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Puebla, 2002

Puebla, 2002

Fui convidada a dar uma palestra num congresso de Ciência da Informação em Puebla, no México, em 2002. Quando cheguei na cidade do México, uma professora estava me esperando e me levou para Puebla. Fiquei hospedada numa residência universitária, dentro de um lindo bosque. Lembro que, todos os dias, depois de tomar café, ia caminhar no bosque.

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Puebla é uma cidade no centro do México. É considerada patrimônio da humanidade pela Unesco. Tem quatro vulcões ao seu redor e inúmeras igrejas. Uma de suas principais atrações é o Callejon de los Sapos, um conjunto de ruas do centro, onde acontece, nos finais de semana, uma feira de antiguidades e artesanato. É um lugar bonito, com casinhas coloridas, cafés, bares e restaurantes, casas de artistas e artesãos. É fácil conversar com as pessoas de lá, abertas, simples e muito gentis.

Sua universidade é uma das mais importantes do México. Puebla é também uma cidade cheia de lendas.

Depois do congresso, fiquei uns dias lá para conhecer melhor a cidade, andar à toa, entrar nos cafés, visitar algumas igrejas. No último dia, fui com dois professores para a cidade do México. Quando lá cheguei, me senti um pouco desambientada naquela cidade enorme e barulhenta. Aos poucos, comecei a me deslocar, fazer muitas caminhadas, conhecer o famoso Museu de Antropologia, o Palácio de Bellas Artes e o Museu Diego Rivera, entre outros.

No dia seguinte fui com um grupo de pessoas conhecer a Pirâmide de Teotihuacan, um colosso arquitetônico cheio de história. Subi na pirâmide bem devagar para não escorregar nos estreitos degraus. Estava com uma professora chilena muito simpática.

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Não consegui conhecer, naquela vez, a Casa Azul da Frida Kahlo, mas isso é outra história. Voltei, depois de alguns anos, para uma reunião com colegas da América Latina, quando consegui visitar a Casa Azul.

Andando pela cidade do México, as ruínas das várias civilizações que povoaram a cidade, olmecas, astecas, toltecas e maias, estão por toda a parte. Saí de lá com vontade de voltar.

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