“manter uma posição muito competitiva como fabricantes”

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“manter uma posição muito competitiva como fabricantes” cado onde somos líderes tecnológicos, e de uma forma competitiva.

“Weidmüller aposta claramente nas aplicações industriais”

por Helena Paulino

rr: Há algum setor que mereça uma atenção especial da Weidmüller por alguma razão em específico? RFH: A Weidmüller aposta claramente nas aplicações industriais no âmbito das energias renováveis, nas smart grids, na eficiência energética, no fabrico de maquinaria, no transporte ferroviário, na indústria automóvel, na indústria de processos e no setor de Oil&Gas. Todos estes setores podem beneficiar da tecnologia desenvolvida pela Weidmüller.

robótica

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entrevista

Rafael Fiestas Hummler, novo Vice-Presidente Executivo para os mercados do sul da Europa, abordou o estado dos mesmos, os planos para um futuro de crescimento e quais as vantagens de escolher a marca Weidmüller nos vários setores onde atua, desde o fabrico de máquinas, transporte ferroviário, smart grids, indústria de processo, entre outras.

rr: Qual o estado atual dos vários mercados dos países do sul da Europa, mais concretamente em Espanha, Portugal, Itália, França? RFH: Infelizmente a crise de 2008 teve um efeito que, atualmente, se tornou positivo para as economias de Portugal, Espanha e Itália e que passa pela enorme queda dos mercados domésticos que obrigou as empresas a procurar novos mercados no exterior. Devido a isto, estes países encontram-se atualmente numa situação muito favorável ainda que dependente do desenvolvimento económico dos países para onde focaram as suas exportações. Obviamente que a queda dos preços das matérias-primas, e tendo o petróleo como impulsionador, estão a ter impacto nas nossas exportações e, por isso, devemos tentar reforçar o nosso potencial ao diversificar as exportações para novos países com uma

menor dependência económica relativamente aos preços das matérias-primas. Por outro lado, tanto Portugal como Espanha sofreram reformas estruturais muito dolorosas e por isso não nos foi possível ser mais competitivos na exportação. A somar a isso, a depreciação do Euro também nos ofereceu uma vantagem adicional nas nossas atividades exportadoras.

rr: Quais as maiores diferenças entre estes diferentes mercados localizados nos países do sul da Europa e os mercados dos restantes países europeus? RFH: Os países do sul da Europa têm melhorado a nossa competitividade relativamente aos restantes países europeus e isso permitiu-nos aumentar as nossas exportações para esses países. Temo-nos especializado em alguns nichos de mer-

rr: E se sim, haverá um maior investimento por parte da Weidmüller? De que forma? RFH: Na região sul da Europa teremos um centro de competência mundial para soluções em energia fotovoltaica e também teremos uma grande capacidade de engenharia para conceber soluções à medida dos clientes para os setores já mencionados. A nossa vantagem competitiva passa pela flexibilidade e agilidade para perceber as necessidades dos clientes e o curto espaço de tempo que temos para os resolver.

rr: Num momento de crise como aquele que os países do sul da Europa estão a passar, como pretende reverter o pouco investimento e aumentar as vendas de produtos e soluções da Weidmüller? RFH: Temos duas áreas principais de atuação: foco em grandes projetos internacionais aproveitando a nossa presença global e, por outro lado, centrar a nossa atenção em identificar novos nichos de atuação no mercado ao oferecer soluções à medida.


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