.

A mãe é a pessoa que nos carrega durante nove meses na barriga e durante o resto da nossa vida.

A mãe é a pessoa que me viu nascer, rir-me quando fazia asneiras, a chorar quando tinha dores e também me viu crescer e ser a mulher mais sortuda deste mundo e mais algum. Digo com orgulho que a amo, mesmo que ela me diga algo que não gosto.

Ela, para mim, é a melhor mãe do mundo, ela é o amor em vida, ela é a dedicação que eu dou aos outros, pois foi com ela que eu aprendi que a vida é aquilo que nós fazemos e escrevemos, para que o nosso destino se encarregue de o seguir com a perfeição.

A minha mãe é a minha heroína, nas noites em que não dormia e ela se deitava ao pé de mim e me contava histórias para me sentir melhor, ou simplesmente, a heroína que nos ensina que a vida vale a pena, basta tentar acreditarmos nas pessoas e na sua pureza.

Mãe, eu hoje te agradeço tudo aquilo que tu fizeste por mim, o amor incondicional que me deste, o teu sorriso, o teu calor como mãe e amiga.

Mãe, tu me ensinaste que eu tenho direito de errar e de escrever a minha própria história, no livro da minha vida, mas de nunca desperdiçar a oportunidade de amar até a coisa mais pequena do mundo.

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Mãe, apesar da minha implicância e arrogância, momentânea, eu amo-te.

Eu sei que existem vezes que eu não me dou contigo, ou digo coisas sem pensar.

Mas mesmo sim, Mãe, eu AMO-TE, e quero que saibas que eu sou a pessoa mais feliz por te ter aqui ao meu lado, agora e para sempre, mesmo que a vida nos separe, eu quero gritar o teu nome como se não houvesse amanhã, para que todos saibam…o que é ser MÃE!

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Laura Vieira 50

Mãe Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio da minha alma, um dom único, exclusivamente seu. Ela é a minha mãe.

Apenas a sua simples existência é um ato de amor presente na minha vida, algo que me fortalece. Ela tem aquele instinto emprestado pelos deuses capaz de me sentir mesmo quando não estou, de saber tudo o que se passa. Só ela tem o abraço que me faz sentir segura, em casa, pois ela é a minha casa, o meu abrigo, o meu refúgio em dias cinzentos. Ela faz- me ser mais forte, mais forte do que as tribulações da vida, ela faz-me sentir especial, pois no fundo só ela irá ter por mim um amor tão incondicional, tão semelhante ao de Deus. Porém é também só nela que deposito toda a minha confiança, por quem colocaria as minhas mãos no fogo. É apenas a mulher mais preciosa que já conheci, a mais guerreira, a mais amiga, a mais conselheira, a mais fiel, a mais sincera, a mais mãe. Posso afirmar certamente que tenho orgulho na minha linda mãe, mas mais que isso, tenho orgulho em ser sua filha.

3º Ano Técnico de Auxiliar Protésico Marlene Gonçalves 51

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O encontro mais íntimo não é o sexual, e sim despir-se emocionalmente O encontro mais íntimo entre duas pessoas não é o sexual, mas sim despir-se emocionalmente. Uma troca que acontece quando o medo é vencido e nos entregamos ao outro do jeito que somos, em cada uma das nossas vertentes.

Isso não é fácil de alcançar. De fato, despir-se emocionalmente não é algo que se consiga rapidamente, muito menos com qualquer um. É preciso tempo, força e vontade de ouvir, sentir e abraçar emoções. Autoconhecimento e hétero-conhecimento, isto é, o conhecimento de si mesmo e o da realidade do outro.

In A Mente é Maravilhosa

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A Nudez da Alma…

Despirmos as nossa roupas e entregarmo-nos sexualmente a outra pessoa, é muito fácil, não passará de uma troca de prazeres e nada mais, mas no que concerne ao facto de nos despirmos emocionalmente, o cenário muda de figura.

Primeiro, temos que permitir a nós mesmos, que isso aconteça, deixar que fiquemos vulneráveis a todas as emoções, que possamos sentir a partir do momento que nos despimos, emocionalmente falando.

Não é tarefa fácil, tomarmos esta decisão perante o outro, despirmo-nos emocionalmente diante de alguém que por qualquer motivo receemos.

Seguem-se todas as questões, até mesmo as mais insignificantes, as dúvidas, os medos, seguem-se todo o tipo de pensamentos, dos mais negativos aos mais positivos. É realmente difícil entregarmos verdadeiramente o nosso “Eu” ao outro.

Porém, quando isso acontece percorre em nós o sentimento de libertação, de alívio a partir desse dia irão olhar para nós com outros olhos, olhos de quem vê a verdade nua e crua numa só pessoa sem um pouco de ilusão.

No entanto, para podermos ter esta libertação de mostrarmos ao outro realmente quem somos, todas as nossas emoções, é preciso que o outro esteja disposto a ver-nos exatamente como somos, e sobretudo, aceitar-nos do jeito que somos. Por esta razão, é que é tão difícil deixarmos que o outro veja em nós aquilo que realmente somos, com todas as imperfeições sem quaisquer fingimentos, esta abertura requer um trabalho de equipa, é necessário que os dois estejam dispostos a despirem-se em todos os sentidos, especialmente emocionalmente.

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Melissa Silva 54

Janela do Coração Conhecermo-nos a nós próprios é a tarefa mais difícil, pois coloca à prova os nossos medos e paixões. Se nos conseguirmos conhecer a fundo, saberemos compreender os outros e a realidade que nos rodeia.

Só depois de nos conhecermos de verdade poderemos tentar abrir a nossa pequena e grande janela para o outro.

O amor entre duas pessoas vai muito além daquilo que nós pensamos…

Amor é conhecer de verdade quem temos ao nosso lado, amando-nos primeiro a nós próprios.

Um amor verdadeiro não é só encontrar uma pessoa perfeita, que saiu dos nossos sonhos e que se encaixa perfeitamente em todas as áreas das nossas vidas.

Esse é o maior erro.

Quando duas pessoas se amam demonstram… não bastam carinhos e meiguices, é necessário ir mais além… É saber ver o interior do outro e tentar conhecê-lo… É saber amá-lo pelo que ele é, por dentro, sem ligar aquilo que ele transmite ser por fora.

De certa forma, todos nós sabemos que todos temos algo de bom e melhor para mostrar.

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Marta 55

Para o Amor da minha Vida Fiquei sem saber o que dizer e ao mesmo tempo com tanta coisa para dizer. Pus-me a pensar, e cheguei à conclusão que de facto não é fácil exprimir os meus sentimentos, e despir a minha alma. Sei exatamente o que sou, e como sou, sei o que gosto e o que não gosto, sei o que quero e o que não quero. E também sei, que não é fácil dizer-te tudo isto. Não é por falta de confiança, não é por falta de amor, não é por falta de jeito, é simplesmente difícil. Não sei o que vês quando olhas para mim, nem o que sentes quando estás comigo, mas, posso dizer-te o que penso. Quando me olho vejo uma menina frágil, insegura, com medo da solidão. Vejo uma menina apaixonada que só quer amar e ser amada, uma menina lutadora, teimosa e chata. Vejo uma menina que é tão sensível, generosa e carinhosa, mas por vezes, também fria, ignorante e um pouco estúpida. Nunca consegui dizer isto a ninguém, talvez porque nunca senti o que sinto quando estou contigo.

Quando

estou

contigo

sinto,

a

segurança e o amor que preciso, sinto a tua generosidade e o teu carinho, sinto um à vontade que nunca senti, sinto as borboletas na barriga. Nunca me senti tão bem com ninguém como me sinto contigo. E é tão bom sentir- me assim. Acordar de manhã a pensar em ti, adormecer a pensar em ti, querer passar horas e horas em chamada contigo, querer estar sempre contigo. Cada vez que penso em ti sinto-me feliz porque sei que posso contar contigo para tudo. Quando estou triste és tu que me animas, quando estou contente tu também estás, quando me sinto só, tu fazes-me companhia, e quando estou nervosa és tu que me acalmas. Quando nos zangamos dizemos um ao outro que não vamos falar mais, que não vamos dar sequer um beijinho ou um abraço, e que vamos acabar tudo. Mas, sabemos tão bem que isso é quase impossível porque no fundo nos amamos. Quero que saibas que não são meras palavras que vão conseguir descrever todo o amor que sinto por ti.

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Não são textos, não são letras, não são fotos nem são músicas. São gestos. E apesar de ter o meu feitio, que não é nada fácil, eu sei que consegues perceber que o que sinto por ti é forte e que vai ficando cada vez mais, à medida que o tempo passa. Não sei se é normal conseguir amar tanto alguém que somos capazes de morrer por essa pessoa, não sei se é desumano querer morrer por não se ter a certeza de que é para sempre. Eu acho que é a isso que chamamos de amor verdadeiro. Quando estou do teu lado e te olho nos olhos esqueço tudo. Deixa de existir aquele ciúme irracional e a raiva que sinto quando não estou do teu lado. Nunca vi o amor como o vejo agora e assusta. Assusta saber que de um dia para o outro poderás virar-me as costas e fazer de mim um passado, um passado

que

quase

não

recordas. Nunca senti tanta necessidade

de

abraçar,

beijar, olhar e ouvir uma pessoa. Quando me fizeste apaixonar por ti acho que só pensaste em ti. Porque não pensaste se eu queria nem cogitaste se daria certo. E sabes o que é que me faz mais pensar? É que mesmo que tenhas pensado parece que fomos destinados a estar juntos, porque por mais que nos tentemos afastar, cada vez nos unimos mais e isso enerva-me. Sabes porquê? Porque somos demasiado novos e eu já me sinto assim tão apaixonada. Já me partiram o coração no passado, e não consigo imaginar a dor que irei suportar se um dia decides deixar- me. Sou uma pessoa difícil, eu sei, posso não ser a pessoa com mais paciência do mundo, posso ignorar quando me acarinhas e posso ser estúpida. Às vezes deves pensar que só penso em mim, que só olho para o meu umbigo e que não quero saber de mais ninguém, principalmente de ti. Mas, isso não é verdade pois o meu feitio é mesmo assim, não consigo demonstrar afetos, talvez porque tenha medo de me abrir. Apesar de ser uma pessoa difícil, tu não me deixas e continuas sempre lá 57

para mim, para me animar, para me dizer um “amo-te”. Mesmo que eu diga “deixa-me em paz” tu estás sempre lá, nunca me deixas. Por isso, a ti, só te tenho a agradecer por tudo. Obrigada por seres quem és, obrigada por me apoiares, obrigada por me conheceres tão bem, obrigada pelo amor, pelo carinho e acima de tudo pela amizade.

Obrigada por me fascinares, obrigada por me fazeres apaixonar todos os dias pela mesma pessoa, obrigada por me conquistares, obrigada pelos sorrisos e lágrimas de alegria, obrigada pela confiança, obrigada pelo teu toque e os teus beijinhos, obrigada pelo teu abraço protetor, obrigada pelas tuas penicadelas. Obrigada por me fazeres reviver, obrigada por me amares. Não sei se vais compreender a razão deste texto, mas eu digo-te. É para nunca te esqueceres que sempre tive a noção de tudo. E se não entenderes deixa lá, tu vais pensar sobre o assunto e vais compreender tudo. Amo-te daquela maneira que só nós sabemos

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Ana Rita Ribeiro 58

O Encontro das Almas Após ter lido o texto acima descrito, nada mais, nada menos do que escrever para vós na primeira pessoa, tudo o que ele me fez sentir.

Começo por me perguntar se sou uma pessoa fácil de se despir emocionalmente perante o outro. Depois de pensar um pouco, posso dizer que ao longo da vida, cada vez mais esse lado não tem vindo ao de cima.

Ter a capacidade de me exprimir perante o outro nunca foi o meu forte, devido ao facto de sempre pensar que só estava a dar trabalho às pessoas quando se lembravam e paravam na azáfama da sua vida para me ouvir. Então, quando me perguntavam se estava tudo bem, aí saíam as palavras sábias “sim, está”.

Quando

na

verdade

nem

sempre estava. Apenas era receio de estar a ocupar o tempo da pessoa.

Falar

dos

problemas

dos

outros, dar conselhos aos outros, é sempre melhor do que falar de nós, do que falar dos nossos pontos fracos, dos nossos defeitos e também das nossas qualidades.

Qualidades essas, que raramente sou capaz de expressá-las perante alguém, pois não sei o que o ouvinte está a pensar de mim, ou até mesmo pode estar a fazer uma imagem errada de mim.

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Talvez uma capa se tenha apoderado de mim, fazendo com que muitos não conheçam a pessoa que sou. E, muitas delas, fazem juízos sem necessidade… Nem todos os dias me apetece espalhar sorrisos pela rua, e por vezes, só preciso mesmo de alguém com quem conversar.

Mas, ainda há pessoas assim, que não baixam os braços e com o tempo, aos poucos, vão tirando essa capa e vão conseguindo descobrir quem realmente sou. Têm a capacidade de ver no meu olhar, se estou bem ou mal, e a esses sim a probabilidade de me despir emocionalmente perante eles é grande, pois vi um porto de abrigo, uma segurança sobre eles, em quem podia e posso confiar, e apesar de a minha mente ser a maior confusão do mundo, não me vão deixar para trás.

São poucos, mas estou grata pelos que me ouvem e percebem e me dão os melhores e maiores conselhos.

Podia estar aqui escrevendo, escrevendo, escrevendo, mas apenas digo “Fica com quem te despe a alma, porque a roupa qualquer um tira”.

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Alexandra Gomes 60

Emoção Complicada Começo talvez por confessar que ao ter que falar deste tema, nada me veio à tona, até que depois de algum tempo senti algo que me fez reanimar a escrita, a emoção.

Como todos sabemos a vida tem sempre algo reservado para nós, algo que dia a dia nos faz crescer ou proteger os nossos sentimentos. Acho que é isto ao certo que se está a passar comigo, de tanto tentar proteger aquilo que me faz realmente ser quem sou, talvez as pessoas não consigam chegar ao meu verdadeiramente eu, passando a ser para elas uma pessoa, arrogante.

Com o passar do tempo, de tanto cair, e de tanto chorar, agora o meu emocional é muito complicado, e o mesmo tem dificuldade em expor-se.

Talvez “despir-me emocionalmente” seja algo que necessite muito trabalho e dedicação. Não é qualquer pessoa que consegue perceber os meus sentimentos, nem é qualquer um que consegue derrubar este muro.

Mas, como sempre há alguém que não desiste ao primeiro obstáculo, e depois de um longo tempo, consegue ver a menina frágil que realmente sou, e este apercebe-se que basta um pequeno erro, é o suficiente para tudo se acabar.

O ato do prazer é algo que não custa nada, pois para tirar uma camisola, todos te podem ajudar, mas para te dar a mão depois de uma queda do fundo do poço, é necessário que te conheçam ao máximo, senão viram a cara como se não ouvissem a tua voz de sofrimento.

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A capacidade de despir a emoção, implica, calma, respeito, implica que haja harmonia com a outra pessoa, implica que haja acima de tudo escrúpulos, e dedicação.

Se muitos dizem que amar, causa dor, acreditem que para pessoas como eu com este muro, confiar os nossos sentimentos é um ato doloroso, pois assim como a vida dá, também tira, e nunca sabemos o que nos está reservado.

Por isso, assim vos digo, o prazer de uma noite não se compara às noites de plena cumplicidade emocional.

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Célia Oliveira 62

Despir-se Emocionalmente O encontro mais íntimo não é o sexual. Entregar o nosso corpo a alguém não é fácil, mas mais difícil ainda é entregar a alma, o coração. O corpo pode ficar com cicatrizes, nódoas negras, que o tempo depressa leva… mas as do coração. As do coração não são fáceis de cicatrizar, nem mesmo com o tempo. Não nos sentimos nus quando entregamos o nosso corpo despido a alguém, mostrando todas marcas e gordurinhas que a roupa esconde. Quando nos sentimos preparados para entregar o corpo é porque já criamos uma relação de confiança, partilha, um à vontade e desejo com a outra pessoa. Sentimo-nos nus sim, quando entregamos a alma e o coração, porque nesse momento estamos a entregar tudo o que temos e somos. Entregámo-nos. Claramente que o envolvimento sexual numa relação é algo necessário, faz parte.

Mas, mais importante que o sexo entre duas pessoas que se amam é o saber ouvir o outro, saber interpretar o seu silêncio, cuidar e fazê-lo sentir-se seguro e amado. Uma relação não é só prazer, mas também amor. Se formos capazes de entregar a nossa alma a alguém, a junção dos dois corpos já não será uma entrega influenciada pela atração, mas sim uma forma de amar devido à química existente e inegável. Entregar o corpo e a alma nus a alguém não é difícil quando os dois já se conhecem mutuamente, confiam um no outro e existe amor!

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Ana Araújo 63

Entregar-se de Corpo e Alma “Fica com quem te despe a alma, porque a roupa qualquer um sabe tirar”.

Entregarmos a nossa alma a outra pessoa não é algo que consigamos fazer rapidamente e com um qualquer.

Quando encontramos alguém especial, que mexe com o nosso coração e nos faz suspirar pelos cantos, entregarmo-nos de corpo até pode ser fácil, mas entregarmo-nos de alma é muito mais difícil, pois há sempre algum impedimento, há sempre um “e se”, “e se ele me trair, e se ele me dececionar?”Talvez a ferida de um relacionamento mal resolvido do passado ainda esteja a doer dentro de nós, talvez essa ferida ainda não esteja cicatrizada e entregarmo-nos novamente a outro amor é muito difícil pois há sempre aquele receio que tudo volte a acontecer de novo, e que nos voltemos novamente a magoar. Mas, uma coisa é certa o novo amor não tem culpa do anterior. Não podes deixar que o sofrimento do passado impeça que sejas feliz no presente. Essa nova pessoa é diferente, tu própria és uma pessoa diferente, e esse novo amor também será diferente. Só depende da nossa entrega porque amar é entregar-se, não só de corpo, mas também de alma. Não faz sentido deixares a felicidade para o dia seguinte, não tenhas medo de te entregar para quem também se entregou para ti. Entrega à outra pessoa cada pedacinho teu, e confia que ele irá manter tudo em bom estado. Expressa o teu amor sem medo, pois no amor só perde quem não ama, e para amar é necessário entregar-se!

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Filipa Duarte

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O Encontro mais Íntimo O encontro mais íntimo entre duas pessoas não é o sexo, é o despir emocional. Uma troca que ocorre quando o medo é vencido e passamos a conhecer o outro em cada um de seus aspetos. É muito importante que nos identifiquemos com o que sentimos, o que pensamos e como podemos usar as nossas emoções a serviço dos nossos pensamentos.

Ouvir-nos, conhecermos a nossa herança emocional, ou seja, o nosso corpo emocional é essencial para desobstruirmos os nossos medos, conflitos, inseguranças, conquistas, aprendizagens. É precisamente esta bagagem que nos faz aperfeiçoar e agir sobre os nossos sentimentos e emoções de uma certa maneira.

Expormo-nos

às

nossas

memórias e àquelas sensações que podem ser desagradáveis não é fácil, e muitas vezes, nem sequer contemplado como útil.

Despir emocionalmente pessoas muito marcadas pelo seu passado pode ser difícil, porque as pessoas terão que lidar com as frustrações, com o medo da rejeição, abandono, solidão…

Não é fácil de conseguir, na verdade, um despir emocional não é algo que se consiga rapidamente, leva tempo, força e desejo de ouvir, sentir e abraçar emoções.

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Bruna Gomes 65

É Preciso mais que Amor É preciso mais que amor, é preciso cuidado, carinho, confiança. Fica difícil manter o amor quando alguém quer controlar os seus pensamentos. É preciso grandes doses de compreensão e paciência. É preciso respeitar a privacidade do outro, sem se fazer ausente – é preciso que a vontade de estar sozinho, não seja maior que a vontade de estar junto. É preciso mais que amor, é preciso respeito. Nem sempre a sua vontade será a do outro também, entenda que o mundo não gira ao seu redor. E não há problema nenhum em discordar, aliás, vai acontecer mais que uma vez não concordarem um com o outro, mas defender o seu ponto de vista é uma coisa, magoar justo quem te ama, é outra. Só amor não é o suficiente para colar os pedaços de um coração partido, é preciso pedir perdão, é preciso saber perdoar. Dar muitas gargalhadas juntos, até dos problemas – pode não resolver, mas com certeza vai deixar tudo mais leve. Precisam conhecer o melhor amigo um do outro, dividir dificuldades e compartilhar alegrias. Caminhar junto, sonhar junto, é preciso parceria.

Não deixar que a paixão acabe, não perder o interesse, nem se tornar desinteressante É preciso que haja um tempo só para os dois e ser fortes para não desistir desse amor. É preciso mais que amor, é preciso ter fé, ela é a base de qualquer relacionamento sólido. Todo o mundo quer ter a sorte de um amor tranquilo, mas a verdade, é que manter um relacionamento requer muita prática e dedicação. O amor é essencial, mas é preciso mais que amor.

3º Ano Técnico Auxiliar Protésico Cristina Gomes

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O Sussurro da Alma O tema “O encontro mais íntimo não é o sexual, e sim despir-se emocionalmente”, ou seja, a nudez da nossa alma.

Essa nudez a que me refiro é complicada de exprimir, ou caracterizá-la então.

O expressar a nudez que a nossa alma carrega desde que nos conhecemos, ou aquilo que nós próprios somos, é algo que nos traz a uma realidade muito diferente , do que aquela que nós vivemos, a uma realidade onde só nós temos acesso.

Essa realidade é qualquer coisa de especial, pois lá encontramos o mais básico do nosso ser, os nossos segredos, mistérios, alegrias e tristezas, que por vezes não transmitimos aos outos, ou talvez transmitamos, só que não nos damos conta que nos estamos a abrir algo que é só nosso, algo que nos pertence.

O despir a nossa alma é algo que nós não queremos, pois temos medo que esse “despir” traga algo de infeliz para nós.

O emocional de uma pesoa é muito peculiar e, por vezes, mostrar um pouco desse nosso lado custa, pois não é algo que dê para partilhar com o outro, uma vez que temos o receio e insegurança que deixem de olhar para nós como nós somos, e nos deixem de parte.

Bem, o facto de despir-se emocionalmente não é algo que se consiga rapidamente, muito menos com qualquer um. É necessário tempo, força e vontade de exprimir o que sente, e de ouvir o que o coração e o seu consciente dizem. Sentir que aquilo que estamos a fazer é o correto e 67

abraçar emoções, mesmo que nos digam que o que pensamos é incorreto ou inconsciente.

Para conseguir abrir-me com alguém é preciso saber que o outro estará lá mesmo que as nossas opiniões e emoções sejam diferentes, o que é muito difícil.

Bem, nem com a nossa cara metade ou os nossos pais, nós temos a autonomia de nos exprimir e contar o que vai dentro de nós.

As emoções são algo de muito particular e dependentes de nós, o que nos leva a esconder essas partes fracas, e por vezes irracionais que temos.

O nosso subconsciente é muito individual, levando-nos a guardar as nossas emoções e sentimentos como se de um casulo se tratasse.

Por isso é que a frase “O encontro mais íntimo não é o sexual, e sim despir-se emocionalmente” é verdadeira, pois talvez o encontro sexual seja mais fácil, dífícil, é despir a nossa própria alma, e ficarmos perante o outro como se fossemos um livro aberto.

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Lara Vieira 68

A minha transparência…

Entregar-se de verdade, não é apenas quando dois corpos se cruzam, quando trocam carícias e olhares. Não é o simples facto de abraçar com intensidade e olhar com firmeza muito menos o sentir-se acomodado.

Entregar-se de verdade, é muito mais do que realmente beijar com sentimento, tocar com delicadeza ou até ter calafrios quando nos tocam. O nome disso é paixão. Conhecer o nosso próprio exterior, o nosso corpo, as nossas emoções, todos conseguem. Mas e o nosso verdadeiro eu? O nosso interior, a nudez da alma? São poucos os que o alcançam e também são poucos, os que permitimos que o alcancem, ou pelo menos deveriam ser. É um facto, que por vezes o permitimos às pessoas erradas, e dói, aliás, vai doer várias vezes. Porém, cada erro uma lição. Daí surge o medo, medo de nos entregarmos por completo novamente, medo de exibir uma alma completamente despida, mas um dia chega aquela pessoa especial, aquela por quem tanto esperamos, que é capaz de retirar esse medo e mudar toda a visão. Nesse dia, entregar-nos-emos como nunca, mais do que uma simples troca de toques haverá um toque de almas, de sentimentos que se fundem, de compreensão, admiração, apenas algo indescritível. Aí sim, parte de nós passará a não ser nosso, para que parte de alguém passe a pertencer-nos.

3º Ano Técnico de Auxiliar Protésico Marlene Gonçalves 69

Carta à menina que há em mim

Olá, sou você, mas com algumas rugas a mais, com alguns anos a mais e com muitas coisas aprendidas e por aprender. Cada dia penso em você e procuro recuperar a sua doçura e a sua ingenuidade.

A vida me fez passar por circunstâncias complicadas, como a morte de alguém querido, a doença de um familiar ou de um amigo, o término com vários companheiros, a perda de um emprego… Mas nunca me esqueci de você.

O que aprendi Às vezes aprender foi doloroso, porque a vida me ensinou coisas que quando era criança não sabia, e agora preferiria não saber, como que existem pessoas que amo muito e que podem adoecer, que existem pessoas que amei com todo o meu coração e por diferentes circunstâncias desapareceram da minha vida, e que houve momentos em que não fui capaz de expressar os meus sentimentos como você fazia.

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Contudo, sei que você continua existindo em algum lugar do meu coração quando dirijo e canto alto a minha canção preferida, quando danço em casa, quando rio às gargalhadas com um amigo ou quando faço alguma das minhas loucuras. Se bem que, às vezes, é difícil me sentir perto…

Vou precisar que de vez em quando você me lembre que neste mundo existe gente maravilhosa, que é capaz de amar e de transmitir amor, que sou capaz de sentir esperança novamente mesmo que as vezes pense que a perdi.

O que eu gostaria Gostaria de acordar um dia e dizer que não vou à escola porque estou dodói, e ficar em casa desenhando animais imaginários capazes de voar sem asas ou de atravessar oceanos de giz. Gostaria de sempre poder dizer o que penso, com tanta inocência que ninguém se ofenda.

Adoraria poder chorar em qualquer lugar se assim tiver vontade e não ter que reter as minhas lágrimas. E, principalmente, quero recuperar a inocência do seu olhar, esse olhar que me fazia pensar que o mundo é um lugar amável.

O que preciso que você me lembre Preciso que todo dia você sussurre nos meus ouvidos o que eu já sei, mas que às vezes esqueço sem querer; preciso que você me invada e me obrigue a me deixar levar, a não ter medo de nada, a sentir e a viver como uma menina. Lembre-me: Que sou capaz de sonhar Os sonhos existem para serem transformados em realidade, não para serem afastados e perdidos no esquecimento. Não deixe que me esqueça disso jamais, alimente 71

os meus sonhos, me impulsione a sonhar todo dia, faça com que as minhas ideias construam sonhos e que estes se transformem em algo que se possa cheirar, tocar e sentir.

Que sou capaz de ter esperança

Ao longo da minha vida, cada dia fui me afastando mais da sua inocência. Por causa das circunstâncias que tive que viver, às vezes perdi a esperança e o olhar transparente de quando era criança, de modo que preciso que você me lembre de que sou capaz de sentir emoção e esperança pelas coisas que me apaixonam e pelas pessoas que me fazem bem.

Que sou capaz de demonstrar meus sentimentos Você chorava sem se importar com o local em que estava, ou ria sem pensar em onde e com quem, abraçava, beijava e de repente, certo dia, eu não pude mais fazer isso, talvez como uma forma de me defender, talvez como uma forma de não mostrar a minha vulnerabilidade. Lembre-me de que tudo bem se eu chorar, se rir, se abraçar ou se beijar, sem razão.

Que preciso presentear sorrisos O mundo às vezes é um lugar pouco acolhedor, mas se eu sorrir sei que o verei com outros olhos, com seus olhos, e que poderei apreciar cada nuvem que se move no céu, cada folha que cai das árvores, cada raio de sol que ilumina o meu olhar, que é o seu.

In a Mente é maravilhosa

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Aprendeu e virou mulher Os anos passaram e já não sou mais uma menina.

A inocência que trazia sempre comigo no bolso como se fosse naturalmente o vento a tocar-me os longos cabelos, já esvoaçou.

A despreocupação de entrar em casa, ver os pais e passear com os avós tranquilamente pela beira do rio com os mesmos a segurar-me a mão frágil, já foi levada pela corrente.

Hoje sou eu quem segura as mãos frágeis deles. Hoje sou eu quem tem medo que eles caiam. Hoje sou eu quem tem medo e ficar sem eles enquanto durmo descansada. A vida foi passando conforme um músico toca a pauta, e fui aprendendo. Houve momentos em que preferia ter ficado na ignorância. A música fez-me calar sentimentos e palavras que outrora não teria calado. A música fez-me chorar em silêncio escondida quando outrora, choraria ao som da batida.

Nada obstante, não me importo de ter crescido, de me tornar mulher, de ver o mundo como realmente ele é. Ganhei formas de compreender melhor quem está comigo, quem vive comigo. Todos os dias sonho como uma criança. Sonho para poder mover a minha vida.

Brinco como uma criança para poder dar jovialidade aos meus avós, porque a vida é assim, a única coisa que posso fazer agora é dar felicidade sem pedir nada em troca como também já me deram a mim e fazer deles as minhas crianças.

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Eu vivo pela razão de poder soltar um sorriso a qualquer hora, como uma criança, como uma menina quando brinca no recreio. Preocupome para me despreocupar depois, para não viver preocupada! E não penso em como era, para poder planear como serei, feliz!

Sou uma mulher, nasci para isso e orgulho-me disso, todavia, a menina viverá eternamente dentro de mim, e guiar-me-á nesta longo viagem de aprendizagem…

Aprecia a vida, leva um pouco do passado dentro de ti, mas não vivas para ele, vive para o futuro.

2013/2016 Técnico de Auxiliar Protésico Susana Leite 74

Existem poucas pessoas…

Existem poucas pessoas com as quais você se pode expressar até mesmo sem palavras...

São raros os que tocam a sua vida com intimidade e simplicidade... Que nos sentimos atraídos pelo carinho que envolve e nos eleva. É um sentimento que vem, mesmo sem nada pedir. Minha única prece é que, sempre me queira bem, como eu te quero bem...

Edna Andrade

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Escassos instantes Existem poucas pessoas capazes de entender o brilho dos nossos olhos, a forma dos nossos traços, os movimentos invisíveis do nosso corpo. É algo invulgar que aparece esporadicamente, que vem, de facto, sem pedirmos. É prazeroso sentir tamanha compreensão.

Sentir uma pessoa assim, ao nosso lado, é como se ela fosse o nosso caule, e à medida que desabrochamos, nessa pessoa despontam mais folhas para nos acolher. É ter alguém que antecipa os nossos pensamentos mais profundos.

Por norma, a menta humana é um mar profundo de segredos, e quando surge alguém ao nosso lado que nos envolve com uma noção, uma consciência impressionante daquilo que navega nos locais mais recônditos do nosso coração, sentimo-nos livres, íntimos, mesmo que essa pessoa nos seja quase desconhecida. Deslumbra-me que sejamos capazes de tais coisas… fascina-me que o mundo seja, de certa forma, movido por essa simplicidade…Admiro as palavras, porém, vivemos bem sem elas em determinadas circunstâncias.

Há multidões que passam por nós, uns ficam, outros apenas passam para nos guiar, todos deixam um pouco de si e levam um pouco de nós. Creio que o mais simples cruzamento de olhares não pode trazer mal algum, o primeiro olhar, ainda que estranho, distraído, só quer bem, de ambos os lados. Porque somos sempre preparados para o certo.

Observo constantemente olhares, movimentos e expressões, mas poucos consigo adivinhar no primeiro instante, e escassos são aqueles capazes de interpretar os meus olhos e o meu rosto.

2013/2016 Técnico de Auxiliar Protésico Susana Leite 76

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Para mim é como um avô! Para a minha filha como um pai!

A vida encarregou-se de lhe pregar muitas

partidas

e

colocar-lhe

muitos

obstáculos. Sei que não é fácil assimilar muitas situações que lhe passam pelas mãos e não ir abaixo de vez em quando. Mas decerto que foram essas situações que o tornaram na pessoa que é.

O meu pai chama-se Martinho e tem 70 anos. É pai-avô e avô-pai! Saiu desde cedo de casa para poder ajudar a sua família.

Como todos os jovens daquela altura, foi para Moçambique e participou na Guerra Colonial. Casou-se duas vezes, tendo um filho do primeiro casamento, e dois do segundo.

E como todas as histórias, tem os seus altos e baixos. É um homem lutador. E é através das suas “lutas” que ele desempenha o papel de avô e não de pai. Avô é aquele que nos conta histórias e nos faz revivê-las, faz-nos sentilas como se tivéssemos estado lá e, de facto, é fascinante ouvi-lo recontar os seus episódios de juventude. Os seus namoricos, as suas madrinhas de guerra, os períodos de fome, a sua ida para a capital com apenas 17 anos, a vida de militar… Sorrio ao escrevê-lo porque sei que quando ele nos transmite a sua história fá-lo de coração e com saudade.

O tempo passa e a idade avança, nada volta para trás. Sei que isso o deixa triste.

No entanto, a sua maior alegria é a Beatriz. A Beatriz é a minha filha com 4 anos. É o amor da vida do meu pai e este, o herói do conto de fadas da vida da Beatriz. Ela devolveu-lhe grande parte da sua felicidade, preenchendo-o na totalidade. A Beatriz deulhe vida. O brilho do seu olhar quando ouve a neta a dizer “eu gosto muito de ti avô!” ou,

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então, “o avô é o meu pai preferido!” transmite emoção, serenidade, felicidade e esperança.

Vê nela a sua maior esperança. Esperança que nem sempre tudo tem o seu lado negativo, que ao fim de perder algumas batalhas, pode-se vencer a guerra. E sei bem que o meu pai vai conseguir vencê-la. Ele é o pai da Beatriz, aquele que assumiu uma responsabilidade que não era sua, mas que o faz de todo o coração, Dizem que o papel de pai e o papel de avô são totalmente diferentes. Eu tenho sorte de ter um pai-avô e a minha filha tem sorte por ter um avô-pai, tudo numa pessoa só! É um avô babado e um pai orgulhoso. Não somos de todo os filhos que ele queria. Contudo, sei que, para ele, o importante é estarmos felizes e caminha connosco em busca dos nossos sonhos, no alcance dos nossos objetivos. Porque ele nunca desistiu da vida e faz com que nós nunca desistamos dela também. É neste campo que atua como pai, pois ser pai é ser mestre o tempo todo e amigo na hora certa. Encaminha-nos para o trajeto que ele acredita ser o mais correto, alerta-nos dos perigos do mundo e protege-nos contra a maldade.

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Estou-lhe eternamente grata por tudo, por ser meu pai e pai da Beatriz. Agradeçolhe por me ensinar a aceitar todas as oportunidades que a vida me dá e disfrutar delas ao máximo. Admiro-o pela paciência, pela força e coragem… Com todos os seus defeitos e as suas virtudes, é e sempre será o meu pai. Se sou a pessoa que sou hoje devo-o ao meu pai, e à sua maneira de amar. Porque ele ama-me, mesmo que o demonstre de forma diferente. E eu admiro-o como um avô e amo-o como meu pai.

“O brinquedo mais simples, aquele que qualquer menino é capaz de fazer funcionar, chama-se avô.”

Sam Stevenson

3º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Helena Afonso 80

O meu tesourinho Avozinha, o sentimento que sinto por ti é tao grande mas dizê-lo por palavras fica tão pequenino.

Desde já posso referir que é com enorme orgulho que digo que ainda te tenho comigo, e quero que perdures a meu lado por muito mais tempo.

Se houve alguém que me desejou para além dos meus pais, foste tu, uma mulher chamada Maria que quando me recebeu pela primeira vez nos braços os seus olhos encheram-se de lágrimas, e foi quando pronunciaste a palavra “Célinha” cujo nome ainda predomina. És uma avó fantástica, contas-me histórias, dás-me os teus carinhos e os teus mais calorosos beijinhos.

Podes não acreditar mas ainda me lembro de cada viagem que fizemos as duas no carro, tu cantavas, e eu ria-me como perdida, adorava cantar a teu lado. Adorava quando tu me punhas nas procissões com as fitinhas, adoro ter- te ao meu lado, no fundo pode se dizer que teres uma netinha como eu, por vezes, faz te sorrir. Quando estiveste doente, para tu não estares sozinha, era eu quem te pintava as unhas, mesmo quando tu dizias não quero isso e eu respondia, tarde demais vó, já está. Tu sorrias e dizias a tua típica frase “rais- te parta rapariga”, mas fazias-me a vontade…

Todas as sextas perguntas se vamos o fim de semana a tua casa, e se por algum motivo eu não posso ir, tenho sempre um beijinho teu, ou por telemóvel, ou envias à minha mãe para ela me dar.

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Podes dizer que sou tua neta e até podes dizer que tens orgulho nela, mas mais orgulho, tenho eu, por ainda te ter, Tenho orgulho de ter a mulher linda que por anos a fio trabalhou, e que não recebeu nenhum ato de afeto nem de carinho.

Mas porém, quando eu nasci, a primeira palavra que me chamaste foi de meu amor, e eu ao saber disso hoje, não sabes a felicidade que me causas.

Acho que isto nunca te disse na cara, mas eu amo-te, e se um dia eu fui aquela menina que tu protegias para não cair, hoje sou eu que te amparo nas tuas quedas, nas tuas histórias, agora os papéis de proteção inverteram-se.

O amor todo que me deste e me dás a cada dia que estou contigo, tenho eu que o retribuir na fase mais bela das tuas 85 primaveras. És a minha avozinha, és a minha velhinha, a velhinha que eu mais amo, a avozinha que me enche o coração e a cara de mimos.

Acredita meu anjo, és o meu tesouro, és o meu pontinho de luz, aquele ponto que marca a história mais linda do livro de amor.

Ter uma avó como tu, é ter que dar graças a Deus por esta prenda que com tanto carinho me acolheu nos braços, e com mais carinho me chama por Célinha.

Sim, isto é a tua neta babada a falar, tudo isto para dizer que te amo, e neste textinho te envio o maior beijão que posso dar à avó mais linda deste mundo, porque simplesmente é a minha.

2º Ano Técnico Auxiliar de Saúde Célia Oliveira 82

Visita do Papa Francisco ao Santuário de Fátima No passado dia 12 e 13 de maio reuniram-se cerca de um milhão de portugueses em Fátima, para celebrar o centenário das aparições aos três pastorinhos.

Para esta celebração tivemos a presença do Papa Francisco enquanto peregrino, e muitos portugueses, quer por devoção, que por admiração ao Papa, ou para cumprir simplesmente promessas, juntaram-se no recinto do santuário.

O significado que os portugueses atribuem a este dia pode, assim, ser variado. É também um fenómeno que se enraizou na cultura portuguesa percorrendo gerações com os seus milagres e mistérios, de modo que uma grande parte dos portugueses sentiu esta celebração como parte da sua própria identidade.

Os pastorinhos Francisco e Jacinta Marto, tornados Santos, são um orgulho para todos os portugueses, em especial por se tratar de crianças, pequenos heróis que, na sua simplicidade, mereceram uma atenção especial do mundo e, para quem acredita, em Deus.

Fátima, mais do que milagres, mais do que o negócio das promessas, e mais do que a devoção à Sª de Fátima, é sinal de Esperança, Paz e Fé, de Portugal para o Mundo.

3º Ano Técnico de Eletrónica Automação e Computadores Vicente Nogueira 83

Mestres da Vida A vida é fascinante porque pode acabar a qualquer momento e acabamos, de certa forma, a ser obrigados a viver cada dia como se fosse o último.

Tendencialmente, somos também obrigados a planear o futuro, a pensar, a sonhar…Nesses momentos, o nosso mestre, é o tempo.

Ainda há pouco éramos crianças. Ainda há pouco aprendemos a andar. Em breves instantes, consolidamos conhecimentos, juntamos sílabas, formamos palavras.

Ainda ontem nos apercebemos que se cairmos, nos magoamos, e ainda hoje sabemos que o que se segue é levantar. Nesse tempo, o nosso mestre, é o crescimento.

Em pouco tempo entramos nas creches, seguimos para as escolas, para os liceus…

Quanto tempo já passou? Quantos já passaram por nós? O importante é pensar, quantos ainda estão connosco.

Tantos que conviveram connosco anos a fio, nós nunca mais vimos. Tantos, que apesar das maiores dificuldades, nunca nos largaram. Neste crescimento, o nosso mestre, é a amizade e a família.

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Rapidamente caímos nas garras do amor, na felicidade extrema e nas profundas desilusões. É tudo rapidamente dissipado. É tudo vivido à flor da pele.

A escola continua, deparámo-nos com verdadeiros mestres que nos dão esperança de vencer todos os obstáculos.

Aí, entrei no mundo do trabalho também. É difícil gerir tanta coisa. Por vezes andava perdida. Estudava aquilo que gostava, e era isso que me dava gosto em continuar…Tentei sempre conseguir bons resultados, não dececionar ninguém, todavia torna-se difícil quando se tem tanto para organizar e quando as espectativas são tão altas. As falhas aparecem, são perfeitamente normais. Nunca aceitei errar sem tentar corrigir, perceber. Pensei, pensei, esgotei-me em lágrimas por vezes. Desejava chegar a casa

e

esquecer

a

escola. Chegar a

escola

e

esquecer

o

trabalho.

Por

vezes, doía-me muito

ver colegas

desperdiçar tudo o que eu gostaria de ter. Ou melhor, não ter. Não ter preocupações.

Mas eu não era assim, ambicionei sempre, não desmedidamente, ser melhor. Em tudo o que fizesse. Fosse na escola, no trabalho, nas relações com os colegas, na condução, na família. Errei muito, demasiado, porque fui várias vezes cabeça dura.

Aprendi. Encontrei quem me ouvisse, no meio de algum desespero encontrei vários mestres que me deram um ombro, uma palavra, uma lição, conhecimento. Para mim, bastou que me ouvissem, que me compreendessem, mesmo sem eu falar.

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Encontrei a mestre que me fez soltar as palavras e os sentimentos para o papel.

Encontrei os mestres da minha paz e do meu consolo.

Encontrei o mestre do meu coração.

O tempo passa, a vida é tão escassa que tem momentos que fica sem graça.

Hoje vejo que todo aquele suor valeu a pena. Consegui o que queria. Trabalho no que sonhei. Confesso que houve um momento, talvez uns segundos, em que desisti.

Pareceu-me impossível. Fui fraca. Quando tive a oportunidade, agarrei-a. Creio que passei duas semanas a um mês a pensar que era mentira, um sonho ou uma partida.

Encontrei outro mestre. Qualquer palavra dele é capaz de me fazer sonhar com o meu futuro profissional como nunca pensei, como também me faz ter medo que tudo acabe num segundo. Não faz mal ter medo, é sinal que valorizamos o que temos.

Não podia estar mais grata com o que a vida me presenteou.

Despeço-me com um até já, e um grande obrigada aos mestres da minha vida.

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Aguardo ansiosa para vislumbrar o que o futuro nos reserva, porque agora sei que vale a pena lutar por ele.

2013/2016 TĂŠcnico de Auxiliar ProtĂŠsico Susana Leite

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O Corpo Humano e a Turma TAS3 Foi em 2014 que se iniciou uma nova história, a NOSSA HISTÓRIA! A nossa história baseia-se, como tantas outras, em amizades, inimizades, alegrias, tristezas, entendimentos, discussões… Nem sempre houve companheirismo, nem sempre houve a veracidade, nem sempre estivemos de acordo. No entanto, houve momentos de partilha, união e felicidade… Enfim, como todas as histórias, existem altos e baixos... Por isso, achamos que, unanimemente, isto só tornou esta fase da nossa vida mais interessante e, decerto, que para cada uma, à sua maneira e como o deseja, terá o seu final feliz!

Podemos considerar que esta turma é como um organismo, composto por diversos órgãos, com funções diferentes. Contudo, para que este organismo (turma) funcione corretamente, cada órgão possui uma função importante e que, conjuntamente, o tornem único e especial. E é isso que a nossa turma representa! Cada uma com a sua personalidade, virtudes, defeitos, diferentes modos de estar e pensar.

Assim, existem as chamadas “crânios” da turma, as que tem “o coração perto da boca”, as “vozes” da turma e, sobretudo, cada uma possui um coração. Todos diferentes, mas exclusivos. Deste modo, decidimos atribuir um órgão a cada colega, mostrando-lhes que elas possuem algo que as diferencia e que as tornam singulares e diversificadas.

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Adriana Pereira Órgão: Intestino Delgado Definição: Tal como é designado, este intestino é delgado, uma tua característica bem específica, pois tu és a nossa magricelas preferida.

Qualidade: Tranquilidade

Adriana Lobo Órgão: Fígado Definição: É sem dúvida o melhor órgão/glândula que mais te qualifica. Pelo teu modo de vida, como também a capacidade de armazenares os nutrientes (pessoas) que queres para a tua vida.

Qualidade: Compreensão

Ana Silva Órgão: Orelha Definição: A orelha é um órgão que te define, pois é com ele que consegues captar o essencial para a tua vida.

Qualidade: Organização

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Margarida Ferreira Órgão: Língua Definição: órgão que faz com que tu não te calas, mas és capaz de pôr toda a turma rir, até não poder mais.

Qualidade: Diversão

Patrícia Soares Órgão: Pâncreas Definição: Tal como o pâncreas permite preservar o equilíbrio de gorduras, eliminando os excessos. És a pessoa que consideramos que melhor consegue manter o equilíbrio do corpo e da mente.

Qualidade: Coerência

Andreia Veloso Órgão: Boca Definição: Este órgão é decerto o que mais te caracteriza, pois não tens medo de dizer o que pensas. Sempre demonstraste ser a porta-voz desta turma, como também reivindicares os interesses da mesma.

Qualidade: Frontalidade

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Bruna Alves Órgão: Pulso Definição: O pulso demonstra a força que existiu em ti para superares os teus obstáculos, como também os teus receios.

Demonstraste que lutar e ter vontade de tal, consegue-se vencer tudo.

Qualidade: Força de vontade

Bruna Sousa Órgão: Pulmões Definição: Este órgão demonstra a tua calma e a capacidade de respirares fundo nas situações mais complicadas que foram surgindo.

Qualidade: Sociabilidade

Bruna Ataíde Órgão: Nariz Definição: Escolhemos o teu nariz, pelo facto de teres um pormenor específico nele, o teu piercing. É algo que tu estimas e que te caracteriza.

Qualidade: Determinação

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Célia Amorim Órgão: Lábios Definição: É a característica física que mais te realça, como também sabemos o gosto que tens por eles.

Qualidade: Serenidade

Conceição Silva Órgão: Costelas Definição: Por teres as tuas convicções tão definidas e seres correta, conforme os teus ideais, optámos por selecionar-te as costelas, símbolo de estabilidade.

Qualidade: Atenção

Fátima Silva Órgão: Bexiga Definição: Este órgão tem como função excluir as substâncias tóxicas do organismo, como tu também tens a capacidade de eliminar as situações tóxicas da tua vida.

Qualidade: Cultura

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Helena Afonso Órgão: Tiróide Definição: A tiróide tem como função produzir e armazenar hormonas e não podia existir melhor órgão para te definir. Tens a capacidade de colocar todos à tua volta com as hormonas da felicidade em alta.

Qualidade: Guerreira

Inês Rodrigues Órgão: Olhos Definição: Os olhos permitem observar, como ler e aprender. É ler o teu olhar que nos apercebemos e aprendemos como tu realmente és.

Qualidade: Capacidade de Amar

Jennifer Bauer Órgão: Apêndice Definição: Dizem que o apêndice não tem importância no nosso organismo. Não é o que acontece contigo, porque és e foste o apêndice bastante essencial na turma.

Qualidade: Capacidade de sonhar

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Lídia Neves Órgão: Intestino Grosso Definição: Tens a capacidade de absorver e manter o que é bom para ti e expulsar o que realmente te faz mal. É assim que o intestino grosso funciona e tu ao longo da tua vida.

Qualidade: Transparência

Marta Pereira Órgão: Estômago Definição: De facto, o teu estômago é algo fora de série, porque tu comes tanto e nada te faz engordar.

Qualidade: Energia

Renata Antunes Órgão: Anca Definição: Sendo do senso comum da turma o quanto este órgão representa para ti, também sabemos e demonstras ser uma pessoa que enfrenta os obstáculos de forma positiva.

Qualidade: Capacidade de calma

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Tânia Antunes Órgão: Rins Definição: Como os rins tentam absorver os nutrientes e outros componentes, tu também tentas filtrar tudo o que se passa a tua volta. Mas, nem sempre corre bem, porque tu percebes a mensagem ao contrário.

Qualidade: Tolerância

O nosso sistema começou com 26 pessoas em Setembro de 2014. Atualmente somos 19 alunas. Duas destas 26 pessoas não chegaram a ter aulas connosco, apesar de uma delas, neste momento, estar na turma de segundo ano de Técnico Auxiliar de Saúde.

Desta forma, não nos permite fazer uma caracterização delas.

Porém, nem sempre fomos só meninas. No nosso primeiro ano tínhamos o Nuno, o qual poderíamos caracterizar como o “cérebro” da turma porque, para este, só ele é que era o sábio e possuía o poder da razão, que feliz ou infelizmente, decidiu excluir-se do nosso organismo. Mesmo antes do Nuno abandonar, tínhamos a Margarida “Teixeira” (“Teixeira” devido ao seu fanatismo pelo Pedro Teixeira). Considerámo-la de “braço”, pois andava sempre agarrada a alguém.

No nosso segundo ano, ainda tínhamos a Bruna Monteiro, a nossa “cordas vocais”, tendo como suas maiores características: falar e rir-se! Ainda há bem pouco tempo, tínhamos a Jéssica e a Soraia. Podemos caracterizar a Jéssica como as “mãos”, pois ela tanto se agarrava aos seus aos seus objetivos, como também se desamarrava destes. No entanto, as suas mãos demonstram a sua força em ultrapassar as dificuldades da vida. A Soraia era o “umbigo”, isto é, acarretava consigo muitas cicatrizes do passado que, por vezes, não a deixavam seguir em frente. Apesar de estes “órgãos” terem-se excluído desta longa viagem pelo corpo humano, tal como acontecem com os órgãos sobreviventes, estarão sempre guardados no núcleo/coração de cada colega.

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Foram três anos de grande luta, grandes

mudanças,

grandes

descobertas… Só queremos desejar a cada uma, individualmente que sejam felizes e que consigam alcançar tudo aquilo que desejam. Obrigada por cada uma cultivar o que têm de bom em nós e ensinar-nos a aceitar e respeitar as diferenças existentes.

Não podemos acabar este texto sem falar das nossas “pernas”, sendo eles todos os professores que foram passando pela nossa turma, nesta nossa jornada. O cuidado, o carinho, a paciência, os sermões, o incentivo, as lições de moral, a amizade, o respeito são expressões que comprovam o que é ser professor e, sem dúvida, que foram isso e muito mais. Obrigada por nos transmitirem “pontes para o mundo do trabalho” e para o futuro.

Ao falar em “pontes para o mundo do trabalho”, não podemos deixar de falar dos “vasos sanguíneos que é toda a Família da Comunidade escolar e, especialmente, do verdadeiro “cérebro” deste sistema, o diretor da escola, D. Manuel Rodríguez Suárez. Um enorme obrigado por nos acolher na sua família, e nos ter transmitido os valores, quer humanos que profissionais, que nos são fundamentais.

São os seus ensinamentos e as suas experiências que levamos para a vida pois foi, sem dúvida, uma pessoa que nos marcou de forma positiva e que guardá-loemos, com carinho, no nosso coração.

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“A vida das pessoas é uma grande teia de caminhos emaranhados que se cruzam em todo e qualquer momento, mais de uma vez até, ou não, mas estarão sempre interligados!”

Rafael Silveira

Trabalho realizado por: Adriana Pereira Tas3 Helena Afonso Tas3 Lídia Neves Tas3 Tânia Antunes Tas3

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A Arca de Isabel Encontrámo-nos a 12 Setembro de 2016, e lá está Isabel a fazer a sua habitual caminhada pela floresta. Até que, de repente, sem se aperceber depara-se com uma mensagem pregada numa das árvores por onde estava rodeada. Olhando ao seu redor, vendo que não existia mais ninguém, a não ser ela e a natureza, decidiu ir ver do que se tratava. Matando a sua curiosidade, lendo a mensagem depressa entendeu que a mensagem era claramente para si. Passo a citar: “Minha querida Isabel, tão bem que tens estado. Com a natureza, com os animais. Tão boa e carinhosa que és. Que paciência a tua, para acolheres todos nesse teu grandioso coração. Para ti, tenho uma missão, missão essa, que deves encarar com a cabeça bem erguida, e de pulso bem firme. Não será fácil, mas prometo-te que irão sair vencedores. Está prestes a acontecer uma catástrofe e eu não a posso impedir.

Terás que eleger dezanove criaturas que irás levar contigo, nesta nova aventura que será nada mais nada menos, construir uma arca, para poderes salvá-los a eles, a ti, e ao teu amado. Por mais difícil que as tarefas possam ser, tu irás conseguir.”

Depois de ter lido e relido decidiu meter mãos à obra. Enquanto passeava analisava minuciosamente cada animal que por ela passava, uns deixavam uma frincha aberta, alguns nem perto se chegavam, outros criaram até barreiras. Conforme as atitudes dos animais, Isabel começara a rotular os mesmos. A tarefa não estava fácil, mas Isabel não era pessoa de desistir à primeira, sempre gostara de um bom desafio, e estava diante de um.

Os dias foram passando, as relações com os animais foram cada vez melhorando, com uns percalços lá pelo meio, mas no final Isabel já tinha elegido os seus animais.

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Foram eleitos 19 animais de diferentes espécies, desde borboletas a golfinhos. Aquela arca foi bastante lapidada, tal como a relação de Isabel com os seus mais novos companheiros.

O glutão, Ana Araújo, é um animal pequeno e tímido mas extremamente corajoso, agressivo e inteligente nas relações com os outros. É um animal extremamente territorial, não tolera que ninguém do mesmo sexo invada o seu território.

A foca, Anabela, com o seu lado cómico, consegue animar as pessoas, porém, é um ser medroso e calmo. Gosta de estar assente, por isso procura ficar em locais com rochedos, tudo que a faça sentir segura.

O lobo, Bruna Gomes, é bastante responsável e administra tarefas importantes. É determinada, cheia de atitude e confiante.

A formiga, Bruna Silva, é paciente, resistente e concentrada naquilo que faz. Tem coragem para lidar com os obstáculos e decidir o melhor.

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O falcão, Bruna Esteves, um animal levemente agressivo, teimoso, porém, lutador quando se trata de atingir os seus objetivos, e tem uma enorme capacidade para ultrapassar os obstáculos.

A borboleta azul, Cristina Vilaça (Tininha), transmite paz para o resto dos animais, e ao longo desta aventura, teve um crescimento social drástico que foi necessário para a sua saída do casulo e para finalmente poder voar.

A tartaruga, Filipa, um animal calmo, tranquilo e confiante, não têm pressa para conseguir os seus objetivos. Nesta aventura o que mais se aproveitou deste animal foi a sua compaixão e o imenso amor que passou para cada um dos animais. É capaz de passar a sua vida a fazer o bem pelos animais, chegando a esquecer-se de si.

O bongo, João, vive rodeado da família, é um animal tímido refugiando-se durante o dia na floresta mais densa, e é à noite que o bongo procura alimento.

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O leopardo, Marlene, nasceu com uma grande habilidade, força e coragem. Capaz de calcular todos os seus passos não correndo riscos desnecessários e para que no fim tudo corra como planeado na hora da caça. Este grande felino é versátil, consegue-se adaptar a qualquer ambiente em que se encontre, e tem um ótimo sentido de oportunidade. Apesar de ser um perigoso felino, é dos poucos que é capaz de ser dócil e conviver com humanos, mesmo não tendo sido domesticado, o que seria quase impossível devido à sua forte personalidade felina.

O papagaio, Marta, um animal muito sociável, durante esta aventura emocionante relacionou-se muito bem com todos os animais, por ser um animal tão colorido fez com que os dias passassem de uma forma mais leviana.

O suricata, Maryana, é um animal divertido, quando se apercebia que algo se passava com o resto dos animais ficava eufórica mas por vezes isolava-se. Contudo, com o seu ar meigo e inofensivo era capaz de matar uma cobra caso fosse necessário.

O rinoceronte, Rita, um animal calmo, mas por vezes, sofre de ataques de fúria. Tem o seu lado bom, onde é amigo, generoso e carinhoso. Mas quando está de mau humor, revela-se um animal muito nervoso, descarregando sempre os nervos naqueles que estão por perto.

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O gato, Diana, é conhecido por entre os animais sendo uma animal de dupla face, pois quando é acarinhado é amigo e meigo mas quando é irritado mostra o seu lado mais indesejado.

O golfinho, Vera, um animal bastante calmo nas profundezas do mar mas quando vem à superfície alegra os animais com as suas brincadeiras.

O gorila, Ana Gomes, um animal cuja alimentação é á base de frutos, sementes e folhas. Quando quer que o resto dos animais o ouçam, solta uns berros barulhentos e estridentes.

A arara-azul, Telma, um gigante pássaro azul com penas vibrantes nativo do Brasil, Bolívia e Paraguai, não apenas por serem terras exóticas e alegres, mas, porque a sua personalidade se identifica com os mesmos, pois apesar do seu enorme porte e poderoso bico estas aves são extremamente gentis e dóceis além de bastante comunicativas pois passam o dia a "falar" entre elas. Chegam até a ter uma feição bastante amigável.

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O kanguru, Melissa, é um animal social, que se adapta a novas situações e salta para longe de confusões. É um animal corajoso, e simboliza a força e proteção maternal, mantendo sempre o seu bebé em segurança.

A águia, Daniel Coutinho, é um animal que tem a necessidade de ser livre e tem dificuldades em ser domado, mas é forte e independente. Possui uma veia artística no domínio da poesia

e

do

desenho

muito

peculiar.

Parece inatingível, mas o certo ė que ė capaz de derramar lágrimas quando alguns sentimentos o assolam.

A abelha, Joana Duarte, trabalha bem em equipa, é bastante colaboradora, organizada e ágil. Adapta-se a qualquer situação.

Porém, com a toda a agitação que se desenrolou durante esta aventura, existiram animais que decidiram seguir caminhos diferentes do que Isabel tinha em mente, todavia permanecerão nas nossas memórias.

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O morcego, Ilona, a maior parte das actividades são realizadas ao final da tarde e à noite. Sem estarmos a contar, estes podem transmitir a raiva para o ser humano através da mordida com os seus pequenos e afiados dentes. No entanto, nem tudo é mau, o morcego sendo um animal mamífero tem a capacidade de voar, que é o que desejamos que aconteça contigo. Que voes!

O elefante, Diana Barbosa, uma das características do elefante é que as suas orelhas possuem várias funções e uma delas é detetar inimigos. O elefante é um animal bastante sociável, também tem a necessidade de migrar à procura de água e comida.

No final de toda esta aventura, acabaram por ficar somente dezanove animais com Isabel, dois animais decidiram seguir caminhos opostos, o elefante não teve escolha abandonou a arca por uma necessidade maior, mas nunca será esquecido entre todos os animais, o morcego ainda está numa busca de identidade e esperemos que um dia a encontre.

Isabel com tristeza teve de deixar partir estes dois animais, nada os poderia impedir, nem mesmo ela com toda a sua garra e determinação, mas isso não chegava tinha que partir de cada um dos animais, escolher evoluir ou estagnar. E foi o que aconteceu, mas nem tudo estava perdido, Isabel sentia-se vitoriosa com o final desta missão, o resto dos animais evolui e era notável essa evolução.

No final todos os animais se reuniram, e mesmo sendo irracionais conseguiram chegar à conclusão que não existiam zumbidos, miares e uivares suficientes para poderem agradecer a Isabel todo o bem que ela lhes proporcionou a não ser manter os seus corações abertos e continuar a emanar todo o seu amor e puro agradecimento para Isabel.

Curso Técnico Auxiliar Protésico – 3º Ano 104

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Para ti, Isabel…

Para a melhor das professoras as melhores palavras e o maior dos desafios. Para a melhor das professoras o maior orgulho e a maior entrega. Para a melhor das professoras o melhor texto e o melhor agradecimento. Dia 12 de Setembro de 2016 as nossas vidas cruzaram-se e aquele que achávamos que iria ser o nosso maior pesadelo enquanto alunos, aos poucos foi-se tornando a nossa melhor caminhada. Aquela que achávamos que iria ser a nossa pior professora aos poucos, foi-se tornando das melhores que alguém alguma vez poderia ter.

Hoje, encaramos o maior de todos os desafios que foram postos no nosso caminho. O desafio de dizer ADEUS. Dizer adeus nunca é fácil, mas tratando-se da Professora Isabel Maciel a despedida torna-se uma tarefa quase impossível. Então para evitarmos lágrimas decidimos nomear isto de um “ATÉ JÁ”.

Outra tarefa dificílima é descrever este ser iluminado que cruzou o nosso caminho.

Poderíamos descrevê-la de vários ângulos e olhe que seriam definições magníficas, porém muito superficiais.

Poderíamos compará-la a um diamante. Uma pedra preciosa. Uma pedra única e exclusiva. Uma pedra nobre e de fácil apreciação. Uma pedra forte e resistente. Uma pedra valiosíssima e brilhante. Porém, isto ainda diz muito pouco.

A tristeza de perdemos a nossa querida professora é totalmente anulada pela honra de termos tido a oportunidade de a conhecer. A palavra que melhor define o nosso sentimento hoje é GRATIDÃO. Obrigada por nos ter ensinado a sermos alunos e alunas melhores, colegas melhores, amigos e amigas melhores. Obrigada por nos ter transformado em pessoas melhores, por nos ter ajudado a trilhar o nosso caminho, mas também por nos ter dado motivos para seguir esse caminho.

E acima de tudo, obrigada por ter acreditado em nós, muitas das vezes, acreditando muito mais do que nós mesmos.

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Um anjo em forma de professora, a competência em forma de mulher, a excelência em forma de profissional, o ideal em forma de pessoa e o amor em forma de ser. Tantas qualidades, tantos significados… É assim que a descrevemos. É impossível não dizer que a vontade de ficar vai ficar entalada nas nossas gargantas, porém ficará abafada pela alegria de a termos nos nossos corações e a vermos feliz e orgulhosa. Porque a vontade de vê-la feliz é muito mais forte que o desejo um tanto egoísta de não a querermos deixar. Sabe, o amor é isto. Querer o melhor. E isto é coisa que só uma professora assim nos poderia ter ensinado.

Queremos que saiba que cada acento, cada vírgula, cada erro que nos corrigiu, cada significado que nos ensinou, cada teoria e prática que nos mostrou não foram em vão.

Nada disso foi em vão.

O amor que temos por si é ABSTRATO. Não se pode ver nem medir. Ninguém sabe e ninguém se importa. Mas o que fez por nós é CONCRETO. Pode-se ver a quilómetros de distância. Todos nós vimos, todos nós sabemos e todos nós hoje lhe agradecemos.

Professora não é apenas aquela que ensina, mas sim a que nos dá uma razão para aprender. Professora não é aquela que nos dá a resposta, mas sim a que nos faz procurar as nossas respostas. Professora não é aquela que dá o peixe, mas sim aquela que nos ensina a pescar. Professora é aquela que ri, chora, grita, defende e ama. Professora é aquela que não tem preguiça de ensinar, nem medo de aprender. Professora é aquela que observa, que compreende, que acredita e ama o que faz. Professora é exemplo. E a professora é tudo isto. É isto e muito mais. E o resto? O resto é só resto.

A professora Isabel foi o nosso EXEMPLO. E agradecemos a Deus e a si por isso, pois ainda não foram inventadas palavras suficientes para expressar a sua imensa importância nas nossas vidas.

O que você faz não é só ensinar nem é só ser professora. O que você faz ainda não tem nome.

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Esperamos do fundo do coração que seja feliz e que continue a ser essa pessoa cativante, alegre e extraordinária que nos conquistou. Que o seu brilho ainda ilumine muitas cabeças e muitos corações como iluminou os nossos. E agora permita-nos que a tratemos por tu. Pela nossa vida, passaram muitos professores, cada um diferente do outro, mas para o bem ou para o mal, todos deixaram a sua marca.

Hoje podemos dizer que nenhum deixou marca tão positiva e permanente quanto tu, querida professora.

Por tudo o que aprendemos contigo, não apenas sobre a matéria, mas também sobre a vida, nós agradecemos-te!

Tu és um exemplo de pessoa e professora, uma inspiração que sempre nos soube motivar para aprender e despertar a nossa curiosidade. Um agradecimento do fundo do coração, para ti! Vamos ter saudades tuas, nossa querida e especial professora e nossa grande amiga! Gostamos muito de ti!!!

Um grande beijinho Curso Técnico Auxiliar Protésico – 3º Ano

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Todos sabemos que não somos eternos Mas passamos a vida a adiar Amanhã digo… amanhã faço… amanhã vou Mas virá um dia em que não haverá amanhã, pois os passageiros embarcarão noutro navio… e o destino levá-los-á por mares nunca dantes navegados…

E para que os sentimentos floresçam e perdurem!

Digo Obrigada pela viagem magnífica!

Obrigada pela aprendizagem mútua!

Obrigada por partilharem comigo algumas páginas do livro da vossa vida!

Obrigada por concluírem que não se deve julgar o livro pela capa!

Obrigada pelas intempéries, que deram posteriormente lugar a um lindo arco-íris!

Obrigada por conjuntamente pintarmos quadros apenas com palavras!

E, afinal é tão simples dizer, Vou ter Saudades Vossas!

A Professora: Isabel Maciel

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