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Medo da morte em excesso pode ser uma fobia

SAÚDE O medo excessivo da morte exige atenção profissional especializada, sobretudo, porque afeta a saúde mental. Tanatofobia é o nome. Tal como refere o dicionário da língua portuguesa, tanatofobia remete para o «horror patológico, excessivo, à morte, que é um sintoma de hipocondria». Ou seja, o indivíduo fica assustado e extremamente nervoso com quaisquer situações que possam, eventualmente, representar risco de morte.

É frequente que estas pessoas apresentem traumas físicos, ataques de pânico, crises de depressivas e de ansiedade. Assim, os sintomas mais comuns são: calafrios, sudorese, boca seca, taquicardia, palpitações, dor de estômago, náuseas e vómitos, tremores nas mãos e sensação de asfixia.

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Acredita-se também que as crianças que perderam os pais muito cedo são mais vulneráveis ao desenvolvimento deste medo excessivo da morte. Isto é, a morte, que deveria ser vista como parte de um ciclo natural da vida, às vezes pode ser encarada como algo anormal.

Procurar ajuda: quando?

A procura por ajuda deve surgir quando este tipo de fobia comece a colocar em causa a qualidade de vida do indivíduo, ou seja, quando o medo da morte passa a ter um caráter obsessivo e desencadeia vários processos negativos que levam a desequilíbrios mentais e emocionais.

A psicoterapia pode ter um papel importante no desenvolvimento das fobias, pois o medo também pode ser desaprendido. É fundamental reestruturar os pensamentos, abandonar a necessidade de controlar e gerir as emoções desconfortáveis. |

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