Eficiência energética em edifícios

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climatização

eficiĂŞncia energĂŠtica em edifĂ­cios SOLUÇÕES PASSIVAS PARA A CONSTRUĂ‡ĂƒO DE EDIFĂ?CIOS. Alfredo Costa Pereira

I. ORIENTAĂ‡ĂƒO E IMPLANTAĂ‡ĂƒO DO EDIFĂ?CIO A orientação correta do edifĂ­cio deve ser feita em função do percurso so

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)LJXUD „QJXOR GH LQFLGQFLD VRODU QRV HGLI¯FLRV GXUDQWH DV HVWDŠ¡HV GH LQYHUQR H YHU¼R

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o interior do edifício apenas durante a estação de inverno e, como tal,

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4

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% 1 4 ,

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8

4

4 tipo de vidro e sombreamentos, devido à abundância de radiação solar

8

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1 % #

:

/ 9 reta durante o inverno e durante o verão recebe apenas radiação direta 1 ;

9 4

a mais fria. Nem sempre Ê possível determinar a orientação dos edifí =

4 9 9 =4 ; >

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todas as orientaçþes existentes de modo a otimizar o conforto nos

, 9

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uma sombra permanente, que ĂŠ diferente em cada momento, con ! ? !

1 %

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siderar corretamente as distâncias entre edifícios de modo a eliminar

9 = 9 # 1 9

/ 1 9 www.oelectricista.pt o electricista 57

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tĂŠrmicos em ambos os edifĂ­cios.

II. VĂƒOS ENVIDRAÇADOS ,

dos edifĂ­cios e, como estĂŁo em contacto direto com o ambiente exte 1 > "

8

;

consumida pelos edifĂ­cios para aquecimento e arrefecimento. Quan ;

9

9 1

%

Atendendo à sua reduzida espessura, os envidraçados são os ele

;

B 9 0 " : 4

C

% çado, uma parte Ê transmitida instantaneamente para o interior, outra imediatamente refletida para o exterior, e uma terceira parte Ê absorvi C

% 9 %

4 %

%

fenómenos de convecção e radiação.

Como referido no ponto anterior, o dimensionamento adequado 4

que contribui consideravelmente para o conforto tĂŠrmico dos edifĂ­cios.

=

% O vidro ĂŠ um material que confere um fraco isolamento tĂŠrmico Ă s ; $ / : % derivadas do diferencial de temperatura entre o exterior e o interior, =

8

de calor podem ser excessivos, levando a situaçþes de desconforto.

2

6 4

1

6

,

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1

2

E

9

; 46

?

9

% % 4 duzem a quantidade de radiação solar e de luz visível que os atraves

"

Em alternativa à adição sucessiva de panos podem ser aplicadas películas de baixa emissividade, o que contribui para um aumento da reflexão do calor, aumentando a capacidade de isolamento tÊrmico da =

1 :

= /

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climatização

dispendiosa. AlÊm disso, a aplicação de coberturas adequadas permite tambÊm resolver problemas de impermeabilização.

Em relação às coberturas inclinadas consideram-se dois procedimentos de colocação de isolamento que se diferenciam pelo elemento da cobertura no qual se aplica o isolante tÊrmico e que correspondem

! " #

! " # $

% & colocação de isolamento tÊrmico, que se diferenciam pela posição relativa do isolante tÊrmico a aplicar: 1 - Isolamento tÊrmico superior; ' ( )

* 3 - Isolamento tĂŠrmico inferior.

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+

/

Trombe.

( " + /

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de proteção da radiação solar.

/

para o interior do espaço a aquecer, por intermÊdio da ventilação natu

/0 % ! B # $

/

No caso de se pretender utilizar uma parede de Trombe sem ven

/

+ " L

+ 0 período noturno, estabilizando assim as temperaturas nesse espaço.

Este tipo de mecanismo favorece locais de ocupação noturna, como +

B incluĂ­do um dispositivo de sombreamento e isolamento passĂ­vel de ser

@

/

M O

PAVIMENTOS Nos edifĂ­cios tambĂŠm ocorrem perdas de calor atravĂŠs dos pavimen + "

espaços não aquecidos ou sobre o exterior. Esta situação Ê especialmente relevante no que se refere ao pavimento em contacto direto com o solo, dado o diferencial de temperatura que pode ocorrer no pe 0

/ & + 0vel de conforto interior. Este fator Ê indutor de situaçþes de consumos

com um material de isolamento tÊrmico adequado para este contexto e situação. Nos pavimentos em contacto com o solo deve-se promo

"

a inÊrcia tÊrmica do edifício. Nesta situação deve-se utilizar como iso + &

2 4

CORES DO EDIFĂ?CIO As cores utilizadas na envolvente opaca dos edifĂ­cios tambĂŠm influenciam o conforto tĂŠrmico do edifĂ­cio.

6 /0

89<

solar incidente, enquanto uma superfície branca reflete, aproximadamente, 80% da radiação.

%

/

+

Este aspeto tem mais importância no verão, durante o qual a tem @

/ % %

para o interior, aumentando as necessidades de arrefecimento.

PAREDE DE TROMBE 6 B

( massa tĂŠrmica durante o dia e libertando-a durante a noite para o inte

0

A superfĂ­cie exterior de uma parede de Trombe deve ser orientada 4 0

baixa emissividade, sendo tapada por um envidraçado transparen C

/ % ( ( / â&#x20AC;&#x153;efeito de estufaD !

F9 G9H J www.oelectricista.pt o electricista 57

Exterior

Interior

)LJXUD 5HSUHVHQWDŠ¼R HVTXHP£WLFD GH XPD SDUHGH GH 7URPEH

4XDGUR 0RGR GH XWLOL]DŠ¼R HͤFLHQWH GD SDUHGH GH 7URPEH DR ORQJR GR DQR

3DUHGH GH 7URPEH FRP YHQWLODŠ¼R 3DUHGH GH 7URPEH VHP 9HQWLODŠ¼R ,QYHUQR As aberturas de ventilação apenas GH GLD deverão ser abertas quando a temperatura na caixa-de-ar excede a temperatura do compartimento a aquecer; O dispositivo de sombreamento

%

solar tĂŠrmica.

O dispositivo de sobreamento

%

tĂŠrmica.

,QYHUQR Com o intuito de reduzir as perdas O dispositivo de sombreamento ¢ QRLWH de calor da parede, o dispositivo /

/

de ventilação.

9HUÂĽR GH GLD

As aberturas de ventilação deverão O dispositivo de sombreamento / / o sombreamento do sistema, +

minimizando a radiação incidente. espaço.

/0

0,5% e 3% da superfĂ­cie total da parede de Trombe. Caso o aquecimen "

ser de maiores dimensĂľes de modo a permitir uma maior entrada de / % L

/ to de ser um sistema de aquecimento passivo de baixa manutenção

/

B &

/ 0 +

soluçþes de aquecimento convencionais.