Bm 24 dez2009

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Editorial Durante doze anos, garantimos regularidade em termos editoriais, com publicações que enaltecem a História de Bragança e dignificam o município. Destaca-se, com periocidade semestral, o Boletim Municipal que regista acções, projectos, factos e momentos que guardam a memória de um ciclo de transformações que na transição do milénio marcam a história do concelho. O presente número do Boletim Municipal abrange a parte final do terceiro mandato e início do quarto e último para o qual os cidadãos nos confiaram a responsabilidade de orientação e execução das políticas municipais, mandato durante o qual assumimos a consolidação da obra feita e o lançamento de novas iniciativas de desenvolvimento do concelho, garantindo sustentabilidade e oportunidade para todos os cidadãos. Durante o presente mandato concretizar-se-á uma das nossas principais reivindicações, mantidas desde Janeiro de 1998, a construção de melhores estradas para desenvolver o concelho, ligando-o de modo eficaz à rede europeia, realidade que nos permite reforçar a centralidade de Bragança em termos regionais. Propomo-nos concretizar um conjunto de obras, no âmbito da mobilidade urbana, do ensino, do lazer, da requalificação urbana e das infra-estruturas de saneamento básico, aproveitando ajudas comunitárias, como temos vindo a fazer de forma positiva. Pensamos ser possível concluir a construção do sistema do Alto Sabor e garantir estabilidade e fiabilidade futura no sistema de abastecimento de água ao concelho. Condicionada a gestão do município por uma forte recessão económica e financeira no país, confrontados com elevados níveis de desemprego, com a diminuição da actividade económica e continuando o país a divergir em termos de crescimento económico, relativamente à média dos países da União Europeia, sabemos ter de enfrentar um mandato de dificuldades crescentes. Queremos apesar disso, garantir estabilidade e boa governabilidade, colocando toda a nossa disponibilidade e saber ao serviço da justa e regular aplicação dos recursos públicos, do bem estar dos cidadãos, da luta contra as adversidades impostas por uma cultura centralista que acentua desigualdades e enfraquece a coesão, especialmente em momentos como o actual, de baixo investimento público. A aprovação do Plano Regional de Ordenamento do Território, no qual Bragança é justamente considerada como Cidade de Equilíbrio Territorial, é prova de um percurso de afirmação social, económica e cultural, percurso ao qual todos devemos continuar a dedicar o sentido da união, da auto-estima, da confiança no presente e no futuro, convictos de que o futuro está nas nossas mãos, e que os desafios da competitividade, da coesão territorial, da sustentabilidade e da luta contra as alterações climáticas, sendo de escala global, têm de ser, à escala local partilhados por todos.

António Jorge Nunes Presidente da Câmara Municipal de Bragança


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