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Dever de Sentar-se – Escrito

O Dever de Sentar-se tem por objetivo ajudar o casal a encontrar, todos os meses, um tempo para um verdadeiro diálogo conjugal sob o olhar do Senhor, como nos diz o Pe. Caffarel. Esse PCE tem sido um bálsamo para tantos casais do nosso Movimento que sabem se utilizar dele para melhor se conhecerem e conhecerem a Vontade de Deus. O Pe. Caffarel objetava que o DDS deveria ser escrito (CM 1978-3), e nos exortava que no final de cada DDS o casal deveria fazer um pequeno resumo do que foi dialogado, para que no próximo encontro pudesse ser lido, revisto e reavaliado. Há muitos anos nós dois temos a prática de escrever um resumo ao final do nosso DDS, seguindo a inspiração do nosso fundador, e isso tem sido de grande riqueza na nossa caminhada espiritual, conjugal e familiar. Temos um caderno que evidentemente é “ultra secreto” e quando ainda não fazíamos nossas anotações, muitas vezes nós nos perguntávamos depois de um mês qual era a Regra de Vida que tínhamos adotado, ou mesmo o que havíamos conversado no DDS anterior, e algumas vezes não nos lembrávamos. Depois que passamos a fazer as anotações isso não mais acontece.

Um exemplo concreto da importância do DDS escrito foi quando completamos 24 anos de casados e decidimos viver um ano jubilar, concluindo com uma festa no dia das nossas Bodas de Prata; dentre as resoluções iríamos fazer um Dever de Sentar-se, mês a mês, sobre um tema específico para este nosso momento de vida. Escolhemos temas como vida conjugal, sexualidade, filhos, finanças, serviço ao Reino, terceira idade etc., e tudo ficou consignado por escrito, inclusive as promessas feitas e decisões tomadas. Poderíamos dar vários testemunhos de como o DDS escrito produz frutos, pois fica registrado o sentimento do casal, e isto dá um tom mais significativo a este momento, visto que as palavras faladas o vento pode levar, as escritas não.

Fazemos nosso DDS sempre na nossa capela doméstica e num dia escolhido, normalmente dia 24 do mês, que é a data de início do nosso namoro; invocamos o Espírito Santo, fazemos nossas preces, depois lemos o resumo do DDS anterior, analisamos o que foi escrito e vemos se fomos fiéis ou não ao que nos propomos, especialmente nossas Regras de Vida. Depois conversamos os pontos que cada um quer destacar, e é normal ao longo dos dias que antecedem o DDS irmos anotando pontos que queremos falar e questões que são importantes serem ditas no DDS e que não produziriam frutos se ditos em outro momento. Testemunhamos que o registro do que ocorreu no DDS, pela inspiração de Pe. Caffarel, apesar do trabalho que enseja, produz muitos frutos. Socorro e Henrique CRR CE IV Prov. Nordeste