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ALLANA MACEDO

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Gui Armelin

Gui Armelin

PApós 10 anos, na noite desta segunda-feira (13), a cantora e compositora Allana Macedo voltou às suas origens na cidade de Planaltina, Distrito Federal, para gravar o seu segundo DVD de carreira intitulado

“Não Sei Se Canto ou Se Choro”, tendo a apresentação aberta ao público.

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Com uma ideia ousada de registrar o projeto a céu aberto em meio a Praça Pública, no Centro Histórico da cidade, a cantora foi abençoada com o bom tempo mesmo em meio às previsões apontando para chuva Além de contar a energia e presença de mais de 8 mil fãs planaltinenses - que sucesso, hein?, que lotaram cada canto e receberam esse presente como forma de agradecimento a todo apoio que deram à artista no início da carreira

“Eu sabia de todas as dificuldades, mas bati o pé para ser em Planaltina e conseguimos fazer um registro lindo. Tenho só gratidão por cada um que compareceu e abraçou para isso acontecer e por ser na segunda-feira, achei que não ia chegar em mil pessoas, mas vieram em peso Estou feliz e realizada”, disse a cantora e compositora Allana Macedo

O palco que já faz parte da praça marca o ponto central do Brasil, trazendo como cenário as imediações do museu, que foram iluminadas com diversas luzes, fazendo toda a diferença na composição final ao entregar uma visão minimalista, mas ao mesmo tempo grandiosa

Em um repertório de 10 faixas inéditas, Allana Macedo tornou a noite ainda mais especial ao entregar hits promissores com as participações especiais de Solange Almeida gravando “Superei”, uma versão brasileira de “What’s Up” de 4 Non Blondes, que ganhou um coro de arrepiar.

A anfitriã recebeu Manu Batidão e juntas se jogaram na pisadinha de “Colo de Muleque” e “Paracetamal” com Luiza Martins Já na faixa “Orçamento” dividiu o vocal ao lado da dupla Diego & Victor Hugo Por fim teve a honra de receber Vinicius Pardini, cujo dividem o mesmo gerenciamento de carreira, feita pela Única Hits e interpretaram “Encaixe Cabuloso”. Outro momento marcante foi quando o empresário Carlinhos e

Allana Macedo demonstraram sua fé e subiram ao palco para rezar o Pai Nosso, agradecer e pedir proteção para a noite e para que tudo saísse conforme planejado.

O setlist ainda contou com a regravação de “Ex de Ninguém”, um medley de sucessos em formato pout-pourri e inéditas como “Mel”, Bandido do Carai”, Love Com Pegada” entre outras com a cantora sendo acompanhada a todo momento com a voz do público.

Allana Macedo com todo seu talento na voz, se entregou e se jogou de corpo e alma mostrando que está pronta para percorrer cada canto do Brasil, como uma das novas promessas do sertanejo e carregar ainda mais o movimento do feminejo, mirando em alcançar efeitos ainda maiores em sua carreira

“Não Sei Se Canto ou Se Choro”, contou com produção de vídeo da Like Filmes, direção de Itabagi Dibiase, responsável por grandes trabalhos de Zé Neto & Cristiano, Luiza Martins, e outros Já a direção é assinada pelo seu escritório Única Hits, que a acompanha desde o início da carreira

Amigas de longa data, atrizes e, se aventurando na apresentação, Klara Castanho e Fernanda Concon uniram o batepapo entre amigas a um podcast divertido e descontraído. "Sem nome Pod" teve estreia no último dia 8 de março, no YouTube, e já está disponível em todas as plataformas digitais Os convidados e tema de cada semana, serão divulgados nas redes sociais do Podcast

Neste primeiro episódio, elas receberam ninguém menos que Maisa, outra amiga de longa data A junção das três fez o clima leve e divertido, e trouxe um lado de Maísa, pouco explorado Com o tema "Crescer em Frente a Fama", a apresentadora e atriz revive sua estreia na TV cantando Ivete Sangalo, com um detalhe que até hoje não havia comentado publicamente, além de contar um pouco de seus projetos atuais

Tendo como tema principal a representatividade LGBTQIAP+, no segundo episódio as atrizes e apresentadoras receberam os donos de um dos maiores canais do Youtube sobre cultura POP, Diva Depressão (Fih e Edu), e a influenciadora Nila.

Diferente do que estamos habituados, o podcast de Klara Castanho e Fernanda Concon não tem o objetivo de trazer famosos para simplesmente falarem de suas vidas

As atrizes e apresentadoras assumiram a veia jornalística e trarão a cada episódio um tema para ser discutido

O segundo episódio foi gravado com Klara no estúdio ao lado dos convidados e Fernanda Concon em uma chamada de vídeo, já que está estudando e morando em Portugal

Produzida pela Brumi Assessoria de Comunicação, esta primeira temporada do podcast terá 10 episódios e as amigas irão trazer nomes conhecidos para debaterem pontos como educação política, invasão do corpo feminino, representatividade, meio ambiente e indústria musical. Além de Maísa Duda Beat Diva Depressão Nila Thalita Rebouças entre outros, irão discutir cada vivência, desmistificar mitos e, sobretudo, informar os espectadores.

A Conexão Magazine teve o prazer de bater um papo com as meninas que nos contaram mais detalhes sobre este novo e especial projeto entre "irmãs", como elas mesmas se chamam!

Confira a seguir, essa conversa mais que incrível e exclusiva:

Um projeto desse tamanho requer bastante planejamento. Como surgiu a ideia do Podcast? De quem veio o maior incentivo para realizar?

Fernanda: A ideia inicial foi da Klarinha. Ela chegou para mim em um belo dia e dessa exata maneira que eu vou contar agora Eu estava à tarde, tinha acabado de voltar da faculdade, ela me ligou do nada falando ‘ vamos fazer um podcast eu e você e você não tem como recusar este convite’ A ideia inicial foi dela e eu logo topei porque sei que é uma pessoa que está muito alinhada com a minha visão de mundo E a partir daí, acho que a gente só foi estruturando a ideia Um podcast, principalmente, porque a gente queria trazer essa sensação de conversa de amigas, né? Porque nós somos amigas e a gente queria trazer para os nossos espectadores essa sensação de estar conversando com a Klara e com a Fernanda no whatsapp Então é um projeto criado justamente para levar essa sensação de amizade acolhedora, como se a gente tivesse na sala de casa conversando. Vocês como comunicadores natas, conseguem usar uma linguagem de fácil entendimento para fazer o público das duas entendam questões mais sérias, já que são pessoas super engajadas em assuntos políticos e sociais. Vocês pretendem usar o Podcast como um espaço aberto para seguir com pautas desse tipo?

Fernanda: Com certeza a gente pretende utilizar o podcast como um espaço para debater pautas nesse sentido né? Inclusive todos os nossos temas foram pensando em coisas que a gente gostaria de agregar para mulheres jovens assim como nós, né? E não só agregar para outras mulheres, mas para com a gente também. Então, que a gente pudesse aprender mais sobre pautas que nos interessam, é muito nítido ver que nas escolhas dos temas tem interesses da clara, tem interesses meus e coisas que genuinamente, nós queremos aprender e queremos saber mais Eu, particularmente falando, sou uma pessoa que nunca abri mão de me posicionar nas minhas redes sociais, de levar os meus conhecimentos em sala de aula para as minhas redes sociais, debater o que está acontecendo no mundo E acho que com esse projeto não seria diferente, né? Então, com certeza as pessoas podem esperar temas envolvendo política, pautas sociais, feminismo

Ambas começaram a carreira muito cedo, e precisaram crescer de uma forma pública. Como foi o processo do amadurecimento de entender que vocês teriam uma responsabilidade com a galera que acompanha e consome o conteúdo de vocês?

Fernanda: Em todos os lugares que eu tenho a oportunidade de falar sobre isso, eu falo Eu acredito muito no termo que eu importei das relações internacionais, que é a responsabilidade de proteger, para a responsabilidade de influenciar E hoje eu tenho consciência que eu tenho pessoas que me acompanham e que muitas vezes me levam como inspiração, como ídola, como uma pessoa que vai pautar o que comprar, o que fazer, que comer E acho que eu não coneguiria dormir tranquila sabendo que não estou fomentando nessas pessoas aquilo que acredito que é certo para o mundo Eu, por exemplo tenho uma ligação muito grande com a educação, sou filha de professores, né? então não é à toa. Eu tento fomentar muito isso. Falar sobre educação, defender educação, me aliar aos meus seguidores na luta pelo movimento estudantil e pelo acesso às universidades no brasil, principalmente E acho que esse amadurecimento ele não vem só com uma idade, mas também particularmente falando muito da minha conscientização política e social, né? Porque eu acho que o que a gente vê hoje é muita gente que, ainda assim, com idade ou muitos números de seguidores, não tem essa responsabilidade Então acho que vem muito também da minha tomada de consciência social e onde eu estou nessa cadeia como um todo, né? E o que eu posso agregar para as pessoas que me acompanham e também ter a consciência que essas pessoas podem me agregar muito também, porque eu sou uma pessoa de um espaço muito privilegiado e eu sou exceção na realidade dos jovens brasileiros Então eu sei que muitas pessoas que me acompanham não fazem parte dessa realidade e vem de outros lugares, tem outros pontos de partida e etc E eu sei que eu posso aprender muito com elas também

A gente acompanha e sabe da relação e amor das duas. Como é estar juntas em um projeto desse tamanho, sabendo da força de público de vocês e que será algo marcante em suas carreiras e ainda fazendo isso com alguém que você convive e admira?

Fernanda: Falar de Klarinha para mim, é falar de uma irmã Pensa que é muito difícil colocar em palavras o quão feliz eu estou de fazer um projeto com alguém que amo tanto e que admiro acima de tudo Não só profissionalmente acho a Klarinha uma atriz incrível, mas também pessoalmente Ela é uma pessoa de coração enorme, que eu rasgo elogios aqui e sempre que eu posso. É muito bacana estar com uma pessoa tão próxima a mim, que pensa muito parecido, que tem uma visão de mundo muito parecida com a minha e que está disposta a fazer acontecer acima de tudo Como eu falei lá no começo, para mim, esse convite, que foi super inesperado e foi tipo assim: ‘você vai aceitar, você vai aceitar, não tem outra escolha’, acho que mostra um pouquinho da sagacidade que a Klarinha tem em fazer as coisas acontecerem, o que eu vejo muito em mim também Então fico muito, muito, muito feliz de ter ela como minha companheira nesse trabalho

Vocês tem algum assunto que curtem muito falar, e que levarão ele para o podcast?

Fernanda: Acho que tem vários assuntos que eu curto muito e que vou levar para o podcast

Se tratando muito de política e educação, a gente vai ter um episódio sim, todo para falar sobre política Acho que o interesse em comum das duas, que é cinema audiovisual

Nós duas somos atrizes desde muito crianças, e estamos aí trabalhando desde bebês, praticamente, vamos ter um episódio só para falar sobre indústria cinematográfica também

Acho que vai dar para ver bem os interesses de cada uma. Acho que os temas foram muito bem escolhidos.

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