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reportagem
PLC 2015: começou a 4.ª revolução industrial
por Helena Paulino
A 22 de outubro contabilizou-se a 10.ª edição do PLC – Produtividade, Liderança e Competitividade, no Hotel Vila GalÊ, em Coimbra, um evento organizado anualmente pela Rittal, Phoenix Contact e M&M Engenharia (EPLAN). O tema de destaque em 2015 foi a Indústria 4.0 – a denominada 4.ª Revolução Industrial. foram transmitidas as vårias evoluçþes que estão a ocorrer na indústria e nas tecnologias atÊ aos dias atuais e quais serão as tendências para um futuro próximo. Entre muito do que foi dito Ê necessårio reter que existe uma efetiva evolução dos sistemas produtivos industriais, que estão a ser ligados atravÊs da partilha de dados e informação, e assim, os processos M2M (Måquina-a-Måquina) e a Internet das Coisas, os dispositivos e os meios são conetados em ambiente produtivo, tomando decisþes de produção, custos e segurança sob o modelo de inteligência arti O evento começou com Jorge Mota, Michel Batista e JosÊ Meireles a revisitarem os 10 anos de PLC, contando histórias que fo edição, e agradecendo a todos os que comparecem todos os anos ao convite de mais
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uma edição com o intuito de estarem mais próximos dos fornecedores e, por conseguinte, dos clientes.
“UM MUNDO COM FUTUROâ€? Francisco ChĂĄcon, Gestor da EPLAN Iberia, mostrou um vĂdeo futurista onde surgia um mundo diferente, com mais tecnologia inserida na IndĂşstria 4.0, e ditando que o maior benefĂcio da EPLAN passa por melhorar a qualidade de vida dos clientes. David Santos abordou a Engenharia Inteligente na IndĂşstria 4.0 onde apresentou um projeto que envolve as 3 empresas – EPLAN, Phoenix Contact e Rittal – e representa o futuro da
conceção dos processos de fabrico, tendo escolhido como exemplo um caso real de um sistema automatizado para a produção de armĂĄrios de comando. Aqui a plataforma EPLAN desempenha um papel de relevo ao permitir uma integração plena de todo o fluxo de trabalho interdisciplinar. Dita ainda que o protĂłtipo ĂŠ essencial numa empresa para normalizar processos e garantir uma Ăłtima prototipagem, sendo sempre necessĂĄrio existir uma partilha de informação para que os processos se desenvolvam da mesma forma ao longo do tempo. JosĂŠ Meireles ressalvou que o funcionamento de um determinado processo ou indĂşstria nĂŁo pode parar porque isso acarreta prejuĂzos: “o fabricante sabe exatamente aquilo que quer, da forma que quer. NĂłs sĂł fornecemos a plataforma de alcance.â€? Standard, interfaces inovadoras, tecnologias de automação inteligentes, produção de produtos personalizados em grande escala e rentabilidade sĂŁo palavras e expressĂľes que fazem parte do lĂŠxico e da implementação de uma Engenharia Inteligente. A Plataforma EPLAN, enquanto coluna vertebral da engenharia, tem uma estratĂŠgia de implementação segundo David Santos: fluxo de trabalho desde a simples engenharia atĂŠ Ă integração da produção, parametrização e dados consistentes para o desenvolvimento de produtos, valor acrescentado com a combinação de produtos para o processo, integração de processos atravĂŠs da interligação de sistemas e dados de parceiros PLM e mĂŠtodos