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Braga

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O festival

O festival

VIVER A HISTÓRIA. SENTIR O FUTURO #VISITBRAGA

> Quem chega à cidade de comboio encontra, no subterrâneo da moderna estação de caminhos-de-ferro, um balneário pré-romano, descoberto durante as escavações da nova plataforma e preservado até hoje.

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O monumento arqueológico, protegido pelo contemporâneo edifício, oferece-se como a metáfora perfeita para a identidade desta cidade.

Braga apresenta-se assim. Vai revelando as camadas sedimentares de dois mil anos de História que convivem, num misto de harmonia e contraste, com modernos equipamentos urbanos.

Ávida pelo novo, ao longo dos tempos a cidade foi ficando mais rica em diversidade e mais curiosa com o futuro. E é esta curiosidade que testemunhamos, através da concentração de um vasto património arquitetónico de diferentes correntes, da presença de um número considerável de monumentos, museus e equipamentos culturais, e de estruturas internacionais de inovação, que tornam Braga um dos polos tecnológicos mais importantes do país.

A terceira maior cidade de Portugal acolhe com o mesmo entusiasmo a tradição e a novidade, características que fazem parte da sua evolução.

O PERFIL

VIVER O PASSADO. SENTIR O FUTURO

> Em Braga, um legado com mais de dois mil anos de História funde-se com o ritmo típico de uma cidade cosmopolita. É neste contraste que a cidade se sente bem e é dele que nasce a sua energia, tão contagiante para quem aqui vive como para quem a visita.

HISTÓRIA Fundada pelos Celtas em 300 a.C., as comunidades castrejas foram as primeiras povoações a habitar a região e ainda hoje se encontram vestígios da sua presença. O território onde Braga se encontra sempre esteve exposto à passagem dos movimentos migratórios de diferentes povos, sendo contaminado, desde logo, pela diversidade.

Com a chegada dos Romanos, pela sua importância geoestratégica, foi nomeado centro administrativo em 27 a.C. e, mais tarde, em 16 a.C., o Imperador Augusto elevou o território a cidade, atribuindo a designação de Bracara Augusta em sua homenagem. Desde então, a cidade já foi centro religioso, cultural, comercial e, nos anos recentes, de inovação e conhecimento. Durante o período medieval foi construída a Sé, fazendo com que a cidade se desenvolvesse em torno dela, uma característica que se mantém no centro histórico. Ainda nesse período, Braga foi doada aos Arcebispos tornando-a um importante centro religioso na Península Ibérica. Autor: @vutheara

A presença religiosa na cidade sempre foi muito forte, marcada por um número significativo de igrejas e por um importante espólio de arte sacra muitas vezes cobiçado. O edificado religioso foi sendo atualizado e reabilitado de acordo com as novas correntes arquitetónicas. No século XVIII, o Barroco teve particular expressão na cidade, tornando Braga um dos maiores representantes portugueses deste estilo arquitetónico. A industrialização veio expor definitivamente a cidade a um estilo de vida contemporâneo, com a construção da via-férrea e de infraestruturas básicas, e dando espaço para o florescimento de um forte setor industrial focado no têxtil.

Nos anos 90 do século XX, em resposta à crise na indústria têxtil, Braga soube reinventar o seu tecido económico com o nascimento de um cluster tecnológico que abriu caminho >

a uma nova era de empresas de tecnologia, estúdios de comunicação digital, laboratórios e centros de investigação na área da robótica, jogos e multimédia.

A cidade chega aos dias de hoje como sempre foi: curiosa com o futuro e permeável à mudança.

GEOGRAFIA

O MUNDO NO MINHO

> Braga é a terceira maior cidade de Portugal. Situada no norte do país, na região do Minho, o concelho de Braga ocupa uma área de 183,4 km2. Detém uma posição geoestratégica privilegiada, a uma distância de menos de uma hora do Porto e de Vigo (Galiza, Espanha).

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro fica a apenas 30 minutos de automóvel. A cidade tem ainda bons acessos rodoviários e ferroviários e está próxima dos principais portos marítimos da região: Leixões, Viana do Castelo e Vigo.

Ao mesmo tempo, Braga é uma das portas de entrada do Parque Nacional da Peneda-Gerês, uma das mais emblemáticas áreas protegidas do país e considerada Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO.

A cidade possui, ainda, praças e parques urbanos e o seu centro está a poucos minutos de localidades marcadas pela beleza bucólica das paisagens rurais.

Seguindo a tipologia típica de cidade histórica, o seu centro é compacto, dando-lhe a escala perfeita para ser percorrido a pé. Ruas estreitas que desembocam em praças amplas e arejadas, fazem com que o centro de

Braga se transforme num palco natural, onde é fácil descobrir pormenores do seu património histórico e arquitetónico ou cruzar-se, casualmente, com performances ao ar livre.

A cidade estende-se, depois, até à periferia, pontuada por parques urbanos destinados a atividades desportivas e de lazer, edifícios comerciais e industriais, e equipamentos de carácter científico e de ensino, como o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) e a Universidade do Minho.

A par com as cidades de Guimarães, Barcelos e Vila Nova de Famalicão, forma o Quadrilátero Urbano, uma rede urbana para a competitividade e inovação, criada pelos quatro Municípios com o objetivo de fortalecer e potenciar um território conjunto fortemente industrializado e exportador.

Autor: @vutheara

UMA VIAGEM NO TEMPO

DOS ROMANOS À ATUALIDADE

Autor: @rambler15

UMA HISTÓRIA NOTÁVEL • Séc. I - IV......................................... Romana • Séc. IX - XV .................................... Medieval • Séc. XVI ................................. Renascimento • XVII - XVIII........................................Barroco • XIX - XXI............................. Contemporâneo

REPLAY & PLAY

PLAY

> Ao visitar a cidade, somos transportados para diferentes épocas que nos invadem ao passar em cada rua e ao olhar o património material. Cidade de gente com “graça”; cidade onde se sente e vê passado, presente e futuro; cidade onde história, tecnologia e empreendedorismo se cruzam numa simbiose criativa.

Viaje no Tempo através de uma experiência multidimensional e multitemporal da cidade e das suas gentes, celebrando a história, a identidade, o património, o conhecimento e a vivência de uma cidade na sua mais íntima essência.

Autor: @vutheara

REPLAY

VIVER A HISTÓRIA

> O Braga Replay oferece-lhe uma recriação de momentos, percursos, vivências e episódios protagonizados pelos heróis que pisaram terreno brácaro durante séculos de história.

Catedral mais antiga de Portugal, a Sé de Braga data do ano de 400 dando, assim, “corpo” à afamada frase “mais velho do que a Sé

de Braga”.

Instalado na antiga Casa do Cabido, o Tesouro-Museu da Sé suporta mais de 1500 anos de história. Um Museu de Arte Sacra com um acervo integral e magnífico. É no Tesouro-Museu que pode ser vista a cruz levada por Pedro Álvares Cabral para o Brasil e usada na primeira missa lá celebrada.

Entrada para muitos Reis e Arcebispos na cidade, o Arco da Porta Nova foi aberto na muralha que contornava Braga, no início do século XVI, por iniciativa do, então, Arcebispo D. Diogo de Sousa. É uma das maiores alegorias da cidade observada como uma espécie de receção a todos os que visitam Braga. É neste Arco que assenta uma das expressões populares mais usadas e ouvidas no país:

“ÉS DE BRAGA?” Pergunta retórica endereçada a quem tem o hábito de deixar a porta aberta

Podia ter sido morada para Reis e Rainhas, o mais relevante componente do antigo Castelo - mandado construir por D. Dinis –, a Torre de Menagem está classificada como Monumento Nacional, desde 2010, sendo, desde 2017, um núcleo interpretativo da história de >

Braga, onde pode ser consultada toda a história da cidade. A exposição intitulada “Era uma vez uma Cidade” propõe uma versão ilustrada da história, protagonistas e evolução urbana de Braga.

Pisado e vivido por inúmeras personagens arcebispais, o Paço Arquiepiscopal de Braga é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade e, simultaneamente, um dos que mais está ligado à história da urbe, desde a Idade Média até à modernidade. São quatro as grandes fases de construção do monumento, ainda hoje bem visíveis, sendo que a principal e a que possui maior impacto é a gótica.

No coração da cidade, o Largo do Paço leva-nos às histórias mais poéticas do barroco. É constituído por um conjunto de edifícios que outrora foram residência dos Arcebispos. O Paço constituiu a sede da República Bracarense extinta, em 1790, pela primeira rainha de Portugal. Uma das colossais campanhas construtivas deste espaço deu-se no século XVI por resolução de D. Diogo de Sousa.

A Fonte do Ídolo é o único monumento romano, localizado no exterior do perímetro da muralha da cidade romana de Bracara Augusta, que sobreviveu intacto até aos dias de hoje. A sua edificação deve-se a um cidadão romano que erigiu a Fonte para usufruto da comunidade brácara.

Tal como o nome indica, a construção está associada ao culto da água. Foi classificado como Monumento Nacional, em 1910.

A Arcada tem o seu primórdio na Idade Média, sendo uma conceção do Arcebispo D. Diogo de Sousa. Em meados do século XVI, neste largo, eram comercializados os bens que abasteciam a cidade. Data de 1715 e foi erigida por iniciativa do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles. Praça da República é a sua atual designação, mas o local continuará a ser, na gíria bracarense, a Arcada: um espaço representativo da autêntica essência bracarense.

A Igreja e Convento do Pópulo, cuja construção teve início no ano de 1596, foram palco conventual de segredos e enredos. No século XVIII, o arquiteto Carlos Amarante “deu-lhe” uma nova fachada, concedendo ao templo um neoclassicismo que o enobrece. Atualmente, estão instalados nas dependências conventuais alguns serviços da Câmara Municipal.A Igreja de Santa Cruz é o primeiro grande marco do chamado barroco bracarense e uma das suas mais elevadas expressões. De acordo com a célebre lenda, existem três galos em alto-relevo, ocultos no intrincado dos desenhos com que a pedra foi esculpida, e Erguida por D. Luís de Sousa, no século XVII, a Igreja de São Victor é uma>

Autor: @vutheara

das primeiras em Portugal construída com elementos barrocos. As paredes do seu interior são revestidas por 11.700 azulejos com pinturas azuis, técnica que, mais tarde, viria a caracterizar o barroco português.

Importante eixo da malha urbana de Braga, a Igreja de São Vicente foi erigida entre os anos finais do século XVII e as primeiras décadas do século seguinte. O templo resulta da obra barroca, na qual intervieram alguns dos mais ilustres arquitetos da cidade de Braga, como Manuel Fernandes da Silva, André Soares e Carlos Amarante.

Saída do imaginário clerical, a Igreja de São Francisco, edificada pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, na primeira metade do século XVIII, tem como principal atração o seu interior, onde pode ser vislumbrada a talha barroca e o retábulo-mor (barroco joanino). O cadeiral da igreja de São Francisco é de estilo renascentista e foi deslocado da Sé de Braga, em 1739.

A edificação do Hospital de São Marcos, principal casa para os peregrinos e grandes maleitas, remonta ao ano de 1508. Mais tarde, no século XVIII, o edifício foi objeto de uma grande ampliação, estendendo-se à Igreja de São Marcos. Na frente desta igreja é possível ver a estátua do Apóstolo S. Marcos e, no seu interior, visitar o túmulo com as suas relíquias. Do alto da montanha, a Igreja de Santa Maria Madalena, local religioso de romagem, de grande devoção popular, data do século XVIII e constitui-se como um ex-líbris da obra de André Soares. Fixada na serra da Falperra, é Monumento Nacional desde 2016.

Edificada em 1562, a Igreja da Misericórdia integra um dos mais consideráveis legados do período renascentista na cidade. A edificação do templo terá sido iniciada em 1560, tendo sido gravada a data “1562” no portal principal, indicando, presumivelmente, a data em que se findou a fachada. O altar é a principal atração do edificado.O Convento, Colégio e igreja dos Congregados, é considerada a obra de arquitetura “mais emocionada” de André Soares. A igreja foi construída no século XVI, mas somente ultimada no século XX. Este monumento de estilo barroco/rococó envolve, na sua fachada, as estátuas de São Filipe de Néri e São Martinho de Dume.

“ A moça casadoira que os identificar tem casamento assegurado para breve”.

Da solidão dos mosteiros, em finais do século XI, foi fundado o Mosteiro de São Martinho

de Tibães, de ordem beneditina. É constituído pela igreja, as alas conventuais e espaço exterior. Com uma arquitetura funcional, apresentava, à época, uma clara separação entre as áreas de oração, trabalho, lazer, comunicação com o exterior, zonas ocupadas pela comunidade residente e outras.

Sendo Braga também uma cidade palaciana, é construído, no século XVIII, o Palácio do Raio, obra encomendada ao grande arquiteto André Soares. Restaurado em 2015 é agora um Centro Interpretativo integral que, ao longo de dez salas, exibe o espólio da Santa Casa da Misericórdia de Braga.

Do alto da nobreza bracarense, é fundado, no século XVII, o Palácio dos Biscainhos, e transformado na primeira metade do século XVIII. Em 1978 foi convertido em Museu. Atualmente, conduz-nos numa viagem pelo quotidiano de uma família nobre setecentista. Verdadeira montra da arquitetura da época, as áreas que mais se destacam são a entrada, o salão nobre, onde a família fazia as suas receções e bailes e o majestoso jardim que apresenta vários atrativos.

Com um espólio distinto nas áreas da lítica, numismática, cerâmica, têxtil, escultura, pintura e ourivesaria, o percurso da exposição do Museu Pio XII apresenta-se desde o paleolítico à Era Cristã. Deste conjunto faz parte integrante a Torre Medieval ou Torre de Santiago que, do alto do seu quinto piso, convida a desfrutar de uma das mais belas panorâmicas sobre a cidade.

Da Roma portuguesa, no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa é possível encontrar núcleos de ruínas romanas visitáveis.

Dispõe de um serviço educativo, de espaços expositivos, de uma biblioteca, loja, cafetaria e jardim. O Núcleo Museológico de São Martinho de Dume revela um espólio muito significativo e exemplar da antiga arquitetura cristã da Europa Ocidental. O núcleo foca-se na preservação e divulgação das ruínas arqueológicas existentes em Real, Dume e Semelhe, com particular notoriedade ao Sarcófago de São Martinho e vestígios da Basílica sueva de Dume.

As Termas Romanas, situadas na colina do Alto da Cividade, levam-nos até Bracara Augusta. No interior de uma ampla área arqueológica protegida, encontram-se as únicas termas públicas romanas conhecidas em Braga e classificadas como Monumento Nacional, desde 1986. >

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AMAR TERRA VERDE

A Escola Profissional Amar Terra Verde, foi criada em 1993 e é uma instituição de natureza privada com estatuto de utilidade pública. Tem por objetivo proporcionar aos jovens uma formação profissional, adaptada às necessidades particulares do meio em que se insere. O Instituto Superior de Saúde é um projeto educativo, na região norte de Portugal, que tem como objetivo capacitar os profissionais de saúde de conhecimentos técnico-científicos, com uma riquíssima troca de experiências, que se espelham ao nível do profissionalismo e humanização das respostas de saúde.

O Presidente do Grupo Amar Terra Verde João Luis de Matos Nogueira

Autor: @vutheara

Dos romanos ao século XXI, uma cidade onde o conhecimento e a cultura fervilham. A Biblioteca Pública de Braga, situada no representativo Paço Arquiepiscopal, foi fundada, em 1841, e integrada na Universidade do Minho desde 1975. É detentora de um valioso património bibliográfico.

De Roma para a cidade dos Santuários, um monumento admirável onde se conjuga a obra da natureza com a notável obra do homem, numa das distintas construções de André Soares – o conjunto arquitetónico do Bom Jesus do Monte é, talvez, o mais pomposo, inspirador e colossal sacro-monte erguido na Europa e onde predominam a arquitetura religiosa, barroca, rococó e neoclássica. Possui um funicular movido a água, o primeiro construído na Península Ibérica - e os mais de 500 degraus que conduzem ao topo do monte, pautados por fontes e estátuas barrocas.

Do cimo do Santuário do Sameiro, ponto mais alto da cidade (572 m), é possível vislumbrar as Serras do Gerês, da Cabreira, da Penha e da Franqueira. De estilo neoclássico, é um dos mais importantes destinos religiosos da cidade e o segundo maior centro de devoção mariana em Portugal. A sua história remonta a 14 de junho de 1863, sendo, nos dias que correm, local de visita obrigatória na capital minhota.

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