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Café

CAFÉ O caminho mais curto para conhecer e produzir um café especial

Parece simples, mas são inúmeros os detalhes

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que um cafeicultor deve seguir para chegar a uma

torra perfeita do café

Fonte: FAEMG

Depois do curso de Classificação e Degustação de Café, o interessado deve fazer o treinamento de Torra de Café. Em Campos Altos, grande produtora da bebida, o treinamento foi promovido pelo Sindicato dos Produtores Rurais do município em parceria com o Sistema Faemg / Senar Minas.

“Esse curso complementa o trabalho constante de qualificação profissional que oferecemos aos produtores de café de nossa cidade. Nosso desejo é que eles cheguem à produção de cafés especiais e, assim, aumentem a renda de todos os envolvidos com o setor”, comentou a mobilizadora Tatiana Aparecida de Oliveira.

Em busca de aprimoramento

Para participar do curso de Torra é preciso ter passado primeiro pelo treinamento de Classificação e Degustação de Café, onde o participante aprende a identificar a qualidade do café que produz, sendo capaz de classificar seu próprio grão e mercado. Quando uma pessoa ligada à cafeicultura se propõe a fazer o curso de torra, está visando se aprimorar.

“Quando um participante faz às 24 horas do curso ele vai aprender a perceber os atributos que o café dele tem, ressaltando suas qualidades, o que possibilita ele criar e vender uma marca própria de café ao mercado, dentre outras questões ensinadas durante o treinamento”, explica Elício.

É o caso do Guilherme Rios e de Gaspar Nunes. Os dois são genro e sogro e trabalham com a produção de café em família. Sempre em busca de melhorar a qualidade do que produzem, ficaram satisfeitos com o que aprenderam.

“Estamos buscando melhorar o nosso café, nosso produto e, para isso, já fizemos diversos cursos do Senar Minas. Já implementamos vários dos ensinamentos na propriedade e ano passado vendemos a saca de café a R$ 3 mil, então esta busca pelo conhecimento já teve retorno financeiro. Com esse curso vamos melhorar ainda mais os processos dentro da propriedade”, acredita Guilherme.

De família do campo, Gaspar é produtor e empresário rural desde 1998. Nos 76 hectares destinados somente a lavoura de café, se tornou um apaixonado pela atividade. Para ele vale a pena investir o tempo em aprendizado.

| REVISTA 100% CAIPIRA| REVISTA 100% CAIPIRA 30 “Começamos a trabalho às 7 da manhã e vamos até às 4 da tarde, depois disso percorremos 30 quilômetros para estar nos cursos do Senar, porque sabemos que é muito importante para gente. Compensa tirar um tempo para estar aqui”, enfatiza

Dicas de torra

A princípio, os grãos devem ficar no torrador entre 12 e 15 minutos, o que é considerado, por técnicos e especialistas, o tempo máximo de torra - e ainda há critérios a seguir. De acordo com o instrutor de cursos doSenar Minas na área de café, Elício Aparecido de Oliveira, são eles:

- Transformação visual: onde se visualiza as modificações sofridas pelos grãos com o aquecimento;

- Condição da fragrância: no processo de transformação de cru para torrado, os grãos de café têm aromas específicos para cada fase da torra; - Tempo ideal; - Retirada do café, que deve ser feito conforme as orientações.

O café tipo extraforte geralmente é torrado fora do tempo ideal para ocultar problemas, e pode conter inúmeras impurezas. Por este motivo é considerado o pior entre os cafés ofertados aos consumidores.

Aos apreciadores de um bom café, recomenda-se que busquem em suas compras um produto da linha superior ou gourmet, assim poderá consumir uma bebida de melhor qualidade.

importância da tecnologia e da sustentabilidade na propriedade rural

Nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro, foi realizado, na unidade

do Boqueirão, na Lapa (PR), o Dia de Campo 2020 da

Cooperativa Bom Jesus. O evento chegou à sua 15ª

edição com ótima presença de público e várias empresas

Fonte: Imprensa Bom Jesus

expositoras.

Foco - Com foco em tecnologia e sustentabilidade dos negócios do agricultor, o Dia de Campo mostra a sua referência na região, pensando em diversos aspectos para a vida do produtor. Segundo Luiz Roberto Baggio, diretor- -presidente da Cooperativa Bom Jesus, “é um evento que distribui tecnologia e promove o desenvolvimento”. Para ele, “temos duas colunas importantes neste evento: a oportunidade de negócios, na troca de saca de soja por fertilizantes ou produtos químicos, sendo neste ano mais vantajoso em relação ao ano passado para o agricultor fechar seus negócios; já a outra coluna é relação a várias tecnologias novas que temos, material genético importante, variedades de soja, milho e feijão que podem produzir muito além do que estamos acostumados na nossa região, e muita sustentabilidade. Temos falado sempre que a agricultura é um vetor de sustentabilidade, em termos de conhecimento, um plantio direto bem feito, dentro da tecnologia e fertilidade bem feita, ele sequestra o equivalente a 1,5 tonelada por hectare ano. Uma integração lavoura-pecuária bem feita, e temos a tecnologia aqui com nossos agrônomos, ela sequestra aproximadamente 5 toneladas por hectare ano. São coisas muito importantes, isso segundo dados da Esalq”, disse Baggio.

Público - O Dia de Campo contou com a presença de quase 5000 pessoas nos seus três dias, sendo 56 empresas parceiras no evento e 61 estações para os produtores na qual puderam conhecer mais sobre as tecnologias de fertilizantes, sementes, defensivos agrícolas, máquinas, equipamentos, veículos, agricultura de precisão e drones agrícolas. Outro ponto de destaque foram as estações da própria Cooperativa: Fibra Sementes e Fibra Rações.

Apresentações - Carlos Klenki, engenheiro agrônomo da cooperativa e responsável pela área de sementes, apresentou ao público 10 variedades de sementes de soja multiplicadas pela cooperativa, além de exemplares de feijão. Já Eduardo Braga, médico veterinário e responsável pela área pecuária da Bom Jesus, apresentou no estande Fibra Rações a variedade de rações produzidas pela cooperativa, além do projeto Coleta Legal, na qual o produtor pecuário separa os lixos plásticos de maneira correta nas propriedades e a Bom Jesus fará a coleta e destinação correta dos materiais.

Time - Baggio também ressaltou o grupo de funcionários que fizeram o evento. “Destaco também o time da cooperativa: os nossos funcionários que fazem e constroem esse evento, funcionários do mais alto calibre, muito bem preparados para isso”. Cerca de 150 funcionários participaram de maneira direta no Dia de Campo. Balanço positivo - O evento teve um bom balanço e o cooperado que prestigiou pode fechar bons negócios, além de ter acesso a muito aparato técnico e conhecimentos para o manejo correto na propriedade. Como disse Baggio, “o universo conspira a favor a cada ano. Temos aqui um Dia de Campo fantástico”.

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