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KERK

Tesouro Escondido I

Técnica mista, acr lico s/tela 1000x1000mm, 2023

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Kerk com as suas obras desafia revelar diante dos seus olhos, um universo onde o “In-Visível” dança em perfeita harmonia, celebrando a magnífica beleza da flora marinha. Nestas obras mágicas, a superfície da água captura a luz do sol, refletindo cores vibrantes que se entrelaçam com a vida marinha oculta.A flora marinha é a protagonista da cena, exibindo sua majestade em formas e tons que parecem saídos de um sonho. Folhas dançam com a corrente, enquanto delicadas flores e corais emergem para saudar a luz que penetra suavemente através das ondas. Mas, além do que os nossos olhos podem contemplar, há um mundo invisível, um tecido micros- cópico de algas e microrganismos que nutrem e sustentam essa maravilhosa criação submersa.Através das suas obras, a artista volta a desafiar o observador a apreciar a beleza não apenas no que é óbvio, mas também naquele segredo escondido aos nossos olhos. A riqueza da vida marinha reside na simbiose entre o visível e o invisível, uma sinfonia invisível de interações que criam um ecossistema de equilíbrio e interdependência. As pinceladas delicadas retratam esse mistério, revelando como a natureza é mestra em criar conexões “In-Visíveis”, onde cada elemento desempenha um papel vital, mesmo que não seja imediatamente aparente. É uma celebração da complexidade e da perfeição da natureza, um convite para que o espectador perceba a subtileza e a profundidade de cada pormenor.Assim, as suas obras convidam-nos a refletir sobre a beleza e a maravilha da vida marinha, explorando o visível e o invisível como dois lados de uma mesma história, onde cada traço e cor se unem para compor um cenário de pura magia e encantamento. E ao contemplar essa obra-prima, somos lembrados da preciosidade dos ecossistemas aquáticos e da importância de preservar esse tesouro escondido que sustenta a vida em nosso planeta.

Paula Albuquerque adotou o nome Kerk para assinar as suas obras. Nasceu em Lisboa em 1968. Licenciada em Design. Bacharelato em Design de Moda 1992–Designer de moda.1992–Monitora de cursos de formação profissional. 1994/95–Docente de Educação Visual e Tecnológica.1996–2023 Designer gráfico paralelamente com a pintura.COLETIVAS| 2023 – Piscinas Oceânicas–Oeiras; 2022 – Complexo Cultural da Levada, Tomar; 2018 – Galeria Sta. Catarina, Lisboa; 2017 – Galeria RA–100, Arroios; 2017 – Oficina de Cultura, CMAlmada; 2016 – Galeria Arte Graça, Lisboa; 2015 – Campus da Justiça, Parque das Nações, Lisboa; 2014 – IPDJ, Parque das Nações; 2013 – A Galeria, Parque das Nações; 2013 – IPDJ, Parque das Nações; 2002 – Univ. ISCTE; 1999 – Soc.de Jovens Empresários, ANJE; 1994 – Galeria Municipal de Almada. INDIVIDUAIS| 2019 – Restaurante Bistro, Mercearia do Prato, Arruda dos Vinhos; 2019 –Restaurante Stasha, Bairro Alto; 2018 – Galeria Municipal de Arruda dos Vinhos; 2017 – Campus da Justiça, Parque das Nações, Lisboa; 2015 – Galeria Arte Graça, Lisboa; 2013 –(CML), Campo Grande; 2013 – Restaurante Brasileiríssimo, Parque das Nações; 2002 – (CMLisboa); 2000 – Companhia dos Carris de Ferro de Lisboa (CARRIS). ARTE

PÚBLICA|

1998 – Pintura/escultura, Inaugurada na Cordoaria Nacional e itinerante até 2000 em: Estações Metropolitanas: Cais do Sodré e Alameda. Centros Comerciais: Colombo e Fonte Nova; Estações (CP): Rossio e Santa Apolónia. Escolas Secundárias: Sagrado Coração de Maria e Telheiras; Junta de Freg. de S. João de Brito; CMLisboa; Feira Popular de Lisboa; Aeroporto da Portela (Lisboa).

O trabalho “Fernando Pessoa e o Chevalier de Pas” reflecte o conceito de heteronímia numa interpretação plástica, pois o heterónimo é indissociável do seu autor. O “Cavaleiro de Nada” é o seu criador (Fernando Pessoa escreveu ser este o seu 1º heterónimo, criado para escrever a si próprio cartas em francês quando vivia na RSA, em Durban), trajando à “D’Artagnan”.

“O Corpo Físico e Astral” faz parte da série “A Vida em Nós” realizada para a Fundação D.Luiz I/CC de Cascais em 2018. O corpo físico é o invólucro da Vida, sendo a sua essência representado pela consciência, cristalina, onde evoluem os meridianos energéticos denominados chakras.

Nascido em Lisboa em 1954. Frequentou o curso de Desenho como Modelo na SNBA. Expôs individualmente pela primeira vez em 1975, na Galeria do Casino Estoril.

Na década de oitenta foi viver para a Suiça, onde começou verdadeiramente uma carreira artística internacional: Zurique, Genebra, Paris, Roma, Toronto, Nova Iorque, etc.

Regressou a Portugal em 1990, portador do conceito estético por si criado, o Visionismo.

No ano 2000 foi lançado na Feira Internacional de Arte Contemporânea (Parque das Nações, em Lisboa), o livro/álbum monográfico 'Visionismo ou as Sincronias do Acaso', pela Hugin Editores.

Em 2021, a Sociedade Estoril Sol editou o segundo álgum monográfico referente às pinturas visionistas do séc. XXI.

Foi condecorado com a Medalha de Mérito Cultural, grau Ouro, pela Câmara Municipal de Oeiras, em 2003, depois de edificar o monumento À Porta do Mar: Nave Visionista.

Desde 2017 que o Salão Nobre da Fundação Marquês de Pombal leva o seu nome, com obras suas em expsoição permanente.