17 mai 2011

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Ordens de prisão contra Kadafi e filho

an sobre Zilberm Arte de

Tribunal Penal Internacional acusa dupla de ordenar matança de opositores. Pág. 8

Pilotos do Legacy são condenados

A primeira impressão é a que fica

Pena: serviço comunitário. Pág. 9

O teste, em Informática, pág. 19

Ano 86 - Nº 23.373

Conclusão: 23h50

Jornal do empreendedor

R$ 1,40

www.dcomercio.com.br

São Paulo, terça-feira, 17 de maio de 2011

Mães e frio garantem as vendas A queda dos termômetros e o Dia das Mães ajudaram na 1ª quinzena de maio – as vendas a prazo subiram 5,3% e as à vista, 6,8%. Pág. 18

US$ 8 BILHÕES A CAMINHO DO BRASIL. DA CHINA. Chen Deming, ministro chinês do Comércio, revela que cenário internacional faz com que seu país se concentre aqui. Pág. 13

Rafael Marchante/Reuters

Marcos Mendes/LUZ

Bornhausen, Amato e Eduardo Jorge em debate do COPS

Em defesa da 'Cidade Compacta' Eduardo Jorge, secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, diz na ACSP que integração de classes no mesmo espaço urbano pode ajudar na diminuição da violência. Pág. 7

Integrantes do Bloco de Esquerda protestam no centro de Lisboa

Dorival Marinho/Folhapress

credito

Socorro de 78 bilhões de euros a Portugal Ministros de Finanças justificam medida em nome da estabilidade na União Europeia. Pág. 16

Nublado Máxima 19º C. Mínima 11º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 21º C. Mínima 10º C.

ISSN 1679-2688

23373

9 771679 268008

Rivaldo Gomes/Folhapress

HOJE

Torcida do emprego no Fielzão Operários buscam vaga na obra do estádio do Corinthians, em Itaquera. Pág. 10

Pallocci, blindado pelo governo.

Supremo nega liberdade a Battisti

Ministro acusado de multiplicar patrimônio continua "intocável". Pág. 5

Ex-ativista ficará preso até que o STF aprecie pedido da Itália. Pág. 6

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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o

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não há razão para que sentimentos primitivos emerjam em um relacionamento comercial.

Roberto Fendt

pinião

Encontros e desencontros O comércio, por definição, é civilizatório. Quando um busca satisfazer suas necessidades com as mercadorias do outro, satisfaz também as necessidades daquele.

N

o futebol, a vitória de um significa necessariamente a derrota do outro.

Sabemos disso bem, nós e os argentinos. Não gostamos de perder um para o outro, porque somos desde sempre rivais no esporte. Quando nos encontramos dentro do campo, as emoções sobem à cabeça. É tudo ou nada.

Assim é porque as disputas esportivas nos remetem às nossas emoções mais antigas, aos sentimentos tribais mais primitivos, sobre os quais não conseguimos pôr uma pedra em cima e avançar. É bom que esses sentimentos tenham local específico para se manifestar – as quatro linhas – e tempo determinado para começar e acabar. No dia seguinte, vencedores e perdedores retomam sua vida normal.

Não há razão para que sentimentos primitivos emerjam em um relacionamento comercial.

O comércio, por definição, é civilizatório. Ao buscar satisfazer as necessidades de um com as mercadorias do outro, satisfazemos as nossas e também as dele. Não se requer uma atitude altruísta para com as necessidades do outro: basta que tenhamos uma atitude egoísta de satisfazer as nossas.

A beleza do comércio é justamente que, sem nos apercebermos, ao buscar atender nossos interesses, também satisfazemos os interesses dos outros. Como bem disse Adam Smith, há 235 anos, tudo se passa como se uma mão invisível promovesse o melhor dos mundos possíveis nas relações humanas.

O reconhecimento de que mais comércio é melhor do que menos nos levou, no distante ano de 1985, a liberalizar nosso comércio com a Argentina. Os

ROBERTO FENDT às relações comerciais entre os dois países e permitir os investimentos mútuos entre Brasil e Argentina.

O

benefícios se tornaram logo tão óbvios que ampliamos o espaço de liberdade comercial e incorporamos o Uruguai e o Paraguai ao que veio chamar-se Mercosul.

P

or anos, beneficiaram-se todos da expansão comercial, ao mesmo tempo que sepultamos antigas desconfianças e desencontros no campo político, reflexos tardios do tribalismo primitivo que habita os corações de brasileiros e argentinos.

Depois, o processo de liberalização, que deveria paulatinamente abarcar todo o universo de produtos comercializados no Mercosul, estancou. Ficamos com um

acordo que, nas palavras de um experiente diplomata, mais parecia um queijo suíço, tal a quantidade de "buracos" (exceções) de tratamento que continha.

Agora, diante das barreiras ao comércio impostas aos produtos brasileiros no lado

argentino, decidimos retaliar, impondo barreiras aduaneiras à entrada de automóveis argentinos em nosso mercado.

Trata-se, evidentemente, de um recurso para chamar os vizinhos à mesa de negociação.

O que é deplorável, contudo, é ter-se chegado a esse ponto.

O desrespeito, tanto pelo lado argentino, como pelo brasileiro, coloca em questão o comprometimento dos dois países com o acordado na criação e no aprofundamento do Mercosul.

Dois bons vizinhos, que sempre serão vizinhos, não devem ser chamados a conversar sob ameaça.

A razão deveria prevalecer.

F

oi o que disse Enrique Mantilla,, o presidente da Associação de Exportadores (CERA) da Argentina, com todas as letras referindo-se à imposição, pelo lado brasileiro, de licenças não automáticas às importações do setor automotivo argentino.

E disse mais: que em lugar de prosseguir com a lógica dos descumprimentos recíprocos, o que se requer é simplesmente aplicar as normas que regem o acordo do Mercosul. Essa seria a forma de dar segurança

tratado que regula o Mercosul proíbe explicitamente a imposição de barreiras não tarifárias ao comércio, do tipo da emissão não automática de guias de importação.

O assunto já havia sido questionado anteriormente, sendo objeto da decisão nº 1 de 1999 do Tribunal Ad Hoc do Mercosul. Por essa decisão, firmou-se a jurisprudência de que a emissão não automática de guias de importações conflita com o disposto no Tratado de Assunção.

O desrespeito, tanto pelo lado argentino, como pelo brasileiro, põe em questão o comprometimento dos dois países com o acordado na criação e no aprofundamento do Mercosul. Em lugar de tantas reuniões de cúpula, entre chefes de Estado e em âmbito ministerial, melhor seria se os Estados-partes apenas seguissem aquilo que foi, lá atrás, acordado.

Pelo caminho que estamos trilhando, passaremos de encontros a desencontros, com perdas para os dois lados.

ROBERTO FENDT É ECONOMISTA

NOÇA LÍNGUA PORTUGUESA E O REINO DA ROUBOLÂNDIA

A

lgumas autoridade do MEC (Ministério da Educassão) decidiu que se pode escrever "os livro" – isso em livros didaticus dirijidos aos aluno brasileiros.

A coisa está feia. As veiz parece que estamos num outro paíz.

No atual em que vivemos, o certo virou errado.

E o errado virou certo.

Por exemplo, as autoridade roubam o povo. Se bem que desde os tempos de Robin Hood, ou mesmo antes, as autoridade já roubava os povo.

Os criminoso, com dinheiro ilícito, financiam os estudo de formassão de adevogados que

mais adiante os irá defender.

Os políticos mentem e falam que não são candidato.

Alegam que estão à disposição dos partido e que obedecerão as ordem para se candidatar.

Sonham dia e noite em ser candidatos para iludir a popolussão e ganhando seus voto poder roubar a vontade. Claro que há escessões, ou melhor, exçessões, ou exceções – bem, não importa... são a minoria. stá tudo errado no reino da roubolândia.

O que era a defesa das minoria, para serem respeitada,

E

PAULO SAAB virou idiossincrasia (palavra correta, leitor) generalizada; e não ser da minoria, agora, seja ela qual for, é tornar-se objeto de repulça.

Os valores foram invertidos.

O governo defende o errado e prega falsos valores enquanto os político e governantes

safados gastam seus dias metendo mão no dinheiro público.

Imagino, caro leitor, a dificuldade que você está tendo para ler esta coluna, com a ortografia e a concordância erradas que utilizei até agora, como forma de homenagear as

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cláudio Vaz Edy Luiz Kogut Érico Sodré Quirino Ferreira Francisco Mesquita Neto João de Almeida Sampaio Filho João de Favari Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Paulo Roberto Pisauro Renato Abucham Roberto Faldini Roberto Mateus Ordine

autoridades públicas, destinadas a desmoralizar os valores que a sociedade brasileira conseguiu construir e também a língua pátria, que pode ser descontruída por militantes burrocrátricos e por mal intencionados de plantão.

A grande verdade é que o Brasil,na linguagem que eles entendem, está tomado. Dominado. uem conduz, comanda e dita as cartas na vida dos brasileiros comuns são aqueles que os mesmos brasileiros comuns elegeram .

Ou delegaram. E os dirigentes,

Q

por sua vez, ressalvando as honrosas exceções de praxe, estão apenas e tão somente interessados em construir seu patrimônio pessoal.

Talvez já se tenha roubado muito no Brasil. Muito multiplicado por mil – mas duvido que se roubava tanto quanto se rouba agora. Se bem que até pode ser que sim.

Antes, todavia, as restrições à liberdade de expressão e de informação – que hoje tentam cercear novamente – podiam encobrir a roubalheira.

PAULO SAAB É JORNALISTA E ESCRITOR

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefia de Reportagem: Teresinha Leite Matos (tmatos@acsp.com.br) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br), Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro (aribeiro@dcomercio.com.br) Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br) Subeditores: Fernanda Pressinott, Kleber Gutierrez, Marcus Lopes e Rejane Aguiar Redatores: Adriana David, Anna Lucia França, Eliana Haberli ,Evelyn Schulke, e Sérgio Siscaro Repór teres: Anderson Cavalcante (acavalcante@dcomercio.com.br), André de Almeida, Fátima Lourenço, Geriane Oliveira, Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mário Tonocchi, Neide Martingo, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

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AS REVOLTAS ÁRABES, NA SUA ORIGEM, NÃO SÃO POLÍTICAS, MAS SIM EXISTENCIAIS.

pinião

de autocrática árabe: "nós retiramos sua liberdade e alimentamos o conflito árabe-israelense, a corrupção e o obscurantismo religioso."

Mas apoiar a queda desses ditadores – como devemos devemos fazer – é defender a demolição de um prédio apodrecido sem nenhuma garantia de que ele possa ser reconstruído. Foi isso o que ocorreu no Iraque, e saiu bem caro para nós reconstruir lá uma nova ordem, ainda que tênue. Nenhum estrangeiro fará isso novamente.

Portanto, apoiar a queda desses ditadores significa ter esperança de que seus próprios povos consigam se unir para fazer o parto da democracia no Egito, Síria, Iêmen e Líbia.

Mas aqui se deve perguntar com honestidade: o colapso dessas sociedades é tão profundo que impeça que alguém erga algo decente? A Primavera Árabe foi tanto inevitável como veio tarde demais?

THOMAS L. FRIEDMAN

V

er as atuais revoltas árabes me deixa com um sorriso no rosto e uma dor no estômago. O sorriso vem de testemunhar uma grande parte da humanidade perdendo seus medos e reconquistando sua dignidade.

A dor vem de uma preocupação crescente pela possibilidade de que a Primavera Árabe talvez tenha sido inevitável e tenha vindo tarde demais.

Se vocês não estão sentindo essas sensações, vocês não estão prestando atenção ais acontecimentos.

O sorriso? Um amigo líbio comentou comigo que outro dia estava vendo uma TV árabe por satélite, em Benghazi, na Líbia, e um cartaz no meio de uma manifestação chamou-lhe a atenção. Ele dizia em árabe: "Ana Rajul" – cuja tradução significa "Eu sou um homem".

Se existe um sinal que resume todas as revoltas árabes, ele é esse.

Como eu venho tentando explicar, essas revoltas, na sua origem, não são políticas. São existenciais.

Trata-se mais de Albert Camus do que de Che Guevara. Todos esses regimes árabes, em um grau ou outro, tiraram de seu povo a dignidade básica. Eles os privaram de liberdade e nunca lhes permitiram desenvolver nada perto de seu potencial total.

Como o mundo se tornou hiperconectado, ficou óbvio para qualquer cidadão árabe o quanto atrasado ele se encontrava – não somente em relação em Ocidente, mas também à China, à Índia e a outras regiões da África subsaariana.

Essa mistura de ser tratado como criança por seus autocratas e como atrasado pelo resto do mundo alimentou uma profunda humilhação, que aparece em cartazes como aquele da Líbia, anunciando para ninguém em particular: "Eu sou um homem" – Eu

M

“Eu sou um homem” tenho valor, eu tenho aspirações, eu quero os mesmos direitos que todos têm no resto do mundo.

E como tantos árabes compartilham desse sentimento, essa Primavera Árabe não vai terminar – não importam quantas pessoas esses regimes matarem.

S

ã o ro m a n c i s t a s , e n ã o cientistas políticos, que melhor conseguem expressar esse sentimento. Raymond Stock, que ensina árabe na Drew University, em Madison, New Jersey, está escrevendo uma biografia de Naguib Mahfouz, um egípcio ganhador do

Prêmio Nobel.

Num ensaio publicado pelo Foreign Policy Research Institute, Stock mostrou como Mahfouz previu tantos dos sentimentos que provocaram a Primavera Árabe em seu romance Before the Throne (Antes do Trono).

Ali, Mahfouz põe na boca de um agitador rebelde, defendendo sua revolução contra o faraó, palavras que podiam ter sido ouvidas em qualquer tarde na Praç a Ta h r i r n e s t e a n o : " Te m o s aguentado agonias além do que qualquer ser humano pode suportar. Quando nossa raiva feroz se levantou contra a podridão da

opressão e do obscurantismo, nossa revolta foi chamada de caos e nós, de simples ladrões.

Contudo, era só uma revolução contra o despotismo, abençoada pelos deuses."

M

as isso também explica a dor no meu estômago. Esses regimes árabes têm se mostrado determinados a evitar que qualquer sociedade civil ou partido progressista surja no governo deles. Assim, quando esses regimes quebram no topo, o elevador vai direto do palácio para a mesquita. Não há nada no meio – parti-

dos legítimos nem instituições.

Dessa maneira, os estrangeiros enfrentam um dilema cruel: aqueles que dizem que os Estados Unidos deveriam ter apoiado Hosni Mubarak, ou não deveriam ajudar a derrubada de Bashar Assad, na Síria – em nome da estabilidade – esquecem que a estabilidade deles foi erguida em cima da estagnação de milhões de árabes, enquanto o resto do mundo seguia em frente.

Não foi oferecida sequer ao povo árabe a estabilidade autocrática chinesa, que significa: "nós retiramos a sua liberdade e lhes damos educação e um padrão de vida crescente".

O negócio deles foi uma estabilida-

O RUMO DE ISRAEL APÓS A

palestina na direção de uma condição de Estado - enfrenta incertezas em todas as frentes".

Abaixo, segue reproduzida a versão traduzida da resposta de Daniel Pipes. (Para ler todas as dezesseis análises e opiniões (em inglês), acesse http://www.momentmag. com/moment/issues/2011/06/ IsraelsNextMove.html .

As revoltas em curso podem estimular os palestinos

No passado, os líderes árabes faziam discursos extravagantes e violentos contra Israel, abusando de raciocínios absurdos; mas agora estão refinando-os, articulando-os de forma cada vez mais racional e atraente.

a concluir que a violência não os levará ao lugar onde pretendem chegar. Eles podem seguir os passos de outros na região, se distanciando da luta armada e do terrorismo em favor de uma ação política não-violenta. Isso pode incluir maciças demonstrações nãoviolentas, tais como avançar sobre cidades israelenses,

fronteiras e postos de controle.

Ironicamente, essa mudança pode ser prejudicial para Israel.

De certa forma e até certo ponto, Israel se beneficiou da violência palestina. Isso acontece, em parte, porque a violência é repulsiva, e em parte porque os israelenses provaram-se mais capazes na arena militar do que na política.

THOMAS L. FRIEDMAN É COLUNISTA DO NEW YORK TIMES E TRÊS VEZES GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

DANIEL PIPES

AS REVOLTAS ÁRABES Moment Magazine, publicação judaica norte-americana, perguntou a dezesseis proeminentes analistas, especialistas em Oriente Médio, como Israel vai enfrentar as águas turbulentas decorrentes da chamada "Primavera Árabe".

A questão abrangida pela publicação gira em torno do seguinte eixo: : "Nos meses recentes, o Oriente Médio ardeu em levantes democráticos, protestos populares, repressão brutal, sublevação política e intervenção militar estrangeira. Isso demoliu o pensamento convencional sobre a região. Israel - cercado por um mundo árabe novamente instável e diante de uma marcha

inha resposta: nunca é tarde demais, mas alguns buracos são maiores do que outros e agora estamos vendo que o buraco do qual os democratas árabes têm de sair é realmente muito profundo. Espero que eles consigam.

Mais uma vez, Stock nos mostra uma passagem em Before the Throne, de Mahfouz, em que cada líder egípcio desafia seu sucessor. Nesse caso, Mustafa al-Nahhas, o chefe do liberal Partido Wafd, que foi esmagado quando Gamal Abdel Nasser liderou um golpe militar em 1952, critica Nasser por erodir a herança constitucional do Egito.

"Os que iniciaram a Revolução de 1919 eram pessoas de iniciativas e inovação em política, econômica e cultura", diz Nahhas a Nasser. "Como sua brutalidade desfigurou seu âmago intocado!

Veja como a educação foi estragada, como o setor público cresceu depravado! Como seu desafio às potências do mundo levouos a perdas horrendas e a derrotas vergonhosas! Você nunca procurou o benefício da opinião de outra pessoa... E qual foi o resultado? Clamor e cacofonia, e uma mitologia vazia – tudo jogado num monte de lixo."

Uma guinada para a arena política pode transformar o conflito, com desvantagem para Israel. Eu não creio que essa mudança de tática crie uma oportunidade para Israel, uma vez que o objetivo palestino continua o mesmo: a eliminação do estado judeu.

Eu espero que os israelenses estejam se preparando para enfrentar esse fenômeno, desde a coleta de informações

sensíveis ao treinamento apropriado de suas tropas para lidar com os protestos, além de responder a essas demonstrações com ágeis e inteligentes argumentos políticos. Este último ponto é especialmente importante. o passado, os líderes árabes faziam discursos extravagantes e violentos, abusando de raciocínios absurdos; mas agora estão refinando-os, articulando-os de forma cada vez mais racional e atraente. Sua campanha política para deslegitimar Israel atingirá provavelmente novos patamares com uma resolução da Assembleia Geral da ONU em setembro próximo.

N

DANIEL PIPES É JORNALISTA E HISTORIADOR, ESPECIALISTA EM TEMAS RELACIONADOS AO ISLAMISMO E ORIENTE MÉDIO, MEMBRO DO U.S. INSTITUTE OF PEACE E COLUNISTA DO NEW YORK SUN E THE JERUSALEM POST. TRADUÇÃO: HENRIQUE DMYTERKO PUBLICADO POR WWW.MIDIAAMAIS.COM.BR

DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.GERAL

Giba Um

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gibaum@gibaum.com.br

Jô Soares está escrevendo um novo livro chamado As Esganadas. É sobre mulheres que não conseguem parar de comer.

k Só não posso ser a galinha que cria pato. Quando o pato entra na «

água, a galinha se afoga.

ALDO REBELO // (PCdoB), garantindo que fez ao governo as concessões que podia fazer no relatório sobre o Código Florestal.

Fotos: BusinessNews

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terça-feira, 17 de maio de 2011

MAIS: há dias, na Academia Brasileira de Letras, ele confessava que só toparia virar imortal, se fosse por unanimidade. É difícil.

17 de Maio

O

riundo de Torre Hermosa, na Espanha do séc. XVI, era agraciado de dons.

Irmão leigo na Ordem Franciscana e amantíssimo de Jesus Eucaristia foi o grande defensor deste Sacramento contra os calvinistas que O negavam. É um dos primeiros teólogos da Eucaristia. n ylo Ba al sco

Contra união gay Nas missas do último domingo, em São Paulo e outras grandes capitais brasileiras, era lido, no final da celebração, um comunicado da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil contra a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a união oficial homoafetiva.

Reiterava o repudio da Igreja Católica e protestava que a decisão violentava a Constituição. No final, enfatizava que a questão é para ser decidida por congressistas eleitos pelos brasileiros “e não por onze pessoas nomeadas pelo presidente da República”.

333

São Pa

POEMAS DO PAPA

333 A iminente filiação de Neguinho da Beija-Flor no PCdoB para disputar, no ano que vem, a prefeitura de Nova Iguaçu, ainda acaba criando uma aliança inusitada. A família do bicheiro Anísio Abrahão David, que controla a escola e que despejará recursos na campanha terá de conviver com comunistas. . Alguém perguntou “se conhecia bem a história de Lênin” e Neguinho não deixou por menos: “A história não conheço bem, mas acho que ele é um bom cantor”. Referia-se ao cantor pernambucano Lenine.

De olho na corrupção 333 Hoje, no Congresso Nacional, existem 116 projetos destinados a apertar o combate à corrupção no Brasil, cujo volume alcança R$ 69 bilhões por ano. Desses, 17 já foram arquivados. Outros 99 tentam avançar sem êxito nas pautas, metade deles pretendendo aumentar as punições para quem paga e recebe propinas, desvio de dinheiro público e comete improbidade administrativa. A maioria das propostas quer reduzir ou acabar com a prescrição (prazos em que o réu acaba escapando mesmo que tenha cometido o delito), tornar certos crimes inafiançáveis e dar maior transparência aos gastos do governo e às contas das campanhas eleitorais.

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Vestidos com penas.

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NEOCOMUNISTA

Eleita a mulher mais sexy do mundo pela revista Maxim (no ano passado, foi a vez de Katy Perry), a angel Rosie Huntington-Whiteley, nova estrela de Transformers , vem colecionando ensaios nas revistas, onde exibe o vigor de seus 24 anos de idade.

Primeiro, recheou as páginas de Vanity Fair ; agora, posa para os cliques do famoso fotografo Stephan Wuth. Rosie é a namorada do ator Jason Staham, especializado em filmes de ação ( Snatch – Porcos e Diamantes , Adrenalina e outros).

333

A mais sensual

OUT

Vestidos com plumas.

Mulher de berço Quem ficou irritada com a matéria publicada na revista Veja em São Paulo sobre a emergente Val Marchiori, que torra perto de R$ 200 mil por mês em compras pessoais e até para aparecer na televisão (faz um quadro semanal no programa de Amaury Jr.), foi Yara ex-Baumgart (Rossi, de nascimento) que foi comparada à protagonista da reportagem quase na categoria alpinista social. Quando soube da comparação, Yara teria reagido: “Tenho berço”. Ela descende de uma família que tinha uma famosa loja de discos e partituras na velha São Paulo. Ela e o marido Roberto (Rolly) Baumgart estão em processo de separação litigiosa. Yara quer uma pensão de R$ 5 milhões por ano.

333

333 A DULOREN, que fabrica calcinhas e sutiãs, começa a preparar uma campanha publicitária voltada para o amor entre gays. Um casal de mulheres assumidas na vida real está sendo selecionado para protagonizar os anúncios.

Há algum tempo, a mesma Duloren criou uma campanha para o Dia das Namoradas. Por outro lado, o governo do Rio está lançando a campanha Rio sem Homofobia, com cartazes mostrando gays, lésbicas e até travestis em cenas cotidianas.

SÃO amigáveis as relações entre Madonna e Lady Gaga. Já participaram juntas até mesmo de uma cena divertida no Saturday Night Live. Agora, quem já assistiu um show de Lady Gaga ou viu o especial The Monster Ball exibido na HBO, pode constatar que a criadora de Judas tem o que Madonna nunca teve (e apareceu nua até no cinema).

Lady Gaga tem um derrière bem feito e robusto, apesar dela ser magra. Madonna, hoje, não tem nem cintura.

333

Solução P C R A D O R L E D U R A E L A G AL E E E M MA R U L N ME A G T A A L R

São, realmente, novos tempos: Carla Prata, que já desfilou na Grande Rio e que protagoniza a campanha do Dia dos Namorados para a Duloren, é apresentada, no material de divulgação, como assistente de Fausto Silva. Ou seja: a moçada que fica fazendo graça no palco nos programas de auditório vem sendo promovida nos últimos anos. Já viraram assistentes e até há pouco tempo, eram assistentes de palco. Nos velhos tempos, eram chacretes e depois, surgiram as silvetes. Podiam falar e dançar.

As chacretes ganharam até documentário e entre as silvetes mais famosas estava Matilde Mastrangi, depois atriz de pornochanchadas e que protagonizou um famoso leilão de todas suas peças de vestuário, no antigo Gallery, às vésperas de Natal.

333

O INSTITUTO Fernando Henrique Cardoso está colhendo depoimentos de 80 personalidades políticas para colocar no blog do ex-presidente quando ele completar 80 anos de idade. São conhecidas e respeitadas figuras da política, economia e dos meios acadêmicos que acompanharam a trajetória de FHC em seus tempos de Palácio do Planalto.

L E MA A V E

Novos tempos

MISTURA FINA 333

M S N A V E G R Ã E P R O V A O A R MA S L O V O A R AI R MA L S O M AL S US

333 No domingo, às 19 horas, a Globo exibia, no programa de Fausto Silva, uma reportagem sobre frieiras nos pés, olho de peixe, micose, bolhas e unha encravada, com direito a fotos a título de ilustração. Ao mesmo tempo, a HBO colocava no ar um especial com Lady Gaga, The Monster Ball , gravado no Madison Square Garden, lotado com 24 mil pessoas.

Era um super-espetáculo de entretenimento, qualidade, técnica e criatividade (gostese de Lady Gaga ou não), exemplo de uma industria de entretenimento que movimenta US$ 21 bilhões por ano. A diva do pop,apropósito,faturou US$ 100 milhões no ano passado.

333

MA T E S R E E L A R

DOMINGO NA TV

Nos primeiros quatro meses do ano, o governo gastou R$ 349,3 milhões em diárias, passagens e despesas de locomoção. O Ministério da Cultura ficou em 26º lugar nesse ranking, com R$ 3,3 milhões torrados em viagens e hospedagens. Já no ranking só de diárias foram gastos até agora R$ 207,4 mil e a ministra Ana de Holanda é a campeã com R$ 26,5 mil. É uma fatia de 12,8% do total, equivalente a soma de 17 ministros que menos receberam diárias. Atrás de Ana, em segundo lugar, está Alexandre Padilha (Saúde) com R$ 18,7 mil e em terceiro, Ideli Salvatti (Pesca), com 17,9 mil. Não receberam diárias até agora Alexandre Tombini (Banco Central), Antonio Palocci (Casa Civil) e Helena Chagas (Comunicação Social).

Campeã de diárias

A Som Livre prepara-se para lançar CD com poemas do JoãoPauloII,aproveitando sua beatificação: a narração será feita pelo cantor, compositor e escritor padre Fábio de Mello.

Serão 15 faixas com temas de fé e perseverança. O projeto só foi possível com a autorização do presidente da TV RomaUno, Fábio Espósito, que detém os direitos dos escritos originais.O lançamento será no final do mês e o CD deverá custar R$ 10.

Detalhe: antes, o padre Marcelo Rossi também tentou conseguir a autorização, mas não conseguiu, supostamente, até por interferência do Vaticano.

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O

333 Como o novo presidente do PT, Ruy Falcão, não conseguiu agendar reunião, na semana passada, por conta da discussão em torno do Código Florestal, com o ministro Antonio Palocci, ele preferiu ir direto à presidente Dilma Rousseff. E por duas vezes, concordando até em marcar uma audiência com a Chefe do Governo, diante da primeira recusa, para a segunda quinzena de junho. A resposta do assessor de Dilma foi sempre: “A presidente está com a agenda lotada”. Da última vez, Falcão pressionou: “E em julho ou agosto?” E o assessor: “Quando chegar mais perto, por favor, o senhor deve fazer novo contato”.

Veteranas em alta

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Agenda lotada

O corpo exibido pela atriz Jane Fonda, 70 anos, na abertura do Festival de Cannes, usando um vestido branco e justo (primeira foto a esquerda) acaba de comprovar que as mais veteranas estão em alta. Ela também é a protagonista de nova campanha da Avon (destaque 1). Outra que também ressurge, aos 68 anos, é a atriz Jacqueline Bisset (segunda foto), que deixou suas mãos na Calçada da Fama em Hollywood e é a nova contratada da Avon para a linha Renew Platinum (destaque 2), dividindo com a francesa Ines de la Fressange, 58 (terceira foto). Sem falar na atriz e modelo Lauren Hutton (direita), 67 anos, que estrela o novo catálogo da J. Crew.

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Por: José Nassif Neto Alcione é também conhecida como...

Igreja episcopal.

Fresta; fenda.

Marinheiro hábil no leme da embarcação.

Porção de um líquido usada para teste.

Cobertura de doces; xarope.

Doou.

Cair geada; congelar.

A favor; em defesa.

3ª. pes.do singular.

Repetir a leitura.

Recipiente usado como floreira.

'O', em espanhol.

Interjeição usada no interior.

Fio para Antigo barestender a co movido a vela e a roupa. remos.

Porém; todavia.

Ela está no 'Amor', prolonga- em inglês. mento do Atrair com braço. promessas.

Símbolo da Prata (quím.)

Certo; regular; em ordem.

Ter afeição por alguém.

LEITORA atenta da coluna, a advogada Fernanda Gomes de Araújo, de Mato Grosso do Sul, avisa, a respeito das cinco sextas-feiras de julho, mais cinco sábados e cinco domingos, fato que ocorreria apenas a cada 823 anos (conforme a corrente da internet, que chama o período de money bag), que a história é mal contada. Datas semelhantes já ocorreram em 1983 (28 anos atrás) e ocorrerão de novo em 2016.

333

Colaboração: Paula Rodrigues,Alexandre Favero

Lugar distante; confins.

Norma de comportamento.

Cometer adultério.

Dano, estrago.

Mulher despida.

Assassinar.

Ruído.

Pessoa astuciosa; ladra. (fig.)

O leão urra e o gato...

Estar; existir.

'As', em espanhol.

Bosque; selva; floresta.

Mistura de terra e água; lodo.

Argola de corrente.

Lista; relação.

Sistema Único de Saúde. (abrev.)

Rocha em fusão,expelida por vulcões.

(1018) 2-sé; el; 3-vão; mão; las; 4-love; gale; vaso; lema;7-atrelar; 9-provadura (porção necessária para testar a qualidade do produto).

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

5 INFERNO ASTRAL Reportagem provoca tumulto na vida do ministro enriquecido.

olítica

ALÍVIO TOTAL Apoiado pelo governo, Palocci não justificará origem do dinheiro.

Blindado pelo Planalto, Palocci sai ileso Ministro que multiplicou por 20 seu patrimônio em quatro anos recebe apoio total do governo e da Comissão Ética. Resultado: nada consta contra ele.

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Palácio do Planalto montou uma operação para blindar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.

O petista multiplicou o seu patrimônio por 20 num prazo de quatro anos.

A estratégia contou com uma espécie de "nada consta" pronunciado pela Comissão de Ética Pública da Presidência e de declarações de apoio palacianas, mas foi bombardeada dentro do próprio PT. Em reunião com a coordenação do governo, ontem de manhã, a presidente Dilma Rousseff disse que a denúncia faz parte de um jogo político para desestabilizar o início de sua gestão e pode ter desdobramentos no Congresso.

Para ela, a acusação não se sustenta. "Isso é guerra política, mas não tem como prosperar". De qualquer forma, enquanto a oposição e até mesmo alguns petistas cobravam explicações públicas do chefe da Casa Civil, o governo formou um cordão de proteção em torno de Palocci, o 'braço direito' de Dilma.

Nas fileiras do PT, no entanto, não houve defesa incondicional. A multiplicação por 20 do patrimônio do ministro intrigou petistas. Os senadores Walter Pinheiro (BA) e Eduardo Suplicy (SP) disseram esperar que ele dê mais detalhes sobre sua atuação empresarial.

"Se ele tem os documentos, o material que diz ter, deve divulgar e acabar logo com isso.

Não é estranho a oposição querer transformar isso em um

elemento político. A gente é que tem de se antecipar e mostrar tudo, até porque esse terreno é propício a ilação. Não vejo crime em divulgar essas informações", disse Pinheiro.

Suplicy considerou "normal" a cobrança por dados detalhados sobre o patrimônio de Palocci, mesmo porque ele teve destacada atuação na campanha de Dilma. "Será melhor se a explicação vier mais completa. É natural que os senadores estejam querendo saber mais a respeito disso".

No Planalto, o presidente da Comissão de Ética, José Paulo Sepúlveda Pertence, e o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, saíram em defesa de Palocci. Um dos principais coordenadores da campanha de Dilma ao Planalto, o ministro comprou um apartamento de luxo em São Paulo, por R$ 6,6 milhões. Um ano antes, ele já havia adquirido um escritório na cidade por R$ 882 mil.

Segundo informações reveladas pelo jornal Folha de S. Paulo, os imóveis foram adquiridos pela empresa de consultoria Projeto, da qual o ministro detém 99,9% do capital.

Em 2006, quando concorreu a deputado federal, sete meses após deixar o Ministério da Fazenda – depois do escândalo da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa –, Palocci declarou um patrimônio de R$ 375 mil à Justiça Eleitoral.

Segundo Pertence, antes de tomar posse como ministro, Palocci indagou se haveria

Celso Jr/AE

Após um fim de semana tumultuado devido à reportagem da Folha, Palocci respira aliviado. Ao que tudo indica, livrou-se das acusações.

conflito de interesse em manter a empresa de consultoria.

Pertence disse ter aconselhado Palocci a se afastar das decisões administrativas e reduzir a área de atuação da empresa.

Segundo ele, hoje, a empresa do ministro só administra dois imóveis. Sua gestão é feita via instituição bancária.

No final do dia, a avaliação no Planalto era de que o assunto "está encerrado" e só será "requentado" se a oposição quiser criar um "factóide" e convocar Palocci a depor.

Mas o deputado ACM Neto (BA), líder do DEM na Câmara dos Deputados, afirmou que

apresentará um pedido de convocação do ministro. Segundo ele, "para afastar dúvidas, o ministro precisa se explicar. Não é normal que um homem público tenha essa evolução patrimonial em 4 anos".

O PPS também ingressará, hoje, com representação na Procuradoria. Para o líder da sigla na Câmara, Rubens Bueno, "se, como diz o ministro, o aumento do patrimônio é legal, poderia revelar a quem sua consultoria prestou serviços e quanto recebeu de cada cliente durante os últimos 4 anos. Isso acabaria com qualquer dúvida". (Agências)

O patrimônio do ministro

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ntre 2006 e 2010, o ministro Antonio Palocci, da Casa Civil, multiplicou por 20 o seu patrimônio. Em 5 de julho de 2006 foi candidato a deputado federal e declarou bens no valor de R$ 375 mil. Duas semanas depois, no dia 21 de julho de 2006, fundou a Projeto, empresa de consultoria. Em 2 de outubro de 2006, foi eleito deputado federal e em 3 de dezembro de 2009, a

empresa comprou escritório no valor de R$ 882 mil, para onde se mudou. No dia 16 de novembro de 2010, adquiriu apartamento por R$ 6,6 milhões. No dia 29 de dezembro de 2010, quatro dias antes de assumir a Casa Civil, a empresa passou a Projeto Administração de Imóveis. No dia 2 de janeiro de 2011, assumiu o governo e o patrimônio de R$ 7,5 milhões. (Folhapress)

Celso Junior/AE

Comissão de Ética determina: 'Nada a apurar'

J

Comissão de Ética analisa o caso durante mais de três horas, só passa os olhos por cima e finaliza a questão.

osé Paulo Sepúlveda Pertence, presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, informou ontem que não há o que apurar no momento em relação ao patrimônio do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, que teria aumentado 20 vezes em apenas quatro anos.

Pertence disse que antes de assumir o cargo na Casa Civil, Palocci o consultou informalmente e à comissão para falar sobre a empresa de consultoria Projeto e que foi aconselhado a mudar o contrato da empresa, porque a consultoria era uma coisa muito ampla.

Segundo Pertence, a forma como a empresa foi alterada não apresenta problema algum. Ele lembrou que outros ministros – como Henrique Meirelles e Márcio Tomas Bastos (respectivamente ex-presidente do Banco Central e exministro da Justiça, no governo Lula) – deixaram a direção de empresas quando assumiram o governo e que a mudança, no caso de Palocci, foi feita no mesmo parâmetro.

O patrimônio de Palocci foi discutido na reunião de ontem na comissão, por mais de três horas e meia. Mesmo assim, de acordo com ele, a comissão

apenas "passou os olhos" sobre o assunto. "Não nos cabe indagar a história da fortuna dos pobres e dos ricos que se tornaram ministro" .

Lembrado de que a fortuna foi adquirida enquanto era deputado federal e questionado se não havia nisso conflito de interesses, Pertence declarou que só se houver uma denúncia concreta de falsidade nas declarações que Palocci prestou à Comissão de Ética, ao tomar posse como ministro, é que poderá ser tomada alguma medida. Segundo Pertence "não há matéria a ser examinada pela comissão". (AE)

Andre Dusek/AE

Dilma sabia de tudo, Serra e Falcão fazem defesas

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presidente Dilma Rousseff tinha conhecimento da empresa de consultoria do ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, e também da consulta que Palocci fez à Comissão de Ética Pública da Presidência da República antes de assumir o cargo de ministro.

Segundo fontes do governo, a avaliação do Planalto é de que está tudo legal. E que Palocci não vai divulgar os nomes das empresas para as quais trabalhou, pois as informações estão sob sigilo profissional e isso seria quebrar confiança dos seus clientes.

A notícia do enriquecimento de Palocci foi tema de reunião da presidente com ministros ontem. Segundo as fontes, considera-se que a questão é só política, porque dentro do Planalto, na relação de Dilma com Palocci, tudo está esclarecido.

A preocupação é de como isso irá repercutir politicamente.

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) saiu ontem em defesa de Palocci: "Não se pode crucificar o ministro. Acho normal que uma pessoa tenha rendimentos quando não está no governo e que esses rendimentos promovam variação patrimonial".

O deputado estadual Rui Falcão (SP), presidente nacional do PT, também saiu em defesa de Palocci ao afirmar que "temos total confiança em relação ao ministro".

De acordo com Falcão, Palocci já esclareceu a origem de seus bens à Receita Federal e não há dúvidas sobre sua honestidade. "Nada mais há a dizer sobre esse tema que está suficientemente esclarecido".

Falcão reafirmou que, independentemente da oposição exigir explicações do ministro, "vamos continuar sustentando que não há nada que pesa contra Palocci". (Agências)

Para governo, caso está esclaredido e encerrado

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Moreira Mendes, do PPS, entra com pedido de representação.

ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou ontem que, para o governo, o assunto envolvendo o ministro Antônio Palocci (Casa Civil) está encerrado. Para ele, mas não para o deputado Moreira Mendes, do PPS-RO, que ingressou com uma representação contra o ministro na Câmara Federal exigindo esclarecimentos sobre o caso.

No entanto, Carvalho destacou que "a Comissão de Ética limpou o terreno. Fez um pronunciamento claríssimo e tem sido muito rigorosa. A Comissão não brinca em serviço", disse. "Nós confiamos nela e ela representa a sociedade. Ela se pronunciou sobre o assunto.

Para nós, esse assunto está encerrado". O ministro se referia à informação sobre o patrimônio de Palocci, que teria aumentado 20 vezes em 4 anos.

Carvalho disse que o ministro fez os encaminhamentos necessários para uma pessoa que geria uma empresa e que, desde antes de ele assumir o governo, teve o cuidado de fazer uma consulta prévia à Comissão de Ética e isso aconteceu em dezembro.

"Do ponto de vista do governo, não há reparo. O governo não vê problema. Ele tem a vida pessoal dele. Antes, ele era deputado federal, desenvolvia outras funções e não cabe a nós discutir isso. O que nos cabe discutir é que o ministro Palocci é uma peça fundamental no nosso governo e saber o que houve de janeiro para cá. A Comissão encerra essa questão".

Indagado se Palocci deveria ir ao Congresso falar sobre a questão, Carvalho negou: "Não vejo necessidade". E quanto ao fato de ter caído na malha fina disse que não é assunto do governo. (Agências)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Fica clara a intenção de lesar os cofres públicos em benefício de terceiro.

Procurador da República Edson Abdon Filho, sobre a Vila do Pan

olítica

Wilson Dias/ABr - 29/7/2007

Na ação, relatório do Tribunal de Contas da União aponta gastos de R$ 25 milhões ou 62% acima do previsto no orçamento original

Vila do Pan: superfaturada O

ex-ministro do Esporte e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Eduardo Mattoso, estão sendo processados pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro por contratar aluguel superfaturado da Vila do Pan, a área construída para receber os atletas que disputaram os Jogos PanAmericanos, em 2007.

A ação, que corre na 21ª Vara Federal, foi revelada ontem pelo seu autor, o procurador da República Edson Abdon Filho, que também acusa outras pessoas de participar do esquema. De acordo com o processo, foi constatado superfaturamento no pagamento antecipado do aluguel da Vila do Pan por dez meses. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que foram gastos R$ 25 milhões com o aluguel de 1.490 apartamentos, ou seja, 62% a mais do que o previsto no orçamento inicial, de R$ 15,4 milhões.

O TCU citou ainda um laudo emitido pela CEF alertando que "todas as metodologias

Nilton Fukuda/AE - 3/5/2005

utilizadas sinalizam um valor de aluguel médio inferior ao efetivamente pago mediante o convênio". De acordo com o banco, o aluguel mensal de cada apartamento foi fixado entre R$1,1 mil e R$ 3,3 mil.

Para o procurador Edson Abdon Filho, os acusados cometeram crime de improbidade por terem sido omissos na fiscalização do uso de verbas públicas e, também, por permitir o pagamento do aluguel superfaturado.

"Não se pode aceitar que um ex-ministro e um ex-secretário nacional validem o custo de um objeto que foi estipulado por empresa coligada da beneficiária do repasse sem, ao menos, verificarem outras avaliações, mais condizentes com os reais valores de mercado", disse o procurador.

"E quando essa avaliação é corroborada pelo ex-presidente da Caixa, contrariando um laudo de análise de engenharia feito por servidores da própria empresa pública federal da qual ele é o chefe, fica clara a intenção de lesar os cofres públicos em benefício de terceiro", concluiu o procurador.

(Agência Brasil)

Sepúlveda Pertence defende Ana de Holanda

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presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, José Paulo Sepúvelda Pertence, minimizou ontem a questão envolvendo a ministra da Cultura, Ana de Holanda, que recebeu diárias sem trabalhar nos fins de semana no Rio de Janeiro, onde tem imóvel. Segundo Pertence, "o País tem coisa mais séria para discutir". Mesmo assim, admitiu que houve um problema de diárias, que foram devolvidas, e encerrou o assunto.

A pedido da Controladoria Geral da União (CGU), a ministra teve de devolver as diárias. Ana de Holanda tinha o hábito de marcar compromissos fora de Brasília, principalmente no Rio, às sextas e segundas-feiras, e receber ajuda financeira, não só pelos dias trabalhados fora da capital federal, como pelos sábados e domingos de folga. Em quatro meses, a ministra recebeu cerca de R$ 35,5 mil por 65 diárias, sendo que a agenda não regis-

Marcio Fernandes/AE - 09/05/2011

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Agnelo Queiroz: acusação de improbidade administrativa.

Leonardo Rodrigues/Hype - 16.1.2006

Jorge Mattoso: ex-presidente da Caixa ignorou relatório da instituição

Reforma política começa a engatinhar

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Ana de Holanda: mais desgastes.

tra compromisso oficial em, no mínimo, 16 desses dias. O custo em passagens aéreas foi de R$ 17,3 mil. As diárias seriam mais um episódio envolvendo a ministra e o PT, numa campanha contra Ana que começou com a demissão do sociólogo Emir Sader, antes mesmo de assumir a Fundação Casa de Rui Barbosa. Em uma entrevista, Sader chamou a ministra de "meio autista". (Agências)

Um Jogo marcado por muitas denúncias

uatro par tidos da base do gover no Dilma Rousseff estiveram, ontem em São Paulo, reunidos em torno do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir uma estratégia conjunta para a votação de uma proposta de consenso para a reforma política no Congresso.

No encontro estavam representantes de PT, PDT, PCdoB e PSB, que decidiram fazer novas reuniões para fechar um projeto em comum. A ideia é apresentar um documento conjunto com sugestões das legendas e também da sociedade. De acordo com o deputado estadual Rui Falcão, presidente nacional do PT, os partidos conseguiram chegar a um consenso sobre a defesa do sistema de voto proporcional, manutenção do voto obrigatório, fidelidade partidária e finan-

ciamento público exclusivo das campanhas.

Para o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, "há um consenso de que o financiamento responde a uma série de anseios para controle das campanhas e tem um sentido democrático mais forte que leva a disputa a um nível de igualdade política."

Segundo os dirigentes, a união das quatro legendas já é "um avanço" e pode pressionar o Congresso a colocar o tema em votação ainda neste ano. "Esse tipo de reunião não existia e agora vamos realizar periodicamente", disse Falcão, que se encontrou com o exg ove r n a d o r J o s é S e r ra (PSDB). Em menos de uma hora de reunião, ficou claro que só houve um consenso entre eles – a necessidade de mudança do sistema político eleitoral. (Agências)

s Jogos Pan-Americanos, antes mesmo da sua realização, já ficaram marcados pelas suspeitas de corrupção. Idealizado para ser feito com recursos do governo do Rio de Janeiro, o projeto somente decolou quando o governo federal injetou R$ 1,8 bilhão em recursos. Orçado em R$ 1,5 bilhão, as obras chegaram ao seu final após consumirem R$ 3,7 bilhões.

O Tribunal de Contas da União (TCU), que condenou as obras, constatou também que o ar condicionado dos alojamentos dos atletas foi alugado com um sobrepreço de 31%.

Outra fato questionável é a estação de tratamento de esgoto feito para assistir a Vila do Pan e alguns locais de competição, que teriam funcionado somente durante os Jogos e estaria, desde então, desativada.

Em outro trecho do relatório, o TCU constatou que houve diferença de qualidade entre o material que foi comprado e o que foi efetivamente en-

t re g u e o u i n s t a l a d o . I s s o aconteceu com material de construção, tendas, cercas, cadeiras, mesas e aparelhos de ar-condicionado, entre outros.

Um exemplo do que afirmou o TCU pode ser o estádio João Havelange, conhecido como Engenhão. Construído especialmente para os Jogos, a arena teve seu custo inicial de R$ 170 milhões elevado para quase R$ 400 milhões, valor equivalente ao estipulado inicialmente para todas as obras do Pan. Isso não impediu, no entanto, que dois muros do estádio desabassem em recentes ventanias. Numa delas, um muro de 15 metros de altura, situado ao lado de uma das rampas de acesso às arquibancadas, desabou. Técnicos da prefeitura que foram ao local admitiram que os tijolos utilizados no muro eram mais finos que o inicialmente tratado no projeto. Outro alvo de irregularidade teria sido a venda de ingressos, desde falsificação até falha na entrega.

Supremo nega liberdade para Cesare Battisti Evaristo Sá/AFPPhoto - 19/03/2007

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ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que manteve a prisão do ex-ativista italiano Cesare Battisti por não ter visto "nenhuma razão para mudar o entendimento do presidente do Supremo, Cezar Peluso, que já tinha "indeferido o relaxamento". Mendes disse ainda que irá pedir para que o processo de Battisti seja incluído na pauta do STF nas próximos dias e, com isso, espera que a questão chegue ao plenário em, no máximo, duas semanas.

"Pretendo nos próximos dias, nas próximas semanas, levar a julgamento a matéria de fundo", disse Mendes. "Estou pedindo pauta para o julgamento para a questão que está posta, a reclamação, o pedido de relaxamento e vamos tomar uma deliberação sobre o assunto", afirmou o ministro.

De acordo com Mendes, a velocidade da deliberação dependerá de que haja ou não pedido de vista do plenário.

Battisti vai continuar na prisão.

O ministro atribuiu a demora "a toda controvérsia que envolve o caso Battisti" e ao fato de o processo, até esses dias, estar na Procuradoria Geral da República, que opinou pela soltura do ex-ativista.

Condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana, por ter supostamente participado de quatro assassinatos na década de 70, Battisti está preso no Brasil desde 18 de março de 2007. A defesa do italiano disse que só vai se pronunciar quando tomar conhecimento da íntegra da decisão. (Agências)

p Eduardo Jorge fala sobre cidade compacta DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

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Com o conceito de cidade compacta, volta-se à convivência de classes sociais, uma forma de combater a violência no mundo Eduardo Jorge, secretário municipal do Verde e Meio Ambiente

olítica

Secretário do Verde e Meio Ambiente apresenta o novo conceito de cidade na ACSP: um jeito possível de se viver melhor em metrópoles como São Paulo Marcos Mandiz/LUZ

Sergio Kapustan

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secretário municip a l d o Ve r d e e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, apresentou ontem, no Conselho Político e Social (COPS), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), seu conceito de cidade compacta.

De acordo com o secretário, o modelo já existe em cidades da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia, em que as classes sociais diferentes convivem no mesmo espaço urbano.

Segundo Eduardo Jorge, ao integrar diferentes classes, é possível diminuir a violência e melhorar a qualidade do ar, pois haverá menos consumo de combustível.

No caso de São Paulo, com uma população de 11 milhões de pessoas, o secretário afirmou que, nas últimas décadas, houve uma tendência de separação de classes.

Surgiram os condomínios de luxo afastados do centro e cercados de grades (que chamou de guetos). "Com o conceito de cidade compacta, volta-se à convivência de classes sociais, que é uma forma de combater a epidemia de violência no mundo".

Ele adiantou que na capital o modelo poderá recuperar tanto o centro e o centro expandido, que sofrem de esvaziamento populacional. E, ao mesmo tempo, evitar o "espalhamento" da cidade, sobretudo nas áreas de mananciais e de proteção ambiental, que foram objetos de ocupações nas últimas décadas.

"Outra vantagem do modelo é criar uma arquitetura nova, que combinará verticalização com ventilação, impermia-

Rogério Amato, presidente da ACSP e da Facesp, concorda com Eduardo Jorge sobre a importância de se pensar a gestão pública de forma holística, voltada para o ser humano.

bilidade e arborização. Isso é um desafio muito grande para arquitetos e engenheiros".

Durante a palestra, o secretário reforçou que as ações do executivo municipal envolvem diversas secretarias – como Desenvolvimento Urbano, Transportes e Habitação.

Entre as ações, destacou investimentos no metrô, nos trens, nos corredores de ôni-

bus e na moradia popular. Segundo ele, "só a Secretaria de Habitação está comprando 53 prédios no centro para moradia de trabalhadores".

Outra iniciativa destacada pelo secretário em prol do ambiente foi a lei aprovada pela Câmara Municipal em 2009, que estabelece 30% como meta de redução das emissões de gases estufa em São Paulo.

Conforme o secretário, de 2005 até os dias atuais, a capital já conseguiu reduzir cerca de 20% de suas emissões com o funcionamento de duas usinas de biogás nos aterros sanitários São João e Bandeirante.

Políticas integradas– Na avaliação do presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Ro-

gério Amato, a palestra do secretário mostrou a importância e o acerto de se pensar a gestão pública de forma holística (como um todo) e voltada para o ser humano.

Para Amato, o modelo de obras pontuais, como avenidas e viadutos, está superado.

"Tivemos uma aula de se pensar no todo. E a questão enfatizada foi o diálogo ambien-

tal. O ambiente é o lugar onde vivemos e a convivência humana tem um preço".

Amato enfatizou que o desenvolvimento urbano homogêneo beneficia outros setores, como comércio e serviços.

"Não faz sentido existir um governo que não pense nas pessoas. E tudo que é bom para as pessoas, é bom para o resto das outras atividades".

Dida Sampaio/AE - 14/01/2000

Dilma pode vetar Código Florestal para pressionar

Atos do'Grito da Terra Brasil 2011': defesa do campo

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ara pressionar a bancada ruralista, o Palácio do Planalto avisou que a presidente Dilma Rousseff poderá vetar todo o Código Florestal se o Congresso aprovar a proposta para que o uso das Áreas de Proteção Permanente (APPs) seja definido por decreto presidencial.

Com essa clara ameaça, o governo espera convencer os deputados da base aliada ligados ao setor agropecuário a aprovar o Código sem a emenda da oposição – que também repassa aos estados a prerrogativa de executar a regularização ambiental.

Na verdade, a estratégia do Planalto é ganhar tempo para convencer os aliados a não mexer no texto de deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).

A ideia é tentar votar o Código só na semana que vem, quando o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e os líderes dos maiores partidos da base retornarem do exterior.

Até lá, a ordem do governo é a de tentar persuadir os ruralistas a não entrarem em confronto com sua base aliada.

Certa de que detêm a quantidade de votos suficientes para derrotar o governo, a oposição pretende insistir na votação do Código no prazo mais rápido possível .

Apesar desse panorama de embates e certezas, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), já enviou o seu recado.

Ele avisou que só permitirá a volta do Código Florestal à pauta, quando houver segurança de vitória. (AE)

Justiça do RN condena os Alves

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Justiça do Rio Grande do Norte condenou o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, por improbidade administrativa. Pela decisão da juíza Ana Cláudia Secundo da Luz e Lemos, ambos devem ter direitos políticos suspensos por 3 anos e pagar multa.

Tanto um como outro deverão recorrer da decisão para tentar, assim, se livrar das penas – que ainda incluem a proibição de contratar com o poder público ou receber benefício ou incentivo fiscal ou creditício pelo prazo de 3 anos.

A defesa dos dois divulgou ontem uma nota na qual afirma que a decisão é "teratológica" (equivocada) e que confia que será modificada pelo Tribunal de Justiça do Estado. De acordo com os advogados, a juíza não permitiu à defesa que mostrasse suas provas.

A magistrada decidiu punir os Alves ao julgar, no último dia 9, uma ação civil pública de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público do RN. Na ação, a promotoria sustentou que houve veiculação maciça de publicidade oficial do estado no fim de 2001, com exposição insistente de imagens do então governador Garibaldi e do então secretário de governo e projetos especiais Henrique. Para o Ministério Público, a publicidade serviu como tipo de palanque eletrônico aos políticos.

Para a juíza, publicidade governamental "deve ter caráter educativo, informativo ou de orientação social. Publicidade institucional com fim diverso configura desvio de personalidade e desrespeito ao princípio da legalidade administrativa. Deve-se repudiar propaganda que destaque figura do administrador". (AE)

Ainda perdido na floresta, governo tentar persuadir ruralistas a não entrar em confronto com base aliada.

Sarney devolve jantar de R$ 24 mil Sarney (PMDB-AP), J osé presidente do Senado, vai devolver aos cofres públicos R$ 23,9 mil gastos em um jantar oferecido ao ministro César Asfor Rocha, expresidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), no final do mês de abril.

Realizado na residência oficial do Senado, o jantar para 60 pessoas, custou R$ 400 por convidado. Todas as despesas foram pagas com recursos do Legislativo.

O site Contas Abertas revelou que, para pagar o jantar, a Casa emitiu três notas fiscais em valores próximos a R$ 8 mil: uma para a decoração, outra para o buffet e mais uma para as bebidas.

Segundo a lei de licitações, o Senado poderia gastar até o limite de R$ 8 mil, sem licitação pública. Daí a Casa ter optado por separar as notas de empenho dos gastos.

Segundo a Contas Abertas, as notas foram emitidas para três diferentes empresas, o que não caracterizaria o fracionamento das despesas.

Duas das que forneceram os serviços ficam no mesmo conjunto comercial em Brasília e têm número de telefone semelhante para contato com os clientes.

Em nota, a assessoria de imprensa do Senado afirmou que Sarney decidiu devolver os recursos depois de ter conhecimento do valor total do jantar. "A decisão já tinha sido tomada pelo presidente desde a semana passada, quando soube dos valores cobrados, embora não exista nenhuma ilegalidade na contratação dos serviços".

O cardápio variou de queijo grana padano com mel e caviar, de entrada, até posta de bacalhau sobre ninho de legumes. (Folhapress)

rabalhadores rurais de todo o país se reúnem hoje, na Esplanada dos Ministérios, para as manifestações do Grito da Terra Brasil 2011, organizada pela Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura). A expectativa é a de reunir 600 mil trabalhadores rurais.

"O nosso objetivo é negociar com o governo federal políticas públicas para o campo'', explicou o presidente da Contag, Alberto Broch. Às 14h30, em frente ao Congresso Nacional, os trabalhadores pedirão mudanças no Código Florestal.

"Defendemos a alteração do código e queremos que seja tratada a especificidade da agricultura familiar, para não criminalizar os pequenos agricultores''. (ABr)

OAB quer derrubar bolsa aluguel

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Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) tentar derrubar o pagamento de bolsa aluguel aos promotores e procuradores de cinco Estados. O Conselho Federal da OAB avaliou, na sessão de ontem, que o pagamento extra aos integrantes dos ministérios públicos estaduais é inconstitucional.

A OAB deverá ajuizar nos próximos dias ações contra as leis orgânicas dos MPs dos cinco Estados em que há pagamento do auxílio-moradia aos promotores. Documentos obtidos pelo Grupo Estado mostram que o benefício é pago no Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina. No total, os gastos anuais com a bolsa aluguel superam R$ 40 milhões.

Para os conselheiros da OAB, a Constituição vedou o pagamento de adicionais para

os integrantes do MP. A partir da aprovação de emenda à Constituição, em 98, promotores e procuradores passaram a receber apenas o salário (varia de R$ 15 mil a R$ 24 mil) e arcar com as próprias despesas.

"Os procuradores e promotores de justiça devem custear sua própria moradia com o valor que recebem a título de subsídio", afirmou o relator do processo na OAB, conselheiro Cláudio Pereira de Souza Neto. "A Emenda Constitucional n. 19, quanto a esse tópico, é medida moralizadora, evitando que agentes políticos recebam uma variedade de gratificações. O subsídio, fixado em parcela única, dignifica a remuneração, conferindo-lhe clareza e seriedade".

Segundo documentos, promotores que incorporam o auxílio-moradia (de R$ 2 mil a R$ 4,8 mil) ao salário, ultrapassam o teto: R$ 26,7 mil. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 17 de maio de 2011

nternacional

PROCURADOS Huseyin Dogan/Reuters

Cris Helgren/Reuters

AFP

O

procurador do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno-Ocampo, pediu uma ordem de prisão contra o líder líbio Muamar Kadafi, acusando-o de cometer crimes contra a humanidade ao matar manifestantes durante levante contra o seu governo. Ele pediu aos juízes que também emitam mandados de prisão contra o filho de Kadafi, Saif al-Islam, e o membro do governo encarregado dos serviços de inteligência, Abdullah al-Senussi. "A evidência mostra que Kadafi ordenou ataques pessoalmente contra civis líbios. Ele cometeu estes crimes para manter sua autoridade." O governo de Kadafi nega as acusações.

Moreno-Ocampo qualificou Saif como "executor" da violência. Ele afirmou que há na liderança líbia uma cultura de homicídios políticos, roubo e estupro. Segundo ele, Kadafi e seu filho tiveram encontros para planejar uma vingança e fizeram uma lista de inimigos.

Caso seja indiciado pelos magistrados, Kadafi estará su-

"Uma decisão importante"

E Muamar Kadafi e seu filho Saif: crimes contra civis

jeito a um mandado internacional de prisão, que deve ser seguido por todos os membros do TPI. O tribunal não tem, porém, força policial própria.

O pedido de inquérito foi a primeira ação no tribunal ligada aos levantes no mundo árabe e abriu uma outra frente po-

tencial contra o regime de Kadafi, embora ele se mantenha firme contra os ataques aéreos da Otan e o crescente apoio internacional aos rebeldes.

Os mandados internacionais de prisão podem isolar Kadafi e seu círculo interno e complicar as opções para uma

solução negociada, mas podem também endurecer a decisão dele de ficar e lutar.

Como o Conselho de Segurança da ONU ordenou a investigação do TPI, os estados integrantes da ONU vão ter de detê-lo, caso Kadafi se aventure em seus territórios. Segundo

Moreno-Ocampo, há evidências de que as forças de Kadafi atacaram civis em suas casas, balearam manifestantes com munição de verdade, invadiram funerais e enviaram franco-atiradores para matar pessoas que estavam saindo de mesquitas. (AE)

stávamos aguardando essa decisão com impaciência.

Ela é muito importante: esta era a tônica da reação dos rebeldes em Misrata, ontem, ao tomar conhecimento do mandato contra Kadafi.

Autoridades líbias negam, porém, ter matado civis e dizem que foram obrigadas a agir contra gangues criminosas armadas e a Al Qaeda.

O TPI não tem força policial e depende de seus países membros para fazer as prisões.

Como não é membro do TPI, própria Líbia não é obrigada a prender os suspeitos apontados pelo tribunal. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

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Não vim pedir desculpas por uma operação que foi um triunfo sem precedentes na luta contra o terrorismo."

John Kerry , senador democrata norte-americano nternacional Rizwan Tabassum/AFP

Onde se esconderia Bin Laden senão nos braços do Islã?

Quatro tiros nas ruas de Karachi. Um deles atingiu a cabeça de um diplomata saudita. Rede terrorista assume autoria.

José Maria dos Santos

Diplomata saudita morto.

Al Qaeda volta a atacar

John Kerry: "Relações EUA–Paquistão serão definidas por ações"

dos e um deles atingiu o diplomata na cabeça. A agência estatal de notícias identificou o diplomata como sendo Hassan al-Qahtani e descreveu seu assassinato como "um ataque criminoso", acrescentando que o caso será investigado pelas autoridades sauditas e pelas paquistanesas.

O ataque, que, segundo um oficial da embaixada saudita,

foi perpetrado a 60 metros do consulado, aconteceu dias depois que agressores não identificados atiraram duas granadas contra a representação diplomática no Paquistão. Na ocasião, ninguém se feriu.

Panos quentes – O senador norte-americano John Kerry alertou o Paquistão que o futuro das relações entre os dois países será determinado "por

Tensão ronda fronteira de Israel

ações, e não por palavras". Ele disse também que estas relações são importantes demais para serem ameaçadas pela controvérsia sobre a morte de Bin Laden no Paquistão.

Os vínculos já fragilizados de Washington com Islamabad sofreram novo golpe depois que autoridades locais da inteligência afirmaram que sete militantes foram mortos em ataques separados realizados por aviões norte-americanos não-tripulados na região paquistanesa do Waziristão do Norte. Esse tipo de operação tem alimentado o sentimento antiamericano no país.

Ninguém no governo ou nas Forças Armadas do Paquistão foi previamente notificado da ação americana, o que irritou o Exército e o governo.

Kerry justificou a operação dizendo que foi necessário mantê-la em sigilo para garantir o seu sucesso e pediu aos paquistaneses que "interpretem os fatos à luz de uma crítica histórica". (Reuters)

mbora estejam tão distantes e possuam culturas absolutamente diferentes, Paquistão e Polônia têm uma profunda afinidade entre si. A geografia os localizou de tal modo que ambos se tornaram duas das mais estratégicas passagens do planeta. No caso do Paquistão, a complexa Ásia Central e o conflituoso Oriente Médio o tornaram ponto de encontro; em relação à Polônia, o país é o caminho por onde passam a Europa Ocidental e a do Leste, conforme demonstraram Napoleão e Adolf Hitler de um lado e as hordas de Átila e as tropas soviéticas de outro.

Era natural, portanto, que os cerca de 882 mil km² que compõem o território paquistanês se prestassem, desde os primórios, às guerras que explicam seus espasmos atuais, nos quais cabe, aliás, a morte de Osama Bin Laden.

Em principio, até o século VIII, aquela região do Sul da Ásia viveu em paz. Os confrontos começaram com a introdução do Islamismo por essa época, que antepôs a população hindu entre a mensagem de Alá e as milenares religiões do continente indiano. A disputa religiosa passou a alimentar os enfrentamentos entre as populações. Porém,

Seyllou/AFP

H

omens armados atiraram e mataram um diplomata saudita em Karachi, no Paquistão, ontem, informaram a polícia e a embaixada da Arábia Saudita. O ataque é o segundo contra a missão diplomática saudita desde o aumento da tensão na região, após a morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.

O Talibã do Paquistão assumiu a responsabilidade pelo atentado e advertiu os EUA contra ataques da Al Qaeda.

A rede terrorista lançou uma campanha sangrenta para derrubar a família real e o governo da Arábia Saudita, berço de Bin Laden, e prometeu vingar seu assassinato.

Quatro pessoas montadas em motos abriram fogo contra o carro do diplomata saudita, segundo um policial de Karachi. O diplomata, um oficial de segurança de baixo escalão, estava a caminho do consulado quando foi alvejado.

Quatro tiros foram dispara-

Mian Khursheed/Reuters

Proposta da rede terrorista é derrubar família real da Arábia Saudita e vingar morte de Osama Bin Laden

E

quando o domínio da Inglaterra foi oficializado, em 1856, as divergências acabaram sendo abafadas pela supremacia dos colonizadores. No entanto, as tensões foram reavivadas menos de 100 anos atrás, com a independência da Índia, datada de 15 de agosto de 1947.

Na ocasião ficou acertado que haveria a partilha do território em dois países devido às diferenças religiosas: a Índia e o Paquistão. Finalmente, em l956, foi estabelecida a República Islâmica do Paquistão, abrigando a maior concentração de muçulmanos do planeta: 92% da população, estimada neste ano em 170,6 milhões. Convenientemente, faz divisa com dois países de forte representação islâmica, o Afeganistão ao Norte e Nordeste e o Irã, ao Sul. Depois que Bin Laden foi encontrado e sepultado no Mar da Arábia, ficou relativamente fácil especular que o Paquistão seria um dos seus refúgios previsíveis. Onde iria um líder terrorista ferozmente procurado, senão em comunidades onde encontrasse boa receptividade por identificação religiosa, particularmente em uma religião dominada pelo fervor? A resposta, agora, parece óbvia, mas o bem treinado aparato de inteligência dos EUA consumiu 10 anos para encontrá-la.

D

ezenas de milhares de palestinos no Líbano e na Síria carregavam ontem, pelos campos de refugiados, caixões de palestinos mortos por soldados israelenses nas fronteiras. No domingo, soldados de Israel abriram fogo contra milhares de manifestantes árabes que se aproximavam das suas fronteiras.

Pelo menos 16 palestinos foram mortos – 10 no Líbano. Os palestinos marcaram assim o aniversário do "dia da catástrofe" que se seguiu à criação do Estado de Israel, em 1948. O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou a liderança palestina e voltou a defender os assentamentos de Israel nos territórios ocupados.

Ainda ontem, dezenas de milhares de palestinos e sírios participaram dos funerais de palestinos no campo de refugiados de Yarmouk, perto da capital síria, enquanto, no Sul do Líbano, milhares de palestinos no campo de refugiados de Ein el-Hilweh disparavam suas armas para cima, carregando caixões com seus mortos pelas ruas. Os palestinos declararam a segunda-feira um dia de luto para os que morreram ontem no choque contra israelenses, o mais violento na fronteira libanesa em cinco anos.

Khaled al-Hariri/Reuters

Revolta violência e morte confrontam judeus e palestinos na região fronteiriça

Palestinos queimam a bandeira de Israel, enquanto carregam seus mortos pelas ruas em novo protesto.

Assentamentos – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, atacou a liderança palestina, que chamou de "catástrofe", e condenou os protestos. Para ele, os incidentes foram insuflados pelo Irã, com a intenção de explorar o nacionalismo dos palestinos, alimentado pelas revoltas populares da "Primavera Árabe", e desviar a atenção da Síria, aliada do Irã.

Netanyahu também criticou

o fato de a criação do Estado de Israel ser chamada de o "dia da catástrofe". Para ele, "a verdadeira catástrofe é que os palestinos não têm uma liderança pronta a aceitar um compromisso histórico verdadeiro entre eles e o povo judeu". "Um governo palestino, do qual metade continua repetindo que deseja destruir Israel, não é um parceiro para a paz."

(Agências)

Conflitos sectários entre Norte e Sul do país deixam pelo menos 800 pessoas mortas

Eleições, e violência, na Nigéria

P

elo menos 800 pessoas foram mortas no rompante de violência que varreu o Norte da Nigéria após as eleições, quando ficou claro que o candidato do Norte não conseguiria derrubar o presidente do Sul, divulgou o grupo de direitos humanos Human Rights Watch ontem.

O HRW apresentou os números em um relatório que incluiu relatos de testemunhas e sobreviventes da revolta. Autoridades nigerianas não divulgaram números oficiais, mas a agência governamental

disse que mais de 40 mil pessoas foram deslocadas. Organizações locais falaram em pelo menos 500 mortos.

Manifestantes muçulmanos queimaram casas, igrejas e delegacias depois que os resultados das urnas mostraram que Goodluck Jonathan, um cristão do Sul, havia vencido seu oponente Muhammadu Buhari, muçulmano do Norte. Os ataques de revide dos cristãos começaram logo em seguida.

O país de 150 milhões de pessoas está dividido entre o Sul dominado pelos cristãos e

o Norte, muçulmano. Acredita-se que o pior foco de violência ocorreu no estado do Centro-Norte Kaduna, onde duas comunidades fazem fronteira.

Embora os observadores internacionais tenham aplaudido as eleições legislativas e presenciais de abril, a violência que a sucedeu ameaçou a estabilidade nigeriana. "As eleições de abril foram anunciadas entre as mais justas da história do país, mas também foram as mais sangrentas", afirmou uma pesquisadora da HRW. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 17 de maio de 2011

AMBIENTE Prefeitura define agenda ambiental a ser cumprida pelo Corinthians.

idades

TRÂNSITO Novo estádio em Itaquera será um polo gerador de tráfego na cidade.

Rivaldo Gomes/Folhapress Marcos Xavier/AE-01/10/2006

Pilotos do Legacy condenados a quatro anos de prisão, mas...

O

Junto ao portão que dá acesso ao terreno onde será construído o "Fielzão" foi formada uma grande fila de trabalhadores da construção civil

'Fielzão' sai do papel e atrai trabalhadores a Itaquera Corinthians recebeu o último documento que faltava para dar início à construção de seu estádio. Notícia mobilizou pelo menos 600 trabalhadores em busca de emprego.

O

último documento da Prefeitura de São Paulo que o Corinthians precisava para iniciar as obras de seu futuro estádio, em Itaquera, na zona leste da capital paulista, foi emitido no sábado pelo Conselho de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades).

Foi o que bastou para que ontem cerca de 600 trabalhadores ligados ao setor da construção civil se aglomerassem junto ao portão do terreno onde a arena será construída, em busca de novas oportunidades de emprego.

Em despacho publicado no Diário Oficial de sábado, a administração municipal informou que havia aprovado o Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi) apresentado pelo clube há duas semanas, logo após a Secretaria Municipal de Transportes ter emitido a licença da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para o empreendimento.

Como o estádio do Corinthians será um novo e importante polo gerador de trânsito na cidade, a licença da CET era necessária.

Arte Agora/Folhapress

apura o acidente foi dividido em dois: um sobre os pilotos de "atentado contra a segurança do transporte aéreo", e outro dos controladores de voo – acusados por erros que contribuíram para a colisão das aeronaves.

O acidente – O Boeing da Gol que fazia o voo 1907 ia de Manaus (AM) para o Rio com previsão de fazer uma escala em Brasília. Ao sobrevoar a região Norte do país, foi atingido pelo Legacy da empresa americana ExcelAire.

Os destroços do Boeing caíram em uma mata fechada, a 200 km do município de Peixoto de Azevedo (MT). Mesmo avariado, o Legacy, com sete pessoas, conseguiu pousar em uma base na serra do Cachimbo (PA). O acidente expôs a fragilidade do controle aéreo brasileiro.

O assunto deflagrou ainda aberturas de Comissões Parlamentares de Inquéritos e investigações da Polícia Federal e da Aeronáutica, que concluiu que o equipamento anticolisão do jato tinha sido desligado. (Agências)

Johann Peschel/Reuters/BEA

Com capacidade para 48 mil pessoas, a futura arena deverá ficar pronta até a Copa do Mundo de 2014

No despacho, a Prefeitura de São Paulo também informou a definição de uma "agenda ambiental" que deverá ser cumprida pelo clube no decorrer das obras.

Além disso, foram fixadas as regras de acessibilidade e a compensação para o meio ambiente.

O Corinthians informou que agora já poderá dar início às obras, ao mesmo tempo em que vai preparar

os novos documentos solicitados pelo Cades, com o objetivo de minimizar o impacto sonoro a ser produzido pelo futuro estádio. Esses documentos deverão ser encaminhados ao Conselho de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em até 180 dias, segundo estima o Corinthians.

No último dia 29 de abril,

sob pressão do governo federal por estar com as obras atrasadas para a Copa do Mundo de 2014, a Prefeitura paulistana já havia emitido uma licença que autorizava o Corinthians a iniciar as obras de construção de seu estádio.

Porém, para conseguir a licença final, o clube ainda precisava cumprir as determinações da certidão emitida pela CET. (Agências)

Christian Rizzi/AGP/ Folhapress - 15/03/2010

JUSTIÇA Só 13 Estados têm salas para depoimento de crianças e adolescentes.

Ó RBITA

SEM PRECONCEITO Sérgio Cabral estimula policiais e bombeiros a participar de passeata gay.

ASSALTANTE DEIXA OS DOCUMENTOS

U CASO GLAUCO: ACUSADO É INIMPUTÁVEL

A

s pilotos americanos Joseph Lepore (acima, de camiseta branca) e Jan Paul Paladino (de boné), que estavam no jato Legacy que se chocou contra um avião da Gol, foram condenados ontem a quatro anos e quatro meses de prisão pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo. O acidente aconteceu em 2006 e causou a morte dos 154 ocupantes do avião da Gol. A decisão foi proferida pelo juiz federal Murilo Mendes, da Justiça Federal em Sinop (MT). De acordo com a decisão, eles devem cumprir a pena no regime semiaberto. A sentença, porém, estabelece a substituição da pena por prestação de serviços comunitários em órgãos brasileiros nos Estados Unidos. Hoje, Paladino trabalha na American Airlines e Lepore continua na empresa de táxi aéreo ExcelAire, dona do Legacy.

Ambos moram nos EUA. A reportagem não conseguiu contato com os advogados que representam os pilotos no Brasil.

O processo – No final do ano passado, o processo que

procuradora da República em Foz do Iguaçu (PR), Rhayssa Castro Sanches Rodrigues, deu parecer contrário ao julgamento pelo Tribunal do Júri de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu (foto), assassino confesso do cartunista Glauco Villas Boas e de seu filho Raoni. A procuradora alegou que Cadu "era, ao tempo da ação, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito dos atos". Glauco foi morto em 12 de março de 2010, em Osasco.

Na tentativa de fuga para o Paraguai, Cadu foi detido na Ponte da Amizade, após tentativa de homicídio contra policiais federais. Desde o fim do ano passado, ele está internado no Complexo Médico Penal, em Pinhais (PR). (Agências)

ma mulher esqueceu a bolsa com documentos dentro do carro com o qual pretendia fugir após assaltar uma casa na zona sul de São José dos Campos. Segundo a polícia, os documentos estão no nome de Pâmela Aparecida, 25, que, junto com mais dois homens e uma mulher, é suspeita de render três pessoas da mesma família e invadir a casa deles para roubar.

Depois de amarrarem as vítimas, os assaltantes reviraram a casa e colocaram objetos dentro do carro da

família, parado na garagem.

Quando se preparavam para fugir, perceberam a chegada da polícia. Os dois homens conseguiram fugir em outro veículo e as mulheres escaparam pelos fundos da casa, de acordo com as informações da polícia.

Na fuga, porém, uma delas deixou a bolsa dentro do carro das vítimas. Nela, estavam a Carteira Nacional de Habilitação e o crachá de uma empresa de segurança em nome de Pâmela, além de um revólver, supostamente usado no assalto. (Agências)

Voo 447: caixas-pretas em bom estado

A

s caixas-pretas do voo AF-447 resistiram intactas, mesmo depois de dois anos a 3,9 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico. A boa notícia foi anunciada ontem pelo Escritório de Investigação e Análises para a Aviação Civil (BEA), que apura as causas do acidente do Airbus que fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris, em 31 de maio de 2009.

De posse das informações eletrônicas do avião e dos diálogos dos pilotos, os técnicos esperam divulgar um relatório parcial em até quatro meses.

A recuperação dos dados do Flight Data Recorder (FDR), a caixa que agrega os dados eletrônicos da aeronave, e do Cockpit Voice Recorder (CVR), o gravador dos diálogos entre a tripulação e sons da cabine, foi feita ao longo de três dias.

Nesse intervalo, um minucioso trabalho de abertura dos módulos, de extração dos cartões de memória e de limpeza e secagem dos microchips foi empreendido ao longo do final de semana.

Integralidade – Do FDR, foram extraídos 1,3 mil

parâmetros eletrônicos, gravados ao longo das últimas 25 horas de funcionamento. Do CVR, as duas últimas horas de conversas e sons da cabine.

"As leituras permitiram recolher a integralidade dos dados contidos no gravador de parâmetros e das gravações fônicas das duas horas de voo", informou o BEA. Jean-Paul Troadec, diretor do escritório, disse ontem que a investigação será longa. "Nós vamos usar o tempo que for necessário antes de fornecer mais elementos sobre os resultados", afirmou. "As gravações são um elemento essencial para a compreensão deste acidente, mas não o único."

Corpos - Resta outra perícia importante: os exames de DNA sobre as amostras tiradas dos dois corpos já retirados do fundo do mar.

Até quinta-feira, a Justiça de Paris deverá informar se foi possível os dois corpos. A informação é relevante porque deverá determinar o resgate ou não dos demais corpos que seguem no fundo do Atlântico. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

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11 Quero que vejam como é meu público e como ele me recebe.

Mazzaropi, sobre as sessões inaugurais no Art Palácio

idades

História do Cine Art Palácio pode ter um final feliz

Filipe Araújo/AE

Aberto em 1936, o mais antigo cinema em atividade na Capital está sendo desapropriado pela Prefeitura Fotos de Paulo Pampolin/Hype

Robson Rodrigues Palco da tragédia em 2007, estação Pinheiros foi inaugurada

Higienópolis: estação será na rua Sergipe

A

estação de metrô da Linha 6-Laranja em Higienópolis ainda não tem endereço definido, mas não deve sair da rua Sergipe, onde se planejava construí-la inicialmente. "O mais provável é que seja na rua Sergipe, mais próximo ao Pacaembu e à FAAP", afirmou ontem o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, durante a inauguração da Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela.

O secretário acredita que a polêmica sobre a estação foi baseada em uma premissa falsa. "Nunca existiu a possibilidade de tirar a estação de Higienópolis", destacou. Segundo Fernandes, houve apenas uma mudança de local no bairro, já que a estação não será mais no cruzamento da rua com a avenida Angélica.

Ele revelou que a parada do bairro não será instalada a mais de 200 metros da avenida. "A estação ficará entre a faixa da rua Sergipe com a avenida Angélica, até mais ou menos a rua Ceará", afirmou.

Comoção – O secretário reforçou que a decisão sobre a nova localização é técnica, mas depende também do término das audiências públicas. "Não podemos bater o martelo sem que a população seja ouvida", explica. "Existe muita comoção. O metrô virou uma aspiração de todos, um desejo de mobilidade."

Ainda de acordo com Fernandes, a estação de Higienópolis será subterrânea, como as da avenida Paulista, que integram a Linha 2Verde. "Não pretendemos derrubar ou desapropriar nenhum prédio", disse. Segundo ele, a Praça Buenos

Aires não é uma opção para receber a parada, pois alguns prédios no entorno têm as fundações muito profundas, o que dificultaria a passagem da linha.

Linha Amarela – Durante a inauguração em Pinheiros, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) antecipou a entrega das estações Luz e República, da Linha 4, de dezembro para outubro deste ano.

Segundo o governador, a entrega das estações irá coincidir com o funcionamento em horário integral (até a 0h) da Linha 4.

O governador também anunciou que a passarela que vai integrar a estação Pinheiros do metrô à Linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) deve estar funcionando a partir de 1º de junho.

Protesto – A estação fica localizada na região da marginal Pinheiros, na rua Capri, zona oeste. Ela começou a funcionar ontem sob protestos de cerca de 20 pessoas, contando com integrantes do Sindicato dos Metroviários e do Passe Livre, além de parentes de vítimas do desabamento que abriu uma cratera no local e causou a morte de sete pessoas em 2007, quando a estação ainda estava em obras.

A Linha Amarela, a primeira em São Paulo operada pela iniciativa privada (pelo grupo ViaQuatro), acumula atrasos. Ela, que consta dos planos do Metrô há quatro décadas, foi prometida nos anos 1990.

Quando for concluída, terá 12,8 quilômetros. A segunda fase, prometida agora para até 2014, prevê mais cinco pontos de parada. (Agências)

N

em todos os cinemas na cidade de S ã o P a u l o t i v eram final feliz, mas ao que parece o Cine Art Palácio terá um destino digno de filme de Hollywood. O local está sendo desapropriado pela Prefeitura para se tornar uma casa de shows e espetáculos musicais, inspirada no famoso Radio City Music Hall, de Nova York, sob administração da Secretaria Municipal de Cultura.

O processo de desapropriação está na fase final. O poder público pagou R$ 7 milhões de indenização ao proprietário, depositando esse valor em juízo. O Art Palácio tem 75 anos. É o mais antigo em atividade na cidade. Deixou para trás o Ipiranga, o Metro, o Paissandu, o Metrópole e muitos outros. Mais recentemente, o Belas Artes.

Cinelândia – Sua história, sem trocadilhos, daria um filme. A começar pelo seu projeto arquitetônico, de autoria do célebre arquiteto Rino Levi.

Foi inaugurado na Avenida São João, em frente ao Largo do Paissandu, em 1936, onde permanece até hoje. Nesse ponto da cidade se concentraram várias salas de cinema entre as décadas de 1930 e 1950 que, não por acaso, foi batizado de "Cinelândia Paulista".

Sua impressionante capacidade – 3.119 assentos – mostra que se trata de um cinema dos velhos tempos. De fato, eram os velhos tempos. Quando foram inaugurados os "amassos" – gíria referente aos namoros mais ousados que a geração acima dos 40 anos utilizava – eram punidos no escuro do cinema com constrangedoras advertências públicas do lanterninha. (Ou vaga-lume, como dizem no Rio). Pegar na mão era o máximo que se permitia na época.

Considerado um dos cinemas mais elegantes da velha São Paulo, Art Palácio hoje vive de filmes pornográficos

3119

75

espectadores. Essa é a capacidade do velho Cine Art Palácio, no Centro.

Atualmente, ali só passam filmes pornográficos.

anos é a idade do cinema localizado na Avenida São João, em frente ao Largo do Paissandu. É o mais antigo cinema em atividade.

Hoje, por ironia, o Art Palácio sobrevive de filmes pornográfico, a sete reais o ingresso.

Segundo o responsável pelo local, que se identifica apenas como Manoel, lá dentro acontece muito mais coisas, perto das quais os "amassos" seriam exemplos de candura.

Mazzaropi – No seu auge, o Art Palácio tinha uma plateia interessante. Tanto era frequentado por mulheres trazendo estolas de pele em torno do pescoço como por cavalheiros engravatados. Esses espectadores conviviam com o fiel público de Mazzaropi.

O velho Mazza fazia questão de lançar seus filmes naquela sala e, nessas ocasiões, providenciava uma noite de festa. Era na sessão das dez da noite, com direito a bandinha e um show do famoso caipira após a exibição, na qual ele apresentava o elenco e contava piadas da roça com aquele sotaque de matuto, sem esquecer de cantar canções caipiras com a entonação cheia de erres. Justificava sua iniciativa dessa maneira.

Críticas – "Quero que vejam como é meu público e como ele me recebe". Sem dúvida, trata-

Fotos de Paulo Pampolin/Hype

Mônica Alves/AE

Familiares das vítimas do acidente fizeram protestos no local

DC

Decadência do Centro: objetivo da Prefeitura de São Paulo é tentar revitalizar a Cinelândia paulistana

va-se de uma sutil resposta à crítica de cinema contra a qual ele vivia em guerra por considerar-se injustiçado nas avaliações que, segundo reclamava, só privilegiava cineastas do cinema novo.

Foi a partir da década de 1980 que o velho cinema se especializou em outro gênero, o pornográfico, agora anunciado em placas escandalosas tipo "Horas de sexo ardente". O glamour deu lugar a uma atmosfera de abandono. Naturalmente, os novos espectadores da sala não tem afinidade alguma com as damas e cavalheiros de outrora.

O resgate do Art Palácio faz parte do ambicioso plano da Prefeitura em revitalizar toda aquela região. A ideia é que volte a prevalecer ali uma ambientação viva de efervescência cultural.

Desapropriação lenta – O principal obstáculo é representado pelos demorados processos de desapropriação e indenização. A lista é longa. Os casos mais adiantados são os do Cine Ipiranga, que continuará sendo um cinema, e o Cine Marrocos, que será aproveitado conjuntamente pelas secretarias municipais de Educação e de Cultura.

Já o desfecho dos cines Arouche, Las Vegas, Dom José, Metrópole e Paissandu, todos reunidos por ali, é tão incerto quando o destino de um triângulo amoroso na primeira metade do filme. É que os tombamentos feitos pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) não interferem no direito de propriedade.

De modo que os donos, desde que não interferissem na estrutura do edifício, poderiam utilizá-los como bem entendessem. Assim as salas deram lugar a estacionamentos, casas noturnas, igrejas evangélicas e até bingos.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 -.LOGO

A atriz Angelina Jolie ontem na estreia do filme 'A árvore da vida', de Terrence Malick, que compete pela Palma de Ouro em Cannes.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Logo Logo

17

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MAIO

Dia Internacional contra a Homofobia e Dia Internacional da Internet

F RANÇA Philippe Desmazes/AFP

Paul Bocuse, nome de ponte

Christian Hartmann/Reuters

E SPAÇO C A R T A Z

A última missão

VISUAIS

E M

O famoso chef francês Paul Bocuse, de 84 anos, agora tem uma ponte com seu nome em Collonges-au-Mont-d'Or, próximo a Lion, na França. A placa da ponte, que fica em frente a seu restaurante, L'Auberge du Pont de Collonges, foi inaugurada ontem.

Bocuse recebeu este ano o título de chef do século pelo Culinary Institute of America.

C IÊNCIA

Nicholas Kamm/AFP

Hawking: não há vida após a morte

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I NTERNET 1

A rede social anti-Facebook A Diaspora, rede social de código-fonte aberto que se apresenta como uma alternativa à plataforma fechada do Facebook, anunciou ontem que vai atender aos pedidos de usuários e avançar "mais rápido". Segundo o site ReadWriteWeb, os desenvolvedores afirmam que preparam diversas mudanças de última hora para a nova rede social. A proposta é que a Diaspora que, ao contrário de outras redes, não opera a partir de um único site, mas de diferentes sites rodando o mesmo software,

realize uma integração mais rápida das informações. O projeto Diaspora foi criado há cerca de um ano por estudantes da Universidade de Nova York. Em novembro doa ano passado, testes já haviam iniciado pelos estudantes. Apesar da iniciativa ser contra o Facebook, o fundador da rede social mais popular do mundo, Mark Zuckerberg, já doou mais de US$ 200 mil para a novidade. "Eu acho que é uma ideia legal", disse Zuckerberg em agosto do ano passado.

Endeavour, com seis astronautas a bordo, foi lançada ontem com sucesso rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), na sua 25ª e última missão ao espaço. A nave partiu às 9h56 (de Brasília) do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, para a missão de 16 dias, que inclui quatro dias de trabalho de seus astronautas fora do complexo.

O ônibus espacial Endeavour, de 19 anos, é o mais jovem da frota de cinco naves da Nasa.

Cerca de 500 mil pessoas presenciaram o lançamento, entre elas a congressista do Arizona Gabrielle Giffords, esposa do comandante da missão Mark Kelly, gravemente ferida em um tiroteio em janeiro. Desde então, Giffords se recupera em Houston (Texas) com a esperança de poder acompanhar o marido nesse lançamento.

Além de Kelly, a tripulação é integrada pelo piloto da missão, Greg Johnson; os especialistas Mike Fincke, Andrew Feustel, Greg Chamitoff; e o astronauta da Agência Espacial Europeia, Roberto Vittori. (Efe)

O astrofísico Stephen Hawking, 69 anos, disse em entrevista ao jornal The Guardian que a vida após a morte é apenas um "conto de fadas" para pessoas com medo de morrer.

Hawking sofre desde os 21 anos com uma doença que o impede de se mover e que, segundo os médicos, já poderia tê-lo matado.

"Eu vivi com uma perspectiva de uma morte próxima pelos últimos 49 anos. Em não tenho medo da morte, mas eu não tenho pressa em morrer. Eu tenho muita coisa para fazer antes", diz ao jornal britânico. O astrofísico descarta a vida após a morte e diz que devemos focar nosso potencial na Terra fazendo bom uso de nossas vidas.

H ISTÓRIA Reuters

Achado destróier russo da 2ª guerra

Christian Charisius/AFP

https://joindiaspora.com/

Mergulhador examina os destroços do destróier russo Moskva que afundou no Mar Negro em 26 de junho de 1941 durante uma batalha naval na costa da Romênia. O destróier é um dos mais importantes da Segunda Guerra Mundial e foi descoberto no início deste mês por uma equipe de pesquisadores russos, romenos e ucranianos. A embarcação está a 45 metros de profundidade e a 20 quilômetros da costa da Romênia.

A RTE AFP

L OTERIAS

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Artista posa ao lado de uma pintura em quatro dimensões exposta na feira de arte contemporânea de Jilin, na China.

A China superou a Grã-Bretanha como o segundo maior mercado mundial de arte e antiguidades em 2010, aponta um novo relatório da European Fine Art Fair (Tefaf).

Concurso 635 da LOTOFÁCIL

I NTERNET 2

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Second Love chega ao Brasil O Second Love, um site de relacionamento destinado a pessoas casadas à procura de um amante, chegou ontem ao Brasil. A rede, criada em 2008 na Holanda, tem mais de 200 mil usuários e vem crescendo, em média, 60% ao ano.

De acordo com o comunicado da empresa, o Second Love é voltado para "quem deseja escapar da rotina conjugal e viver novas experiências A TÉ LOGO

amorosas". "A maior parte dos sites de relacionamento é focada no público solteiro, que busca parceiros para uma relação estável. Já o Second Love oferece um serviço àqueles que desejam escapar temporariamente da monotonia de seus relacionamentos longos", afirma a porta-voz da empresa, Anabela Santos. www.secondlove.com.br

Acesse www.dcomercio.com.br para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Pelé afirma que Messi é o melhor do mundo

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Diretor da Fifa denunciará inglês que o acusou

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Lady Gaga ultrapassa Justin Bieber no Twitter

A VEZ DA CEGONHA - Cegonha cuida de quatro filhotes no ninho em uma fazenda próxima de Hamburgo, na Alemanha. Dois dos filhotes receberam os nomes do expresidente de uma organização de preservação animal local, Rolf, e de sua esposa, Maria.

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Escher na sua casa Relatividade, do artista holandês Mauritius Cornelis Escher [esq.] inspirou o designer Bryan Peele a fazer o modelo [dir.] em 3D. Se você gostou do original de Escher, visite a exposição de 92 de suas obras no Centro Cultural Banco do Brasil Rua Álvares Penteado, 112, Centro).

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terça-feira, 17 de maio de 2011

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13 TABLETS Desoneração deve sair nesta semana, zerando cobrança de PIS e Cofins.

conomia

RESIDENCIAIS Vendas de imóveis novos caíram 62% em março comparadas a 2010

Para argentinos, barreira é retaliação.

Câmara Brasil-Argentina cita pressão de brasileiros

A

decisão do governo Federal de aumentar as barreiras para importar veículos é vista pelo presidente da Câmara de Comércio Brasil-Argentina, Alberto Alzueta, como retaliação às restrições argentinas aos produtos brasileiros. Alzueta conta que no último mês recebeu uma série de reclamações de empresas brasileiras sobre dificuldades para vender para o parceiro, o que o fez enviar, no início da semana passada, uma carta a Ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, pedindo solução para o problema.

"Mas a reação do governo brasileiro veio antes da resposta da ministra", disse ele.

No dia 10 de maio, o governo brasileiro determinou que veículos importados só entrarão no País após licenças expedidas por técnicos, o que pode demorar até 60 dias. Até então, a liberação era automática, sendo que a verificação era posterior.

Em Brasília, o Ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, negou que a medida seja uma retaliação às restrições argentinas às exportações brasileiras, tratando o assunto como controle nas importações de carros. Alzueta vê a questão por um prisma diferente. Segundo ele, "diversos setores da economia fizeram forte pressão para que o governo desse uma resposta ao país vizinho". Se realmente foi retaliação, ela atingiu em cheio o calcanhar de Aquiles argentino, visto que veículos estão entre seus principais produtos na pauta de exportações.

Cerca de 80% dos veículos, e 60% das auto-peças, vendidos pela Argentina vão parar no

Brasil. Um mercado que movimenta US$ 7 bilhões ao ano.

José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), também vê a medida como resposta às dificuldades impostas pelos vizinhos. Assim como o Brasil adotou controles prévios para importação, a Argentina adota seus controles. Mas por acordos entre os países a liberação da importação não pode demorar mais que 60 dias. Porém, empresários brasileiros reclamam que o governo argentino tem extrapolado o prazo. "Nos últimos anos, a Argentina passou a não cumprir os acordos.

Não sou favorável a barreiras, mas o governo precisa se impor em casos assim", diz Castro.

O presidente da AEB diz ainda que a medida brasileira também pode ser entendida como um aviso para as crescentes importações de veículos vindos da Ásia, em especial da China e Coreia. "É preciso ficar atento ao avanço da China. Mesmo com 35% de Imposto de Importação, os importados ainda chegam competitivos em função do câmbio", diz Castro. Além disso, há a carga tributária sobre os veículos nacionais, que supera 40% do preço em alguns casos, quando na China ela é de 20%, no Japão 9,1%, nos EUA 6,1% e na Argentina 24%.

Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), no primeiro trimestre, as vendas acumularam 35.430 unidades emplacadas, 87,3% acima de igual período de 2010. Entretanto, a Abeiva diz que responde por 21% dos veículos importados, sendo as montadoras instaladas no País responsáveis pelos 79% das importações restantes.

Parceiros não devem desistir

O

governo da Argentina não está disposto a desistir do pedido, feito na semana passada, para que o Brasil suspenda a aplicação de licenças não automáticas ao setor automobilístico. Segundo fontes envolvidas, nenhuma negociação será produtiva sob pressão e a fila de caminhões carregados com automóveis à espera para entrar no território brasileiro representa uma grande pressão.

A Argentina impôs como condição para iniciar as negociações sobre os contenciosos comerciais a suspensão, por parte da administração federal brasileira, das barreiras à importação de automóveis, uma vez que o Brasil é seu principal mercado no setor automobilístico.

"Nossos amigos brasileiros precisam aceitar que também somos importantes para eles", afirmou, no entanto, uma delas, lembrando que a Argentina tem um mercado de 40 milhões de consumidores.

A ministra de Indústria da Argentina, Débora Giorgi, espera uma resposta positiva do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro, Fernando Pimentel. Débora

Ed Ferreira/AE

Renato Carbonari Ibelli

Pimentel negou retaliação e disse que setor teve um déficit de US$ 1,9 bi

também espera que ele aceite a proposta de realizar a reunião de negociação em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Em uma das correspondências trocadas entre eles, Pimentel sugeriu um encontro em Brasília. Mas, para a Casa Rosada, a ida de funcionários à capital brasileira poderia ser sinal de debilidade da posição negociadora. Por isso, Débora sugeriu uma cidade na metade do caminho entre as duas capitais.

Negociação – No final da noite de ontem, a ministra argentina informou que se encontrará ainda hoje com o embaixador brasileiro, Enio Cordeiro, para definir uma reunião entre o secretário da Indústria argentino, Eduardo Bianchi, e o secretárioexecutivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior (MDIC) do Brasil, Alessandro Teixeira, com o objetivo de aparar as arestas.

Após o encontro entre Bianchi e Teixeira, será pactuada uma reunião entre Giorgi e Pimentel. "Será uma negociação dura porque ambos têm problemas, que são maximizados com as importações", afirmou a fonte.

Na Argentina, o secretário executivo da Associação de Fábricas de Automotores (Adefa), Fernando Canedo, disse que a produção das montadoras continua normal porque a percepção é de que a medida tenha sido só uma ferramenta para forçar a negociação. Com quase 3 mil automóveis barrados na fronteira desde a última quartafeira, os argentinos criticam a decisão do governo brasileiro de adotar o regime. (AE)

BRF enviará suínos em dois meses

O

vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da Brasil Foods (BRF), Leopoldo Viriato Saboya, afirmou, ontem, em teleconferência com analistas e investidores, que a empresa espera que os primeiros embarques de suínos da companhia à China aconteçam daqui a dois meses. Em visita recente da missão do governo ao país, liderada pela presidente Dilma Rousseff, foram habilitadas três unidades frigoríficas de suínos brasileiras, dentre elas a de Rio Verde, em Goiás.

Na análise dos destinos das exportações, o Oriente Médio ficou com 33,6% da receita líquida, seguido de 21,2% do Extremo Oriente (onde se encaixa China); outros países (África e Américas), com 18,03%; Europa, com 17,3%; e Eurásia (que inclui Rússia), com 9,7%.

O executivo acredita que haja espaço para repasses de preço no Oriente Médio. "A demanda estará aquecida neste segundo trimestre em função dos embarques para o Ramadã", disse. Para o Extremo Oriente, com a moeda local seguindo forte, a capacidade de compra será mantida. (AE)

Evaristo Sa/AFP

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Deming e Patriota: chinês disse que discutirá cesta de moedas no G-20.

Brasil quer substituir dólar em transações

O

governo brasileiro quer convencer a China a dar início às discussões para substituição do dólar como referência para as transações financeiras e comerciais no mundo. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, defendeu ontem, durante encontro com o ministro chinês de Comércio, Chen Deming, a criação de uma cesta de moedas que sirva como referência para os negócios.

"Não se justifica mais, no século 21, termos o mesmo padrão criado em meados do século passado", disse Pimentel, durante entrevista ao lado do chanceler brasileiro, Antonio Patriota, e do colega chinês. "É impor tante

começar uma discussão nos fóruns adequados sobre a necessidade da mudança do padrão."

A preocupação do Ministério do Desenvolvimento ao propor a substituição do dólar como referência para as transações internacionais é o efeito que a desvalorização da moeda americana tem provocado sobre a indústria. "O problema do câmbio para os países emergentes é grave e afeta as relações comerciais com o mundo inteiro", disse o brasileiro.

Apesar da vontade brasileira, Deming foi ponderado em relação ao tema. "Não nos preparamos para discutir este assunto. No G-20 podemos conversar de forma mais detalhada e apresentar nossa opinião", acrescentou. (AE)

ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse ontem que o Brasil deve receber neste ano cerca de US$ 8 bilhões em investimento chinês. Em função desse crescimento expressivo das trocas comerciais entre os dois países, Brasil e China planejam criar um grupo técnico para intensificar os negócios, acrescentou Pimentel, após encontro com o ministro chinês do Comércio, Chen Deming, no Itamaraty, em Brasília.

"Vamos precisar de muita agilidade para tomar as decisões", afirmou Pimentel.

Para o brasileiro, o ministro chinês é um profundo conhecedor da economia brasileira e "está disposto a resolver as questões".

Com um cenário de recuperação econômica lenta nos EUA e na União Europeia, além de um Japão abalado por um desastre natural, a China pretende se concentrar no Brasil, de acordo com Chen Deming. Segundo o ministro, a relação entre os dois países pode ser fundamental para a

Ed Ferreira/AE

China planeja investir US$ 8 bi Em visita ao Brasil, ministro chinês fala sobre interesse pelo País.

estabilidade do comércio internacional. O investimento chinês fora da China já atinge US$ 59 bilhões, e a promessa do ministro é de que cresça cada vez mais rápido. A área primordial será de infraestrutura.

Exportações – Pimentel salientou que está satisfeito com o volume de exportações brasileiras para a China que, em 2010, ultrapassou os US$ 30 bilhões e deve saltar para US$ 37 bilhões neste ano. No entanto, ele se diz preocupado no que se refere à concentração dos embarques em apenas três produtos: minério de ferro, soja e petróleo. Chen Deming disse que "o Brasil tem muitos produtos e de boa qualidade, que o povo chinês não conhece". Por isso, estimulou empresários brasileiros,

durante evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), a trabalhar melhor a divulgação desses itens nacionais.

O ministro chinês está no Brasil com uma comitiva de mais de 80 empresários e falou em coletiva à imprensa ao lado de Pimentel e do chanceler Antônio Patriota.

Plano Quinquenal – Deming disse que um dos pontos do 12º Plano Quinquenal do país é dar prosseguimento à abertura econômica, com ênfase ao aumento das importações e dos investimentos fora do país.

"Vamos encorajar empresários chineses a fazerem negócios no exterior, ou seja, estaremos voltados à importações e investimentos internacionais", disse o ministro. (Agências)

Superávit em maio é de US$ 1,4 bi

O

superávit da balança comercial de US$ 1,491 bilhão na segunda semana de maio (período com cinco dias úteis, entre 9 e 15) foi resultado de bons números de exportação de manufaturados e básicos, em relação à primeira semana do mês. Na mesma comparação, caíram as remessas de semimanufaturados. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que divulgou ontem o detalhamento do resultado da balança comercial da semana passada.

No total, as exportações alcançaram US$ 5,766 bilhões, com média diária de US$ 1,153 bilhão. Houve crescimento de 9% em relação à média de US$ 1,058 bilhão da primeira semana do mês. As remessas de produtos básicos apresentaram média diária de US$ 634,4 milhões, o que representa alta de 19,8% sobre a média de US$ 529,6 milhões da primeira semana do mês.

Os destaques, no segmento, foram petróleo, minério de ferro, café em grão, farelo de soja e carne suína. (AE)

14 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

e

15 São muitos os assuntos que podem ser abordados, como telefonia celular, por exemplo.

Shalom Simhon, ministro da Indústria e Comércio de Israel

conomia

Empresários israelenses buscam negócios no Brasil Executivos de telecomunicações e combustíveis firmaram carta de compromissos com a Sabesp e visitaram a Telefônica Divulgação

Neide Martingo

O

m i n i s t r o d a I ndústria, Comércio e Trabalho de Israel, Shalom Simhon, esteve no Brasil acompanhado de uma delegação de empresários – 18 representantes de companhias de telecomunicações e dois da área de biocombustíveis.

O objetivo é trocar informações e fazer negócios com empresas brasileiras. A primeira carta de compromissos foi assinada com a Sabesp, empresa de saneamento básico do Estado de São Paulo.

"A ideia é que o governo de Israel e a Sabesp troquem informações sobre reaproveitamento, fornecimento e segurança da água. No setor de telecomunicações, são muitos os assuntos que podem ser abordados, como telefonia celular, por exemplo", afirmou o ministro, na Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria, em São Paulo. "O Brasil é uma potência na utilização de energia alternativa. " De acordo com o presidente da Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria, Jaime Blay, a balança comercial entre os dois países, neste ano, será de US$ 2 bilhões. A expectativa é que o total chegue a US$ 3 bilhões em 2012. "Houve uma desaceleração nos negócios entre os dois países por ocasião da crise internacional de 2008. Mas a situação já foi nor-

Israel domina a tecnologia dos carros elétricos e possui uma rede de postos de troca e recarga das baterias.

PAULO FELDMAN, DA USP

Ministro Shalom Simhon e o presidente da Câmara de Comércio Brasil Israel, Jaime Blay: interesses mútuos.

malizada," afirmou.

Carro elétrico – "O Brasil tem muito a aprender com Israel. O país domina a tecnologia dos carros elétricos e possui uma rede de postos de troca e recarga das baterias. Já o Brasil pode fornecer informações sobre a área agrícola – nenhum país do mundo consegue uma produtividade tão alta, por área plantada, como os brasileiros. A Petrobras não é tão conhecida em Israel como a Embrapa – bastante admirada pelos israelenses", detalhou o diretor da Câmara Brasil Israel e professor da

Universidade de São Paulo (USP), Paulo Feldman.

Outra tecnologia priorizada por Israel – e interessante ao Brasil – é a dessalinização da água do mar. "O processo é caro e demorado. Em até quatro anos, os israelenses vão dominá-lo," disse Feldman.

O grupo de empresários de Israel visitou ontem de manhã a empresa Telefônica. Eles discutiram tecnologia e trocaram informações. "As companhias de ambos os países já trabalham juntas atualmente. Israel é uma potência em tecnologia e telecomunicações. As em-

Dilvulgação/ Roberto Silva

José Carlos de Oliveira, da Fiesp (à esq.) com representantes do governo e de empresas italianas: tecnologia.

Comércio com a Itália em discussão Paula Cunha

A

Missão Empresarial Brasil-Itália – Grandes Eventos Esportivos está discutindo nesta semana as perspectivas de intercâmbio de negócios e de realização de obras para atender a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 2016 nas sedes das Federações das Indústrias dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro (Fiesp e Firjan).

As rodadas de negócios entre empresários brasileiros e italianos vão até amanhã.

Representantes do Instituto Italiano para o Comércio Exterior (ICE) informaram ontem que mais de 60 empresas da Itália enviaram representantes. Nos três primeiros meses deste ano, as exportações brasileiras para a Itália somaram US$ 1,2 bilhão ante US$ 828,1 milhões em igual período de 2010. Mas as importações brasileiras daquele país alcançaram US$ 1,3 bilhão e US$ 1,05

bilhão respectivamente, nesses períodos, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

José Carlos de Oliveira Lima, vice-presidente do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp, ressaltou que o País precisa incorporar novas tecnologias para as obras de habitação, infraestrutura e transporte. "Acredito que a Itália possui essas tecnologias e nossas parcerias contribuirão para outros projetos além da Copa e da Olimpíada."

Durante o encontro na Fiesp, Giovanni Sacchi, diretor do ICE para o Brasil, ressaltou que a iniciativa faz parte do projeto Italy for Sport para ampliar a participação de empresas italianas especializadas em infraestrutura em eventos esportivos de grande porte. Apresentarão seus produtos representantes dos setores de máquinas para construção, equipamentos esportivos, instrumentos e materiais para hotéis, segurança e transportes.

O crescimento da economia brasileira é um fator que contribuirá para impulsionar os negócios entre os dois países, na opinião do presidente do ICE, Umberto Vattani. Ele ressaltou que também pequenos e médios empresários italianos podem transferir aos brasileiros seu know-how.

Os planos abrangem também investimentos italianos em obras de infraestrutura, como a construção de 440 km de rodovias no Estado de São Paulo e a instalação de mais uma unidade industrial da Fiat no Brasil, com previsão inicial de US$ 4,5 milhões.

A montadora demandará, ainda, a construção de um centro de inovação tecnológica em Betim (MG). Há ainda a perspectiva de uma fábrica de máquinas têxteis no Rio de Janeiro.

"O atual câmbio brasileiro contribuirá para aumentar os negócios entre as empresas", disse Paolo Zegna, representente do Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália (MISE).

presas de lá investem em pesquisa e desenvolvimento e possuem boa parte das patentes do setor", afirmou o CEO da Telefônica, Mariano Beer.

Imóveis – O setor imobiliário também está entre as prioridades do Brasil e de Israel. A diretora da TLV Expo, feira que será realizada em novembro em Tel Aviv, Mel Larrosa, pesquisa empreendimentos brasileiros para serem expostos no evento.

Segundo ela, uma brasileira que vive há sete anos em Israel, empresários norte-americanos, russos, ingleses e france-

ses já confirmaram presença na feira. "O Brasil é muito importante, em razão da economia ascendente. O israelense quer investir em imóveis no Brasil – aqui acontecerão eventos importantes, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos.

Um imóvel em Israel pode custar até três vezes mais do que um do mesmo porte no Brasil", detalhou a empresária.

Ela diz que os israelenses são o terceiro maior grupo investidor no setor imobiliário dos Estados Unidos. E o Brasil, para Israel, é o melhor país para se investir na América Latina.

Cigarro para exportação será identificado

A

Receita Federal publicou ontem no Diário Oficial da União regras mais rígidas para a identificação de cigarros fabricados no Brasil para exportação. De acordo com a norma, os produtos com essa destinação não poderão ser vendidos e nem mesmo expostos em território nacional, sendo o fabricante obrigado a imprimir um código de barras especial nas embalagens para identificação pelo Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios), contendo inclusive dados sobre o país de destino do embarque.

Os fabricantes também deverão indicar quais linhas de produção são voltadas para a exportação.

E os cigarros destinados a países da América do Sul e da América Central, incluindo o Caribe, deverão ter a inscrição "Somente para exportação – Proibida a venda no Brasil", em português ou nos idiomas locais.

Caso os cigarros destinados à exportação sejam encontrados em circulação no País, os produtos serão considerados pela Receita mercadorias introduzidas clandestinamente no território nacional e apreendidos. As novas regras preveem ainda a cobrança de impostos que deixaram de ser pagos na operação de exportação, e multa de 150%. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 17 de maio de 2011

A paciência com a Grécia está ficando muito pequena.

Ministro de finanças europeu que preferiu não se identificar

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Diretor do FMI continua preso Dominique Strauss-Kahn ficará detido até audiência na próxima sexta-feira. Enquanto isso, surge na França nova denúncia contra o diretor-gerente do Fundo.

Jewel Samad/AFP

EUA chegam a limite de dívida

O

governo dos Estados Unidos chegou ontem ao limite de seu endividamento autorizado pelo Congresso. Como resultado, foi anunciada a suspensão de investimentos em dois planos de pensões para permitir um empréstimo adicional, conforme anunciou o Departamento do Tesouro.

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, enviou uma carta ao Congresso anunciando que o país chegou ontem ao endividamento de US$ 14,3 trilhões. Esse é o valor máximo permitido pelos parlamentares.

Embora se tenha chegado ao limite da dívida, Geithner informou aos congressistas que os EUA

ainda têm uma margem de endividamento que se estende até 2 de agosto, quando entraria em moratória, uma vez que estas medidas possibilitam ao governo norte-americano um prazo de 11 semanas de prorrogação.

O secretário do Tesouro lembrou "a importância de tomar uma ação a tempo para aumentar o teto da dívida, proteger a credibilidade nos EUA e evitar catastróficas consequências econômicas" para os cidadãos do país.

Em 1995 e 1996 se alcançou o limite de dívida dentro da administração de Bill Clinton. Na ocasião, os legisladores fizeram um acordo para evitar a moratória. (EFE)

Mesmo que for inocentado, Strauss-Kahn deve ser afastado do FMI. Toru Hanai/Reuters

Segunda-feira de quedas nas bolsas

A

s bolsas europeias fecharam em baixa ontem, em meio às discussões sobre o pacote de ajuda a Portugal e um eventual novo aporte de recursos para a Grécia (leia abaixo) , que esquentaram com a prisão do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn.

No entanto, os índices terminaram acima das mínimas, com investidores avaliando que a prisão de Strauss-Kahn não afetaria a conclusão da ajuda a Portugal, nem tampouco as discussões de nova ajuda à Grécia.

Em Paris, o índice CAC-40 terminou em baixa de 0,72%. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX fechou em queda de 0,21%. As

ações da Deutsche Boerse avançaram quase 4%, após o Nasdaq OMX Group e o IntercontinentalExchange terem retirado sua oferta conjunta pela Nyse Euronext. As agências internacionais de notícias destacaram que agora a Deutsche Boerse está próxima de adquirir a Nyse Euronext.

Os papéis da London Stock Exchange subiram quase 7% após a operadora canadense TMX Group, pela qual fez uma oferta, ter recebido uma oferta rival de um consórcio de bancos canadenses e fundos de pensão. Em Londres, o índice FT-100 caiu 0,04%.

Nos EUA, o Dow Jones fechou em baixa de 0,38%, o S&P recuou 0,62%, e o Nasdaq perdeu 1,63%.

Mercados acompanharam desdobramentos do caso Strauss-Kahn

Brasil – O início de semana foi volátil para a BM&FBovespa, que teve um pregão de sobe-e-desce em meio ao vencimento de opções sobre ações e ao cenário externo agitado.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,64%, com 62.829,68 pontos. É o menor nível desde 16 de julho do ano

passado (quando foram atingidos 62.339,27 pontos). No mês, o índice acumula perda de 4,99% e, no ano, de 9,34%.

O giro financeiro do Ibovespa no totalizou ontem R$ 8,094 bilhões, engordado pelo exercício de opções obre ações. O vencimento atingiu R$ 2,21 bilhões. (AE)

UE libera empréstimo para Portugal

O

Rafael Marchante/Reuters

Lusitanos realizaram protestos contra a situação econômica

ropeu; o fundo de socorro da zona do euro, a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês); e recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O programa exige que Por-

tugal corrija seu déficit excessivo até 2013, reforme sua administração pública e o sistema de saúde, bem como inicie um plano de privatização ambicioso. Também pede que o país da península ibérica esti-

mule os investidores privados a manter sua exposição a Portugal voluntariamente.

Grécia – A CE e os maiores países da zona do euro – incluindo Alemanha, França, Itália e Espanha – pedem que a Grécia forneça garantias colaterais se receber mais um socorro, segundo informou um ministro europeu que participa da reunião de autoridades de Finanças em Bruxelas.

"A paciência com a Grécia está ficando muito pequena", disse. "Existe o entendimento de que uma segunda linha de crédito deveria ser oferecida à Grécia, mas há muitos pedidos por garantias e colaterais."

A reunião ocorre em meio a receios de que o programa de austeridade da Grécia tenha sido paralisado. (AE) DC

s ministros de Finanças da União Europeia concordaram unanimemente ontem com o pacote de socorro financeiro de 78 bilhões de euros para Portugal, depois de o endividado governo português pedir um empréstimo no início de abril.

"Os ministros concordaram com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu de que o fornecimento do empréstimo a Portugal é justificado para preservar a estabilidade financeira na zona euro e na UE como um todo", afirmaram os ministros da UE, num comunicado conjunto divulgado durante reunião em Bruxelas.

Os 78 bilhões de euros serão divididos entre o fundo de socorro da UE, o Mecanismo de Estabilidade Financeira Eu-

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DC

do por um europeu – da mesma forma que a chefia do Banco Mundial fica com os EUA. Nos últimos anos a instituição vem passando por um processo de reformulação que inclui maior espaço aos emergentes.

Como a configuração mundial mudou, países como China, Índia e Brasil buscam participação mais expressiva na governança global, condizente com seu novo peso econômico. Após intensas negociações, conseguiram recentemente ampliar suas cotas no fundo em 6%, numa transferência de poder das nações ricas.

Embate – "Os países desenvolvidos colocarão muita pressão para assegurar seus candidatos, apesar do aumento da importância dos emergentes", afirmou Ivo Pezzuto, professor do Swiss Management Center University, de Zurique, e da Università Cattolica del Sacro Cuore, de Milão. Para ele, o momento de incertezas sobre a economia global reforçará a manutenção do cargo de diretor-gerente do FMI em mãos europeias.

Anastasia Nesvetailova, professora de Política Internacional da City University London, disse que o escândalo não levará a mudanças no processo de escolha. "O FMI já enfrentou várias crises políticas e de identidade ao longo das últimas décadas e nenhuma delas fez a instituição repensar a tradição do cargo", ponderou.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, afirmaram ontem que os europeus vão propor um candidato para comandar o FMI se Strauss-Kahn renunciar. Wolfgang Münchau, colunista do jornal britânico Financial Times, defendeu a manutenção da liderança nas mãos da Europa, onde residem os principais programas do fundo e a maior ameaça para a estabilidade financeira global atualmente, com a crise de dívida soberana. (Agências)

DC

U

m juiz de Nova York (Estados Unidos) manteve o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique StraussKahn, em detenção preventiva ontem, sob acusações de ter assediado sexualmente uma camareira de hotel. StraussKahn deve voltar ao tribunal no próximo dia 20.

Ele foi tirado de um avião que ia a Paris no sábado, por acusações de ato sexual criminoso, tentativa de estupro e cárcere privado, em um escândalo que parece ter minado suas pretensões de concorrer à presidência da França. Seus advogados negaram as acusações e um deles, Ben Brafman, disse ser "bem provável que ele seja inocentado". A defesa de Strauss-Kahn propôs uma fiança no valor de US$ 1 milhão, que foi negada.

Após a prisão de StraussKahn, começaram a circular na imprensa francesa relatos de que ele teria tentado estuprar a jornalista Tristane Banon em 2002. A acusação foi feita por sua mãe, a vereadora Anne Mansouret, na edição de domingo do jornal Paris Normandie. O advogado de Tristane Banon, David Koubbi, declarou ontem que ela poderá prestar queixa contra o dirigente do FMI. E me rg en te s – Apesar do FMI ter decidido ontem manter Strauss-Kahn no cargo, os países emergentes tentarão emplacar um representante no comando do órgão. No entanto, especialistas avaliam que essa pretensão esbarrará na resistência e tradição europeias – especialmente em razão da crise na região. A corrida pelo posto já estava no ar, pois acreditava-se que Strauss-Kahn deixaria o cargo no segundo semestre para concorrer à sucessão francesa.

Desde que foi criado em 1944, na conferência realizada na cidade norte-americana de Bretton Woods, o FMI é lidera-

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

e

POSTO DE SERVIÇOS FERNÃO DIAS LTDA., torna público que recebeu da Cetesb a Licença Prévia e de Instalação 29000525 e requereu a Licença de Operação para comercio varejista de combustíveis e lubrificantes à Rod. Fernão Dias, Km.86- São Paulo - SP.

conomia

PanAmericano tem lucro de R$ 76 milhões Rejane Tamoto

S

ob o controle majoritário do BTG Pactual, o banco PanAmericano apresentou ontem os resultados do primeiro trimestre deste ano em comparação a um mês do ano passado, em razão de irregularidades contábeis registradas nos balanços de 2010, que levaram a instituição a um rombo de R$ 4,3 bilhões. De janeiro a março deste ano, o PanAmericano registrou lucro líquido de R$ 76,1 milhões, o que reflete a receita com operações de crédito.

Apenas no mês de dezembro do ano passado, o prejuízo foi de R$ 133,6 milhões, segundo balanço divulgado no padrão brasileiro (BR Gaap/Bacen) – que considera apenas os resultados do banco. Pelo padrão contábil internacional (IFRS) o prejuízo, em dezembro, foi maior: de R$ 187,297 milhões, já que o documento consolidado inclui as subsidiárias.

Em novembro do ano passado, o Grupo Silvio Santos tomou empréstimo de R$ 3,8 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para socorrer o banco. Outros R$ 700 em créditos tributários foram utilizados para cobrir o rombo, que somava R$ 4,3 bilhões. Em janeiro, o controle da instituição foi vendido pelo Grupo Silvio Santos para o banco BTG Pactual por R$ 450 milhões. No mesmo mês, o Grupo Silvio Santos fez um aporte de R$ 1,3 bilhão, o que elevou o patrimônio do banco no primeiro trimestre deste ano.

Segundo o balanço, o patrimônio líquido do PanAmericano atingiu R$ 1.395,3 bilhão, ante os R$ 19,2 milhões do mês de dezembro.

Op er açõ es – Em razão da cessão de direitos creditórios para o FGC no valor de R$ 3,5 bilhões, a carteira total de crédito do PanAmericano foi re-

duzida e passou de R$ 13,3 bilhões em dezembro para R$ 10,2 bilhões no primeiro trimestre. Segundo seu diretor Paulo Henrique Costa, a queda no volume da carteira também pode ser atribuída às medidas de restrição ao crédito adotadas pelo governo, como o aumento do depósito compulsório. "Elas passaram a surtir efeito e tomamos a decisão de aperfeiçoar os modelos de concessão de crédito e de cobrança", avaliou.

As linhas que tiveram perdas foram o crédito direto ao consumidor (CDC) e o crédito pessoal. Houve aumento de 20% na participação do crédito consignado. Outra modalidade que teve elevação foi a de arrendamento mercantil, que passou de 10,6% para 14,6%.

As emissões de cartões de crédito cresceram de 7,4% para 7,8% no mesmo período.

A linha de maior participação na carteira de crédito do PanAmericano, no entanto, é o crédito direto ao consumidor para financiamento de veículos (CDC), que responde por 42,7% das operações. No trimestre foram concedidos R$ 985,9 milhões. Em dezembro, esta carteira teve participação maior, de 48%.

O crédito pessoal também teve redução de 2,2% em dezembro para 1,2% no primeiro trimestre. O diretor afirmou que o mercado passa por um ajuste em operações de captação e de crédito. "Esperamos uma adequação do mercado e o prazo (de financiamento) deve sofrer alguma alteração", disse.

A perspectiva da instituição é ter crescimento na linha de financiamento de veículos, crédito pessoal, consignado e cartões de crédito. No segmento de veículos, o objetivo é incrementar os empréstimos para a compra de zero quilômetro. Hoje, a maioria das operações desse tipo é voltada para seminovos e usados.

BC muda regras para cheques

O

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Banco Central (BC) tornou mais difícil a devolução de cheques sem fundos.

As instituições só poderão fazê-lo alegando falta de fundos ou conta encerrada se não houver nenhum outro motivo que possibilite a devolução.

Se um cheque tiver também problemas de preenchimento ou assinatura errada, o banco deverá usar esse motivo para devolver o documento, e não a falta de fundos.

Segundo o BC, quando um cheque é devolvido por falta de fundos ou conta encerrada, o nome do cliente é incluído

no cadastro de emitentes de cheques sem fundo. Com a mudança, o cliente que tiver outro motivo para a devolução do cheque não será incluído no cadastro. Também foi adiado em 60 dias a compensação de cheques por meio de imagem digitalizada nas localidades de difícil acesso.

As alterações podem ser consultadas no site do BC, que reproduz a circular 3.535/2011 (https://www3.bcb.gov.br/norm a ti vo / de t a l h ar No r ma t ivo.do?metho d=detalharNormativo&N=111033839).

(Com Folhapress)

Conquista de Mairiporã - Comercio Varejista de Combustiveis Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Licença de Instalação 15003010 e requereu a Licença de Operação para comercio varej.de combust.e lubrif. à Rua Boa Ventura Pinto da Silva, 77- Mairiporã-SP.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDES Tomada de Preços 02/2011 A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes, com Paço Municipal à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, torna público, para conhecimento de interessados, que se acha aberta a Tomada de Preços 02/2011, que objetiva a contratação de empresa para executar obras e serviços de reforma e ampliação da EMEI Thereza Seneme Ferro, por empreitada e preço global, com fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos necessários. O edital completo com os elementos técnicos poderá ser retirado das 8:00 às 11:30 e das 13:00 às 16:00 horas, de segunda a sexta-feira, mediante o recolhimento da taxa de R$ 50,00 (cinquenta reais). Será exigido o cadastramento prévio, visita técnica e caução de participação. Os envelopes com a documentação e a proposta deverão ser protocolados no Paço Municipal até às 13:30 horas do dia 08/06/2011, sendo que a abertura dos mesmos será neste mesmo dia às 14:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 16/05/2011. Juliana Meyer – Comissão de Licitações.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 de maio de 2011, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Reqte: BS FACTORING FOMENTO COMERCIAL LTDA. Reqdo: EXPANDRA ESTAMPARIA E MOLAS LTDA. Rua Antônio Raposo, 168 - conj. 121 - 2ª V. Falências.

Reqte.: NOVA PIRAMIDAL TERMOPLÁSTICOS LTDA. Reqdo.: PENTAFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA. Av. Ermano Marchetti, 656 1ª V. Falências Reqte.: SANTA LUZIA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBALAGENS. Reqdo.: N.G.I. COMÉRCIO ATACADISTA DE EMBALAGENS LTDA EPP. Rua Alvarenga Peixoto, 56 - 2ª V. Falências.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: ERRATA Referente ao Pregão (Eletrônico) de Registro de Preços nº 36/00297/11/05 - Objeto: Contratação de serviços de impressão, acabamento, embalagem e expedição do caderno de atividades do aluno para alunos de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental (Ciclo II) e para alunos do ensino médio da rede pública de ensino do Estado de São Paulo.

Referente ao edital disponibilizado no DOE e no Jornal de Grande Circulação publicado em 14/05/2011, na descrição das disciplinas dos lotes 5 (cinco) e 6 (seis): Onde se lê: folhas. Leia-se: páginas.

Moinho Água Branca S.A. CNPJ/MF 61.157.723/0001-93 – NIRE 35300041330 Edital de Convocação Ficam convidados os senhores acionistas da Moinho Água Branca S.A., para participarem da Assembléia Geral Ordinária que se realizará no dia 30 de maio de 2011, às 10h00 (dez) horas, na sede da Companhia localizada na Av. Miguel Frias e Vasconcelos, nº 833, sala A, nesta Capital do Estado de São Paulo, a fim de tratarem da seguinte Ordem do Dia: (a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras e o parecer dos auditores independentes, relativos ao exercício social encerrado a 31 de dezembro de 2010; e, (b) fixar as remunerações dos Diretores para o período compreendido entre a data da realização da Assembléia ora convocada e aquela em que realizar a Assembléia Geral Ordinária de 2012. São Paulo, 11 de maio de 2011. Ivan Soldan Salem - Diretor Presidente 14,17,18/05/2011

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDES Pregão Presencial 12/2011 A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes torna público, para conhecimento de interessados que, no dia e hora especificados, nas dependências do Paço Municipal, à Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, realizar-se-á licitação, na modalidade Pregão Presencial 12/2011, do tipo menor preço, visando a aquisição de dois veículos tipo van, perua, minibus ou micro-ônibus para a Secretaria de Educação. Os envelopes com as propostas e os documentos de habilitação devem ser protocolados até às 9:30 horas do dia 30/05/2011, no Paço Municipal. A sessão de lances e julgamento será neste mesmo dia, às 10:00 horas. O edital completo poderá ser retirado no endereço supracitado, no horário das 8:00 às 11:30 e das 13:00 às 16:00 horas, sendo necessária a retirada no local. Não serão enviados editais pelo correio ou por e-mail.

Santa Gertrudes/SP, 16 de maio de 2011. Danielle Zanardi Leão – Pregoeira.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANDRADINA EXTRATO DE CONTRATO Processo nº 33/11 – Tomada de Preços nº 02/11 CONTRATANTE: Prefeitura do Município de Andradina. OBJETO: Contratação de empresa especializada para a execução de recapeamento asfáltico, tipo CBUQ, área de 33.080,93 m², referente ao contrato 312598-10/ 2009 – Ministério do Turismo. DO PAGAMENTO: 30 (trinta) dias após a emissão da Nota Fiscal. DO PRAZO DE EXECUÇÃO: 60 (sessenta) dias, contados a partir da data do Termo de início do objeto. CONTRATADO: Demop Participações Ltda. VALOR DO CONTRATO: R$ 499.968,81 (Quatrocentos e noventa e nove mil, novecentos e sessenta e oito reais e oitenta e um centavos). DATA DO CONTRATO: 16 de maio de 2011.

JAMIL AKIO ONO – PREFEITO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: RETIFICAÇÃO Tomada de Preços nº 46/00033/11/02 - Objeto: Elaboração de Projeto Executivo de Acessibilidade e Apresentação de Pasta Técnica contemplando a documentação relativa ao Projeto Técnico de Segurança na EE Prof. Ascendino Reis - Tatuapé - São Paulo/SP. No Edital, onde se-lê: 4.3.1. - O envelope nº 01 deverá conter a Proposta Técnica, que consistirá na apresentação gráfica do partido arquitetônico adotado em função das características específicas do terreno, bem como considerando o Anexo III – Instruções para Elaboração do Projeto: Gerais e Específicas. Deverá ser entregue em 2 (duas) vias, em no máximo 10 folhas numeradas, de papel tamanho A4 timbrado ou personalizado, rubricada em todas suas folhas e assinada na última, com indicação do nome e cargo do responsável pela elaboração da mesma, o número da licitação, o nome e o código da escola, contendo: croquis de planta geral de situação, planta dos demais pavimentos, cortes e elevações genéricos em escala, indicação das cotas de nível básicas de referência em relação às cotas do levantamento topográfico fornecido, onde deverão estar indicados a escala utilizada (escalas possíveis: 1:200, 1:250, 1:300, 1:400, 1:500), o uso dos ambientes, o sistema estrutural, os tipos de vedação e cobertura.

Leia-se: 4.3.1. - O envelope nº 01 deverá conter a Proposta Técnica que consistirá na apresentação gráfica do estudo de viabilidade para adequação do(s) edifício(s) à NBR 9050, com a solução proposta em função das características específicas do terreno e do edifício, bem como das Instruções para Elaboração do Projeto - Anexo III. Deverá ser entregue em 2 (duas) vias, em no máximo 01 (uma) folha para cada prédio objeto da licitação, numeradas, de papel tamanho A1, timbrado ou personalizado, rubricada em todas suas folhas e assinada na última, com indicação do nome e cargo do responsável pela elaboração da mesma, o número da licitação, o(s) nome(s) e o(s) código(s) da(s) escola(s), contendo: croquis de planta geral de situação em escala 1:200 e a indicação das cotas de nível básicas de referência em relação às cotas do levantamento topográfico fornecido.

BERKAU S/A - COMÉRCIO E INDÚSTRIA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Obras: TOMADA DE PREÇOS Nº - OBJETO - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/00930/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE Prof. Lael de Moura Prado - Av. Prof. Castro Júnior, 609 02138-030 - Vila Sabrina - São Paulo/SP - 90; EE Euripedes de Castro - Av. Edgard Ruzzant, 456 - 02225-010 - Jd. Brasil - São Paulo/SP - 150 - R$ 48.903,00 - R$ 4.890,00 - 09:30 - 02/06/2011.

05/00931/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE Leonor Quadros - Rua Baltazar Gomes de Alarcao, s/nº 04417-270 - Jd. Miriam - São Paulo/SP - 120; EE Cond. Carioba/Monte Verde - Rua União, s/nº - 04851-000 - Grajaú - São Paulo/SP - 180 - R$ 65.056,00 - R$ 6.505,00 - 10:00 - 02/06/2011.

05/00932/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE Prof. Astor Vasques Lopes - Rua Antônio Soares da Silva, 180 18214-500 - Jd. Brasil - Itapetininga/SP; EE Jose Baltazar de Souza - Rua José Antônio Vieira, 300 - 18230-000 Distr. Gramadão - São Miguel Arcanjo/SP - 90 - R$ 33.896,00 - R$ 3.389,00 - 10:30 - 02/06/2011.

05/01014/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE Profª Leontina Silva Busch - Rua Guido José Bellon, s/nº 13483-332 - Abílio Pedro - Limeira/SP; EE Manuel Euclides de Brito - Rua Antônio Ferraz Costa, 506 - 13251-460 Sta. Cruz - Itatiba/SP - 150 - R$ 61.258,00 - R$ 6.125,00 - 11:00 - 02/06/2011.

05/01144/11/02 - Reforma de Prédios Escolares - EE Dr. José Marcondes de Mattos - Rua Alberto Geraldo Rodrigues, s/nº - 12040-460 - Prq. Abaeté - Taubaté/SP; EE Prof. Bernardino Querido - Rua Augusta M. Castro Guimarães, 250 - 12051-170 - Prq. Bandeirantes - Taubaté/SP - 120 - R$ 67.941,00 - R$ 6.794,00 - 11:30 - 02/06/2011.

05/01176/11/02 - Reforma de Prédio Escolar - EE Prof. Plínio Berardo - Rua Domiciano Alves Resende, 667 - 14680000 - Centro - Jardinópolis/SP - 150 - R$ 31.148,00 - R$ 3.114,00 - 13:00 - 02/06/2011.

As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI, na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br.

Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 17/05/2011, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais).

Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até às 17:00 horas do dia 02/06/2011, conforme valor indicado acima.

Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação.

Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital.

JOSÉ BERNARDO ORTIZ Presidente

Fazenda Palmeiras do Ricardo S.A. CNPJ 61.206.314/0001-30 – NIRE 35.300.036.531 Ata de Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de abril de 2011 (Lavrada na forma de sumário, nos termos do art. 130, § 1º, da Lei n.º 6.404/76). Data, Hora e Local: 28/04/2011, às 17 horas, na sede social. Composição da Mesa: Sr. Luís Gustavo Haddad, Presidente da Mesa, conforme indicação feita por acionistas representando a maioria absoluta dos votos, nos termos do §1º do art. 18 do estatuto social da Cia.; e Sr. Diego Billi Falcão, Secretário, indicado pelo Sr. Presidente nos termos do mesmo dispositivo. Presença: Acionistas titulares de 20.844.596 ações ordinárias de emissão da Cia., representativas de 98,0922% do capital social com direito a voto, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas. Presentes, para a prestação de esclarecimentos aos acionistas sobre as matérias constantes da ordem do dia, o Diretor Presidente da Cia., Sr. Raul Raphael Saigh e o auditor da Cia., Sr. Josney Ferraz. Publicações: Em conformidade com o disposto no art. 124 da Lei 6404/76, o edital de convocação desta assembléia foi publicado nas edições de 19, 20, 21/04/2011 do Diário do Comércio e do Diário Oficial do Estado de São Paulo. Cópias de tais publicações estavam sobre a mesa diretora dos trabalhos, à disposição dos acionistas. Ordem do Dia: i) aumento do capital social de R$ 2.382.102,17 para R$ 10.625.000,00, sendo o aumento de R$ 8.242.897,83 realizado mediante a emissão de 36.635.100 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$ 0,2250 cada, fixado com base no valor patrimonial das ações, nos termos do art. 170, § 1º, inciso II, da Lei 6404/76; ii) alteração do art. 5º do estatuto social, em decorrência da deliberação referida em “i”, acima; iii) inclusão, no estatuto social da Cia., de cláusula sobre o exercício do direito de preferência na alienação de ações pelos acionistas; iv) consolidação do estatuto social, em razão das deliberações referidas acima.

Manifestações Preliminares: os acionistas Edgar Nassif Saigh, Doris Saigh Lati e Marina Richard Saigh Sucar apresentaram: (i) protesto relacionado à transferência de ações (Anexo III e IX) e (ii) solicitação de suspensão da presente assembléia (Anexo IV). Sobre o protesto relacionado à transferência de ações, a Cia. manifestou rejeição, justificada, dentre outros argumentos, por aqueles constantes da anotação realizada no livro de presença de acionistas. A respeito da solicitação de suspensão da presente assembléia, a mesa assemblear e os acionistas, por maioria, considerando o cumprimento de todas as disposições legais, inclusive formalidades de convocação, disponibilização de documentos e de instalação exigidas em lei e pelo Estatuto Social, decidiram pelo regular prosseguimento da assembléia, ante a inexistência de qualquer justificativa para a suspensão dos trabalhos. Deliberações: a assembléia geral aprovou em conjunto, por maioria, as seguintes deliberações: i) aumento do capital social de R$ 2.382.102,17 para R$ 10.625.000,00, sendo o aumento de R$ 8.242.897,83 realizado mediante a emissão de 36.635.100 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$ 0,2250 cada, fixado com base no valor patrimonial das ações, nos termos do art. 170, § 1º, inciso II, da Lei 6404/76 e em conformidade com o último balanço patrimonial aprovado pelos acionistas em Assembléia Geral Ordinária de 2010; ii) nos termos do art. 171, §2º da Lei 6404/76, a subscrição da totalidade das novas ações emitidas em decorrência do aumento de capital referido em “a”, acima, pela acionista Bens de Raiz Participações S.A., nos termos do Boletim de Subscrição que passa a integrar esta ata como seu Anexo I; as ações ora subscritas são integralizadas mediante a capitalização de créditos detidos pela referida acionista contra a própria Cia., no valor R$ 8.242.897,83; iii) a fixação, em virtude de imediata subscrição e integralização da totalidade das novas ações emitidas por força do aumento de capital ora aprovado, do prazo de 30 dias para que os acionistas que desejarem exercer o direito de preferência na subscrição das referidas ações comuniquem a Cia., que entregará a importância por eles pagas à acionista Bens de Raiz Participações S.A. e promoverá a competente transferência de ações para sua titularidade, conforme previsto no art. 171, § 2º, da Lei 6404/76; iv) verificada a subscrição e integralização da totalidade das ações emitidas por força do aumento de capital pela acionista Bens de Raiz Participações S.A., nos termos do Boletim de Subscrição, declarou-se efetivado o aumento de capital e aprovada a correspondente alteração do art. 5º do estatuto social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º: O capital social é de R$ 10.625.000,00, todo integralizado, dividido em 57.885.100 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal.” v) aprovada a inclusão, no estatuto social, do novo Capítulo IX, no qual será regulado o exercício do direito de preferência dos acionistas nas hipóteses de alienação de ações, e vigorará com a seguinte redação: “Capítulo IX - Direito de Preferência - Art. 29: O acionista que desejar ceder ou transferir suas ações ou direitos de subscrição a outros acionistas ou a terceiros, a qualquer título, total ou parcialmente, direta ou indiretamente, deverá notificar os demais acionistas, por escrito, com antecedência mínima de 30 dias, no caso de ações, e de 10 dias, no caso dos direitos de subscrição, para que tais acionistas, em igualdade de condições e na proporção de suas respectivas participações societárias, excluída a participação do acionista ofertante, possam exercer o direito de preferência para a aquisição das ações e/ou direitos de subscrição ofertados. § 1º: A notificação acima referida deverá ser enviada com cópia para a Cia. e indicar, expressamente, a identidade e qualificação do(s) pretendente(s) à aquisição das ações e/ou direitos de subscrição, o preço oferecido, a forma de pagamento e os demais termos e condições aplicáveis à oferta. Na hipótese de o pretendente à aquisição das ações e/ou direitos de subscrição ser pessoa jurídica, a notificação deverá conter, ainda, a indicação do respectivo sócio ou acionista controlador, aplicando-se, nesse particular, o disposto nos Arts. 116 e 243, §2º, da Lei 6404/76. § 2º: Os demais acionistas poderão exercer o direito de preferência previsto no caput deste Art. no prazo de 30 dias, no caso de ações, ou de 10 dias, no caso de direitos de subscrição, contados do recebimento da notificação referida acima. No mesmo prazo, tais acionistas deverão manifestar sua intenção de adquirir ou não eventuais saldos de ações e/ou direitos de subscrição, cuja aquisição será calculada na proporção de suas respectivas participações no capital da Cia., ajustadas pela exclusão das participações do acionista ofertante e dos demais acionistas que não tiverem exercido, ou não tiverem exercido plenamente seu direito de preferência. § 3º: Decorridos os prazos aplicáveis ao exercício do direito de preferência sem que os demais acionistas o exerçam integralmente, a alienação das ações e/ou direitos de subscrição remanescentes poderá ser contratada com o pretendente à aquisição nos 60 dias subseqüentes, nas exatas condições da oferta, e tendo por objeto somente as ações ou direitos de subscrição que não houver sido adquiridos pelos demais acionistas na forma desta cláusula. Decorrido esse prazo sem que se efetive a transferência, ou caso sejam alteradas, a qualquer tempo, por negociação ou qualquer outro motivo, quaisquer das informações constantes da notificação referida no caput deste Art. 29, o acionista notificante que ainda desejar alienar suas ações deverá repetir o procedimento estabelecido neste Art.. § 4º: Ressalvado o quanto disposto no Art. 30, abaixo, aplica-se o direito de preferência a qualquer tipo de alienação direta de ações e/ou direitos de subscrição, incluindo, mas não se limitando, às hipóteses de venda, cessão, transferência, permuta, doação ou conferência ao capital de outra sociedade, ainda que controlada por acionista. No caso de alienações que não sejam realizadas por compra e venda, notadamente no caso de permuta, doação, conferência ao capital de outra sociedade ou qualquer outra operação em que não seja possível identificar claramente o preço para a transferência, o direito de preferência poderá ser exercido pelos acionistas mediante o pagamento, por ação e/ou direito de subscrição de ação de emissão da Cia. a ser transferido, de preço que corresponda ao valor de patrimônio líquido contábil dessas ações, conforme último balanço patrimonial aprovado pelos acionistas em Assembléia Geral Ordinária. Art. 30: O direito de preferência ora disciplinado não será aplicável apenas nas hipóteses em que a transferência das ações ou direitos de subscrição de ações ocorrer em virtude de sucessão causa mortis, doação para descendentes ou partilha de bens em virtude de divórcio, separação judicial ou extrajudicial ou dissolução de união estável. Art. 31: O direito de preferência previsto neste Capítulo deverá ser averbado no Livro de Registro de Ações Nominativas da Cia. e será aplicável também em caso de alienação ou transferência de títulos conversíveis em ações ou direitos de subscrição que venham a ser emitidos pela Cia.. Serão nulos e ineficazes perante a Cia., não podendo ser registrados em seus livros, quaisquer negócios realizados com violação ao direito de preferência disciplinado neste estatuto ou com violação a eventuais outras restrições à circulação das ações que constem dos livros da Cia.. vi) aprovada a consolidação do estatuto social da Cia., o qual, incorporada as alterações operadas nos termos dos itens “d” e “e”, acima, passará a vigorar na forma do Anexo II a esta ata. Votos e Manifestações: o acionista Edgar Nassif Saigh apresentou manifestação contrária à aprovação das matérias integrantes da ordem do dia, conforme manifestações recebidas como Anexos V a VIII a esta ata, manifestações esses seguidas pela acionista Marina Richard Saigh Sucas. A acionista Doris Saigh Lati manifestou sua abstenção com relação às deliberações constantes da ordem do dia, conforme manifestações recebidas como Anexo IX a esta ata. Esclarecimentos Adicionais: a mesa diretora dos trabalhos, a administração da Cia. e a acionista representando a maioria do capital social: i) apontaram a total ausência de fundamentos para as manifestações referidas no item 8, acima, sendo portanto seu conteúdo inteiramente rejeitado e ii) esclarecem, em especial, que os documentos pertinentes à ordem o dia achavam-se à disposição dos acionistas na sede social desde a data da convocação, na forma da lei, e que neles constam justificativas pormenorizadas para as deliberações propostas e ora aprovadas, sobre as quais não houve quaisquer indagações por parte dos acionistas, tendo sido respeitadas todas as disposições legais aplicáveis. Documentos Arquivados na Sede Social: Publicações do Edital de Convocação desta assembléia. Consolidação do Etatuto Social. Instrumentos particulares de mandato apresentados pelos procuradores dos acionistas presentes à assembléia.

Demais documentos pertinentes à ordem do dia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, ante a ausência de manifestações, foram encerrados os trabalhos e lavrada esta ata, em forma de sumário, nos termos do art. 130, §1º, da Lei 6404/76. Concluída a lavratura do documento, este foi lido e achado conforme por todos os presentes. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. São Paulo, 28/04/2011. (a) Luís Gustavo Haddad: Presidente da Mesa e Diego Billi Falcão - Secretário da Mesa. Acionistas Presentes: Bens de Raiz Participações S.A. - p.

Raul Raphael Saigh, p.p. Bruno Robert - Marina Saigh Sucar - Doris Saigh Lati - p.p. Adriano Abrão Dib - Edgar Nassif Saigh.

Anexo I - Boletim de Subscrição, Nome do Acionista e Qualificação: Bens de Raiz Participações S.A., sociedade por ações com sede na Capital do Estado de São Paulo, na Alameda Campinas, n.º 463, inscrita no CNPJ sob n.º 07.717.193/ 0001-45, com seus atos constitutivos registrados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob NIRE 35.300.324.994. , nº de ações subscritas: 36.635.100, Valor Subscrito: R$ 8.242.897,83, Valor Integralizado: R$ 8.242.897,83, Forma de integralização, , A totalidade das ações subscritas foi integralizada mediante a capitalização dos créditos detidos pela acionista contra a Companhia, no valor de R$ 8.242.897,83. Assinatura - Luís Gustavo Haddad, Presidente da Mesa e Diego Billi Falcão Secretário da Mesa.Anexo II - Estatuto Social - Capítulo I - Denominação, Sede, Fins e Duração - Art. 1º A Fazenda Palmeiras do Ricardo S.A. é sociedade por ações, com sede à Al. Campinas, n.º 463, 8º andar, nesta Capital do Estado de São Paulo, em cuja comarca tem foro legal, regendo suas atividades pelo presente Estatuto e leis em vigor, no que lhes forem aplicáveis. § Único: A Sociedade é sucessora de Fazenda Palmeiras Agro-Pecuária e Industrial S/A, constituída em 01/02/ 1964, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo, sob n.º 248.008, em sessão de 07/04/1964. Art. 2º: O prazo de duração da Sociedade é por tempo indeterminado, tendo termo inicial na data da constituição de sua antecessora. Art. 3º: Os objetivos sociais são os seguintes: a) a exploração agro-pecuária e o comércio e indústria dos produtos agrícolas e da criação animal, em suas várias modalidades; b) importação, exportação e comércio dos produtos agrícolas, bem como de produtos e matérias primas destinados à agro-pecuária e à agro-indústria; c) a indústria e o comércio de rações balanceadas, complementos de alimentação animal e produtos afins; d) florestamento, reflorestamento, e extração vegetal, em suas várias modalidades; e) a participação em outras sociedades, na condição de acionista, cotista ou associada, a critério e por deliberação da Diretoria. Art. 4º: A Sociedade poderá abrir e encerrar filiais, depósitos, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos subsidiários, em qualquer localidade do País, a critério e por deliberação da Diretoria. Capítulo II - Capital Social - Art. 5º: O capital social é de R$ 10.625.000,00, todo integralizado, dividido em 57.885.100 ações ordinárias, nominativas, sem valor nominal. Art. 6º: As ações serão nominativas e a cada uma delas corresponde um voto nas Assembléias Gerais. § 1º: A Sociedade pode emitir cautelas, certificados e títulos múltiplos de ações, sendo os documentos assinados pelo Diretor Presidente ou pelo Diretor Superintendente. § 2º: A Sociedade poderá adquirir ações próprias para a permanência em Tesouraria, até o valor do saldo de Lucros e/ou Reservas, exceto a legal, sem a redução do capital social, desde que a Diretoria assim o entenda conveniente. § 3º: No caso do § anterior, as ações próprias adquiridas, enquanto em Tesouraria, não terão direito a dividendo, nem a voto. Capítulo III - Administração - Art. 7º: A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta por 2 membros, designados Diretor Presidente e Diretor Superintendente, residentes no país, acionistas ou não, eleitos em Assembléia

CNPJ/MF nº 14.171.599/0001-30 - NIRE 35300175883 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA REALIZADA EM 30 DE MARÇO DE 2011 Aos 30 dias do mês de março de 2011, às 9:00 horas, na sede social, à Rua Conde Moreira Lima, 464, Jardim Jabaquara, São Paulo-SP, reuniram-se acionistas com direito a voto, convocados através de anúncios publicados no Diário do Comércio e no Diário Oficial Empresarial nos dias 02, 03 e 04 de março de 2011, para a Assembléia Geral Ordinária, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Aprovação das demonstrações financeiras pertinentes ao exercício findo em 31/12/2010; b) Eleição da Diretoria; c) O que ocorrer. Assumiu a presidência dos trabalhos a Presidente, Sra. Marília Ataíde Kaufmann Moreira que escolheu para Secretária a mim, Sra. Maria de Lourdes Latalissa Kaufmann. A presidente verificando a presença dos acionistas declarou instalada a Assembléia Geral Ordinária da empresa BERKAU S/A - Comércio e Indústria, deixando de votar, no que for pertinente, os legalmente impedidos. Deliberou-se o seguinte: a cerca do item “a” foram aprovadas as demonstrações financeiras pertinentes ao exercício findo em 31/12/2010; para o item “b” foram aprovadas, por unanimidade dos votantes, a releição da Diretoria sendo: para ocupar o cargo de Diretora Presidente a Sra. Maria Ataide Kaufmann Moreira, portadora do RG 00576809-81 e CPF/MF nº. 651.074.385-04, residente e domiciliada à Av. Sete de Setembro, nº. 2224, apto. 402 - Edf. Victory Tower, Bairro Vitória, Salvador, Bahia, CEP 40080-001 e também reeleita para ocupar o cargo de Diretora Vice-Presidente, Sra. Maria de Lourdes Latalissa Kaufmann, portadora do RG nº 07136143-07 e CPF/MF nº 926.939.46549, residente e domiciliada à Alameda Cabo Frio, 551 - Cond. Sol do Flamengo, casa 54, Bairro Praia do Flamengo, CEP 41600-320, para o item “c” não houve ocorrências. A seguir foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, ninguém se manifestou. Na seqüência foram suspensos os trabalhos para a lavratura da presente Ata. Reaberto os trabalhos, a Ata foi lida, conferida, aprovada e assinada por todos os acionistas presentes. Mesa: Marilia Ataíde Kaufmann Moreira - Presidente e Maria de Lourdes Latalissa Kaufamann - Secretária. Presentes os Acionistas: Marília Ataíde Kaufmann Moreira e Maria de Lourdes Latalissa Kaufmann. Confere como original lavrado em livro próprio. São Paulo, 30 de março de 2011. (a) Marília Ataíde Kaufmann Moreira, (a) Maria de Lourdes Latalissa Kaufmann.

Secretaria da Fazenda - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 161.697/ 11-2 em 29/04/2011. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

A empresa OSCAR MARTIN NOLE RONCEROS-ME, CNPJ 09.518.277/000185, I.E. 148.104.632.115, comunica que se encontram extraviados, os seguintes documentos. Livro de Entrada Mod. 1-A, Livro de saída Mod. 2-A, livro Registro de Apuração do ICMS Mod. 9, 01 bloco de NF venda a Consumidor Série D-1 de nº 001 a 050, utilizados, 02 blocos de NF Mod. 1 de nº 001 a 100, utilizados e em branco.

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Geral de Acionistas que lhes fixará a respectiva remuneração e a porcentagem dos lucros sociais a que possam vir a fazer jus, respeitado o disposto no art. 152 da Lei 6404, de 15/12/1976. Art. 8º: O mandato da Diretoria é de 3 anos, permitida a reeleição.

Art. 9º: Findo o período do mandato, os Diretores permanecerão no exercício das funções dos respectivos cargos, até a eleição e posse dos substitutos.Art. 10º: Os Diretores, mesmo os acionistas, estão dispensados de prestar caução. Art. 11: Os Diretores eleitos serão investidos nos cargos mediante assinatura de termo de posse no Livro de Atas de Assembléias Gerais. Art. 12: Compete à Diretoria zelar pela observância das Leis, dos Estatutos e das Deliberações da Assembléia de Acionistas, praticar todos os atos que importem em gerir, administrar, representar e superintender a Sociedade, para que essa possa realizar integralmente os seus objetivos sociais, especialmente: a) representar a Sociedade em juízo ou fora dele, ativa e passivamente; b) emitir, quitar, endossar, para caução, cobrança ou desconto, as duplicatas ou outros títulos de crédito, representativas das vendas realizadas pela Sociedade a seus clientes; c) aceitar as duplicatas ou outros títulos de crédito emitidos pelos fornecedores, assinar borderôs, correspondência, pedidos de mercadorias e matérias primas, endossar cheques para depósitos bancários e demais atos necessários ao normal funcionamento da Sociedade; d) convocar Assembléias Gerais de Acionistas e Reuniões da Diretoria, cumprindo e fazendo cumprir as resoluções delas emanadas; e) emitir cheques e autorizar débitos em contas bancárias; f) emitir notas promissórias e firmar contratos de financiamento com entidades financeiras em geral e em razão delas aceitar títulos cambiários, alienar fiduciariamente bens móveis, semoventes, matérias primas, animais de criação e outros bens de comércio; g) firmar contratos de que resultem a aquisição ou venda de bens imóveis, onerar, gravar, ou dar em garantia bens sociais, independentemente de autorização especial de Assembléia de Acionistas; h) nomear procuradores especiais para firmar atos e contratos em nome da Sociedade, com poderes expressamente indicados nos instrumentos de mandato, cujo prazo não excederá período de 12 meses, exceto nas procurações “Ad Judicia”, que poderão ter a duração que corresponda às respectivas causas ou demandas; i) compra, venda e subscrição de ações de empresas na qual a sociedade participe como acionista, quotista ou associada; j) prestar avais, fianças ou outras formas de garantia, em favor de sociedades coligadas, onde tenha participação majoritária do capital social, perante os estabelecimentos de créditos em geral, particulares ou oficiais, inclusive o Banco do Brasil S/A, em qualquer de suas carteiras. § 1º: Os atos indicados nos itens “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, poderão ser praticados individualmente por qualquer Diretor em exercício; § 2º: Os atos indicados no item “f”, quando relacionados com atividades do setor agro-pecuário, incluindo aquisição de insumos, maquinários e implementos, realizações de benfeitorias e quaisquer outros investimentos em bens e serviços, serão firmados por um dos dois Diretores Presidente ou Superintendente; § 3º: Os atos indicados no item “g”, serão firmados: 1) na aquisição de bens imóveis, por um dos Diretores Presidente ou Superintendente; 2) nos atos e contratos que importem em alienar, onerar ou gravar por qualquer forma bens imóveis, especialmente propriedades rurais: a) por um dos Diretores Presidentes ou Superintendente; b) ou mediante especial autorização da Assembléia Geral, na forma indicada na respectiva deliberação. § 4º: Os atos indicados nos itens “h”, “i”, “j”, serão firmados por um dos 2 Diretores Presidente ou Superintendente. Art. 13: A Diretoria reunir-se-á sempre que necessário, mediante convocação de um dos Diretores e, das deliberações adotadas em Reunião, será lavrada ata no livro próprio, para os demais efeitos legais. Art. 14: Nas ausências e impedimento temporário de Diretor, suas atribuições serão assumidas por Diretor hierarquicamente superior. Art. 15: Nas substituições de Diretores, de caráter temporário, poderá haver acumulação de cargos na Diretoria. Art. 16: No impedimento definitivo ou vacância de cargo na Diretoria, a Assembléia Geral será oportunamente convocada, para eleição do substituto. Art. 17: O mandato dos Diretores substitutos coincidirá com o dos demais Diretores em exercício. Capítulo IV - Assembléias Gerais - Art. 18: A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente dentro do quadrimestre que se seguir ao encerramento do exercício social, para os fins do art.º 132, da Lei 6404 de 15/12/1976, e extraordinariamente quando assim convocada pela Diretoria e nos demais casos, na forma da Lei. § 1º: As Assembléias Gerais serão presididas por Acionista, Administrador da Cia., ou Advogado, eleito na ocasião, a quem caberá a escolha de secretário para compor a Mesa; § 2º: A Assembléia Geral que tiver por objetivo a alteração do Estatuto Social, instalar-seá em primeira convocação com a presença de acionistas que representam mais de 2/3 do capital social, e, em segunda, com qualquer número. Art. 19: Os acionistas poderão ser representados na Assembléia Geral por procurador constituído há menos de 1 ano, que seja acionista, administrador da Cia., ou Advogado. § Único: As procurações a serem utilizadas nas assembléias gerais da Cia. deverão ser depositadas na sede social com antecedência mínima de 2 dias em relação à data de realização da Assembléia Geral. Art. 20: Somente as ações ordinárias nominativas têm direito a voto nas deliberações nas Assembléias Gerais, nos termos do art. 122 da Lei 6404, de 15/12/1976. Capítulo V - Conselho Fiscal - Art. 21: A Sociedade terá um Conselho Fiscal não permanente, composto de 3 membros e de suplentes em igual número, acionistas ou não, residentes no País, que somente será instalada por deliberação da Assembléia Geral, nos casos previstos no art.

161, da Lei 6404, de 15/12/1976. Art. 22: Competirá à Assembléia Geral fixar a remuneração do Conselho Fiscal, em que se atenderá ao disposto no art. 162, §3º do diploma legal referido no Art. anterior. § Único: O Conselho Fiscal, quando instalado a pedido de acionistas, funcionará até a primeira Assembléia Geral Ordinária que vier a realizar-se após sua instalação. Art. 23: As atribuições, deveres e responsabilidades dos membros do Conselho Fiscal são os previstos na Lei das Sociedades Anônimas em vigor.Capítulo VI - Reserva Estatutária - Art. 24: A Cia. possui uma reserva estatutária denominada Reserva para Reflorestamento, a qual tem como finalidade assegurar os recursos suficientes para a constituição e manutenção das reservas legais exigidas pelo art. 16 do Código Florestal Brasileiro (Lei 4771, de 15/09/1965). § 1º: Serão destinados para a Reserva para Reflorestamento 75% do lucro líquido apurado em cada exercício, após diminuído das importâncias destinadas à reserva legal, reserva para contingências e reserva de incentivos fiscais, e acrescido das reversões destas duas últimas reservas. § 2º: O saldo da Reserva para Reflorestamento não poderá exceder o capital social, nem isoladamente, nem em conjunto com as demais reservas de lucros, com exceção das reservas para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, conforme disposto no art. 199 da Lei 6404 de 15/12/1976. Ultrapassado esse limite, a Assembléia Geral deverá destinar o excesso para distribuição de dividendos aos acionistas, integralização ou aumento do capital social. Ainda que não atingido o limite estabelecido neste §, a Assembléia Geral poderá, a qualquer tempo, deliberar a distribuição dos valores contabilizados na Reserva para Reflorestamento aos acionistas, como dividendos, bem como sua capitalização ou sua aplicação na recompra de ações para manutenção em tesouraria. Capítulo VII - Do Exercício Social, Demonstrações Financeiras, Lucros e Sua Distribuição - Art. 25: O exercício social coincide com o ano calendário e compreende o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro. Ao final de cada exercício será levantado o Balanço Patrimonial, instruído com a respectiva demonstração do resultado, com a observância das normas legais vigentes. § Único: A Diretoria pode promover o levantamento de balanço parcial, e com base no resultado efetivamente apurado, declarar dividendos à conta do lucro consignado no mesmo balanço. Art. 26: Do lucro líquido apurado em cada exercício social, demonstrado no Balanço Patrimonial, serão destinados: a) 5% para formação da “Reserva Legal”, até esta atingir o limite de 20% do capital social; b) 25% do lucro ajustado de que trata o art. 202, da Lei 6404, de 15/12/1976, para dividendo obrigatório aos acionistas; c) 75% do lucro ajustado de que trata o art. 202, da Lei 6404, de 15/12/1976, para preenchimento da Reserva para Reflorestamento, nos termos do art. 24 deste estatuto social; d) desde que atribuído aos acionistas dividendos de 25% do lucro ajustado de que trata o art. 202, da Lei 6404 de 15/12/1976, a Assembléia Geral poderá atribuir participação do lucro à Diretoria, no limite previsto no § 1º do art. 152, do citado diploma legal. § Único: A Assembléia Geral poderá deliberar a distribuição de dividendo inferior ao estabelecido no sub-item “b”, ou a retenção de todo lucro, com fundamento no art. 202, §3º da Lei 6.404, de 15/12/1976, desde que não haja oposição de nenhum acionista presente. Art. 27: Os dividendos não reclamados dentro do prazo de 3 anos da data da publicação da Ata de Assembléia Geral reverterão em favor da Sociedade.

Capítulo VIII - Liquidação da Sociedade - Art. 28: A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em Lei, cabendo à Assembléia Geral determinar o modo de liquidação, designar o liquidante e o Conselho Fiscal, este quando solicitado pelos acionistas, que deverão funcionar durante o período de liquidação. Capítulo IX - Direito de Preferência - Art. 29: O acionista que desejar ceder ou transferir suas ações ou direitos de subscrição a outros acionistas ou a terceiros, a qualquer título, total ou parcialmente, direta ou indiretamente, deverá notificar os demais acionistas, por escrito, com antecedência mínima de 30 dias, no caso de ações, e de 10 dias, no caso dos direitos de subscrição, para que tais acionistas, em igualdade de condições e na proporção de suas respectivas participações societárias, excluída a participação do acionista ofertante, possam exercer o direito de preferência para a aquisição das ações e/ou direitos de subscrição ofertados. § 1º: A notificação acima referida deverá ser enviada com cópia para a Cia. e indicar, expressamente, a identidade e qualificação do(s) pretendente(s) à aquisição das ações e/ou direitos de subscrição, o preço oferecido, a forma de pagamento e os demais termos e condições aplicáveis à oferta. Na hipótese de o pretendente à aquisição das ações e/ou direitos de subscrição ser pessoa jurídica, a notificação deverá conter, ainda, a indicação do respectivo sócio ou acionista controlador, aplicando-se, nesse particular, o disposto nos Art.s 116 e 243, §2º, da Lei 6404/76. § 2º: Os demais acionistas poderão exercer o direito de preferência previsto no caput deste Art. no prazo de 30 dias, no caso de ações, ou de 10 dias, no caso de direitos de subscrição, contados do recebimento da notificação referida acima. No mesmo prazo, tais acionistas deverão manifestar sua intenção de adquirir ou não eventuais saldos de ações e/ou direitos de subscrição, cuja aquisição será calculada na proporção de suas respectivas participações no capital da Cia., ajustadas pela exclusão das participações do acionista ofertante e dos demais acionistas que não tiverem exercido, ou não tiverem exercido plenamente seu direito de preferência. § 3º: Decorridos os prazos aplicáveis ao exercício do direito de preferência sem que os demais acionistas o exerçam integralmente, a alienação das ações e/ou direitos de subscrição remanescentes poderá ser contratada com o pretendente à aquisição nos 60 dias subseqüentes, nas exatas condições da oferta, e tendo por objeto somente as ações ou direitos de subscrição que não houver sido adquiridos pelos demais acionistas na forma desta cláusula. Decorrido esse prazo sem que se efetive a transferência, ou caso sejam alteradas, a qualquer tempo, por negociação ou qualquer outro motivo, quaisquer das informações constantes da notificação referida no caput deste Art. 29, o acionista notificante que ainda desejar alienar suas ações deverá repetir o procedimento estabelecido neste Art.. § 4º: Ressalvado o quanto disposto no Art. 30, abaixo, aplica-se o direito de preferência a qualquer tipo de alienação direta de ações e/ou direitos de subscrição, incluindo, mas não se limitando, às hipóteses de venda, cessão, transferência, permuta, doação ou conferência ao capital de outra sociedade, ainda que controlada por acionista. No caso de alienações que não sejam realizadas por compra e venda, notadamente no caso de permuta, doação, conferência ao capital de outra sociedade ou qualquer outra operação em que não seja possível identificar claramente o preço para a transferência, o direito de preferência poderá ser exercido pelos acionistas mediante o pagamento, por ação e/ou direito de subscrição de ação de emissão da companhia a ser transferido, de preço que corresponda ao valor de patrimônio líquido contábil dessas ações, conforme último balanço patrimonial aprovado pelos acionistas em assembléia geral ordinária. Art. 30 O direito de preferência ora disciplinado não será aplicável apenas nas hipóteses em que a transferência das ações ou direitos de subscrição de ações ocorrer em virtude de sucessão causa mortis, doação para descendentes ou partilha de bens em virtude de divórcio, separação judicial ou extrajudicial ou dissolução de união estável. Art. 31 O direito de preferência previsto neste Capítulo deverá ser averbado no Livro de Registro de Ações Nominativas da Companhia e será aplicável também em caso de alienação ou transferência de títulos conversíveis em ações ou direitos de subscrição que venham a ser emitidos pela Cia.. Serão nulos e ineficazes perante a Cia., não podendo ser registrados em seus livros, quaisquer negócios realizados com violação ao direito de preferência disciplinado neste estatuto ou com violação a eventuais outras restrições à circulação das ações que constem dos livros da Companhia. Capítulo X - disposições diversas - Art. 32 No exercício de atividade especial que exija responsabilidade técnica, a Sociedade contratará profissional liberal devidamente habilitado para executá-la, tendo este plena liberdade e autonomia técnica no exercício de suas funções, para bem exercitá-la. Art. 33 As decisões que tenham por objeto a liquidação da Sociedade, a Cisão, a Fusão e/ ou Incorporação desta ou de outra Sociedade, poderão ser deliberadas com a presença de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto. Luís Gustavo Haddad - Presidente da Mesa e Diego Billi Falcão - Secretário da Mesa.

Certidão da Jucesp: n°175.638/11-1 em 05 de maio de 2011. Kátia Regina Bueno de Godoy - Secretária Geral.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

18

e

terça-feira, 17 de maio de 2011

Os números sugerem que o pior momento da inadimplência no ano já passou Emilio Alfieri, economista do IEGV

conomia

Vendas a prazo sobem 5,3% em maio Luludi/LUZ

Nos primeiros quinze dias deste mês, as vendas à vista registraram também aumento.

No caso, de 6,8% em relação a igual período de 2010, segundo pesquisa feita a partir de consultas ao SCPC. Fátima Lourenço

A

movimentação do varejo paulistano se mostrou positiva para as transações a prazo e à vista na primeira quinzena de maio, na comparação com idêntico período de 2010. Foram registrados crescimentos de 5,3% (compras a prazo) e 6,8% (à vista).

"Os dados sugerem que nos próximos meses o ritmo de vendas deve se manter moderado, embora sem resultados negativos", disse o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato.

Os indicadores da ACSP são baseados nas informações da empresa Boa Vista Serviços (BVS), responsável pela administração do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O desempenho das vendas a prazo são dimensionados pelo volume de consultas do comércio paulistano a essa base de dados. No caso das vendas à vista, o parâmetro é o SCPC Cheque.

De acordo com os indicado-

A chegada do frio à Capital contribuiu para aumentar em 9,7% as vendas à vista na primeira quinzena de maio, em relação a igual período de abril.

res, as compras do varejo na primeira quinzena de maio deste ano recuaram 5,3%, quando comparadas aos primeiros quinze dias de abril.

As aquisições à vista, no mesm o p e r í o d o , re g i s t r a r a m um salto de 9,7%.

"Esse crescimento de 9,7% já marca a chegada do frio e as vendas da moda outono-inverno, estimuladas pelo Dia das Mães", afirmou Emilio Alfieri, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal

Remédios: diferenças de até 987% no balcão.

O

s preços dos medicamentos podem variar até 986,96% dentro da cidade de São Paulo, segundo pesquisa divulgada ontem pela Fundação Procon-SP. Essa diferença foi encontrada para o caso do genérico Diclofenaco Sódico de 50 mg, com 20 comprimidos, que é vendido por R$ 10 em um estabelecimento e por R$ 0,92 em outro.

Entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço encontrada foi de 134,9%, no Amoxil, do laboratório Glaxosmithkline, de 500 mg, com 21 cápsulas.

O maior preço foi R$ 49 e o menor, de R$ 20,86. A pesquisa do Procon-SP mostra ainda que, em média, os medicamentos genéricos têm 57,25% preços menores que os de referência.

O Procon-SP lembra que drogarias e farmácias de-

vem etiquetar o medicamento com o preço de venda ao consumidor, não podendo ultrapassar o Preço Máximo ao Consumidor (PMC), determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Em 31 de março, o governo autorizou as empresas produtoras de medicamentos a reajustar os preços.

Site – O levantamento do Procon-SP, realizado de 13 a 15 de abril, envolveu 15 drogarias distribuídas pelas cinco regiões do município de São Paulo, escolhidas aleatoriamente. Foram pesquisados 52 medicamentos. De acordo com o Procon-SP, os resultados apontam vários fatores como determinantes para a diferença de preço. Em alguns estabelecimentos, há preços diferentes dependendo do canal de venda: loja física, telefone ou site. (AE)

(IEGV) da ACSP. A movimentação no comércio gerada pelo Dia das Mães concentrou a compra de presentes na primeira semana do mês.

Alfieri acrescentou que parte dessa movimentação foi dividida com o mês de abril. A ocorrência da Páscoa no final daquele mês abreviou o período disponível para a aquisição do presente das mães.

Inadimplência – A inadimplência, ainda na primeira quinzena de maio, cresceu

5,5% em registros recebidos e 1,1% nos cancelados, em comparação com igual período de 2010. Segundo Alfieri, esses indicadores refletem os efeitos das medidas de controle de crédito adotadas pelo governo. Mas ele observou que a base de comparação "é fraca". Em igual período de 2010, a inadimplência era menor porque o cenário era todo favorável (com oferta de emprego, aumento da massa salarial e da oferta de crédito).

"A política monetária era expansionista. Agora, o único fator que se mantém é a massa salarial, que continua crescendo", disse Alfieri.

"Os números da comparação da primeira quinzena de maio ante a de abril sugerem que o pior momento da inadimplência, no ano, já passou", afirmou o economista. Alfieri se refere ao recuo de 8,5% nos registros recebidos e crescimento de 9,9% na regularização dos carnês atrasados.

Os dados sugerem que o ritmo de vendas deve se manter moderado, mas sem resultados negativos.

ROGÉRIO AMATO, PRESIDENTE DA ACSP E DA FACESP

Petrobras defende política de preços Leonardo Soares/AE

O

diretor financeiro da Brasil acompanham o contrato Petrobras, Almir Bar- futuro do petróleo tipo Brent bassa, voltou a defen- em um ritmo mais lento.

B ar r il – Segundo disse, o der ontem a política de preços da companhia, de não passar a preço médio da Petrobras no volatilidade do mercado inter- a n o p a s s a d o f i c o u e m nacional para os preços do die- R $ 1 5 8 , 2 6 o b a r r i l , a n t e sel e da gasolina. Segundo Bar- R$ 150,67 nos Estados Unidos. bassa, a "política de preços da A alta no País foi influenciada companhia tem sido bem-su- tanto pelo repasse do preço incedida em manter a estabilida- ternacional do barril para alde dos preços domésticos". guns produtos no mercado inAlém disso, seguindo esta es- terno, quanto pela valorização tratégia, a companhia também do real ante o dólar.

O diretor de Abastecimentem sido eficaz em manter o fluxo de caixa satisfatório. to da Petrobras, Paulo Rober"Nosso caixa tem tido o mesmo to Costa, afirmou que a estadesempenho no longo prazo tal continua conversando com o goverdo que se tino sobre a vesse repasp os s i bi l id asado as altas d e d e a uque ocorrem mento do n o p re ç o d o preço da gabarril no curto solina. "Conprazo", afirreais, foi o preço versas não mou ele. médio do barril de param nunO diretor ca, mas não da Petrobras petróleo vendido pela sei se é possía i n d a a p r oPetrobras no ano vel", disse ele veitou para ao expressar dizer que a passado. Nos EUA, o dúvidas soestatal, com preço do barril custou bre a viabiliesta política, menos, R$ 150,67. dade de um "cuida bem acerto com o do consumigoverno que dor" ao manter os preços estáveis. "Nós permita à estatal repassar ao garantimos a oferta a preços mercado as elevações nos estáveis. O consumidor brasi- preços internacionais.

Pré-sal – A Petrobras anunleiro é bem cuidado. Saber de antemão quanto custa o com- ciou a formalização da empresa Sete Brasil (ou Sete BR), criabustível é ideal."

Um gerente-executivo de da juntamente com o Estaleiro abastecimento da Petrobras Atlântico Sul (EAS), a qual asadmitiu que o não repasse da sumirá o contrato para a consalta internacional para o die- trução de sete sondas de persel e a gasolina foi o principal furação marítima, as primeiresponsável pelo prejuízo de ras produzidas no Brasil, e que R$ 95 milhões que esta área da atenderão os poços do pré-sal. companhia registrou no pri- São acionistas da Sete BR: a Petrobras, os bancos Santander, meiro trimestre.

Barbassa afirmou ainda que Bradesco, BTG Pactual e Caixa os preços domésticos têm certa Econômica Federal, e os fundefasagem em relação ao custo dos Previ, Petros, Funcef, Vainternacional, mas ressaltou lia e Lakeshore Financial Partque "na prática" os valores no ners Participações. (AE)

158,26

Diretor disse que objetivo é garantir ao consumidor preços estáveis

Etanol, oscilação de custo.

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s preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 12 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros 11, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 14 de maio de 2011. Nos Estados de Pernambuco, Piauí e Roraima, os preços do etanol permaneceram estáveis.

As cotações caíram no Amapá, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.

Mercado paulista – Em São Paulo, a queda foi de 5,63% na semana. No período de um mês, as cotações do etanol recuaram 10,47% nos postos paulistas.

A maior alta foi registrada no Acre, de 9,05%, seguido de Alagoas, com 1,28%. A maior queda foi verificada no Distrito Federal, de 13,1%, seguido de Goiás, com 11,9% e Mato Grosso com 10,31%. O preço médio em São Paulo ficou em R$ 1,958 por litro ante R$ 2,075 na semana anterior.

Na média de preços do Brasil, a gasolina segue mais competitiva que o etanol, mas o valor do álcool deve continuar caindo. (AE)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de maio de 2011

INFORMÁTICA - 19

Para grandes quantidades de impressão, as impressoras a laser são as mais indicadas, pois proporcionam um custo menor por página

nformática

Tenha a melhor impressão

n MICRO PC

SÉRGIO VINICIUS

esde que o preço dos eletrônicos entrou em queda, cada vez menos vale a pena investir em impressoras monofuncionais. Com alguns reais a mais, é possível adquirir multifuncionais, equipamentos que reúnem serviços de impressão, cópia de documentos e escaneamento.

Algumas ainda contam com suporte a wireless, alta velocidade de impressão, entre outros recursos profissionais ou semiprofissionais. O Diário do Comércio avaliou, por 30 dias, quatro das principais opções de multifuncionais direcionadas a home offices e médios escritórios do mercado brasileiro. Entre as

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Se o objetivo é imprimir grandes quantidades de materiais a um baixo custo por cópia, a tecnologia laser é a escolha adequada. Caso se precise de um equipamento mais barato, para um volume de cópia mensal menor, a jato de tinta é tiro certeiro. Como nada em tecnologia é investimento, é recomendado separar um teto de quanto se pode gastar e, depois Jato de tinta vs laser disso, sair à procura do que se O preço de impressoras a laser deseja. Toners laser duram mais e ainda está bem acima das jato de permitem mais cópias e são mais tinta. A diferença entre ambas é, rápidos. Jatos de tinta são mais basicamente, a velocidade de baratos, mas com menos impressão e a qualidade do resultado final. A forma mais capacidade de impressão. Uma impressora jato de tinta custa a comum de definir qual é o melhor modelo a ser investido é de acordo partir de R$ 70. Já uma laser tem com as necessidades do usuário. preços a partir de R$ 200. testadas, estão a cumpridora HP Deskjet 2050 e a sofisticada Epson Stylus TX420W Wireless, que prescinde de cabos para funcionar. Completam a lista a Canon MX320, que além de impressora, copiadora e scanner, também conta com fax, e a intuitiva Lexmark Impact SE S308.

O tudo-em-um para a sala All in One TouchSmart, da HP, é um compacto com monitor sensível ao toque e tela intuitiva graças ao software TouchSmart, da empresa. Além do design elegante, a tela de 20 polegadas HD é fina e está apoiada numa base de pedestal que gira até 30 graus. Ele vem com placa de rede sem fio, webcam, alto-falantes frontais e sintonizador de TV. Na tela, o usuário adiciona aplicativos, músicas, fotos, vídeos, games e conteúdos da web como se fossem ímãs. A máquina vem com cinco jogos instalados. No varejo por R$ 2.899.

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GADGET

LEXMARK SE S308 A melhor entre as avaliadas, a Lexmark Impact SE S308 chama a atenção pela facilidade de uso e a boa tecnologia embarcada (é wireless, por exemplo). Mesmo quem nunca operou uma impressora, um scanner ou uma máquina de cópias consegue trabalhar com o modelo rapidamente, mesmo sem ler o manual. Faz cópias com boa qualidade e velocidade correta.

O equipamento é tão simples de usar que até a instalação e substituição dos cartuchos é facilitada por um passo a passo.

Custa a partir de R$ 300.

CANON MX320 Bojuda, a rápida Canon MX320 pode ser encontrada por a partir de R$ 270. Entre seus itens que mais chamam a atenção está a qualidade e velocidade de impressão, de 7,2 páginas por minuto. Para empresas que necessitam imprimir muitas cópias, é a mais indicada entre as avaliadas. O painel de LED é bastante intuitivo e agrada. Aliás, o conjunto de design é algo que pode ser um diferencial de compra, caso o usuário queira optar por um produto bonito. Tem interface Bluetooth.

Em breve, o PlayBook hega junho, na América Latina, o tablet PlayBook, da RIM, fabricante do smartphone BlackBerry. Inicialmente, os portáteis desembarcam no México, Venezuela e Colômbia. O Brasil deve ser o próximo país a receber o aparelho, que terá versões de 16, 32 e 64 GB e conectividade Wi-Fi. Ele tem suporte ao Adobe Flash Player, Adobe Mobile Air e HTML 5 e traz recursos avançados de segurança para o mercado corporativo, assim como acontece com os smartphones da marca. Com tela LCD capacitiva de 7 polegadas, o aparelho pesa 425 gramas e vem com GPS, bússola e sensor de movimento. Alguns parceiros de conteúdos para o equipamentos são o Terra, Sonora, El Universal, MTV, mas o usuário terá acesso à loja App World.

O preço lá fora é de US$ 500.

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PORTÁTIL

Magro, mas cheio de recursos

EPSON TX420W O principal diferencial da Epson Stylus TX420W Wireless é mesmo seu suporte a conexões sem fio, o que garante mobilidade e conforto ao usuário. Embora seja um pouco difícil de operar de início, trata-se de uma opção cumpridora para pequenos escritórios.

Um dos pontos fracos do equipamento é a velocidade de impressão de documentos e fotos coloridas, o que diminui bastante sua performance geral. Barata por ser wireless, custa a partir de R$ 270. A qualidade de impressão e legibilidade de documentos escaneados agrada.

Notebook Dexbook, da DexPC, é fininho e pesa apenas 1,80 kg com a bateria. É leve e fácil de ser transportado em viagens. A tela é de 14 polegadas WXGA widescreen e o processador é Intel Core i3. O modelo vem com câmera embutida, rede sem fio e touchpad com botões. O teclado ABNT II é da cor chocolate e a bateria tem 4 células.

Uma entrada HDMI, três USB 2.0 e slot para cartão de memória 4 em 1 completam os recursos. No varejo por R$ 1.495.

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GADGET

HP DESKJET 2050 A multifuncional jato de tinta HP Deskjet 2050 tem como principal ponto fraco seus cartuchos, que são vendidos com somente 1,5 ml do pigmento, não se mostrando boa opção para empresas que exigem alta demanda nesse quesito. Em todo o restante, entretanto, o modelo cumpre com perfeição. As cópias são rápidas e o serviço de escaneamento, realizado com o software que é vendido com o equipamento, apresenta opções específicas para texto, imagens, e demais itens gráficos. Pode ser encontrada por a partir de R$ 170.

Mais uma opção em tablet febre dos tablets continua. Um novo modelo está chegando ao mercado brasileiro. Este Encore Pad ENIS-1670 foi trazido pela importadora Winplus. Ele é ideal para estudantes, vendedores e para quem trabalha fora da empresa e não precisa de algo muito robusto. O sistema operacional é o Android 1.6, a tela de 7 polegadas touchscreen, e por ele é possível ter acesso a e-mails, internet, jogos, e-books, músicas e aplicativos do Office. A bateria tem autonomia para quatro horas de uso.

Pesa 160 gramas e possui duas portas mini USB com dois adaptadores. Por R$ 850.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

20 -.INFORMÁTICA

terça-feira, 17 de maio de 2011

A base de aparelhos Android está evoluindo muito rapidamente Rodrigo Motono, diretor comercial da Millenium Network nformática

Programa de gestão na telinha O ERP Millenium ITMobile agora roda em Androide, auxiliando o vendedor na hora de tirar o pedido

s programas de gestão para indústria e varejo estão ficando cada vez mais flexíveis e se adaptando às plataformas móveis. O Millenium ITMobile é a versão ERP do Millenium Business para tablets e smartphones com sistema operacional Android voltados para força de vendas fora da empresa. No aplicativo para Android foram adicionados alguns recursos essenciais da versão tradicional para computadores PCs e especialmente desenvolvida para o setor de confecções. A plataforma Android foi escolhida pela facilidade de uso, interatividade e rapidez, além de ser o sistema operacional que mais cresce no momento entre os aparelhos móveis no mundo.

"A base de aparelhos Android está evoluindo muito rapidamente, e seu sistema é muito fácil de usar, até mesmo para os vendedores não muito adeptos da tecnologia", diz Rodrigo Motono, diretor comercial da Millenium Network (www.millennium.com.br), que teve a ajuda da IT Mobile para adaptar o software à nova plataforma. A Millenium faz programas de gestão para o varejo há 17 anos e é líder no segmento de vestuário, acessórios e decoração, com cerca de 800 clientes no País.

O aplicativo móvel está sincronizado ao produto mais conhecido da empresa, o ERP Millenium Business – que fica centralizado aos terminais da empresa, permi-

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Captura de tela

BARBARA OLIVEIRA

O Millenium ITMobile é muito fácil de usar, até mesmo para vendedores que não são muito familiarizados com tecnologia, pois as telas são intuitivas. O aplicativo móvel está sincronizado ao produto mais conhecido da empresa, o ERP Millenium Business – instalado no servidor e que fica centralizado aos terminais da empresa, permitindo acesso remoto aos bancos de dados do sistema. tindo acesso remoto aos bancos de dados do sistema. "O diferencial num programa de gestão para vestuário é a grade", lembra Motono. "São dezenas de modelos, tipos de tecidos, tamanhos, cores, acabamentos, preços. Todas essas informações ficam armazenadas no banco de dados acessados pelos vendedores pelo smartphone ou tablet". Isso agiliza muito a consulta de clientes e o lançamento de pedidos. "O vendedor que trabalha na rua tem na palma da mão todas a grade necessária para atender à demanda do varejista", afirma Motono.

A consulta à base de dados po-

de ser feita dentro do dispositivo móvel, porque o aplicativo é instalado nele depois de baixado da loja Android Market. "Essa consulta pode ser feita offline, sem o usuário estar conectado, mas o envio do pedido para a confecção deve ser feito pela rede da operadora ou por rede sem fio Wi-Fi. Numa segunda etapa, o aplicativo vai dar acesso também a um maior número de informações gerenciais, entre elas, o desempenho das vendas e relatórios de faturamento, entre outras.

Outra característica do Millennium ITMobile é o registro do pedido no momento em que a

venda é concretizada, na frente do cliente, que imediatamente recebe uma cópia da transação.

Plataformas como iPhone e Windows Phone também estão na mira da Millenium. A primeira cliente para essa aplicação em Android é a Hope Lingerie, "mas outras empresas de confecções e acessórios (bolsas) também estão interessadas", diz Motono.

O Millenium ITMobile está disponível na loja Android Market. Para ativar a senha é necessário pagar a licença de R$ 600 por usuário, mais um valor de R$ 35 mensais relativos ao suporte técnico e manutenção.

Sergio Kulpas sergiokulpas@gmail.com

Biometria no varejo

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uso de tecnologias de verificação biométrica no varejo passou por um "boom" há alguns anos. A demanda por esses sistemas era justificada por uma série de fatores. Em primeiro lugar, a necessidade de atender melhor os clientes, reduzindo a espera em filas e facilitando o pagamento das compras.

Igualmente importante (e atraente para os varejistas), as tecnologias biométricas permitiriam uma economia nos custos, redução de fraudes e outros desvios internos.

Mas, como outras tecnologias cercadas de grande antecipação e expectativa pelo setor varejista, a verificação biométrica falhou ao atender os desejos dos lojistas. Acima de tudo, essas tecnologias fracassaram no ponto mais crítico, que é a integração eficiente com o sistema de pagamentos da loja.

Muitos analistas do setor dizem que a culpa não é da tecnologia, mas sim de uma cultura estabelecida a respeito do pagamento de compras, e também do temor e desconfiança dos próprios consumidores.

Mas as tecnologias biométricas não foram abandonadas. Na verdade, outros setores mantiveram as tecnologias ativas e em contínua evolução. Agências governamentais, órgãos públicos, empresas de segurança e o setor bancário estão entre os maiores clientes dessas tecnologias. Nos Estados Unidos e em vários países europeus, é cada vez mais comum o uso da verificação biométrica em uma ampla variedade de atividades.

Com esse crescimento paralelo da biometria como ferramenta, o varejo pode voltar a considerar sua aplicação. Os motivos para isso são vários:

Prevenção de perdas - o uso das tecnologias biométricas no varejo elimina a necessidade de documentos de identidade e senhas. Internamente, um funcionário não poderá usar uma identificação de outro empregado para realizar uma transação ou fazer uma operação não autorizada, porque o gerente deverá estar fisicamente presente para completar a operação.

Economia de tempo - cada vez mais, os varejistas percebem que as tecnologias que economizam tempo nas operações, como cartões de identificação, RFIDs, e relógios de ponto são soluções baratas de curto prazo, mas a longo prazo podem ser manipuladas ou ficarem expostas à fraudes. Os sistemas biométricos resolvem esse problema crítico ao eliminar riscos de perda e furto.

Aumento na produtividade - os sistemas biométricos oferecem esse potencial muito atraente para o varejista, que é o aumento da produtividade da mão-de-obra. A tecnologia ajuda o varejista a cumprir obrigações e atingir suas metas para permanecer competitivo em um ambiente cada vez mais acirrado. A biometria também pode ser uma ferramenta importante no planejamento estratégico de objetivos de venda e desempenho da loja.

Um grande obstáculo para o crescimento da verificação biométrica no varejo é que boa parte dos sistemas era baseada na checagem de impressão digital, e essa solução não é ideal devido a uma série de fatores (ferimentos nos dedos, cicatrizes, manchas etc). Atualmente, a tecnologia que usa luz infravermelha para ler um padrão vascular dos dedos ou da palma da mão tem mostrado melhores resultados.