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TECNOLOGIA E CONSTRUÇÃO

Sabe-se que produzir tijolos é algo milenar e que acompanha a história da humanidade e da construção. Desde os tempos da Bíblia, é retratada a profissão de oleiro e, nas escavações das ruínas de Pompeia, foram encontrados tijolos intactos e alguns utensílios produzidos com argila. Conhecimento ancestral que encontrou na tecnologia o que precisava para se manter em constante evolução.

“Quando começamos a produzir tijolos, a argila era transportada utilizando carroças puxadas por bois. Depois, vieram máquinas para produção de cerâmica e tratores e tudo ficou mais automatizado. Hoje, se faz necessário dominar tecnicamente as matérias-primas. A fabricação de tijolos se adequou à rapidez que o mundo vive, e a busca é por terminar o processo no menor tempo possível”, comenta Jorge Romeu Ritter, diretor da Cerâmica Ritter, empresa que já registra 60 anos de atuação neste segmento.

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A produção de um tijolo começa com a preparação da massa, misturando matérias-primas diversas que, até pouco tempo, não estavam incluídas no processo. A Cerâmica Ritter tem todo o seu processo controlado por laboratório interno, o qual analisa a matéria-prima e a massa depois de misturada e antes do processo de produção. “Deixamos o sistema tradicional de produção para alcançar um padrão de qualidade em nossos produtos”, reconhece.

A questão ambiental também teve forte impacto no processo produtivo. “Fabricamos um material ecológico e naturalmente eficiente. A indústria de cerâmica vermelha está atenta a isso. As áreas de extração são recuperadas com projetos de piscicultura, replantio com mata nativa ou ecoturismo. Utilizamos biomassas renováveis em nossos fornos, consumindo o que é descartado pelas indústrias agrícolas e moveleiras e, deste modo, ajudamos a limpar o meio ambiente”, assegura.

Tijolo, a base de tudo

A TECNOLOGIA TROUXE EVOLUÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE TIJOLOS, AGREGANDO EFICIÊNCIA E SUSTENTABILIDADE AO PRODUTO

RITTER CERÂMICA

www.ceramicaritter.com.br

Bons negócios

IMÓVEIS NA SERRA SÃO, CADA VEZ MAIS, UMA ÓTIMA OPÇÃO DE INVESTIMENTO

O mercado de imóveis da Região das Hortênsias parece viver um momento de importante expansão. Uma série de lançamentos, especialmente de condomínios e loteamentos, mantém a economia movimentada e aquecida frente a um cenário nacional não muito animador. “Gramado e Canela continuaram a lançar e a entregar empreendimentos e acredito que melhorará ainda mais com o ânimo que está sendo injetado pelo governo com as taxas de juros caindo. Os investidores tendem a olhar mais para onde o resultado aparece”, afirmam os diretores da Construtora PRG Exclusive.

A cidade de Gramado oferece um mix interessante de imóveis e, por isso, apresenta diferentes perfis de investidores. “O mercado da região sempre foi misto. O que encontramos são pessoas buscando segurança e qualidade de vida, tanto para suas vidas quanto para seus negócios”,

IMOBILIÁRIA GHISLENI

www.imobiliariaghisleni. com.br explicam. No entanto, é um mercado muito competitivo. “Existem muitas imobiliárias e poucos imóveis. Diferentemente de outras cidades em que se tem muita oferta e pouca demanda, aqui, o cliente vem de todo Brasil. Muitos destes clientes gostariam de morar aqui, mas a pouca quantidade de imóveis, o mercado estável e a qualidade construtiva fazem o valor dos imóveis subir. Atualmente, temos o quinto metro quadrado mais caro do País”.

Há um conjunto de fatores que fazem do investimento em imóveis em Gramado um bom negócio. “O cliente é bem recebido, temos boa gastronomia, há lugares lindos para visitar e ainda é possível ganhar um dinheiro”.

Conexão com o verde

OS JARDINS, QUE ANTES FICAVAM SÓ DO LADO DE FORA, GANHAM ESPAÇO DENTRO DE CASA

A Serra Gaúcha tem uma paisagem natural bastante particular. “O nosso cartão-postal é a natureza. É uma inspiração muito fácil para projetos. Basta olhar ao redor”, assegura. De acordo com Camila, os projetos paisagísticos da PRG procuram sempre trazer, justamente, a natureza nativa. “Tudo tem que se conectar. Tudo tem que estar em harmonia. Precisa ser sensitiva. Precisa trazer bem-estar. Precisa sempre lembrar a Serra”, afirma.

O verde é cada vez mais marcante em projetos de arquitetura. Afinal, há uma busca por reconectar-se com aquilo que vem da natureza. “Nossas demandas emocionais giram em torno do natural, da busca pela calmaria e pelo contato maior com a natureza e tudo que a envolve. Existe um desejo de sairmos um pouco do digital para vivermos o mundo real à nossa volta. O verde surge como uma forma de voltarmos ao eixo”, constata Camila Neves, supervisora de projetos na Construtora PRG.

Em contraponto à tecnologia, rotina apressada, ansiedade e depressão, cada vez mais evidentes na vida contemporânea, a natureza aparece para retomar as origens. Os jardins, que antes ficavam apenas do lado de fora, ganharam espaço dentro de casa. “A utilização de plantas de interior na decoração veio para ficar. As plantas trazem bem-estar, bom ambiente e ainda purificam o ar”, analisa.

GOTTSCHALK FLORICULTURA E PAISAGISMO

floriculturagottschalk@gmail.com Entre as tendências em paisagismo, ela destaca o verde primitivo e cores monocromáticas. “Flores saíram um pouco de cena e deram lugar à essência da natureza mais primitiva. Caminhos, lineares e orgânicos, mas bem marcados, madeira e pedra parecem muito presentes. Um projeto paisagístico deve trazer sensações.”

Verde da Serra

O clima da Serra Gaúcha é bastante úmido e frio e sofre muita oscilação de temperatura. As melhores escolhas sempre se resumem a plantas mais resistentes. “Há casos em que nem grama nós conseguimos manter devido à umidade e à falta de sol. Então optamos por heras, que têm característica trepadeira e se adaptam bem, não apenas em paredes e muros, mas como forração do solo. A hera, inclusive, é tolerante a geadas. Porém, não toleram solos muito encharcados e, por essa razão, usamos brita rosa que, além de fazer o papel da drenagem, compõe com o restante do paisagismo e fica lindo. Gostamos muito dos tons verdes junto aos arroxeados. Apostamos muito nessa composição”, sugere.

As árvores caducas também têm a cara da região. “Exuberantes quanto à forma, possuem folhas e flores em grande volume, que surgem na primavera e que caem no outono, formando grandes tapetes coloridos no chão. Quando todas as folhas caem, permanecem apenas seus galhos, bem vistosos, que se unem às paisagens lindas do nosso inverno”, explica. A ácer e o plátano são os principais exemplos.

O álamo é um dos queridinhos em Gramado. “Lembra os grandes vales italianos, da Toscana, e atinge grandes alturas com tronco ereto e talhe imponente. Colocamos, em geral, junto às fachadas e marcamos caminhos.” Os ipês também fazem parte da paisagem da região.

O verde primitivo e cores monocromáticas são tendências em paisagismo

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