100 anos da Semana da ARTE de 1922

EXPOSIÇÃO EM S.PAULO 2018

REENCONTRO: CAMPINAS 2020 E A PANDEMIA

Manifesto Antropófago Oswald de Andrade, 1928 ....Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do

mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz. Tupi, or not tupi that is the question. Contra todas as catequeses. E contra a mãe dos Gracos.

Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago. Estamos fatigados de todos os maridos católicos suspeitosos postos em drama. Freud acabou com o enigma mulher e com outros sustos da psicologia impressa. O que atropelava a verdade era a roupa, o impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior. A reação contra o homem vestido. O cinema americano informará......

[Oswald de Andrade alude ironicamente a um episódio da história do Brasil: o naufrágio do navio em que viajava um bispo português, seguido da morte do mesmo bispo, devorado por índios antropófagos].

ANDRADE, Oswald de. Em Piratininga Ano 374 da Deglutição do Bispo Sardinha. Revista de Antropofagia 1(1), 1928.

HANS STADEN E SUAS HISTÓRIAS NAUFRÁGIOS NAS COSTAS SUL DO BRASIL

COMENDO O INIMIGO QUE SE DEIXA COMER PARA PERPETUAR A VINGANÇA DA SUA TRIBO NAS LUTAS

1580

REAPARECIMENTO DAS AVES “GUARÁS” EXTINTAS NOS RITUAIS INDIGENAS

Ritual antropofágico que precedia a comilança

Neste trabalho descobri que vivi com a imortalidade de Tarsila através do Movimento Tropicalista de Caetano Veloso. Descobrir as origens da Cultura Tropicalista.

TROPICALISMO DÉCADA 1970

Caminhando contra o vento Sem lenço e sem documento No sol de quase dezembro Eu vou O sol se reparte em crimes Espaçonaves, guerrilhas Em cardinales bonitas Eu vou Em caras de presidentes Em grandes beijos de amor Em dentes, pernas, bandeiras Bomba e Brigitte Bardot

O sol nas bancas de revista Me enche de alegria e preguiça Quem lê tanta notícia Eu vou Por entre fotos e nomes Os olhos cheios de cores O peito cheio de amores vãos Eu vou Por que não, por que não Ela pensa em casamento E eu nunca mais fui à escola Sem lenço e sem documento Eu vou

Sem lenço, sem documento Nada no bolso ou nas mãos Eu quero seguir vivendo, amor Eu vou

Por que não, por que não?

Por que não, por que não?

Por que não, por que não?

Eu tomo uma Coca-Cola Ela pensa em casamento E uma canção me consola Eu vou Por entre fotos e nomes Sem livros e sem fuzil Sem fome, sem telefone No coração do Brasil

Ela nem sabe até pensei Em cantar na televisão O sol é tão bonito Eu vou Fonte: LyricFind Compositores: Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso Letra de Alegria, alegria © Warner Chappell Music, Inc

https://www.youtube.com/watch?v=WL8l8olaMmI

TARSILA e o Manifesto Antropofágico

O CINEMA NOVO DE NELSON PEREIRA DOS SANTOS E A ANTROPOFAGIA

“-Abaporu é uma clássica pintura do modernismo brasileiro, da artista Tarsila do Amaral. Considerada uma obra-prima da autora, a tela foi pintada a óleo em 1928 para ser oferecida ao seu então marido, o escritor Oswald de Andrade.No quadro vemos a valorização do trabalho braçal (observe o pé e a mão enormes) e a desvalorização do trabalho mental (repare na cabeça minúscula” Rebeca Fuks ,Doutora em Estudos da Cultura” Porque Oswald de Andrade não viu o que Rabeca viu?

Quando Oswald recebeu a tela ficou imediatamente encantadoe disse que aquele era o melhor quadro queTarsila já havia pintado. Os elementos que constam na tela, especialmente a inusitada figura ao centro, despertaram em Oswald a ideia da criação do Movimento Antropofágico. O Movimento consistia na deglutição da cultura estrangeira, incorporando-a na realidade brasileira para dar origem a uma nova cultura transformada, moderna e representativa da nossa cultura.

DOCUMENTÁRIO COM CAETANO E MOVIMENTO TROPICALISTA Encontro Manifesto Antropofágico e Movimento Tropicalista

https://g1.globo.com/globonews/jornal-dasdez/video/caetano-veloso-visita-obras-de-tarsila-amaralexpostas-em-nova-york-6627513.ghtml

TARSILA E EU: NOSSAS DISTORÇÕES DE IMAGEM

AUTORRETRATO ODILA 2020