Fala, João - Fevereiro de 2018

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20 o r i e r e Fev l a i c e p Es

Feliz ano novo letivo O ano começa em fevereiro, não em janeiro. Estamos falando do ano letivo, é claro. No Colégio João XXIII, o “ano novo” tem, inclusive, duas edições: 19, quando voltam os estudantes do 6º ano ao Ensino Médio, e 21, no retor-

no das crianças da Educação Infantil até o 5º ano. Nestas datas, o Colégio vira uma festa com direito a abraços apertados, a sorrisos pródigos e a confidências das férias. As grandes novidades são as recém inauguradas Salas Estúdios

e a ausência dos estudantes do “terceirão”, que, por tradição, comparecem fantasiados no primeiro dia. Em consequência da ampliação de um ano do Ensino Fundamental, em 2018 não haverá 3ª série do Ensino Médio.

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Nem um prego é colocado ou trocado de lugar sem uma razão de ser no Colégio Joao XXIII; e, essa razão é o trabalho pedagógico. Ele é a bússola e a estrela guia de todas as obras realizadas a cada período de férias, quando são mobilizados dezenas de trabalhadores e trabalhadoras de diversas empresas, além das equipes da Manutenção, Serviços Gerais, Compras e de todo o Administrativo da Escola, organizadas em forma de revezamento e mutirão. Assim, as dependências tornam-se não apenas seguras e higienizadas, como também acolhedoras e atualizadas às demandas de uma educação dinâmica e inovadora. “Todos os espaços precisam refletir os nossos valores e proporcionar aprendizado ao estudante” resume a vice-diretora geral, Maria Tereza Coelho.

Em 2018, nove salas foram transformadas em espaços de aprendizagens mais amplos e transparentes que possibilitam formar vários tipos de ambientes e uma variedade

Projeto pedagógico pauta obras realizadas no Colégio de mini-espaços descontraídos e aconchegantes, estimulando o estudante a sair da posição passiva para interagir e se movimentar em aula. As salas 305, 306, 708 e 711 viraram Estúdios, com mobiliário completamente diferenciado, pufes, mesas e bancos mais altos. As demais (307, 706, 707, 709 e 710) ainda conservam o mobiliário, embora tenham passados por mudanças físicas significativas. Em todas elas, paredes e portas ganharam cores harmoniosas – salmão, laranja, amarelo solar, azul índigo, verde piscina e pistache – e grandes janelas permitem a entrada da luz natural, além de integrar os ambientes internos e externos.

A base para tais mudanças foi o trabalho do Planejamento Estratégico (Projeto João 2023), em especial os estudos

realizados no Comitê de Inovação – formado pela direção geral, coordenadoras pedagógicas, professores e pais – somado ao do Comitê de Infraestrutura com envolvimento e apoio financeiro da diretoria-executiva da Fundação Educacional João XXIII. Do ponto de vista pedagógico, conforme a vice-diretora, as obras físicas realizadas no verão foram norteadas por metodologia ativa, modelos híbridos e competência digital. O primeiro enfatiza o protagonismo do estudante, incentivando sua participação efetiva e reflexiva sobre os processos, as experiências, as criações e as atuações. Por sua vez, os modelos híbridos proporcionam a flexibilidade, o compartilhamento de espaços, de metodologias, de valores e de processos ativos. E, em relação à competên-

InovA

FALA, JOÃO - Jornal do Colégio João XXIII Fevereiro de 2018 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JOÃO XXIII Presidente: Laura Maria da C. Eifler Silva Vice-Presidente: José Alencar Lummertz Diretora Financeira: Andrea Tabajara Bichinho Trajano Diretor de Obras e Patrimônio: Alexandre Ozorio Kloppemburg Diretora Jurídica: Aline Carraro Portanova Diretor de Comunicação: Joao Batista Santafé Aguiar INSTITUTO EDUCACIONAL JOAO XXIII Diretora Geral: Anelori Lange Vice-Diretora Geral: Maria Tereza Coelho Edição: Joao Batista Santafé Aguiar (DRT/RS 4826) Reportagens e Redação: Rosina Duarte Assessoria de Imprensa e Colaboração: Luana Dalzotto Castro Alves Diagramação e editoração: Patrick de Medeiros Revisão: Profa. Carmen Lucia Pacheco de Araújo Fotografia: Audiovisual do Colégio João XXIII

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ovime

cia digital, busca-se o uso adequado e pedagógico dos meios eletrônicos já tão íntimos dos adolescentes. Destaca ainda: “Tratamos de potencializar essas possibilidades do universo do saber”.

Resumindo, o João deu um passo a mais em direção à aprendizagem ativa, personalizada e compartilhada que sempre foi a sua característica. Com espaços menos engessados, o aluno pode escolher seu lugar na sala, assim como o meio de acesso ao conteúdo e, também, se prefere trabalhar individualmente ou em grupo. O professor assume um papel de orientador e de sistematizador dos processos de aprendizagem.

“O acompanhamento ocorre de modo a sempre respeitar o jeito e o ritmo do estudante”, faz questão de salientar Maria Tereza, lembrando: “O João já nasceu inovador e se ajusta sempre às mais recentes propostas da educação.

Os Estúdios, por exemplo, são uma evolução das salas-ambiente”.

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João passa por metamorfose durante as férias de verão Nos meses de férias o João passou por metamorfose. Em 2018, enquanto a comunidade escolar desfrutava de merecido descanso, o Colégio fervilhava com obras de reforma e manutenção que mobilizaram 83 trabalhadores externos de diversas empresas, 29 funcionários dos setores de Manutenção, Serviços Gerais, e de Compras, além de toda a equipe do Administrativo.

Um colégio é como uma casa, se está limpa e organizada, quem nota? Este trabalho de manter a “casa” funcionando já é uma tarefa grande e meticulosa. Somam-se a isso as obras realizadas no exíguo tempo de férias e teremos um quebra-cabeça para ser executado.

Tudo obedece a uma sincronia matemática e nenhum detalhe pode ser esquecido. “É preciso estar atenta a todos os prazos, controlar quem entra e quem sai, cuidar da segurança, conciliar as necessidades, vistoriar cada detalhe dentro e fora das salas, contornar as dificuldades surgidas ao longo do trabalho”, relata a gerente administrativa e financeira Fátima Eschberger.

Em 2018, um dos maiores

desafios foram as chamadas Salas Estúdios. Bem mais do que uma reforma, a obra transformou salas destinadas a abrigar os alunos do 9º ano ao Ensino Médio – em espaços dinâmicos e amplos. O mesmo ocorreu no prédio 7 – do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental – onde salas também viraram Estúdios.

Nas férias de verão, os pequenos da Classe-Bebê ganharam maior conforto com o aumento da área de soninho, novos berços e pintura da sala, entre outros melhoramentos.

A acessibilidade aos espaços da Escola foi ampliada, com a readequação das rampas da Biblioteca, do Ambulatório Principal e do prédio do Ensino Médio.

O telhado do Ginásio de Esportes, por sua vez, ganhou 1.100 metros quadrados de manta de alumínio impermeabilizante e também cobertura de asfalto modificado, além de pintura. Tratando-se de manutenção, foram pintados, ainda, os brinquedos da Educação Infantil, os portões situados na rua Orfanotrófio, as quadras esportivas, os postes e muretas do Campão, o Cantinho da Bicharada e os cordões das

calçadas, entre outros locais e equipamentos.

No prédio 9 (1º ao 5º ano do Ensino Fundamental) foram substituidas as calhas e a área verde recebeu tratamento especial com limpeza geral e podas. Da mesma forma, foram higienizadas as caixas d’água, os bebedouros, splits e as areias dos pátios da Infantil e Etapa 1º ao 5º anos do Ensino Fundamental. As telas de proteção do corredor inferior do prédio 7 receberam reforço, a escada da informática ganhou um toldo novo e os seis decks dos pátios internos da Infantil passaram por restaurações.

Para que tudo isso fosse possível, a equipe de manutenção, composta por um coordenador e cinco auxiliares, revisou criteriosamente cada sala de aula, focando a atenção nos seguintes itens: rede elétrica; piso; segurança de prateleiras, armários, classes, cadeiras, janelas, vidros, ganchos e trincos. Somente depois desse levantamento, o trabalho avançou para a segunda triagem que envolveu as solicitações encaminhadas pelos educadores. Também nesta etapa entrou a vistoria nos banheiros, salas de coordenação/orientação, labora-

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de Compras – um supervisor, um auxiliar e um estagiário – encarregada em orçar e em comprar todo o material de construção, móveis e equipamentos eletrônicos, entre outros itens, além de realizar a contratação de serviços de manutenção.

Os trabalhadores externos somaram 83 pessoas. Isso sem falar no atento grupo de oito porteiros organizados por um coordenador. Só assim foi possível cumprir a portentosa tarefa de conservar e fazer as devidas adaptações na estrutura física do João, preparan-

do-o para um novo ano letivo.

Fátima faz questão de elogiar o empenho de sua equipe.

“Todos se doam muito nessa época do ano. Eu mesma, quando olho tudo pronto para receber os estudantes, nem acredito que a gente conseguiu”, confessa.

Colégio se renova, mas mantém identidade

e Patrimônio e coordenador do Comitê de Infraestrutura, engenheiro Alexandre Ozorio Kloppemburg (1), pai de Arthur Jacoby Kloppemburg (2).

“Enlouqueçam!”. Esse é o conselho que Alexandre costuma dar aos educadores. “Depois a gente vê como adaptar os so-

nhos e as loucuras”, brinca ele.

Engenheiro eletricista, Alexandre sonha em um dia – de preferência não muito distante – utilizar energia solar na estrutura do Colégio. Para ele, o importante é estar atento às adaptações físicas necessárias à continuidade da proposta pedagógica do João.

Esse desafio pareceu natural para o dono da OAP, engenheiro Rafael Paes Borba (3). Como é pai de um ex-aluno da Escola, ele compreendeu perfeitamente a proposta. E, junto com sua colega Simone Ledur (4), entregou as obras, nas presenças de Fátima Eschberger (5), gerente Administrativa e Financeira, e de Sérgio Ivan Barbosa (6) e Geclair Cunha, supervisores da Manutenção e dos Serviços Gerais, respectivamente.

Concluídas as obras do

tórios, ginásio e outros locais.

Por sua vez, a equipe de Serviços Gerais, formada pela supervisora, dois jardineiros e 20 auxiliares, encarregou-se de higienizar as 74 salas de aula e demais dependências do Colégio. Fundamental, ainda, foi o trabalho da equipe

O João tem que ter a cara do João. Parece paradoxal, mas não é. Longe dos modismos e dos sonhos de grandeza que produzem macroestruturas educacionais, o Colégio João XXII atualiza sua área física mantendo a identidade original, com prédios baixos, espaços amplos, áreas verdes e reaproveitamento de materiais recicláveis. Fiel a essa proposta, foram executadas as obras de adaptação de nove salas de aula para os chamados Estúdios, oficialmente concluídos e entregues no dia 9 de fevereiro

pela empresa OAP Construções Ltda. ao diretor de Obras

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Começam as reuniões do pedagógico com as famílias A fim de dar as boas-vindas e firmar a parceria entre família, coordenação pedagógica, orientação educacional e professores, mães e pais dos estudantes do 2º, 3º e 4º ano do Ensino Fundamental abriram a agenda de reuniões do Colégio João XXIII, na segunda, 19. Reunidas no pátio central, as famílias foram recebidas pela Diretora geral, Anelori Lange e pela presidente da Fundação Educacional João XXIII, Laura Eifler.

A diretora Anelori falou sobre os novos espaços de aprendizagens, batizados de Salas Estúdios, e a presidente Laura apresentou parte da nova diretoria Executiva da Fundação, os diretores Jurídico, Aline

Portanova, e de comunicação, João Batista Santafé Aguiar. Em seguida, o grupo se dividiu por série e os professores regentes explicaram os objetivos pedagógicos do ano letivo que começa na quarta, 21. Plano de trabalho, regras, rotinas e processos organizacionais fizeram parte dos assuntos abordados.

Trazer as famílias para a Escola, afirmando seu compromisso com uma educação humana, forte, diversa e única estão entre os objetivos das reuniões de mães e pais do Colégio João XXIII. Até o dia 21 de março, outras reuniões com famílias de diferentes etapas escolares irão acontecer.

As datas estão divulgadas no site da Escola.

verão de 2018, a atenção de Alexandre se volta para a construção do novo prédio que terá cerca de 1.000 metros quadrados e abrigará salas de aula, salas multiuso, refeitório e Joãozinho Legal. Esse prédio está sendo projetado e estuda-

do pelo Comitê de Infraestrutura. “Desejamos cada vez mais a participação dos pais para que a Escola cresça. Essa Escola é de todos e, se mais pessoas participarem, mais rapidamente, alcançaremos nossos objetivos”, comenta Alexandre.

Convite do Comitê de Infraestrutura No âmbito dos Comitês formados para discutir metas e para avaliar desafios do Planejamento Estratégico existe o de Infraestrutura. O Coordenador, Alexandre Ozório Kloppenburg, convida os Arquitetos, Engenheiros, Emprei-

teiros e todas as pessoas que possam colaborar na infraestutura da Escola para participarem do grupo.

Informações sobre as datas das reuniões estarão disponíveis no site da Escola, ou pelo e-mail dirpatrimonio@ joaoxxiii.com

O ano terá grandes desafios O Planejamento Estratégico (PE) do João envolveu toda a comunidade escolar e “destampou uma panela de pressão” provocando um tsunami de ideias, na definição da presidente da Fundação Educacional João XXIII, Laura Eifler, mãe da Escola. Organizá-las, negociar e conciliar interesses, além de estabelecer prioridades, foi tarefa trabalhosa. Na crista dessa onda gigante, algumas propostas se destacaram, como foi o caso da construção das Salas Estúdios, defendida pelos comitês de Inovação e de Qualidade de Ensino-Aprendizagem com o apoio das coordenadoras pedagógicas e da diretora da Escola. Os desafios, porém, estão apenas no meio do caminho. Segundo Laura, agora o principal foco será a construção do novo prédio. Até o final de março, ela espera ter em mãos o projeto arquitetônico já debatido pelos técnicos e pela equipe pedagógica.

Laura está no começo de sua segunda gestão de dois anos, a frente da Fundação mantenedora da Escola, e, embora se proponha a dar

continuidade ao trabalho já realizado, sabe que o contexto será bem diferente.

“Na primeira gestão, o objetivo era fazer o PE. Já na segunda, é preciso consolidá-lo, revisar as metas e fixar prioridades. Além disso, a diretoria tem uma composição diferente, amadurecida a partir de plenárias e integrada por representantes de diferentes posições, o que reflete a comunidade diversa do João”.

Inserida nesse grupo, a advogada Aline Carraro Portanova. Ela assumiu como conselheira em maio de 2017. Contudo sempre teve vontade de participar mais ativamente das questões da escola. E agora com Rudá (7º ano) e Bento (6º ano) mais crescidos, pode dedicar-se ao João XXIII. “Penso que, além de uma oportunidade, tenho obrigação de participar e me envolver com as tarefas do colégio, contribuindo para desenvolvimento do trabalho coletivo”. Já alinha várias sugestões para o encontro de março, quando as atividades do Conselho Deliberante recomeçam.

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Recital, palestra e debate marcam retorno dos professores Os professores do Colégio João XXIII voltaram embalados pelos acordes de um recital.

Convidado pela direção da Escola, o violonista Thiago Colombo (1) saudou o novo ano letivo no entardecer do dia 14 de fevereiro, quando aconteceu a acolhida aos profissionais de educação. Na sequência, as pedagogas Jacqueline Moll (2) e Maria Beatriz Titton (3) realizaram uma palestra compartilhada com o tema “Os processos de aprendizagem na perspectiva das inovações pedagógicas”.

A programação de retorno previu, ainda, dois dias de reflexões e de debates a respeito da reconfiguração dos tempos e dos espaços escolares embasados nas propostas do Comitê de Inovação que é integrado pela direção da escola, coordenadoras pedagógicas, integrantes do Conselho Deliberante e representantes do professores.

Esse grupo trabalhou durante todo o ano de 2017 na demarcação de um mapa referencial fundamentado em quatro eixos: pedagogia ativa, cultura curricular, tempos e espaços de aprendizagem, e design dos ambientes pedagógicos. Cada um desses temas desdobra-se em diversos itens que foram analisados por todos os professores durante dois dias (15 e 16 de fevereiro).

“Os grupos avaliaram os indicadores que compõem o status deste grande projeto, partici-

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pando e sugerindo ações de qualificação para a Escola”, relatou Mirian Zambonato, Supervisora Pedagógica Geral e Coordenadora do Comitê de Inovações.

Ainda, ressalta que, uma das próximas ações do projeto prevê maior escuta dos estudantes e a continuidade da programação inicialmente planejada com foco nos quatro grandes eixos, juntamente com os outros comitês do Planejamento Estratégico.

“Temos grandes projetos até 2023”, informa.

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Na largada do ano letivo, os professores aproveitaram também para planejar o primeiro trimestre de 2018.

“Todos os processos estão articulados com a proposta pedagógica do João, que desde sua fundação educa considerando a participação, o diálogo e a interatividade, o que, sistematicamente, é ressignificado pelos profissionais da Escola, considerando a contemporaneidade”, resume a supervisora.

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Cartas do João

O João fala com sua comunidade escolar. Uma das linhas diretas entre a Escola, os pais e os alunos são cartas, um dos meios de comunicação mais antigos, eficientes e humanizados. Elas são escritas com carinho, critério e profissionalismo

pelas equipes pedagógicas das etapas, mas foi evitada a padronização, ficando a linguagem e o conteúdo a critério dos educadores. Até o 4º ano, são dirigidas aos pais e, depois disso, também aos estudantes, visando proporcionar-lhes maior

autonomia. As cartas apresentam a proposta pedagógica de 2018, dão boas-vindas e instruem sobre os principais procedimentos e horários para o ano letivo que começa em 19 de fevereiro para os alunos do 6º ano ao Ensino Médio, e em

21de fevereiro para as crianças da Educação Infantil até o 5º ano do Ensino Fundamental.

O conteúdo integral das cartas estão no site da escola.

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Feira Ecológica volta ao pátio O João volta a acolher a Feira Ecológica em 8 e 22 de março e, depois disso, reprisada a cada 15 dias, às quintas-feiras, durante o ano letivo. A parceria com os produtores orgânicos se repete pelo quarto ano e criou o hábito de os estudantes fazerem compras

para as famílias. Muitos vêm de casa com listinhas e, orientados pelos donos das bancas, cheiram, testam e até provam os produtos. A iniciativa faz parte da proposta de estimular uma alimentação saudável entre as crianças e os adolescentes.

Novo GEJ vem aí

Ano letivo começa com festa de abraços Abraços. Longos, saudosos, afetivos, eufóricos, alegres, enternecidos. Foi assim que a comunidade escolar do Colégio João XXIII marcou a volta às aulas no dia 19 de fevereiro, quando retornaram os adolescentes do 6º ano ao Ensino Médio. Alguns professores mereceram até fila de abraços, como foi o caso de Rosane Rodriguez (Língua Portuguesa) e Thaís Meditsch (História e Geografia). A própria Escola, por sua vez, também acolheu os estudantes de braços abertos, como deixou claro o banner da entrada.

Bronzeados e ainda vestindo roupas com jeito de férias, os estudantes pareciam estar chegando a uma festa, a julgar pelo entusiasmo. Por volta das 7 horas o pátio já formigava, apesar das aulas só começarem

às 7h40min. Dos carros no estacionamento e das Vans alinhadas no corredor de entrada, saíam meninos e meninas saltitantes.

A falta do Terceirão – que coloria e alegrava o primeiro dia de aula com suas tradicionais fantasias – foi sentida, mas um trio de estudantes caracterizados de tiranossauros supriu essa ausência.

Francesca Faccioli, Marina Negrini e Pietro Boscolo, amigos e colegas do 1º C vestiam camiseta verde com capuz adornado por uma espécie de serrilha. Eles, que por brincadeira se apelidaram de “Dinossauros Deprê”, encontraram os acessórios durante um passeio ao Shopping e não resistiram.

Afinal, a volta às aulas depois das longas férias de verão só acontece uma vez ao ano.

No rol das novidades de 2018 está incluída a nova composição do Grêmio Estudantil do Colégio João XXIII, carinhosamente chamado de GEJ pela gurizada. As eleições acontecem anualmente e, neste ano, começam em 26 de fevereiro com

a campanha eleitoral que se prolonga até 14 de março quando acontecerá a apresentação da(s) chapa(s).

No dia 20, será realizada a eleição e divulgado o resultado das urnas. No dia seguinte – 21 de março – os eleitos tomarão posse.

Brechó e troca-troca são educativos O Brechó de Uniformes e o Troca-troca de Livros são rotina no João.

O Troca-troca já inicia em dezembro e o Brechó tem uma edição a cada semestre. Além de evitarem o desperdício, os eventos são educa-

tivos, pois incentivam práticas ecologicamente responsáveis entre os estudantes. Em 2018, o Brechó acontece de 21 a 27 de março e todo o valor arrecadado é destinado à creche Boa Esperança.

Conselho Deliberante se reúne em 27/03 A primeira reunião ordinária do Conselho Deliberante em 2018 acontece no dia 27 de março, às 19h30min, na sala 305.

A pauta será divulgada previamente em mural junto à portaria da Escola.

Embora votem apenas os Conselheiros eleitos pelas turmas, a participação da comunidade e das famílias é bem-vinda em todas as últimas terças-feiras do mês quando o Conselho se encontra.