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PADRÃO E RUPTURA

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DANIEL DA HORA

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A poética de um artista deve ser tão diversa quanto são as preocupações que o cercam e as referências pessoais e externas a que ele é constantemente submetido. E a construção de uma linguagem artística se dá justamente neste embate entre aquilo que o artista quer mostrar, mas que segue empregnado por tudo que se apresenta a ele.

A mostra “Padrão e Ruptura”, de Daniel da Hora, traz uma fase muito recente do artista, em que ele nos mostra três caminhos pelos quais vem expressando sua criatividade.

A série “Passed Away: passado destruído” explora o campo das linguagens mistas, com temática mais abstrata e assemblage entre fotografia, pintura e manipulação digital.

A série “Paisagens”, traz obras feitas a partir de gravura em relevo tradicional, onde o artista apresenta seu virtuosismo nesta técnica clássica, com uma visão sobre campos de plantações vistos de cima, em viagem que o artista fez à Ásia, a partir de uma sintetização e abstração das formas.

Já na série “Flower Power”, o artista traz aquarelas seriadas em FineArt, onde o exercício é explorar a cor das flores, com um recorte mais detalhado e de tonalidades vibrantes, a partir de um acabamento que permite a reprodução.

Romper padrões estabelecidos, tanto no produto artístico quanto para o próprio fazer artístico, tem sido uma tônica na obra de Daniel da Hora e em sua busca por uma poética que não seja definida por um padrão estético, mas, antes, por uma padrão de pesquisa, acúmulo e curiosidade sobre o novo e sobre as coisas do seu tempo.

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