
6 minute read
TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Continuando a apostar nas novas tecnologias para área da Saúde, a Delegação da CostadoEstorildaCVPtem disponível ao público, um equipamento inovador e não invasivo, que vem contribuir para uma redução significativa da incontinência urinária, melhorando a qualidadedevidadapessoa no seu dia a dia. Para aderir a estes tratamentos, informe-se e inscreva-se na nossa recepção do Centro Especialidades Médicas214572797
O Belo Sublime
Advertisement
Manto de fogo dourado Quando, ensonado, amanhece. No vespertino, porém, Do clarear ele se despe, Pois de brandura se envolve, Do entardecer se veste.
Se à voz do vento ele furtar
A melodia da brisa, Ou ao luar um sorriso, Ele fascina o nosso olhar.
O belo fustiga as musas
Dos sonhadores, dos poetas, Dessas almas inquietas Que bradam e que sussurram, Pra dar brilho à inspiração
Ao desprender-se o seu véu. Praguejam, mas também louvam À essência do encanto, Cuja chama lhes dá asas Para tocarem o céu.
Ah, se o belo ao mar se estende! A voz dos deuses ressoa No meio do horizonte. Oh, perfeição! És sublime!
Tu és fulgor que nos toca, Beleza que nos enleva E nos enche d‘ emoção. Grandeza que em nós reluz E nos embriaga a alma. Ah, doce contemplação!
O belo é um alimento que extasia a alma, fazendo a vida refulgir.
Luísa Ferreira Redondo
MUNDO (S) LIVRO 9 –
Edições Colibri, 2020
Coordenação Literária
Ângelo Rodrigues
Por:
Os anos de experiência em Perugia ensinaram a Leão XIII que a Igreja tem que se reconciliar e entender com o mundo moderno, para, se possível, voltar a liderá-lo espiritualmente. Este irá ser sempre o foco principal de todo o seu pontificado. Uma das primeiras medidas que toma é a de abrir os Arquivos Secretos do Vaticano, a investigadores qualificados afirmando que «a Igreja não deve ter nada a esconder». Esta, foi uma decisão cujos efeitos se estendem até aos dias de hoje.

Reformula, também o Observatório do Vaticano, por forma a que «todos possam perceber que a Igreja e os seus Pastores não se opõem à verdade e à ciência séria, seja divina ou humana, mas que a abraçam, encorajam e promovem, com a máxima devoção possível».


Abre também a porta ao diálogo com as igrejas Protestante e Ortodoxa, aos quais se dirige como a «irmãos separados», abandonando de vez os epítetos de “hereges e cismáticos” utilizados pelo seu antecessor. Mas serão as oitenta e seis encíclicas que escreverá ao longo do seu pontificado que irão transformar, claramente, a Igreja, e as suas relações com o mundo, começando pelos próprios fiéis. Por outro lado, também a sua intensa actividade diplomática, que mais adiante referirei, irá trazer a normalidade de volta à Igreja, colocando um ponto final nos anos tumultuosos do pontificado do seu antecessor.
Mas comecemos pelas encíclicas, designadamente por aquelas mais “revolucionárias”, em relação aquela que, até então, tinha sido a política da Igreja.
Logo em 1879, ano em que também eleva o seu irmão Giuseppe à dignidade de Cardeal, publica a «Aeterni Patris», (Pai eterno), onde nega existir conflito entre ciência e religião. E isto, cerca de quarenta anos depois do papa Gregório XVI ter definido o caminho de ferro como o caminho para o inferno.
Nesta encíclica, que retoma e defende a filosofia de S. Tomás de Aquino como a mais adequada à Igreja, pretende-se conciliar o papel do amor à sabedoria (filosofia) com o amor a Deus (fé). No seu ponto nove pode ler-se: «Portanto o grande e excelente fruto que em primeiro lugar colhemos da razão humana é demonstrar que Deus existe: “porque pela grandeza da imagem e da criatura pode chegar-se sem dúvida ao Criador delas”(Sab.5.5)».
Não é novo, mas é um combate frontal à convicção, então existente em muitos membros da Igreja, de que o progresso é a causa de todos os males. Aliás este tema seria retomado por João Paulo II, com objectivos muito semelhantes, na sua encíclica «Fides et Ratio», (Fé e Razão), mais de um século depois, sinal que a mensagem de que Fé e Razão se enriquecem e completam mutuamente, ainda não é clara para todos.
Em 1885 publica a «Immortale Dei», (Deus Imortal), uma encíclica relativamente conservadora no que toca à separação dos poderes espiritual e civil nos Estados católicos, e que reafirma o princípio defendido pela Igreja, desde S. Paulo, de que toda a autoridade provém de Deus. Todavia, e de forma subtil, introduz um novo conceito verdadeiramente “revolucionário”: se a autoridade for mal exercida, isto é, se não servir o bem comum, então Deus irá ser exigente e rigoroso na forma como julgará aqueles que desbaratarem o exercício da autoridade em seu próprio proveito. Por outro lado, qualquer forma de governo é legítima desde que sirva o bem comum.
Estão bem patentes neste texto os dotes diplomáticos de Leão XIII. Sem afrontar a doutrina da Igreja, o Papa muda o foco da importância na origem da autoridade, para o situar na forma como a autoridade é exercida. Ao fim e ao cabo, mais do que saber, e aceitar, que a autoridade vem de Deus, o importante é que a autoridade seja exercida para o bem comum. É, fundamentalmente, isso que a legitima. É, principalmente, isso que agrada a Deus
Por: Manuel António Gouveia
Este é o mês do início da primavera, do dia internacional da mulher, da árvore, da poesia, do pai, de S. José, do Papa, da mudança da hora (horário de verão) e dos vinte anos da nossaAcademia Sénior.
É também o mês de João de Deus, de Raúl Brandão, de Camilo e Herculano; de Einstein, Van Gogh, de Descartes e de Chopin.
Perante esta diversidade de datas assinaláveis, há uma que é necessário realçar: a de vinte anos de existência da nossa Academia. De facto, durante a sua vivência, tivemos oportunidade de nos referir às demais datas, nesta mesma rubrica do Boletim da Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação da Costa do Estoril, que vem sendo publicado mensalmente desde maio de 2015. Para assinalar esta data, foi organizado um programa, contendo, entre outras atividades, exposições, palestras, danças, rastreios de doenças, atuação das tunas e encerramento no Casino Estoril.
No ano corrente, o início da primavera celebra-se no dia 20, o do Santo Padre no dia 13 (data da sua eleição), e o da mudança de hora no dia 26. Neste dia, na madrugada de sábado para domingo, os relógios são adiantados uma hora. Todas as restantes datas se mantêm inalteradas.
O dia internacional da mulher leva-nos a considerar a situação da mulher, sobretudo em relação à sua afirmação e aos direitos que lhe assistem. Já que, em muitos casos, o profissionalismo da mulher não tem sido totalmente reconhecido em relação ao do homem, o certo é que aquela continua a lutar até que esse reconhecimento venha a acontecer. Por outro lado, é de lamentar o mau tratamento e a desconsideração que, nalguns países, sofrem as mulheres, cujos direitos são cerceados, com base na cultura que neles vigora.
A João de Deus não foi indiferente a beleza e o valor da mulher liricamente cantada no seu livro “Campo de Flores”. E que dizer de Camilo sobre a mulher que ele tanto exaltou no “Amor de Perdição? E Raúl Brandão em “Os Pescadores”, revelando-a intrépida, ao lado do homem, na faina da pesca?
Finalmente, Herculano, em “Eurico o Presbítero”, feito presbítero devido a um amor contrariado pelo pai da sua amada Hermengarda – a qual, na caverna de Pelágio, seu irmão, um dia, «ao romper da manhã», enlouquecera, depois de cantar «um dos hinos sagrados» […] «cujo autor» – dizia-se – «fora um presbítero» […] «chamado Eurico».
No dia da árvore não podemos deixar de pensar e agir no que se passa em relação às florestas que estão sujeitas aos fogos, e à intensa desflorestação para culturas, mineração, urbanizações – tudo isto com a consequente deterioração dos solos, em que as árvores vão dando lugar a arbustos e outras espécies vegetais. Em relação ao dia do pai, ele teve origem na admiração de filhos que tiveram pelos seus pais. Este dia celebra-se no dia de S. José, pai adotivo, protetor de Jesus, e marido de Nossa Senhora, segundo o Novo Testamento.
Finalmente, vamos encontrar nestes dias de março, uma extraordinária cultura, personalizada em Einstein (n. 14 de 1879) – teoria da relatividade; em Van Gogh (n. 30 de 1853) – pintura; e em Descartes (n. 31 de 1596) – filosofia.
Os Nossos Rapazes
Chega finalmente a primavera. Entra pelas janelas e pelas portas e o dia-a-dia torna-se mais leve. Aqui, no Centro de Recursos da Adroana, os nossos rapazes arregaçam as mangas e metem mãos à obra. Há sempre coisas para fazer…mesmo que às vezes se torne difícil quebrar o hábito de estar parado.

Temos um novo habitante que traz pequenos risos e algumas gargalhadas de vez em quando. E mesmo quando a chuva ainda espreita, o Art lembra-nos que o amor é o caminho certo e que vale a pena gostar e esperar que o sol brilhe e nos invada de energia. E há sempre tantas coisas para fazer…

Cada um é autor da sua própria história e os outros das suas. Saber aproveitar as oportunidades é enriquecer o nosso caminho. E tal como disse Saramago… “sempre chegamos ao sítio aonde nos esperam.”
Refei Es Ao Domic Lio
Mensalmente, são confeccionadas pelo nosso refeitório e distribuídas pelos serviços da Delegação centenasderefeições,nasuamaioria a residentes do concelho de Cascais. Caso necessite e deseje receber refeição completa em sua casa, temos um menu diário e variado ao seu dispor. Contacte-nos através do telefone 214570924 para obter mais informaçõessobreesteserviço.
Funcionamento Do Refeit Rio Da Delega O
Encontra-se em funcionamento o refeitório da Delegação, cumprindo os requisitos fixados pela DGS, com serviço apenas na esplanada. É aconselhável a marcação prévia de almoços através do número de telemóvel 914 039 097. A entrada é feita pela Praceta Barbosa de Magalhães.