DIVO Magazine # 11

LO VE A NGOL A

LO L OV VE E A AFRICA FRIC A

JU JUNHO U NHO HO O2 201 2014 0 01 4 JU JUNE NE E

LO L O VE VE IF IF E

LO VE S TYLE

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EUROPA E EU ROP RO R OP O PA

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BRASIL B BR RAS ASI A SIL

GUINÉ G GU UIN INÉ NÉ É BI B BISSAU SSA S SAU S

CHINA C CH I INA

JAPÃO J JA PÃO Ã ÃO

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ANGOLA ANGOL AN GOLA A

MOÇAMBIQUE MOÇAM MO Ç BIQ ÇA ÇAM BIQUE UE

S TO S. TOMÉ MÉ

AO 600 AKZ | PT 4 EUROS | WORLDWIDE 7 USD

D#0.11 D#0 D # 0 .1 .11 1

RITA PEREIRA

""ACHO ACHO Q QUE UE TTENHO ENHO SSANGUE ANGUE AANGOLANO" NGOLANO" "I THINK I HAVE ANGOLAN BLOOD"

ÍNDICE

LOVE ANGOLA

10

Who is it?

Marcelo D2

18

36

Decor Fashion Open your mouth No strings and close your eyes attached

009

60

Capa | Cover Rita Pereira

LOVE AFRICA

78 076

031

CAPA COVER RITA PEREIRA

Fotografada por /photographed by Pedro Ferreira

4 DIVO JUNHO | JUNE 2014

059

fotógrafa, de Moçambique para o Mundo/photographer, from

Mozambique to the World

094 100

TV: Looking Cinema/Movies: Cannes

104 114

Tendências | Trends Shopping Moda/Fashion: Grooming

La Tour Paris 13: Desconstrução/Deconstruction

Vela/Sailing: Volvo Ocean Race Archipelago Cinema: 7a Arte flutuante /Floating 7th Art

Gadgets: Leika T

MAIN

070

Entrevista/Interview: Tánia Hristova,

Livros: porque ler é preciso | Books:

STYLE

032 044 046 056

108

Is there anybody out there?

because reading is necessary

024 026 028

LOVE STYLE

7 Maravilhas Viagem | Travel Naturais de Angola Cenários para férias 7 Natural Wonders Holiday settings of Angola

WHAT'S ON

014 022

LOVE LIFE

121

Test-ride: Yamaha FJR 1300 Test-drive: Mercedes CLA 45 AMG

AGENDA

120 124 128 130

Marcar na agenda | Make a note Social Lab Guia de Compras | Shopping Guide Página 130 | Page 130 (what else?)

EDITORIAL | LETTER OF THE EDITOR

LOVE ANGOLA

Moda

LOVE AFRICA

LOVE LIFE

LOVE STYLE

Fashion

Junho, mês que assinala o início do Verão no hemisfério Norte. Décima primeira edição da

DIVO, uma edição de

maturidade de uma revista que, mês após mês, se posiciona mais perto do seu leitor, o homem do século XXI, cidadão do mundo, cosmopolita, e que não se contenta com o comum.

DIRECTOR / EDITOR-IN-CHIEF

Uma edição rica, com muitos e variados temas, nas áreas da Cultura, do Design, da Moda, claro, que serão do agrado

Luís Merca

dos nossos leitores. É-me sempre difícil destacar este ou aquele artigo, tantos e tão interessantes eles são; mas se

EDITOR GRÁFICO / ART EDITOR

luismerca@masemba.com

7 Maravilhas Naturais de Angola, uma eleição que de-

Pedro Martins

correu ao longo de vários meses e culminou no anúncio das sete, apenas sete, paisagens que documentam bem a

Isabel Branco

beleza e a variedade de um País. A partir da página 78, é ver e pasmar — como aconteceu comigo, quando as vi pela

JORNALISTAS / JOURNALISTS

primeira vez.

catarinamarques@masemba.com

tivesse que o fazer, escolheria as

Capa deste mês:

STYLE EDITOR

Catarina Homem Marques Margarida Brito Paes

Rita Pereira. O nome é incontornável, a imagem também. Mas para a DIVO, a Rita desven-

dou um lado surpreendente, uma vertente africana — chega mesmo a interrogar-se se não terá sangue angolano — que se vislumbra nas suas mais recentes aparições, nas colaborações para as quais tem sido convidada, nas viagens que

Vanessa Raminhos vanessaraminhos@masemba.com

PAGINAÇÃO / LAYOUT

Sofia Duarte ONLINE

tem realizado, no seu gosto pela música, pela dança, por tudo o que tenha a ver com o Continente-Mãe.

Desfrute desta edição, leitor, e até Julho, para o #12 da sua revista

margaridapaes@masemba.com

Carolina Almeida carolinaalmeida@masemba.com

DIVO! Luís Merca director

COLABORADORES / CONTRIBUTORS texto/text: Cátia Dias Amaral, Fausto Monteiro Grilo, Inês Bernardo, Joana Teixeira, João Galvão, Magda Arvelos, Revista de Vinhos fotografia/photography: Pedro Ferreira, Orlando Gonçalves, Isabel Pinto, António Bernardo, Gonçalo F. Santos, Reuters styling: Manuel Damião, Nelson Vieira versão Inglesa/English version: Katie Gray Craven (Atelier de Comunicação Inglesa) PROPRIEDADE / OWNED BY Semba Comunicação, S.A. PUBLISHER Masemba, Lda. DIRECTOR-GERAL / CEO Nuno Santiago DIRECTORA FINANCEIRA / CFO Ana Ruivo DIRECTORA COMERCIAL / CCO Maria João Peixe Dias (+351) 215 918 137

June brings summer to the northern hemisphere. And it brings the 11th issue of

DIVO, a mature issue of a ma-

gazine that has grown closer and closer to its reader, the XXI century man, citizen of the world, who is never happy

mariadias@masemba.com

Ricardo Luwisch, coordenador/sales coordinator: (+351) 215 918 140 ricardoluwisch@lux.masemba.com

Hugo Santinho, account (+ 351) 215 918 142

with being second rate.

hugosantinho@masemba.com

This is a rich issue, bringing a wide collection of articles ranging from culture to design to fashion, all intended to delight our readers. If asked to pick out one of the best amongst so many articles and so much fascinating content it would be hard, but if pushed to do so, I would pick the

7 Natural Wonders of Angola. The contest

took place over many months and culminated in the announcement of seven, only 7. These scenes record the beau-

Maria João Eça, Porto & Norte /Oporto & Northern region (+ 351) 226 057 544 mariaeca@masemba.com

Carla Ramalho, assistente comercial /sales assistant: (+351) 215 918 141 carlaramalho@masemba.com

ty and variety of the Angolan landscape. Turn to page 78 and you will be awestruck — as I was when I first saw them.

Rita Pereira is this month’s cover. Her name and her image are everywhere. Rita revealed a secret side of herself to DIVO — a love of Africa so strong she is wondering if she might not have Angolan blood in her family. We see signs of that identification in some of her recent appearances, in the collaborations she has taken on, in the trips she has taken, in her taste in music, her love of dance and in everything related to the Mother Continent.

Enjoy this issue, my reader. Until July and

DIVO issue No.12!

Luís Merca editor in chief

Susana Morais, gestora de materiais /materials submission (+351) 215 918 144 susanamorais@luxwoman.masemba.com

MORADA / ADDRESS Rua da Fraternidade Operária, 6 2794-024 Carnaxide redaccaodivo@masemba.com

MARKETING & EVENTS Dina Nascimento, directora/manager Cláudia Lima, Teresa Neves (accounts) RESEARCH Hernâni Almeida PRODUÇÃO / PRODUCTION Ramiro Agapito, director/manager Pedro Figueiredo, Diogo Sargento, Frederico Queirós (pre-press) IMPRESSÃO / PRINTING Fernandes & Terceiro, S.A. Rua Nossa Senhora da Conceição, 7 2794-014 Carnaxide TIRAGEM / PRINT RUN 20 000 exemplares/copies

6 DIVO JUNHO | JUNE 64 ‘Divo ›Agosto

2014

DISTRIBUIÇÃO / DISTRIBUTION International News Portugal

WHAT S ON 2 Vases, Zaha Hadid, Lalique Montblanc MeisterstĂźck 90 Years Collection

WHO IS IT

Já vai em 20 anos de carreira, gravou um disco para agradecer ao hip hop, e até já faz músicas com o filho. Marcelo D2 lançou Nada Pode Me Parar, passou por Luanda para gravar um videoclip, e promete ser jovem até aos 80 anos.

Estrela de

hip hop samba com

no pé

A hip hop star with samba in his blood CATA RINA HO ME M MA RQ UE S

GONÇA L O F. SAN TOS

A er a career spanning two decades, he has now recorded an album as a tribute to hip hop, and just for good measure, he is also recording songs with his own son. Marcelo D2 has released Nada Pode Me Parar/Nothing Can Stop Me. He recently passed through Luanda to record a video and he promises to stay young at heart until he’s 80 plus.

10 DIVO JUNHO 2014

WHO IS IT

Quando um braço está embrulhado em celofane, só pode ser sinal de uma coisa: tatuagem nova, acabada de fazer. O que, no braço do músico brasileiro Marcelo D2, pode parecer surpreendente, uma vez que não se imagina que ainda haja espaço para isso. Mas há. E o novo desenho foi mesmo feito em Lisboa, onde passou para dar um concerto: “É uma águia clássica americana. Estava a passear no Bairro Alto, entrei numa casa de tatuagens e fiz. Há um tempo que comecei a fazer tatuagens nos sítios por onde passo. Antes tinha feito uma pantera negra na Argentina”.

Quando fala nos sítios por onde passa, Marcelo D2 está a falar dos 26 países para onde já viajou, alguns mais do que uma vez, para dar concertos. Neste caso, para a apresentação em Lisboa do mais recente disco, intitulado Nada Pode Me Parar, que surge numa altura em que o músico está a celebrar 20 anos de carreira, no mundo do rap e do hip hop.

“Este disco é o meu agradecimento à cultura hip hop. É a frase de uma música que tinha escrito na parede do meu quarto quando era adolescente: ‘eu já caí no chão mas levantei, eu faço o meu sistema, eu dito a minha lei. Nada pode me parar’. Foi como um mantra”. E não é por Marcelo D2 se considerar um Super-Homem. É apenas porque é isso que o hip hop sempre o fez sentir: “É uma sensação incrível de que podemos fazer tudo”.

Nasceu no Rio de Janeiro, no subúrbio, e claro que não era o rap nem o hip hop que lhe enchiam a casa. Era a música dos pais, a música do Brasil, tocada ali ao vivo – o inevitável samba. “Foi o hip hop que me levantou a auto-estima, que me deu voz, que me fez sentir parte do mundo, mas não me consigo desenvencilhar do samba”. No meio dos ritmos que sempre fez, e apesar de ter tentado fugir, o samba foi aparecendo.

“Na verdade, foi o samba que me fez rodar o mundo. Nunca quis fazer música para os amigos e para as pessoas que se vestem como eu, sempre quis que toda a gente ouvisse a minha voz. E isso foi o samba que me deu, quando o juntei à minha música”. Agora que já é conhecido no Brasil e também por outros sítios do mundo, isso já é imagem de marca, e já ninguém espera outra coisa.

Também agora já não tem de estar na batalha como outros rappers mais novos: “Já me respeitam, o que é óptimo, por isso tenho de ocupar outro lugar”. Um lugar onde, já mais longe do adolescente que queria usar o rap e o hip hop para mudar o mundo, percebeu que é melhor fazer a parte que lhe compete do que viver para uma utopia. “Há um político brasileiro que lutou contra a ditadura, o Fernando Gabeira, que uma vez me disse que a música tem mais força do que qualquer discurso político. E eu estava numa fase em que estava quase a desistir, em que os Planet Hemp [n.d.r. a sua primeira banda] tinham sido presos, estávamos a sofrer muita pressão. Mas percebi como ele tinha razão e levantei a cabeça”.

Já com 46 anos, ainda se sente um jovem. “Vou morrer jovem, mesmo que tenha 80 anos.

Isso está na cabeça, mesmo que os joelhos já doam mais quando salto”. E a carreira deu uma volta tão grande que agora, no último disco, até já gravou uma música com o filho Stephan. “Canto com ele desde que tem 3 anos, e neste disco ele foi o meu braço direito: escreveu quatro músicas comigo, cantou uma e fez a base de outra. Tem piada, e é também quase uma forma de agradecer, já que foi o hip hop que pagou a escola dele”.

Através do rap e do hip hop, Marcelo D2 consegue dizer ao mundo tudo aquilo que sente. “Costumo dizer à minha mulher que não preciso de fazer terapia. O rap é a minha terapia. Escrevo, falo e estou livre de qualquer trauma”. E já tudo valeu a pena se houver pelo menos um rapaz no mundo que, ouvindo a sua música, tenha sentido a mesma subida de auto-estima que o músico encontrou quando descobriu o género.

E uma vez que o hip hop é muito mais do que música – transpira para a dança, para a roupa, para a maneira de falar – juntou às músicas do disco vários videoclips (um para cada) e uma loja-galeria pop up que o acompanha nos concertos. Aliás, o vídeo da música Você Diz Que o Amor Não Dói foi gravado em Luanda, na primeira visita do músico a África. “Foi demais conviver com aquela criançada toda cheia de alegria. A parte chata é apenas ver como o resto do mundo vira as costas a África.

Isso inspirou a letra que escrevi”. É essa mesma música que faz parte da banda sonora do jogo FIFA 2014, numa espécie de aquecimento para aquilo que Marcelo D2 espera que o Mundial de Futebol se encaminhe: “Tenho a certeza que o Brasil vai ser campeão. O país que é o maior vencedor de mundiais não pode perder pela segunda vez em casa”. Mas essas já são daquelas contas que só se podem fazer no final. Até lá, dá sempre para passar o tempo a ouvir o disco.

Marcelo Maldonado 12 DIVO JUNHO 2014

LOVE ANGOLA

LOVE AFRICA

LOVE LIFE

LOVE STYLE

WHO IS IT

An arm wrapped up in cellophane can only mean one thing: a brand new tattoo. Which is a bit surprising to see on the arm of Brazilian musician Marcelo D2, because it doesn’t look as though there’s an inch of blank skin remaining. But there is. And the new image was even done in Lisbon when he was performing there in concert. ‘It’s a classic American eagle. I was walking through the Bairro Alto when I went in and had it done. I started collecting tattoos as souvenirs of the places I’ve visited years ago. I had a black panther done in Argentina once’.

Marcelo D2 is talking about some 26 countries where he’s played, many of them more than once. In this case he was in Lisbon recently to launch his latest album called Nada Pode Me Parar/Nothing Can Stop Me that is commemorating his 20 years in the rap and hip hop business.

‘This album is my tribute to hip hop culture. It arose out of a line from a song that I used to keep upon my wall in my room, when I was a teenager: “I’ve already fallen down but I’ve got right back up. I make my own system. I enforce my own law. Nothing can stop me”. It was a kind of mantra’. It’s not that Marcelo D2 thinks of himself as some sort of Superman. It’s just that this is how hip hop has always made him feel: ‘It’s that wonderful feeling that we can do anything’.

He was born on the outskirts of Rio de Janeiro and it wasn’t either rap or hip hop that filled the house. It was his parents’ music, Brazilian music, that they played live – the ubiquitous samba. ‘It was hip hop that raised my self-esteem, that gave me a voice that made me feel part of the world. But I can’t ever quite get the samba out of my blood’. In the midst of all the beats that he’s used, and despite trying to turn his back on it, samba has always returned.

‘In fact, it was samba that carried me around the world. I never wanted to make music just for my friends and for people who dress like I do. I’ve always wanted my voice to be heard by all stripes of folk. I think that’s what samba did for me, when I mixed it in with my own music’. Now that he’s built a reputation for himself in Brazil and in other parts of the world, this has now become his trademark. It’s what people expect.

And now he doesn’t have to battle it out like the younger rappers: 'I’ve earned their respect, which is great, and so now I’ve got the opportunity to take another position’. A position far beyond that of the kid who dreamed of changing the world with his rap and hip hop. Now he’s realised that it’s better to take his rightful place rather than to chase a er some sort of Utopia. ‘There was this politician in Brazil who had fought the dictatorship, who told me once that music is stronger than any political speech. And I was in a phase in which I was almost ready to give up, when the Planet Hemp [his first band] had been arrested and we were undergoing tremendous oppression. But I realised that he was right and so I li ed up my head and kept right on going’.

Even now, at 45, he still feels young. ‘I’m gonna die young, even if I live to be 80. Age is in your head, even if my knees sometimes ache when I jump’. And his career has taken such a turn that his latest album was recorded in collaboration with his son Stephan. ‘I’ve been singing with him ever since he was 3 years old and he was my right-hand man on this album: he wrote four songs with me, sang one and played bass guitar on another one. It’s funny and it’s also kind of a tribute, since it was hip hop that paid for his schooling’.

Through rap and hip hop, Marcelo D2 can express everything that he feels about the world.

‘I usually tell my wife that I don’t need to do any psychotherapy. Rap is my therapy. I write, I talk and I’m free of any trauma’. And everything is worth it if there at least one kid in the world who hears his music and feels his self-esteem rise, like what happened to Marcelo himself when he first heard this kind of music.

And since hip hop is so much more than just music – it crosses over into dance, fashion and a very special style of communication – he’s brought to the songs on this album a collection of videos (one for each track) and a gallery of pop-ups, that he takes with him to his concerts. In fact, the video for the song Você Diz Que o Amor Não Dói/You Tell Me that Love Doesn’t Hurt was recorded in Luanda, on his first visit to Africa. ‘It was so cool, spending time with all those kids, so brimming over with happiness. The difficult part is seeing how the rest of the world turns its back on Africa. That’s what inspired the lyrics of the song I wrote’.

And it was this same song that was used as part of the sound track for the FIFA 2014 computer game, in a sort of warm up for what Marcelo D2 hopes that the World Cup itself is bringing: ‘I’m sure that Brazil is going to win. The champions of World Cup titles surely can’t lose at home for a second time'. But we won’t know that until it’s over. Until then, let’s chill out and listen to his album.

Gomes Peixoto D2 JUNE 2014 DIVO 13

WHAT’S ON

LOVE ANGOLA

LOVE AFRICA

LOVE LIFE

LOVE STYLE

MADBALLS BY JEREMY SCOTT The bouncing balls with scary faces that were all the rage in the 1980s have now taken on a new lease on life in New York, during the Jeremy Scott show. After being emblazoned on T-shirts and skirts, these rubber balls are now bouncing onto the Longchamp Le Pliage bags, forging an unforgettable duo, made up of the unforgettable French brand and the American designer.

MADBALLS BY JEREMY SCOTT As bolas saltitonas com caras assustadoras, que fizeram sucesso nos anos 80, ganharam vida em Nova Iorque durante o desfile de Jeremy Scott. Depois de já terem feito furor em camisolas e saias, estas bolas de borracha saltam para as malas Le Pliage da Longchamp, dando forma a mais uma colaboração inesquecível entre a marca francesa e o designer americano.

MUNDIAL DE FUTEBOL BY TONY MIRANDA Tony Miranda inspira-se no mundial de futebol e no melhor jogador do mundo para criar uma nova e exclusiva linha de botões de punho. Em forma de bola de futebol cravejada a diamantes, estes são os botões de punho que não vai querer tirar durante os jogos da Copa do Mundo.

WORLD CUP BY TONY MIRANDA Tony Miranda has sought inspiration from within the world of football and from the best player in the world, to create a new and exclusive line of cufflinks. You’ll get so much enjoyment from these football styled, diamond-encrusted accessories, that you’ll want to keep your shirt on whilst watching the World Cup matches.

14 DIVO JUNHO 2014

LOVE ANGOLA

LOVE AFRICA

LOVE LIFE

WHAT’S ON

LOVE STYLE

ALEXANDER WANG X H&M Alexander Wang é o primeiro designer americano a colaborar com a sueca H&M. A colecção está à venda a partir de 6 de Novembro em 250 lojas e também online. Conhecido pelo seu estilo cool e descomprometido, Alexander Wang prima por uma atitude única, sendo um dos designers preferidos de muitas it-girls em todo mundo.

Alexander Wang is the first American designer to work with the Swedish chain H&M. The collection will be available starting November 6th in some 250 shops and also online. Known for his cool and casual look, Alexander Wang is famous for his distinctive style and is the first choice for many a ItGirl worldwide.

Margareta van den Bosch (H&M) & Alexander Wang

POP ART A Hublot inspira-se nas cores vibrantes da Pop Art para recriar o seu icónico Big Bang. Azul, violeta, rosa e verde, foram as cores escolhidas para dar vida a esta nova edição de relógios. Mas não são apenas as cores que nos cativam: também as 48 pedras preciosas em formato de baguete, que emolduram o mostrador, nos fazem brilhar os olhos.

Hublot sought inspiration in the vibrant colours of Pop Art when it redesigned its iconic Big Bang watch. Blue, purple, pink and green were the colours selected to brighten up this new range of watches. But it’s not only the colours that are attractive. The 48 baguette cut precious stones, twinkling round the watch face, make our eyes sparkle as well.

JUNE 2014 DIVO 15

WHAT’S ON

LOVE ANGOLA

LOVE AFRICA

LLOVE OV V E LIFE L I FE LI FE

LOVE L OV O V E ST S STYLE YYLL E

MEISTERSTÜCK Manufacturada em Hamburgo desde 1924, a Montblanc Meisterstück faz 90 anos. Símbolo da perfeição, luxo e prestígio Montblanc, os aparos desta colecção são esculpidos manualmente a partir de ouro maciço. Para além dos instrumentos de escrita, também a relojoaria, joalharia e marroquinaria comemoram os 90 anos desta linha icónica.

Manufactured in Hamburg since 1924, the Montblanc Meisterstück has now turned 90 years old. Symbolic of Montblanc’s perfection, luxury and prestige, the nibs of this collection are hand carved in gold. The watches, jewellery and leather goods are also included in this 90th anniversary celebration as well.

CRISTIANO RONALDO X TAG HEUER O melhor jogador do mundo é o novo embaixador da TAG Heuer. Apesar de estar intimamente ligada ao desporto, desde que em 1920 foi um TAG que marcou cada segundo dos Jogos Olímpicos de Antuérpia, esta é a primeira vez que o fabricante de relógios se aventura pelo mundo do futebol. E quem poderia abrir-lhes melhor este universo que o próprio CR7?

The best football player in the world is the newest ambassador for the TAG Heuer watch company. It was a TAG that measured every second of each event in the 1920 Antwerp Olympic Games, yet, despite a longstanding alliance with countless sports, this is the first time that the watchmaker has ventured into the world of football. And who better to introduce this timekeeper to the football universe than C7 himself?

LOVE ANGOLA

LOVE AFRICA

LOVE LIFE

LOVE STYLE

WHAT’S ON

TECH HYPERFUSE Retirar tudo o que é desnecessário a uma peça de roupa, eis o segredo da Nike para a sua colecção ultraleve Tech Hyperfuse.

Mais leves, caracterizadas pelas transparências e cores fortes, são peças ideias para o Verão.

Removing everything that is strictly unnecessary in a piece of clothing: that is Nike’s secret in their new ultralight Tech Hyperfuse collection. Lighter, more transparent and with even stronger colours, these are the perfect summer wear.

HERMÈS A GALOPE No Ano do Cavalo, a Hermès presta homenagem especial a este elegante animal, que representa as suas origens. Galop Hermès é uma colecção de jóias em ouro rosa, ouro branco e diamantes, que reinterpreta o universo equestre.

HERMÈS GALLOPING DOWN THE HOME STRETCH It’s the Year of the Horse and Hermès is preparing a special homage to the elegant and powerful animal that is responsible for its origins. Galop Hermès is a collection of jewels in diamonds and rose and white gold that reinterprets equestrian imagery.

JUNE 2014 DIVO 17

DECOR

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Pelo estômago, meu caro...

Tem sido assim que me têm apanhado, vai ser assim que a vou apanhar, abre muito a boca e fecha um pouco os olhos.

JO ÃO GALVÃO SHOPPINGVISADRON.BLOGSPOT.COM

That's how they've seduced me and that's how I'm going to attract you. Now, open your mouth and close your eyes...

18 DIVO JUNHO 2014

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DECOR

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1 Candeeiros de tecto/pendant shades Lustre Light, por/by Tom Dixon, cerâmica vidrada com efeito lustro/metallic glazed ceramic, Ø15x13 cm, a partir de/starting at € 440, no online do autor/on the designer's own website 2 Diesel Social Kitchen, desenho do estúdio/designed by Diesel, produzida pela/produced by Scavolini, novidade do Salão de Milão/new at the Salone Internazionale del Mobile 3 Bancos/stools Broom, por/by Philippe Starck, € 418, Emeco 4 Candeeiro de tecto/ceiling lamp Salago, por/by Danny Fang para/for Moooi, polpa de papel estruturada/molded salago pulp, Ø35x35 cm, novidade do Salão de Milão/new at the Salone Internazionale del Mobile 5 Sevela para lagosta em aço inox/stainless steel lobster fork, € 18.50, Carl Mertens 6 Pinça para lagosta em aço inox/ stainless steel lobster tongs, € 69.90, Carl Mertens 7 Armários/cupboards Les Volières, por/by Cristina Celestino, rede metálica, vidro e madeira/metal mesh, glass and wood, novidade do Salão de Milão/new at the Salone Internazionale del Mobile, Seletti 8 Bandejas, cafeteira e chávena com travesseta/trays, coffee and tea pots with tea service, Alma Rio de Janeiro, por/by Beatriz Lamanna, entre/from € 15.90 e/and € 37, VAA 2

JUNE 2014 DIVO 19

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9 Avental/apron Apron, acabamento de alfaiataria/designed to look like a suit, € 75, Aiste Nesterovaite 10 Cutelo chinês/chinese vegetable cleaver Cork, cabo revestido a cortiça/cork-lined handle, € 75, Ivo 11 Faca de chef/chef's knife Natura, cabo em madeira de oliveira/olive wood handle, € 21.30, Icel 12 Wok Identisk, por/by Nicolas Cortolezzis, Ø32 cm, € 19.99, Ikea 13 Colecção/collection Fold, mesa+banco/table+stool, € 3467.51; cadeiras/chairs, € 324.70 cada/each, Naughtone 14 Taças/bowls Joy nº 11, por/by Cláudia Raimondo, aço inox/ stainless steel, Ø37x10 cm, € 59, Alessi 15 Luva em malha de aço para abrir ostras/steel oyster gloves, € 219, Carl Mertens 16 Casserole com tampa/with lid Terra.Cotto, cerâmica mate/ matt finished ceramic, € 64.90, Sambonet

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LOVE ANGOLA

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17 Forno de exterior em ferro fundido e esmaltado/outdoor oven-grill in enameled cast iron, por/by Klaus Rath, Ø70x60 cm, aprox./around € 1831, Morso 18 Exaustor de parede/wall mounted extractor hood Potentiell, Ø598x326 mm, € 699, Ikea 19 Talher/cutlery Diesel+Seletti, debutado no Salão de Milão/debuting at the Salone Internazionale del Mobile, projecto em desenvolvimento/still under development 20 Jarros e chávenas/teaset Stilt, por/by VW+BS, cerâmica/ceramic, aprox./around € 238 pelo conjunto/for the set, Clippings 21 Conjunto/kitchen accessories Elementare, por/

by Studio Lievito, mármore e aço, para moer, rolar, escamar e picar/in marble and steel for grinding, rolling, scaling and chopping, € 399, Opinion Ciatti 22 Mesa de jantar/table Ripple, edição limitada/ limited edition 20 peças/pieces, extra-leve/ultra-light, a partir de/starts at € 6738, Benjamin Hubert

LIVROS / BOOKS

The man that everyone was talking about

Margaret MacMillan

Em ano de centenário do início da I Guerra Mundial, uma historiadora britânica constrói 800 páginas com todas as picardias, erros de julgamento e paranoias que precipitaram o conflito.

It’s been 100 years since the beginning of the Great War and a British historian has put together 800 pages, with all the propaganda, misjudgements and paranoia which eventually led to this vast conflict.

22 DIVO OUTUBRO 2013

TUDO COMEÇOU COM UM BLOG DE FAMÍLIA E TERMINOU COM O PRÉMIO LEYA, QUE VALE 100 MIL EUROS E É PUBLICADO EM TODOS OS PAÍSES LUSÓFONOS. UMA OUTRA VOZ É O ROMANCE DE ESTREIA DE GABRIELA TRIN DADE RUIVO, SOBRE UM TIO AVÔ QUE JÁ ERA FICÇÃO ANTES DE O SER. CATARINA HOMEM MARQUES

IT ALL STARTED WITH A FAMILY BLOG AND ENDED UP WINNING THE LEYA PRIZE OF 100,000 € AND HAS GONE ON TO BE PUBLISHED ACROSS THE LUSOPHONE WORLD. UMA OUTRA VOZ/ ONE MORE VOICE IS A DEBUT NOVEL BY GABRIELA TRINDADE RUIVO, ABOUT A GREAT UNCLE WHO WAS FICTIONALISED LONG BEFORE HE WAS IMMORTALISED IN FICTION.

PARABÉNS, CALVIN & HOBBES Bill Watterson

Gradiva

A GUERRA QUE ACABOU COM A PAZ

Temas & Debates

As famílias podem ser chatas, toda a gente sabe isso. Ou podem ser uma alegria constante. Podem ser felizes ou infelizes – sendo que, segundo Tolstoi, as felizes são todas iguais e nas outras é que mora a diferença. Mas também podem resultar num romance que depois pode valer um Prémio Leya (no valor de € 100 000) e ser publicado em todos os países onde se fala a Língua Portuguesa.

Foi o que aconteceu este ano a Gabriela Ruivo Trindade.

“Como a minha família é muito grande, criámos um blog para os primos e tios todos se poderem manter em contacto”, conta a autora. E isto só tem a ver com o livro porque foi a partir daí que começou a ouvir várias versões sobre a história de um mesmo homem: João Francisco Carreço Simões, que no livro se chama João José Mariano Serrão e é, na verdade, um tio-avô sobre o qual sabia muito pouco.

Quer dizer, a avó até falava muito nele, mas nem sempre as crianças prestam muita atenção ao que dizem os avós.

Em Estremoz, a vila alentejana de onde é originária esta família que se tornou protagonista de romance, foi este tio-avô o responsável pela proclamação da República após o 5 de Outubro de 1910. Foi também ele que introduziu a electricidade na vila, além de ter sido responsável pela abertura de cafés, papelarias e oficinas. Andou também por Angola, onde escreveu um diário que se perdeu, mas que Gabriela Ruivo Trindade até recriou. O que significa que, ainda antes de ser ficcionado, já esta vida tinha todos os ingredientes da ficção.

Como se isso não bastasse, o homem que só morreu nonagenário (em 1954), permaneceu solteiro a vida toda. “Diz-se que ele teve uma paixão na juventude, que morreu, nunca mais recuperou e por isso dava o nome da apaixonada às afilhadas”. Por causa dele, Estremoz ganhou muitas Judites.

E é a partir de tudo isto que se diz – o que pode ou não ser verdade, já que provas, essas, restam muito poucas – que Gabriela Ruivo Trindade construiu o seu primeiro romance.

Um romance que, tal como num blog onde primos e tios vão contando diferentes versões de uma mesma história, se desenrola a partir de cinco perspectivas. Uma história que é constituída por várias histórias e que, pelo caminho, ainda apanha a história do século de um país – um século que vai desde a gripe espanhola de 1918 até ao 25 de Abril de 1974, mas que tem o coração na pequena vila alentejana de Estremoz.

São uma das duplas mais famosas do mundo, e já toda a gente conhece alguns dos quadrados da sua história em BD, mas até ao final de 2014 pode celebrar-se a reedição completa da série.

They are one of the more renowned duos in the world and almost everyone knows their cartoon story, but just in case you’ve forgotten some, by the end of 2014 you’ll be able to buy a re-edition of their collected works.

Gabriela Ruivo Trindade Families can be a nuisance. Everyone knows that. Or they can be the source of constant happiness. There are happy ones and unhappy ones. Tolstoy taught us that the happy ones are all alike, yet that each unhappy family is unique. Or then they can even lead to a novel that will later bring it the Prémio Leya (to the tune of € 100,000) and be published across the Lusophone world. That’s what happened to Gabriela Ruivo Trindade.

“Since I come from a large family, we set up a blog so all the cousins and aunts and uncles could keep in touch,” the author explains. And the only thing that this has to do with the book is when Gabriela finally began to hear several versions of the story about one particular man: João Francisco Carreço Simões, who is named João José Mariano Serrão in the book, and who is, in fact, a great uncle that very little is known about. In fact, the grandmother talked a lot about him but the children don’t always take in what their grandparents mused on about.

The family is from Estremoz and this is where the novel takes place. That is where this great uncle was responsible for proclaiming the Republic, locally, a er October 5th 1910. He was the one responsible for having electricity introduced into the town, as well as promoting the establishment of many cafés, newsagents and workshops. He journeyed as far away as Angola where he kept a diary which was later lost but which Gabriela Ruivo Trindade has recreated. This means that even before this story was fictionalised, this life story had already many of the characteristics of a great work of fiction.

And if that weren’t enough, the main character lived into his 90s (he died in 1954) as a bachelor. “Legend has it that he fell in love as a young man but his beloved died and he never recovered from the disappointment and that is why he always named his goddaughters a er her.” On his account, Estremoz ended up with a gaggle of Judiths. And that is the starting point for this first novel from Gabriela Ruivo Trindade.

In a manner similar to a blog, where cousins, aunts and uncles keep telling different versions of the same story, this novel unfolds from five points of view. It is one story made up of many stories that, on the way, tells more than half of a century of the country’s history – starting with the Spanish Flu in 1918 and continuing on until the 25th of Abril of 1974, all of which is told from the heart of the small town in the Alentejo that is Estremoz.

MI BUENOS AIRES QUERIDO Ernesto Schoo

Tinta da China

O homem de quem todos falavam

Uma das mais belas cidades do mundo, contada por um “idoso nostálgico”, jornalista, que passou lá a vida toda, e que desfaz mitos e recorda hábitos antigos.

One of the most beautiful cities in the world, described by a ‘nostalgic old man’, a journalist who lived there his entire life. He banishes misconceptions and recalls the olden ways.

TV

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INÊS BERNARDO

LOOKING DEPOIS DE TRUE DETECTIVE, AGORA É DA SÉRIE LOOKING QUE SE FALA. MAS, LONGE DO ELOGIO UNÂNIME, LOOKING TEM VINDO A RECOLHER, DESDE A SUA ESTREIA, CRÍTICAS QUE VÃO DO ÓPTIMO AO TERRÍVEL.

O canal de cabo HBO entrou em 2014 com várias séries em foco. Apresentada como a versão masculina de Sexo e a Cidade, Looking mostra-nos o quotidiano de três amigos homossexuais, na cidade de São Francisco. E não, esta não é uma série fracturante. Não temos nudez explícita, como em Girls, nem estamos perante um grupo de homens assexuados, estereotipados e com propósitos cómicos, como em Will & Grace, a série precursora da representação de homossexuais na TV americana. Patrick (Jonathan Groff, que conhecemos em Glee), de 29 anos, é um designer de vídeo-jogos, ambiente que considera dominado pelos heterossexais. O ex-namorado, a única relação que teve, vai casar; e o companheiro de casa, Agustín (Frankie J. Alvarez), um artista frustrado, vai mudar-se para casa do namorado. Ao par de amigos junta-se Dom (Murray Bartlett), o quarentão que ficou preso a um trabalho medíocre, e que sente a barreira psicológica da idade a pressioná-lo para que mude a sua vida. É à volta de Patrick que tudo acontece: do encontro às cegas, que se torna numa das mais desconfortáveis e cómicas cenas do primeiro episódio, à tentativa de engate daquele que se viria a revelar o seu novo chefe, passando pelos conselhos amorosos de Agustín, descendente de cubanos, que o leva a um novo encontro, que mais uma vez parece não ter forma de ser bem-sucedido. Esta é uma série sobre relacionamentos e, como tal, não poderemos esperar grandes reviravoltas de enredo. O que interessa em Looking, e o que há de mais provocante, é a naturalidade e o humor – no sentido mais refinado do termo – com que as relações homossexuais se vivem nos Estados Unidos e, especificamente, naquela que é considerada a capital do movimento LGBT, São Francisco. Em Looking, as cenas de sexo, quando acontecem, não têm glamour (aqui aproxima-se de Girls), e o que acontece com Patrick, Agustín e Dom, acontece-nos a todos. E é isso que atrai e/ou repele os críticos: Looking, se olharmos com atenção, somos nós, independentemente da orientação sexual de cada um. São as dúvidas e dores de crescimento, na sociedade actual, de uma geração que decidiu desprender-se das convenções sociais, tendo de lidar com as consequências das suas escolhas.

AFTER TRUE DETECTIVE, PEOPLE ARE NOW TALKING ABOUT ANOTHER TV SERIES, LOOKING. BUT SINCE ITS PREMIERE, LOOKING HAS BEEN GETTING MIXED REVIEWS, RANGING ANYWHERE FROM WONDERFUL TO DREADFUL.

HBO began 2014 with several new series. Looking has been billed as the male version of Sex and the City. It shows us the day-to-day life of three gay friends in San Francisco. And no, this is not a socially shocking series. There is no explicit nudity, like in Girls, nor are we watching a bunch of asexual men, stereotyped and funny as in Will & Grace, the first series to portray gays on American TV. Patrick (played by Jonathan Groff, whom we know from Glee), is the 29 year old video games designer, a niche normally dominated by straight men. His ex- is about to get married and his flatmate, Agustín (Frankie J. Alvarez), a frustrated artist, is getting ready to move in with his partner. And then there’s Dom (Murray Bartlett), a forty-something who is trapped in a mediocre job, who feels the weight of his age bearing down on him, prompting him to make a big change in his life. But Patrick is the centre of the story: we see a blind date becoming one of the funniest and most awkward scenes of the first episode; then there’s the attempt to chat up a guy in a bar who turns out to be his new boss; his flatmate Agustín, who’s Cuban-American, sets him up with yet another blind date that leads to another less than successful meeting. This is a series about relationships, so you shouldn’t expect explosive plot twists. What is interesting in Looking, and what is provocative, is the natural and humorous take – in the most refined sense of the word – on gay relationships in the U.S. and, particularly, in the city said to the be the centre of the LGBT movement, San Francisco.

Any sex scenes in Looking lack glamour (in a manner similar to that of Girls), and what happen to Patrick, Agustín and Dom, could happen to any one of us. That is perhaps the origin of the love/hate reaction of critics: if you look closely, Looking, is about us, independent of our sexual orientation. There are the natural doubts and the growing pains of today’s society, of a generation that decided to toss aside social convention, and who now has to live with its choices.

24 DIVO JUNHO 2014

LITE-LOCKED UMA REVOLUÇÃO NA LEVEZA, RESISTENCIA E SEGURANÇA A PRIMEIRA SAMSONITE COMBINANDO A TECNOLIGIA CURV COM FECHADURAS EM 3 PONTOS

Lojas SAMSONITE - VASCO DA GAMA * Lisboa - COLOMBO * Lisboa - DOLCE VITA TEJO * Lisboa - CASCAISHOPPING * Cascais - NORTESHOPPING * Matosinhos - MARSHOPPING IKEA - Matosinhos - ALGARVESHOPPING * Albufeira - FORUM COIMBRA * Coimbra

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MODARTE LDA Distribuidor SAMSONITE Telf: +351 253606070 Email: info@modarte.pt

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CCANNES ANNES 2014 2014 VAN ESSA R AMIN HOS

A PASSADEIRA VERMELHA VOLTOU A SER ESTENDIDA NA CROISETTE PARA A 67A EDIÇÃO DO FESTIVAL DE CANNES. ESTE ANO, A CHUVA DEU TRÉGUAS AOS PRESENTES, MAS A CRÍTICA NÃO POUPOU ALGUNS DOS FILMES QUE FORAM EXIBIDOS NA GRANDE TELA.

Grace

Olivier Dahan English

D

05.2014

Foxcatcher Bennett Miller English

05.2014

26 DIVO JUNHO 2014

epois do sucesso de O Grande Gatsby na abertura da edição de 2013 do Festival de Cannes, Grace of Monaco não fez desta vez as delícias da crítica. Comparada à (também) falhada biopic sobre a Princesa Diana, a película foi considerada insípida e pouco entusiasmante. Com Nicole Kidman a vestir a pele de Grace Kelly, o filme foi visto como um anúncio de 104 minutos para a Chanel – com Tim Roth, no papel de Rainier III, encostado às ombreiras e às janelas, a olhar o infinito enquanto fumava.

Também Mike Leigh regressou às biopics, depois de quinze anos de ausência do género. Com Mr Turner, o realizador recebeu elogios pela biografia sobre o pintor JMW Turner, encarnado na perfeição por Timothy Spall. Um dos pontos fortes da película foi a fotografia que, aliada ao argumento, nos conseguiu transportar a um universo Dickensiano. As cenas do filme foram cuidadosamente trabalhadas, com as deixas e momentos cómicos habilmente trabalhados por um elenco de luxo, que se entregou às personagens de alma e coração.

Mas a grande desilusão do certame deste ano foi Captives, de Atom Egoyan, que, apesar de ter reunido os ingredientes certos para um thriller de sucesso sobre abuso sexual de menores, acabou como um filme, no mínimo, bizarro, com um argumento incoerente e pouco convincente.

Maps to the Stars, de David Cronenberg, e Foxcatcher, de Bennett Miller, revelaram-se duas (boas) surpresas nos primeiros dias do Festival. O primeiro envolve-nos num drama sobre Hollywood, com Julianne Moore no papel principal; já o segundo, Foxcatcher, mostra-nos um lado menos cómico, e por isso surpreendente, de Steve Carell – um drama que nos deixa a pensar sobre quão tóxica pode ser a competição entre iguais.

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Mr. Turner Mike Leigh English

THE RED CARPET HAS ONCE AGAIN BEEN ROLLED OUT ALONG THE CROISETTE BOULEVARD FOR THE 67TH CANNES FILM FESTIVAL. THE RAIN HAS HELD BACK THIS YEAR, BUT THERE HAS BEEN NO RESPITE IN THE CRITICISM LAUNCHED AGAINST THE FILMS OR AT LEAST SOME OF THEM ON THE SCREEN.

05.2014

T Maps to the st ars David Cronenb erg English

05.2014

Captives Atom Egoyan English

05.2014

he opening film of the year, Grace of Monaco, was not able to repeat the success of The Great Gatsby from Cannes 2013. In a similar vein to the failed biopic about Princess Diana, this film was met with equally insipid reviews.

Nicole Kidman played the part of Grace Kelly, in a film that was generally thought to be little more than a 104 minute advert for Chanel – with Tim Roth, playing the part of Rainier III, leaning against the doorways and windows, endlessly smoking whilst gazing out at the horizon.

This year marked Mike Leigh's return to biopics, a er some 15 years, with Mr Turner. This biography of the painter JMW Turner, perfectly portrayed by Timothy Spall, has received critical acclaim. One of the strengths of the film was the cinematography which, together with the script, transported the audience back into Dickensian England. The scenes were carefully cra ed and the cues and the humorous scenes seamlessly delivered by a stellar cast who poured themselves heart and soul into the story.

But the biggest disappointment of the year was, by far, Captives, by Atom Egoyan. Although it had all the makings of a successful thriller about child sexual abuse, the result was a film which was bizarre, to say the least, with an incoherent and unconvincing plot.

Maps to the Stars, by David Cronenberg, and Foxcatcher, by Bennett Miller were two happy surprises in the opening days of the Festival. The first transports us into a gripping Hollywood drama with Julianne Moore in the starring role. Foxcatcher brings out Steve Carell's more serious side – in a drama that leaves us pondering at how toxic competitiveness can be amongst our peers.

JUNE 2014 DIVO 27

GADGETS

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SORRIA, VAI SER FOTOGRAFADO CATAR I N A H O M E M MA RQUE S

PENSAVA QUE OS FABRICANTES DE MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS JÁ TINHAM PASSADO A COROA ÀS CÂMARAS DOS SMARTPHONES, ÀS SELFIES E AO INSTAGRAM? SE SIM, É PORQUE AINDA NÃO CONHECE A LEICA T, A NOVA APOSTA DE UMA MARCA CENTENÁRIA, QUE SE RECUSA A ATIRAR A TOALHA AO CHÃO.

O

termo ‘selfie’ (aquelas fotografias que em tempos idos se chamavam auto-retratos) correu o mundo e entranhou-se. O acto de usar o Instragam já se transformou numa espécie de verbo. As aplicações com filtros transformaram todos os mortais em Cartier-Bressons do dia-a-dia. Tudo isto resultado das câmaras fotográficas cada vez mais sofisticadas que acompanham qualquer smartphone.

Mas acontece que ainda há quem resista às modas e continue a aplicar um centenário de experiência para construir máquinas fotográficas à antiga, como é o caso da Leica T, o mais recente modelo da famosa marca alemã.

Não é por acaso que este modelo surge agora – a marca está a celebrar 100 anos de vida – e esta aposta, mais do que uma celebração, é uma confirmação de vitalidade. Ou seja, quando se fala de uma máquina fotográfica à antiga, isso é apenas no melhor dos sentido. E não naquele sentido de ser uma máquina que não absorveu nada do que se passa no mundo em seu redor. Pelo contrário. A Leica T nem sequer

28 DIVO JUNHO 2014

seguiu a tentação do rétro no design: em colaboração com a Audi Design, e trabalhada com orgulho a partir de um único bloco de alumínio (técnica inovadora até para a fábrica da marca alemã, mas que a outra marca alemã, a dos carros, domina com mestria), a máquina mantém a elegância clássica da Leica, mas avança para os tempos das selfies e do Instagram com um minimalismo tão formal que quase podia ter sido pensado pela Apple. O que, noutras palavras, significa que não podia ser mais actual.

A acompanhar o design, nada nesta Leica soa a velho. É a primeira câmara da marca que incorpora um módulo Wi-Fi integrado (olá, redes sociais!) e, apesar de manter cinco botões muito directos no topo, é através do ecrã táctil nas costas da máquina que se operam quase todas as funções. Um ecrã que, honra lhe seja feita, é um LCD com 3.7 polegadas.

Como elogio à qualidade técnica da câmara, o que se pode dizer é que não é um modelo pensado para o utilizador comum. É para profissionais, apesar de ser suficientemente intuitiva para que outras pessoas que gostem muito de fotografia a consigam usar. As opções de objectivas (pagas à parte, e quase tão caras como a câmara) são para uma utilização a sério, e não se justificam se aquilo que quer fazer é partilhar fotografias de gatinhos no Facebook.

A Leica T foi posta à venda no final de Maio por um valor de € 1550. Se depois disso (e das objectivas) ainda tiver dinheiro para investir na câmara, e se não ficar contente com o aspecto do modelo preto ou do modelo em alumínio (os únicos disponíveis), a Leica pensou em vários acessórios à medida dos espíritos mais coloridos. É o caso das capas amarelo-melão, vermelho-alaranjado ou branco. É que se os telemóveis podem, a Leica T também pode.

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GADGETS

SMILE, YOU'RE GONNA HAVE YOUR PICTURE TAKEN YOU THOUGHT THAT CAMERA MANUFACTURERS HAD GIVEN IN TO THE SMARTPHONE CAMERAS AND THE SELFIES AND TO INSTAGRAM? IF SO, THAT'S BECAUSE YOU AREN'T FAMILIAR WITH THE LEICA T, THE NEWEST LAUNCH BY THE CENTURY OLD BRAND WHO HAS REFUSED TO THROW IN THE TOWEL.

T

he term "selfie" (those photographs we used to call self-portraits) has taken over the world. Instagram has turned into a verb. Applications with filters have turned us all into second rate Cartier-Bressons.

This is all due to cameras that have become more and more sophisticated and that are now standard equipment on any smartphone.

But it just so happens that someone is bucking the trend and continuing to dedicate 100 years of expertise to making cameras the old-fashioned way.

We're talking about the Leica T, the latest machine from the famous German manufacturer of the same name.

It's not by chance that this model is coming out now – it's the company's 100th anniversary – and this model, more than a celebration, is a confirmation of vitality. In other words, when you speak of an oldfashioned camera, we mean it in the best of possible terms. Far from those cameras which have refused to take on any innovations from the explosion of technology around them. The Leica T has, in fact, eschewed any hint of retro in its design. The Audi Design was proudly carved from a single block of aluminium (a technical innovation even for the German camera makers, but something the car manufacturer is expert on). The body has the customary elegance that you would expect but it also meets the age of selfies and Instagram with such minimalist design it could have been designed by Apple.

Which in other words, means, that it could hardly have looked any trendier.

And no components inside it come across as old-fashioned either. It's the first Leica with built in Wi-Fi (hello, there, social networks!) and although it does still

have 5 buttons on the top, most of the features are accessed by a touch screen, a 3.7 inch LCD at that.

In honour of the technical quality of the camera, it must be noted that this is not a model for your average photographer. It's for professionals, although it is sufficiently intuitive for other people who know photography to use it. The lens options (to be bought separately that come with price tags almost as substantial as the camera) are for serious use and are overkill if all you're interested in is posting shots of your kittens on Facebook.

The Leica T was launched in late May at €1,550.

A erwards (and a er the lenses) if you still have enough in your pocket to invest in your camera, and if you're not happy with the choice of a black or aluminium body (the only two available) Leica has produced several accessories for the more colourfully oriented amongst us. There is a melon yellow cover, a reddish-orange one and a white one. Because if mobiles have the right to colour, so does the Leica T.

JUNE 2014 DIVO 29

ST YLE Editorial No Strings Attached

Orlando Gonรงalves

TENDÊNCIAS

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Lacoste L!ve

ALBERTO PREMI Como se serem feitos por encomenda não bastasse para suspeitar da alta qualidade dos sapatos Alberto Premi, junta-se ainda a isto o facto de serem 100% italianos. Mas não é apenas de qualidade que falamos, mas também de criatividade, de materiais únicos e design que tornam esta marca inesquecível.

Esta estação, a inspiração étnica surpreende-nos em sapatos clássicos e ténis.

As if being custom made wasn't quite enough to suggest the exquisite quality of Alberto Premi shoes, there is yet another detail: they are 100% Italian. But we're not here to speak solely of quality, but also of creativity, unique design and materials that make this brand quite unforgettable. This season, they surprise us with ethnic influences both in their classic and sports shoe line.

Ami, Mr Porter

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YOU KHANGA O que é que África e Itália têm em comum?

A You Khanga! Verusha Rossi e Benedetta Ceppi são duas italianas de gema, apaixonadas pelo Quénia e pelos seus tecidos. Cores fortes, motivos únicos e mensagens escritas em Swahili, conquistaram assim um lugar no calçado italiano.

What do Africa and Italy have in common? You Khanga!

Verusha Rossi and Benedetta Ceppi are two special Italian women who are completely in love with Kenya and its fabrics. With their striking colours and unequalled patterns, and complete with messages written in Swahili, they have now made a huge hit in the Italian shoe market.

WWW.YOUKHANGA.COM

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TRENDS

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Mara Hoffman net-a-porter

Latitid

MOSAERT Conhecido na mundo da música como Stromae, o músico belga que lançou o sucesso Alors on Danse, muda mais uma vez de nome. Desta vez Paul Van Haver chama-se Mosaert e assina uma colecção-cápsula em colaboração com a marca Boldatwork. Inspirado pelos uniformes colegiais no que diz respeito à silhueta, e nos padrões e cores africanas para os materiais, o criativo cria uma colecção limitada, disponível apenas na Colette em Paris, na Hunting & Collecting na Bélgica, e online em MOSAERT.COM. Meias, pólos e casacos marcantes que dão vida até aos dias mais cinzentos.

Known in the music world as Stromae, the Belgian musician who has recently released the successful Alors on Danse has now changed his name once again. Now Paul Van Haver will go by the moniker of Mosaert and he has a new capsule collection out in collaboration with the brand Boldatwork. Inspired by the cut of the traditional school uniforms but with the prints and colours of Africa, this creative has designed a limited collection which is exclusively available from Colette in Paris, Hunting & Collecting in Belgium, and online AT MOSAERT.COM. Socks, polo shirts and jumpsuits to brighten up the darkest of days.

Element

by Malene Birger Zilian

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CALIFORNIA GIRL CALIFOR Calzedonia

Jason Wu, net-a-porter

SEXY RETRO Tom Ford Calvin Klein Pedro Garcia

MARGARIDA BRITO PAES

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Dolce & Gabanna, net-a-porter

SPORTY PO TY TY

Kenzo, net-a-porter Nixon Gucci, net-a net-a-porter Morena Praia Moren na

by Micaela RReis eis

FISHERWOMAN FISHERWOMAN SHERWOMAN N

Area

Bikini Society

34 DIVO JUNHO 2014

Melissa

Adidass by Stella McCartney Cartney

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Marc by Marc Jacobs

Hackett London Gant Rugger

Skagen

Guess

PRINTS LEVI'S RED

BLUE BEACH CH

GANT

Fred Perry

Doce & Gabanna, Mr Porter

Andy Warhol, Pepe Jeans

BEACH RVCA

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Billabong

COLOR RUN PHOTOMANIA PHOTOMANIA Orlebar Brown, Mr Porter

Lacoste Richard James, Mr Porter

Franklin Marshall

JUNE 2014 DIVO 35

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NO STRINGS ATTACHED Fotografia/photography Orlando Gonรงalves (www.orlandogoncalves.com) Styling Nelson Vieira (www.nelsonvieira.net) assistido por/ assisted by Hugo Barros Hair stylist: Juliana Lamares com produtos/with products from Joico Make up: Tinoca com produtos/with products from M.A.C Modelo/model : Nelson Bolela @ Acting Models

36 DIVO JUNHO 2014

FASHION

Camisola/sweater Kenzo, € 135 @ Wrong Weather Calções/shorts Kenzo, € 243 @ Wrong Weather Camisa/shirt Paul Smith, € 183 @ Fashion Clinic Mala/bag Tom Ford, € 2156 @ Fashion Clinic Óculos/sunglasses Thierry Lasry, € 385 @ Fashion Clinic

MODA

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Camisola/sweater Kenzo, € 135 @ Wrong Weather T-shirt DRKSHDW by Rick Owens, € 189 @ Wrong Weather Camisa/shirt Paul Smith, € 183 @ Fashion Clinic Calças/trousers Kenzo, € 223 @ Wrong Weather Pulseira da produção/production's bracelet

38 DIVO DEZEMBRO 2013

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Trench coat DKNY, € 704 @ Fashion Clinic Calças/trousers Comme des Garçons, € 508 @ Wrong Weather Camisola/sweater Comme des Garçons, € 158 @ Wrong Weather Óculos/sunglasses Super, € 195 @ Fashion Clinic Anéis/rings Mimata, € 35

FEBRUARY 2014 DIVO 39

MODA

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Sleveless shirt Astrid Andersen, € 303 @ Wrong Weather Calças/trousers Astrid Andersen, € 345 @ Wrong Weather Sleveless shirt Kris Van Assche, € 162 @ Wrong Weather Camisa/shirt Missoni, € 414 @ Fashion Clinic Ténis/sneakers Eureka, € 99.90

40 DIVO DEZEMBRO 2013

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Blazer Kris Van Assche, € 1183 @ Wrong Weather Camisa/shirt Equipment, € 286 @ Fashion Clinic Calças/trousers Prada, € 670 @ Fashion Clinic

FEBRUARY 2014 DIVO 41

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Blazer Junn.J, € 935 @ Wrong Weather Long sleeve Kenzo, € 135 @ Wrong Weather Camisa/shirt Paul Smith, € 170 @ Fashion Clinic Calções/shorts Junn.J, € 483 @ Wrong Weather Lenço/scarf Etro, € 70 @ Fashion Clinic Óculos/sunglasses Thierry Lasry, € 385 @ Fashion Clinic Chapéu da produção/production's hat

42 DIVO DEZEMBRO 2013

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T-shirt Givenchy, € 615 @ Fashion Clinic Calças/trousers Saint Laurent, € 450 @ Fashion Clinic Acessórios da produção /production's accessories

FEBRUARY 2014 DIVO 43

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SUMMER TIME ANTÓNIO BERNARDO

MARGARIDA BRITO PAES

Perfume Calvin Klein One Summer | Protector solar anti-idade/anti-ageing face suncare Caudalíe | Perfume Davidoff Night Dive | Creme after-sun/oligo-thermal face cream Biotherm | Loção prolongadora de bronzeado/tan enhancing lotion Institut Esthederm 44 DIVO JUNHO 2014

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Perfume Acqua di Gioia Giorgio Armani | Creme protecto solar para contorno de olhos/sun protection eye contour cream Lancaster | Pó compacto/compact powder Giorgio Armani | Bâton/lipstick M.A.C | Óleo protector solar/sun protection oil Eisenberg Paris | Bâton/lipstick Sisley | Perfume Carolina Herrera 212 | Protector solar anti-idade/anti-ageing sun protection Anne Möller | Base líquida/foundation Bobbi Brown JUNE 2014 DIVO 45

MODA

Fotografia/ photography Isabel Pinto assistida por/ assisted by Hugo José Styling Isabel Branco assistida por/ assisted by Ricardo Aço Make up Sónia Pessoa com produtos/with products from M.A.C Cabelos/ hair Helena Vaz Pereira para/for Griffe Hairstyle, assistida por/assisted by Eric Ribeiro Modelo/model Edna Ferreira @ Da Banda Model Management

FASHION

Vestido de ganga/denim dress Bianco Levrin @ Soul Mood, € 204 Cuecas de biquini/bikini short Osklen @ Nude, € 118.80 Anéis de madeira/ wooden rings BE @ Soul Mood, € 17.50, € 38, € 63

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FASHION

Camisa curta de ganga/denim short shirt Mango, € 25.99

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Colar de cortiça/cork necklace Sofia Gomes @ Scar-ID, € 50

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Colete de ganga/denim jacket Mango, € 29.99 Pulseiras de madeira/wooden bracelets BE @ Soul Mood, € 15, € 22, € 37 Anéis de madeira/ wooden rings BE @ Soul Mood € 17.50, € 38, € 63

Blazer Kris Van Assche, € 1183 @ Wrong Weather Camisa/shirt Equipment, € 286 @ Fashion Clinic Calças/trousers Prada, € 670 @ Fashion Clinic

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Blazer Junn.J, € 935 @ Wrong Weather Long sleeve Kenzo, € 135 @ Wrong Weather Camisa/shirt Paul Smith, € 170 @ Fashion Clinic Jeans Diesel, 180 € 483 @ Wrong Weather Calções/ shorts € Junn.J, Lenço/ scarf Etro, €cork 70 @necklace Fashion Clinic Colar de cortiça/ Sofia Gomes @ Scar-ID, € 70 Óculos/sunglasses Thierry Lasry, € 385 @ Fashion Clinic Anéis Chapéude damadeira/ produção/wooden production's ringshat BE @ Soul Mood, € 17.50, € 63

FASHION

T-shirt Givenchy, € 615 @ Fashion Clinic Calças/trousers Saint Laurent, € 450 @ Fashion Clinic Acessórios da produção /production's accessories

MODA

54 DIVO DEZEMBRO 2013

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FASHION

Cardigan em tricot/knitted cardigan Odd Molly @ Nude, € 187 Calções de ganga/ denim shorts Diesel, € 90 Anéis de madeira/ wooden rings BE @ Soul Mood, € 17.50, € 38, € 63

FEBRUARY 2014 DIVO 55

SUMMER CÁTIA D IAS AMAR AL

A dupla de raios UVA e UVB é a principal responsável pelo envelhecimento da pele e pelos eritemas solares, mas nem tudo são más notícias. Com a protecção certa, garantimos uma pele saudável e tiramos o melhor partido desta fonte essencial de vitamina D. Está aberta a época do Sol!

The combination of UVA and UVB rays are mainly responsible for the aging of skin and solar erythema. But not all news is bad news! With the right protection, we can assure you of healthy skin so that you can get the most out of the essential vitamin D that the sun affords. Because beach season is close at hand!

SUN ALERT! O que é o SPF? Sun Protection Factor (SPF), ou Factor de Protecção Solar (FPS), é a medida de eficácia de um protector solar. Como saber qual o SPF indicado? Varia consoante o tipo de pele, a quantidade e frequência da aplicação, e as actividades praticadas ao sol. No entanto, nos primeiros dias de praia, e entre as 12 e as 16 horas, recomenda-se a aplicação de um protector SPF50.

What is SPF? Sun Protection Factor (SPF) measures the efficiency of a sunscreen. How to know what is the appropriate SPF? It depends on your skin type, the amount and frequency of application and what you do whilst in the sun. However, in the initial days of the summer sun and, especially between noon and 4 o'clock, you should use a factor 50.

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SUN PROTECTION STICK FOUNDATION SPF30, SHISEIDO € 26.10

Em stick, uma base enriquecida que proporciona um acabamento natural e luminoso.

Resistente à transpiração e à oleosidade, permanece fresca e fiel à cor durante horas.

This stick foundation is a treatment enriched to give a sheer, natural finish to your face. It resists perspiration and oil, staying fresh and colour-true for hours.

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WET SKIN SPF20 AMBRE SOLAIRE GARNIER € 13.49 200 ml

Graças a uma formula hidrofóbica inovadora, pode ser aplicado em pele seca ou molhada, garantindo uma protecção eficaz contra os raios UVA e UVB. Sem marcas brancas na pele, nem efeito gorduroso.

Thanks to a new hydrophobic formula, it can be applied on either wet or dry skin, in order to protect against UVA and UVB rays. This non-greasy formula leaves no white marks.

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FLUIDO SOLAR SPF30 CORPO PIZ BUIN € 18.90

Resistente à água e fácil de usar, seca instantaneamente proporcionando uma sensação de toque seco. Enriquecido com um derivado da Vitamina E, ajuda a evitar o envelhecimento prematuro da pele.

Easy to use and water resistant, it dries instantly with a dry touch feeling. Enriched with a Vitamin D derivative, it helps fighting skin’s premature ageing.

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SUN PROTECTION LIQUID FOUNDATION SPF30, SHISEIDO € 32.85

Uma base líquida com protecção que resiste à transpiração, à água e à oleosidade, mantendo a pele com um aspecto mate, mesmo durante actividades ao ar livre.

This liquid base protects your skin whilst also resisting perspiration, water and oil, and keeping a matt finish even during outdoor activities.

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SUN CONTROL FACE RADIANT GLOW CREAM SPF50+ LANCASTER € 49.85

A mais elevada das protecções, enriquecida pelo Melanin Inhibitor Complex, que contraria o aparecimento de manchas e ajuda a obter um bronzeado suave e luminoso.

Maximum sun protection enriched with Melanin Inhibitor Complex to help prevent sunspots and to give you a smooth and radiant tan.

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LEITE SOLAR CORPORAL PROTECTOR E ANTI IDADE SPF30 SENSILIS € 23.50

Emulsão fluida de textura sedosa, indicada para proteger a pele dos raios solares, travar o foto-envelhecimento e prevenir as manchas.

An easy to apply, silky sunscreen, is perfect for protecting your skin from the sun’s rays, slowing down the aging process and also preventing spotting.

CALLING!

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SUN PROTECT & REFRESH AEROSOL FRESCURA INVISÍVEL SPF30, NIVEA SUN € 13.29

Um spray contínuo transparente e não gorduroso, que pode ser aplicado de todos os ângulos.

This continual aerosol delivers a light, cooling product that can be sprayed from any angle.

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CREME SOLAR ROSTO COM COR SPF50+ EUCERIN € 16.98

De textura não gordurosa e tonalidade suave, proporciona um tom bronzeado, com aspecto natural e uniforme. Desenvolvido para todos os tipos de pele, evita que as manchas de pigmentação escureçam.

This light, pleasantly textured cream protects your skin and gives it a natural-looking tanned colour. Appropriate for all skin types, it also helps prevent further darkening of sunspots.

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SPRAY INVISÍVEL SPF15 SUBLIME TAN L’ORÉAL PARIS € 14.99

Como o nome indica, um spray invisível, numa textura transparente, que protege a pele contra os raios solares e o envelhecimento solar, sem deixar vestígios. Ajuda a garantir um bronzeado uniforme.

As the name suggests, this invisible spray protects your skin against the sun and sun-induced aging without leaving streaks. It also helps ensure an even tan.

SECA SPF20 10 BRUMA AMBRE SOLAIRE GARNIER € 13.99 200 ml Prático e em formato spray, combina as patentes Mexoryl® SX e XL, para assegurar protecção equilibrada contra os golpes de sol e os danos na pele a longo prazo, causados pelos raios UVA e UVB. Resistente à agua.

This practical spray combines both patents Mexoryl® SX and XL, ensuring a balanced protection against sunburn and UVA-UVB induced long-term skin damage. water resistant.

SOLAR 11 PÓ IRIDESCENTE SPF30

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LIERAC € 25 Protege a pele dos UVA e UVB, ajuda a prevenir as rugas e as manchas, e promove um bronzeado saudável.

Protects skin from both UVA and UVB rays, helping to avoid wrinkles and spots whilst, at the same time, permitting a healthy tanning.

JUNE JU E 2 JUN 20 2014 0 14 4D DI DIVO IIV V O 57 7

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L'AND Vineyards Resort, Montemor-o-Novo, Portugal

CAPA

VANESSA RAMINHOS

PEDRO FERREIRA, ASSISTIDO POR/ ASSISTED BY ANA VIEGAS

MANUEL DAMIÃO

HAIR STYLIST: JULIANA LAMARES PARA/ FOR FRAME SALON COM PRODUTOS/ WITH PRODUCTS FROM JOICO MAKE UP: TINOCA COM PRODUTOS/ WITH PRODUCTS FROM M.A.C AGRADECIMENTOS/ ACKNOWLEDGEMENT : TURIM AV. LIBERDADE HOTEL

“SEMPRE TIVE UMA LIGAÇÃO MUITO FORTE A ÁFRICA SINTO ME MUITO EM CASA SEMPRE QUE LÁ VOU. MUITA GENTE ME PERGUNTA SE SOU ANGOLANA, SE OS MEUS PAIS SÃO ANGOLANOS, SE TENHO SANGUE ANGOLANO. EU ACHO QUE SIM, MAS AINDA NÃO DESCOBRI!” A AFIRMAÇÃO É DA ACTRIZ PORTUGUESA RITA PEREIRA, PROTAGONISTA DO VIDEOCLIP DE É MELHOR NÃO DUVIDAR, O SINGLE DE LANÇAMENTO DO ÁLBUM DE ESTREIA DA DUPLA B4.

R I TA P E R E I R A

“I'VE ALWAYS FELT A STRONG LINK TO AFRICA I ALWAYS FEEL SO MUCH AT HOME WHEN I'M THERE. LOTS OF PEOPLE HAVE ASKED ME IF I'M ANGOLAN, IF MY PARENTS ARE ANGOLAN, IF I HAVE ANGOLAN BLOOD. I FEEL LIKE I MUST, BUT I HAVEN'T DISCOVERED IT YET!” THOSE ARE THE WORDS OF PORTUGUESE ACTRESS RITA PEREIRA, THE STAR OF THE VIDEO É MELHOR NÃO DUVIDAR/YOU'D BETTER NOT DOUBT IT, THE SINGLE OFF THE DEBUT ALBUM FROM THE DUO B4.

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Marcel BDBA @ Loja das Meias MAY 2014 DIVO 61

CAPA

LOVE ANGOLA

Não é (de todo!) uma cara desconhecida do público. Depois do sucesso da sua personagem Soraia, na série juvenil Morangos com Açúcar, o talento de Rita Pereira nunca mais deu tréguas – e já lá vão dez anos. É o rosto de inúmeras campanhas publicitárias e tem-se sagrado na representação, tendo visto a telenovela Meu Amor (onde era Mel, a protagonista) vencer um Emmy.

Embora a sua vida profissional não se cruze muitas vezes com Angola, Rita sentiu mais uma vez o carinho do público angolano – um público que já era seu fã e que faz questão de a receber da melhor forma possível, cada vez que a actriz visita o país – depois de aceitar ser a protagonista do videoclip de É Melhor Não Duvidar. Este é o single de lançamento do álbum Los Compadres, a estreia da dupla B4, formada por C4 Pedro e Big Nelo.

O convite surgiu da forma mais natural possível. Amigos em comum, entre a actriz e os artistas, fizeram a ponte para esta colaboração, um prazer para Rita Pereira, que já tinha ouvido o hit em África, com a certeza que também seria um sucesso em terras lusas.

Mas esta é apenas uma das (muitas) facetas de Rita Pereira. Além da moda e da representação, o seu talento passa também pela dança, a grande paixão da sua vida.

Com apenas três anos começou a dançar, já tendo experimentado diferentes estilos – desde o ballet ao contemporâneo, passando pelo ragga e pelas danças africanas.

UM SONHO? SER UMA DAS BAILARINAS DE BEYONCÉ. "SE ELA ME CONVIDASSE... ACHO QUE LARGAVA TUDO E IA DANÇAR!" O seu talento nesta área foi conhecido pelo grande público no programa Dança com as Estrelas, da TVI, onde sentiu o carinho dos portugueses até ser forçada a abandonar, após uma lesão.

Um sonho? Ser uma das bailarinas de Queen Bey: “Se eu pudesse ser, num concerto, uma das bailarinas da Beyoncé, ficaria muito feliz! Se ela me convidasse para ser uma das bailarinas dela... bem, eu acho que largava tudo e ia dançar!”

Por enquanto, a actriz está de férias, pelo menos até ao final do Verão, altura em que começará a gravar uma nova novela em Portugal. Já a modelo não pára: em breve prepara-se para lançar um catálogo a nível internacional para a marca Oriflame, a par das restantes campanhas que representa.

E por Angola, quem sabe? Talvez volte, mais cedo do que se espera...

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LOVE AFRICA

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A DREAM? DANCING FOR BEYONCÉ... "IF SHE WERE TO OFFER ME THE JOB... I WOULD GIVE UP EVERYTHING TO GO DANCE WITH HER!" Her face is not at all new to the public. Since her success playing Soraia in the Portuguese teen drama Morangos com Açúcar/ Strawberries with Sugar, Rita Pereira has not yet slowed down – not for the last 10 years, at least! She's appeared in many ad campaigns and she's also starred in the Emmy Award winning soap opera, Meu Amor.

Although she hasn't had the chance to work very o en in Angola, she is welcomed there with open arms, every time that she does.

She already had a loyal cadre of fans there, even before accepting the opportunity to play the lead role in this video. It's a single release from Los Compadres, the debut album from B4, a duo composed of C4 Pedro and Big Nelo.

The offer came about as naturally as imaginable. The actress and the musicians had friends in common who brought them together for this project, which was a delight for Rita, who already knew the hit, from her travels in Africa. She was certain it would make a big impact back in Portugal as well.

But acting is just one of the many facets of Rita's career. In addition to fashion and advertising, she simply loves dancing. She began when she was about three or four, trying out a range of different styles – from ballet to contemporary dance, with samples of ragga and African steps as well.

Her talent in this area was recognised when she won the heart of the Portuguese audience, a er being forced to drop out of the dance contest Dança com as Estrelas/ Dance with the Stars on TVI, following an injury.

A dream? Dancing for Queen Bey: “I would be so, so happy if I could be one of the dancers in a Beyoncé concert! If she were to offer me the job, I would give up everything to go dance with her!'

Meanwhile, Rita, the actress, is taking a break, at least until the end of the summer when she'll begin shooting a new soap opera in Portugal. Rita, the model, doesn't stop, though: soon she’ll be preparing to shoot an international catalogue for Oriflame, in addition to the other campaigns that she's also involved in. And Angola? Who knows?

Maybe she'll be back there, sooner than anyone could imagine...

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Perfecto Diesel Fato de banho/bathing suit Cia Marítima Sapatos/shoes Luís Onofre Brincos/earrings Aristocrazy

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RITA PEREIRA É A ESTRELA CONVIDADA DO VIDEOCLIP

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DO SINGLE DE LANÇAMENTO DO ÁLBUM DE ESTREIA DO DUO B4 RITA PEREIRA IS THE GUEST STAR IN THE SINGLE VIDEOCLIP OF THE B4 DUO'S DEBUT ALBUM

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LOVE ANGOLA

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Blusรฃo/jacket Mango | Soutien/bra Intimissimi | Leggings Sucre et Sel | Sandรกlias/sandals Pinko | Brincos/earrings Aristocrazy

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Vestido/dress Barbara Bui @ Espaรงo Canelle | Brincos/earrings Aristocrazy

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Camisa/shirt DKNY @ Fashion Clinic Cueca/panties Cia Marítima Brincos/earrings Mango FEBRUARY 2014 DIVO 69

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A Arte Urbana dispensa apresentações. É uma forma de revolução contemporânea, que ganha forma poética em paredes e muros. No ano passado, Paris recebeu a maior galeria de Arte Urbana do mundo – La Tour Paris 13 – apelidada de ‘Capela Sistina da Street Art’. Mas foi tão efémera quanto o próprio Miguel Ângelo.

Urban Art needs no introduction. It is a form of contemporary rebellion that gains form when it's projected onto buildings and walls. Last year Paris housed the largest Urban Art gallery in the world – La Tour Paris 13 – dubbed the 'Sistine Chapel of Street Art'. But it was as ephemeral as Michelangelo himself.

ove andares, 36 apartamentos e 100 artistas, são os números que resumem seis meses de trabalhos plásticos numa torre de tijolo e cimento na rue de Bellièvre, no 13o Arrondissement de Paris.

O projecto de criar a maior exposição colectiva de Arte Urbana de sempre, foi idealizado pela Galerie Itinerrance, que promove a cultura da street art e procura expor e homenagear as obras-primas contemporâneas que decoram as ruas do mundo.

Artistas internacionais foram convidados a partilhar o seu estilo criativo como quem partilha o quarto de um hostel – mas, neste caso, com uma área de 4500 m2. Cada divisão sofreu uma intervenção artística diferente, e as paredes do prédio, apesar de terem os dias contados, foram revolucionadas com tintas coloridas, graffiti, stencils, instalações tridimensionais, construções em madeira e artísticas ilusões ópticas.

La Tour Paris 13 foi, durante o mês de Outubro passado, um museu a céu aberto – qual Louvre da Arte Urbana – que abriu as portas a vários andares de obras assinadas por nomes como Vhils (Portugal), Flip (Brasil), David Walker

ine floors and 36 flats were used during a six-month period, by some 100 artists, to create art at a brick and cement tower on Rue de Bellievre, in the 13th Arrondissement of Paris.

Galerie Itinerrance, a gallery specialised in Street Art, had the idea to put together the largest ever collection of street art in order to exhibit and to extol the contemporary masterpieces currently decorating the streets of the world.

International artists were invited to share their creative talents like one would share a room in a hostel – although, in this case, the hostel measured a gigantic 4500 sq mt. Each room was given over to a different artist. The walls – destined soon afterwards for demolition – were in the meantime turned upside down with colourful paints, graffiti, stencils, three-dimensional installations, wooden structures and artistic optical illusions.

In October last year, La Tour Paris 13 became an open air museum, a sort of Louvre of Street Art – as it opened its doors to several floors filled with artwork signed by Vhils (Portugal), Flip (Brazil), David Walker (England), Agostino Iacurci (Italy), Philippe Baudelocque (France), Aous (Saudi Arabia),

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(Inglaterra), Agostino Iacurci (Itália), Philippe Baudelocque (França), Aous (Arábia Saudita) e Uriginal (Espanha), entre outras dezenas de artistas dos quatro cantos do mundo.

Durante 31 dias subiram-se e desceram-se as escadas desta torre criativa, numa tour pela cultura imagética da street art, observada por 30 mil visitantes, inspirados pela efemeridade dos 400 trabalhos originais em exibição livre – e com prazo de validade.

Através desta manifestação artística, transmitiu-se a mensagem da Arte Urbana como uma experiência gratuita, um luxo sem preço aos olhos de quem o aprecia. E o projecto também (des)materializou a natureza instável da Arte no espaço urbano, revelando o extraordinário poder de uma corrente artística inspirada na cidade e, por isso, criada para a cidade.

Uma aventura visual que trans72 DIVO JUNHO 2014

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Cada divisão sofreu uma inte interv rvençã nção artística diferente Each room was ggiiven over to a different aarrtis ist Uriginal (Spain), amongst a host of others from the four corners of the globe. For 31 days, they went up and down the stairs of this tower of creativity on a tour of the culture of Street Art. The exhibit received 30,000 visitors, inspired perhaps by the ephemeral nature of the 400 pieces of artwork freely exhibited – and with a sell-by date.

This project attempted to transmit the idea that street art is a gift of literally priceless luxury, for those who appreciate it. The project brought to life/death the concept that street art is essentially unstable. It revealed the extraordinary power of a school of art inspired by the city and, thus, created for the city. It was a visual adventure that turned a

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FEATURE

Durante 31 dias subiram-se e desceram-se as escadas desta torre criativa, observada por 30 mil visitantes For 31 days, they went up and down the stairs of this tower of creativity.

The exhibit received 30,000 visitors

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O clímax do projecto culminou este ano na destruição premeditada daquele que foi o edifício com a melhor decoração do do mu mundo The climax of the project took place this year with the the premeditat ppremedita remeddit itateedd des destru struction ruuct ction tion of tthhe 'be best ddecor ecoratteed' building building ing in the wo world formou um prédio, em vésperas de ser demolido, num espaço público cultural que apresentou ao mundo a diferença entre arte e vandalismo.

O clímax deste projecto culminou, já este ano, na destruição premeditada daquele que foi o edifício com a melhor decoração do mundo.

Esta galeria urbana, um trabalho colectivo de meses, foi desmontada em quatro dias, numa demolição artisticamente coreografada, de forma a expor livremente as centenas de obras-primas no seu interior.

La Tour Paris 13 é agora uma experiência em memória virtual no site www.tourparis13. fr, onde se pode fazer uma visita guiada pelos andares do edifício ou rever a sua demolição. Ser ou não ser (efémera), eis a questão.

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building, about to be demolished, into an artistic venue that demonstrated to the world the difference between art and vandalism.

The climax of the project took place this year with the premeditated destruction of the 'best decorated' building in the world.

This urban art gallery and the collaborative artwork that took months to complete was destroyed within four days, in a demolition choreographed to showcase the masterpieces within. La Tour Paris 13 lives on as a virtual memory at the site www.tourparis13.fr. Drop by and you can get a guided tour of the building's floors, or relive its demolition. To be or not to be (ephemeral), that is the question.

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ENTREVISTA

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Quando encontro um artista, seja de que área for, quero logo saber como nasceu a paixão pela Arte que o move. E a resposta de Tánia Hristova não decepciona: “Penso que a minha paixão pela fotografia nasceu bem cedo, por volta dos 8 ou 9 anos. Nessa altura, fazia recortes de revistas e jornais, para mim eram sempre retratos... Aquilo fascinava-me! Guardava-os em pastas na gaveta e de vez em quando ia lá olhar... Eram os meus tesouros, mesmo que eu não soubesse quem lá estava retratado.... Penso que aqueles foram os meus primeiros registos visuais e de coração”.

Surgia assim a alma de uma fotógrafa que, nascida em Maputo, frequentou um curso profissional no Instituto Português de Fotografia, no Porto. E porquê a fotografia e não qualquer outra forma de arte? “Para mim, a fotografia é luz, é entrega das duas partes envolvidas, é história... no fundo, é algo de muito valor.”

Actualmente, Tánia dedica-se a fotografar famílias, mulheres grávidas e crianças, um foco diferente dos da maioria dos seus colegas de profissão. Gosto ou oportunidade? “Sempre gostei de retrato, do real, de olhares, momentos, expressões, do brilho mágico que carrega o olhar das crianças, os seus sorrisos e gestos...

Isso para mim é muito importante. No início, achei que deveria fotografar um pouco de tudo, mas com o tempo percebi que precisava de criar uma identidade própria, e de fazer algo que me envolvesse, e do qual eu gostasse particularmente.” E acrescenta: “Sou uma fotógrafa de retrato e estilo de vida, resolvi explorar mais esta faceta simplesmente porque adoro retratar o amor, as pessoas, a sua essência, aquilo que elas amam!”

A determinado momento lembrei-me da pergunta que faço à maioria dos artistas moçambicanos: é possível viver da fotografia em Moçambique? Tánia é

NUMA ERA EM QUE A TECNOLOGIA ESTÁ AO ALCANCE DA MAIORIA, E CADA MOMENTO PODE SER REGISTADO POR UM SIMPLES TELEFONE CELULAR, FOTÓGRAFOS PROFISSIONAIS VÃO PERDENDO CADA VEZ MAIS O SEU ESPAÇO. MOÇAMBIQUE NÃO FOGE À REGRA, REGISTANDO UM VERDADEIRO BOOM DE FOTÓGRAFOS, UNS DIGNOS DESSE NOME, OUTROS NEM TANTO.

MAG DA AR V ELOS

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directa na resposta: “Sim, é possível, com muita persistência e muito trabalho.” Menos mal, suspiro eu. Confesso que cheguei a pensar que a avalanche de pseudo-fotógrafos que pululam a cada esquina desta cidade impedisse os profissionais de viver do seu ofício. E sobre este ‘boom’, a fotógrafa comenta: “Acho muito bem que surjam mais profissionais, é bom o mercado ter opções de escolha, ver portfolios e escolher o que acha melhor para si.”

Críticas (minhas) à parte, interessa-me saber qual é a principal fonte de inspiração desta mulher que decidiu olhar para os outros através da lente da sua máquina. “A vida, em geral, e as crianças, inspiram-me. As crianças não são difíceis de fotografar! Eu trabalho o estilo de vida, e elas são o que são, eu estou ali para retratá-las. Até porque em geral são os casais que mais precisam de direcção.” E já que falamos de direcção, é Tánia quem faz tudo sozinha, desde a concepção à produção das sessões.

A este ponto da conversa lembro-me de regressar ao passado e perguntar-lhe se ainda se lembra da sua primeira câmara, ao que ela responde, entusiasmada: “Nunca poderia esquecer! Uma Olympus OM-1.” É impossível falar com um artista e não sentir curiosidade em saber quem são as suas referências. E Tánia não se contém: “São muitas! Admiro bastante o Sebastião Salgado, pelo ser humano que é, pela sua sensibilidade, seriedade e paciência. E gosto também de Tasya van Ree, Hélène Pambrun, Alain Laboile e Anastasia Chernyavsky.”

Já a terminar, uma questão que sempre me inquietou: o que é a realidade? Aquilo que os nossos olhos vêem ou o que a máquina capta? Confesso que esperava uma resposta mais poética, mas Tánia limitou-se a dizer: “O que os nossos olhos vêem, essa é a realidade! A câmara ajuda a retratá-la.”

TÁNIA

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Whenever I meet an artist of any kind, I immediately want to know how their passion for Art arose. And Tania Hristova’s answer was no disappointment: “I think my love of photography began early on, I must have been about 8 or 9 years old. At that point I was always cutting up magazines and newspapers, they were my photographs... I was enchanted! I would keep them in folders in a drawer and I would go get them out and look at them, every once in a while...They were my treasures, even if I had no idea of what was being illustrated. They were my first visual records, the first records of my heart”.

That was the birth of a photographer’s spirit, a spirit born in Maputo and trained at the Portuguese Photography Institute in Oporto. Why photography and not some other art? “To me, photography is about light, it’s about mutual giving, it’s history...down deep it’s something of real importance.”

Tania currently specialises in snapping families, pregnant women and children, a focus quite different from that of many of her professional colleagues. Is that a personal preference or a question of opportunities? “I’ve always enjoyed portraits, reality, looks exchanged, moments, expressions, the magic that shines out from children’s eyes, their smiles and gestures... That’s important to me. In the beginning, I thought I should shoot a bit of everything but over time I realised that I needed to create my own style, and to do something that drew me in and that I especially wanted to do.” And she adds, “I am a portrait and lifestyle photographer. I decided to invest in the family market, pregnant women and children simply because I’m moved by portraying human love, people, their essence, whatever it is that they love!”

At a certain point I remembered the I put to most Mozambican artists: is it possible to make a living from photography in Mo-

f o t ó g r a f a

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zambique? Tania’s answer is upfront: “Yes, it can be done, with a lot of perseverance and hard work.” Not so bad, I sigh. I must admit I had begun to think about the avalanche of pseudo-photographers on every street corner and was afraid that their abundance wouldn’t permit the professionals to make a living. As for this boom, this photographer comments: “I think it’s great that there are more professionals. It’s good for the market to have options, to be able to look at portfolios and pick out what’s the best fit for each customer.”

Criticism (mine) apart, I was interested in knowing what the main source of inspiration is for this woman who decided to study people through the lens of a camera. “Life in general, and children in particular, those are my inspirations. It’s not hard to take pictures of kids! I study lifestyle. Kids are what they are. I’m just there to record it. In fact, it’s usually the couples that need more direction.” And since we’re speaking of direction, Tánia works alone, from conceptualisation to session end production.

At this point, it occurs to me to jump back into the past and ask her whether she remembers her first camera and she answers excitedly “I couldn’t possibly forget it! An Olympus OM-1.” And impossible to speak with an artist without being curious about their influences. Tania can’t resist: “So many influences! I greatly admire Sebastião Salgado, for the person that he is, his sensibility, seriousness and patience. I also like Tasya van Ree, Hélène Pambrun, Alain Laboile and Anastasia Chernyavsky.”

As the interview was drawing to a close, I wasn’t able to resist asking something that had been bugging me: what is reality? Is it what our eyes see or what the lens captures? I’ll admit that I was expecting a more poetic answer but Tania just said: “What our eyes see, that’s reality! The camera just helps up capture it.”

p h o t o g r a p h e r

NOW THAT TECHNOLOGY IS WITHIN THE GRASP OF EVERY TOM, DICK AND HARRY, AND EVERY MOMENT CAN BE IMMORTALISED WITH A SIMPLE MOBILE PHONE, PROFESSIONAL PHOTOGRAPHERS ARE LOSING THEIR SPACE. MOZAMBIQUE IS NO EXCEPTION. THE COUNTRY IS UNDERGOING A PHOTOGRAPHY BOOM: SOME ARE TRUE PHOTOGRAPHERS, OTHERS LESS SO.

LLOVE LO O VE V A NGO NG G OL OLA ANGOLA

LLOVE OVE A OV AF AFRICA FR RII CA CA

LLOVE O V E LI OV LLIFE I FE FE

TEST INTERVIEW DRIVE

LLOVE OV O V E ST STY STYLE YLE

CURRICULUM VITAE Tánia Hristova (o apelido provém do casamento com um cidadão búlgaro) nasceu em Maputo, em 1978. Em 2002 frequentou o curso de fotografia do falecido ícone do fotojornalismo moçambicano, Ricardo Rangel. Em 2008, a necessidade de evoluir levou-a até ao Porto, para se especializar em várias areas da fotografia. Regressada a Maputo em 2010, foi convidada para ser directora executiva e fotógrafa num estúdio, e em 2011 começou a trabalhar a solo: fez documentários para algumas ONGs, viajou pelas províncias, trabalhou para empresas privadas e, no meio disto, viu-se a trabalhar com famílias, crianças e mulheres grávidas. E quando deu por isso, já tinha mergulhado nesta praia.

Tánia Hristova was born in Maputo in 1978 and gained her Bulgarian surname by marriage. In 2002 she attended a photography course given by the world renowned Mozambican photojournalist, Ricardo Rangel, now deceased. In 2008, the search for new professional challenges led her to Oporto for a specialisation in photography. Back in Maputo in 2010, she was hired as executive director and photographer at a studio, and in 2011 she began a solo career: making documentaries for several NGOs, travelling throughout the provinces, working for private companies. The work involves working with families, children and pregnant women. And she realised that she was on a road that seemed to have chosen her.

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À PARTIDA ERAM 27 AS PAISAGENS NOMEA DAS, DIVIDIDAS POR SETE CATEGORIAS. APÓS O PROCESSO DE VOTAÇÃO, APURARAM SE SETE. SENHORAS E SENHORES, SÃO ESTAS AS 7 MARAVILHAS NATURAIS DE ANGOLA.

F I R S T T H E R E W E R E 27 N O M I N A T E D GEOGRAPHICAL FEATURES DIVIDED INTO SEVEN CATEGORIES. AFTER THE VOTING PROCESS WAS OVER, SEVEN REMAINED. LADIES AND GENTLEMEN, WE GIVE YOU THE 7 NATURAL WONDERS OF ANGOLA. 78 DIVO MARÇO 2014

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QUEDAS DE KALANDULA É na província de Malanje, mais precisamente no rio Lucala, que podemos encontrar as Quedas de Kalandula, as segundas mais altas de África, com 105 metros de altura e 410 de extensão.

O cenário é impressionante e, em dias de sol, quando os raios cruzam a névoa que rodeia as quedas, é possível observar um fenómeno natural de incrível beleza: dois arco-íris iluminam os pés das imponentes quedas. Reza a lenda que um é macho e o outro fêmea e, quando o sol desaparece, apenas um se mantém.

Categoria: Quedas de Água Padrinho: Pedro N’zagi (apresentador) KALANDULA FALLS

In the province of Malanje, more specifically on the Lucala River, you can find the second highest falls in Africa, some 105 metres high and 400 metres wide. It's a magnificent sight, on sunny days, when the sunbeams dance with the mist surrounding the falls. You can see an incredibly beautiful phenomenon, two rainbows light up the base of this majestic waterfall. Legend has it that the rainbows are a couple, one male, the other female and that when the sun goes behind a cloud, only one of them remains.

Category: Waterfalls Sponsor: Pedro N’zagi (TV presenter

80 DIVO MARÇO 2014

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QUEDAS DO RIO CHIUMBE A abundância e a força da água das Quedas do rio Chiumbe combinam com a Natureza que, em todas as suas formas, domina a paisagem. A 500 metros de altitude, formam-se no leito do rio, no município de Dala, província da Lunda Sul. O leito do rio é abundante em peixe e marisco e, por isso, sempre desempenhou um papel importante na vida da província. Hoje em dia, as potencialidades turísticas das Quedas do rio Chiumbe têm vindo a ser exploradas, e já está prevista a construção de uma barragem que aproveite a força das águas para a produção de energia.

Categoria: Quedas de Água Padrinho: Gabriel Tchiema (cantor) The Chiumbe Falls In the municipality of Dala, in Lunda Sul, in the bed of a river at about 500 metres above sea level, abundant and voluminous waters cascade over Chiumbe Falls. The river has long supplied the province with its rich array of fish and seafood, an important contribution to the economy of the province.

Efforts are now being made to attract tourists and plans are also underway to build a hydroelectric dam for energy production.

Category: Waterfalls Sponsor: Gabriel Tchiema (singer)

82 DIVO MARÇO 2014

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MARCH 2014 DIVO 83

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GRUTAS DO NZENZO Na província do Uíge, ninguém sabe de onde vem a água límpida que cai numa das cavernas das Grutas do Nzenzo, no município de Ambuíla – não há nenhum lençol ou ponto de água por perto.

Escondidas no capim, estão envolvidas em mistério e dão ao local um certo misticismo. É apenas com a ajuda do Soba, e com um ritual específico, que se pode entrar no local – onde, ainda hoje, as populações celebram datas simbólicas e espirituais.

Categoria: Grutas e cavernas Padrinho: Luís Fernando (jornalista e escritor) THE NZENZO CAVES

In the province of Uíge, no one knows where the crystalline water trickling into one of the Nzenzo Caves comes from. There are no known water tables nor springs nearby in the municipality of Ambuíla.

Hidden in the bush, the caves are mysterious, some would even say mystical. Even today, before one can enter the caves, you must secure the help and permission of the village elder, the Soba, and participate in a certain ritual. In this part of the world, the local population remains attuned not only to important symbols and also to spiritually significant dates.

Category: Caverns Sponsor: Luís Fernando (journalist and writer)

84 DIVO MARÇO 2014

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MARCH 2014 DIVO 85

MODA

FENDA DA TUNDAVALA A caminho da maior fenda de Angola, conseguimos adivinhar a imponência que nos espera.

Rochas em diferentes tons de vermelho rodeiam a estrada que nos leva até à Fenda da Tundavala, uma janela entre as províncias da Huíla e do Namibe. Terminado o Planalto Central de Angola, somos brindados por uma fenda com cerca de 1000 metros de desnível, abaixo da qual se estende a província da Huíla. Nos dois miradouros, os nossos sentidos são postos à prova. Num, é possível observar o desfiladeiro e a formação rochosa; no outro, a árida província do Namibe estende-se aos nossos pés.

Categoria: Falésias Padrinho: Benedito Kayela (jornalista) TUNDAVALA GAP

Even before we arrive at the most spectacular gap in Angola, we can already imagine what may be coming. An assortment of red boulders line the road that carries us to Tundavala Gap: a window peering out over Huíla and Namibe provinces. Arriving at the edge of the Angolan Central Plain, we are greeted with a gap that gazes out over a valley 1000 metres below and extends all the way to Huíla province. From either of the observation points, all of our senses are put to the test. One platform allows us to view the gap and its rocky formation; the other showcases the arid Namibe province, majestically stretching out at our feet.

Category: Cliffs Sponsor: Benedito Kayela (journalist)

86 DIVO MARÇO 2014

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MARCH 2014 DIVO 87

MODA

FLORESTA DE MAIOMBE Os diferentes tons de verde que se estendem por toda a Floresta do Maiombe revelam uma terra fértil e rica em água. Situada na província de Cabinda, a província mais a Norte, a Floresta do Maiombe pertence a uma reserva natural que se estende por quatro países africanos – República Democrática do Congo, República do Congo, Gabão, e o enclave angolano de Cabinda. É considerada o segundo pulmão do mundo, e ocupa o sexto lugar mais importante no que respeita à biodiversidade, tanto na fauna como na flora.

Categoria: Áreas Protegidas Madrinha: Nadir Tati (estilista) MAIOMBE FOREST

The variegated tones of green that stretch throughout the Maiombe forest reveal a fertile land and abundant water. Situated in the northernmost province of Angola, Cabinda, this forest is part of a natural reserve that extends into four African countries – the Democratic Republic of the Congo, The Republic of Congo, Gabon and the Angolan enclave of Cabinda. It is thought to be the second largest set of 'lungs' in the world and it is in 6th place in terms of its biodiversity, regarding both flora and fauna.

Category: Natural Reserves Sponsor: Nadir Tati (fashion designer)

88 DIVO MARÇO 2014

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MARCH 2014 DIVO 89

MODA

LAGOA CARUMBO Este tesouro da Natureza está bem guardado pelo caminho que é preciso fazer até lá chegar.

Depois de atravessar o rio Duele, é necessário percorrer um vale de capim. E no cimo da bacia, a Lagoa Carumbo estende-se, imponente e graciosa, fazendo valer todo o esforço. Situada na província da Lunda Norte, é atravessada a meio pelo rio Luxiko. O nome provém de uma lenda muito antiga, que conta que, numa noite de frio, uma senhora de nome Karumbo bateu de porta em porta, a pedir abrigo. Ninguém acedeu, à excepção de uma senhora, a quem Karumbo resolveu recompensar, avisando-a para fugir: tinha amaldiçoado a aldeia e iria transformá-la numa lagoa.

Categoria: Rios e Lagoas Madrinha: Paula Simons (jornalista) CARUMBO LAGOON

This natural treasure is somewhat hidden by the long trek that is necessary to reach there.

A er crossing the Duele River, you then have to traverse a valley sown with grain. And next up at the height of the basin stretches Carumbo Lagoon, graceful and majestic, richly rewarding you for all your effort. The province of Lunda Norte is cut in half by the Luxiko River. Its name comes from an ancient legend. One dark cold night long ago, a woman by the name of Karumbo went knocking door-to-door in search of help. No one came to her aid except for one local woman, whom she rewarded for her kindness. Karumbo warned the villager to flee, because in her anger at the local people, she had cast a spell on the ill-fated village and would be turning it into a lagoon.

Category: Rivers and Lakes Sponsor: Paula Simons (journalist)

90 DIVO MARÇO 2014

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MARCH 2014 DIVO 91

MODA

MORRO DO MÔCO Com 2620 metros de altitude, o Morro do Môco, na província do Huambo, é o ponto mais alto do país.

O seu nome nasce de uma lenda: certo dia, um caçador perdeu a sua única faca – chamada 'omoko', em umbundo – e resolveu voltar atrás com alguns homens para a procurar. Nunca mais regressaram e, na aldeia, diziam que ‘se perderam à procura da faca’. A imensidão do morro é de uma fantástica beleza natural, que desperta a curiosidade dos turistas, dispostos a percorrer a encosta sinuosa para se deslumbrarem com a vista sobre todo o Huambo.

Categoria: Grandes Relevos Madrinha: Pérola (cantora) MÔCO MOUNTAIN

Standing 2,620 metres high, in the province of Huambo, Môco Mountain is the highest point in the country. Its name comes from a legend, which says, that one day, a hunter lost his only knife – called omoko, in Umbundo – and decided to turn back with his group of men to search for it. They never returned and in their village, it is whispered that they 'got lost in the search for a knife'. The immense scale of the mountain is breathtakingly beautiful and is already attracting tourists eager to climb the sinuous face, in order to catch a perfect view over the Huambo province.

Category: Mountains and Valleys Sponsor: Pérola (singer)

92 DIVO MARÇO 2014

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MARCH 2014 DIVO 93

VELA

VOLVO OCEAN RACE It sails from the South of Spain in October and the finish will take place June next year in Sweden. Before then, the Volvo Ocean Race (VOR as it is known by afficionados) will tack its way across the world’s oceans covering 40,000 nautical miles over a period of some 8 months. There will even be a Lisbon leg in June.

LARGA DO SUL DE ESPANHA EM OUTUBRO DESTE ANO E TERMINA NA SUÉCIA EM JUNHO DO PRÓXIMO. ATÉ LÁ, AO LONGO DE OITO MESES E 40000 MILHAS A VOLVO OCEAN RACE VOR, PARA OS AMIGOS PERCORRE OS MARES DO PLANETA, E TEM ESCALA EM LISBOA, EM JUNHO. FAUS T O MONT E IRO G R ILO GILLES MARTIN-RAGET

SAILING

VELA

SAILING

Imagine que está sentado num banco de jardim e com um solzinho a bater na cara. A brisa é suave e percorre a sua pele, como se de um véu de seda se tratasse. Para além de flutuar na situação, está calmo e com aquele sorriso de tranquilidade que só se vê nos apaixonados, ou nos que vão ao multibanco e a conta tem mais do que oito dígitos.

Todavia, de repente, imagine que de um 5o andar lhe atiram um balde água gelada. Que do seu lado esquerdo lhe gritam para puxar umas cordas, enquanto do lado direito uma enorme trave vem na sua direcção. Agora, imagine que esta última cena – a contar do balde de água gelada – se repete várias vezes ao dia, durante semanas, e a bordo de uma embarcação onde dorme quatro horas numa exígua rede, e toma duas refeições quentes por dia. Casa de banho não há, e duche nem pensar.

Mesmo perante este cenário, o Team Alvimedica recebeu 300 currículos de pessoas desejosas de alinhar na Volvo Ocean Race, uma das mais prestigiadas e desafiantes regatas que se realizam no planeta. A próxima edição da VOR começa a 4 de Outubro deste ano em Alicante, Espanha, e terminará em Gotemburgo, Suécia, a 27 de Junho de 2015. No percurso, ficamos a aguardar a passagem por Lisboa, de 4 a 7 de Junho de 2015.

A formalmente designada Whitbread Round the World Race conta com 40 anos de existência e levará as equipas a percorrer 40000 milhas náuticas, sendo que o Pacífico Sul será dos trajectos mais duros, como nos confidenciou um dos líderes da equipa, Charlie Enright, de 29 anos.

Para outro dos líderes desta equipa de 16 elementos, a adaptação ao novo Ocean 65 será rápida, já que os barcos são idênticos em muitos dos aspectos, até aqui diferenciados. Para Mark Towill, 25 anos, o facto de as embarcações serem idênticas vem enfatizar a competição, além de aproximar as equipas e respectiva troca de informação. Em vez de manterem uma postura quase secreta em relação às diversas afinações, todos beneficiam com a troca de experiências.

Os novos Volvo Ocean 65 (20.37 metros) são um pouco mais curtos que os monocascos da anterior edição.

O mastro continua próximo da altura do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro – tem de altura uma vez e meia o comprimento do casco. Dos anteriores modelos, os 65 herdaram a construção em carbono, uma quilha móvel que pesa quase dois elefantes, e o impressionante aspecto de uma embarcação com uma área vélica de 716 m², ou seja, aproximadamente três courts de ténis.

Desafio total Apesar de ainda não haver números oficiais, já se tornou claro para muitos participantes que o Ocean 65 é um pouco mais ‘lento’ que o anterior modelo. Mas atenção, estamos a falar de veleiros que chegaram a fazer 45 nós de velocidade, ou seja pairam sobre a água a... 80 km/h.

Isto significa que tudo se passa muito rápido, com particular destaque para o convés, quer seja para afinar velas, folgar ou puxar a multiplicidade de cordas, estar atento à ondulação, sem esquecer a tal trave de que falámos... também conhecida por retranca.

Imagine that you’re sitting on a garden bench with the sun shining on your face. The breeze that brushes across your skin is as so as a silk veil. You’re relaxed with that tranquil smile that you normally only see on the faces of those who are in love, or those who step up to the cashpoint machine to find that their balance has suddenly mushroomed to more than eight digits.

Suddenly, however, a bucket of cold water pours out from the fi h floor above. A scream from the le warns you to pull some lines whilst on your right hand side you see an enormous beam swinging at you. Now, imagine that this scenario – starting with the bucket of cold water – repeats itself endlessly throughout the day, for weeks on end on the deck of boat where you can only sleep for 4 hours at a time, and even that stretched out in a narrow hammock and only have two, less than appetising, meals per day. There is no bathroom, and absolutely no shower.

Despite the arduous conditions, the Alvimedica Team received 300 applications from people wanting to take part in the Volvo Ocean Race, one of the most prestigious and challenging regattas in the world. The next edition of the VOR begins on October 4th of 2014 in Alicante, Spain, and ends in Gothenburg, Sweden, June 27th 2015. Meanwhile, we’ll be looking forward to watching the Lisbon leg of the race from June 4th-7th, 2015.

The official name of the 40-year-old event is the Whitbread Round the World Race, which will take teams across 40,000 nautical miles. According to the Alvimedica skipper, Charlie Enright, 29, the most challenging waters will

be those of the South Pacific. Mark Towill, 25, is the Alvimedica manager. He expects that adapting to the newly designed Ocean 65 boat will be quick. For the first time, all competing vessels will be identical. He feels that the similarities between the boats will not only raise the level of competition between the teams but also bring them closer together and encourage the exchange of information. Instead of guarding state secrets regarding questions of tuning, all the teams will benefit from the exchange of information.

The new Volvo Ocean 65s (20.37 metres) are slightly shorter than the previous editions’ mono hulls. The mast still rises roughly to the same height as the Christ statue in Rio de Janeiro, making it one and a half times the length of the hull. The 65 has inherited the carbon hull from previous models, as well as a canting keel that weighs almost as much as two elephants and the magnificent expanse of 716 sq mt of sail, same as almost three tennis courts.

Total Challenge Although there are no official figures yet available, rumour has it that the Ocean 65 is a tad bit slower than previous models. But then we’re talking about yachts that can go as fast as 45 knots, in other words they can even hover above the water at a mere... 80 kph.

This means that everything happens very quickly, particularly so for those on deck, whether they need to adjust the sail, loosen or pull any of the multitude of lines or monitor the waves. And let’s not forget that swinging beam

VELA

Com vento e a navegar, os ajustes são constantes em qualquer uma das três velas, através das quais se aproveitam todos os impulsos, desde as brisas aos mais irados dos sopros de Éolo, também conhecido como deus do vento. A principal destina-se essencialmente a impulsionar o barco, enquanto a vela dianteira, ou genoa, tem uma função mais direccional.

O mesmo acontece com a vela-balão, também conhecida por ‘spi’ (abreviatura de ‘spinnaker’), essencialmente destinada a enfunar o balão com pouco vento, normalmente vento de popa. Esta última, por ser mais fina do que as restantes velas, é também utilizada quando existe pouco vento. À medida que o vento impulsiona as velas, o barco tende a inclinar e aqui entram em acção a quilha móvel e o leme, este último ligado às enormes rodas de leme, colocadas junto à popa e ao dispositivo de comunicação por satélite.

Sob o convés, e para os que estão mais descansados, as tais redes onde pouco mais cabe do que um corpo, concedem o descanso a quartos, ou seja, a períodos de quatro horas, muitas vezes interrompidos... por necessidades de serviço.

Por ser de carbono e não ter qualquer isolamento, quer térmico quer acústico, o barulho das ondas a bater no casco é próximo do ensurdecedor, e quando está frio é gelado. Ao invés, quando está calor, é como estar numa sauna – mas sem a colherzinha para controlar a humidade.

À conquista do Tio Sam Enquanto o binómio dos velejadores da Nova Zelândia, com o patrocínio dos Emirados, continua em stand-by sobre a participação, são cada vez mais consistentes os rumores de que a própria Volvo prepara uma das sete equipas que, em Outubro, irão partir de Alicante, no Sul de Espanha.

Em números, a VOR representa um investimento global, em media, da ordem dos 182.6 milhões de euros. A audiência

televisiva, na edição anterior, chegou aos 1550 milhões de espectadores. Na web, as visitas rondaram os 41.58 milhões, e no Youtube as visualizações chegaram aos oito milhões. A outro nível, e para os mais entendidos em vela, estamos a falar de 144 mil participantes num jogo: à medida que a regata decorre, é dada aos participantes a oportunidade de simularem as suas soluções e verem os resultados finais, comparados com o que realmente se passou. Por fim, mas não menos importante e sempre a nível global, a Volvo vendeu 15000 automóveis das edições especiais da marca.

Do lado das ambições, o Team Alvimedica aposta forte na juventude da equipa, mas existe outro objectivo não menos ambicioso: conquistar o mercado americano na área da cardiologia. Dito assim, parece nada ter uma coisa a ver com a outra, mas não é bem assim. A escolha da VOR para promover a imagem da empresa turca Alvimedica tem a ver com a projecção mundial que esta regata concede. Por outro lado, a visibilidade da equipa e, portanto, da empresa, estendem-se por nove meses – o que parece ser um bom prenúncio. A Alvimedica pretende conquistar o mercado americano na área da cardiologia – daí o logo em forma de coração. De acordo com as palavras do seu CEO, “estamos presentes para deixar a nossa marca e sermos conhecidos, a nível global, como inovadores e protagonistas do state-of-the-art das tecnologias clínicas. Para isso, estamos prontos para os desafios que teremos de enfrentar no nosso meio”, sublinhou Cem Bozkurt. O número 1 da Alvimedica confidenciou-nos ainda ser um entusiasta das regatas e da Vela em geral, que considera uma actividade que nos acompanha para toda a vida. Pode começar nos pequenos Optimist, passar pela disputa olímpica ou por edições da Volvo Ocean Race, ou culminar num tranquilo passeio, com a brisa suave a afagar a pele, e um solzinho a realçar a pâtine.

that we spoke of earlier… also known as the boom.

When we’re speaking of winds and of sailing, adjustments to any of the three sails are constantly required. The sails, a er all, are whence all the movement comes from, whether we’re talking about anything from the slightest whisper of a breeze to the angriest gust of Aeolus, God of the Wind. The mainsail moves the boat, whilst the forward sail, known as the genoa, serves more to guide the boat, as does the “spi” or spinnaker. This thinner sail mainly serves to fill the sail when the wind is low, particularly when appearing from behind.

As the wind fills the sails, the boat tends to lean and that’s when the canting keel and the rudder come into play, which is linked to a huge wheel, set near the stern and connected to a satellite. Below deck, when you’re off duty, those hammocks we spoke about serve as the only bedrooms, during those periods of four hour breaks-so o en interrupted by the demands of the job. And since the hull’s made of carbon and has absolutely no insulation, neither acoustic nor thermal, the sound of the waves against the hull is deafening.

So when it’s cold, the boat is freezing. On the other hand, when it’s hot, it feels like a sauna – but without that the benefit of that little lever for the controlling of humidity.

Winning over Uncle Sam It is still up in the air whether that team of New Zealanders will be sailing for the UAE but it is being whispered more and more that Volvo itself is sponsoring one of the seven teams that will set off next October from Alicante in Southern Spain.

VOR attracts a worldwide investment of around 182.6 million euro.

1,550 million television viewers turned into to the last edition of the

race. The Web saw 41.58 million viewers and Youtube got a further 8 million views. On the other hand, for those who understand sailing, we are talking about a game with 144,000 players: throughout the regatta, each participant can simulate their virtual decisions and the hypothetical results and compare them with the real life ones.

Finally, and no less importantly, Volvo has sold 15,000 special edition commemorative vehicles.

When speaking of ambition, the Alvimedica Team is betting on the youth of its team, whilst they have another no less ambitious goal: winning market leadership in the North American cardiology market with new, non-invasive technology – thus, their heart-shaped logo. At first glance, the two goals appear totally different, but that’s so not so true a er all. The Turkish company Alvimedica chose the VOR to advertise its brand due to the worldwide recognition the race confers. On the other hand, the fact that the visibility of the team, and therefore of the brand, lasts for 9 months makes it a worthy investment. In the words of their CEO Dr. Gem Bozkurt, ‘we are here to make our mark and get our name known around the world as developers of state-of-the art, ground-breaking medical technologies, and ready to take on the hardest of challenges from our competitors in our environment’. The Alvimedica leader told us that he is a regatta fan and an all-around sailing enthusiast. Sailing, he explains, is a sport which you can participate in all your life. You can start with short trips in a small Optimist, before going on to compete in the Olympics, or, who knows, perhaps even in the Volvo Ocean Race.

Then, in the twilight of your years, you can opt to relax with tranquil voyages, enjoying the casual caress of smooth breezes against your skin whilst a warm sun lays down another layer on your skin’s patina.

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ARCHIPELAGO

Um filme no paraíso A 7A ARTE É UMA EXPERIÊNCIA DEMASIADO IMPORTANTE PARA SER FECHADA ENTRE QUATRO PAREDES. O CINEMA É UMA AVENTURA VISUAL COLECTIVA QUE MERECE SER VIVIDA A CÉU ABERTO, NUM DESTINO EXÓTICO, COM UM OLHAR NA TELA E OUTRO NO HORIZONTE.

100 DIVO JUNHO 2014

JOANA TE I X E I R A

Em homenagem a esta ideia de libertar os filmes do espaço limitado de uma sala escura, o arquitecto alemão Ole Scheeren materializou o sonho de qualquer cinéfilo – um auditório ao ar livre e flutuante, o Archipelago Cinema.

Na ilha Kudu, na Tailândia, sobre a lagoa Nai Pi Lae, flutua um cinema para apreciadores do luxo cinematográfico. Desenhado para exibir a última sessão do festival Film on the Rocks Yao Noi, este auditório paradisíaco assenta numa jangada de madeira construída segundo as tradicionais técnicas locais de montagem de viveiros de la-

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CINEMA A film in paradise In homage to this idea of freeing film up from the limitations of a dark room, the German architect Ole Scheeren, realised the dream of any cinema buff – an auditorium that literally floats outdoors, the Archipelago Cinema.

In the Island of Kudu, in Thailand, on the Nai Pi Lae Lagoon, a cinema has been set up for those who appreciate true cinematographic luxury.

The hall was designed for the closing session of the Yao Noj ‘Film on the Rocks’ festival, to float on a wooden ra designed using the local traditional techniques for build-

THE 7TH ART IS TOO GRAND AN EXPERIENCE TO BE CONTAINED WITHIN FOUR WALLS. CINEMA IS A COLLECTIVE VISUAL EXPERIENCE THAT IS WORTH BEING EXPERIENCED OUTDOORS, IN AN EXOTIC LOCATION WITH ONE EYE ON THE SCREEN AND ANOTHER ON THE HORIZON.

JUNE 2014 DIVO 101

FEATURE

gostas. A base flutuante é formada por várias peças modulares, que como pequenas ilhas se unem para construir um cinema à superfície da água.

Scheeren, inspirado pela paisagem romântica da ilha, adornada por grandes rochas e pelas águas calmas e cristalinas do Mar de Andaman, idealizou na sua mente uma surpreendente estrutura flutuante, que coloca em simbiose atmosférica a Natureza e a narrativa cinematográfica – luzes, sons e histórias, suspensas no escuro, 102 DIVO JUNHO 2014

entre o céu e o Oceano. O arquitecto criou um cenário alternativo para experienciar a arte da película de uma forma diferente, descontextualizando o cinema do seu espaço tradicional, para o posicionar criativamente num lugar idílico, numa plataforma flutuante, à qual o público só pode chegar de barco.

Sobre o horizonte, uma tela; sobre a água, um auditório; e aos olhos, uma experiência cinematográfica etérea e primordial. Um cinema que flutua? Só nos filmes.

FEATURE

ing lobster traps. The floor is made up of a series of modular pieces that work like small islands that come together to keep the cinema afloat.

Scheeren was inspired by the romantic landscape of the island that is itself adorned with magnificent boulders and the calm and crystalline waters of the Andaman Sea. He imagined a surprising floating structure that would bring Nature and cinematographic storytelling into a fuller symbiosis – with the lights, sounds and stories be-

ing suspended in the dark between the sky and the ocean. The result is an experience nonpareil. Viewers experience the 7th Art in a truly new way, distinct from the traditional context of a traditional theatre. Instead, there is this idyllic spot, a floating platform that you can only reach by boat.

On the horizon, there is a screen, over the water floats an auditorium and the eyes feast on an ethereal, even primordial experience. A floating cinema? Only in the movies.

JUNE 2014 DIVO 103

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YAMAHA FJR 1300 FAUSTO MON TEIR O GR ILO

A YAMAHA, O FABRICANTE DE PIANOS QUE NO PÓS II GUERRA MUNDIAL COMEÇOU A FABRICAR MOTOCICLETAS, RENOVOU RECENTEMENTE A FJR, O SEU MODELO ESTRELA ENTRE AS TOURING. Terá sido em 1711 que o sargento trompeteiro John Shore inventou o diapasão. A percussão da pequena barra metálica em forma de U faz com que esta entre em vibração, servindo as diversas frequências para afinar os instrumentos. No caso da Yamaha, que começou precisamente por construir pianos, o logotipo evoluiu para três diapasões, de acordo com a visão de Genichi Kawakami – em 1953, e para o primeiro presidente da marca japonesa após a II Guerra Mundial, o logotipo tinha de transmitir a ideia dos três pilares do negócio: tecnologia, produção e vendas. E para simbolizar a globalidade do negócio, os três diapasões encontram-se envolvidos num círculo. Os primeiros modelos Yamaha foram a dois tempos, arquitectura em que a marca japonesa dava cartas, quer em termos de desenvolvimento das ignições electrónicas, quer nas válvulas de admissão variáveis (YPVS) que eliminavam os problemas dos motores 2T nos baixos regimes. Com esta tecnologia, a Yamaha teve modelos icónicos, até as exigências americanas ditarem o fim dos 2T. Em 2001, chegou a proposta mais actualizada da Yamaha para o turismo e viagens longas, ainda que, em bom rigor, a primeira FJ 1100 tenha aparecido em 1984. No entanto, a caracterização europeia obrigou a criar uma moto mais ágil, já que os europeus circulam muito mais em cidade, e entre os circuitos urbanos as distâncias são mais curtas face aos trajectos dos americanos. Foi com base nestes pressupostos que nasceu a FJR 1300, com 145 cv e 237 kg – na altura, uma excelente relação peso/potência face às europeias e até algumas japonesas. Dois anos depois, a FJR passa a ter uma versão A, a que correspondiam discos de maiores dimensões e ABS. Para ver e sentir algumas das profundas alterações nesta moto, foi preciso esperar pela AS, que ao ABS (independente na acção das rodas dianteira e traseira) associava a embraiagem automatizada. O engrenamento das relações era feito directamente no selector ou em botões colocados no guiador. Para além desta inovação, o isolamento térmico foi melhorado e a moto passou a ter malas laterais. Em 2009, a Yamaha voltava a efectuar alterações na moto, e em 2013 assistia-se à modernização da FJR, que passava a apresentar punhos aquecidos, vidro eléctrico e regulação das suspensões, esta última com diversas conjugações, para condutor ou condutor+pendura, com ou sem malas, e três níveis de taragem, consoante a condução.

EVOLUÇÃO DE PESO Se compararmos com a primeira edição de 2001, a FJR evoluiu essencialmente no peso, já que a potência agora declarada está nos 146 cv. Todavia, o peso subiu para perto dos 300 kg, o que é bom! Pode parecer um paradoxo dizer que uma moto que agora pesa mais é uma coisa boa, mas é verdade. Este acréscimo de peso significa, entre outras coisas, que temos punhos aquecidos, comando eléctrico para o elevador do vidro e 12 posições para regular as suspensões, invertida na frente e de mono-amortecedor na traseira. Para chegar à dúzia de regulações, esta é conseguida com quatro escolhas: quando guia sozinho ou quando leva pendura; sozinho e com malas; e com pendura e malas. Daqui declina para três escolhas de taragem da suspensão: macia, padrão ou dura, a escolher consoante a condução ou piso.

Ainda no tocante a peso, gostaríamos de ver mais uns gramas adicionados, se a transmissão fosse de 6 em vez das 5 relações que encontrámos. Mais coisas para fazer peso e de que gostámos: o controlo electrónico para a gestão do motor, que o torna mais pacífico na utilização (T) ou mais desportivo (S). O controlo de tracção é outro dos itens a que temos de agradecer à electrónica, e o mesmo acontece com o acelerador automático, com manuseamento e comando no punho esquerdo.

104 DIVO JUNHO 2014

YAMAHA, THE PIANO BUILDER TURNED MOTORCYCLE MANUFACTURER AFTER WWII, HAS RECENTLY RENEWED ITS FJR TOURING STAR MODEL. It must have been around 1711 that Sergeant Trumpeter John Shore invented the tuning fork. With a tap on the small U-shaped metal bar, you can set it vibrating and sending off the perfect frequency for tuning musical instruments. In the case of Yamaha, who started off building pianos, its logo took the form of three tuning forks, according to the vision of Genichi Kawakami – the first post-WWII president of the Japanese brand, who thought that the logo had to convey the idea of the three pillars of business: technology, production and sales. And to symbolise the global reach of their business, the three tuning forks were enclosed inside a circle.

The first Yamaha motorbikes had two-stroke engines and the Japanese dominated the market, both in regards to electronic ignition as well as in the Yamaha power valve system (YPVS) that eliminated the problems of the two-stroke engines at low revs.

These technologies brought Yamaha market dominance and they went on to produce world famous models, until the U.S. demanded the end of the two-stroke engines.

In 2001 the latest Yamaha touring and long distance bike appeared. In fact, the first FJ 1100 had appeared in 1984, but then the European market required a more agile bike since it needed more city driving. A er all, the distances are shorter than those on the American continent. That was the logic behind the FJR 1300 in 2001, with its 145 hp and 237 kg – which was, at the time, an excellent power-to-weight ratio compared to the European and even competing Japanese bikes. Two years later, the FJR put out an A version with larger disks and ABS. In order to see and to feel some of the significant changes in this bike, we had to wait for the AS, which in addition to ABS (independent on the front and rear wheels) also brought an electronic clutch. The gears are selected via buttons on the le handlebar or with the standard gearshi lever. Other innovations include improved thermal insulation and the introduction of hard side panniers as standard. Further changes came about in 2009 but we had to wait will 2013 to see a truly updated FJR, now with heated grips, electrically adjustable windshield and an adjustable suspension with settings for the driver, driver + passenger, with or without bags, and three settings, depending on the driving conditions.

WEIGHTIER BIKE As compared with the 2001 model, the FJR has essentially put on weight, since the official power is now 146 bhp. However, the weight has climbed to 300 kg and that’s a good thing! That might seem paradoxical, but it’s true. The extra kilos bring us, amongst other things, heated grips, an electrically adjustable windshield and 12 positions for adjusting the suspension, inverted fork at the front and monoshock at the back.

In order to take advantage of all 12 positions, you can choose between four options: riding alone or with a passenger; alone and with bags; or with passenger and bags.

Next you can go on to choose between three suspension settings: so , standard or hard depending on the driving style or road surface.

As for the weight, we wouldn’t mind seeing a few more grams added, if that sixth gear could have been thrown in. But let’s point out the things that we particularly enjoyed: the electronic clutch control makes it easier to choose between the standard T (for Touring) mode setting and the sportier S. The traction control is another useful electronic addition, as is the automatic accelerator controlled at the le grip.

AN UPDATED TOURING BIKE Just a glance at the front of this bike will show you that the Japanese have given it a truly modern face-li . When we sit down we can adjust the height of the seat (+/-

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ESPECIFICAÇÕES / SPECS motor 4 cilindros em linha, 16 válvulas / engine inline 4 cylinders, 16 valves cilindrada 1298 cm3 / cubicage 1298 cc potência 146 cv / power 146 hp peso 295 kg / weight 295 kg

ESTRADISTA ACTUALIZADA Basta olhar para a frente da FJR para perceber que os japoneses lhe conferiram um ar de modernidade. O banco é ajustável em altura (+/- 2 cm) e deixou-nos a impressão de ser muito largo, tanto no assento propriamente dito como nos laterais inclinados, e que enfatizam a sua largura, encaixando na perfeição no depósito de 25 litros. Quando atrás referimos que o peso é uma coisa boa, achamos que chegou a altura de nos retractarmos, mas que fique bem claro que o escriba é a favor do peso, ou não estivesse perto do 1.80 m e três dígitos da balança... normalmente avariada. É que o peso sente-se essencialmente nas manobras ou em circulação citadina. A baixa velocidade, nada nos faz esquecer de que estamos na presença de um ‘motão 1300’, com 300 kg de peso.

No entanto, há uma importante característica que nos faz esquecer tudo isto: a suavidade de funcionamento do 1300 cc desta FJR. Logo entre as 1000 a 1500 rpm apercebemo-nos da progressividade na potência e da suavidade nas acelerações. E estas características tornam muito agradável a condução desta moto dos três diapasões, que parecem estar em sintonia, tanto no motor como na transmissão por cardan. O selector é outro dos pontos em que temos de enaltecer a suavidade e rapidez de engrenamento das cinco relações.

Já aqui referimos que a 6ª seria bem-vinda, provavelmente com o mesmo entusiasmo com que acolhemos as Sexta-Feiras do nosso contentamento.

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2 cm) that gives us the impression that it is very wide, both the seat itself but also in the way in which the tapering sides are positioned that emphasises its width, fitting the 25 litre tank perfectly.

When we said above that the weight is a good thing, I think we might need to retrace our steps a bit, without, though, a smidgeon of remorse. No such thing. Let us be very clear about the fact that this scribe is highly in favour of the additional kilos, or else he wouldn’t be nearing 1.80 metres and counting out some three digits on the scales. You will, however, feel the weight when manoeuvring or in city driving. At low speeds, you won’t be able to forget you are riding a serious bike, a 1300, with 300 kg that are always ready to take off.

However, there is one particular feature that will wipe the rest out of your mind: the smoothness of the 1300 cc on this FJR. From 1,000 to 1,500 rpm we become more and more aware of the increase in power and the smoothness of the acceleration. These features make it a pleasure to ride this bike with its three turning forks that appears to be in perfect harmony, both in regards to the engine and the drive sha transmission. We’d also like to point out the clutch pedal and the incredible smoothness and efficiency with which the five gears shi . We’ve already mentioned that we would have appreciated a 6th gear, probably with the same enthusiasm as we greet the last day of the week.

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BALI ÉVORA QUATRO HOTÉIS AO REDOR DO MUNDO, ONDE TER QUE IR COMEÇA PELO BOM DÉCOR. CLARO QUE O RESTO TAMBÉM AJUDA, E MUITO.

CENÁRIOS PARA FÉRIAS H O L I D A Y

S E T T I N G S

FOUR HOTELS WHERE WHAT ATTRACTS TOURISTS ACROSS THE GLOBE IS THE DECORATION… BUT THE SURROUNDINGS HELP, A LOT, TOO. JOÃO GALV ÃO SHOPPINGVISADRON.BLOGSPOT.COM

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MIAMI PARIS

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B A L I CENÁRIO TROPICAL Piscina privada em linha de horizonte verde luxuriante, quer? No Vale dos Reis de Bali, que não tem mesmo nada a ver com o do Egipto. Aqui está tudo vivo e dá saúde. Excepcionalmente, aqui é melhor a vista lá fora.

TROPICAL SETTING How about a private infinity pool reflecting a lush green forest? This Valley of the Kings is in Bali and has nothing to do with Egypt. Here everything is totally alive and life-affirming. This place is unique in that the best part of the experience is what lies outside the four luxurious walls.

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Viceroy Bali Jln. Lanyahan, Br Nagi, Ubud, Bali 80571, Indonesia +62 361 971 77 a partir de/starting at € 435.07 por noite/per night www.viceroybali.com 1. Balcão do spa sobre o vale, com espelho de água e cascata, porque os ouvidos também comem. O colmo nos telhados, inspirado na arquitectura indígena, é omnipresente. / Spa on a balcony with a view over the valley, with a water mirror and a waterfall. Because our aural senses can enjoy scenery too, you know. Straw thatched roofs are omnipresent, inspired by local architectural tradition. 2. Balcão e piscina privativos, parte da tipologia de cada uma das villas. / Each villa comes with a balcony and private pool. 3. Quarto com cama central, com postes e cortinas mosquiteiras, que o hotel é lindo, mas os insectos não usam Visa. / Room with a central bed, with posts and mosquito nets. The hotel is beautiful but bugs don’t carry Visa cards. 4. Recanto de piscina privativa, com selva, mistério e romance ao fundo, estilo Emilio Salgari. / Corner of a private pool with the jungle, and mystery and romance in the background. It’s like something out of Emilio Salgari’s novels.

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CENÁRIO LUSITANO Não custou nada encontrar muito boa decoração num hotel português. Carácter internacional e moderno, mas alentejano no tutano.

Afinal, estilos que casam tão bem como tinto com pão e queijo. Pão e queijo? Diga antes a primeira estrela Michelin recebida no Alentejo.

LUSITANIAN SETTING It doesn’t cost you anything to check out the excellent decoration of this Portuguese hotel. Although the style is modern and international, yet it manages to retain a healthy dollop of Alentejo sensibility. A er all, what better pairing is there than red wine with bread and cheese. Just bread and cheese? No, you won’t be disappointed. L’AND, in fact, offers up the first Michelin star award in the Alentejo.

L’AND Vineyards Resort Estrada Nacional 4, Herdade das Valadas 7050-031 Montemor-o-Novo +351 266 242 400 a partir de/starting at € 185 por noite/per night www.l-andvineyards.com

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1. Alçado frontal, aparentemente mais uma casa local – aparentemente, depois começam a fazer-se contas à escala. / From the front, it looks like any local house – that is until you begin to realise the sheer scale of the place. 2. Fachada traseira, uma grande volta dada ao tipismo da oponente. / The back facade – it takes a long while to get there – given the shape of the building. 3. Sky Suites, com sombreador como parte da estrutura arquitectónica. / Sky Suites with shade provided by the architectural structure. 4. Balnea – sim, porque chamar casa de banho a isto, é pecado. / Balnea – because it’s blasphemy to call this a mere bathroom. 5. Pátio comum com lar central. / Common patio.

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CENÁRIO ALEGRE Se La Cage aux Folles fosse rodado hoje, se-lo-ia aqui. O Sul da América do Norte é capaz de ser o sítio mais ‘alegre’ ao cimo da Terra, e se existe um estilo Miami, então é este. Com Cuba ali tão perto, tanto o estilo como o espírito são muito mais rum do que bourbon.

HAPPY SETTING If La Cage aux Folles were remade today, it would surely be shot here. This southern reaches of North America may just about be the ‘happiest’ place on Earth. And if there is such a thing as Miami style, then this is it. With Cuba right next door, both the look and the feel are much more Rhum than Bourbon.

Hotel Nash South Beach 1120 Collins Ave., Miami Beach, Florida 33139, USA (+1 888) 337-4107 a partir de/starting at € 92.09 por noite/per night www.nashsouthbeach.com 1. Bar. Se ainda não percebeu que este é um hotel gay friendly, agora já é tarde, um southern stud já lhe mistura o mojito. / Bar. If you haven’t yet figured out that this is a gay friendly hotel, it’s too late now. A southern stud is already mixing your mojito. 2. Zona comum com Blondie ao fundo. Amarelo, branco, turquesa e dourado, há lá mais Miami do que isto? / A lounge with Blondie in the background. Yellow, white, turquoise and gold: does it get any more Miami than this? 3. Zona comum com sofás, mesa e tapete circulares. Falo por mim, funciona super-bem em casa, havendo espaço. No biombo, mais um ícone: Jackie Kennedy. / Lounge with sofas, table and circular rugs. Speaking for myself, it would work perfectly back home, if I had the space. On the screen, another icon: Jackie Kennedy. 4. Quarto com o ícone supremo, Liz Taylor no papel de Cleópatra, como cabeceira. / Bedroom, with the mega-diva Liz Taylor playing Cleopatra, as a headboard. 5. Quartos com vista para pátio com piscinas. / Rooms looking out onto the swimming pools.

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CENÁRIO CIDADE Ao lado do Sena (mesmo!) e com vista para a catedral (também!). Sabe o que lhe faltava para ser o supra-chic? Ser desenhado por Christian Lacroix. Sabe a melhor? Então não lhe falta nada, porque foi!

CITYSCAPE On the banks of the Seine (really!) and with a view of the Cathedral (really, too!). Do you know what is missing in order to qualify as super chic? To have been designed by Christian Lacroix.

Guess what? Then nothing’s been le out at all – because the design is actually his!

Hotel Notre Dame Saint Michel 1, quai Saint-Michel, Paris +33 1 43 54 20 43 a partir de/starting at € 183 por noite/per night www.hotelnotredameparis.com 1. Um quarto ou um vestido do mestre? Será quarto, mas os retalhos de imagens funcionam agora tão bem numa parede como funcionaram no passado num vestido para Julia, Linda ou Tyra. / A Lacroix dress or a bedroom? It’s supposed to be a room but the scraps of pictures work as well on the wall as they must have done in the past on dresses for Julia, Linda or Tyra. 2. Quarto com lareira em trompe-l’oeil impressa, e papel de parede Vera Cruz, da Elitis, na parede à direita. / Bedroom in orange with trompe-l’oeil wallpaper by Elitis’ Vera Cruz on the right hand wall. 3. Já pediu albergue a um amigo numa casa no centro de Paris? Assustou-se com a escada do prédio? Eu sim, não é este o caso, graças a Lacroix. / Have you ever asked a friend to put you up in a house in central Paris? Did the stairwell scare you? I have, and it did. But not in this case, thanks to Lacroix. 4. Vista da mansarda do hotel sobre a Île de la Cité e a Catedral que dá nome ao hotel. / View from the mansard windows onto the Île de la Cité and the Cathedral which is the hotel’s namesake.

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MER CE DES CLA 45 AMG

LUÍS MER CA

EQUIPADO COM O MOTOR 2-LITROS DE SÉRIE MAIS POTENTE DO MUNDO, E COM TRACÇÃO INTEGRAL, ESTE CLA FAZ JUS AOS PERGAMINHOS DA AMG, A DIVISÃO DE COMPETIÇÃO DA MERCEDES.

EQUIPPED WITH THE MOST POWERFUL PRODUCTION 2-LITRE ENGINE IN THE WORLD AND WITH ALL WHEEL DRIVE, THIS CLA LIVES UP TO THE LEGEND OF AMG, MERCEDES’ RACING DIVISION.

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ESPECIFICAÇÕES motor potência vel.máx.

0-100 consumo emissões preço

4 cilindros turbo 1991 cm3 360 cv às 6000 rpm 250 km/h 4.6 segundos 6.9 litros/100 161 g CO2/km € 65 450

Comecemos por identificar o que é isso de AMG: A de Aufrecht, Hans, engenheiro da Mercedes-Benz; M de Melcher, Erhard, idem; e G de Großaspach, cidade onde ambos se reuniam nos tempos livres para aperfeiçoarem a performance de motores de competição, no Estado alemão de Baden-Württemberg, não muito longe de Stuttgart, a sede da já referida Mercedes-Benz. Fundada em 1967, e integrada em 1990 no universo Daimler (que a viria a comprar a 100% em 2005), a AMG é a divisão de competição do gigante alemão.

Tudo o que tenha a ver com corridas de automóveis e que envolva a marca da estrela, é com a AMG. Mas também o é a afinação e produção das variantes desportivas das várias classes de modelos Mercedes. A AMG emprega actualmente 1100 pessoas e fabrica mais de 20 modelos Mercedes ‘civis’, além de gerir os programas de competição de Fórmula 1, de GT3 e do DTM. E se não surpreende que um modelo Mercedes apresente a sigla AMG (e, por norma, um motor de alta cilindrada e elevadas prestações), já surpreeende um pouco mais a decisão de tomar como base o Classe A – e a sua declinação três-volumes, o CLA – para receber o ‘tratamento especial’ da AMG. O resultado, numa primeira análise, foi a produção do motor 4-cilindros e 2-litros de série mais potente do mundo: 360 cavalos! Isto num motor, digamos, ‘pequeno’, pelo menos pelos standards da AMG. Numa segunda análise, aquele que foi baptizado como CLA 45 AMG sofreu também uma cura de peso e de rigidez do châssis, para além de receber a tracção integral, que ajuda a dividir tamanha cavalagem pelas quatro rodas, e transmiti-la ao piso.

Logo à partida, em termos visuais, um AMG distingue-se da restante gama 116 DIVO JUNHO 2014

Mercedes pelo aspecto desportivo, e este CLA não é excepção: vias mais largas, pneus de generosas dimensões, suspensão rebaixada, apêndices aerodinâmicos em profusão, e um ar de fera pronta a saltar sobre a sua presa.

O interior retoma a veia desportiva do exterior, com um ambiente ‘racing deluxe’. Materiais de muito boa qualidade e acabamentos de alto nível, outra coisa não seria de esperar, ajudam a criar uma ambiência que se pode considerar algo austera, mas exclusiva. O equipamento a bordo é completo, e a longa lista de opcionais, típica da Mercedes, também marca presença.

Ao volante, estamos a milhas de distância do CLA ‘normal’: comportamento eficiente, nervoso, incisivo, duro de suspensões, e com um som que sai do escape duplo e que não engana ninguém – aquele não é um motor 2-litros normal. Os 360 cavalos que ele debita, muito bem secundados por uma caixa automática de 7 velocidades, são transmitidos ao alcatrão de uma forma quase perfeita, com acelerações vivas e uma aderência a que não é alheia a tracção integral. A travagem está, evidentemente, à altura, já que se impõe parar convenientemente, e em tempo e distância úteis, uma manada deste tamanho. Apenas em curvas longas de auto-estrada, e a velocidades não publicáveis, poderá haver necessidade de pequenas correcções de trajectória, algo que terá a ver com a distância entre eixos um pouco mais curta que nos outros, maiores, modelos AMG – afinal de contas, trata-se de um compacto – mas essa será também a razão para o ‘pequeno’ CLA 45 AMG se sentir tão à vontade em estradas de montanha, curva e contra-curva, acelera, trava, volta a acelerar. E é isso mesmo que apetece fazer: acelerar, sempre acelerar!

SPECS engine power max.speed 0-100 fuel emissions price

Let us start by defining just exactly what we mean by AMG: A and M each stand for a Mercedes-Benz engineer, Aufrecht, Hans, and Melcher, Erhard.

The G represents the city of Großaspach, where the two of them used to get together in their free time to perfect racing engines, in the German state of Baden-Württemberg, not far from Mercedes-Benz headquarters in Stuttgart.

Founded in 1967, and merged in 1990 into the Daimler universe (which would totally acquire them in 2005), AMG is the German giant’s racing division. Everything that Mercedes does that touches on car racing is the responsibility of AMG. Yet, they also deal with innovating and producing several of the sportier Mercedes models. AMG currently employs 1,100 people and manufactures 20 “civilian” models, as well as managing the Formula 1, GT3 and DTM racing programs.

And if you’re not surprised that a Mercedes model sports the AMG logo (and, generally speaking, a high capacity, high performance engine) well, then you might just be a bit more surprised by the decision to take the A Class – and its saloon version, the CLA – to get the AMG “special treatment”.

The result, at first glance, is the most powerful 2-litre, 4 cylinder production engine in the world: 360 horsepower! And this is an engine we might call “small” by AMG standards. On second glance, the model christened CLA 45 AMG has been put on a diet and has received a stiffer chassis and four-wheel drive in order to distribute so much power amongst four wheels and then to put it to the pavement.

To start with, AMG models generally stand out from the rest of the Mercedes

4-cylinder, turbocharged, 1991 cc 360 hp @ 6000 rpm 250 kph 4.6 seconds 6.9 litres/100 km 161 g CO2/km € 65,450

range due to their sporty exterior and this CLA is no exception: wider tracks, generous tyres, lower suspension, a profusion of aerodynamic appendices and the look of a beast ready to pounce on its prey. The interior echoes the sportiness of the exterior, with a ‘racing deluxe’ air about it. High quality materials and refined workmanship, again something not unexpected, help to create a feel that we might be tempted to call austere, yet exclusive. The standard on-board features are numerous and it’s worth pointing out the long list of optional equipment, typical of a Mercedes.

When you slip behind the wheel you couldn’t feel any further from a “normal” CLA: efficient, peppy and decisive with stiff suspension and a sound emerging from the exhaust that fools no one – this is not your average 2 litre engine. The 360 hp, perfectly matched to a 7-speed automatic gearbox, are transmitted to the pavement almost perfectly, with lively acceleration and all the traction you would expect from four-wheel drive. The brakes are, of course, up to par, since it is sometimes necessary to stop even a herd of this magnitude at the appropriate point and within a reasonable time and distance. It is only in long motorway curve – and at speeds not mentionable in print – that you might need to make an occasional steering adjustment, something that might be due to the shorter wheelbase than in the other, larger AMG models. This is a compact, a er all. But this will explain as well why the “small” CLA 45 AMG feels so at ease on switchback mountain roads, accelerating, braking and accelerating again. And that’s what you’ll feel like doing: accelerating, always accelerating!

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Ă lA KARTE KASTA Restaurante gourmet

Estrada da Samba - Centro Cultural Paz FlĂ´r - Luanda - Angola Reservas: 943 028 273 | 943 028 274 alakarte@champagnelounge.net - www champagnelounge.net

AGENDA

EDP CoolJazz, 3-26.07.2014

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PUTO PORTUGUÊS @ LISBOA O cantor angolano Puto Português está de regresso a Portugal para mais um concerto. O evento terá lugar a 21 de Junho, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e promete agitar a capital portuguesa com os ritmos do semba e do kuduro.

Angolan singer Puto Português is back in Portugal for one more show. On June 21st, at the Coliseu dos Recreios, the Portuguese capital will be warming up to the beat of semba and kuduro.

Rua das Portas de Santo Antão, 96, Lisboa, Portugal

BET AWARDS @ LA Terá lugar no dia 29 de Junho mais uma edição dos BET (Black Entertainment Television) Awards. Com apresentação de Chris Rock, a gala premeia artistas afro-americanos em áreas distintas, desde a música à representação, passando pelo desporto. Nos nomeados estão nomes como Beyoncé, Janelle Monae e Rihanna. A cerimónia tem lugar no Nokia Theatre, em Los Angeles, e é transmitida em directo pela Black Entertainment Television.

Another edition of the Black Entertainment Television (BET) Awards will be taking place next June 29th. Chris Rock will be the host for the event that pays tribute to African Americans from a wide range of areas of entertainment, ranging from music to acting without forgetting sport. Nominees include such luminaries as Beyoncé, Janelle Monae and Rihanna. The ceremony will be held at the Nokia Theatre, in Los Angeles, and will be broadcast live by Black Entertainment Television.

777 Chick Hearn Court, Los Angeles, USA

120 DIVO JUNHO 2014

AGENDA

PITTI UOMO 86 @ FLORENÇA De 17 a 20 de Junho, a cidade italiana de Florença volta a receber mais uma edição da Pitti Uomo. Esta é a maior feira de moda masculina do mundo, onde são apresentadas as últimas tendências de cerca de 1000 marcas presentes no evento. Realizada na Fortezza da Basso, há ainda espaço para 70 colecções femininas.

Viale Filippo Strozzi 1, Firenze, Italia

PITTI UOMO 86 @ FLORENCE From June 17th to 20th, Florence, Italy will receive one more edition of Pitti Uomo.

The largest men’s fashion show in the world will feature the latest trends by more than 1,000 designers, parading across the stage at the Fortezza da Basso. Oh, and there will enough time for around 70 collections of women’s wear, as well.

Viale Filippo Strozzi 1, Firenze, Italia

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AGENDA

EDP COOLJAZZ @ OEIRAS Os Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, abrem as suas portas para receber a 11ª edição do EDP CoolJazz, de 3 a 26 de Julho. Com sonoridades que unem o que de melhor há nos Blues, Soul, Jazz, Funky e Disco, o cartaz deste ano conta com nomes como Orquesta Buena Vista Social Club, com Ana Moura como convidada, Pink Martini, Laura Mvula e Gregory Porter. No dia 13 de Julho, será transmitida em directo a Final do Mundial de Futebol.

The Marquês de Pombal Gardens, in Oeiras, are opening their gates to the 11th annual EDP CoolJazz festival from July 3rd to 26th. With sounds ranging from the best of the Blues, Soul, Jazz, Funky and Disco, the line up shows names like Buena Vista Social Club with Ana Moura, Pink Martini, Laura Mvula and Gregory Porter. Then on July 13th the music will give way, temporarily, to those who play with their feet and the final of the World Cup Football match will be broadcast live.

Largo Marquês de Pombal, Oeiras, Portugal

VODACOM DURBAN JULY @ DURBAN A “febre de Julho” chega anualmente à África do Sul com a realização da Vodacom Durban July, uma das corridas de cavalos mais conceituadas em todo o mundo. O hipódromo de Greyville, na cidade de Durban, recebe a 5 de Julho esta corrida, considerada um dos eventos sociais mais importantes da cidade.

July Fever storms into South Africa every year when Vodacom Durban July, takes over showcasing one of the most famous horse races in the world. The Greyville Racecourse in Durban will host one of the most important social events in the city on the 5th of July.

150 Avondale Road, Greyville, South Africa

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AGENDA

CITY AS CANVAS @ NEW YORK Está patente até dia 24 de Agosto, no Museum of the City of New York, a exposição ‘City as Canvas: Graffiti Art from the Martin Wong Collection’. Em papel ou tela, utilizando spray ou tinta, a colecção conta com mais de 150 obras de artistas urbanos, como Keith Haring, Lee Quiñones, Lady Pink e Futura 2000.

Open until August 24th in the New York City Museum is ‘City as Canvas: Graffiti Art from the Martin Wong Collection’. On paper and on canvas, using spray paint or brushes, the collection will bring together more than 150 street artists, including Keith Haring, Lee Quiñones, Lady Pink and Futura 2000.

1220 Fifth Avenue (at 103rd Street), New York, USA

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SOCIAL LAB

Nicole Kidman

CHOPARD

Eva Longoria

Toothless & Cate Blanchett

Audrey Tautou

Festival de Cannes

Scheufele, Cate Blanchett & Jane Fonda

REUTERS

A passadeira vermelha voltou a estender-se na Croisette para a 67a edição do Festival de Cannes. Na abertura, marcada pela estreia de Grace of Monaco, nomes como Nicole Kidman, Blake Lively e Marion Cotillard, deslumbraram Zhang Ziyi, Alice Taglioni, Caroline perante os flashes.

Cannes Festival

The red carpet has once again been rolled out across Croisette Boulevard Laetitia Casta for the 67th staging of the Cannes Film Festival. The opening was marked with the screening of the film Grace of Monaco, where luminaries such as Nicole Sofia Coppola, Adèle Exarchopoulos Kidman, Blake Lively and Marion Cotil& Pedro Almodóvar lard, sparkled in front of the cameras.

Rita Ora

Beyoncé

Jessica Alba

Blake Lively & Ryan Reynolds

MET Ball Decorreu a 5 de Maio em Nova Iorque mais um Metropolitan Museum of Art’s Costume Institute Gala, organizado por Anna Wintour, editor-in-chief da edição americana da revista Vogue. Foram várias as celebridades que desfilaram na passadeira vermelha, com destaque para Beyoncé e Jay-Z, Rihanna, e a actriz oscarizada Lupita Nyong’o.

Lupita Nyongo’o Last May 5th saw one more edition of New York’s Metropolitan Museum of Art’s Costume Institute Gala, organised by Anna Wintour, editor-in-chief of Vogue US magazine. Stars appearing included Beyoncé and Jay-Z, Rihanna, and Oscar winning actress Lupita Nyong’o.

Tom Brady & Gisele Bündchen REUTERS

Emma Stone

Charlize Theron

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Rihanna

Zoe Saldaña

SOCIAL LAB

Luísa Beirão Sofia Carvalho, Rita Machado & Isabel Jorge Carvalho

Edna Ferreira, Bianca Raubenheimer, Laura Jicula, Margarida Francisco & Maura Sebastião (Da Banda Model Management)

Maria João Bastos

13º Aniversário LuxWoman A revista LuxWoman celebrou o seu 13o aniversário. Num cocktail ao fim do dia 8 de Maio, várias celebridades juntaram-se à equipa da revista, editada pela Masemba, no Terrazza Martini, para assinalar a data.

LESTUDIO & ARTUR LOURENÇO/LUX

LuxWoman magazine’s 13th anniversary LuxWoman celebrated its 13th anniversary with a cocktail party on May 8th where many big names joined the team of the magazine which is edited by Masemba, at Terrazza Martini.

Rita Machado, directora/ editor-in-chief, LuxWoman Rita & Nuno Santiago

Camila Quintino & Emília Abrantes

Bárbara Taborda & Mariama Barbosa Sandra Barata Belo & Sandra Celas

Débora Montenegro, Rita Machado & Sofia Ribeiro

Modelos Da Banda/Da Banda models

Sara Prata & Paula Lobo Antunes

Modelos Da Banda /Da Banda models

Paula Mateus & Rita Machado

Joana Ribeiro Sandra Barata Belo

Jani Gabriel

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REUTERS

SOCIAL LAB

Zhang Ziyi Ralph Lauren & Ricky Anne Loew-Beer

Ralph Lauren Ralph Lauren foi o homem do momento no jantar que aconteceu no Castelo de Windsor, a 13 de Cate Blanchett Maio, para celebrar a parceria do estilista com a fundação que gere o hospital The Royal Marsden, em Londres. O evento contou com várias celebridades e foi marcado pelo anúncio da abertura no hospital do Ralph Lauren Centre for Breast Cancer Research.

Ralph Lauren was the man of the moment at Windsor Castle on 13th May at an event commemorating the collaboration between the designer and the Foundation that manages the The Royal Marsden Hospital in London. Many luminaries took part in the event, where the opening of the Ralph Lauren Centre for Breast Cancer Research was announced.

Emma Watson

Kate Moss

Cara Delevigne

Globos de Ouro 2014

Xutos & Pontapés

Anastacia

Eduardo Beauté & Luís Borges

Bárbara Guimarães

A gala dos Globos de Ouro voltou a animar o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia 18 de Maio. Esta já é a 19a edição do evento que pretende premiar o talento português em áreas como o Cinema, o Desporto ou a Moda.

The Golden Globe, Lisbon, once again entertained the city on May 18th. This 19th edition paid tribute to Portuguese talent in different cultural areas, including sports, cinema and fashion.

Alexandre Borges

Sara Matos

Pedro Abrunhosa Ricardo Pereira & Francisca Ribeiro

Ana Sofia Abel Xavier

Cláudia Vieira

TIAGO FRAZÃO & RICARDO SANTOS/LUX

Jani Gabriel

José Fidalgo Fernando Cabral & Mauro

SOCIAL LAB

Tchoboly & Sarissari Kalumuezico Pedro & Amilna Estêvão Francis Boy & Arlete Gamboa

Estreia angolana de I Love Kuduro Foram cinco as províncias angolanas que receberam a estreia nacional do documentário I Love Kuduro, a 1 de Maio. Co-produzido pela Da Banda, o documentário já venceu inúmeros prémios internacionais. A estreia em Luanda, no Cine Atlântico, ficou marcada pela presença de várias celebridades, como Coréon Dú, Francis Boy, Amilna Estevão, entre outros.

Angolan première of I Love Kuduro I Love Kuduro premiered on May 1st at five provinces across Angola. The documentary co-produced by Da Banda has already won many international awards. The Luanda première took place at the Cine AtlântiCoréon Dú co and enjoyed the presence of many famous names including Coréon Dú, Francis Boy and Amilna Estêvão, amongst others. Hélio Manuel, Aires Frazão, Amilna Estêvão, Coréon Dú, Kalu & Bruce Teca

Cabo Snoop & Lisandra Francisco Maskarado Sarissari & Alexandra Ramalho West Side & Hochi Fu

JUNE 2014 DIVO 127

LUX ANGOLA

Fogo de Deus & Manda Chuva

KARL LAGERFELD

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LOVE AFRICA

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LOVE STYLE

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Dino Alves

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Carita Paris

Diogo Miranda

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Carolina Herrera

Dior

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Alentus

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Alexandra Moura

Carrera

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Franklin & Marshall

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Alfred Dunhill

Caudalíe

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Frederic Malle

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Elionai Campos

Giorgio Armani

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Balenciaga

Alves/Gonçalves

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Barbara Bui

Amélie au Theatre

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A.P.C

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Chopard

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Cia. Marítima

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Boom Bap

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Bowtie R. das Chagas 17-C, 1200 Lisboa +351 213 477 213

Bvlgari www.bulgari.com

Calvin Klein www.calvinklein.com

Calzedonia BOOM BAP

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Converse

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Hoss H. Stern House Of Mountague www.houseofmontague.dk

Eureka www.eurekashoes.com

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Diesel

Hermès

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Dice Kayek

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Estelita Mendonça

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Diane Von Furstenberg

H&M

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Espaço Canelle

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Espaço B

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Hancock

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Ermenegildo Zegna

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Daniela Barros

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Equipment

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Hackett London www.hancockva.com

Elizabeth Arden

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Hublot www.hublot.com

Fátima Mendes www.fatimamendes.com

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Hugo Boss www.hugoboss.com

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Intimissimi www.intimissimi.com

LOVE LIFE

Italia Independent www.italiaindependent.com

Jimmy Choo www.jimmychoo.com

Jo Malone Joana Marrecas www.joanamarrecas.com

João Melo Costa www.joaomelocosta.com

FINE & CANDY

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Karl Lagerfeld www.karl.com

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Kenzo www.kenzo.com

Kris Van Assche www.krisvanassche.com

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Lacoste www.lacoste.com

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La Martina www.lamartina.com

La Mer www.cremedelamer.com

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La Princesa y La Lechuga www.laprincesaylalechuga.com

Lancôme www.lancome.com

Lavand

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Longchamp www.longchamp.com

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Luís Buchinho www.luisbuchinho.pt

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Machado Joalheiro www.machadojoalheiro.com

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Nike www.nike.com

Nina Ricci www.ninaricci.com

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Nol Joalheiros www.noljewels.com

Nude www.nude.com.pt

Nuno Baltazar www.nunobaltazar.com

Nuno Gama Rua da Escola Politécnica, 46, 1250-102 Lisboa

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Odd Molly

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Rua Rodrigues Sampaio 81, Lisboa

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www.manoush.com Marc Jacobs www.marcjacobs.com

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R. D. Pedro V 79 1250-093 Lisboa

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Lebowtie Barcelona

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Stephan Schneider

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Roberto Cavalli

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Roland Mouret

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Rosa & Teixeira

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Tous

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Scar-id

Urban Decay

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Sisley

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Valentino www.valentino.com

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JUNE 2014 DIVO 129

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O novo Aquatimer Automático da IWC recupera o mostrador purista dos primeiros modelos de 1967. Disponível em preto e branco, com braceletes em borracha preta ou aço inoxidável.

Um relógio pronto para qualquer situação.

The new Aquatimer Automatic from IWC has once again regained the classic dial of the original 1967 model. Available with either a black rubber strap or a steel bracelet, this watch will provide an accurate countdown to any temporal challenges that you may face.