Bm 31 ago2013

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Há dezasseis anos atrás, assumimos, perante os bragançanos, o compromisso de mudar a orientação política de gestão municipal para dignificar Bragança, devolvendo-lhe capitalidade, retirando-a de uma situação frágil em termos de imagem pública, fraco dinamismo social e económico e baixa atratividade urbana. Comprometemo-nos, também, a aumentar a governabilidade do Município, a reequilibrar as finanças municipais, a avançar com um forte ciclo de investimento, de rotura, com alguma apatia que não respondia às exigências de modernidade, de atratividade, de crescimento económico e de afirmação urbana no contexto regional e nacional. Construímos uma visão e uma estratégia de futuro para a cidade e para o concelho, fazendo evoluções frequentes, no sentido de acompanhar as mudanças que a globalização também impõe aos governos locais. Desde o início elaborámos os nossos planos de estratégia e de ação de incidência plurianual, que se articularam entre os mandatos, o que nos permitiu planear, executar e avaliar, e de forma credível mobilizar as instituições e a comunidade para os desafios de desenvolvimento do concelho. Os cidadãos confiaram, concederam-nos quatro maiorias. Foram dezasseis anos intensos em que o compromisso de orientar a gestão municipal por valores como a igualdade de direitos e de oportunidades, a solidariedade, a tolerância, o primado do mérito e do bem-comum sobre os interesses particulares e partidários e o respeito pelos cidadãos não foi quebrado. À palavra dada aos cidadãos atribuímos o sentido da honra dos transmontanos: “a palavra vale mais que uma escritura”. O presente boletim municipal é um registo e um balanço bem elucidativo da mudança contínua e intensa feita na gestão municipal na transição de milénio. Em avaliações externas, que integram matrizes variadas de critérios, Bragança tem surgido frequentemente bem posicionada em diversos parâmetros que contam para a qualidade de vida e o bem-estar, sendo também bem cotada ao nível do planeamento estratégico e da inovação. O índice global de desenvolvimento socioeconómico destaca Bragança de entre as capitais de distrito do Interior, cidade que soube, na transição do milénio, construir uma visão de gestão municipal num plano afirmativo, sustentado em conceitos como a economia verde e do conhecimento, a inovação e a inclusão. O que foi realizado com esforço e empenho dos cidadãos, com a Câmara Municipal a dar impulso, deixa marcas positivas na História de Bragança e é um forte ativo para o presente e o futuro, ativo que esperamos sirva um caminho de esperança e uma vida de felicidade para todos os Bragançanos.

António Jorge Nunes Presidente da Câmara Municipal de Bragança

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Bm 31 ago2013 by CM de Bragança - Issuu