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A importância do estado nutricional na reabilitação em Cuidados Continuados Nutricionista, By Caring Andreia Filipa Simões
Em Portugal, a maioria dos utentes em Cuidados Continuados são idosos. As alterações fisiológicas subjacentes ao processo de envelhecimento, associadas a maus hábitos alimentares e sedentarismo, levam a um aumento da fragilidade destes utentes, diminuindo o êxito na reabilitação dos mesmos[1].
E
mbora possamos encontrar em Cuidados Continuados pessoas de várias idades, que se encontrem em situação de dependência periódica ou definitiva, o aumento exponencial da população idosa em Portugal leva a que a maioria dos utentes que necessitem destes cuidados sejam idosos[1]. Tendo em conta as alterações fisiológicas subjacentes ao processo de envelhecimento, os idosos encontram-se particularmente predispostos para al“Em Portugal, a maioria dos terações do estado nutricional. utentes em Cuidados Continuados Alterações como o aumento são idosos.” da gordura corporal, atrofia intestinal, diminuição da função hepática, diminuição da massa
muscular, diminuição da densidade óssea e desenvolvimento de resistência à insulina, podem conduzir à malnutrição e aumento da fragilidade destes utentes[1,2]. Para além disso, encontramos frequentemente associados maus hábitos alimentares e o sedentarismo, proporcionando um aumento claramente visível de doenças como obesidade, diabetes, hipertenção arterial e outras doenças cardiovasculares, obstipação, osteoporose, entre outras. A identificação do risco nutricional, seguida da avaliação e intervenção no estado nutricional dos utentes por parte do nutricionista, é assim um fator determinante para o sucesso da intervenção e reabilitação em cuidados continuados[1]. Quanto ao apoio nutricional em cuidados continuados no domicílio, após o levantamento das necessidades nutricionais e calóricas, o nutricionista pode adaptar a