Boletim CRA-PR - JUN 2022 - Especial ERPA Região Sul

BOLETIM DO CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO PARANÁ ANO XXI | No 249 | JUN 2022

ERPA SUL 2022 ADMINISTRADORES DA REGIÃO SUL DEBATEM TEMAS COMO GESTÃO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

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Conselho Regional de Administração do Paraná

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PALAVRA DO PRESIDENTE Adm. Sérgio Pereira Lobo Presidente do CRA-PR

EXPEDIENTE

A administração é uma atividade que gera grandes impactos na sociedade e no meio ambiente e, para que esses impactos sejam positivos, a responsabilidade social, o compromisso com a sustentabilidade e a ética são premissas básicas. Felizmente, temas como ESG (Environmental, Social, Corporate Governance) estão ganhando relevância e provocando mudanças nas velhas formas de gestão.

Foi pensando nisso e com o objetivo de contribuir para o aprimoramento, desenvolvimento e fortalecimento do exercício da administração que o tema para o Encontro Regional de Profissionais de Administração da Região Sul (Erpa Sul) foi definido: Gestão, Inovação e Sustentabilidade. A realização do evento é uma das formas dos Conselhos estaduais facilitarem o acesso ao conhecimento e às atualizações entre seus associados.

O Erpa Sul é um evento organizado em con-

ADMINISTRAÇÃO SE FAZ COM INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

junto pelo CRA do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, com o apoio do Conselho Federal de Administração. Reconhecendo a importância do evento para os profissionais e também para os conselhos regionais, a decisão de adiar o Erpa foi uma escolha difícil, mas importante para preservar a saúde e segurança dos participantes em meio a pandemia de Covid-19. Finalmente, em junho de 2022, o Encontro pôde ser realizado, de forma presencial na cidade de Foz do Iguaçu, mas também com transmissão ao vivo pela internet.

Para o CRA-PR, é sempre uma grande alegria poder reencontrar colegas administradores e ouvir especialistas das mais diversas áreas do conhecimento agregando ao exercício da profissão. No caso do Erpa, foi ainda mais satisfatório, especialmente ao perceber o engajamento dos participantes, a demanda por perguntas, o aproveitamento dos participantes, o interes-

se e a curiosidade pelos assuntos escolhidos como temática para o evento: Gestão, Inovação e Sustentabilidade.

Nesta edição especial do boletim do Conselho Regional de Administração, trazemos os principais destaques do evento, resgatamos algumas das reflexões levantadas pelos painelistas e participantes e compartilhamos nossas percepções sobre os impactos que os temas escolhidos para o evento estão trazendo para a atividade do administrador.

Nas próximas páginas, você vai conferir quais foram os painéis do Erpa 2022, quem foram os palestrantes convidados e demais detalhes do evento.

Esperamos que o conteúdo possa inspirar novas ideias, comportamentos e iniciativas, contribuindo para que a profissão de administrador seja cada vez mais reconhecida por trabalhar pelo desenvolvimento socioambiental.

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deral de Administração, a palestra de abertura abordou os desafios da gestão da Barragem de Itaipu, hidrelétrica localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai.

Atualmente, a Itaipu Binacional é responsável pela geração de energia de 8,4% da demanda energética do Brasil e 85,5% do Paraguai. No passado, o local já foi pauta para embates diplomáticos, especialmente no contexto da Guerra do Paraguai. Foi nos anos 1960 que os países vizinhos escolheram unir forças e, por meio da cooperação, favorecer os dois territórios. “Hoje, a Itaipu é um caso único de gestão e administração, por ser uma empresa binacional, onde os desafios para qualquer atividade administrativa assumem uma conotação totalmente diferente e ao mesmo tempo estimulante”, explicou o diretor administrativo.

ITAIPU

BINACIONAL 50 anos do modelo de administração conjunta entre Brasil e Paraguai Buscando apresentar a grandiosidade e o modelo de administração da Itaipu Binacional, o almirante Paulo Roberto da Silva Xavier, diretor administrativo da companhia, foi o primeiro convidado a subir ao palco do Encontro Regional de Profissionais de Administração - Região Sul. Com a mediação de Mauro Kreuz, presidente do Conselho Fe-

Paulo Roberto da Silva Xavier lembrou que o acordo binacional celebra 50 anos de vigência em 2023, data que marca também a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, documento que regulamenta a venda de excedente energético da usina pelo Paraguai para o Brasil, visando maior aproveitamento hidrelétrico. No Anexo C, são definidas as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da Itaipu e o objeto da revisão são os encargos ou Custos do Serviço de Eletricidade, compostos pelos royalties, pela remuneração por cessão de energia e pelo rendimento de capital, além do ressarcimento dos encargos de administração e supervisão. Outro ponto que poderá ser revisto é referente a cessão de energia, que trata do direito de compra do excedente pela outra parte.

“Foi uma honra representar a Itaipu no Erpa 2022 e falar sobre gestão, inovação e sustentabilidade nas práticas administrativas para um grupo seleto e competente de administradores”, finalizou o executivo da Itaipu Binacional.

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SUSTENTABILIDADE

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DESAFIOS E OPORTUNIDADES O tema da sustentabilidade vem se tornando cada vez mais prioritário no mundo corporativo. A pauta ESG, por exemplo, está em um momento de ascensão e ganhando popularidade. E com tamanho aumento na repercussão do tema, as demandas por práticas mais responsáveis, conscientes e éticas podem surgir de diversos públicos, por parte de consumidores, investidores ou até da sociedade. É claro que esse assunto não poderia ficar de fora dos debates do Encontro Regional de Profissionais de Administração - Região Sul. Com a mediação do presidente do CRA-SC, Djalma Hack, o painel de sustentabilidade contou com a participação da administradora paraguaia Lídia Rosa Saldivar Salinas, do administrador Fabrício Baron Mussi, que atualmente trabalha no Departamento de Obras e Manutenção de Itaipu; e no formato on-line, diretamente dos Estados Unidos, do presidente e CEO da Global Urban Deve-

lopment (GUD), Marc Allan Weiss.

Desenvolvimento energético, inovação sustentável, investimento em tecnologia verde e criação de ambientes de inovação sustentáveis foram alguns dos temas apresentados pelo professor norte-americano Marc Allan Weiss. O convidado compartilhou suas experiências com projetos que participou tanto nos EUA como no Brasil. Marc Allan Weiss atuou como assistente especial do secretário do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano, do governo Bill Clinton e também foi professor visitante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para ele, a criação de zonas de inovação sustentável é o caminho para combinar desenvolvimento econômico e sustentável. A criação da Zona de Inovação Sustentável de Porto Alegre (Zispoa) foi um dos trabalhos desenvolvidos por Weiss no Brasil, que vem se tornando modelo e referência no mundo. “As zonas de

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inovação sustentável combinam seis elementos: inovação e tecnologia, empreendedores e startups, sustentabilidade e eficiência de recursos, criatividade e colaboração, gestão comunitária participativa e um ambiente amigável aos negócios”, explica o especialista. “É por meio desse tipo de iniciativa que teremos não só uma economia melhor e mais dinâmica, mas também é assim que nós vamos prevenir uma mudança climática catastrófica e ter uma qualidade de vida melhor”, finalizou.

A administradora Lídia Rosa Saldivar Salina, do Paraguai, enriqueceu o debate ao apresentar sua pesquisa de doutorado sobre a utilização de energia solar na indústria. O estudo analisou os benefícios econômicos e ambientais do uso desse tipo de geração energética e demonstrou que a maior parte das pessoas se mostram positivas a essa possibilidade, mas que um programa de utilização de energia solar demanda políticas bem estruturadas, principalmente por conta do alto custo dos painéis fotovoltaicos.

Fabricio Mussi, administrador que atualmente trabalha no departamento de obras e manutenção da Itaipu, mas que por 11 anos ocupou o cargo de superintendente de gestão ambiental da Binacional, falou sobre a importância de estruturar uma política consistente de sustentabilidade nas empresas. Trazendo o exemplo da Itaipu Binacional, Fabricio compartilhou a forma da empresa lidar com questões de responsabilidade social e ambiental, incorporadas na missão do negócio.

“Um dos marcos estratégicos da Itaipu é a incorporação da sustentabilidade na missão da empresa. A Itaipu sempre executou ações de cunho ambiental e antes mesmo de encher o reservatório, já existiam trabalhos nesse sentido, inclusive alguns que seguem até hoje”, comentou Mussi.

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GESTÃO E INOVAÇÃO EM PAUTA

Um dos temas escolhidos para nortear os debates apresentados no Encontro Regional de Profissionais de Administração foi a inovação e a relação com a gestão de negócios. O painel contou com a participação do Diretor Adjunto de Comunicação e Marketing da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Hudson José. Ao lado dele, mas em formato on-line, estavam o administrador e professor da PUC-RS, Jorge Audy, e o sócio e Diretor Geral da Teltec Solutions, Diego Brites Ramos. A conversa foi mediada pela presidente do CRA-RS, Cláudia Abreu.

O professor e administrador Jorge Audy trouxe questões como tecnologia, inteligência artificial, ecossistemas digitais e o Metaverso para o centro do debate. Também falou sobre a imersão virtual em que vivemos, que está viabilizando novos negócios, modificando áreas como a educacional e de data science, e que certamente continuará transformando outros diversos segmentos da sociedade e do mercado. Para dimensionar as transformações, o professor demonstrou, com resultados de pesquisas,

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que dois terços dos estudantes que há pouco ingressaram no ensino básico trabalharão em carreiras que ainda não existem quando estiverem encerrando o processo de formação.

Para ele, o processo de inovação não está ligado apenas à tecnologia e sim às pessoas, aos negócios e, principalmente, ao desenvolvimento estratégico das organizações. “Os atuais modelos de inovação partem do princípio da quebra de regra, que transforma o impossível no possível. A partir disso, a inovação é caracterizada por três pilares: conhecimento, criatividade e coragem. Conhecimento para ser usado com criatividade e coragem para mudar. Em cinco anos atrás, o primeiro pilar era a tecnologia e hoje ela nem aparece mais”, afirmou.

O professor ainda ressaltou a importância dos administradores no processo de transformação digital. “Quem conduz o processo de transformação digital não é e não deve ser o pessoal de tecnologia de uma empresa e sim o pessoal de negócios.

Transformação digital tem a ver com futuro, visão e estratégia de negócio e a tecnologia é uma circunstância dentro desse processo”, destacou.

Diego Brites Ramos, empreendedor da área de tecnologia, membro da Associação Catarinense de Tecnologia e da Câmara de Smart Cities da Fiesc, destacou a questão dos ecossistemas de inovação, que vem gerando uma competição entre as cidades: a busca por mais desenvolvimento vem acelerando a oferta de centros de inovação, incubadoras, aceleradores, hubs e outras estruturas de fomento da inovação. Porém, o acesso ao capital ainda é um desafio, que já foi superado em outros países. “É verdade que nós estamos muito atrás de economias mais maduras quando falamos de volume de investimentos, mas já existem iniciativas do que eu chamo de ‘coopetição’, em que cidades se unem para atrair mais investimentos, que geralmente ficavam antes concentrados nas grandes metrópoles do Brasil.

Os gestores públicos precisam estar muito cientes do que está acontecendo lá fora e buscar alternativas para que o Brasil entre nesta competição global. Precisamos continuar criando os melhores ambientes para que os talentos não sejam perdidos”,

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destaca o empreendedor.

Para o Diretor Adjunto de Comunicação e Marketing da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Hudson José, falar em inovação e gestão é falar sobre posturas mais responsáveis com a sociedade e com o meio ambiente. “ Nada mais inovador e moderno do que uma postura ambientalmente sustentável, socialmente correta e uma gestão legalmente instituída”, afirmou o representante da companhia paranaense, que apresentou as principais iniciativas da Sanepar de compromisso com essa postura mais consciente.

Hudson José destacou que o segredo para a continuidade da humanidade, do planeta e das instituições está na responsabilidade com as pessoas e com o meio ambiente e reforçou que, dentro das empresas, isso deve ser tratado com estratégia e concretude. “Existe uma expressão denominada greenwashing.

Ela vem sendo utilizada para identificar ‘maquiagens’, desvios da função que a boa prática de ESG preconiza. A boa notícia é que não há mais espaço para greenwashing. O mercado está reconhecendo as ações que supostamente são voltadas a uma prática correta na área ESG, mas que na verdade estão só maquiando o processo“, complementa.

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AS LIÇÕES DA

PANDEMIA Da administração pública ao mundo corporativo Devido aos fatores de distanciamento social impostos pela pandemia de Covid-19, o Encontro Regional de Profissionais de Administração precisou ser adiado. Como forma de preservar a saúde dos participantes, o evento foi remarcado apenas com o amplo processo de vacinação da população e a redução significativa do número de casos.

Como o Erpa, inúmeros eventos precisaram ser replanejados entre os anos de 2020 e 2021. E não só o calendário de eventos foi impactado: vivenciamos profundas mudanças no comportamento das pessoas e no funcionamento da sociedade. Adaptabilidade foi a habilidade mais importante para os negócios e para os profissionais. Para trazer reflexões sobre os impactos gerados pela pandemia, a programação do Erpa 2022 foi redesenhada, ganhando a inclusão de mais uma temática: as lições deixadas pela pandemia de Covid-19.

O painel foi mediado pelo presidente do CRA-PR, Sérgio Lobo, e a conversa foi conduzida pela especialista em Ad-

ministração em Saúde Pública, Saúde da Família e Direitos Humanos na América Latina, Rosa Maria Jeronymo Lima; e pelos palestrantes internacionais Oscar Malfitano Cayuela (Argentina) e Daniel Reboredo (Uruguai).

O administrador e neurocientista argentino, Oscar Malfitano Cayuela, falou sobre modelos mentais e as percepções acerca do distanciamento social ocasionado pela pandemia do Covid-19. Também comentou sobre o funcionamento do cérebro humano na convivência física e híbrida.

Cayuela falou ainda sobre o funcionamento do cérebro e da necessidade que temos de desenvolver uma transformação mental para melhor a sociedade, mudando nossas perspectivas e implantando uma visão sustentável nos relacionamentos pessoais e com o meio ambiente.

O administrador Daniel Reboredo, proveniente do Uruguai, focou sua fala nas mudanças ocorridas nas empresas durante o período pandêmico, especialmente desafiadoras para os administra-

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dores. “Quando criamos uma empresa, se definem os objetivos, que tradicionalmente são dois: rentabilidade e crescimento. Não conseguimos fazer isso quando veio a onda da pandemia e agora a uma guerra, que também nos afeta.

Portanto, na minha opinião, o objetivo primário que devemos ter agora é a permanência”, aponta o administrador.

Para ele, a principal saída para os desafios do mundo moderno, como aqueles trazidos pela pandemia, estão na educação não apenas baseada nos conceitos tradicionais, que podem ser substituídos pela tecnologia, mas sim baseada em competências socioemocionais, como a empatia, inteligência emocional, e criatividade.

“Essas habilidades não podem ser substituídas por tecnologia, pelo menos não até agora. Também é fundamental uma liderança prática, com bom senso comum, com objetivos claros, iniciativa e boa comunicação. O líder deve permanecer como um bom capitão de navio, com estabilidade e sem perder a razão e driblando as adversidades”, finalizou Reboredo.

A psicóloga pós-graduada em Administração da Saúde Pública, Rosa Maria Jeronymo Lima relatou sua experiência enquanto secretária de saúde de Foz do Iguaçu na pandemia. Rosa Maria esteve no cargo entre janeiro de 2021 e março de 2022 e vivenciou os desafios de enfrentar a pandemia em uma cidade turística de fronteira, com vários gargalos econômicos e sanitários, além da busca por tratamento daqueles que vinham de fora do país para se tratar na cidade. Para ela, a maior dificuldade enfrentada pelos gestores públicos no período foi a impossibilidade de se planejar, por conta da velocidade das mudanças. “Esse período foi um dos maiores desafios para quem estava fazendo gestão. Aprendemos a trabalhar de forma remota, entendemos a importância de agir com solidariedade, as equi-

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pes colocaram a colaboração em prática.

Foi por isso que conseguimos obter respostas tão positivas”, afirmou a psicóloga.

Por fim, ela compartilhou os bons resultados de Foz do Iguaçu no enfrentamento da pandemia. A cidade foi a primeira cidade do estado a ter índice de vacinação de 85% da população, foi destaque em transparência no processo de vacinação e conseguiu fechar os leitos de UTI específicos para Covid 19 muito antes das demais grandes cidades do Paraná. “Hoje, Foz do Iguaçu é uma cidade confiante, que busca sua recuperação econômica.

Os grandes investimentos que ficaram parados na pandemia já estão sendo retomados. Felizmente, também já estamos vivendo a alegria dos reencontros e podemos dizer que vencemos um momento extremamente difícil”, celebrou.

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Mauro Kreuz encerrou o evento enaltecendo a riqueza do Encontro. Segundo ele, o Erpa Sul fez o público “viajar por várias temáticas”. O presidente do CFA fez uma profunda análise sobre os assuntos abordados e ressaltou a importância de pensar sobre a responsabilidade social de algumas inovações. Além disso, o administrador reforçou, mais uma vez, que o Brasil não tem um plano de nação. “Tem países que têm e, quem sabe por isso, lideram quando o assunto é inovação.

Mas, nós não temos nada”, alertou.

Além disso, Mauro falou sobre a qualidade do ensino da Administração e a falta de mão de obra qualificada. “A luz da Administração, nós temos um longo processo a percorrer. O discurso não está alinhado com a prática. Palavras são lindas e fáceis de ser ditas; quero ver serem vividas na sua plenitude”, provocou o presidente do CFA.

ONDE ESTAMOS E PARA ONDE QUEREMOS IR os caminhos que a administração precisa percorrer