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Estudo mostra compromisso do setor com práticas sustentáveis
Dados publicados revelam que 73% das empresas têm
Rea Designada A A Es De Responsabilidade Social E Sustentabilidade
Um perfil inédito do grupo de empresas associadas à CNseg, que representam 74% do faturamento anual do setor, foi apresentado ao público na nova edição do Balanço Social do Mercado Segurador – Conquistas 2011 e Desafios 2012, produzido pela Confederação.

Traçado a partir de uma pesquisa mais ampla, que englobou as políticas de responsabilidade social e de recursos humanos do setor, o estudo mostrou que, em 2011, 73% das companhias tinham uma área designada a desenvolver ações de responsabilidade social e/ou sustentabilidade; 91% haviam adotado um Código de Ética e Conduta; e 48% criaram programas internos voltados para o voluntariado.
O porte das empresas ouvidas divide-se em grande (62%), médio (26%) e pequeno (12%) e, nesse grupo, 94% têm política de capital fechado, contra 6% de capital aberto com ações negociadas em bolsas de valores. A maioria é de origem brasileira, 76%, contra 24% de subsidiárias de empresas localizadas no exterior.
A pesquisa mostrou ainda que os benefícios das leis de incentivos fiscais (Lei Rouanet, Fundação para Infância e Adolescência – FIA, e Lei de Incentivo ao Esporte) foram usados ao longo do ano passado por metade das empresas pesquisadas, para patrocinar projetos e ações no campo da responsabilidade social. O apoio do poder público foi concedido a apenas 9% das empresas, em projetos de cunho social desenvolvidos no período.
Áreas dos projetos
O envolvimento das companhias seguradoras em projetos sociais, durante 2011, se deu por iniciativa própria em 32% dos casos, segundo o estudo. Na outra ponta, 68% não elaboraram o projeto próprio, apenas participaram por meio de patrocínio ou apoio a iniciativas de terceiros. O setor participou de 39 projetos que foram levados a cabo ao longo do ano, envolvendo áreas diversas.
A estratificação do estudo mostra que as pessoas de comunidades carentes, crianças e adolescentes, estudantes, idosos e doentes foram os principais beneficiados pelos projetos, que alcançaram indiretamente a sociedade como um todo. A maior parte dos projetos (67%) foi custeada integralmente pelas empresas e contou com o envolvimento de 39% dos funcionários e 44% de voluntários.
Ações sustentáveis
Foi constatado também que a rotina da maioria das empresas do setor não concede vantagens contratuais ou benefícios aos segurados que praticam ações de cunho sustentável – apenas 24% das companhias levam estas iniciativas em conta. Mas 78% adotam políticas de contratação de fornecedores e 77% fazem monitoramento dos parceiros.
A pesquisa mostra ainda que os fornecedores e prestadores de serviços que praticam eventuais infrações ambientais não têm seu comportamento analisado por 67% das empresas ouvidas. Mas 87% das seguradoras promovem treinamento para sua cadeia de fornecedores.
O foco principal, diz o estudo, são os corretores, monitorados por 80% das empresas, com auditoria periódica. Porém, 90% das empresas desconsideram eventuais infrações socioambientais cometidas por eles. O resultado muda quando o foco é o treinamento destes profissio -