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do Vale marca, site e layout
do jornal representa um avanço em tecnologia, modernidade e navegabilidade, com uma estrutura pensada na presença digital, agilidade na publicação de conteúdo e navegação intuitiva. "Criamos um site totalmente responsivo, com navegação das páginas ajustada a das telas que estão sendo exibidas em smartphones e tablets, adaptadas a qualquer dispositivo que os usuários estejam usando, facilitando a visualização e compartilhamento de nossas reportagens.
Entramos na nova era do Diário do Vale”, comemora Pançardes, que também comanda o A VOZ DA CIDADE.
Site Nasceu Dois Anos Antes Do Google
O gerente de TI (Tecnologia da Informação) do jornal, Joel Aguiar, relembra a primeira versão do site que foi ao ar em 1996 e ressalta o permanente esforço do DIÁRIO DO VALE em entregar sem- pre o melhor para os leitores. “São 9.960 dias de atualização pelo jornalismo, que se esforça diariamente para publicar no site as notícias da região, do Estado, do país e do mundo. Disse Joel Aguiar. De acordo com o jornalista Vinicius Ramos, que está à frente da redação do DIÁRIO DO VALE, com o novo site, a equipe de jornalismo dará ainda mais dinamismo ao processo de criação, desenvolvimento e produção de conteúdo. “Sabemos o tamanho da nossa responsabilidade e temos que manter os leitores sempre informados. O novo site terá o papel de facilitar a navegação com um conteúdo exclusivo da região, do Brasil e do Mundo”, disse Vinicius, o Bill.
O jornal impresso, presente em bancas, órgãos públicos e distribuição dirigida para assinantes também está de cara nova.
A reformulação do jornal na versão impressa conta uma nova diagramação, novos logotipos, tipologia e, claro, novo design. Com circulação em 22 municípios, o DIÁRIO DO VALE busca a modernidade, acompanhando constante inovação.
Rock in Rua

O impacto causado pelo primeiro Rock in Rio realizado em 1985 foi tamanho que logo em seguida uma enxurrada de outros festivais foi acontecendo de norte a sul do país. Podemos citar os marcantes “Mixto Quente” (com “x”), de 1986, idealizado pelo Nelson Motta nas praias do Pepino e Macumba, no Rio de Janeiro; e o reaparecimento do Hollywood Rock em 1988 (que teve uma edição no longínquo 1975), só que voltara muito maior, contando com atrações internacionais no Rio e em São Paulo.
Aqui no sul fluminense também não foi diferente. Com tantas bandas de rock surgindo sem parar naqueles anos e se espalhando pelos clubes, domingueiras, quadras de colégios; aconteceu o genial ROCK IN RUA, realizado literalmente numa rua de Barra Mansa (RJ), entre o Parque da Preguiça e o Palácio Barão de Guapi. O ano de sua realização é totalmente divergente entre todos os envolvidos que ouvi pra obter a informação correta. Mas fato é que ocorreu entre 86 e 87.


Idealizado por Peça O’Hara (Elias Raffide), o evento contou com quatro bandas: Utopia à 4, Pantanal, Madeira de Lei e Guerrilheiros do Absurdo. Programa- do para um dia “x”, neste choveu canivete e teve de ser adiado para o seguinte, pois não havia cobertura alguma para o palco, muito menos para o público. Eu tinha de 11 para 12 anos e esperei ansiosamente por aquele dia.
O clima de rua, o palco completamente aberto com o visual das árvores do Parque e os prédios ao fundo; a rua lotada de gente; a movimentação das bandas atrás do palco, foi tudo inesquecível. Eu ali grudado na lateral direita do palco olhava pra tudo, pra todos, pro equipamento de som, guardando cada detalhe na mente, cada imagem. Imagine-se folheando uma grande reportagem de revista sobre algum fato histórico... Foi assim que minha memória guardou aquele evento no coração. Para mim, foi sim: histórico!
Vale ressaltar que naquele momento eu já projetava futuramente estar tocando de verdade em eventos como aquele, estava totalmente dedicado às aulas de violão com afinco e absurdamente tomado pelo universo do BRock. Duas daquelas bandas eu ainda não conhecia, as outras sim. A especial era o Guerrilheiros do Absurdo, composta pelos caras que frequentavam a Academia de Música Instrumental, a famosa escola do GORDO (nosso eterno professor e guru) onde minha geração estudou música.
A formação era impecável: Gordo (o saudoso Luiz Paulo Pereira de Paiva) no baixo, Marcelo Pelucio, o Biffe, na bateria (também saudoso), Dario Aragão Neto, nos teclados, e Geraldinho (Geraldo Costa), na guitarra e voz. Eram nossos “heróis” de carne e osso, que faziam música no nível de qualquer outra banda grande do Brasil.

Eu já tinha uma fita K-7 dos Guerrilheiros e sabia as músicas de cor. “Sacrifícios Humanos”, “Totens”, etc. Era a banda que eu mais admirava daquela safra. Do Madeira de Lei (banda que eu acabei entrando em 1991) eu já conhecia “Trauma Sexual”. A formação ali ainda era a primeira:
André Luis Esteves (O Caixa) na bateria, Luciano Souza no baixo, Serginho Madeira na guitarra e meu amigo Toni Madeira no vocal. Ficou faltando nesse evento a banda Boca Atentada, que curtíamos também, que trazia Julinho Marassi na voz.
Uma das lembranças foi que na hora de anunciarem a banda Pantanal – outra galera da pesada: Ricardo Yabrudi, Agnaldo, Baco Alves (saudoso), Dario e Tarugo – o locutor do evento ligou a câmara de eco e disse: “Daqui a pouco, o conjunto Pantanal, nal, nal, nal...”. Já a Utopia a 4 era um pouco do que havia sido o Saldo Negativo. Era formada pelos irmãos Kadão e Kaliu, além de Kleber (Os Pinto) e Marquinho (Marcos Gomes).
O curioso é que essas fotos só foram chegar até nós após 35 anos... Enviadas por Mahé José Luiz para o Erick Leal, que é primo do Biffe, o baterista que estrela essas fotos com os Guerrilheiros (só há registro da apresentação deles). São um verdadeiro deleite para os olhos, de alta carga emotiva. Reparem o público, vejam a expressão de felicidade das pessoas. Naqueles tempos nada mais importava do que um show de rock. O público ia pelas músicas próprias das bandas.

São registros históricos, de pessoas que marcaram uma era, uma galera; uma música que “contaminou” e transformou a vida de muita gente. Numa das fotos recebida está meu irmão Eduardo Pineschi Pança, moleque, grudado no palco vendo o Dario tocar. Noutra, apareço ao fundo, também na lateral do palco, entre o Gordo e Geraldinho. Desde aqueles tempos nunca mais fomos os mesmos.




Incentivos em debate
Os gestores de Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado do Rio vão se encontrar na segunda-feira (19), ás 15 horas, no auditório do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), em Pinheiral.
Na pauta, a Lei Estadual de Incentivos Fiscais de ICMS, que beneficia as empresas da cadeia de produção de aço.
Entre os presentes, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Farah, o secretário estadual de Turismo, Gustavo Tutuca, que foi o autor da Lei de Incentivos, também, chamada de Lei do Aço, quando deputado estadual.
Pelo lado empresarial, estarão presentes a Associação dos Produtores de Aço do Estado do Rio (Aproaço) e o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas do Sul Fluminense (Metalsul).
Proposta final
A proposta que a CSN apresentou para os metalúrgicos, e que será votada nesta segunda-feira, das 6h30min às 18 horas, em escrutínio secreto pelos trabalhadores, é o que a empresa chama de “proposta final”. Ou seja: a empresa não vê possibilidade de acrescentar nada a mais, seja em termos financeiros ou sociais. A informação está em boletim distribuído pela siderúrgica a seus colaboradores.
Detalhe
A mesma proposta foi aprovada pelos trabalhadores da CSN Cimentos em Volta Redonda e Arcos, pela CSN Mineração, pelos técnicos da CSN Mineração, pelos engenheiros da CSN Mineração e pelo pessoal da CSN Porto Real – neste último caso, o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense foi ao “tapetão” da Justiça Trabalhista. O resultado da assembleia está suspenso até a Justiça definir se a votação é ou não válida.
Deve e não nega
Quem quiser ser credor da CSN pode se habilitar para comprar alguns dos debêntures (um título cujo nome deriva do latim para “estou devendo) da CSN . O Conselho de Administração da empresa aprovou sua 14ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até três séries, no valor total de R$ 700.000.000,00 (setecentos milhões de reais), com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, na data de emissão. Esses títulos pagam rendimentos, e também são negociáveis no mercado de capitais.
Políticas para mulheres
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda promoveu nessa quarta-feira, na Biblioteca Municipal Raul de Leoni, na Vila Santa Cecília, uma nova assembleia com as entidades parceiras que estão trabalhando na construção do Plano Municipal de Políticas para as Mulheres do município. Neste evento, o tema inicial focalizado foi o Eixo 1, Saúde da Mulher, que deverá ser concluído no próximo evento. A assembleia seguinte já está marcada para o dia 29, no mesmo local, no auditório da Biblioteca Municipal, a partir das 9h.
Eixos
A diretora de Políticas para Mulheres da SMDH, Letícia Camargo, destacou a participação para a elaboração do Plano Municipal de Políticas para Mulheres, e prevê a sua conclusão até o final de dezembro de 2023, com os debates nas assembleias que vão tratar de mais dois eixos: Educação e Mercado de Trabalho Feminino.
Tramitação
Depois de pronto, o plano será encaminhado para a apreciação da Câmara Municipal e para o prefeito Antonio Francisco Neto, com as propostas aprovadas como subsídios ao documento final, como base para a elaboração de políticas públicas que venham atender os interesses das mulheres de Volta Redonda.
Assuntos
Entre os assuntos revistos durante a assembleia, as participantes abordaram uma melhor comunicação interna da rede para as mulheres que procuram ajuda contra a violência doméstica; a formatação do cumprimento das obrigatoriedades e encaminhamento para a rede de atendimento das mulheres em situação de violência doméstica ou sexual; a promoção de políticas públicas e participação das mulheres nos espaços de poder, buscando a igualdade entre homens e mulheres de forma mais democrática, valorizando o papel da mulher e as suas conquistas no cenário social, político e cultural do país.
Coleta
Trabalhadoras da coleta seletiva destacaram a realização das assembleias: “Reunindo todas nós num mesmo local para nos ouvir e trocar informações vem contribuir para que as mulheres busquem mais apoio, conheçam os direitos humanos, compreendam melhor a lei federal, a lei Maria da Penha, e tenham mais conhecimentos sobre saúde. Cito o meu direito a fazer a cirurgia de laqueadura para não ter mais filhos sem mais burocracias e dificuldades”, afirmou Valéria Lurdes, da cooperativa Reciclar-VR.
Defesa
O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) emitiu nota pública defendendo a concessão de incentivos fiscais a mineradoras, argumentando que tais incentivos “são ferramentas do poder público para impulsionar a economia e promover o desenvolvimento regional, com retornos para a sociedade”. A nota foi emitida em resposta a matéria veiculada no site Poder 360, onde se afirma, com base em informações no site da Receita Federal, que a Vale liderou as isenções fiscais no ano de 2021, com R$ 20,2 bilhões de um total de R$ R$ 51 bilhões concedidos a 15.691 empresas. A matéria afirma que “os incentivos concedidos à Vale são muito superiores ao de qualquer outra empresa que consta na lista da Receita até agora”.
Sem prescrição
Em abril de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a pretensão de reparação civil (por danos morais ou materiais) em razão de danos ambientais não está sujeita à prescrição. A decisão foi tomada no Recurso Extraordinário (RE) 654833, com repercussão geral (Tema 999). Embora não haja previsão constitucional ou legal sobre o prazo prescricional nesses casos, a Constituição Federal protege expressamente o meio ambiente, prevendo sua proteção e reparação, o que torna o direito à indenização imprescritível.