Diário do Comércio - 30/07/2014

Alô, alô, vamos às compras.

O m-commerce, comércio via smartphones, vai puxar as vendas do varejo até 2018 e os lojistas devem apostar na diminuição da lacuna entre varejo físico (offline) e virtual (online). Pág. 11

Hermanas unidas contra credores

Ano 91 - Nº 24.174

Conclusão: 23h45

Jornal do empreendedor

www.dcomercio.com.br

R$ 1,40

São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 2014

E Putin vai colecionando sanções em sua matr yoshka Roberto Stuckert Filho/PR

Hoje a Argentina paga ou dá o calote em seus credores. Ao encontrar-se com Cristina, em Caracas, Dilma lhe prometeu solidariedade "não retórica" e chamou credores de especuladores. Págs. 5 e 13.

Brandt Luke Zorn/Wikipedia

Estados Unidos e União Europeia ampliam sanções contra a Rússia por seu apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia. O presidente americano Barack Obama ressaltou, porém, que não se trata de "uma nova Guerra Fria". Pág. 7 Mohammed Saber/EFE

Alerta do FMI sobre economia brasileira: cuidado, frágil.

O Brasil foi incluído pelo FMI no grupo das cinco economias mais frágeis entre os emergentes, ao lado da Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul. Há um ano o mesmo alerta veio do Morgan Stanley. Pág. 13 Nicole Bengiveno/NYT

Se beber, não voe.

Guerra diplomática: tiros para todos lados.

Chi Birmingham/NYT

Oito mil incidentes com passageiros que beberam demais nos voos foram registrados em 2013. Pág. 18

Uma blogueira-modelo na passarela da culinária Chrissy, 28 anos, tem público de 500 mil no Twitter.

Mais: smartphone em ação: chame comida! Pág. 9

ISSN 1679-2688

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Página 4

9 771679 268008

"Missão cumprida", disse um comandante israelense à espera de ordens para a retirada de Gaza. Mas a ordem não foi dada. O Irã ameaçou entrar na guerra. Palestinos divergem sobre cessar-fogo. E os bombardeios continuam. Pág. 7

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Esta é a versão que a candidatura Dilma vai levar para as ruas, a de que os "ricos" estão contra ela José Márcio Mendonça

Itaci Batista/Estadão Conteúdo/05/10/12

Dilma deve usar a divergência com o Santander para dizer que as "elites" estão contra ela.

lgumas pessoas estão perplexas com a reação da presidente Dilma Rousseff e do PT a uma análise do Banco Santander, remetida a seus clientes de alta renda (superior a R$ 10 mil), no qual afirma que o crescimento da recandidata nas pesquisas eleitorais é ruim para a economia brasileira e vice-versa. O PT chegou até a falar em processar o banco. Dilma, em entrevista organizada pelo UOL na segundafeira, classificou a atitude do banco como inadmissível.

Estranho também foi o pedido do Partido dos Trabalhadores – atendido prontamente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a supressão no site da Empiricus, empresa que seria a responsável pela análise do Santander, de dois textos a respeito da sucessão presidencial, considerados prejudiciais à campanha da presidente porque falavam em "risco Dilma". Há várias razões para tal perplexidade:

A

1.Esta interpretação tem sido recorrente em textos de diversos analistas e tem se refletido na gangorra da Bovespa em vários momentos.

2.Não consta que na legislação brasileira se encontre alguma norma proibindo qualquer pessoa ou instituição de emitir opinião sobre qualquer assunto. Dizer o contrário é defender o controle da informação. No limite, qualquer coisa desagradável poderá ser controlada. Críticas serão cerceadas, ses prevalecer esta tese de que comentário bom é comentário a favor.

O CASO SANTANDER E A ELEIÇÃO 3.Essas instituições têm obrigação de prestar a seus clientes quaisquer informações que possam mudar os rumos da economia. E a eleição de um ou de outro candidato pesa, sim, na condução da política econômica.

4.O público atingido pelo comunicado não representa nem 2% dos correntistas do banco – e ele nem é um eleitor preferencial do PT. Em tese, ao fazer o barulho que estão fazendo, os petistas acabam propagando uma análise que

seria prejudicial a Dilma. Por que replicar o que é ruim?

O Santander já pediu desculpas, apressou-se em dizer que está investigando a questão e até insinuou que poderá demitir os responsáveis pelo texto e sua divulgação.

Aliás, não é a primeira vez que o banco espanhol se envolve em celeuma com o governo petista. Em 2011, o então economista chefe da instituição, Alexandre Schwartzmann, ex-diretor do BC com Henrique Meirelles, publicou em seu blog pessoal uma críti-

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA ca contundente à gestão econômica de Dilma. O governo estrilou e o economista foi demitido. O banco sabe onde o calo lhe dói devido ao elevado espírito intervencionista e

controlador do governo federal desde Lula.

Aparentemente, portanto, o PT está fazendo muito barulho por nada e até se prejudicando, pois dá ampla divulgação a algo que seria contra ele.

Afinal, como lembrou em artigo na Folha de ontem o experiente jornalista Clovis Rossi, o "mercado" não vota.

Rossi lembra o que aconteceu nas eleições de 2002, quando o mesmo "mercado" satanizava a candidatura de Lula e ele venceu as eleições apesar de todo o escarcéu,

bolsa caindo, dólar chegando a 4 reais... Ou seja, o "mercado" não vota nem influencia, a não ser talvez uma minoria.

Na realidade, porém, existe uma ordem nesse estardalhaço do PT, que deve render ainda por alguns dias um bom bater de bumbo da campanha reeleitoral. Dilma vai pegar a divergência com o Santander e a posição do banco para mostrar que as "elites" estão contra o seu governo. É um discurso que Lula tem ensaiado sempre que possível – as elites não gostam dele, do PT e de Dilma porque perderam os privilégios que tinham no passado.

Isso, por sinal, é uma contradição, pois o próprio Lula costuma dizer que as empresas e os bancos, por exemplo, nunca ganharam tanto dinheiro quanto ganharam no governo dele. O ex-presidente até andou se queixando da ingratidão deles. Porém, em política o que vale é a versão, acreditase. E esta é a versão que a candidatura Dilma vai levar para as ruas, a de que os "ricos" estão contra ela. Assim, a confusão com o Santander veio em muito boa hora: dá ares de veracidade à versão.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO

O SUCATEAMENTO DE UMA NAÇÃO Divulgação

nfelizmente o Brasil é o inverso do que podemos chamar de "nação digna", pois os valores essenciais para a convivência civilizada foram esquecidos e substituídos por arremedos de valores. No Brasil atual a ética e a moral estão tão distorcidas que indivíduos viram heróis ao fazerem apenas suas obrigações, como um juiz ao mandar criminosos para a cadeia.

Ora, essa é uma das obrigações dele como juiz e ele apenas a cumpre.

No país da malandragem e onde os conchavos substituíram o trabalho honesto e a integridade moral, um ato de responsabilidade nos parece de extrema coragem.

I

emos o sucateamento da moral e da ética em discursos contraditórios do dia a dia, como: "Você viu que X achou um celular e devolveu para o dono?

"Nossa, quanta honestidade, está certo, tem que devolver mesmo". Ou:

V

"Você devolveria?", "Eu não, pois achado não é roubado". É o império da hipocrisia. A honestidade causa espanto, enquanto os crimes não chocam mais.

A desonestidade e a malandragem viraram parte comum do cotidiano do brasileiro. Admitimos abertamente votar em candidatos "menos piores",

ou até "que roubam menos", pois junto com esse sucateamento da nação, vêm a desesperança e o comodismo. uem busca uma vida honesta é considerado "trouxa" entre nós. Fez o trabalho da escola ou universidade corretamente e sem "encheção de

Q

linguiça", tampouco o copia e cola da internet? Trouxa!

Devolveu o dinheiro que caiu do bolso de outra pessoa? Trouxa! Claro que esse "trouxa" é sempre acompanhado de espanto pela "boa ação", que não passa do cumprimento de sua obrigação moral e ética.

Não tentar levar vantagem sobre tudo e todos causa espanto, até gera desconfiança. Afinal, "o que você está querendo se mostrando tão honesto assim?". Houve uma flagrante inversão, em que a desconfiança recai sobre o indivíduo honesto, enquanto o desonesto é encorajado.

Produzimos falsos heróis, baseados na aversão à responsabilidade, honestidade e integridade, causados pela carência de valores concretos e não relativizados de acordo com o que for conveniente, mas também por um projeto de sucateamento desses valores , algo iniciado há mais de 60 anos no Brasil, e que hoje está no auge.

ROBERTO LACERDA BARRICELLI

Valeska Popozuda é uma pensadora moderna, enquanto chama autores como Mises, Hayek, Hoppe, Meira Penna e João Pereira Coutinho de "velhos", "coxinhas" e "elitistas". Eles acham o funk ostentação genial e Beethoven "chato". ada contra os gostos pessoais, pois cada um tem o direito à individualidade. Contudo, não posso deixar de observar o sucateamento promovido pelo projeto citado e que está diretamente relacionado com a disseminação de gostos individuais como parâmetros do "bom gosto", da "modernidade", da construção/definição de uma cultura nacional e de valores distorcidos, seletivos e contraditórios.

N etores fundamentais da sociedade, como educação, cultura, jornalismo e mídia, saúde, política, etc, passam por um processo de domínio e aparelhamento ideológico, advindo de um projeto de doutrinação em ampla escala, consideravelmente atuante desde os anos 50 do século 20. Seu objetivo é coletivizar e alienar as consciências individuais, destruir próprio indivíduo e sucatear os valores éticos, morais e cívicos, transformando os cidadãos em uma grande massa burra, distorcida, para quem

S

ROBERTO LACERDA BARRICELLI É JORNALISTA, ASSESSOR DE IMPRENSA E COMUNICAÇÃO DO INSTITUTO LIBERAL E DIRETOR DE COMUNICAÇÃO DO INSTITUTO

PELA JUSTIÇA

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br).

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Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

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NINGUÉM É OBRIGADO A ACEITAR UMA HERANÇA, MAS DEVE SEGUIR OS TRÂMITES LEGAIS.

Herança? Não quero! s motivos que levam um herdeiro a renunciar à herança podem variar: não querer se preocupar, fazer sobrar mais para outro, não faltar... Mas na hora da decisão, além da assessoria de um bom advogado, é bom ter a informação correta.

Recentemente abordamos o instituto da renúncia à herança em um caso particular, no qual um herdeiro renunciou, mas queria destinar sua parte a outro herdeiro específico, o que não é possível. Para esmiuçar melhor as situações advindas da renúncia, respondemos a uma série composta pelas perguntas mais frequentes acerca desse tema.

O

1-Será que existe alguém que realmente renuncia a uma herança?

Sim, não só pelos motivos elencados no início desse artigo, mas principalmente porque uma herança se constitui de direitos, mas também de deveres. Contas a pagar, um imóvel necessitando de manutenção ou com IPTU atrasado, ter de se envolver com o inventário ou com a expectativa exaltada dos demais herdeiros, enfim, há inúmeros motivos que levam a essa decisão.

2- O que significa a renúncia à herança?

A lei não obriga nenhuma pessoa a ser herdeira, portanto, esta pode aceitar ou renunciar à herança. Se houver a renúncia, a transmissão de bens para esse herdeiro que renunciou não se verifica e é como se ele nunca tivesse existido.

4- Quem pode renunciar?

Toda pessoa capaz de exercer os atos da vida civil. Assim, não podem renunciar à herança os menores de 18 anos, os incapazes e aquelas pessoas que sejam ou que estejam temporariamente impedidos por lei de exercer os atos da sua vida civil.

5- Quem quer renunciar à herança, se casado(a), tem de ter a autorização do cônjuge?

Em função das mudanças ocorridas em 2002 no Código Civil, a anuência do cônjuge é necessária. Isso se deve à modificação na ordem da vocação hereditária manifestada pelo artigo 1829, inciso I, que define os cônjuges como herdeiros em concorrência com os descendentes e/ou ascendentes. Somente quando o casamento estiver regido sob regime da comunhão universal ou da separação obrigatória de bens é que essa autorização não se faz necessária.

Acontece que, nesses dois contextos, o cônjuge não é herdeiro, mas sim, meeiro, ou seja, com direito à metade dos bens do casal. Vale ressaltar que meação não é herança.

6-Com quem fica a parte de quem renuncia à herança?

Na sucessão legítima – ou seja, que se dá de acordo com as regras da lei e não a apontada por testamento – a parte do renunciante acresce a dos demais herdeiros da mesma classe, grau e linha do renunciante. Por exemplo: se os herdeiros forem três irmãos e um deles renunciar, a parte deste será incorporada às partes

3-A renúncia exige a assinatura de algum papel?

Sim. A renúncia deve ser expressa, e pode ser feita tanto por meio de escritura pública ou perante o juiz do inventário, com a assinatura de termo nos autos do processo. Isso se justifica porque, ao renunciar, a pessoa estar abrindo mão de todos os deveres e direitos da herança e, claro, i implica abrir mão de patrimônio.

dos dois irmãos.

7- Por que a renúncia de um herdeiro favorece seus irmãos e não seus filhos?

Os netos e filhos do falecido pertencem à mesma classe – são todos descendentes, portanto, herdeiros necessários –, mas estão em um grau abaixo, digamos assim, na linha de vocação hereditária. Quando o herdeiro já é falecido ou por algum motivo é considerado indigno de participar da sucessão de bens, então, seus filhos – netos do falecido – representam o pai no recebimento da herança. Mas na renúncia isso não acontece.

Quando um herdeiro renuncia é como se ele nunca tivesse existido. Assim, para a lei seus filhos também “não existem”.

7- E se quem renuncia for o único herdeiro?

Se é o único herdeiro de seu grau, ou seja, se não há outros

IVONE ZEGER quem ela se destinará. O herdeiro não pode renunciar em favor de nenhum outro herdeiro especificamente. Como foi explicado anteriormente, a parte do renunciante é transferida para os outros herdeiros de mesma classe, grau e linha, que são os seus irmãos.

9- Se um herdeiro tiver muitas dívidas, ele pode renunciar para que o patrimônio fique com os outros herdeiros?

Não funciona exatamente assim. Pelo artigo 1.813 do Código Civil, se a renúncia prejudicar os credores, estes po-

dem, por meio de autorização do juiz, aceitar a herança no lugar do herdeiro. Mas, se o herdeiro tiver como saldar suas dívidas com patrimônio próprio, sem que para isso precise da herança, provavelmente o juiz entenderá que não há motivo para autorizar credores a tomarem a herançai. Nesse caso, pondera em favor dos demais herdeiros, que receberão a parte do renunciante.

10- E se a dívida do herdeiro renunciante for maior que sua parte na herança, os outros herdeiros terão de ajudar a pagar?

Não! O credor submeterá ao juiz as provas de seu crédito, habilitando-se, assim, ao inventário. O credor praticamente entra no lugar do herdeiro, mas receberá o valor correspondente à dívidas exclusivamente da parte do herdeiro renunciante e não dos demais. O que o credor receberá para quitação do débito não pode ser superior à parte destinada ao renunciante.

11- Um credor pode se habilitar no inventário a receber por dívidas que ainda não venceram?

A aceitação do credor da parte que caber i a a o r e n u nciante só ocorre se este crédito estiver vinculado a dívidas já vencidas. A lei não permite que um credor se habilite no

irmãos nem cônjuge s o b re v i v e n t e , d a í sim, os filhos do renunciante (isto é, netos do falecido), são chamados a suceder.

8- O herdeiro não pode renunciar em favor dos seus filhos?

Não, quem renuncia simplesmente abre mão de sua parte da herança e não determina para

SXC

inventário para receber montantes relativos a prestações a vencer.

12-E se a parte que foi para o credor cobrir todas as dívidas do renunciante e ainda sobrar?

Após a quitação do débito, a renúncia se mantém. Portanto, se houver sobra, o valor acrescerá em partes iguais as cotas dos outros herdeiros, como determina a lei.

13- Quando a herança está em testamento, pode o herdeiro renunciar?

Sim, pode. Quando o testador – o falecido que elaborou o testamento – deixa cotas não determinadas para um grupo de herdeiros, se um destes decidir renunciar vigora o mesmo direito a acrescer entre herdeiros que se verifica na sucessão legítima.

14- E se o testador determina o que vai para quem, como fica o direito de acrescer?

Nesse caso, estamos falando de legado. A herança se refere ao conjunto de bens deixado por alguém e o herdeiro é um sucessor a título universal.

Já o legado se refere a bens específicos, deixados pelo testador para uma pessoa, o legatário. Se a pessoa renuncia ao seu legado, este acrescenta a parte dos demais herdeiros.

IVONE ZEGER É ADVOGADA ESPECIALISTA EM DIREITO DE

FAMÍLIA E SUCESSÃO, MEMBRO EFETIVO DA COMISSÃO DE DIREITO DE FAMÍLIA DA OAB-SP, AUTORA DOS LIVROS “HERANÇA: PERGUNTAS E RESPOSTAS” E “FAMÍLIA: PERGUNTAS E RESPOSTAS” WWW.IVONEZEGER.COM.BR

U m herdeiro não pode renunciar em favor de outra pessoa.

Quem renuncia simplesmente abre mão de sua parte da herança e não pode determinar para quem ela se destinará.

UM OLHAR VINDO

Divulgação

DO EXTERIOR possível que a imensa maioria das pessoas que tenham um mínimo de cultura conheça o escritor Mario Vargas Llosa.

A Wikipédia traz sobre ele: Jorge Mario Vargas Llosa, primeiro Marquês de Vargas Llosa (Arequipa, 28 de março de 1936) é um escritor, jornalista, ensaista, nobre e político peruano, laureado com o Nobel de Literatura de 2010.

Uma coisa são as opiniões que damos aqui dentro, no Brasil, sobre nossa vida política. Outra é conhecer a observação de um Prêmio Nobel, olhando-nos de fora, ainda que o resultado não vá diferir. É alguém que enxerga as coisas como elas são.

Em artigo publicado no Estadão do domingo passado, o escritor, sob o título "A Máscara do Gigante", analisa o período de governo de Lula e Dilma.

Se houvesse espaço aqui, eu o reproduziria por inteiro, tamanha a precisão de suas observações.

É

estaco, todavia, alguns trechos, por si só capazes de mostrar ao leitor como se passam as coisas em nosso país, embora me permitam ressalvar, esse

D

PAULO SAAB

mesmo leitor saiba disso.

Referindo-se à derrota da nossa Seleção frente a Alemanha, por 7 a 1, na recém terminada Copa do Mundo, Vargas Llosa diz que no futebol como no todo, o Brasil vive o fenômeno de uma ficção brutalmente desmentida pela realidade.

Diz ele que tudo nasce com o governo Lula , um mito universalmente aceito, de que deu um impulso decisivo para o desenvolvimento do Brasil, desertando o gigante adormecido e encaminhando-o em direção das grandes potências. ula logrou eleger Dilma, que agora quer se reeleger ,quando na verdade a condição da economia parece substituir o mito – e a responsabilizam pelo declínio veloz, pedindo o retorno do lulismo, do governo que semeou com suas políticas mercantilistas e corruptas as sementes da catástrofe. Segundo Vargas Llosa, não houve nenhum milagre de Lula e Dilma, e sim uma miragem que só agora começa a se desfazer , como ocorreu com o futebol brasileiro.

Com clareza diz o político

L

argumenta o peruano, o povo brasileiro estará não só lavrando sua própria ruína como logo descobrirá que o mito em que está fundado o modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da seleção de futebol que a Alemanha aniquilou.

E descobrirá também que é muito mais difícil reconstruir um país do que destruí-lo. le fecha com a chave de ouro, da realidade : "É verdade que o Brasil havia sido um gigante que começava a despertar nos anos em que foi governado por Fernando Henrique Cardoso, que organizou suas finanças, deu firmeza à moeda e assentou as bases de uma verdadeira e genuína economia de mercado. No entanto, seus sucessores, em vez de perseverar e aprofundar reformas , as foram desnaturando e devolvendo o país às velhas práticas."

Quem olha de fora enxerga, às vezes, muito melhor do que quem cá vive.

E peruano : “ O endividamento que financiava dispendiosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles a nos (e os atuais) ao cárcere ou ao banco de réus. As alianças mercantilistas entre governo e empresas privadas enriqueceram um bom número de funcionários e empresários que criaram um sistema tão infernalmente burocrático que incentivava a corrupção e foi desestimulando o

investimento."

Vargas Llosa segue implacável : "De outro lado, o Estado embarcou, muitas vezes, em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os desembolsos feitos em razão da Copa do Mundo são um formidável exemplo. “ Afirma ainda que o BNDES financiou quase todas as empresas envolvidas na Copa e todas elas subsidiaram o PT . Para cada dólar doado pelas empreiteiras ao partido de Lula, elas obtiveram entre 15 e 30 em contratos. "As obras constituíram um caso

flagrante de delírio messiânico e fantástica irresponsabilidade(...) e o planejamento foi tão precário que metade das reformas só será concluída depois do Mundial."

Mais adiante diz Llosa: "Em todos esses anos, primeiro com Lula, depois com Dilma, o Brasil viveu uma mentira que seus filhos e netos pagarão quando tiverem de começar a reedificar, desde as raízes, uma sociedade que aquelas políticas afundararam ainda mais no subdesenvolvimento."

Se Dilma vencer,

PAULO SAAB É JORNALISTA, PALESTRANTE E ESCRITOR

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

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A VOLTA DE DILMA BOLADA O perfil "Dilma Bolada" voltou ao ar ontem sete dias depois de seu criador, Jeferson Monteiro, ter anunciado em sua página pessoal o fim da personagem.

Dilma 'chora' por Argentina e critica especuladores

Jorge Silva/Reuters

Novo calote argentino passa fatura aos exportadores do Brasil, afirma o El País. p re s i d e n t e D i l m a Rousseff saiu em defesa da Argentina em discurso em encontro do Mercosul, ontem, em Caracas. Dilma disse ser "integralmente" solidária ao desafio do país vizinho, que enfrenta dificuldades em renegociar sua dívida. A solidariedade, segundo ela, "não é retórica".

A versão eletrônica do jornal espanhol El País, concorda e destaca que, a indústria brasileira, por ser o principal parceiro comercial da Argentina, teria um cenário ainda mais difícil para as suas vendas ao exterior caso Cristina Kirchner não chegue a um acordo com os credores. "Um novo calote argentino vai passar fatura aos exportadores do Brasil", dizia o título da reportagem.

A

CALOTE "O cenário é muito difícil", avalia José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil na reportagem do El País. "O calote afetaria todos os países, mas principalmente o Brasil. A demanda pelos produtos brasileiros possivelmente cairia muito, em um ambiente de forte desvalorização cambial e queda da atividade na Argentina".

Não se pode permitir que a ação de alguns poucos especuladores coloque em risco a estabilidade de um país inteiro.

DILMA ROUSSEFF De janeiro a junho deste ano, as exportações brasileiras para a Argentina caíram 20% ante o mesmo período de 2013 – a participação do país vizinho no total das vendas brasileiras ao exterior chegou a 6,7%, ante os 8,1% registrados nos primeiros seis meses do ano passado. A compra de produtos argentinos pelo Brasil também caiu, praticamente na mesma proporção. Os hermanos são atualmente os terceiros maiores parceiros comerciais brasileiros.

Para pagar seus credores e suprir as suas necessidades de financiamento, nos últimos anos o Governo argentino teve de restringir as compras de produtos de outros países e gerar superávit – quando o valor arrecadado nas vendas ao

exterior superam as importações. O comércio com o Brasil assistiu a um processo lento de esvaziamento, em um cenário de maior restrição às compras e escassez crescente de reservas internacionais.

A Argentina tem até hoje para chegar a um acordo com os "fundos abutres" – cre dores internacionais que exigem cobrar toda a dívida não paga pelo país em 2002 e não aceitaram um abatimento de 65% no valor a ser desembolsado por Buenos Aires.

Um setor que já vem sentindo o esfriamento nessas relações é o automotivo, que tem 80% de suas vendas externas destinadas à Argentina. Outro setor impactado é o calçadista, que tem no país vizinho o segundo maior destino de seus produtos, atrás apenas dos Estados Unidos.

G20 Dilma Rousseff disse na reunião do Mercosul estar tratando do tema em fóruns internacionais e propôs levar o assunto à reunião do G20. Afirmou que o problema atinge todo o sistema financeiro internacional e cobrou regras claras que permitam previsibilidade na renegociação das dívidas. Se-

Presidente Dilma Rousseff durante a reunião de cúpula do Mercosul em Caracas, na Venezuela.

Jorge Silva/Reuters

gundo ela, "não se pode permitir que a ação de alguns poucos especuladores coloque em risco a estabilidade de um país inteiro".

Dilma disse ainda que os países do Mercosul devem "se orgulhar", pois nas reuniões do bloco há uma demonstração de busca por entendimentos: "Em reuniões do Mercosul percebi interesse em garantir paz e entendimento da região".

Assim como fez no início do seu discurso, quando saudou a Venezuela pela presidência pro tempore do bloco do Cone Sul, Dilma desejou sucesso a sua colega argentina Cristina Kirchner, já que o país assumirá temporariamente o comando do bloco. "Cristina pode continuar contando com o "apoio e parceria constante do Brasil", afirmou. (Agências)

Chile e Peru chamam embaixadores em Israel para consultas sobre Gaza

CASO SANTANDER Temer tem boa parte de investimentos no Santander

CEO confirma demissão de analista

ice na chapa da candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff, o peemedebista Michel Temer mantém no banco Santander a maior parte de seus investimentos bancários: um CDB no valor de R$ 2.279.236,75.

A aplicação consta da declaração de renda apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que soma R$ 7.521.799,27. No Banco do Brasil, a aplicação mais volumosa é de R$ 232.545,05 em uma poupança, e na Caixa Econômica Federal consta um fundo de investimento em cotas que somam R$ 246.294,95.

A assessoria de Temer não informou se ele pretende manter os investimentos no Santander após o comunicado da instituição financeira apontar risco de deterioração da economia brasileira em caso de reeleição de Dilma.

Depois de o comunicado do Santander a clientes vir à tona, Temer cancelou sua participação no 3º Encontro Internacional de Reitores Universia 2014, no Rio de Janeiro. Sua assessoria não informou o motivo. (Estadão Conteúdo)

Botín confirma demissão por informe sobre Dilma

V

Fábio Motta/Estadão Conteúdo

presidente mundial do Santander, Emilio Botín, confirmou ontem que demitiu uma pessoa pela emissão do informe emitido pelo banco relacionando a melhora da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto à piora da economia brasileira.

O empresário deu a declaração ontem em coletiva de imprensa, após o encerramento do III Encontro Internacional de Reitores, patrocinado pelo banco espanhol, no Rio de Janeiro: "A pessoa foi demitida porque o banco, advertido, disse que tinha que ser demitida antes."

Na 14ª plenária da CUT, em Guarulhos, na segunda-feira, o ex-presidente Lula afirmou: "Não tem nenhum lugar no mundo que o Santander esteja ganhando mais dinheiro do que aqui". E apelou: "Botín, é o seguinte, querido: tenho consciência de que não foi você quem falou. Mas essa moça tua que falou não entende porra nenhuma de Brasil, e nada de governo Dilma. Manter uma mulher dessa em cargo de chefia, sinceramente… Pode mandar embora e dar o bônus dela pra mim que eu sei o que falo."

"A crítica da presidente é inócua. Ela só coloca mais luz so-

O

Botín, presidente do Santander. bre algo que está na percepção comum, geral, de que o governo perdeu a capacidade de inspirar credibilidade. Não apenas ao mercado, mas aos próprios brasileiros", disse Aécio Neves, o candidato do PSDB à Presidência. "O governo fracassou.

Essa avaliação está interna, nos bancos, nas agências de risco, nos empresários, no FMI. É geral. Ninguém questionou a avaliação dos técnicos do Santander". (Agências)

Os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), Nicolás Maduro (Uruguai) e Jose Mujica na convenção do Mercosul.

presidente Dilma Rousseff aproveitou o seu discurso em Caracas, ontem, para reforçar a posição brasileira em relação ao conflito na Faixa de Gaza. Para Dilma, é necessário ressaltar a "condenação ao uso desproporcional da força por Israel em Gaza". Segundo ela, a comunidade internacional não pode aceitar "impassível" a escala da violência entre Israel e Palestina.

Dilma lamentou o "elevado número" de vítimas civis e disse que o governo brasileiro espera o fim do conflito. "O Brasil, em todos os fóruns, em todas as aberturas na ONU, manifestou que a construção da paz passa pela construção de dois estados". Para a presidente, o conflito tem potencial para desestabilizar a região: "Por isso, reiteramos essa questão do cessar-fogo imediato, abrangente e permanente".

Chile e Peru – Os governos de Chile e Peru informaram ontem que chamaram seus respectivos embaixadores em Israel para consultas diante do recrudescimento das operações militares israelenses na Faixa de Gaza.

Os dois países sul-americanos reiteraram o apelo para o fim das hostilidades, apoiando o pedido do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban ki-moon.

"O Chile observa com grande preocupação e consternação que tais operações militares não respeitam as regras fundamentais do direito humanitário internacional, como evidenciado pelas mais de mil mortes de civis, incluindo mulhe-

A

res e crianças, assim como o ataque a escolas e hospitais", afirmou a chancelaria chilena.

O Chile, membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, abriga uma das maiores colônias palestinas do mundo e importante comunidade judaica.

A chancelaria peruana disse, em nota, que sua decisão foi tomada em coordenação com os governos de outros países da região. O Peru pediu que as partes em conflito respeitem o cessar-fogo para possibilitar o envio de ajuda humanitária e iniciar negociações que permitam o fim permanente das hostilidades.

Brasil– O governo brasileiro também anunciou em nota, na semana passada, que chamou o seu embaixador em Tel Aviv para consultas, considerando "inaceitável" a escalada da violência em Gaza e condenando "energicamente o uso desproporcional da força por Israel" no conflito sangrento no Oriente Médio.

Ontem, Israel destruiu a única central de energia de Gaza, bombardeou a casa do líder político do Hamas e atacou dezenas de alvos, apagando as esperanças de que a violência termine logo, após mais de três semanas de conflito na região.

Agentes de saúde israelenses afirmaram que pelo menos 84 palestinos morreram em um dos bombardeios mais intensos por ar, terra e mar desde que a ofensiva israelense começou em resposta ao lançamento de mísseis pelo Hamas. (Reuters)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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.Ó..RBITA Alexandra Martins/ Ag. Câmaro

quarta-feira, 30 de julho de 2014

TSE: Mais 7 milhões de eleitores que em 2010.

Eleitorado está mais velho e mais feminino – elas agora formam 52,13% do total. Em 2010, elas eram 51,82%.

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

eleitorado brasileiro cresceu 5,17% nos últimos 4 anos, saindo de 135.804.433 votantes, em 2010, para 142.822.046, segundo balanço divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ontem.

Os números revelam que esse eleitorado está mais velho e mais feminino. As mulheres, maioria na última eleição geral, aumentaram mais sua participação: são 74,5 milhões, ou 52,13% do total. Em 2010, elas eram 51,82%. O número de homens eleitores (68,2 milhões) também cresceu, mas num ritmo menor que o feminino. Já a faixa etária mais numerosa nessa eleição fica entre 45 a 59 anos: 33,8 milhões, ou 23,66% do total.

Em 2010, o grupo entre 25 e 34 anos era o maior. Os eleitores com 60 anos ou mais também cresceram em número: são 24,3 milhões, 17,01% do total. Em 2010, eles eram 15,29%.

Os números mostram ainda que o total de eleitores entre 16 e 17 anos diminuiu em 25% em relação ao eleitorado de 2010.

Segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, em 2010, foi considerada a idade que os eleitores tinham em 30 de junho. Em 2014, é considerada a data da eleição, 5 de outubro.

Também cresceu, em

O RODRIGO BETHLEM NA MIRA

O

ito vereadores do Rio pedirão à Procuradoria Geral da República (PGR) que investiguem o deputado Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ) por possível envolvimento em caso de corrupção.

Em gravações feitas secretamente pela ex-mulher do parlamentar, Vanessa Felippe, Bethlem revela que recebia comissões ilegais de ONGs prestadoras de serviço à Secretaria Municipal de Assistência Social, ocupada por ele entre 2011 e 2012.

O deputado diz ainda ter uma conta na Suíça, não informada na declaração de bens.

Vereadores do PSol, do PSDB, do PDT, do PR, reunidos na tarde de ontem informaram que começarão uma mobilização para abertura de uma CPI para investigar aplicação de recursos do Fundo Municipal de Assistência Social. Como reconhecem a dificuldade de alcançar o mínimo de 17

assinaturas para abertura da investigação parlamentar, os vereadores optaram por agir também em outras frentes. Um terceiro caminho será pedir à Polícia Federal uma investigação sobre possível evasão de divisas para a conta bancária da Suíça.

"A declaração de uma pessoa de que recebe dinheiro de forma totalmente indevida é um escândalo que nunca vi com esta dimensão.

A provocação ao Ministério Público é muito importante para que os responsáveis sejam punidos e que os recursos apropriados de forma indevida sejam retornem ao tesouro municipal", disse o vereador Eliomar Coelho (PSol).

Por ser deputado federal, Bethlem tem foro privilegiado e só pode ser investigado pela Câmara Federal e pela PGR. O parlamentar não respondeu ao pedido de entrevista.

Dias Toffoli divulga estatísticas do eleitorado brasileiro para as eleições de 2014, em Brasília.

76,75%, o número de eleitores residentes no exterior, que só podem votar para presidente da República. Eles eram 200 mil em 2010 e agora são 354 mil – 0,25% do eleitorado total. A maioria, 112.252, vive nos Estados Unidos.

Para o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, o crescimento de votantes fora do Brasil cresceu devido à maior divulgação e à abertura de consulados brasileiros.

Já o voto em trânsito será novamente permitido, mas apenas em 92 cidades que sejam capitais ou tenham 2º

turno (mais de 200 mil eleitores).

Os maiores colégios eleitorais continuam sendo os mesmos: São Paulo (22,4%), Minas Gerais (10,68%), Rio de Janeiro (8,5%), Bahia (7,13%) e Rio Grande do Sul (5,88%). O menor é Roraima: 0,21%.

Portanto, para cada eleitor roraimense, há 107 paulistas.

Por cidade, as maiores são São Paulo (6,15% dos eleitores), Rio de Janeiro (3,39%), Salvador (1,35%), Belo Horizonte (1,34%) e Brasília (1,33%). O menor colégio eleitoral é Araguainha (MG), com 898 eleitores.

Os eleitores que passaram pelo cadastramento biométrico, espalhados por 764 municípios além do Distrito Federal, são 23,9 milhões, ou 16,7% do total.

Em quatro unidades da federação - DF, Alagoas, Sergipe e Amapá - e em 15 capitais foi feito o recadastramento de todos os eleitores.

Toffoli destacou também que o número de representações no TSE ainda é baixo, se comparado com o mesmo período de 2006 e 2010. Foram 46 até segundafeira e pode aumentar com o horário eleitoral gratuito. (EC)

Moura: suspeito de lavagem para o PCC. deputado estadual Luiz Moura (PT) e cinco empresas de ônibus que operam em São Paulo são citados em investigação que apura esquemas de lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

O procedimento, sigiloso, é coordenado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual.

O

O Tribunal de Justiça (TJ) ainda precisa dar o aval para a investigação, já que ele goza de foro privilegiado.

Moura nega as acusações.

O deputado está suspenso do PT desde junho, por já ter sido relacionado ao PCC – foi flagrado pela Polícia Civil em março, em uma reunião de perueiros em que havia suspeitos de integrarem a facção.

Moura surgiu na investigação do Gaeco depois

de os promotores investigarem denúncia de que o Consórcio Leste 4, grupo contratado pela SPTrans em 2007 para operar ônibus na zona leste da capital, era formado por três empresas, cujos sócios eram "indivíduos que estariam lavando dinheiro, produto do cometimento de crimes" para a facção que opera nos presídios, segundo os autos.

Ao todo, sete pessoas foram denunciadas. (EC)

ELEIÇÃO ESTADUAL

Temer manda Skaf se aliar à Dilma

Daniel Teixeira/EC

vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, enquadrou ontem, o candidato a governador de São Paulo pelo partido, Paulo Skaf, para que ele abra palanque para a presidente Dilma Rousseff no Estado.

Skaf resiste, e deve, por ora, manter sua posição de distanciamento da petista, o que faz com que Temer possa convocar uma reunião da Executiva nacional da legenda para analisar o caso e uma eventual intervenção na campanha.

Temer o lembrou de que, se mantiver a postura que tomou, poderá enfraquecer a própria candidatura, pois algumas lideranças tendem a deixá-lo para ocupar o palanque mais acessível à presidente, como o petista Alexandre Padilha. Um dos que o abandonaria seria o deputado estadual Baleia Rossi, hoje candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados, numa coligação proporcional com os petistas, diferente da que foi fechada para o Executivo.

Skaf ainda foi avisado por Temer de que a candidatura dele só existe por causa de uma intervenção do próprio

O

Temer pressiona Skaf para aderir ao palanque pró- Dilma em SP vice-presidente, presidente nacional do PMDB. Temer também lembrou que foi ele, na condição de liderança maior do PMDB, que impediu o partido de fechar aliança com o PSDB do governador Geraldo Alckmin, o que abriu a possibilidade de candidatura de Skaf, que vinha do PSB. Temer reafirmou que o PMDB deverá fazer, sim, campanha para Dilma, independentemente da candidatura do ex-ministro Alexandre Padilha (Saúde), do PT, que só tem 4% das intenções de votos, contra 16% de Skaf e 54% de Alckmin. Temer disse ainda que pelas pesquisas, hoje,

não haveria 2º turno em SP. A campanha publicitária de Skaf tem provocado mal estar no Palácio do Planalto e entre os coordenadores da campanha de Dilma. Ele não só rejeita a possibilidade de abrir seu palanque para Dilma, como tem feito ironias sobre a possibilidade de apoiá-la.

Então Skaf lembrou a Temer que foi procurado pelo candidato do PSB, Eduardo Campos, em troca de uma parceria para a disputa em São Paulo. Skaf disse que gostaria muito de ter Campos como parceiro mas não poderia trair Michel Temer, o maior responsável por levá-lo ao PMDB. (Estadão Conteúdo)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

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2ª GUERRA MUNDIAL Morre último tripulante do avião dos EUA que jogou bomba atômica em Hiroshima

Arnd Wiegmann/Reuters

Wissam Nassar/The New York Times

Bombeiro palestino reage diante de incêndio provocado por bombardeio contra usina de energia em Gaza

Faixa de Gaza fica no escuro.

E a paz também.

CHINA Poderoso ex-chefe de segurança interna do país é investigado por corrupção

UM APELO MUNDIAL POR PAZ – Manifestante pede paz na Faixa de Gaza durante protesto em

Zurique, na Suíça. Cresce a pressão internacional para que seja adotado um cessar-fogo imediato para encerrar os conflitos e permitir o envio de ajuda aos 1,8 milhão de moradores do território palestino.

Baz Ratner/Reuters

Bombardeio atinge única usina de energia do território.

Enquanto isso, palestinos, Israel e EUA continuam sem se entender. srael intensificou sua campanha militar contra o Hamas ontem, atacando símbolos do controle do grupo militante sobre Gaza, além realizar disparos que, segundo autoridades palestinas, fecharam a única usina de energia do enclave no que foi o bombardeio mais pesado desde o início dos conflitos, há 23 dias. O comando militar israelense disse aos jornais locais que conseguiu destruir qualquer possibilidade de o Hamas usar os túneis na fronteira, mas o premiê Benjamin Netanyahu não deu sinais de que vai ordenar o fim da ofensiva.

I

Ontem, aviões de Israel atacaram 150 alvos no território palestino, destruindo a casa do principal líder do Hamas em Gaza, os escritórios da emissora de TV Al-Aqsa, uma mesquita central na Cidade de Gaza e escritórios do governo.

Mas o alvo mais complicado foi a única usina elétrica da Cidade de Gaza, que passou o dia ardendo em fogo. A autoridade de energia local disse que a usina, responsável por dois terços do consumo elétrico na região, pode ficar sem funcionar durante um ano. Além disso, a falta de energia pode afetar as bombas de água.

Segundo autoridades locais, pelo menos cem palestinos foram mortos ontem, elevando para 1,2 mil o número total de palestinos mortos.

Os ataques israelenses levaram o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, a chamar Israel de "cão raivoso", e exortou os muçulmanos a armar os palestinos e capacitálos a combater o que ele chamou de genocídio.

Em Israel, o dia também foi de contínuos ataques aéreos, mas boa parte dos mísseis foi interceptada pelo sistema antiaéreo. Houve ainda mais uma tentativa de infiltração

Israelenses se emocionam durante funeral de soldado morto por um ataque de morteiros na segunda-feira do Hamas em Israel. Até agora, 56 israelenses morreram (53 soldados e três civis).

Mohammed Deif, líder do braço armado do Hamas, disse em mensagem que os palestinos continuarão enfrentando Israel até que o bloqueio a Gaza seja retirado. A declaração con-

Agora, a bomba caiu do lado russo.

EUA e União Europeia ampliam sanções contra Moscou por apoiar separatistas ucranianos Sergei Karpukhin/Reuters

s Estados Unidos e a União Europeia ampliaram ontem as sanções contra a Rússia por seu apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia, principalmente após a queda do voo da Malaysia Airlines, que matou 298 pessoas. O presidente norte-americano, Barack Obama, porém, ressaltou que a medida não se trata de "uma nova Guerra Fria".

Para o mandatário, as punições seriam um meio para que Moscou deixe a Ucrânia escolher seu próprio caminho.

"O que não podemos aceitar é que a Rússia arme os separatistas que realizam atividades terrivelmente destrutivas dentro da Ucrânia, solapando assim a capacidade para governar-se de maneira pacífica", disse Obama. “Se a Rússia continuar no caminho atual, os custos irão continuar a crescer ”, advertiu.

A União Europeia também condenou a intervenção russa no leste da Ucrânia.

"Anexação ilegal de território e a desestabilização da soberania de países vizinhos não podem ser aceitas na Europa do século XXI", informou o comunicado do presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

Líderes rebeldes no leste da Ucrânia insistem publicamente que Moscou não os está abastecendo. A Rússia também nega as acusações feitas por potências ocidentais de que esteja apoiando os rebeldes com armas e tropas.

Falando na Casa Branca,

O

Motociclistas desviam de projétil no subúrbio de Donetsk Obama afirmou que as novas sanções têm por alvo “se tores-chave da economia russa” – energia, armas e finanças.

Obama disse que as novas m e d i d a s d e s e u p a í s b l oqueiam as exportações de bens e tecnologias específicos para o setor energético da Rússia, atingem mais bancos e empresas de defesa russos e suspendem o crédito que incentiva as exportações e o financiamento de projetos de

desenvolvimento econômico para a Rússia.

Ao contrário dos Estados Unidos, a União Europeia, que tem interesses econômicos maiores em jogo, hesitou durante meses em agir de forma decisiva contra Moscou. O comércio da UE com a Rússia é dez vezes maior do que o dos EUA, e o grupo depende em especial do gás natural russo para abastecer sua indústria e cidades.

Mas o clima mudou radical-

mente depois da derrubada de um avião da Malaysia Airlines em uma região ucraniana controlada por separatistas pró-Rússia este mês, causando a morte de todas as 298 pessoas a bordo, incluindo 194 holandeses.

Por tal motivo, os europeus adotaram punições semelhantes. "As sanções vão limitar o acesso de empresas estatais russas ao mercado de capitais europeu, impor um embargo para o comércio de armas, banir a exportação de bens militares e restringir o acesso da Rússia a tecnologias estratégicas, em especial do setor petrolífero", revelou o comunicado.

Confrontos - Washington e Bruxelas adotaram as sanções em meio a combates intensos entre tropas ucranianas e rebeldes no leste da Ucrânia que mataram dezenas de civis, soldados e separatistas.

As forças ucranianas vêm expulsando os rebeldes em direção a seus dois principais redutos urbanos, Donetsk e Luhansk, e procuram cercálos em vários lugares, incluindo numa área mais ampla onde o avião da Malaysia Airlines caiu em 17 de julho.

Autoridades municipais disseram que até 17 pessoas, incluindo crianças, foram mortas em combates na segundafeira à noite na cidade de Horlivka, um reduto rebelde ao norte de Donetsk.

Na cidade de Luhansk, autoridades informaram que cinco crianças foram mortas quando bombas caíram em uma casa de repouso. (Agências)

traria afirmação feita por um membro da Organização para Libertação da Palestina (OLP), Yasser Abed Rabbo, na Cisjordânia, de que todas as facções armadas de Gaza haviam aceitado um cessar-fogo.

O discurso desencontrado continuou pouco depois, quan-

do o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse que, em conversa com Benjamin Netanyahu, o próprio premiê levantou a possibilidade de uma trégua. Pouco depois, no entanto, o gabinete de Netanyahu negou que a ideia tivesse saído de sua boca. (Agências)

Bram – Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários CNPJ no 62.375.134/0001-44 - NIRE 35.300.192.575 Ata Sumária das Assembleias Gerais Extraordinária e Ordinária realizadas cumulativamente em 30.4.2014 Data, Hora, Local : Em 30.4.2014, às 16h30, na sede social, Avenida Paulista, 1.450, 6o andar, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01310-917. Mesa: Presidente: Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social.

Presença Legal: Administrador da Sociedade e representante da empresa KPMG Auditores Independentes. Publicações Prévias: Os documentos de que trata o Artigo 133 da Lei n o 6.404/ 76, quais sejam, os Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e as Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício social findo em 31.12.2013, foram publicados em 18.3.2014, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”, páginas 2 a 4, e “Diário do Comércio”, páginas 9 a 10. Disponibilização de Documentos: os documentos citados no item “Publicações Prévias”, as Propostas da Diretoria, bem como as demais informações exigidas pela regulamentação vigente, foram colocados sobre a mesa para apreciação do acionista. Edital de Convocação: Dispensada a publicação de conformidade com o disposto no §4 o do Art. 124 da Lei n o 6.404/76. Deliberações: Assembleia Geral Extraordinária: Aprovada, sem qualquer alteração ou ressalva, a proposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 17.4.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para modificar a composição administrativa da Sociedade, unificando os cargos de Diretor de Renda Fixa e Diretor de Renda Variável, com a consequente alteração da redação dos Artigos 7 o, 10 e letra “b” do Artigo 12 do Estatuto Social, que passam a ser as seguintes: “Art. 7o) A Sociedade será administrada por uma Diretoria, eleita pela Assembleia Geral, com mandato de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Administradores eleitos, composta de 5 (cinco) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, 1 (um) Diretor Vice-Presidente, 1 (um) Diretor Gerente, 1 (um) Diretor Superintendente e 1 (um) Diretor de Renda Fixa e de Renda Variável. Art. 10) Além das atribuições normais que lhe são conferidas pela lei e por este Estatuto, compete especificamente a cada membro da Diretoria: a) ao Diretor-Presidente: I. presidir as reuniões da Diretoria; II. coordenar a atuação dos Diretores sob sua supervisão, acompanhando os respectivos desempenhos; III. orientar as atividades sociais e fazer executar a política estabelecida pela própria Diretoria; IV. distribuir entre os demais Diretores atribuições nas diversas áreas operacionais e administrativas da Sociedade; V. gerir operacional e administrativamente a Sociedade; VI. dirimir dúvidas ou controvérsias surgidas na administração executiva da Sociedade; b) ao Diretor Vice-Presidente, colaborar com o Diretor-Presidente, no desempenho de suas funções; c) ao Diretor Gerente, o desempenho das funções que lhe forem atribuídas, reportando-se ao Diretor-Presidente e ao Diretor Vice-Presidente; d) ao Diretor Superintendente, o desempenho das funções que lhe forem atribuídas nas diversas áreas operacionais e administrativas da Sociedade, reportando-se ao Diretor-Presidente, Diretor Vice-Presidente e Diretor Gerente; e) ao Diretor de Renda Fixa e de Renda Variável, responder pelos segmentos de renda fixa e de renda variável, multimercado e produtos estruturados, nos termos da legislação vigente da Comissão de Valores Mobiliários, relativamente à Administração de Carteira de Valores Mobiliários, reportando-se aos Diretores Presidente, Vice-Presidente, Gerente e Superintendente. Art. 12) Para o exercício do cargo de Diretor é necessário: b) que o candidato, na data da eleição, tenha: I. Diretor-Presidente, Diretor Vice-Presidente e Diretor Gerente menos de 62 (sessenta e dois) anos de idade; II. Diretor Superintendente e Diretor de Renda Fixa e de Renda Variável - menos de 60 (sessenta) anos de idade.”. Assembleia Geral Ordinária: I. tomaram conhecimento dos Relatórios da Administração e dos Auditores Independentes, e aprovaram, sem ressalvas, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2013; II. aprovada a proposta da Diretoria, sem qualquer alteração ou ressalva, registrada na Reunião daquele Órgão de 17.4.2014, dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31.12.2013 no valor de R$34.358.856,17, da seguinte forma: R$1.717.942,82 para a conta “Reserva de Lucros - Reserva Legal”; R$32.314.504,22 para a conta “Reserva de Lucros - Estatutária”; e R$326.409,13 para pagamento de Dividendos, o qual deverá ser feito até 31.12.2014; III. reeleitos membros da Diretoria, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2015, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi , brasileiro, viúvo, bancário, RG 5.284.352-X/ SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretor Vice-Presidente: Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente , brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; Diretora Gerente: Denise Pauli Pavarina, brasileira, em união estável, bancária, RG 11.974.549-5/SSPSP, CPF 076.818.858/03, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900; Diretor Superintendente: Joaquim Vieira Ferreira Levy, brasileiro, casado, economista, RG 04.452.103-7/IFP-RJ, CPF 727.920.007/91; Diretor de Renda Fixa e de Renda Variável: Reinaldo Le Grazie , brasileiro, em união estável, bancário, RG 9.271.808/SSP-SP, CPF 022.513.098/02, ambos com domicílio na Avenida Paulista, 1.450, 6o andar, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01310-917. Os Diretores reeleitos: 1) declararam, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração de sociedade mercantil em virtude de condenação criminal; 2) terão: a) seus nomes levados à aprovação do Banco Central do Brasil, após o que tomarão posse de seus cargos; b) mandato de 1 (um) ano, estendendo-se até a posse dos novos Diretores que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no ano de 2015; IV. fixar, para o exercício de 2014: a) o montante global anual (honorários fixos e eventual remuneração variável) para remuneração dos Administradores de até R$4.800.000,00; b) a verba anual de até R$4.800.000,00 destinada a custear Plano de Previdência Complementar Aberta aos Administradores da Sociedade. A distribuição das mencionadas verbas será deliberada em reunião da Diretoria, conforme determina a letra “g” do Artigo 9 o do Estatuto Social. Em seguida, disse o senhor Presidente que todas as matérias ora aprovadas somente entrarão em vigor e se tornarão efetivas depois de homologadas pelo Banco Central do Brasil. Disse ainda o senhor Presidente que, nos termos do Parágrafo Terceiro do Artigo 289 da Lei n o 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, sendo aprovada por todos e assinada. aa) Presidente: Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente; Secretário: Ariovaldo Pereira; Administradora: Denise Pauli Pavarina; Acionista: Banco Bradesco BBI S.A., por seus Diretores Vice-Presidentes, senhores Domingos Figueiredo de Abreu e Aurélio Conrado Boni; Auditor: José Claudio Costa. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. Bram – Bradesco Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. aa) Luiz Carlos Trabuco Cappi e Denise Pauli Pavarina. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação - JUCESP - Certifico o registro sob número 270.679/14-5, em 14.7.2014. a) Flávia Regina Britto - Secretária Geral em exercício.

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Sem-teto não dão trégua a São Paulo Um dia depois da reintegração de posse que os retirou de terreno no Morumbi, manifestantes sem-teto param o trânsito no Centro para protestar contra a PM. Nelson Antoine/Fotoarena

De qualquer forma, os semenos 24 horas depois de serem reti- teto conseguiram por mais rados de terreno uma vez parar o trânsito na de alto padrão no rua Boa Vista e nos arredores bairro do Morumbi, manifes- da Praça da Sé.

O terreno, pertencente à tantes sem-teto protestaram ontem no Centro da capital construtora Even, era ocupapaulista contra a ação de des- do pelos sem-teto desde o dia pejo. Segundo o Movimento 20 de junho. Em julho, a consdos Trabalhadores Sem-Teto trutora conseguiu na Justiça a (MTST), o ato foi uma "respos- reintegração de posse.

A Secretaria de Segurança ta ao rompimento do acordo feito entre a ocupação e o co- Pública informou em nota que mando da Polícia Militar", em a ação de reintegração de posque havia sido acertado que a se poderia ser cumprida até o desocupação do terreno ocor- dia 31. "Há uma determinação judicial para que a área localireria de forma pacífica. zada na Rua E s s a o c uD o u t o r Lu i z pação no MoMigliano fosrumbi ficou se desocupaconhecida Esse ato é resposta d a e m m e acomo Portal ao rompimento do dos de julho. do Povo – em No dia 17, a referência ao acordo feito entre a pedido dos Portal do Moocupação do moradores e r u m b i , c o nMorumbi e o da própria Podomínio de comando da PM lícia Militar, a alto padrão.

O a t o o nMOVIMENTO DOS TRABALHADORES Justiça alongou o prazo tem teve iníSEM-TETO, EM NOTA DIVULGADA até o dia 31". cio por volta A nota da Sedas 15h na frente do Theatro Municipal e cretaria acrescenta que a opeem seguida os manifestantes ração de desocupação ocorrise dirigiram até a sede da Se- da na segunda-feira passada cretaria de Segurança Pública no Morumbi era de conheci(SSP). O objetivo, dizem os mento da Justiça, que enviou manifestantes, era protocolar representantes para uma reuum documento na sede da Se- nião preparatória.

Reintegração – A Polícia Milicretaria para solicitar informações e explicações sobre o que tar cumpriu uma ordem de teria sido, na opinião dos sem- reintegração de posse de um teto, o rompimento do acordo. prédio ocupado por integranA estimativa dos manifestan- tes do Movimento Frente de tes é que 3 mil pessoas partici- Luta por Moradia (FLM) na rua param do ato, mas a Polícia Mi- da Consolação, próximo à rua Piauí, no Centro de São Paulo. litar calculou apenas 600.

M

Para complicar o trânsito: manifestantes ocupam o Viaduto do Chá (acima) e causam engarrafamento no Centro. Eles protestaram contra desocupação no bairro do Morumbi. Ao lado, policiais militares cumprem ordem de reintegração de posse em prédio da rua Consolação.

A operação começou às 6 horas e transcorreu sem incidentes com os sem-teto.

A Polícia Militar não soube informar quantas pessoas ocupavam o prédio no momento da reintegração.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por causa da reintegração de posse, duas faixas da direita da rua da Consolação foram bloqueadas no sentido Centro. (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO: ONDE SEU NEGÓCIO ATINGE QUEM PRECISA!

Marcos Bezerra /EC

Mosquito transgênico: a nova arma contra a dengue.

Divulgação

oi inaugurada na tarde de ontem em Campinas, interior de São Paulo, a primeira fábrica brasileira voltada exclusivamente para a produção do mosquito da dengue modificado geneticamente para não deixar descendentes. Sim, é isso o que anuncia a empresa britânica Oxitec. Segundo afirmou a direção, a empresa conseguiu modificar o DNA do Aedes aegypti de forma que as novas gerações do mosquito não conseguem atingir a fase adulta e reprodutiva. A tecnologia tem como objetivo diminuir a população do inseto transmissor da dengue. A fábrica tem capacidade para produzir 2 milhões de mosquitos transgênicos por semana.

O uso do método já foi liberado no Brasil pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em abril, mas a comercialização dos insetos transgênicos ainda precisa

F

.Ó..RBITA

CANTAREIRA

Publicidade Comercial

www.dcomercio.com.br

11 3180.3197

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pós pedir aos órgãos reguladores autorização para retirar uma segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) admitiu que a recuperação do principal manancial paulista pode levar três anos. "Tem de chover no período de verão próximo da média para sobreviver. Em 2003 e 2004, o Cantareira se recuperou em três anos. Portanto, não será uma recuperação anual", disse o

Produção em larga escala ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A liberação veio após testes feitos na Bahia apontarem a redução de 90% no número de mosquitos selvagens nos locais em que os insetos modificados foram usados. O método tem como objetivo soltar na natureza apenas os machos transgêni-

diretor metropolitano da empresa, Paulo Massato.

Os anos citados pelo dirigente marcaram a última estiagem do manancial. À época, o nível do sistema chegou ao que hoje seria 20% da capacidade. Ou seja, cenário melhor do que o atual.

Ontem, o manancial estava com 15,7%, mas graças à primeira cota de 182,5 bilhões de litros do volume morto. O pedido para captar mais 116 bilhões da reserva será discutido hoje. Por causa do risco de colapso, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o governo Geraldo Alckmin implemente racionamento de água imediato nas regiões abastecidas pelo Cantareira. São 8,8 milhões de pessoas na Grande SP. "Rodízio hoje seria a pior solução para a população de São Paulo e para a Sabesp", disse Massato. (EC)

cos, para que eles copulem com as fêmeas selvagens, sem resultar em descendentes adultos. Apenas os machos são soltos porque eles não picam o ser humano.

Na fábrica de Campinas, ocorre a reprodução em larga escala dos mosquitos transgênicos. Em uma das salas, os mosquitos fêmea e macho transgênicos copulam em vários recipientes que lembram gaiolas. Em seguida, os ovos são retirados e encaminhados para uma sala com climatização que favorece a saída das larvas dos ovos. Após oito dias, as larvas se transformam em pupas. Equipamentos separam os machos das fêmeas, que são descartadas, e as pupas masculinas vão para uma terceira sala. A estimativa da Oxitec é que, após a liberação para venda, o serviço custe de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões para uma cidade de 50 mil habitantes. (Estadão Conteúdo)

HEPATITE A

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ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou o início da campanha nacional de vacinação contra hepatite A. A campanha é dirigida a 3 milhões crianças de um a dois anos de idade. O governo estabeleceu como meta vacinar 95% das crianças desta faixa etária. O ministério informa que já mandou 1,2 milhão de doses para os estados. A vacinação já começou no Distrito Federal, Goiás e Rio Grande do Sul. A campanha faz parte do esforço do Dia Mundial da Luta contra Hepatites Virais. Com a inclusão da vacina contra hepatite A, o ministério passa a oferecer os 14 tipos de vacinas básicas, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). (Ag.Globo)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

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Quando a fome bater... consulte seu smartphone!

São Paulo tem 15 mil restaurantes – a fonte é a SPTuris. Mas na hora da fome parece que o paulistano se perde e acaba comendo sempre nos mesmos lugares. A solução para essa desorientação está no seu smartphone. Cada vez mais, estabelecimentos realizam parcerias com desenvolvedores de aplicativos. O resultado são apps práticos para fazer pedidos de comida online, além de guias com os melhores restaurantes, barraquinhas de pastéis, food trucks, pizzarias ...

Ana Barella

ESTILO

O apetite insaciável da modelo Chrissy Teigen Julia Moskin, NYT

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E talvez tenham sido esses últimos que lhe renderam um lugar no júri do novo programa "gastronômico" da MTV, o Snack-Off que mostra cozinheiros amadores tentando inventar uma guloseima aceitável que atraia o público jovem preguiçoso ou chapado demais, ou ambos (os principais ingredientes do primeiro episódio foram marshmallow, salsicha, pipoca e carne seca).

Em termos de "Top Chef", Chrissy é a versão Padma Lakshmi de Tom Colicchio do chef Eddie Huang mas as semelhanças param por aí, já que alguns participantes são tão sem jeito que para eles fazer pipoca sem microondas é um desafio intransponível. "Eu não tenho nada de gourmet ou esnobe gastronômica, pelo contrário, porque esse pessoal me assusta", confessa.

Entretanto mostra grande respeito pelo trabalho dos chefs, alto nível de tolerância à pimenta (sua mãe é tailandesa) e um apetite insaciável por variedade. E já diz que sua última refeição será o dim sum do Sense, restaurante cantonês do Mandarin Oriental, em Tóquio. "Ali eu sei que posso comer até morrer", brinca.

Redes sociais como o Instagram se tornaram fóruns para espinafração da magreza, denunciando as tops e celebridades magérrimas que alegam comer "normalmente" e nunca fazer exercícios.

Já Chrissy geralmente enfrenta o contrário: anônimos vivem falando sobre sua "cara gorda" e "visual esquisito". "Está engordando mesmo, mulher", um seguidor escreveu de-

Comer bem é seu lema, mesmo sob a pressão das passarelas e das fotos.

Nicole Bengiveno

Tiro o pozinho de queijo do Doritos com a língua e ponho tudo de volta no saco. Como praticamente tudo o que for salgado. Ou doce. Ou picante." A moça é uma raridade: é uma modelo qu e come. E muito, a julgar pelos posts constantes no Twitter, Instagram e seu blog, o So Delushious!

"Engravidei só de olhar para essa foto", escreveu uma vez, comentando a barriga de porco curada que ajudou a preparar durante um curso de cozinha intensivo de três semanas.

Chrissy Telgen, de 28 anos, é uma das "vozes" mais engraçadas e menos prováveis da discussão culinária no Twitter, onde tem um público que já se aproxima do meio milhão; no Instagram, são 700 mil seguidores. Tudo bem que sua popularidade talvez tenha se dado graças às fotos da edição biquíni da Sports Illustrated, já que, este ano, foi a primeira asiáticaamericana a fazer a capa da revista. Outro fator que impulsiona o seu perfil nas redes sociais é o relacionamento que mantém com o cantor John Legend, com quem se casou no ano passado. De suas viagens e lua-de-mel na Itália ela mostrou fotos de massas, peixes e gelatos, mas no dia a dia também é capaz de destacar a famosa cebola empanada do Outback ou os vidrinhos de molho de pimenta Cholula que compra de atacado e até um vídeo de si mesma, meio embriagada, comendo Cheetos direto do sofá.

pois que ela postou fotos recentes de sua participação na MTV. A resposta geralmente é espirituosa (e recheada de palavrões), o que lhe rende ainda mais fãs leais.

Que fique registrado que ela não fingiu comer muito em um almoço recente, já que ia usar um minivestido de renda justo e laranja para a cerimônia de premiação do Conselho de Estilistas dos EUA. Ela sabia muito bem que teria que evitar o favorito Bash Burger do Lure Fishbar (servido no pão de batata, coberto com cebola caramelizada e geleia de bacon, queijo e lascas de pickles), mas comeu uma única perna de caranguejo e um temaki.

"Sou o pesadelo de qualquer nutricionista", revela. E admite que quando está trabalhando (quando apareceu na capa da Cosmopolitan ou se preparava para fotografar para o catálogo da Victoria's Secret), não come praticamente nada. Nos intervalos, porém, sai à caça de restaurantes novos (a lasanha verde servida às quintas no Frank, em Nova York, é um de seus pratos favoritos), é presença constante no Taco Bell e se entope de costelinha e ramen.

Muitas das narrativas culinárias de Chrissy parecem ser postadas quando Legend está em turnê e ela, em casa, em Los Angeles, passando o tempo com uma garrafa de vinho e um projeto culinário tipo ovos recheados, vieiras fritas ou um novo molho para salada César.

A sorte de Chrissy, que tem 1,72 m, é que ela, como modelo de rou-

pa de banho, ocupa um nicho da indústria da moda reservado para as "garotas curvilíneas". Foi contratada para aparecer de lingerie preta no vídeo de John Legend Stereo, de 2006, e os dois estão juntos até hoje.

Seu pai, Ron, é norueguês; a mãe, tailandesa. Ela foi criada em Snohomish, em Washington, onde não havia um único restaurante tailandês, quanto mais um mercado onde se pudesse comprar arroz de jasmim ou pasta de curry.

"Mesmo em Seattle não dava para achar papaia verde na época. Minha mãe acabou desistindo e resolveu aprender a preparar carne de panela e repolho".

Chrissy só começou a cozinhar bem depois de ter saído de casa e ainda hoje tem certa relutância em testar as receitas da mãe, mas já dominou a arte de fazer o

jok moo, uma sopa de arroz de cozimento lento com almôndegas de carne de porco e acompanhamentos como gengibre fresco, cebolinha, coentro e pimenta.

S e g u n d o L e e l a P u n y a r a t abandhu, autora de "Simple Thai Cooking", a cremosidade do arroz, a picância do gengibre fresco e a maciez das bolinhas de carne tornam o prato um café da manhã saudável e delicioso.

Aliás, Punyaratabandhu, que vive em Bancoc, diz que Chrissy é meio que celebridade também na Tailândia, embora mais por causa do casamento com Legend do que por méritos próprios.

"Eu a acho uma graça e admiro muito seu senso de humor e franqueza. Chrissy fala o que pensa.

Mas isso não tem nada a ver com o fato de ela ser descendente de tailandeses", comenta a autora.

SECRETARIA DA SAÚDE AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL Torna público que realizará no dia e hora a seguir determinado: Pregão Eletrônico nº: 126/2014 - Processo nº. 2014-0.171.649-7 Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO ININTERRUPTO DE GASES MEDICINAIS A GRANEL COM COMODATO, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TANQUES CRIOGÊNICOS E CILINDROS, PARA AS UNIDADES DA AUTARQUIA HOSPITALAR MUNICIPAL. Data Abertura: 14/08/2014 - às 09:00 horas.

Endereço: Rua Frei Caneca, 1398/1402, 2º andar - Consolação - São Paulo Capital.

Custo do Edital: R$ 8,70 O Edital está disponível para consulta ou retirada no site: http://e-negocioscidadesp.prefeitura.sp.gov.br, www.comprasnet.gov.br ou no Núcleo de Licitações da Autarquia, na Rua Frei Caneca, 1398/1402 - 10º andar Consolação - São Paulo/SP - CEP 01307-002, no horário das 09:00 às 16:00 horas, retirada do edital mediante apresentação de comprovante de depósito bancário no valor de R$ 0,15 (quinze centavos) por folha, em nome da Autarquia Hospitalar Municipal - Conta Corrente: 5.415-1 - Agência: 1897-X (Banco do Brasil).

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Inspirados na tradição A designer Ana Jimenez se inspirou nas cores e formas das tradicionais máscaras populares mexicanas e as transformou em móveis. www.anajimenez.com

Lembranças de uma guerra sangrenta

Fotos: EFE

Selos criados pelo serviço de correio britânico, o Royal Mail, marcam o centenário da Primeira Guerra Mundial. A Primeira Guerra Mundial teve início em 28 de julho de 1914, com o assassinato do arquiduque do Império Austro-Húngaro, Franz Ferdinando. Marcado pelo grande avanço bélico, o conflito deixou quase 10 milhões de soldados mortos e mais de 21 milhões de soldados feridos além de 7 milhões de desaparecidos. A guerra se encerrou em 11 de novembro de 1918, mas resultou numa nova organização dos poderes mundiais que levou ao surgimento de regimes totalitários como o fascismo e o nazismo, que no fim da década de 1930 culminariam na eclosão da Segunda Guerra Mundial.

.I..NTERNET

'Internet das coisas' ainda é vulnerável Estudo realizado pela Fortify, divisão de segurança da companhia norte-americana HewlettPackard mostrou que o fato de haver cada vez mais aparelhos domésticos conectados à internet – como televisões, geladeiras, portas, termostatos e até vasos de plantas – torna a rede mais vulnerável a ciberataques.

O fenômeno dos aparelhos conectados á web é chamado "internet das coisas e segundo o estudo, 70% dos dispositivos que a constituem são vulneráveis e não dispõem de mecanismos de

proteção e códigos ou criptografia adequados.

Além disso, na "internet das coisas", as restrições de acesso são muito brandas. "O fato de que a internet das coisas conecta e unifica incontáveis objetos e sistemas traz desafios significativos para evitar ataques, em vista da expansão de sua superfície exposta", explicou Mike Armistead, vice-presidente diretor-geral da empresa de segurança Fortify. O estudo veio a público pouco depois de a invasão de dispositivos médicos, carros e TVs por hackers ter sido noticiada.

Ações do Twitter disparam O número mensal de usuários ativos do Twitter subiu 24% no segundo trimestre, sinalizando que a empresa de microblogging obteve sucesso na sua luta para elevar o ritmo de crescimento de usuários. O bom desempenho refletiu nas ações da empresa, que saltarem exatos 35% no after market ontem.

O Twitter viu o número de usuários subir para 271 milhões no segundo trimestre, ainda abaixo do concorrente Facebook, de 1,3 bilhão. Analistas de Wall Street esperavam um crescimento de 21%.

O número de visualizações do timeline, uma medida de

engajamento de usuários, também excedeu expectativas com aumento de 15%, acima dos 8% esperados.

O Twitter, cujo formato que permite a publicação rápida de textos curtos, se mostrou popular em grandes eventos globais, e acredita-se que a empresa pode ter se beneficiado com a Copa do Mundo de futebol realizada no Brasil. O evento esportivo mais popular do mundo culminou com a final em 13 julho.

Para o trimestre atual, o Twitter prevê receita de 330 milhões a US$ 340 milhões, acima das previsão de US$ 323,7 milhões.

Ontem, o Twitter divulgou

alta de 124% em sua receita trimestral, que alcançou US$ 312 milhões, acima das expectativas dos analistas de Wall Street, que eram de US$ 283,1 milhões.

A companhia também divulgou um lucro líquido de US$ 14,6 milhões, o equivalente a US$ 0,02 por ação, revertendo prejuízo de US$ 16,4 milhões, ou US$ 0,12 por ação, um ano antes.

As ações subiram 35%, para US$ 52, no after market, depois de fecharem a sessão na b o l s a d e N o v a Yo r k a U S $ 38,59. Antes dessa alta, o Twitter acumulava perda de 40% no seu valor de mercado desde o início do ano. (Reuters)

.F..UTEBOL

Felipão acerta com o Grêmio O técnico Luiz Felipe Scolari acertou o retorno ao Grêmio ontem, 15 dias depois de deixar a seleção brasileira após o amargo quarto lugar na Copa do Mundo, anunciou o clube gaúcho. Felipão, campeão mundial com a seleção brasileira em 2002, voltará ao Grêmio, seu clube de coração, para sua terceira passagem, após ter conquistado a Copa Libertadores de 1995 e o Campeonato Brasileiro de 1996, entre outros títulos.

Paulo Santos/Reuters

.T..ECNOLOGIA

.E..CONOMIA

As luzes que nos conectam à web Usando instrumentos especiais que escaneiam as redes wireless, o estudante Luis Hernan conseguiu revelar a aparência das redes wi-fi que nos mantêm conectados à internet. As imagens fazem parte do doutorado de Hernan. http://goo.gl/vlMStA

.L..OTERIAS Concurso 1302 da DUPLA-SENA

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Concurso 3547 da QUINA

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INVASÃO - Milhares de banhistas visitam a praia de Atalaia, no rio Amazonas, na cidade de Salinópolis. Com uma população de 40 mil pessoas, a cidade recebe mais de 280 mil turistas no mês de julho, quando as águas são frescas. Mas a invasão de turistas resulta em toneladas de lixo.

Gatinhos e pin up girls, um Tumblr de sucesso.

Se existe um espaço para a curadoria de qualquer coisa, esse espaço é o Tumblr. A plataforma, popular por garantir postagens rápidas e compartilhamento imediato de conteúdo entre uma comunidade que tem interesses semelhantes, tem entre seus espaços um blog em que fotos de gatos – um dos fenômenos de quase unanimidade da internet – são comparadas às antigas ilustrações de pin up girls. O resultado é divertido e fofo ao quadrado. http://catsthatlooklikepinupgirls.tumblr.com

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

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GUERRA FISCAL NO STF O governo de São Paulo encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) dez ações que questionam benefícios tributários concedidos pelos Estados do Tocantins, Maranhão, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Distrito Federal. Considera-se prejudicado por mudanças no ICMS.

m-commerce, a bola da vez O celular (mobile) vai turbinar as vendas tanto as virtuais como as tradicionais, cara a cara. Bastam alguns truques ... e boa sorte para o lojista.

Karina Lignelli uanto mais exigente e imediatista é o consumidor, mais necessário é o uso da tecnologia para atendê-lo.

E será o m-commerce (mobile commerce, o comércio via smartphones), aliado ao impulso de comprar, a ferramenta para puxar as vendas do varejo até 2018. Por isso, os lojistas devem apostar na diminuição da lacuna entre varejo físico (offline) e virtual (online) e promover maior sinergia entre ambos. Essa é a conclusão do levantamento "Os principais gargalos para o desenvolvimento do varejo brasileiro de acordo com os consumidores", estudo exclusivo da Euromonitor International apresentado ontem no congresso BR Week 2014, que termina hoje na capital paulista.

Para entender esse movimento, é preciso observar outros dados: segundo o estudo, em 2013 o Brasil movimentou R$ 752 bilhões no varejo como um todo, e cresceu em média 10% nos últimos dez anos.

Mas as vendas pela internet ainda são uma pequena fatia do todo: pularam de 2% do offline em 2008 (ou R$ 10 bilhões), para 3% em 2013 (R$ 23 bilhões), e devem chegar a 5% em 2018 (R$ 57 bilhões).

Tudo isso reflete uma tendência global apontada em outro levantamento do Euromonitor (o Us and About 2012), que concluiu que, apesar do bom desempenho do varejo online em termos de preço e possibilidade de comprar em qualquer lugar a qualquer hora, o consumidor ainda quer recriar a experiência de compra, testar produtos e ter gratificações instantâneas que caracterizam a compra por impulso.

Por isso o m-commerce é a grande oportunidade para os varejistas brasileiros atraírem clientes e atenderem a esse impulso, afirma Meika Naka-

Q

mura, gerente global de pesquisa da Euromonitor. E não é por menos: de acordo com o estudo, em 2013, de cada 10 celulares vendidos no Brasil, seis eram smartphones, número que deve chegar a oito a cada dez, até 2018. "O que leva o consumidor a comprar em um canal ou outro é o impulso, a possibilidade de testar e a fa-

cilidade de devolução (no caso da loja física), ou melhores preços, maior variedade de marcas e promoções (no caso das lojas virtuais)", explica Meika. "Mas ações focadas nos dispositivos móveis oferecem maior possibilidade de interação, criação de promoções e proximidade da sensação de imediato", ressalta.

QUATRO AÇÕES DECISIVAS Para chamar a atenção do cliente, vale tudo. Por isso, os varejistas devem investir em aplicações para atender aos dois mundos para diminuir a lacuna. Para direcionar essas estratégias, Meika cita quatro ações para o m-commerce que aproveitam o imediatismo e o impulso de comprar.

Uma delas é o "finding" (encontrar): como exemplos, ela cita painéis virtuais de produtos com códigos de barra, uma estratégia utilizada nas redes de supermercados Tesco, na Coreia do Sul, e do Pão de Açúcar, no Brasil. Ou aplicativos que permitem tirar foto de determinado produto na rua e mostram onde comprar - caso

da Chic Engine, da e-Bay Motors e, no Brasil, da Netshoes, que identifica modelos similares de tênis e direciona à loja que tem o item no estoque. E se na loja física a experimentação é importante, a sueca Ikea oferece um aplicativo de realidade aumentada que permite "encaixar" móveis ou utensílios em uma foto ou planta da casa.

A segunda ação é o trying (tentar). Com interfaces tecnológicas que podem incluir até bodyscanners (scanners de corpos, que mapeiam as medidas do cliente), marcas como Marks & Spencer, Sephora, Mary Kay e Lancôme oferece aplicativos que ajudam a "experimentar" roupas virtuais ou testar maquiagens com base em imagens. "Apesar de não serem ideais ainda, já que a foto pode não sair bem e as medidas podem variar de ano a ano, é algo que tem agradado e há muito investimento para aperfeiçoar essas tecnologias", explica Meika, que cita ainda o "buying" (comprar), ou seja, tecnologias que facilitam o processo de compra, como os dispositivos para acoplar cartão de crédito ao celular, ou comprar em um clique (one click shop).

Por último, o "possessing" (a famigerada entrega). Como exemplos, ela cita empresas que prometem enviar mercadorias compradas em até quatro horas, como a Amazon – que até já testou o uso de drones para chegar mais rápido –, a Swapbox e, no Brasil, a rede de drogarias Onofre e a Onofre Eletro. Essas últimas entregam não só itens de farmácia, mas eletroeletrônicos nesse período de tempo, mais uma forma de atrair clientes que querem a compra "para ontem" ao prometerem acabar com extravio, perda ou roubo.

"Em resumo: quanto mais o impulso se torna evidente, mais o omnichannel (uso simultâneo de canais) se torna estratégia", finaliza Meika.

Crédito: BC confirma desaceleração.

Juro de 43% para a pessoa física é o maior desde 2011. Spread também aumenta, mas inadimplência cai.

Wilson Dias/ABr

elo quinto mês consecutivo, a oferta de crédito no Brasil dá mostras de pouco fôlego, em meio às elevadas taxas de juro. Ao mesmo tempo, os spreads – diferença entre as taxas pagas pelos bancos para captar dinheiro e os juros que cobram para emprestá-lo – continuam subindo. Os juros reais caíram um pouco no geral.

Para a pessoa física, no entanto, a taxa média ficou em 43%, ao ano, a mais alta desde 2011.

A inadimplência também baixou.

Em junho, a oferta a tomada de empréstimos cresceu 0,9% em relação ao mês anterior e o estoque chegou a R$ 2,8 trilhões, ou 56,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 12 meses terminados em junho, a oferta cresceu 11,8%, contra alta de 12,7% em maio na mesma comparação, informou o Banco Central. O resultado volta aos patamares de 2004.

Desde janeiro o mercado

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Túlio Maciel, chefe do departamento econômico: financiamento a veículos trava expansão. de crédito tem perdido fôlego.

Para este ano, o BC calcula crescimento de 12%, ante 14,7% em 2013. Diante dessa perda de vigor, na semana passada banco anunciou medidas para estimular o mercado de

crédito com potencial para injetar R$ 45 bilhões numa economia que não dá sinais de recuperação. No entender do chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, tais medidas reduzem a possibilidade de

novo corte na projeção de expansão para o ano.

Entre as pessoas físicas, o desinteresse na compra de veículos é o que está contendo a expansão do crédito como um todo, segundo Maciel. "Há crescimento do estoque

para todas as modalidades, exceto veículos", disse, acrescentando que a essa carteira é representativa.

Inadimplência menor Maciel explica que, no caso de veículos, houve antecipação de demanda, o que influenciou a evolução do crédito “com maior intensidade em períodos anteriores respondendo a incentivos concedidos ao setor".

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física caiu 0,8% na passagem de maio para junho, nos números do BC. O total de recursos tomado por esse grupo de clientes ficou em R$ 186,5 bilhões no mês passado, ante R$ 188,0 bilhões em maio. Em 12 meses o estoque dessas operações caiu 3,7%.

Em junho, o spread bancário ficou em 20,9 pontos percentuais no segmento de recursos livres, sexta alta seguida. No crédito total, incluindo os recursos direcionados, foi a 12,7 pontos percentuais, 0,1 ponto percentual a menos

do que o resultado de maio.

"Os spreads têm volatilidade maior, principalmente em modalidades em que taxas de juros são mais elevadas, como no cheque especial", afirma Maciel.

O BC informou ainda que a taxa média de juros das operações de crédito do sistema financeiro, computadas as operações com recursos livres e direcionados, ficou em 21,1% ao ano em junho.

No crédito livre, a taxa média ficou estável em 32% e no direcionado, atingiu 7,8%. Nas operações para pessoas físicas, o custo médio manteve-se em 27,9% em junho. Nas contratações com recursos livres, a taxa média elevouse para 43%.

Em junho, a inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 4,8%, abaixo da de maio, 5% por cento. Considerando os recursos totais, os atrasos no pagamento diminuíram ligeiramente em junho, a 3%, ante 3,1% em maio.

(Agências)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

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Corrida à beira do calote

Sentiremos as consequências nas expor tações

Credores, amigos ou "abutres", e devedor passaram o dia em reuniões. Prazo para o pagamento acaba hoje.

Enrique Marcarian/Reuters

dia de ontem foi naturalmente tenso para o governo argentino, pois hoje é a data fatal para que se resolva o litígio em torno da dívida externa do país. Sem isso, será declarado outro calote. A primeira medida emergencial tomada pela presidente Cristina Kirchner foi mandar o ministro da Economia, Axel Kicillof – que a acompanhava à reunião do Mercosul, em Caracas – a Nova York. Lá, ele assumiu a chefia da equipe que negocia uma saída com o advogado Daniel Pollock, mediador entre argentinos e os holdouts – credores que não renegociaram a dívida em 2005 e 2010 e cobraram na Justiça.

Kicillof levou a última oferta de seu governo. A própria Cristina Kirchner disse, em Caracas, qual é essa oferta. “Hoje está aberta novamente a troca para oferecer aos 7,6% que não ingressaram nas trocas anteriores que renegociem.

Se aceitarem, terão uma taxa de retorno de quase 300%, em dólares", disse. Em Nova York, a reunião de Kicillof com Pollock se prolongou pela noite.

Também alguns credores de movimentaram frente à iminência de uma moratória. Os detentores da dívida denominada em euro da Argentina pediram ao juiz norte-americano Thomas Griesa que suspenda temporariamente sua decisão de obrigar o pagamento simultâneo dos holdouts e dos credores que aceitaram a renegociação. "Um default desmontaria muito do trabalho

O

Kicillof, o ministro da Economia, foi de Caracas a Nova York, a mando da presidente: viagem de emergência. que esse tribunal realizou nos últimos dez anos e estenderia o litígio aqui e em todo o mundo por anos", diz o memorando que justifica o pedido.

Sem repercussões Os detentores da dívida em euro disseram estar em contato com outros credores que, como eles, estariam dispostos a descartar a cláusula Rufo.

Essa cláusula proíbe que a Argentina firme acordo com os holdouts em termos melhores

do que os aceitos por detentores da dívida renegociada.

"Obter a renúncia da cláusula, no entanto, vai exigir tempo", escreveram os credores. "Esse tribunal pode facilitar um acordo – e evitar possível default – emitindo uma suspensão temporária".

Para a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, um possível calote da Argentina não deve gerar repercussões

FMI alerta para "fragilidade" da economia brasileira País seria afetado de forma dura se condições globais se deteriorarem Fundo Monetário Internacional (FMI) considera o Brasil uma das cinco economias emergentes mais vulneráveis do mundo a uma eventual deterioração das condições globais, junto com Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul. No caso de novo furacão financeiro, essas nações arcariam com maior elevação dos juros dos títulos soberanos e privados, queda mais acentuada dos preços de ativos em seus mercados (como ações na Bolsa) e desvalorização cambial mais robusta.

O alerta está no relatório anual de efeitos colaterais (spillover) que avalia como políticas individuais podem afetar a economia mundial, divulgado ontem.

O Brasil e os demais seriam afetados de forma dura se o processo de normalização das políticas monetárias das nações ricas for acidentado e se os próprios emergentes continuarem crescendo abaixo do esperado, como ocorre há três anos.

Combinados, esses fatores podem gerar turbulências, limitar e encarecer o acesso a recursos, derrubar as commodities que alimentam as exportações, aumentar dívidas e travar investimentos, reduzindo ainda mais a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de apenas 2% em 2015.

A Fundo avalia que a desaceleração dos países emergentes – Brasil incluído – consistente, gradual e prolongada, sugere deficiências estruturais arraigadas. As projeções de crescimento desses mercados foram reduzidas para 5% durante os próximos cinco anos, ante média de expansão de 7% de 2003 a 2008.

Esse cenário pode alimentar ainda mais o mau humor dos investidores, tornando as turbulências mais graves e reduzindo ainda mais o crescimento.

No caso do Brasil, o ritmo anêmico da economia, diz o FMI, está relacionado a baixas taxas de investimento e poupança doméstica. O País, segundo a equipe econômica do Fundo, está atualmente em recessão e não crescerá mais do que 1,3% em 2014. A saída é resolver gargalos de infraestrutura, especialmente nos setores elétrico e de transporte, aumentar a eficiência do investimento público, adotar medidas que elevem competitividade, reanimar a confiança dos investidores e

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desestimular o consumo como âncora da expansão.

Isso passa por um dever de casa mais amplo. Começa com a redução do rombo nas contas públicas, via ajuste fiscal, e passa pela reconstrução dos amortecedores regulatórios. E se estende a dois outros pontos-chave: derrubar a inflação alta e diminuir a necessidade de financiamento externo (expressa pelo déficit em conta corrente). Em outro relatório, de avaliação do setor externo, o FMI considera que o déficit em conta corrente do Brasil, em 3,6% do PIB (ou 2,9%, com dados ajustados), está "moderadamente" acima do que seria aconselhável. Para o Fundo, o ideal é um número entre 1% e 2,5% do PIB. IMPACTO NOS VIZINHOS As escolhas do governo brasileiro terão impacto direto no Cone Sul. Ao lado de China, Rússia e Venezuela, o Brasil é a nação em desenvolvimento que mais pode contaminar negativamente os vizinhos em caso de desaceleração mais acentuada do crescimento, segundo o FMI. Estão no radar de influência brasileira os parceiros de Mercosul – Argentina, Uruguai, Paraguai – e também a Bolívia. Em caso de desastre, a economia paraguaia arcaria com o maior custo. Expansão de um ponto percentual menor no Brasil em 2015 poderia diminuir o PIB do Paraguai em 0,9 ponto.

"Os acordos regionais de comércio têm contribuído para o fortalecimento dos laços comerciais entre o Brasil e os países do Cone Sul. Considerando seu tamanho, o Brasil tornou-se um grande consumidor de bens produzidos pelos seus vizinhos. Esses países, portanto, estão vulneráveis a uma desaceleração no Brasil", diz o relatório de efeitos colaterais do FMI. Para a economia global, a previsão do FMI é de que o crescimento poderá cair até 2 pontos percentuais do crescimento global nos próximos cinco anos, se forem juntadas à fraqueza dos mercados emergentes políticas de taxas de juros muito mais altas ao redor do mundo. Outro fator que também pode afetar a economia mundial, é o conflito entre a Rússia e a Ucrânia se as sanções contra a Rússia aumentarem, atingindo o fornecimento de gás natural à Europa e bancos europeus. (Agências)

amplas no mercado – particul a rm e n t e e n t re o s p a í s e s emergentes – dado o relativo isolamento do país do sistema financeiro.

"O resultado das decisões legais que estão sendo tomadas em Nova York neste momento tem significância mais ampla. Os princípios de reestruturação e a eficácia das cláusulas de ação coletiva terão de ser revisadas”, disse.

O Fundo Monetário está pre-

parando atualmente uma análise em torno das cláusulas de ações coletivas (como a movida pelos fundos contra a Argentina). O ponto principal é sugerir que em qualquer litígio, a maioria dos investidores, se disposta a renegociar com o devedor, poderia obrigar os demais credores a aceitarem essa saída. Um documento sobre o assunto será divulgado em setembro. (Agências)

o Brasil, a situação da A rg e n t i n a c o m e ç a a preocupar, especialmente os exportadores, pois a balança comercial brasileira já tem enfrentado problemas por causa da crise. No primeiro semestre, a participação dos argentinos nas vendas brasileiras para o exterior correspondeu a 6,71% (US$ 7,4 bilhões) contra 8,15% (US$ 9,3 bilhões) de 2013, segundo o Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior.

Atualmente, a Argentina é o terceiro país que mais importa do Brasil. Mas está muito próxima da Holanda, responsável por 6,25%.

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), tem a medida da freada: estima que as vendas para lá deverão somar neste ano cerca de US$ 50 milhões, contra US$ 120 milhões em 2013. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) já acusa uma redução de 23% (de US$ 882,6 milhões para US$ 682,8 milhões) nas exportações entre janeiro e maio deste ano ante o mesmo período de 2013.

No primeiro semestre, o saldo da balança comercial argentina foi positivo, em US$ 3,7 bilhões, mas com queda de 28% na comparação com o semestre de 2013. A situação não deve melhorar, pois é grande exportador de produtos básicos, como soja e milho, cujos preços estão em queda. A única solução seria reduzir as importações. (EC)

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Passageiro Vip

Aviação: tempestade à vista.

Credito

intenção de defender mercados cativos ou obter receitas adicionais que tenta adiar uma evolução tecnológica inevitável com a desintermediação de agentes na aquisição de passagens aéreas?

“A aviação comercial brasileira desempenha papel significativo na integração e no estímulo de negócios entre as regiões do território

nacional”. A afirmativa é do especialista Gílson de Lima Garófalo, professor de economia da PUC-SP e USP. Ele acrescenta que esta indústria contribui com 1% no Produto Interno Bruto – PIB. “Trata-se de setor dinâmico, eficiente, abrangendo atividades complexas, de uso intensivo em capital, com mão de obra qualificada, tecnologia de ponta, e fornecedor

de bens e serviços de elevado valor”.

O professor relata que as 350 localidades em 1957 hoje se reduzem a 120 aeroportos. Já os passageiros triplicaram em dez anos para 100 milhões. A infraestrutura aeroportuária não acompanhou. “Os recursos de navegação estão defasados, o que onera empresas e aeroportos que operam no limite da capacidade, resultando em atrasos, tempo perdido e custos pela espera de autorização para aterrissar ou decolar ”, resume o professor. De nada contribui o preço dos combustíveis, entre os mais altos do mundo, que somado aos impostos representa 40% das despesas da aeronave.

Por outro lado, as companhias aéreas, ao profissionalizar a gestão e adotar uma frota moderna em ambiente de concorrência fizeram baixar custos e preços. Mas para isto precisam permanecer saudáveis e dar lucro.

Várias medidas estão sendo tomadas pelo governo e setor privado para recuperar o tempo perdido. A privatização dos aeroportos, por exemplo, é algo que não ocorre da noite para o dia.

Ninguém ganha ao demonizar a aviação comercial, e menos ainda em usar suas dificuldades operacionais momentâneas buscando gerar receitas para quem deveria encontrar fórmulas legítimas de assegurar a sobrevivência.

Lukasz Gieranczyk

Divulgação

• Surgiu um aplicativo que facilita o contato direto entre advogados e passageiros que tiveram problemas com companhias aéreas e querem ir à Justiça. O objetivo é eliminar a etapa do viajante buscar um advogado e agilizar os contatos com os profissionais cadastrados, remunerados com 25% sobre eventual indenização.

• Alguns líderes de agências de viagens reivindicam receber comissão do governo pela cobrança de taxas de embarque nos aeroportos, alegando ser similar a qualquer outra venda que intermediam.

• Um documento dos dirigentes de associações de agências para o Ministro da Aviação Civil, pede, na contramão do que é praticado no mundo, a intervenção oficial em itens como garantir a marcação prévia de todos os assentos nos aviões, não cobrar pela antecipação de algum voo nos aeroportos, impedir taxas fixas pela reemissão de bilhetes, ou homologação pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de regulação interna das companhias aéreas.

Estes fatos, aparentemente isolados, suscitam uma questão: a aviação brasileira estaria se tornando vilã ou vítima? Até que ponto há uma real busca pela defesa do consumidor? Não se estaria fomentando uma indústria que explora fragilidades operacionais das empresas aéreas? Não existe a

CEO e um dos fundadores do site Quero Passagem, Lukasz Gieranczy, tem grande vivência internacional.

Nascido em Varsóvia, Polônia, cidade que revezou na infância com o Rio de Janeiro, morou um ano na Colômbia e, em seguida, graduou-se em Relações Públicas pela Universidade de São Paulo.

Após algumas experiências profissionais, decidiu estudar Vídeo e Mídia Digital no Canadá, e depois se empregou em Lisboa. Foi na condição de gerente geral da maior agência online da Polônia que surgiu a oportunidade

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de abrir uma sucursal no Brasil, até chegar ao seu próprio negócio.

“Pensando na minha independência empresarial, vi que havia um nicho para desenvolver um buscador de ônibus. Assim consegui juntar algo que eu gosto, as viagens rodoviárias, com chance de ganhar dinheiro sem precisar milhões no bolso para investir”, conta Lucasz.

Assim nasceu a Quero Passagem. “Estou feliz por não deixar esta oportunidade passar e manter um dos maiores portais de venda de passagens de ônibus online do país”, conclui.

Contatos com o autor pelo e-mail: fabio@steinberg.com.br

Na página 18, leia reportagem sobre os problemas provocados pelas bebidas alcoólicas durante os voos.

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

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Rafael Marchante/Reuters

Ajuda de R$ 1 bilhão para a aviação regional Subsídios às passagens valem no primeiro ano para até 50% dos assentos subsídio à aviação regional no Brasil que será concedido pelo governo federal deverá custar R$ 1 bilhão no primeiro ano, disse o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, ontem em coletiva de imprensa.

Segundo ele, os subsídios às passagens vão variar de acordo com o tamanho do aeroporto, sendo que aeroportos menores terão subsídios maiores. A região Norte terá mais subsídios do que outras regiões do Brasil, afirmou ele.

O governo vai financiar parte do valor das passagens – ainda a ser fixada – de até 50% dos assentos dos voos, limitado a 60 assentos ocupados por aeronave em

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Banco fragilizado é sócio da Portugal Telecom e, por tabela, da Oi.

Outra concordata na rota do BES Acionistas minoritários preocupam-se com as repercussões no Brasil tribunal comercial de Luxemburgo aceitou pedido de proteção contra credores apresentado pelo Espírito Santo Financial Group (ESFG) e pela Rioforte Investments, holdings da família Espírito Santo que não conseguem pagar elevadas dívidas e querem evitar uma venda descontrolada de ativos. Equivale à nossa antiga concordata (atual recuperação judicial). O tribunal disse em comunicado que considerou admissíveis os argumentos das duas holdings da família Espírito Santo.

A ESFG, que é a maior acionista do Banco Espírito Santo (BES) com uma posição de 20%, é controlada pela família fundadora. Por sua vez, a Rioforte detém 49% da ESFG. A Espírito Santo International (ESI), proprietária da Rioforte, já tinha obtido proteção contra credores no início do mês.

Os problemas do grupo acabaram respingando sobre a fusão da Oi com a Portugal Telecom, depois que a operadora portuguesa tomou calote da

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Rio Forte em um investimento de cerca de US$ 1 bilhão. E põem em risco a fusão das duas empresas. A Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec) divulgou nota afirmando que os acionistas minoritários da companhia carioca "se veem na contigência de sofrer prejuízos decorrentes da reestruturação societária da companhia". A Amec diz que o acordo é "assimétrico".

Como a PT levou um calote, a operadora portuguesa teve de rever com a Oi os termos da fusão, que vai criar a CorpCo, companhia resultante da fusão. Com isso, a PT reduziu sua fatia na nova companhia de 37,3% para 25,6%. Nos próximos seis anos, a PT poderá chegar a sua participação original conforme for pagando, parcelado, a dívida, oriunda da compra de títulos da RioForte, uma das que passa por dificuldades financeiras e é dono de 10% da PT. Para a Amec, os acionistas da PT acabaram recebendo mais vantagens em relação aos da empresa brasileira. A

L.M. Administração e Participações Ltda.

CNPJ/MF nº 24.950.297/0001-14 REDUÇÃO DE CAPITAL “Em cumprimento ao disposto no artigo 1.084, §1º da Lei 10.406/02, a administração da L.M. Administração e Participações Ltda., sociedade com sede na Av. Cidade Jardim, nº 400, 7º andar, Jardim Europa, São Paulo, SP, CEP 01454-900, inscrita no CNPJ/MF nº 24.950.297/0001-14 e registrada na JUCESP sob o NIRE nº 35.220.894.557, vem a público divulgar que foi deliberada em Reunião de Sócios realizada em 23 de julho de 2014, às 10 hs, a redução do seu capital social, no valor de R$ 1.429.015,00, com cancelamento de 1.429.015 quotas. A redução foi deliberada de forma desproporcional, apenas em relação à participação societária de Luiz Carlos Lomba de Mello, e será implementada após o prazo de 90 dias contados desta publicação, mediante a entrega de bens imóveis de titularidade da sociedade e moeda corrente nacional.”

BTG Pactual Seguradora S.A. CNPJ/MF nº 15.437.885/0001-68 – NIRE nº 35.300.44982-7 Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 27/2/2014 1. Data, Hora e Local da Assembleia: Aos 27/02/2014, às 10hs, na sede social da BTG Pactual Seguradora S.A. (“Cia.”), em SP/SP, na Av. Brig. Faria Lima, 3.477, 14º - parte, Itaim Bibi. 2. Acionistas e demais Presentes: Acionistas representando a totalidade do capital social da Cia., conforme se verifica das assinaturas no Livro de Presença de Acionistas.3.Mesa: Presidente:Bruno Duque Horta Nogueira; Secretário: Bruno Alexandre Licarião Rocha. 4. Convocação: Dispensada a convocação prévia, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, conforme o disposto no §4º do art. 124 da Lei 6.404/76, conforme alterada (“L.S.A.”). 5. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) o aumento do capital social da Cia., mediante subscrição em dinheiro; (iii) outros assuntos de interesse geral da Cia.. 6. Deliberações: As seguintes deliberações foram tomadas por unanimidade de votos, sem quaisquer ressalvas ou restrições: (i) aprovar o aumento de capital social da Cia., que passa de R$ 57.000.000,00 para R$ 87.000.000,00, aumento esse de R$ 30.000.000,00, mediante a emissão de 38.659.793 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, a um preço total de emissão de R$ 0,7760 por ação. O presente aumentoétotalmentesubscritoeintegralizadopeloacionistaBTGPactualHoldingdeSegurosS.A.,conformepertinenteboletimdesubscrição constante do Anexo I à presente ata. O acionista BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda. renuncia expressamente ao seu direito de preferência na subscrição de novas ações. Em decorrência do aumento de capital social ora deliberado e de outras questões entendidas pertinentes pelos acionistas da Cia., o Art. 5º do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação:“Art. 5º - O Capital Social da Cia. é de R$ 87.000.000,00, dividido em 96.462.713 ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal.§único - A cada ação ordinária corresponderá um voto nas deliberações em Assembleia.”(ii) autorizar a lavratura da ata que se refere a esta Assembléia na forma sumária, nos termos do Art. 130, § 1º da Lei 6.404/76. 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a Assembleia foi suspensa para elaboração da presente ata, que foi lida e aprovada pela unanimidade dos acionistas da Cia., BTG Pactual Holding de Seguros Ltda., representada por seus procuradores Bruno Duque Horta Nogueira e Bruno Alexandre Licarião Rocha. e BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda., representada por seus procuradores, Bruno Duque Horta Nogueira e Bruno Alexandre Licarião Rocha. SP, 27/2/14. Bruno Duque Horta Nogueira - Pres.; Bruno Alexandre Licarião Rocha - Secr.. Jucesp nº 206.387/14-3 em 27/05/2014. Flávia R. B.-Secr. Geral em Exerc.

Ministério da Fazenda

SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO

AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico (SRP) nº 0526/2014 – São Paulo PROCESSO VERDE Nº 0526/2014. OBJETO: Solução integrada de reconhecimento óptico - OCR. DATA DE ABERTURA: 12/08/2014, às 09h30 LOCAL: www.comprasnet.gov.br.

O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 29 de julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: CDA Comércio Indústria de Metais Ltda. - Requerido: Tratenge Engenharia Ltda. - Avenida Nove de Julho, 5.624 - 12º Andar - Jardim Paulista - 1ª Vara de Falências

entidade já enviou sua "opinião" para a CVM, que regula o mercado de capitais, e ao Ministério Público Federal.

Banco Central - O banco central de Portugal já afirmou que se o Banco Espírito Santo registrar um prejuízo maior que seu colchão de capital existente de 2,1 bilhões de euros (US$ 2,8 bilhões), um aumento de capital será utilizado para garantir adequados níveis de solvência.

"No que diz respeito a relatos da mídia sobre um possível resultado negativo do BES... o Banco de Portugal reitera que se qualquer insuficiência do colchão de capital atual for verificada, o interesse demonstrado por diversas entidades na tomada de uma grande posição no BES indica que uma solução privada para um aumento de capital é factível ", disse o banco central. "Como último recurso, se necessário, a linha de recapitalização pública está disponível... em qualquer caso, a solvência do BES e segurança dos fundos confiados ao banco estão garantidas." (Agências)

cada trecho.

Além do subsídio direto, que ainda precisa ser regulamentado, o governo vai também isentar, na aviação regional, as empresas do pagamento de tarifas aeroportuárias e de navegação e os passageiros, do pagamento da taxa de embarque.

A expectativa é de que os subsídios entrem em vigor em janeiro do ano que vem.

Segundo Moreira Franco, as empresas que não repassarem os benefícios para os preços podem ser excluídas da política de incentivos. "Eu parto do pressuposto de que as empresas têm compromissos com seus clientes e vão cumprir. Se não cumprirem, evidentemente, não poderão

participar do programa", disse ele a jornalistas após a coletiva de imprensa. O ministro não fez previsão de quanto a tarifa deve cair.

Os subsídios serão pagos com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), que é abastecido, por exemplo, com o recurso das outorgas pagas pelos aeroportos concedidos.

A fiscalização do cumprimento do programa será feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Além dos subsídios, o programa prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais. Desde 2011, o governo investiu R$ 401 milhões no setor.

(Reuters)

Olimpíada do Rio: custo de obras exclusivas alcança R$ 6,5 bi custo das obras exclusivas para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro passou de R$ 5,6 bilhões em janeiro para R$ 6,5 bilhões em julho com a inclusão de novos projetos, principalmente o Complexo Esportivo de Deodoro, informou ontem a Autoridade Pública Olímpica (APO). "Os investimentos privados continuam contribuindo majoritariamente para o financiamento dos projetos, com o valor de R$ 4,2 bilhões, sendo o restante proveniente do setor público", segundo a APO. Com a atualização, o orçamento total da Olimpíada do Rio sobe para R$ 37,6 bilhões, dos quais R$ 24,1 bilhões são para obras de infraesterutura na cidade e R$ 7 bilhões são para a operação do comitê

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SECRETARIA DE ESTADO GOVERNO DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO FDE AVISA: COMUNICADO: REFERENTE À CONCORRÊNCIA Nº 73/00292/14/01 Tendo em vista a inclusão do item Pré-moldado no Edital, a Comissão Julgadora de Licitações comunica que fica fixada nova data de entrega dos envelopes 1 (Proposta Comercial) e 2 (Documentação), juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a Garantia de Participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, para até 30 minutos antes da nova data de abertura dos envelopes 1 (Proposta Comercial) que se dará às 10:00 horas do dia 29/08/2014. Solicitamos às empresas que já adquiriram anteriormente o edital obterem a sua versão atualizada.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PINDAMONHANGABA

RETIFICAÇÃO PREGÃO Nº 221/2014 A Prefeitura comunica em publicação veiculada neste Jornal em 29/07/14, p. 17, concernente ao horário de abertura do Pregão supracitado, leia-se corretamente: “...com encerramento dia 08/08/14 às 8h e abertura às 8h30...”. As demais informações permanecem inalteradas.

Pindamonhangaba, 29 de julho de 2014.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP AVISO DE LICITAÇÃO Comunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial 056/2014.

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA ADEQUAÇÃO DA ETA 1. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 12/08/2014, às 09:00 h, na sala de Licitações da Prefeitura do Município de São Pedro, sita a Rua Valentim Amaral, n° 748, Centro, São Pedro/SP. O edital completo encontra-se à disposição no Departamento de Compras e Licitações, sito a Rua Valentim Amaral 748, no horário das 08:00h às 17:00h. Fone: (19) 3481-9223 ou através do site: www.saopedro.sp.gov.br São Pedro, 28 de julho de 2014. Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal.

HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. CNPJ/MF nº 97.406.706/0001-90 – NIRE 35.300.314.352 Termo de Posse Aos 16 dias do mês de junho de 2014, tomam posse e são investidos nos cargos de Membro do Conselho de Administração, cujos os períodos de mandato se encerrarão na data de realização da Assembleia Geral Ordinária da Companhia que julgar as contas dos administradores, referentes ao exercício social a encerrar-se em 31/12/2016, sendo certo que permanecerão em seus respectivos cargos até a investidura dos seus sucessores, os abaixos assinados: Sr. Irving Harold Rothman, cidadão norte-americano, executivo empresarial, portador do passaporte nº 488380463 e inscrito no CPF/MF sob o nº 059.849.697-18; Brian James Slattery, cidadão norte-americano, casado, advogado, portador do passaporte nº 432475291 e inscrito no CPF/ MF sob o nº 704.060.761-11; e Sr. Ian Colin Fowlis, cidadão norte-americano, casado, diretor financeiro, portador do passaporte nº498972906 e inscrito no CPF/MF sob o nº 061.756.027-73, todos residentes e domiciliados em 200 Connell Drive, suíte 5000, Berkeley Heights, New Jersey, Estados Unidos da América. Os Conselheiros eleitos preenchem as condições de elegibilidade previstas na Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.122, de 02 de agosto de 2012, do Conselho Monetário Nacional e declaram não estar incurso em nenhum dos crimes que os impeçam de exercer atividades mercantis, além de terem pleno conhecimento das limitações e exigências impostas pelo Art. 147 da Lei nº 6.404/76. O Sr. Irving Harold Rothman ocupará o cargo de Presidente do Conselho de Administração, tendo como seu substituto o Sr. Brian James Slattery. Berkeley Heights, 16 de junho de 2014. (ass.) Irving Harold Rothman – CPF/MF sob o nº 059.849.697-18, Brian James Slattery – CPF/MF sob o nº 704.060.761-11, Ian Colin Fowlis – CPF/MF sob o nº 061.756.027-73. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 275.015/14-2 em 17/07/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A. CNPJ nº 11.716.471/0001-17 - NIRE nº 35.300.377.389 1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 15/07/2014, às 10h, na sede social da Cia., localizada na R. dos Pinheiros, nº 870, cj. 242, Pinheiros, em São Paulo/SP. 2. Presença e Convocação: Acionistas representando a totalidade do capital social da Cia., conforme assinaturas constantes no LivrodePresençadeAcionistasdaCia.DispensadaapublicaçãodeEditaisdeConvocação,conformeodispostonoArt.124,§4ºdaLeinº6.404/76.

3.Mesa:Os trabalhos foram presididos pelo Sr.Luiz Augusto Faria do Amaral e secretariados pelo Sr.José Alves Neto.4.Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) o conhecimento do pedido de renúncia apresentado pelo Sr. Luiz Augusto do Amaral Filho, membro do Conselho de Administração da Cia.;(ii) a eleição de novo membro para compor o Conselho de Administração da Cia.;e (iii) outros assuntos de interesse da Cia.5. Deliberações: Colocados em discussão os itens constantes da Ordem do Dia, os Acionistas por unanimidade de votos: (i) Tomaram conhecimento da renúncia apresentada, na presente data, pelo Sr. Luiz Augusto do Amaral Filho ao cargo de membro do Conselho de Administração da Cia., para o qual foi eleito nos termos da AGE da Cia., realizada em 01/02/2014.Os Acionistas agradeceram o Sr. Luiz pelos serviços prestados à Cia., e aprovaram a renúncia,dandoaomesmoquitaçãoquantoaosatospraticadospelomesmonaposiçãodemembrodoConselhodeAdministraçãodaCia.(ii)Eleger, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Cia. pelo prazo do mandato remanescente do Conselheiro ora renunciante, asaber em 01/02/2016, oSr.Roni Katalan,RG nº 27.614.523-9 - SSP/SP, CPF nº 273.084.028-19, residente e domiciliado em São Paulo/SP, com endereço comercial na R. dos Pinheiros, nº 870, cj. 242, Pinheiros. O Conselheiro ora eleito declara, sob as penas da lei, que cumpre todos os requisitos previstos no Art.147 da Lei das S.A.para a investidura como membro do Conselho de Administração da Cia., não estando impedido para o exercício de atividade empresarial, ou ter sido condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economiapopular,afépúblicaouapropriedade,ouapenacriminalquevede,aindaquetemporariamente,oacessoacargospúblicos.OConselheiro tomará posse em seu cargo mediante a assinatura do respectivoTermo de Posse lavrado no Livro de Atas de RCA da Cia.Dessa forma, o Conselho de Administração da Cia. passará a ser composto pelos Srs.: (a) Roni Katalan; (b) Hans-Peter Scholl; e (c) Luiz Augusto Faria do Amaral.

6.Encerramento:Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram suspensos os trabalhos da AGE pelo tempo necessário à lavratura desta Ata no livro próprio.Após a lavratura da Ata da AGE, a presente Ata foi lida, conferida, achada conforme e aprovada, e, encerrados os trabalhos, foi então assinada por todos os presentes.São Paulo, 15/07/2014.Mesa:Luiz Augusto Faria do Amaral - Presidente; José Alves Neto - Secretário. Acionistas:TRX Investimentos Imobiliários S.A., Luiz Augusto Faria do Amaral. JUCESP nº 287.662/14-7 em 23/07/2014.Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

organizador dos Jogos.

O novo valor foi apresentado em atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016, documento que engloba os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados à organização e realização dos Jogos.

O documento mostra ainda que entre os 52 projetos exclusivos para a realização do evento, 71% estão assinados ou com obras iniciadas. Em janeiro, a Matriz tinha 46% dos projetos nesses estágios.

O Complexo de Deodoro, que engloba 11 projetos de construção e adequação de instalações esportivas que vão sediar as provas de 11 modalidades olímpicas, tem custo estimado em R$ 835 milhões. As obras no local estão atrasadas e são

uma das maiores preocupações do Comitê Olímpico Internacional (COI).

O custo total dos Jogos Olímpicos ainda vai aumentar, uma vez que há projetos de instalações esportivas sem preço divulgado até o momento na Matriz de Responsabilidade.

Na proposta de candidatura do Rio aos Jogos Olímpicos, o orçamento total previsto era de R$ 29 bilhões, mas as autoridades da cidade alegam que não se pode comparar os valores uma vez que houve mudanças de projetos e que as cifras de 2009 precisam ser atualizadas pela inflação.

Em comparação, a Olimpíada de Londres teve custo de 8,9 bilhões de libras, o equivalente a R$ 33,6 bilhões. (Reuters)

Inversora Brasileira Aeronáutica S.A. CNPJ nº 61.358.065/0001-06 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - 3ª ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados os senhores acionistas da INVERSORA BRASILEIRA AERONÁUTICA S.A., a comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 10 de setembro de 2014, às 11h (1ª CONVOCAÇÃO) e, às 16h (2ª CONVOCAÇÃO), na sede social, sita à Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini nº 801, 4º Andar, São Paulo/SP, a fim de deliberarem sobre: a) Diminuição de Ações Subscritas; b) Subscrição de novos Acionistas; c) Exclusão de acionistas, por ter endereço incerto e ignorado; d) Adequação ao Novo Código Civil de 2002; e) Atualização dos dados cadastrais junto a JUCESP e todos os órgãos pertinentes; f) Atualização monetária do capital social subscrito; g) Eleição de nova diretoria; h) Alteração de endereço; i) Alteração do estatuto social; j) Aprovação e alteração de outros atos complementares de interesse da sociedade. São Paulo, 24/07/2014.

(25, 29 e 30/07/2014)

HP Financial Services Arrendamento Mercantil S.A. CNPJ/MF nº 97.406.706/0001-90 – NIRE 35.300.314.352 Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 30 de abril de 2014 I. Local, Hora e Data: Aos 30/04/2014, às 9 hs. na sede social da Cia. na Alameda Rio Negro nº 750, Alphaville Industrial, fundos, 2º andar, sala 3, Barueri-SP. II. Convocação e Presenças: A convocação foi dispensada em razão da presença da totalidade dos acionistas da Cia., conforme autorizado pelo art. 124, § 4º da Lei nº 6.404/76. Os acionistas presentes comprovaram sua qualificação perante a mesa e assinaram o Livro de Presença de Acionistas. Presentes ainda os administradores da Cia. e os representantes da empresa de Auditoria Ernst & Young Terço Auditores Independentes S.S., Srs. Emerson Morelli, inscrito no CRC-SP sob o nº 1SP249.401/O-4; e Flavio Serpejante Peppe, inscrito no CRC-SP sob o nº 1SP172.167/O-6. III. Ata: Os acionistas presentes aprovaram, por unanimidade e sem reservas, a elaboração da ata da assembleia em formato sumário, nos termos do Art. 130, § 1º da Lei nº 6.404/76, sendo facultado o direito de apresentação de manifestações de votos e protestos apartados, que, após serem recebidos e autenticados pela mesa, ficarão arquivados na sede da Cia.. IV. Publicações: O Relatório Anual da Administração e Demonstrações Financeiras da Cia. referente ao exercício social encerrado em 31/12/2013, publicados no “DOE-SP”, páginas 251, 252 e 253, e no jornal “Diário do Comércio”, páginas 31 e 32 do caderno “Economia/Legais”, em suas respectivas edições do dia 28/03/2014. V. Mesa: Presidente: Irving Harold Rothman; Secretário: Ismael Paes Gervásio. VI. Ordem do Dia: (i) deliberar sobre as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras da Cia. referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2013; (iii) eleger os membros do Conselho de Administração da Cia.; e (iv) fixar a remuneração global e anual dos Administradores. Deliberações Tomadas pela Unanimidade dos Acionistas em: Deliberação nº 1: 1.2. Os Acionistas deliberaram, por unanimidade e sem ressalvas, a aprovação das contas dos administradores e as demonstrações financeiras da Cia., referentes ao exercício social findo em 31/12/2013, devidamente acompanhadas do parecer dos auditores independentes e do relatório da administração, os quais foram devidamente publicados no “DOE-SP”, páginas 251, 252 e 253, e no jornal “Diário do Comércio”, páginas 31 e 32 do caderno “Economia/ Legais”, em suas respectivas edições do dia 28/03/2014. Deliberação nº 2: 2.1. Os Acionistas aprovaram, por unanimidade e sem ressalvas, que o lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2013, no montante total de R$ 4.344.708,86, seja destinado da seguinte forma: (a) o valor de R$ 217.235,44 à constituição da Reserva Legal; (b) R$ 4.127.473,42 à conta de Reservas de Lucros. 2.2. Os Acionistas aprovaram, por unanimidade e sem ressalvas, a não distribuição dos dividendos referentes ao lucro líquido apurado no exercício findo em 31/12/2013, objetivando o reforço da estrutura patrimonial da Cia.. Deliberação nº 3: 3.1. Foi aprovada, por unanimidade, a reeleição dos Srs. (i) Irving Harold Rothman, portador do passaporte nº 134536549 e do CPF/MF nº 059.849.697-18; (ii) Ian Colin Fowlis, portador do passaporte nº 303021279 e do CPF/MF nº 061.756.027-73; e (iii) Brian James Slattery, portador do passaporte nº 432475291 e do CPF/MF nº 704.060.761-11, para os cargos de membros do Conselho de Administração da Cia., tendo os conselheiros qualificados nos itens (i), (ii) e (iii) acima anteriormente eleitos para os correspondentes cargos por meio das Assembleias Gerais realizadas, respectivamente, em 08/02/2002, 30/04/2012, e 30/04/2013. Os membros do Conselho de Administração ora reeleitos permanecerão nos seus cargos pelo prazo de três anos, até a data de realização da Assembleia Geral Ordinária da Cia. que julgar as contas dos administradores, referentes ao exercício social a encerrar-se em 31/12/2016, sendo permitida a sua reeleição conforme estabelecido no art. 8º do Estatuto Social da Cia.. O Sr. Irving Harold Rothman ocupará o cargo de Presidente do Conselho de Administração, tendo como seu substituto o Sr. Brian James Slattery. 3.2. Os conselheiros, eleitos acima, declaram, sob as penas da lei, não estarem impedidos de exercer a administração da Cia., seja por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob o efeito dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar de prevaricação, suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa de concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade.

Ademais, os conselheiros ora eleitos preenchem as condições previstas na Resolução 4.122/2012 do Conselho Monetário Nacional e tomarão posse após a homologação de seus nomes pelo Banco Central do Brasil. Deliberação nº 4: 4.1. Uma vez aprovadas as contas do exercício anterior, resolvem os acionistas, de comum acordo, fixar a remuneração anual global dos membros da Administração, incluindo benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, em R$ 17.376,00. Finalmente, os acionistas autorizam a administração da Cia. a praticar todos e quaisquer atos necessários para registro e publicação da presente nos órgãos próprios. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata, redigida na forma do Art. 130, parágrafos 1º e 2º da Lei nº 6.404/76, alterada pela Lei nº 10.303/02, que depois de lida e aprovada, foi assinada pelos presentes, a saber: Acionistas: HPFS Brazil Holdings B.V., com sede social em Amstelveen, Países Baixos, e endereços comerciais em Startbaan 16, 1187 XR, Amstelveen, Países Baixos e 200 Connell Drive, Suite 5000, Berkeley Heights, Nova Jersey, 07922, Estados Unidos da América, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 05.797.575/0001-09; e HPFS Global Holdings III, LLC, com sede social na 200 Connell Drive, Suite 5000, Berkeley Heights, Nova Jersey, 07922, Estados Unidos da América, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 05.717.539/0001-80, ambas, neste ato, representadas por seu bastante procurador, José Augusto de Araujo Leal, brasileiro, inscrito na OAB/RJ sob o nº 73.710 e no CPF/MF nº 738.398.847-72. Mesa: Presidente Sr. Irving Harold Rothman e Secretário Sr. Ismael Paes Gervásio. Administradores: Ismael Paes Gervásio e Alberto Hiroshi Okawa. Auditores: Emerson Morelli e Flavio Serpejante Peppe. Barueri, 30/04/2014. Ismael Paes Gervásio – Secretário.

Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 276.305/14-0 em 18/07/2014.

Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

16 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

ECONOMIA/LEGAIS - 17

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A empresa 7M CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA., situada em São Paulo - SP, à Rua Forte William, 100, apto. 32 A - Bairro Jd. Morumbi - CEP: 05704-110. CNPJ: 09.483.985/0001-28, comunica o extravio por perda do livro diário número 03 ano de 2010.

A ASSOCIACAO BRASILEIRA DE PESQUISADORES DE HISTÓRIA DA MÍDIA – ALCAR, inscrita no CNPJ: 20.506.123/0001-06, com sede à Rua Joaquim Antunes, nº 705, Pinheiros – São Paulo (SP), CEP: 05415-012; COMUNICA a sua inscrição no Registro Civil de Pessoa Jurídica junto ao 10º RCPJ sob o nº 30.124 em 06/06/2014.

COMUNICADO - A empresa Stile Sticker Comércio de Etiquetas Auto-Adesivas Ltda. – ME, CNPJ: 10.592.786/0001-37, Inscrição Estadual: 148.462.812.112, comunica o extravio de Notas Fiscais modelo 1, números 001 a 004 extraviadas em branco.

Auto Posto Força Máxima Ltda, torna público que requereu da CETESB a Renovação da Licença de Operação para Comércio Varejista de Combustíveis eLubrificantes, para veículos,sito á Av.Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Melo,6600- Vila Prudente - São Paulo - SP.

Andritz Hydro Brasil Ltda.

C.N.P.J.nº 01.714.762/0001-12 - NIRE 35.214.282.791 Andritz Hydro Brasil Ltda., com sede na Av. Juruá, 747, Barueri/SP, CEP 06455-010, na pessoa de seus sócios quotistas: (a) Andritz Hydro GmbH, com sede social em Eibesbrunnergasse 20, 1120,Viena, CNPJ/MF nº 05.664.268/0001-41, neste ato representada por seu procurador infra assinado, Sr. Fernando de Miranda Granzoti, brasileiro, casado, advogado, com escritório na Av. Vicente Machado, 589, 2º andar, Curitiba/PR; e (b) Andritz Deutschland Beteiligungs GmbH, com sede em Eduard-Küsters-Strasse 1, D-47805, Krefeld, CNPJ/MF nº 08.050.372/0001-34, neste ato representada por seu procurador infra assinado, Sr. Fernando de Miranda Granzoti, brasileiro, casado, advogado, com escritório na Av.Vicente Machado, 589, 2º andar, Curitiba/PR;na presente data, às 15hs., por força dos artigos 1082, II e 1084 do Código Civil, decidem deliberar acerca da redução do capital social da Companhia, em decorrência do mesmo ser considerado excessivo em relação ao objeto da sociedade.Das Deliberações: Os sócios quotistas, Andritz Hydro GmbH e Andritz Deutschland Beteiligungs GmbH, deliberaram pela redução do capital social da Companhia em R$ 40.315.943,07, pelo mesmo ser considerado excessivo em relação ao objeto da sociedade.Outrossim, com esta redução, o valor nominal de cada quota passará a ser de R$ 0,38, passando o capital social da companhia a ser de R$ 39.282.200,94. Transcorridos 90 dias da publicação da presente ata, sem a ocorrência de qualquer oposição, a presente ata será registrada perante os órgãos responsáveis, para que produza os seus efeitos legais.Encerramento:Nada mais havendo.Barueri, 14.07.2014.

Andritz Hydro GmbH,Fernando de Miranda Granzoti,Andritz Deutschland Beteiligungs GmbH,Fernando de Miranda Granzoti.

BTG PACTUAL COMMODITIES S.A. CNPJ/MF n.º 14.796.754/0001-04 - NIRE n.º 35.300.41636-8 Ata da Assembleia Geral Extraordinária, Realizada em 02/4/14 1. Data, horário e local: Dia 02/04/2014, iniciada às 15Hs, na sede da BTG Pactual Commodities S.A. (“Cia.”), em SP/SP, na Av. Brig. Faria Lima, 3.477, 14º andar - parte, Itaim Bibi. 2. Ordem do dia: a) Deliberar sobre a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como autoriza o Art. 130, § 1º da Lei das S.A.. b) Deliberar sobre o aumento de capital social da Sociedade, mediante a emissão de novas ações. c) Deliberar sobre a renúncia ao exercício do direito de preferência na subscrição das referidas novas ações. d) Deliberar sobre a nova redação do Artigo 4° do Estatuto Social da Sociedade, em função do aumento de capital em epígrafe. 3. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. 4. Composição da mesa: Presidente: Sr. Ozeias Silva de Oliveira Secretário: Sr. Bruno Duque Horta Nogueira 5.

Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei n.º 6.404/76. 6. Deliberações tomadas pela unanimidade dos acionistas: a) Autorizaram a lavratura da presente p o artigo g 130, § 1º da Lei das S.A. b)) Aprovaram p ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como dispõe os acionistas o aumento do capital social da Sociedade, que passa dos atuais R$ 100.000.000,00 para R$ 300.000.000,00, portanto um aumento no valor de R$ 200.000.000,00, mediante a emissão de 200.000.000 de novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$1,00 cada uma, as quais são totalmente subscritas neste ato pelo acionista Banco BTG Pactual S.A., sociedade CNPJ/MF nº. 30.306.294/0001-45, NIRE nº. 33.300.00040-2; com sede em RJ/RJ, à Praia de Botafogo, n.° 501, 5° e 6° andares, Torre Corcovado, Botafogo, CEP - 22250-040, representado neste ato por seus procuradores Bruno Duque Horta Nogueira, brasileiro, solteiro, advogado, cédula de identidade n° M8036395 SSP/MG e CPF n° 284.954.908-89 e Carolina Cury Maia Costa, n° 08340592-8 DETRAN e CPF n° 002.648.017-41, e integralizadas conforme Boletim de Subscrição constante do Anexo II à presente ata. c) Por fim, os demais acionistas ratificam, expressamente, a renúncia ao exercício do direito de preferência na subscrição das referidas ações. d) Em face do aumento de capital social acima deliberado, o artigo 5º do Estatuto Social passa a ter a nova e seguinte redação: “Artigo 5°- O capital social da Cia. é de R$ 300.000.000,00, totalmente subscrito e integralizado, representado por 300.000.000 de ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal e indivisíveis em relação à Cia..” 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e inexistindo qualquer outra manifestação, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos os presentes. São Paulo, 02/4/2014. Sr. Ozeias Silva de Oliveira - Presidente; Sr. Bruno Duque Horta Nogueira Secretária, Acionistas: Banco BTG Pactual S.A., neste ato representado por seus procuradores Bruno Duque Horta Nogueira, identidade n° M8036395 SSP/MG e CPF n° 284.954.908-89 e Carolina Cury Maia Costa, identidade n° 08340592-8 DETRAN e CPF n° 002.648.017-41 e BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda., nete ato representado por seus procuradores Bruno Duque Horta Nogueira, identidade n° M8036395 SSP/MG e CPF n° 284.954.908-89 e Carolina Cury Maia Costa, identidade n° 08340592-8 DETRAN e CPF n° 002.648.017-41. SP, 02/4/14. Ozeias Silva de Oliveira - Presidente; Bruno Duque Horta Nogueira - Secretário. Jucesp nº 141.345/14-7 em 17/04/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Ministério de Minas e Energia

PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A GERÊNCIA DE CONTROLE PATRIMONIAL

AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO Leilão de Bens Imóveis nº GSC/GAD/GPAT- 06/2014 A PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A., através da Gerência de Controle Patrimonial, torna público que realizará no dia 5/9/2014, a partir das 11:00 horas (horário de Brasília), na Rua da Mooca, 3508 - Mooca, São Paulo/SP, Leilão Público de bens imóveis (presencial e online), através do Leiloeiro Carlos Alberto Fernando Santos Frazão, devidamente autorizado: Lote 01 – Imóvel constituído pelas matrículas: 18.725 (área de 1.795 m2), 22.383 (área de 380 m2) e 22.995 (área de 1.710 m2), todas devidamente registradas no 6º Ofício do Registro de Imóveis da Comarca de Belo Horizonte/MG, totalizando uma área total de terreno com 3.885 m2 e área construída total de 2.552,72 m2, localizado na Rua Catumbi, 390 – Caiçaras, Belo Horizonte/MG, avaliado em R$ 9.580.000,00 (nove milhões e quinhentos e oitenta mil reais).

As condições do leilão estão estabelecidas no Edital, que poderá ser obtido na Petrobras Distribuidora S.A., situada à Rua Correia Vasques, 250, 1º andar, Cidade Nova, Rio de Janeiro/RJ, com o Sr. Paulo Roberto Braga Luna (tel. 21-2354-4181) e/ou Srª Ana Lúcia Santos Farias (Tel. 21-2354-4235) ou consultado na internet, através do site www.frazaoleiloes.com.br.O resumo do Edital foi publicado no DOU de 28/7/2014.

COMUNICADO A Empresa DI PAULA CARRARA REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS LTDA, inscrita no CNPJ: 02.152.919/0001-26, comunica o extravio das notas fiscais de 001 a 050 de AIDF: 018792/1997.

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 81/2014, PROCESSO: 573/2014, OBJETO RESUMIDO: SRP – MATERIAIS PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA (TINTAS, PLÁSTICO A FRIO, SOLVENTE, ESFERAS DE VIDRO E TERMOPLÁSTICO PRÉ-FORMADO), DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 13/08/2014 às 09:00h.

LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço licitacao@guararema.sp.gov.br, informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

COMPANY REAL PARK LOTEAMENTOS S.A. CNPJ 08.666.568/0001-58 Relatório da Administração Senhores acionistas, atendendo disposições legais e estatutárias, a administração da COMPANY REAL PARK LOTEAMENTOS S.A. tem a honra de submeter à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Os valores apresentados revelam os resultados alcançados no período, bem como a posição patrimonial da Sociedade. Colocamo-nos à disposição para prestar-lhes quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. A Administração.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa (Em milhares de reais) Balanços Patrimoniais (Em milhares de reais) ATIVO 2013 2012 PASSIVO 2013 2012 2013 2012 Fluxo de caixa das atividades operacionais Ativos Circulantes 42.668 34.441 Passivos Circulantes 295 (10.706) 4.179 4.110 Lucro líquido (prejuízo) do exercício Caixa e equivalentes de caixa 717 624 Empréstimos e financiamentos 481 Ajustes para reconciliar o lucro líquido (prejuízo) do exercício com o caixa Aplicações financeiras 26.178 19.114 Contas a pagar a fornecedores e outras 1.560 2.041 gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais: Contas a receber de clientes 13.274 10.911 Depreciações e amortizações Dividendos a pagar 70 Estoque de imóveis a comercializar 2.327 3.397 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.670) (469) Outros passivos financeiros 2.549 1.588 Outros ativos 172 395 Passivos Não Circulantes Juros e variações monetárias (1.902) 28.174 30.688 Ativos Não Circulantes 22.831 33.277 Equivalência patrimonial Empréstimos com partes relacionadas 25.743 26.118 Contas a receber de clientes 22.377 32.784 Imposto de renda e contribuição social (488) 849 Outros passivos financeiros 2.431 4.570 Outros ativos 454 490 Patrimônio líquido 33.146 32.920 Prejuízo do exercício ajustado (3.765) (10.326) Imobilizado 3 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 65.499 67.718 (Aumento)/redução nos ativos operacionais 65.499 67.718 Total dos Ativos Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (Em milhares de reais) Contas a receber 11.630 19.791 Demonstrações dos Resultados (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) Estoque de imóveis a comercializar 1.070 28.421 Reservas de Lucro Outros ativos (6.820) 1.159 2013 2012 Capital Investimento Lucros Social Legal e capital giro acumulados Total (Aumento)/redução nos passivos operacionais Receita operacional líquida 1.597 5.431 Contas a pagar (481) 1.807 16.722 2.195 32.043 - 50.960 Custos operacionais (5.171) (18.477) Saldos em 31/12/2011 Outros passivos (690) (44.223) Aumento de capital 8.174 - 8.174 Prejuízo bruto (3.574) (13.046) Caixa líquido aplicado nas (gerado pelas) Reserva para investimento e (Despesas) receitas operacionais ativid. operacionais 944 (3.371) capital giro (26.214) 26.214 Despesas de vendas (230) (389) Dividendos propostos (15.508)(15.508) Aquisição de ativo imobilizado 3 Despesas gerais e administrativas (82) (37) Prejuízo do exercício (10.706)(10.706) Caixa líquido consumido nas atividades de invest.

3 Outras receitas (despesas), líquidas 984 1.464 Cisão (15.508) - (15.508) Aplicações financeiras 232 2.709 2.151 Resultado financeiro, líquido Saldos em 31/12/2012 24.896 2.195 5.829 32.920 Empréstimos de terceiros e partes relacionadas (855) (6.048) Resultado antes do IR e contribuição social (193) (9.857) Reserva legal 15 (15) Aumento de capital e adiantamento para aumento de capital 8.174 Imposto de renda e contribuição social 488 (849) Reserva para investimento e Dividendos pagos 1 Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício 295 (10.706) capital giro 211 (211) - Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) ativid. de financto.

(854) 2.358 Lucro líquido do exercício por ação (Em Reais) Dividendos propostos (69) (69) Aumento(redução) do saldo de caixa e equiv. de caixa 93 (1.013) Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Lucro líquido do exercício 295 295 Saldos no início do exercício 624 1.637 Contexto Operacional - a Sociedade tem por objetivo a incorporação de edificações pró- Saldos em 31/12/2013 24.896 2.210 6.040 - 33.146 Saldos no fim do exercício 717 624 prias e em condomínio, a promoção de loteamento de imóveis próprios, a locação de bens imóveis próprios, a participação no capital de outras empresas, como sócia ou acionista e curto prazo. Contas a Receber - são avaliadas e registradas pelo valor presente na data de deduzidos de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas, quando a coordenação, supervisão e fiscalização de obras civis, a organização e a administração transação sendo deduzida a provisão para créditos de liquidação duvidosa, que é constitu- aplicável. Os terrenos não sofrem depreciação. Os gastos com a construção dos estandes de consórcios de imóveis, o planejamento, organização, implantação e administração de ída com base na análise individual dos recebíveis. Estoque - são registrados nesta rubrica de vendas e do apartamento modelo são capitalizados apenas quando a expectativa de empreendimentos imobiliários próprios ou de terceiros de qualquer espécie, sejam hote- os custos de aquisição de terreno, de construção e outros custos relacionados aos projetos vida útil-econômica for superior a um ano e depreciados de acordo com o prazo de vida útilleiros, residenciais ou comerciais. Apresentação das Demonstrações Financeiras - as de- em construção e concluídos cujas unidades ainda não foram vendidas. O custo de terrenos -econômica de 24 a 60 meses. Capital Social - o capital social subscrito e integralizado está monstrações financeiras foram elaboradas de acordo com a legislação societária brasileira e mantidos para desenvolvimento inclui o preço de compra, bem como os custos incorridos representado por 24.896.269 ações ordinárias, nominativas sem valor nominal. os Pronunciamentos, as Orientações e as Intrerpretações emitidas pelo Comitê de Pronun- para a aquisição e do desenvolvimento do terreno, que não excede o valor de mercado.

Sérgio Leal Campos - Diretor - CPF:174.159.187-20 ciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Imobilizado - terrenos, edificações, móveis e utensílios, instalações, veículos, estandes Caixa e Equivalentes de Caixa - incluem caixa, contas bancárias e aplicações financeiras de de vendas (apartamento modelo) e equipamentos são demonstrados ao valor de custo, Felipe Cossio Rodriguez - CRC-RJ-097.455/O-7-S-SP

BROOKFIELD SPE SP-8 S.A. CNPJ 10.573.351/0001-45 Relatório da Administração Senhores acionistas, atendendo disposições legais e estatutárias, a administração da BROOKFIELD SPE SP-8 S.A. tem a honra de submeter à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Os valores apresentados revelam os resultados alcançados no período, bem como a posição patrimonial da Sociedade. Colocamo-nos à disposição para prestar-lhes quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

A Administração.

Balanços Patrimoniais (Em milhares de reais) Demonstrações dos Fluxos de Caixa (Em milhares de reais) 2013 2012 ATIVO 2013 2012 PASSIVO 2013 2012 4.884 2.711 Fluxo de caixa das atividades operacionais Ativos Circulantes 26.214 33.137 Passivos Circulantes Empréstimos e financiamentos 3.862 1.169 Lucro líquido do exercício Caixa e equivalentes de caixa 18 109 5.693 6.244 Contas a pagar a fornecedores e outras 485 884 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com Aplicações financeiras 2.248 Adiantamentos de clientes 475 Contas a receber de clientes 8.734 26.047 o caixa gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais: Outros passivos financeiros 537 183 Estoque de imóveis a comercializar 135 Depreciações e amortizações 117 Antecipação de dividendos 17.419 3.366 Passivos Não Circulantes 5.151 23.975 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 12 Outros ativos 43 1.232 Empréstimos e financiamentos 12.861 Juros e variações monetárias 3.538 Ativos Não Circulantes 273 Empréstimos com partes relacionadas 4.807 5.116 166 692 Imposto de renda e contribuição social Contas a receber de clientes 263 Outros passivos financeiros 344 5.998 Lucro líquido do exercício ajustado 9.397 7.065 Imobilizado 10 Patrimônio líquido 16.179 6.724 Total dos Ativos 26.214 33.410 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 26.214 33.410 (Aumento)/redução nos ativos operacionais Contas a receber 15.118 (16.804) Demonstrações dos Resultados (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (Em milhares de reais) Estoque de imóveis a comercializar 135 (108) 2013 2012 Outros ativos (10.616) (3.505) Reservas de Lucro Receita operacional líquida 16.437 21.201 (Aumento)/redução nos passivos operacionais Adto.para InvestiCustos operacionais (10.908) (13.458) futuro mento Lucros Contas a pagar (399) (1.989) Lucro bruto 5.529 7.743 Capital aumento e capital acumu(5.941) 3.910 Outros passivos (Despesas) receitas operacionais Social de capital Legal giro lados Total Caixa líquido aplicado nas (gerado pelas) ativid.

Despesas de vendas (63) (748) Saldos em 31/12/2011 - 93 1.277 - 1.370 operacionais 7.694 (11.431) Despesas gerais e administrativas (18) (18) Aumento de capital 580 580 Aquisição de ativo imobilizado 10 Outras receitas (despesas), líquidas (74) (97) Reserva legal - 23 (23) - Caixa líquido consumido nas atividades de Resultado financeiro, líquido 485 56 Reserva para investimento 10 investimentos Resultado antes do IR e contribuição social 5.859 6.936 e capital giro 4.751 (4.751) Aplicações financeiras - (1.419) Imposto de renda e contribuição social (166) (692) Dividendos propostos (1.470) (1.470) Empréstimos de terceiros e partes relacionadas (11.557) 13.550 Lucro Líquido do Exercício 5.693 6.244 Lucro líquido do exercício 6.244 6.244 Aumento de capital e adiantamento para aumento Lucro líquido do exercício por ação (Em Reais) Saldos em 31/12/2012 580 - 116 6.028 - 6.724 de capital 5.114 580 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Adiantamento para futuro Dividendos pagos (1.352) (1.470) Contexto Operacional - a Sociedade tem por objetivo a incorporação de edifiaumento de capital 5.114 - 5.114 Caixa líquido gerado pelas(aplicado nas) ativid. cações próprias e em condomínio, a promoção de loteamento de imóveis pró- Reserva legal - 285 (285) (7.795) 11.241 de financto. prios, a locação de bens imóveis próprios, a participação no capital de outras Reserva para investimento empresas, como sócia ou acionista e a coordenação, supervisão e fiscalização e capital giro 4.056 (4.056) - Aumento(redução) do saldo de caixa e equivalentes (91) (190) de obras civis, a organização e a administração de consórcios de imóveis, o pla- Dividendos propostos (1.352) (1.352) de caixa Saldos no início do exercício 109 299 nejamento, organização, implantação e administração de empreendimentos Lucro líquido do exercício 5.693 5.693 18 109 imobiliários próprios ou de terceiros de qualquer espécie, sejam hoteleiros, re- Saldos em 31/12/2013 580 5.114 401 10.084 - 16.179 Saldos no Fim do Exercício sidenciais ou comerciais. Apresentação das Demonstrações Financeiras - as demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com a legislação societária custos de aquisição de terreno, de construção e outros custos relacionados aos Os terrenos não sofrem depreciação. Os gastos com a construção dos estandes brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Intrerpretações emitidas projetos em construção e concluídos cujas unidades ainda não foram vendidas. de vendas e do apartamento modelo são capitalizados apenas quando a expecpelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis ("CPC") e aprovados pela Comissão O custo de terrenos mantidos para desenvolvimento inclui o preço de compra, tativa de vida útil-econômica for superior a um ano e depreciados de acordo de Valores Mobiliários ("CVM"). Caixa e Equivalentes de Caixa - incluem caixa, bem como os custos incorridos para a aquisição e do desenvolvimento do ter- com o prazo de vida útil-econômica de 24 a 60 meses. Capital Social - o capital contas bancárias e aplicações financeiras de curto prazo. Contas a Receber - são reno, que não excede o valor de mercado. Imobilizado - terrenos, edificações, social subscrito e integralizado está representado por 580.100 ações ordinárias, avaliadas e registradas pelo valor presente na data de transação sendo deduzi- móveis e utensílios, instalações, veículos, estandes de vendas (apartamento mo- nominativas sem valor nominal. da a provisão para créditos de liquidação duvidosa, que é constituída com base delo) e equipamentos são demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreSérgio Leal Campos - Diretor - CPF:174.159.187-20 na análise individual dos recebíveis. Estoque - são registrados nesta rubrica os ciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas, quando aplicável.

Felipe Cossio Rodriguez - CRC-RJ-097.455/O-7-S-SP

Integral Investimentos Holding S.A. CNPJ/MF 06.232.512/0001-60 – NIRE 35.300.395.52-2 - Ata de Assembleia Geral Ordinária Realizada em 16/06/2014 1. Data, hora e local: em 16/06/2014, às 10 hs, na sede social da Integral Investimentos Holding S.A. (“Cia.”), na cidade de Santana de Parnaíba, estado de São Paulo, na Avenida Yogiro Takaoka, nº 4.384, loja 17-CV 1816, Alphaville. 2. Convocação e presenças: dispensada a publicação de edital de convocação, com base no disposto no Artigo 124, §4º, da Lei nº 6.404, de 15.12.1976, conforme alterada (“Lei nº 6.404/76”), tendo em vista a presença dos acionistas da Cia. representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes no livro de presença de acionistas. 3. Mesa: Presidente: Bruno Amadei Junior; Secretário: Guilherme de Souza Arruda Camargo 4.Ordem do dia: em sede de Assembleia Geral Ordinária:(a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras da Cia.referentes ao exercício social findo em 31/12/2013;e (b) aprovar a destinação do lucro líquido da Cia. referente aos exercícios sociais findos em e 31 de dezembro de 2013. 5. Deliberações: após leitura, análise e discussão dos itens mencionados na ordem do dia, foram tomadas as seguintes deliberações: 5.1. Aprovar, por unanimidade de votos, a lavratura da ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, conforme faculta o art. 130, §1º, da Lei n.º 6.404/76, bem como a publicação da ata com a omissão das assinaturas dos acionistas, nos termos do § 2º do artigo 130 da Lei n.º 6.404/76.5.2.Em sede de AGO:foram aprovadas, por unanimidade de votos, com abstenção dos acionistas Srs.Guilherme de Souza Arruda Camargo e Bruno Amadei Junior, impedidos de votar tendo em vista o disposto no artigo 134, §1º da Lei nº 6.404, as seguintes deliberações:(a) Aprovar as contas da administração, bem como o relatório da administração e as demonstrações financeiras, acompanhados do parecer dos auditoresindependentes, referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2013, isentando-se os administradores da Cia.de qualquer responsabilidade por extemporaneidade na realização de AGO;(b) Aprovar o lucro líquido apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$11.738.623,42, que foi distribuído da seguinte forma: R$ 2.934.655,86 destinado a constituição de dividendos mínimos obrigatórios e, R$ 8.803.967,57 a titulo de transferência para reserva estatutária. . (c) Aprovar a distribuição de dividendos no montante de R$ 10.912.495,86, sendo consumido parcialmente o saldo de reserva estatutária.6. Encerramento: como nada mais houve a ser tratado, após ter sido oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, ninguém se manifestando, foram encerrados os trabalhos e suspensa a Assembleia Geral pelo tempo necessário à lavratura desta ata, a qual, reaberta a sessão, foi lida, aprovada e assinada por todos. Mesa: Presidente: Sr. Bruno Amadei Junior;Secretário(a):Sr.Guilherme de Souza Arruda Camargo.Acionistas:(a)Bruno Amadei Junior;(b) Silvana Corbetta Boni de Souza; (c) Guilherme de Souza Arruda Camargo; e (d) Integral-Trust Participações e Serviços Financeiros Ltda. Santana do Parnaíba, 16 de junho de 2014. Bruno Amadei Junior - Presidente; Guilherme de Souza Arruda Camargo - Secretário. Integral Trust Participações e Serviços Financeiros Ltda.;Bruno Amadei Junior;Silvana Corbetta Bonni de Souza;Guilherme de Souza Arruda Camargo. Jucesp nº 288.543/14-2 em 24/07/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO Comunicado da Comissão Permanente de Licitação Acha-se aberta, com instrumento convocatório para ser retirado na Comissão Permanente de Licitação, sala T-71, andar térreo do “Palácio 9 de Julho”, situado na Av. Pedro Álvares Cabral, 201, CEP 04097900, telefones (11) 3886-6521 e 3886-6872, no horário das 12 às 19 h, a seguinte licitação: Concorrência nº 02/2014 - Processo RG nº 4361/2014. Objeto: Alienação de 94 (noventa e quatro) veículos de propriedade da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, cada um considerado como 01 (um) lote. Abertura: 01/09/2014, às 14h30 (início do credenciamento). Local: Sala do Pregão, subsolo (S-37). Observação: O edital estará disponível também na Internet (www.al.sp.gov.br).

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Em situações de atraso, todos os passageiros esperam nos bares.

Amanda Pleva, comissária de bordo experiente Chi Birmingham

Martha C. White The New York Times um voo para a Bélgica no ano passado, quando o empresário de tecnologia Joshua Konowe sentou-se na fileira da saída de emergência, ele não sabia que a mulher ao seu lado havia tomado um ansiolítico junto com uma taça de vinho. "Ela começou a beber, e uma hora após a decolagem estava completamente fora de si", contou ele.

Konowe disse que ela divagou sobre seu medo e voar, e sobre como não queria estar no avião. "Ela disse: 'Talvez eu deva simplesmente abrir a porta', e se levantou". Quando ela começou a tentar mover a alavanca, Konowe sabia que precisava intervir. Ele colocou suas mãos no braço dela e alertou os comissários de bordo.

O episódio não deu em nada, mas é um dos inúmeros desentendimentos, brigas e outros momentos bizarros ligados ao álcool que, segundo trip u l a n t e s e exe c u t i v o s d a indústria, são um problema persistente.

N

LEIS MAIS FORTES Em resposta, as companhias aéreas estão pressionando para ganhar poder sobre comportamentos potencialmente perigosos por parte dos passageiros. Em particular, a Intern a t i o n a l A i r Tr a n s p o r t Association (IATA) está buscando leis internacionais mais fortes para permitir que um passageiro indisciplinado possa ser acusado no país onde o avião pousar – mas a medida ainda aguarda aprovação.

Além disso, a associação de transporte aéreo gostaria de um melhor monitoramento de passageiros potencialmente embriagados antes que eles embarquem no avião.

Tony Tyler, presidente da as-

mou Mann. "O taxímetro continua correndo".

E esse valor pode ser ainda maior. Seg u n d o a I ATA , u m problema em 2011 que forçou o desvio de um voo internacional custou à empresa cerca de US$ 200 mil. É difícil dizer quantos incidentes em voo são ligados ao álcool, pois os números exatos não s ã o a c o m p a n h ados; mesmo assim, há muitas evidências narradas. "Muitas companhias aéreas, numa pesquis a d a I ATA s o b r e passageiros rebeldes, classificaram o álcool como o maior fator para esse comportamento", declarou a associação em seu site. "Elas observaram que os passageiros, em diversas ocasiões, já estavam embriagados no momento do embarque ou tiveram acesso ao seu próprio suprimento de álcool a bordo".

Algumas pessoas tentam levar bebidas escondidas para o avião, contou Pleva. "A proibição a líquidos e géis realmente ajuda", completou ela.

Outros pedem bebidas a todos os comissários e escondem as evidências. Pleva disse que, após os passageiros deixarem o avião, os comissários costumam encontrar pilhas de garrafas vazias no bolso traseiros das poltronas.

Segundo passageiros frequentes como Shai Tertner, que tem uma empresa de produção de eventos, não é coincidência que as pessoas bebam mais quando as bebidas são gratuitas.

Com escritórios em quatro cidades, Tertner voa a trabalho até quatro vezes por mês. "Às vezes preciso voar na classe econômica, e vejo pessoas bebendo", afirmou ele. "Mas percebo muito mais gente bebendo na executiva, porque – acho eu – é tudo incluso".

Tertner contou que mesmo nos voos matinais que pega regularmente de Los Angeles para a Costa Leste, muitos dos passageiros bebem. "Para mim, isso é surpreendente", garantiu ele. "Quando você voa na classe executiva, as pessoas se aproveitam disso".

Tertner disse que, num desses voos, outro passageiro provocou uma briga quando bolinou uma das comissárias.

"Eu me senti desconfortável vendo aquilo", afirmou ele.

"Ele esticava o braço e tocava nela, e dava pra ver ela tentando se afastar".

A comissária deu um basta aos avanços do passageiro, mas não antes que muitos outros passageiros percebessem a briga. "Ele fez uma cena", disse Tertner.

Exageros etílicos no ar conturbam viagens Número de problemas causados pelo álcool em voos tem aumentado.

Em 2013, cerca de 8 mil incidentes foram reportados à IATA. sociação, declarou que o número de incidentes relatados pelas companhias aumentou muito nos últimos anos. No ano passado, cerca de 8 mil problemas de comportamento de passageiros foram voluntariamente reportados pelas empresas à IATA, frente a apenas 1 mil incidentes em

2007, quando a associação começou a acompanhar esses episódios. Não está claro se esse aumento realmente significa mais incidentes, ou se as companhias aéreas estão mais sintonizadas para relatar o problema. "Isso certamente representa uma grande preocupação", afirmou Perry Flint, porta-voz da IATA. Nos Estados Unidos, o número de incidentes com passageiros desordeiros em voos domésticos – onde as proteções legais para as companhias são mais fortes – permaneceu basicamente fixo nos últimos anos, com 160 ações de fiscalização relatadas no ano passado, de acordo com a Federal Aviation Administration. Mas as causas de problema são muito maiores nos voos internacionais. ÁLCOOL GRATUITO No ano passado, a Delta anunciou a oferta de destilados, cerveja e vinho gratuitamente em voos internacionais. "Introduzindo um 'espírito' de feriado para durar o ano todo", afirmou a empresa pelo Twitter em dezembro, fazendo trocadilho com a palavra "spirit", que em inglês significa bebida destilada. Nos voos domésticos, o álcool geralmente não é oferecido grátis na classe econômica.

Com essa nova política, a Delta entrou para o que tem sido, durante anos, a oferta padrão em muitas companhias internacionais.

Segundo George W. Hamlin, presidente da Hamlin Transpor-

tation Consulting, políticas de bebidas grátis costumam ser adotadas por razões competitivas. "Pode ser porque uma companhia estrangeira já estava fazendo isso", afirmou ele.

"Existem pessoas que fariam a escolha por uma companhia com base no álcool gratuito".

Existe um preço, dizem os funcionários de companhias aéreas. Amanda Pleva, comissária de bordo experiente, disse que os passageiros podem ser levados a beber demais por diversos motivos: medo de voar, vontade de dormir, estresse, tédio ou frustração causada por um l o n g o a t r a s o , o u s i m p l e smente querer se divertir.

"Em situações de atraso, todos os passageiros esperam nos bares", argumentou ela. "Quando há pessoas que viajam a negócios e ficam bêbadas no avião, geralmente não é porque elas querem se divertir. Pode ser para aliviar o estresse".

Os passageiros podem recorrer a um ou dois drinques para relaxar, mas ansiolíticos ou pílulas para dormir podem maximizar o problema.

"Atualmente, com os comprimidos prescritos, as pessoas se acham invencíveis", afirmou Pleva. "Você sempre encontra pessoas ficando mais irracionais".

Independente das medidas tomadas, analistas dizem que existe menos tolerância agora que os aviões voam com capacidades cada vez maiores.

"Podemos ter chegado ao ponto onde há tantos passageiros

a bordo, num espaço tão apertado, que alguns comportamentos são acionados", explicou Robert W. Mann, consultor da indústria.

CUSTOS Esse parecia ser o caso no mês passado, quando um passageiro bêbado a bordo de um voo da American Airlines, de Los Angeles a Miami, obrigou o avião a realizar um pouso de emergência em Phoenix. "Nós abordamos essas questões à medida que elas aparecem", escreveu por e-mail Simcha

200

mil dólares foi o custo do desvio de um voo internacional da American Airlines por causa de um incidente provocado pelo álcool em 2011, segundo a Iata.

McIntosh, porta-voz representando a American Airlines.

"Em última análise, o comandante é quem decide se o voo precisa ser desviado graças a um passageiro perturbado".

Esses casos podem ser caros. Desviar um avião pode custar US$ 20 mil ou mais à companhia, em termos de tempo da tripulação, combustível, taxas do aeroporto e outras despesas, afir-

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