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EXTENSÃO

Entrevista: Letícia Nunes, formada em Engenharia Ambiental pela UFC e sócia da Sustainable Development and Water for All

Por Paulo Souza

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Fale um pouco sobre você, sua formação acadêmica e como se deu a relação com a startup SDW

Eu sou Letícia Nunes, tenho 23 anos, sou cearense, Engenheira Ambiental formada pela UFC e sócia da Sustainable Development and Water for All (SDW). Escolhi o curso acreditando que através dele eu poderia ter a oportunidade de transformar a vida das pessoas. Em uma Semana de Tecnologia promovida pelo CT tive a chance de conhecer a SDW ainda em estágio inicial e concretizar o meu desejo ao buscar o curso me juntando e contribuindo com a startup.

Poderia explicar MAIS a respeito do seu trabalho e da startup?

A SDW é uma startup de impacto socioambiental que tem o objetivo de levar mais qualidade de vida às pessoas em situação de vulnerabilidade, com foco principal no desenvolvimento de tecnologias que promovam a democratização do acesso à água potável, além de saneamento básico e seguro. As tecnologias desenvolvidas são entregues para os beneficiários através de projetos sociais que mapeiam e acompanham as comunidades, auxiliando na criação de hábitos e vendo de perto as melhorias e transformações. Nossos clientes são empresas, ONG’s ou o próprio governo, que compram nossos produtos e projetos para beneficiar o público necessitado.

“Atualmente temos cinco produtos em portfólio, um deles estando em fase final de desenvolvimento, que entregam água potável, estrutura de banheiro e tratamento adequado dos resíduos.

Letícia Nunes, formada em Engenharia Ambiental pela UFC e sócia da SDW. Quais os benefícios da startup para a sociedade?

A falta de água e saneamento afeta as pessoas em diversos âmbitos, principalmente saúde, educação e renda. Com base nisso, quando entregamos o acesso a esses recursos básicos para as pessoas, nós estamos implementando melhorias a nível social, como economia aos cofres públicos por diminuição de incidência de doenças de veiculação hídrica, maior assiduidade escolar, por ter estudantes mais saudáveis, e menores diferenças no tempo de conclusão de educação básica, bem como salariais, que são presentes entre os públicos com e sem acesso a saneamento, porém, como a maioria dos nossos projetos é voltado para a região semiárida, em Fortaleza, por exemplo, nós não teríamos tanto impacto direto.

Entrevista: Letícia Nunes, formada em Engenharia Ambiental pela UFC e sócia da Sustainable Development and Water for All