EDITORIAL
Mais uma vez o Ensino Superior e, em particular, o Ensino Superior UniversitĂĄrio dedicado Ă formação de Engenheiros encontra-se a ŸŅßųüų ÄľĹ…ĂšÄœÄ€Ă?¹ÓĹ?üŸ ÄœÄľĹžĹ…ĹłĆ‹ÂąÄšĆ‹ĂĽĹ¸ĹŁ {ŅųƴüĚƋƚų¹ ÄľĹ…ĂšÄœÄ€Ă?¹ÓĹ?üŸ üŸƋ¹Ÿ ÄľÂąÄœĹ¸ ÄœÄľĹžĹ…ĹłĆ‹ÂąÄšĆ‹ĂĽĹ¸ ÚŅ ŧƚü ĚƚĚĂ?ÂąĂ˜ ģ´ ŧƚü üĚƴŅďƴüľ ƚľ¹ ľƚÚ¹ĚÓ¹ Úü üŸƋųƚƋƚų¹ţ
A
XÂł EKSVE LEZME YRMZIVWMHEHIW UYI podiam ter cursos de formação em Engenharia com cinco anos de formação, os chamados Mestrados Integrados, HIWHI UYI GYQTVMWWIQ HIXIVQMREHEW GSRHM¹ÀIW RSQIEHEQIRXI S WIY GSVTS HSGIRte fazer parte de laboratĂłrios e centros de MRZIWXMKEÂąÂS GSQ GPEWWMÇťGE¹ÀIW HI 2YMXS 'SQ SY *\GIPIRXI TIPE +(8 Ćł +YRHEÂąÂS TEVE E (M´RGME I 8IGRSPSKME 8EP RÂS MQTIHME UYI JSWWI TSWW¸ZIP E QSFMPMHEHI HSW EPYRSW ES ÇťQ de 3 anos de curso, podendo estas institui¹ÀIW VIGIFIV IWXYHERXIW HI SYXVEW YRMZIVWMdades ou politĂŠcnicos, ou os seus alunos irem completar os seus estudos noutra instituição. O mercado de trabalho reconhecia facilmente estes tipos de formação existentes e QYMXS ERXMKEW HI XV´W SY GMRGS ERSW HI JSVQEÂąÂS RÂS LEZIRHS VIGPEQE¹ÀIW GSRLIGMdas das entidades empregadoras. )IGMHMY EKSVE S 2MRMWXÂłVMS HE (M´RGME 8IGRSPSKME I *RWMRS YTIVMSV 2(8* SFVMKEV XSHEW EW MRWXMXYM¹ÀIW E TEWWEVIQ TEVE S QSHIPS 1MGIRGMEXYVE HI XV´W EXÂł UYEXVS ERSW HI JSVQEÂąÂS QEMW YQ 2IWXVEHS E UYI SW alunos terĂŁo de se candidatar depois de terQMREHE E 1MGIRGMEXYVE I UYI TSHIVÂŤ WIV HI atĂŠ dois anos. Decidiram, por sua vez, todas as institui¹ÀIW YRMZIVWMXÂŤVMEW UYI E 1MGIRGMEXYVE HIZIVÂŤ XIV ETIREW XV´W ERSW TVSTSRHS ESW EPYRSW Mestrados de dois anos letivos. 8IVQMRE E HMJIVIRGMEÂąÂS E UYI S QIVGEHS estava habituado hĂĄ muitos anos. 5SV SYXVS PEHS YRMZIVWMHEHIW UYI RÂS XMRLEQ UYEPUYIV I\TIVM´RGME RSXÂŤZIP REW JSVQE¹ÀIW TVSÇťWWMSREPM^ERXIW HI XV´W ERSW
2
MANUTENĂ‡ĂƒO 141
foram obrigadas a muito rapidamente repensar os seus cursos e a alterĂĄ-los para estarem de acordo com a nova legislação. Acaba-se assim uma tradição no Ensino YTIVMSV HI *RKIRLEVME WIQ UYI WI WEMFE FIQ TSVUY´ RIQ TEVE UY´ &W NYWXMÇťGE¹ÀIW HEHEW TIPS 2(8* WÂS IWGEWWEW I TSYGS WMKRMÇťGEXMZEW & TVMRGMTEP Ƹalinhar pela Europaâ€?, TEVIGI RSW WIQ WIRXMHS YQE ZI^ UYI E QSbilidade no âmbito do programa ERASMUS XIQ WMHS JIMXE WIQ UYEPUYIV TVSFPIQE I LÂŤ diferentes estruturas formativas nos diferentes paĂses europeus. A mobilidade interna enXVI MRWXMXYM¹ÀIW TSVXYKYIWEW XEQFÂłQ NÂŤ I\MWXI *RXÂS TSVUY´ QYHEV$ 5SVUYI XEPZI^ WI ZIRLE E KEWXEV QIRSW HMRLIMVS YQE ZI^ UYI SW EPYnos, terminando o primeiro ciclo de estudos, XEPZI^ RÂS ZIRLEQ E JVIUYIRXEV S WIKYRHS WI IRXVIXERXS NÂŤ XMZIVIQ IQTVIKS$ * ÇťGE QEMW FEVEXMRLS ES TE¸W$ 5VIXIRHI WI YQE GSRÇťKYVEÂąÂS RSZE HE organização dos cursos, radicalmente difeVIRXI HE I\MWXIRXI I UYI XMRLE EW WYEW FEWIW histĂłricas num desenvolvimento continuado e sucessivo ao longo de muitos anos. 3ÂS XIQSW HĂ…ZMHE UYI IZSPYMV Âł RIGIWWÂŤVMS UYI XSHE E SGMIHEHI IWXÂŤ IQ QSZMQIRXS I UYI EW MRWXMXYM¹ÀIW HI IRWMRS X´Q necessariamente de evoluir, para constituir fontes de conhecimento de todo um paĂs. .QTSVXE WEFIV TEVE SRHI ZEQSW I UYEMW SW QSHIPSW RIGIWWÂŤVMSW TEVE UYI XSHSW TSWWEQ PYGVEV GSQ IWWE IZSPYÂąÂS 4 UYI EKSVE IWXÂŤ E EGSRXIGIV JIMXS E GSVVIV I WIQ KVERHI VIÇźI\ÂS TIPS UYI QI Âł HEHS E EWWMWXMV RÂS EYKYVE nada de bom. Espero estar enganado, a bem dos futuros Engenheiros deste paĂs. M
LuĂs Andrade Ferreira Diretor
NĂŁo temos dĂşvida que evoluir ĂŠ necessĂĄrio, que toda a Sociedade estĂĄ em movimento e que as instituiçþes de ensino tĂŞm necessariamente de evoluir, para constituir fontes de conhecimento de todo um paĂs. Importa saber para onde vamos e quais os modelos necessĂĄrios para que todos possam lucrar com essa evolução. O que agora estĂĄ a acontecer, feito a correr e sem grande ĹšĂĽÄ ĂĽÇ„Ă…Ĺ‡Ć?ŤüĎŇĆ?ĹĆŁĂĽĆ?ġüĆ?ĂŚĆ? dado a assistir, nĂŁo augura nada de bom. Espero estar enganado, a bem dos futuros Engenheiros deste paĂs.