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Museu da Água em festa

No mês de Maio ocorreram várias iniciativas que fazem já parte da rotina do Museu e da qual se incluem, para além das visitas orientadas ao público escolar e geral, um programa diversificado e temático, o qual atingiu mais de 2000 pessoas durante os dias 13 e 14 de maio.

O Museu da Água enquanto membro da Rede Portuguesa de Museus participa, desde há mais de vinte anos, nas propostas lançadas anualmente pela DGPC – Direção Geral do Património Cultural, como sejam a Noite Europeia dos Museus e o Dia Internacional dos Museus.

A NOITE EUROPEIA DOS MUSEUS, uma iniciativa criada em 2005 pelo Ministério da Cultura de França, celebrou-se em 2023 no dia 13 de maio. Nesta ocasião, os museus portugueses foram desafiados a organizar atividades em período noturno que permitiram aos visitantes usufruírem de uma experiência cultural diferente. A proposta foi uma visita-jogo, intitulada “cLoreto –Um crime na Galeria subterrânea do Loreto”, em que os visitantes tiveram que descobrir o assassino da personagem encontrada na Casa do Registo. Com um imaginário do século XIX, a ação decorreu num percurso da galeria subterrânea do Loreto com saída no Reservatório da Patriarcal. Aos visitantes eram dadas várias pistas dos suspeitos e das possíveis causas do crime. Durante o trajeto duas personagens um inspetor e a vizinha da vítima ajudaram ao enredo.

Para o 18 de Maio - Dia Internacional dos Museus, proposto pelo ICOM Internacional, o tema foi “Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar”, procurando destacar o importante contributo dos museus para o bem-estar e o desenvolvimento sustentável das comunidades. Desde 2020, este Dia tem vindo a apoiar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações

Unidas dos Museus; para 2023, as metas selecionadas foram: ODS 3 - Saúde e Bem-Estar Globais: garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades, particularmente no que se refere à saúde mental e ao isolamento social, ODS 13 - Ação Climática: tomar medidas urgentes para combater as mudanças climáticas e os seus impactos e ODS 15 - Vida na Terra: proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, sensibilizando para a perda da biodiversidade.

O Museu da Água, alinhado com a AGENDA 2030, organizou três iniciativas que fazem parte da sua oferta cultural e de sensibilização para o património da água em Lisboa:

“Praças, Jardins e Água” – sobre os jardins da Sétima Colina, o Jardim botânico de Lisboa e o jardim do Príncipe Real. A visita termina com a visita ao reservatório da Patriarcal, atravessando a galeria subterrânea do Loreto até São Pedro de Alcântara Rota da Água – visita guiada no âmbito da sustentabilidade, abordando o elemento água nas vertentes da cidadania, higiene e saúde. Com início no Jardim das Amoreiras, atravessa a galeria do Loreto e termina no Reservatório da Patriarcal.

Amoreiras 360º - visita guiada que permite conhecer Lisboa através de vistas de 360º é o mote deste passeio que tem início no miradouro Amoreiras e termina no terraço da Mãe d’Água das Amoreiras.

O Museu da Água acolheu também neste fim de semana a iniciativa OPEN HOUSE, em Lisboa, registando um número recorde de visitantes com visitas livre e orientadas nos espaços do Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, Reservatório da Patriarcal e na Galeria subterrânea do Loreto.

Durante o fim de semana de 13 e 14 de Maio, que incluiu as várias iniciativas, o Museu da Água, foi visitado por 2.167 pessoas.

Ainda em Maio, nos dias 29 e 30, o Museu da Água esteve presente na Feira do Passaporte Escolar, no Jardim do Palácio Pimenta, certame que reúne alguns dos parceiros que recebem as escolas do ensino pré-escolar e do 1º ciclo da cidade de Lisboa, no âmbito do Protocolo com o mesmo nome.

O Museu da Água celebrou o Dia do Ambiente na Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos. Foram proporcionadas a duas escolas da região de Lisboa, duas novas oficinas lúdicas para celebrar o Dia do Ambiente. Na oficina “Controlar a Água” os alunos envolvidos aprenderam as dificuldades encontradas na conceção e construção de uma obra hidráulica como um aqueduto.

A oficina “Fósseis do Futuro” pretendeu fazer a sensibilização ambiental para a utilização dos plásticos de uso único. Mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano em todo o mundo, e metade deste plástico é projetado para ser usado apenas uma vez. Que vestígios iremos deixar para as gerações futuras, os resíduos em plástico serão os fósseis do futuro?

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