Família em Foco
Exposição no Museu Alfredo Andersen
retrata pequenas belezas da família
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Direitos da rua
Ministério Público exige e Prefeitura
aumenta rede de apoio a moradores de rua
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Universitários Cabeça
Curso de Jornalismo premia os melhores
trabalhos do ano em mais de 20 categorias
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Com mais de 40% de profissionais atuantes, freelancing abre novas oportunidades
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Vendas natalinas devem crescer em até 1,5% em Curitiba, segundo levantamento da Associação Comercial do Paraná
Anelise Wickert e Thamany Oliveira
2º período
Com o início da temporada de compras para o Natal, o comércio investe em produtos natalinos e promoções para movimentar a economia. Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial do Paraná (ACP) e divulgada nesta segunda-feira (20), aponta que as vendas de natal devem crescer em até 1,5% em Curitiba. O estudo também revela que o consumidor pretende comprar até 3 presentes e gastar, em média, R$ 85,00 com cada um.
A procura por presentes no fim do ano, entretanto, não parece estar aumentando. Segundo a gerente de vendas de uma loja de eletroeletrônicos Gisele Amann de Oliveira, a época natalina é a melhor para o setor de telefonia. Porém, para os outros setores (como informática ou a venda de aparelhos novos) o ano de 2017 não está sendo tão bom quanto esperado: “nos anos anteriores, houve uma procura maior dos clientes desde o fim de outubro”, relata Gisele.
A designer de interiores Natiely Borges também conta que está deixando de celebrar
o natal devido ao aumento da conta de luz e dos enfeites natalinos. “Com o aumento da conta de luz, unido a crise econômica, ficou mais difícil manter as tradições natalinas, como enfeitar com luzes a fachada da casa, por exemplo”, diz a designer.
Apesar dos resultados otimistas da pesquisa, a realidade dos consumidores parece ser outra. Com a atual crise econômica no país e altos custos com contas de luz, moradores de Curitiba parecem estar economizando com as decorações tradicionais. ‘’Antigamente víamos a cidade inteira enfeitada; hoje em dia, devido aos valores altos dos enfeites e os gastos para manutenção dos mesmos, não vemos mais as casas tão bonitas e iluminadas no final do ano ‘’, conta Natiely.
Como de costume, durante a época de vendas do natal, o comércio estende o horário da atendimento para facilitar as compras. Promoções e saldões de natal também são outras estratégias para atrair mais clientes.
Edição 303- 2017
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2º Período
O evento terá início hoje e tem como o tema convivência familiar expresso através de objetos do cotidiano que refletem o afetivo
Elias Gorayeb
2º Período
A exposição chamada Projeto Afetivo será promovida pelo museu Alfredo Andersen e contará com obras produzidas por cerca de cem artistas locais do ateliê de arte do museu. Os artistas exibem obras de cerâmica, pintura e desenhos que retratam experiências e vivências familiares e os sentimentos que estas expressam. A exposição abre hoje às 19 horas e termina em fevereiro do ano que vem.
Para a estagiária do setor educativo do museu, Luiza Brandao Urban de 19 anos, o projeto tem como principal objetivo repensar sobre os significados dos objetos que nos rodeiam e trazer seus respectivos significados para o âmbito artístico, colocando no material usado sentimentos e histórias, saindo do figurativo e indo além, inaugurando as profundidades de cada um dos artistas sobre a importância dos objetos.
Luiza, relata que o evento “faz com que as pessoas refletirem sobre esses objetos, pensarem novamente sobre o valor deles, não financeiro, mas sim afetivo” e ainda complementa “Acho que é muito importante valorizar essa iniciativa do Museu de enaltecer a produção dos alunos, pois é bastante rico e fecha um ciclo.”
Luiza Brandao Urban também terá um lugar na exposição, com sua obra “Sem Título”, composta por três triângulos na diagonal e que formam um vaso, será exposta. De acordo com a artista, o conceito se forma com base em suas experiências pessoais na busca por sua independência e na
celebração de significados pessoais desse processo.
“Ela representa bastante coisa para mim: primeiro que estou buscando minha independência juntando dinheiro para comprar uma casa e esse vaso seria o primeiro dela. Portanto ele virou um símbolo desse processo de mudança e liberdade. Em segundo lugar, os triângulos são bastante ricos em significado, representando a união de várias tríades importantes, o que pra mim é interessante. E por fim, a tela exposta é a segunda que fiz sobre o objeto, na primeira me prendi um pouco mais a sua forma original e nessa ela foi fragmentada e repetida com alteração de cor.”
A exposição acontece no dia 30 de novembro às 19 horas e estende-se até 21 de fevereiro de 2018, no museu Alfredo Andersen localizada na rua Mateus Leme, 388 no Centro. A entrada é gratuita.
Museu Alfredo Andersen
Alfredo Andersen foi um artista, pintor e escultor nascido na Dinamarca entre 1879 e 1883 e radicado no Brasil, vivendo parte da sua vida na cidade de Curitiba e trabalhando como educador e contribuindo para a história do Paraná, sendo conhecido como pai da pintura paranaense.
O museu curitibano que leva o nome do pintor originou-se de uma sociedade de amigos em 1940 que tiveram contato com Andersen e que também o admiravam. O principal objetivo do espaço é manter
e preservar suas produções, com caráter bibliográfico, é composto por um acervo de 400 obras históricas e artísticas, sendo a maioria objetivos pessoais, obras e estudos de Alfredo Andersen.
O museu foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1971 e oferece o Atelier de Arte do Museu Alfredo Andersen e o Centro Juvenil de Artes Plásticas, oferecendo o ensino da arte, oficinas e exposições para crianças, jovens e adultos.
Em comemoração a artista Frida Kahlo, o instituto cervantes oferece até o próximo mês em Curitiba uma exposição contado com a presença de onze artistas plásticos e uma poeta importante no cenário recente, sendo deles Adelina Nishiyama, Alvaro Posselt, Andrea Horn, Birgitte Tummler, Cecifrance Aquino, Elisabeth Sekulic, Lucy Reina Orquiza, Nani Silveira, Rodney Rauth, Rogério Borges, Sandra Koche e Simone Sgorla.
Sao quadros, cenários, poemas e outras produções dos artistas convidados homenageando a história e o legado de Frida Kahlo, pintora mexicana que tornou-se símbolo do movimento feminista a partir de suas obras e visões sobre a figura e participação da mulher na sociedade.
A exposição acontece no Instituto Cervantes localizado na rua Ubaldino do Amaral,
927 no alto da rua XV, de segunda a sexta-feira das 9h às 19h e sábado das 9h às 12:30h entre 13 de novembro a 16 de dezembro de 2017.
A entrada é gratuita para todos os públicos e tem o apoio da embaixada da Espanha no Brasil.
Após o número de casos de violência contra moradores de rua dobrarem em Curitiba, prefeitura amplia estrutura social
Flávia MotaThais
2ª
Porsch períodoApós exigência do Ministério Público, Prefeitura de Curitiba está trabalhando na modernização do atendimento a pessoas em situação de rua.
A Fundação de Ação Social (FAS), abriu na última semana duas unidades de atendimento, uma na rua Rockfeller e outra na rua Engenheiro Rebouças. A proposta é abrir 160 vagas para moradores de rua até o fim do mês.
De acordo com pesquisa pelo Ministério Público casos envolvendo principalmente
em 2017 foram registrados três casos de atropelamento a pessoas de rua, em 2016 não houve nenhum.
A pressão pelo MP ocorreu em questão principalmente da crescente violência contra a população de rua e pelo fato da de gestão do atual prefeito, Rafael Greca, ter se comprometido a assumir maior responsabilidade com políticas sociais quando assumiu o mandato.
No fim de outro, a Prefeitura fechou a casa de Acolhimento Boa Esperança que atendia
outros serviços.
Para dar mais independência a pessoas atendidas pela FAS, a Prefeitura, na última quinta-feira (23/11), criou a República Pioneiros. Essa é a primeira “república” instalada em Curitiba e funciona como uma casa, em que os moradores cozinham, limpam, e mantém o ambiente.
O acompanhamento da casa é feito pela FAS que ajuda em uma gestão coletiva até que os moradores consigam se manter por conta própria.
homicídios, tentativas de homicídios e agressões, dobraram em Curitiba no último ano.
De 12 casos no ano passado, subiram para 24 este ano. Só
mais de 200 moradores.
Agora, será instalada a Casa de Passagem Plínio Tourinho, para atendimento imediato de pessoas sem moradia e fazer encaminhamento para
A atual república esta localizada no Alto Boqueirão e conta com oito pessoas, sendo que sete estão empregadas. Nos próximos dias, será aberta outra república no Bairro Boqueirão, e contará com 15
vagas, todas para homens.
Grupos voluntários sao opção alternativa para pessoas em situação de rua
Na tentativa de ajudar o maior número de pessoas em situação de rua, organizações voluntárias, como TETO e Rango de Rua, promovem acolhimento e apoio.
Um dos coordenadores do Rango de Rua, Fernando de Moraes, conta que o projeto teve iniciativa de sua própria familiar em 2012 e hoje já entrega 150 marmitas por semana para moradores de rua. Atualmente, há 15 voluntários para a entrega ar marmitas, que ocorre toda sexta-feira.
O coordenador afirma que a população de rua é muitas vezes vista com invisivel por outros, mas com o trabalho voluntário, os moradores se sentem percebidos e acolhidos. Ssentar ao lado deles e uma porta que se abre entre nós e eles , permite um olhar mais humano”.
Ricardo Marajó“sentar ao
um olhar mais humano”Unidade no Rebouças, Curitiba.
Aproximadamente 63 equipes foram premiadas em 21 categorias diferentes do jornalismo acadêmico
Rita VidalA conteceu na noite desta segunda (27) no auditório Newman, mais uma edição do Prêmio Universitário Cabeça, premiação que escolhe os melhores trabalhos que os estudantes de Jornalismo realizaram durante o ano.
Dos 381 trabalhos inscritos em 21 categorias existentes, os alunos poderiam levar o prêmio de primeiro, segundo e, até mesmo, terceiro lugar. Nesta edição, o evento contou com mais de 65 premiados, dentre eles, calouro, aluno e professor destaque. A lista de ganhadores encontra-se no Portal Comunicare.
Para a escolha dos trabalhos ganhadores, uma grande
equipe de jornalistas da cidade foi convidada para a comissão julgadora.
Nesta edição, houve um aumento na inscrição de trabalhos, 81 inscrições a mais que 2016.
A premiação deste ano teve como organizadores os professores: Criselli Montipó, Julius Nunes, Miguel Manassés, Rafael Andrade e Renan Colombo.
No comando da apresentação do evento, o jornalista Emanuel Pierin deu inicio a premiação convidando ao palco o coordenador do curso de Jornalismo, Julius Nunes, para seu discurso de despe-
dida, já que depois de seis anos no comando, o professor deixará o cargo em 2018.
“O sentimento é de dever cumprido e o legado que fica é esse momento bacana de reconhecimento que a gente vive. Eu espero que a próxima coordenação possa conquistar tantas coisas legais como nós conseguimos”, conta o professor.
Além de conseguir mais tempo para seus projetos pessoais, Nunes também conta que a partir do próximo ano voltará às salas de aula e irá coordenar a nova sala de notícias, que passará por uma reformulação.
No discurso de despedida, Julius anunciou que sua substituta será a professora Suyanne Tolentino. Aclamada pela plateia, Suyanne conta que pretende continuar o trabalho de muita dedicação e conquistas que o professor Julius conseguiu. “É uma honra estar assumindo a coordenação, tenho 25 anos de PUC e pretendo manter o curso como o melhor do Paraná”, diz a nova coordenadora.
A noite também contou com muita música ao vivo. Os alunos Bruno Previdi e Emilia Jurach abriram o evento cantando hits do pop internacional, assim como a ex-aluna de Jornalismo Monique Benoski, cantou alguns sucessos do sertanejo.
O evento tem como tema “AntípodasDiverso e Reverso” e inclui vários espaços da cidade
Emilia Jurach 3o períodoABienal Internacional de Curitiba, que iniciou no dia 30 de setembro, homenageia a China com o tema “Antípodas - Diverso e Reverso”. Com obras em mais de cem espaços pela cidade, o período pretende expor a cultura chinesa, provocando questionamentos e enriquecimento cultural da sociedade.
A curadora Nicole Lima, que realizou a curadoria de obras no espaço Solar do Barão, conta que achou o tema muito interessante e que a China é um país importante a ser visto. “A mostra cria uma tensão forte entre diversas poéticas contemporâneas, é uma provocação e pode ser interpretada de várias formas. E quanto a China, nós sabemos muito menos do que deveríamos”, afirma ela, que diz ser essa uma chance de desconstruir estereótipos e conhecer mais a fundo a cultura chinesa.
A maior dificuldade em fazer a curadoria, segundo Nicole, foi a de conseguir equilibrar todos os elementos propostos. “A busca pessoal do artista, o local adequado que acolha a proposta, a iluminação e o suporte para as obras são coisas que precisam ser pensadas com muita cautela”, aponta ela, assegurando que esse é um trabalho de arquitetura, mas que também necessita de muita investigação.
clara. Nickson relata também que a escolha do tema foi bem acurada, e que a China é um país que tem muito a ser aprendido.
A estudante Júlia Detoni conta que visitou as últimas duas edições da Bienal de Curitiba. Para ela, essa edição está bem envolvente. “Achei as exposições lindas, um quimono maravilhoso está exposto, e as colagens, pinturas e luzes me
De acordo com o professor de arte Leonardo Nickson, a Bienal tem grande importância para a capital. “Por ser o maior evento de arte contemporânea do sul, é possível conhecer muitas obras de diferentes artistas e chamar público a nossa cidade”, de-
deixaram muito impressionada”. Júlia aponta também que a arte paranaense deveria ser mais fomentada. “A comunidade oriental tem bastante força aqui no Estado, mas acho que artistas do Paraná deveriam ter ganho mais espaço”, confessa ela.
Os espaços que incluem as mostras da Bienal são gratuitos - exceto o Museu Oscar Niemeyer. De acordo com a curadora Nicole Lima, a questão de acesso é um pouco complicada, pois as pessoas não procuram saber e acabam não frequentando esses locais. “As pessoas precisam se sentir bem-vindas e convidadas a entrar nesses espaços. Muitas delas nem sabem onde ficam e não sabem que podem sim entrar neles”.
Ela afirma também que existe a complexidade artística, a qual muitos indivíduos se sentem ignorantes diante de uma obra. “Nem tudo na arte é belo e fácil, a maioria dos trabalhos não são. Para isso, também precisamos discutir educação e uma cultura de ir e levar nossos filhos aos museus e galerias com regularidade”, conclui.
“Emilia Jurach
Oprojeto de lei nº 461/2017, protocolado pela deputada Maria Victoria (PP), prevê a publicação na internet de dados e foto de condenados por agressões às mulheres, idosos e crianças.
Atualmente a iniciativa legal tramita pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná e ainda passará pelas comissões de Segurança, da Mulher e da Criança e Adolescente antes de ir ao plenário para votação. Ainda não há data de quando isso deve ocorrer.
Segundo a deputada, o projeto tem o objetivo de constranger os agressores por violações a premissas constitucionais.
Para ela, a ideia do projeto foi inspirada na história da britânica Clare Wood, que em 2009 foi estrangulada, queimada e morta pelo ex-namorado.
“Os dois se conheceram numa rede social e ela não sabia que ele já tinha um histórico de violência contra mulheres, inclusive com passagens pela prisão. Esse caso deu origem a uma lei britânica conhecida como ‘Lei de Clare’”, conta a deputada.
A deputada também afirma que a Lei de Clare entrou em vigor em 2012, e que permite que as mulheres chequem a ficha policial dos seus parceiros.
“A história também motivou a criação de leis semelhantes em estados como Alagoas, Pará e Rio Grande do Sul. E na
nossa proposta estendemos aos crimes contra crianças, adolescentes e idosos”, frisa Maria Vitória.
A deputada alega que, para a viabilização deste projeto, caso fosse aprovado, o Estado disponibilizaria os dados que seriam publicados no momento do trânsito em julgado até o cumprimento da pena.
Para justificar a questão da ressocialização do condenado, a deputada diz que os autores desses crimes teriam seus dados e fotos excluídos após o cumprimento da pena.
Ainda assim, os prós e contras da lei serão discutidos pelos representantes da sociedade nas comissões.
“A legislação brasileira penal é uma das melhores que temos no mundo, o problema que
a sociedade percebe é a falta de estrutura que o Estado proporciona à aplicação da legislação brasileira”, conclui.
Para o juiz Flávio de Rezende, o projeto da deputada Maria Vitória é constitucional e será de suma importância para coibir esses agressores. “Eu entendo que para ser constitucional, a sentença tem que transitar em julgado, para não ferir a constituição. Não há problema nenhum. O sujeito só é condenado definitivamente por meio de sentença de transitado e julgado. Antes disso, entendo que não seria o caso de expor o nome do agressor”, concluir Rezende.
O Juiz também acredita que o projeto de lei pode sim prever crimes, e que o Estado já age de forma a evitar a violência contra mulher, criança e idoso com os Estatutos da Criança
e do Adolescente, e do Idoso. Além disso tem a Lei da Maria da Penha.
Marines de Souza Hellman, 40 anos, que já foi vítima desse tipo de violência, por parte do ex marido, concorda com a exposição do condenado e considera tal iniciativa eficaz, uma vez que todos poderão ter acesso à informação, e assim, previnir novas ocorrências de mesmo tipo.
“Eu acho que esse projeto pode ajudar muito as mulheres que hoje em dia estão muito vulneráveis. No Brasil a justiça é muito defasada”, lamenta.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP) informou que tem como princípio não comentar projeto de lei em tramitação.
O famoso “freela” ganha destaque como empreendimento independente no estudo “Relatório do Trabalho Independente e Empreendedorismo no Brasil”
Ana Beatriz Quirino Leticya Pasqualini 2º período
Oestudo chamado “Relatório do Trabalho Independente e Empreendedorismo no Brasil” concluiu que mais de 40% dos profissionais são freelancers em tempo integral ou part-time, após ouvir 5.151 pessoas.
O termo freelancer significa um profissional que trabalha por conta própria; prestando serviços para empresas ou pessoas físicas de maneira autônoma.
É considerada uma excelente opção para encontrar um emprego ou começar um investimento próprio, como
aconteceu com empresário Rafael Ulaf após perder o emprego. “O Brasil é um bom país para começar algo novo, pois há mercado para todo tipo de público”. Atualmente, Ulaf trabalha de forma independente em sua agência de viagens, Turiz.
O relatório afirma que um dos maiores motivos para o freelancer é a flexibilidade de organizar o próprio horário (84,1%) e Brunno Oliveira expõe que esse foi uma das razões para começar o seu trabalho nas áreas de foto, música e edição.
“A liberdade de fazer o que gosta ajuda muito! Além disso, é uma maneira fácil e rápida de ganhar dinheiro mesmo com as altas e baixas”.
Outro benefício do freelancing é que não vê gênero ou idade como fatores de impedimento, mas abre muitas portas. Trabalhando no ramo de cosméticos Raquel Nicolini se sentiu beneficiada ao se tornar uma mulher independente e poder ajudar nas finanças do lar.
“A crise afetou no desemprego, e como gosto de ser inde-
pendente, criei meu próprio estilo de vendas”.
Apesar de todos os pontos positivos existe a dificuldade do novo, por isso, segundo a pesquisa, manter-se atualizado é fundamental para oferecer um melhor serviço.
O índice de freelancers tende a continuar aumentando, pois mesmo com grande expectativa para o ano de 2018, o economista Vladimir Ferreira vê um ano de pouco investimento e ainda elevados níveis de desemprego.
Ação conjunta da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer e Secretaria Municipal de Saúde levará participantes a correrem em torno do Quartel do Boqueirão
Evelyn Rodrigues Mariane Pereira 2º períodoDenominada Caminhada Azul, a primeira caminhada em Curitiba em defesa à saúde do homem ocorrerá nesta quinta-feira (30/11) às 8h30 da manhã. De jovens até a terceira idade, os participantes se encontrarão no Quartel do Boqueirão para dar início ao percurso.
O coordenador da Administração Regional do Boqueirão, Alessandro Presznhuk, informa que essa modalidade já foi realizada no estado de São Paulo, e pela primeira vez, será sediada em Curitiba. O intuito é de conscientizar os homens sobre o valor nos cuidados para ter uma boa saúde, principalmente com relação ao câncer de próstata.
O percurso em volta do Quartel Boqueirão será em uma área de passeios e caminhadas que são utilizadas pela população. A pista oficial da caminhada será demarcada pelo Quartel General e será
oficialmente inaugurada hoje para o percurso, fechando o último dia do mês de Novembro.
Antes da caminhada, profissionais da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer farão uma série de alongamentos. Também haverá uma barraca de saúde onde serão feitas orientações de saúde com a presença do Doutor Homero, informações sobre sobre DST, verificação de pressão arterial e distribuição de preservativos aos participantes.
“A caminhada Azul é uma ideia surgida a partir da campanha Novembro Azul. A intenção é de reforçar os cuidados com a prevenção da saúde e como a prática de atividades físicas é importante não somente para melhorar a qualidade de vida, mas também para evitar o desenvolvimento de doenças.” conta o Secretário Municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa.
Surgida inicialmente na Austrália, em 2003, o movimento busca a conscientização a respeito da saúde masculina e principalmente à prevenção ao câncer de próstata. Atualmente, mais de 20 países aderem a ideia.
No Brasil, a campanha foi trazida em 2008 pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Durante o mês da campanha, várias instituições oferecem aos homens exames com descontos ou até mesmo gratuitos. Também são realizados eventos para a disseminação dessa ideia. Assim como ocorre no Outubro Rosa, nesta época diversos monumentos e prédios são iluminados com a cor azul em prol da campanha.
Dados do instituto Nacional de Câncer apontam que de 2016 para 2017 os casos de câncer de próstata atingiram cerca 61 mil homens.
E, segundo a pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Urologia, 51% dos homens nunca consultaram um urologista (médico especialista no sistema urinário e reprodutor masculino). A campanha Novembro Azul veio também com a intenção de eliminar o preconceito que muitos homens têm em relação ao exame de toque e mostrar o quanto este é necessário.
O urologista, Rogério Guedes, conta que o exame preventivo deve ser feito pelo menos uma vez ao ano por homens que tenham em torno de 45 anos de idade ou mais.
Como aderir à campanha Sabendo da importância dessa ideia, que veio para conscientizar sobre o valor de uma boa saúde e também para quebrar tabus e preconceitos existentes no próprio meio masculino com relação às prevenções, é possível aderir a essa ideia de várias formas: Deixando o bigode crescer durante o mês de novembro e se alguém questionar, falar sobre a campanha; fazer o uso de roupas azuis para chamar a atenção a causa; ajudar a quebrar os preconceitos com relação ao exame de toque e incentivar parentes ou amigos mais velhos a fazer também; participar dos eventos que apoiam a causa, como por exemplo, a Caminhada Azul.
O Quartel General Boqueirão fica na Av. Mal. Floriano Peixoto, 9190 no bairro Boqueirão e o telefone para contato é 3318-8300.