COMPARAÇÃO CONSTRUTIVA DE FACHADAS EM CLIMAS TROPICAIS E CONTINENTAIS

COMPARAÇÃO CONSTRUTIVA DE FACHADAS EM CLIMAS TROPICAIS E CONTINENTAIS Jose María González del Pozo Guia Técnicas Contrutivas Escola da Cidade - Semestre_2020

_INDICE A_ Contexto

_Enquadramento teórico do papel do clima na interpretação

dos espaços

_Cultura, Clima, Sócio-Política

_Variabilidade simbólica dos elementos arquitectónicos no

plano da fachada Janela Porta Escada Terraço, cantiléver _Privacidade

B_Composição:

_Orientação _Estética

_Sombras e Sobrecarga

_Estudos de Casos

Biblioteca de Berlim Universidade de Humboldt

Anne Frank House

El Ruedo, Saenz de Oiza

Edifício de Escritórios de Aluguer Copan …

C_Economico- Construtivo:

01_Materiais Pedregosos Limestone Mármores Granitos Quadros Aridos 02_Cerâmica: Tijolo Rasillon Tile

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03_Vidrios: Temperado Laminado

Especificações 04_Aglutinantes: Gesso Cimento 05_Compostagem: Argamassa Concreto Misturas Afálticas

06_Metais ferrosos Ferro Aço Metais Não-Ferrous Cobre Alumínio 07_Plásticos Acrílico Polietileno PVC Polipropileno Poliestireno Poliuretano Nylon Resina Epoxídica

08_Madeiras Macias Pinho Abeto Cedro Madeiras Duras Mogno Carvalho Nogueira Oliveiras Cerejeira Elm

_Quadro comparativo de materiais 3

fachadas en climas tropicais e continentais

D_Bioclimatic - Energia

_U: Inércia térmica _Condensação-Humidade _Ventilação

_Dissipação de energia

_Tipos de fachada Pedra Tijolo Betão

_Fachadas especiais Fachada ventilada Painel sanduíche

Muro de cortina

E_Webgrafia

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fachadas en climas tropicais e continentais

Como é que a gente entende a rua?

Quanto tempo se gasta com isso?

fachada típica de londres

Como é que se cobrem as distâncias?

Como é que o clima influencia a cidade?

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Como são utilizados os espaços públicos?

Quem é o responsável pela organização destes espaços?

exterior da casa salvador bahia

Como é entendida a cidade no plano vertical? e no plano horizontal?

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fachadas en climas tropicais e continentais

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_Contexto

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fachadas en climas tropicais e continentais

As fachadas são o elemento de ligação com o exterior. O filtro arquitectónico entre o público e o privado. Eles estão encarregados de dar um rosto à cidade. De definir os ritmos de pa ssagem por ela. A sua sucessão forma uma linha de calçada, de cornija e algumas ligações verticais com ela própria, bem como horizontais com ela e com o resto.

Rua da cidade alemã em Munich

A interpretação de uma fachada como um elemento me ramente construtivo suprime alguns dos níveis ou camadas de informação que estes nos podem dar. Será que os entendemos como uma cobertura estrutural? Como um elemento para evitar uma ponte térmica? Como um recinto estrutural? Como um número em termos de custos de fabrico e manutenção? Como um catálogo de materiais e, portanto, de riqueza? Como diferenciação de classes sociais?

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A fachada cumpre todos estos propósitos numa unidade he- terogénea, onde os seus diferentes elementos são os que irão contribuir com carácter e função para o conjunto, entendido como um todo.

Vila da costa brasileira. Paraty

Vamos começar a configurar a função das fachadas num clima continental frio, como é o caso da maioria das cidades europeias. Estes climas, para além das características térmicas ou pluviais que apresentam, têm associado uma sociedade complexa que pode ser incluída num todo, por carácter, comportamento, costumes sociais herdados ou criados ou simplesmente pelo seu modo de ser

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fachadas en climas tropicais e continentais

Penso que é importante explicar isto a alguém que não teve oportunidade de conhecer bem a Europa, tal como vou explicar estes aspectos sociais nos elementos dos países tropicais, como o Brasil.

Como eu dizia, a cultura que acompanha um clima, ou me lhor, a mesma cultura, não é de todo aleatória e, do meu ponto de vista, é um factor mais do que determinante não só a nível social, mas também a nível económico e arquitectónico.

Neste pequeno diálogo vou tentar explicar as diferenças entre ambos, a partir da minha própria experiência e com o apoio de manuais de referência e editoriais contrastantes.

Nos climas frios, geram-se climas de coexistência, dignos de redundância, de interior. Famílias, grupos de amigos, mesmo casais, concentram a maior parte do seu tempo livre em actividades de lazer em grupo, em áreas fechadas e climatizadas, longe do exterior das suas casas ou locais de trabalho e com pouco contacto físico mútuo.

Os espaços públicos urbanos são concebidos para acomodar actividades interiores, a serem utilizados durante a maior parte do ano. Os espaços abertos são normalmente dedicados a actividades maiores, desportivas, ou dedicados a dias ou períodos do ano que dão uma pausa do tempo frio.

Isto pode parecer óbvio, e é, mas o reflexo no carácter que este conyeva se traduz no feito do escasso contacto físico que tem lugar nas trocas de afecto na maioria dos países do centro e do norte da Europa. As carícias, os beijos, os abraços, em público, são bem vistos, ou não são de todo realizados, pois não faz parte da sua cultura realizar este tipo de relação afectiva em público. E muitas vezes acontece o mesmo em privado, que as relações afectivas de contacto físico são reduzidas ao mínimo de expressão.

Rua da Vila alemã em Monschau

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Quanto aos climas tropicais, na área da América do Sul e no Brasil em particular, o oposto ocorre com muitas das fórmulas que apontamos acima.

Em primeiro lugar, a concepção de espaço público e privado é completamente diferente. Estas fronteiras estão esbatidas ao nível da habitabilidade, mas são aumentadas com a intenção e a necessidade de defender ferozmente a propriedade privada dos nossos próprios bens, devido, entre outros factores, à instabilidade económica que existe em certas regiões devido à variabilidade do valor da moeda em relação ao dólar. Mas não entrarei nestes aspectos económicos, a não ser para os mencionar.

O factor da habitabilidade de uma casa ou de qualquer espaço que se esbate com o clima reflecte-se tanto na materialidade dos elementos separadores, em função da ventilação, tais como os perofraciões que a parede exterior transporta, como na forma como se efectua a troca de ar e gases, bem como na forma como todos estes elementos são habitados e adaptados a um factor único: a vida em comunidade.

A nível pessoal, as pessoas de climas mais quentes, em que os factores religiosos, políticos ou étnicos não interferem, são mais propensos ao contacto físico, à naturalização do afecto reflectido no contacto directo entre si, o que condiciona o seu modo de ser, pensar e agir.

Estes elementos de que falámos anteriormente, que são os componentes morfológicos de uma fachada, poderiam ser agrupados em diferentes conceitos, cada um deles com uma interpretação diferente de acordo com o local e a sua funcionalidade.

Rua da Ciade de Guayaquil, Ecuador

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JANELAS

São os elementos configurantes de qualquer relação visual que se possa estabelecer através das fachadas. Aberturas transparentes ou translúcidas no pior dos casos que deixam ver e ser vistas. A multiplicidade e variedade destas é infinita.

Como elemento que faz parte do conjunto chamado filtro que é a nossa fachada, estes são utilizados e interpretados de forma oposta e homónima em diferentes casos de acordo com a zona em que se encontram, sempre associados o clima.

Na maior parte das casas da Europa, a janela é um elemento de separação física impenetrável, mas de permeabilidade visual.

Devido à segurança que existe na maioria destes países, as pessoas não sentem a necessidade de proteger de forma agarrada os seus pertences com sistemas de segurança, vedações ou elementos dissuasivos, ou qualquer elemento de protecção. Na verdade, se algum deles aparecer, pensarão que é porque o proprietário tem algo a esconder e até se tornará o foco de um possível assalto.

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E embora estas janelas não sejam, à primeira vista, um elemento visualmente opaco, estão ao nível da habitabilidade. Permanecem sempre fechados. Têm mecanismos que simplesmente modificam o seu perfil ou a sua abertura para apenas permitir a passagem de ar e nada mais, sem a possibilidade de o utilizar como furo de entrada.

Por outro lado, a situação em países como o Brasil é diferente devido a elementos como a janela, que funciona como um filtro opaco a um nível visível, mas é um elemento completamente permeável ao nível da habitabilidade, permitindo, pelo carácter das pessoas, esbater ainda mais o limite entre o privado e o público

Como se explica na mesma via de construção nordeste, a rua é um lugar onde se fica e não apenas onde se vai, dando uma explicação clara ao que já foi mencionado em referência ao esbatimento da fronteira entre o privado e o público.

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fachadas en climas tropicais e continentais

PORTA

A porta é outro dos elementos que compõem uma fachada.

Com a simplicidade de outro elemento rotativo sobre um eixo vertical que permite a entrada a uma instância privada ou a passagem de uma instância a outra, é outro elemento que configura a expreensão formal de uma fachada.

Nas culturas de clima frio, representa a explicação máxima do capitalismo neoliberal da protecção da propriedade, tentando tornála intransponível. Por razões económicas e sociais, a porta estabelece um diálogo com a rua no ground zero, onde a actividade se concentra, e onde o diálogo entre o exterior e o interior, o interior e o exterior, tem lugar.

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É um elemento dissuasivo, de passagem, de entrada ou de saída. Na Europa, é normalmente instalada uma pequena sala nas traseiras do edifício para recolher pessoas que tenham passado pela porta, mas não a porta em si.

Pelo contrário, em climas tropicais, como o próprio roteriro de aruqitectura nordestina prova, a porta é um elemento de chegada e de partida, um lugar de acolhimento e de despedida, que traz consigo emoções e sentimentos mistos num espaço específico, num elemento específico.

Não pretendo romantizar uma ideia ou dar prestígio a outra, mas se existem diferenças culturais, estas devem ser mencionadas.

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ESCADA A escadaria é um elemento que comunica níveis, poupa distâncias verticais e horizontais, é estrutural, mas, acima de tudo, é um elemento arquitectónico. Constitui o elemento central de muitos projectos, articulando o espaço da arquitectura e, em numerosas ocasiões, estando isento do mesmo, tornando-se parte da fachada.

A diferenciação climática do mesmo estará sujeita às limitações climáticas que analisámos anteriormente, incluindo os outros elementos arquitectónicos que o configuram como gradeamentos, galpões, coberturas ou outros elementos dentro da sua morfologia

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Da minha própria experiência a viver em casas com escadas em ambos os locais, devo salientar que em climas frios a escadaria capta sempre os gradientes de temperatura interiores, fluxos de ar controlados e é normalmente impermeável à chuva. Consiste num elemento hermético, heterogéneo com o resto do edifício e até independente no seu peso estrutural.

Casa do Vidrio Lina Bo Bardi, Sao Paulo. Brasil

Por outro lado, as escadas em construções de clima quente, macladas em betão com o resto da construção, costumam compor um todo com a arquitectura, mimetizando em materialidade e aspecto. Isentas da cobertura exterior, apenas preparadas para chuvas tropicais, não atendem a variações no gradiente térmico.

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TERRACE É o elemento da casa que comunica com o exterior da casa. Consiste num espaço de habitação que conta com a habitabilidade da casa, mas que tem características próprias e independentes. É considerado como fazendo parte do espaço comum da casa, ou como o espaço principal de acordo com a sua dimensão. Há nomes diferentes para isso, tentaremos dar uma imagem de todos eles nas descrições posteriores.

Na maioria das áreas com climas quentes estes terraços destacam-se normalmente da casa de uma forma mínima, com cantilevers sobre a fachada, ou pequenas varandas, gerando uma extensão da instância imediatamente adjacente. Completamente cobertas, proporcionam uma outra perspectiva do exterior a partir do interior.

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Nos climas quentes, estas mesmas adições às fachadas sob a forma de explosões não constituem normalmente um todo sobre as salas adjacentes, devido à sua abertura directa, apenas evitada por elementos de protecção. Ventilação, orientação, luz solar e mesmo a altura da disposição deste terraço são elementos condicionantes na sua utilização e exploração.

As dimensões destes elementos são normalmente definidas em parâmetros urbanos de delimitação do espaço público e privado

Quanto aos terraços que ultrapassam estas dimensões, que se encontram no rés-do-chão ou que estão isentos do volume principal, com ou sem barracão, receberão um tratamento diferenciado para além do clima, devido às necessidades do utilizador. Estes gerarão uma habitabilidade diferente da dos restantes quartos, razão pela qual na maioria das grandes cidades serão valorizados espaços a serem considerados e integrados no custo da habitação.

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PRIVACIDADE

A qualidade da privacidade e da abertura ao espaço público está tão enraizada na cultura de ambos os climas que é difícil de comparar e, no entanto, fácil de compreender. Como já salientámos anteriormente, as sociedades que registam climas frios fecham a maior parte das suas actividades dentro das salas principais dos seus edifícios. São arquitecturas abertas ao interior e até com fachadas interiores, voltadas para grandes espaços públicos, de conferências e de trabalho, em edifícios públicos ou de escritórios, e pátios comunais em zonas residenciais.

Assim que o clima permite a maior parte da vida quotidiana ao ar livre, as arquitecturas começam a desenvolver-se para o exterior, com espaços amplos, cobertos e sombreados, mas sem recintos verticais, por exemplo, bem como grandes pátios e até ligações entre salas principais, descobertas.

Aspen Art Museum. USA

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Esta qualidade de privacidade definida através dos espaços reflecte-se de uma forma especial nas fachadas associadas à religião muçulmana. A maioria das suas cidades está localizada em climas quentes, de modo que os pavimentos exteriores são condicionados pela falta de necessidade de vidro, de modo que utilizam grades e controlo de luz e sombra para gerar essa privacidade de forma artificial e simples. Quando se gera um ambiente escuro no interior, que também protege do calor, e esse ambiente é observado através de uma grade do exterior, o interior não pode ser visto, enquanto a partir do interior é possível observar o que está a acontecer no exterior.

Esta qualidade de luz para controlar a privacidade dos espaços através da fachada tem sido utilizada em numerosas ocasiões como ferramenta de arquitectura na concepção

Alhambra do Granada.

Espanha

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_Composiรงao

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A composição da fachada é constituída pelo parâmetro que define a forma como se articula formal e visualmente. Responde a ritmos que podem reflectir a estrutura interna ou ser independentes da mesma. Se a estrutura pudesse mesmo ser observada do exterior, estaríamos a falar de uma estrutura heterogénea, ao passo que se fosse visualmente incluída no edifício, seria uma estrutura homogénea.

Estes ritmos da fachada permitem uma clara compreensão da mesma, a forma como as portas e janelas são colocadas na mesma é normalmente uma das formas de diferenciar estes ritmos, bem como outros elementos da fachada não mencionados anteriormente, tais como ornamentos, posicionamento de diferentes elementos, drenos de água, rotações ou variações na linha da fachada, etc...

Pode dizer-se que os mecanismos de composição respondem muito mais a um tema cultural, religioso, funcional, histórico e urbanístico, mas podemos observar diferenças entre os climas. Acrescentaria que estas diferenças também podem ser observadas por razões políticas, devido ao facto de, de acordo com os regimes que governaram a localização do edifício, poderem ser dadas composições mais estritas, mais leves, mais sinuosas ou, pelo contrário, mais rectas, elegantes ou formais.

Para estruturar o estudo da composição de uma fachada, considero essencial tratar ou explicar alguns pontos separadamente

sao:

Alguos dos aspectos direitamente envolvidos nesta composiçao

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_ORIENTAÇÃO

Este é o factor que diferencia principalmente as fachadas de ambos os climas. Geograficamente falando, ambos os climas são climas continentais frios, a maioria deles no hemisfério norte, enquanto os climas tropicais estão localizados no hemisfério sul.

Isto significa que no hemisfério norte a fachada que recebe mais sol ao longo do dia será a orientada para o sul, enquanto no hemisfério sul a fachada orientada para o norte receberá mais sol. Isto também conduz a características diferentes em ambas as situações.

Enquanto que nos climas frios o sol é normalmente procurado, aproveitando ao máximo as horas de sol e a energia correspondente, em muitos casos desenhando os edifícios de forma a que estejam completamente abertos neste aspecto, nos climas mais quentes as sombras são normalmente procuradas nas fachadas ensolaradas, natural ou artificialmente, alojando também nestas fachadas os quartos que não são para descanso nocturno, porque se uma cama estivesse localizada neste quarto, depois de receber o sol todo o dia, o quarto teria demasiada inércia térmica para se libertar durante a noite. A concepção das aberturas desta sala, dos telhados e sobretudo dos materiais neles localizados será muito condicionada por esta orientação.

Note-se também que, agora, em ambos os hemisférios, a face que recebe o sol da manhã é a face leste (normalmente sudeste) enquanto o sol da tarde é reservado para a face oeste (sudoeste).

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_AESTETICA

Na secção estética da análise ou identificação de uma fachada, para além das questões culturais, estão incluídos factores históricos e de desenvolvimento arquitectónico.

Os climas continentais (a Alemanha, neste caso, é o meu país de estudo) têm geralmente um desenvolvimento histórico de muitos mais anos do que os países com climas tropicais (o Brasil, neste caso, seria também o meu país de estudo) a nível arquitectónico. Exemplos disso são cidades como Berlim e São Paulo. A primeira com vários séculos de história e desenvolvimento arquitectónico, enquanto a segunda foi praticamente toda construída no século XX.

Continuidade das fachadas de Amesterdão. Países Baixos

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O desenvolvimento histórico existente por detrás destas cidades europeias é precedido por séculos de história influenciada por motivos religiosos impostos pela Igreja, na sua maioria. São cidades que foram mesmo destruídas e reconstruídas depois das guerras que tiveram lugar e que sofreram nas suas próprias ruas a lenta, mas incessante, passagem do tempo. A inegável influência dos edifícios históricos e emblemáticos no desenvolvimento do resto da cidade condiciona a existência de zonas da cidade que apresentam diferentes acabamentos estéticos nas suas fachadas.

A área da cidade velha, que na maioria das cidades europeias data da Idade Média s X-XV, costuma restringir a altura dos seus edifícios, bem como marcar alguns ritmos anteriores, como vimos anteriormente, alinhamento de janelas, cornijas ou pisos térreos diferenciados dos outros. Nesta área normalmente prevalecem acabamentos de materiais como tijolo, pedra ou madeira e têm paredes largas para questões climáticas que explicaremos mais tarde.

Continuidade das fachadas de Paris. França

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fachadas en climas tropicais e continentais

A zona residencial destas cidades, onde também são dotados e equipamentos necessários, geralmente conta com edifícios algo mas alto, chegando às 7 ou 8 plantas, com fácil acessibilidade, geometrias exteriores aproveitando o solo para o maxiom de edificabilidade e com mateirales mas comuns, que são económicos para a sua venda posteiror. Estes edifícios, embora de acordo com a lei urbanística que os rege trabalhem de forma diferente, têm normalmente maior independência, não devendo ser incluídos dentro das restrições históricas da cidade antiga.são normalmente construídos com revestimentos de argamassa, painéis diferentes ou tijolos, são também frequentemente casos em que os centros de comunicação são exteriores, como escravos e elevadores, integrados na fachada

Unidade de Habitação em Marselha, França

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Quanto à área de negócios destas cidades europeias, está normalmente localizada na periferia da cidade, mas está perfeitamente relacionada com o resto da cidade. As fachadas, homogéneas e imponentes, são cobertas com vidros de segurança e raramente têm aberturas directas por razões de segurança.

Estas seriam as três principais áreas das diferentes cidades. Pode haver mais do que um de cada tipo, podem ser segregados ou ligados e, sobretudo, podem ser diferenciados por razões de isolamento, que discutiremos mais adiante.

Skyline Londres. Reino Unido

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fachadas en climas tropicais e continentais

Estas seriam as três principais áreas das diferentes cidades.

Pode haver mais do que um de cada tipo, podem ser segregados ou ligados e, sobretudo, podem ser diferenciados por razões de isolamento, que discutiremos mais adiante.

Quanto às cidades dos países tropicais, devido à sua história colonialista, a maioria dos edifícios responde a padrões comuns.

Há que salientar o factor económico, que inverte a polaridade em relação às cidades europeias. Enquanto nesta última a zona do centro da cidade tem as rendas mais caras, portanto um maior poder de compra dos que lá vivem, na primeira pelo contrário. Os centros das cidades são sempre os locais onde a concentração de pessoas que vivem nas ruas é maior, onde a pobreza e a insegurança ocorrem e onde tudo isto se reflecte a nível arquitectónico.

Quito, Ecuador

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Esta zona central tem normalmente, por um lado, os edifícios governamentais, de carácter colonialista, monumentais e que reflectem o poder que isso significa e, por outro lado, casas como as que vimos antes de meia altura, onde vivem pessoas com rendimentos inferiores. Nestes centros, a maioria das atracções turísticas está concentrada e, normalmente, a sua economia é baseada nelas.

Lima, Perú

Sao Paulo, Brazil.

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fachadas en climas tropicais e continentais

As áreas residenciais destes países estão também no próximo raio urbano concentradas no anterior, de modo que incluem em primeiro lugar edifícios mais altos, se possível, para dar habitabilidade à grande quantidade de gnete que normalmente vive nestas cidades. São normalmente feitos de betão aparente, se possível com um mínimo de ornamentação em terraços ou varandas, com um piso térreo integrado com o resto do material e uma cobertura plana que dá apoio técnico ao edifício.

La Paz, Bolivia

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A área de negócios destas cidades tropicais, devido à sua nova construção, tal como na Europa, responde a parâmetros semelhantes aos acima descritos, tendo em conta razões económicas independentes.

Río Janeiro, Brazil

Uma vez que esta secção de influência histórica no desenvolvimento da cidade e no exteiror estético dos edifícios, poderíamos começar a fazer uma diferenciação onírica mas em profundidade de acordo com os materiais, a abertura de buracos, o posicionamento ou não de varandas ou a altura da mesma de acordo com razões principalmente económicas, que iremos entrar neles mais tarde.

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_ SOMBRAS E SOBREPOSIÇÕES

Vamos explicar estes dois conceitos em conjunto, uma vez que estão intrinsecamente relacionados. Colocando-os em relação ao que foi mencionado acima sobre orientação, serão estabelecidas sombras e sobreposições quando for necessária menos iluminação directa ou quando se pretende um espaço exterior directo.

A sua colocação na fachada estabelece ritmos tanto a nível residencial como a nível da preservação dos materiais, bem como a nível estético.

No caso de algumas leis europeias de planeamento urbano, a utilização de cantilevers é delimitada por ruas, calçadas ou calçadas, da mesma forma que nos países tropicais.

A nível funcional, é de salientar que existem cartas solares de acordo com a localização e orientação que estabelecem ritmos de iluminação solar directa, de modo a que seja possível prever como será a iluminação de uma fachada, antecipando assim a sua construção.

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_ ESTUDOS DE CASO

Centrando-nos na questão em apreço, iremos comparar os dois climas utilizando alguns estudos de caso, respectivamente.

A composição de uma fachada em função do clima, começaremos com os climas continentais, recorrendo a estudos de caso, poderá ser diferenciada em edifícios como a biblioteca da Universidade de Humboldt, o edifício Jacob-und-Wilhelm-Grimm-Zentrum, cuja fachada reflecte claramente alguns ritmos verticais marcados, que se repetem ao longo da fachada, permitindo a entrada controlada da luz no interior.

O exterior da fachada é forrado com pedra em grandes painéis, dando à fachada um aspecto monumental, bem como uma cobertura técnica plana, suportando as necessidades do edifício Pode representar perfeitamente o tipo de edifício novo, mesmo das áreas de negócios de certas cidades, devido à sua estética e materialidade

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Outro edifício que poderia ser um bom exemplo seria a casa Anne Frank, em Amsterdão. Um exemplo de fachada de finais do século XX de um edifício de três andares, composto por grandes janelas, viradas a sudoeste, aproveitando a luz da noite, com tijolo exposto e telhado plano.

Outro elemento que normalmente aparece neste tipo de fachada é um piso térreo que é esteticamente e materialmente diferente dos outros. Neste caso tem um acabamento mais escuro, quase preto, com uma faixa de pedra que a diferencia dos restantes pisos, em cores avermelhadas e com ornamentação a preto e branco. Estes são os tipos de edifícios que, com a variabilidade formal dos seus elementos, constituem os centros históricos das cidades

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Um terceiro exemplo de fachada com clima continental em termos de composição poderia reflectir-se na construção do “El Ruedo” de Sainz de Oiza, situado em Madrid. Dá um exemplo típico de um edifício residencial na periferia de uma grande cidade.

Baseando a sua complexidade na utilização maciça da terra, dando à maioria da população sem recursos uma casa. Neste caso, o edifício é do arquitecto icónico Sainz de Oiza, que pretende alojar uma comunidade de um grupo degradado num edifício com estas características no sul da cidade.

A abertura de frestas e o ritmo da fachada é mantido uniforme em todo o edifício, mantendo a altura da cornija por degraus, bem como deixando mais altura na parte inferior.

A construção destas fachadas é normalmente feita com argamassa exterior ou tijolo exposto, como neste caso, por razões de custo, bem como janelas com aberturas standard, sem deixar a estética dos subúrbios.

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Seguem-se outros exemplos de fachadas de edifícios residenciais na periferia de edifícios que não são tão notáveis:

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Os edifícios de habitação social desenvolvidos nestes países com um clima continental nas últimas duas décadas merecem um caso especial. São edifícios que, apesar de terem orçamentos limitados e, portanto, materiais básicos como polímeros, argilas e outras argamassas, com a combinação de chapas e diferentes revestimentos, têm um design de fachada inovador, devido à sua produção a concurso público pelos municípios das cidades em causa e à sua resolução por prestigiados gabinetes de arquitectura, que reflectem o seu empenho social nestes projectos.

O livro VIVIENDA, ENVOLVENTE Y HUECO, do arquitecto espanhol José María Lapuerta, inclui alguns exemplos que mostram claramente esta condição de novo desenho em alguns destes edifícios na cidade de Madrid.

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Quanto aos estudos de caso ao nível da composição dos climas tropicais, foi feita uma selecção seguindo os mesmos critérios que para os climas frios.

A materialidade da maioria destes edifícios, que serão ampliados posteriormente, consiste em betão exposto ou tijolos avermelhados na face exterior. Para uso em escritórios, serão aplicados vidros exteriores, fachadas ventiladas e outros elementos distintivos.

Em primeiro lugar, existe uma corrente construtiva de inspiração norte-americana devido ao colonialismo exercido sobre os diferentes países. No caso de Caracas, o “Edifício de Escritórios de Aluguer” de Lathrop Douglass, de meados do século XX, é um exemplo perfeito disso mesmo. A funcionalidade do edifício define uma isotropia de janelas e aberturas na fachada de acordo com os diferentes níveis, em altura, respeitando sempre um piso térreo diferenciado que teria reminiscências de uma cave convencional. O tratamento do telhado merece também uma menção especial pela sua ruptura no ritmo da fachada com a incorporação de uma sombra horizontal contínua.

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No que diz respeito aos edifícios residenciais, um exemplo claro da utilização do terreno, apressando o processo de construção e levando o maior número possível de apartamentos a um local, é definido pelo que é actualmente o maior edifício residencial da América do Sul, o edifício Copan, de Oscar Niemeyer, em São Paulo.

Tem 38 pisos, distribuídos com acesso aos elevadores de dois em dois, e com geometria sinusoidal no piso. A estética exterior da fachada é uniforme excepto no piso térreo, pois tem de se adaptar a uma topografia irregular, criando uma galeria comercial sobre esta, e gerando entradas para o edifício em diferentes níveis. A colocação de ripas horizontais de betão em toda a sua fachada permite o controlo das sombras, bem como uma ajuda passiva ao conforto térmico da casa. No seu telhado existe um miradouro turístico que, graças à sua altura, permite a observação de todo o São Paulo.

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Finalmente, o nosso último caso de estudo corresponde ao edifício Morro Vermelho do arquitecto brasileiro João Filgueiras, localizado em Brasília.

A sua fachada está dividida em módulos quadrados com cantos arredondados que contêm painéis móveis que permitem um controlo total sobre a incidência da luz no interior.

Este ritmo marcado na fachada produz ritmos de sol e sombra no interior que, por sua vez, estabelecem e distribuem as diferentes divisões.

É também de salientar a sua construção em betão armado, com uma estrutura em grelha clara na fábrica.

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Quanto às referências bibliográficas que ilustram perfeitamente o que significa construir em determinados climas, especialmente elementos arquitectónicos, vale a pena mencionar o livro “Roteiro para construir no nordeste”, livro utilizado por sua vez como referência para captar as ideias básicas relacionadas com os elementos básicos de composição da arquitectura e o seu desenvolvimento em cada projecto.

RESUUUUMENCILLO

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_Econรณmico - Construtivo

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Nesta secção vamos ver os principais materiais utilizados na construção e como são aplicados no nosso objecto de estudo, a fachada.

São também apresentadas algumas recomendações sobre a utilização destes materiais de acordo com o seu clima.

Os materiais que iremos estudar são os seguintes: 01_Materiais Pedregosos: Limestone Mármores Granitos Quadros Aridos 02_Cerâmica: Tijolo Rasillon Tile 03_Vidrios: Temperado Laminado Especificações 04_Aglutinantes: Gesso Cimento

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05_Compostagem: Argamassa Concreto Misturas Afálticas 06_Metais ferrosos Ferro Aço Metais Não-Ferrous Cobre Alumínio 07_Plásticos Acrílico Polietileno PVC Polipropileno Poliestireno Poliuretano Nylon Resina Epoxídica 08_Madeiras Macias Pinho Spruce Cedro Madeiras Duras Mogno Carvalho Nogueira Oliveiras Cerejeira Elm 61

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Classificação dos materiais:

01_Materiais de pedra: são pedras e rochas naturais e seus derivados. As suas principais características físicas são uma elevada densidade aparente e uma grande resistência à água, prolongando a sua durabilidade e tornando-as adequadas para utilização em interiores e exteriores. As suas características mecânicas incluem alta resistência à compressão, baixa capacidade de floração e alta capacidade de impacto. A sua trabalhabilidade depende da superfície em que é aplicada em função do tamanho do seu corte. As mais utilizadas na construção são:

Calcário: é uma rocha sedimentar composta principalmente por carbonato de cálcio (CaCO3), geralmente calcite, embora frequentemente apresente vestígios de magnesite (MgCO3) e outros carbonatos. Pode também conter pequenas quantidades de minerais como argila, hematite, siderite, quartzo, etc., que modificam (por vezes significativamente) a cor e o grau de coerência da rocha.

São conhecidos vários tipos de calcário, nomeados de acordo com as características físicas e a génese dos seus componentes. Entre as mais comuns contam-se as mais comuns: Calcário nodular vermelho. São originários dos fundos

marinhos mais remotos e, por conseguinte, têm um elevado

valor comercial e científico. Deles nascem o calcário vermeho

Caravaca, o Cehengí vermelho e o Quipar vermelho.

Pedras calcárias fósseis. Como o seu nome indica, são

compostos por fósseis cimentados. Entre eles encontram-se

os calcários paleocénicos e os recifes.

Lumaquelas ou coquina. São calcários fossilíferos com pre

dominância de conchas bivalves. O seu grão é espesso.

Calcários lacustres. De cor clara com tons acinzentados,

constituída por restos de gastrópodes de água doce, turbidez

causada por raízes ou oncolites (produto do crescimento de

algas ou cianobactérias).

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O calcário é utilizado na indústria da construção nas suas diferentes formas.

Natural, cortada em folhas ou talhada, é utilizada em freixos ou placas de cobertura de pequenos e grandes edifícios. As rochas inteiras são comercializadas para fins ornamentais, especialmente as variedades mais conhecidas, como o calcário nodular vermelho jurássico e um calcário paleogénico de creme de marfim da Sierra de la Puerta.

O pó é a mesma matéria-prima da construção, útil na elaboração de agregados, cimento cinzento e estuque, entre outros. Devido à sua elevada resistência às intempéries, é utilizado em quebra-mares, molhes, quebra-mares e outros escudos de protecção de obras marítimas. A sua porosidade faz dele também um importante reservatório de petróleo.

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Mármore: é uma rocha calcária metamórfica constituída essencialmente por calcite cristalizada e minerais acessórios. Com um brilho cristalino, pode adquirir um lustro bonito e resistir bem aos agentes atmosféricos. De estrutura cristalina, compacta e resistente à compressão, pode ter muitos tons, pode ser polida e é utilizada como revestimento.

São classificados pela sua estrutura em:

Simples: De uma única cor uniforme Policromos: Várias cores Grãos: os que têm riscas de cores diferentes sobre o fundo Lacunas: formadas por fragmentos angulares de diferentes cores Arborescentes: Com desenhos com veios Lumaquelas: Se contiverem caracóis e conchas

É um material que pelas suas características de durabilidade, dureza e estética é utilizado sobretudo em revestimentos e acabamentos interiores de alta qualidade, bem como tampos de trabalho, casas de banho, ou mesmo pavimentos e paredes na sua utilização laminados.

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Granito: O granito é uma rocha ígnea plutónica formada pelo arrefecimento lento de um magma (fusão do alumínio) a grandes profundidades da crosta terrestre.

Este arrefecimento prolongado permite a formação de grandes cristais, dando origem à textura cristalina característica do granito.

As rochas graníticas são constituídas por três minerais essenciais: quartzo, feldspato e micas; presentes em percentagens inferiores a 5%, tais como apatite, esfeno, óxidos, alanite, zircónio, anfibólios, etc.

Comercialmente, um grupo de rochas cristalinas que incluem feldspatos na sua composição e cujos cristais são normalmente diferenciados à primeira vista são chamados de “Granitos”. Assim, dentro deste termo incluem-se as rochas ígneas plutónicas (granito em sentido estrito, granodiorito, sienito, diorito, gabbro...), algumas rochas ígneas vulcânicas (basalto ou andesite) e rochas metamórficas (gneisse, migmatite, milonite).

As suas principais características físicas são a sua alta densidade aparente, a sua baixa absorção de água, sendo muito resistente à quebra e, portanto, o seu bom comportamento ao gelo. Partilha as propriedades mecânicas com o resto das pedras da sua categoria. É uma das rochas mais resistentes e duráveis.

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Ardosia: É uma rocha metamórfica de grão fino e homogénea formada pela compactação por metamorfismo de um baixo grau de xistos1 .

A ardósia é uma rocha densa, de grão fino, formada por rochas sedimentares argilosas e, por vezes, por rochas ígneas. A principal característica da ardósia é a sua divisão em chapas ou camadas finas (cindíveis). Os minerais que o formam são principalmente sericita, moscovite, clorite e quartzo.

Hoje em dia, a ardósia é utilizada principalmente em:

Telhados e coberturas: A maior parte da ardósia que é extraída é processada para ser utilizada como material de cobertura. A baixa taxa de absorção de água (inferior a 0,4%) e a sua grande durabilidade fazem desta rocha um dos produtos mais apreciados para coberturas.

Revestimento de fachadas.

Pavimentos: Tanto em interiores como para pavimentação exterior.

Elementos decorativos: degraus japoneses, decoração de jardim, revestimento de parede.

Outros usos: mesas, tampos de trabalho, pratos para restauração,.

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Agregados (pedras de diferentes tamanhos): material granulado utilizado como matéria-prima na construção, principalmente.

Os agregados diferem dos outros materiais pela sua estabilidade química e resistência mecânica e caracterizam-se pela sua dimensão. As substâncias minerais utilizadas como matéria-prima em processos industriais não são consideradas agregados devido à sua composição química.

Em função da aplicação a que se destinam, os agregados devem ter características diferentes associadas à sua natureza petrográfica ou ao processo utilizado para a sua produção, entre as quais vale a pena referir

Propriedades geométricas: dimensão, forma das partículas (por exemplo, se são alongadas ou não), faces de fractura, qualidade dos finos, etc.

Propriedades mecânicas e físicas: resistência ao desgaste (por exemplo, para evitar que os carros deslizem na estrada), resistência à fragmentação, resistência ao polimento, densidade, porosidade, teor de água, etc.

Propriedades térmicas e de alteração: resistência à geada e ciclos de descon gelamento, etc.

Propriedades químicas: teor de enxofre, cloretos, matéria orgânica, poluentes leves, potencial reactividade, etc.

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Em função da sua origem e método de produção, os agregados podem ser classificados como

Agregados Naturais: são compostos por dois grandes grupos:

Agregados granulares. São basicamente obtidos a partir de saibreiras que exploram depósitos granulares. Estes agregados são utilizados após serem lavados e classificados. Têm uma forma arredondada, com superfícies lisas e sem arestas, e são chamados agregados laminados. São principalmente agregados de natureza siliciosa.

Trituração de agregados. São produzidos em pedreiras depois de retirados os materiais dos maciços rochosos e depois submetidos a trituração, moagem e classificação. Têm superfícies rugosas e arestas vivas. São principalmente agregados de natureza calcária, embora também possam ser de natureza siliciosa.

Agregados Artificiais: são constituídos por subprodutos ou resíduos de processos

industriais, resultantes de um processo que envolve modificações térmicas ou outras.

São as escórias de ferro e aço, as cinzas volantes da combustão do carvão, os filetes, etc.

Agregados Reciclados: resultam do tratamento de material inorgânico anteriormente utilizado na construção, por exemplo, da demolição de edifícios, estruturas de pavimento, etc.

Embora as areias não tomem parte activa no endurecimento da argamassa, desempenham um papel técnico muito importante nas características deste material, pois constituem a maior parte do volume total da argamassa. Por conseguinte, poderíamos dizer que a areia é a essência da argamassa.

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Este tipo de material de pedra pode ser aplicado e utilizado de duas formas, por empilhamento, para que a própria parede seja constituída por pedras, com ou sem revestimento interior, e por placas destas pedras que fazem parte do revestimento exterior da fachada.

O primeiro destes sistemas construtivos é muito utilizado em zonas de clima frio, em edifícios antigos do património medieval ou em zonas de montanha, onde a abundância de algumas pedras, especialmente calcárias, permite a criação de muros compostos quase exclusivamente deste material. A inércia térmica da rocha, a sua durabilidade e resistência e o seu isolamento acústico e baixa condutância magnética tornam-na adequada para este tipo de utilização como paredes verticais e recintos.

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O outro método de utilização consiste em laminar estas rochas para formar placas de cobertura. No interior são utilizados para pavimentos, paredes e mesmo mobiliário, especialmente no caso das rochas mais caras, como mármore ou granito, e, claro, para revestimento de fachadas, através de lajes ou placas deste material.

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Como camada externa da fachada, a natureza destes materiais de pedra proporciona um grande comportamento à água, sendo devidamente conduzida e evacuada para evitar a condensação e o efeito de quebra de gelo.

Constitui também um fórum exterior para a fachada de grande valor estético, para além do que foi referido anteriormente a nível térmico e acústico.

Dependendo da facilidade de encontrar o material, do seu preço ou da possibilidade de o tratar, os preços variam, bem como a sua utilização, mas estas fachadas são geralmente dadas, como já foi referido, em climas continentais.

Para uso em climas tropicais recomendo a utilização de placas como revestimento exterior, favorecendo a troca de calor e a ventilação interior.

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Fachada pedra medieval

Fachada pedra moderna

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02_Cerâmica: São fabricados a partir de matérias-primas argilosas que são cozidas num forno a altas temperaturas. Os mais utilizados na construção são azulejos, tijolos refractários, artigos sanitários, vidro, lã de vidro, tijolos, abóbadas, telhas.

Tijolos: uma peça de cerâmica ou barro, geralmente rectangular, cozida a mais de 1000ºC. É esta exposição a altas temperaturas durante o seu fabrico que lhe confere resistência e faculdades isolantes, tanto térmicas como acústicas.

Actualmente, existem diferentes tipos de tijolos, uns para construção e outros com uma função meramente ornamental:

Adobe: É utilizado em construções do tipo selvagem ou de um único nível.

Não é seca no forno, seca completamente ao sol. Isto permite que as suas condições térmicas sejam mais elevadas. No entanto, a sua baixa resistência não a torna ideal na construção de habitações.

Perfurados: São os que apresentam condutas ou orifícios no tabuleiro, com uma percentagem superior a 10 % da superfície do mesmo. São muito estilosas na criação de gables de casas. E se o que se pretende é tenacidade, este tijolo é o tijolo indicado. As aberturas na sua área permitem a entrada da argamassa ou cola, fortificando a obra.

Sólido: É o tijolo que contém menos de 10% de buracos na tábua.

Cobertura: Em geral este tijolo é feito à mão, embora também estejam disponíveis peças trabalhadas industrialmente. Simula os tijolos velhos da elaboração artesanal. Tem uma aparência rústica e caras ásperas, e não é plana. Apresenta muito boas características decorativas.

Estandardizados: São aqueles que têm uma aresta curva, e ao formar os fios formam um adorno contínuo.

Refractário: Textura lisa e homogénea. É utilizado, em geral, em áreas continuamente sujeitas a tempos elevados, tais como fornos, grelhadores e lareiras.

Decorativo: Não tem poros, por isso é invulnerável à água e às baixas temperaturas. De magníficas qualidades estéticas que permitem a sua utilização tanto em interiores como em exteriores, normalmente utilizados em fachadas.

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Rasillon: Es una tipologia de ladrillo que se diferencia de este en su tamaño y numero de orificios, ya que se adapta a soportes estructurales, como las bovedillas, asi como a cerramientos mayores.

Telhas: As telhas cerâmicas são elementos de revestimento para colocação descontínua em telhados inclinados. Podem ser definidas como peças obtidas por prensagem ou extrusão, secagem e cozedura, a partir de uma pasta de barro, que são utilizadas para fazer o elemento de impermeabilização do telhado. Esta impermeabilização é conseguida pelas características do próprio material, a forma das peças, as sobreposições entre elas e a sua correcta colocação.

A sua grande versatilidade contribui para a obtenção de azulejos de diferentes formas. A adição de aditivos e a aplicação de tratamentos de superfície (engobes, esmaltes, etc.) permitem obter diferentes cores e acabamentos.

As funções dos telhados de telhas cerâmicas são

Estanquidade, assegurada pelos próprios azulejos.

Isolamento térmico.

Resistência à geada.

Resistência ao fogo.

Estanquidade ao ar e, se necessário, estanquidade ao vapor.

Isolamento acústico.

Estética e harmonia com a paisagem.

Respeito pelo ambiente.

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Azulejos: Os azulejos cerâmicos são peças finas e planas feitas de argila, sílica, fluxos, corantes e outras matérias-primas. São geralmente utilizados como revestimentos de pavimentos e paredes e fachadas.

As argilas utilizadas na composição do substrato podem ser de fogo vermelho ou de fogo branco. Os ladrilhos, tanto de pavimento como de parede, são peças cerâmicas impermeáveis que são normalmente constituídas por uma base de argila e um revestimento vítreo: esmalte cerâmico.

A vasta gama de produtos cerâmicos actualmente existente no mercado é condicionada pelas diversas utilizações deste material de construção. Em função da sua aplicação, existem diferentes tipos de produtos e características. São actualmente utilizados em pavimentos e revestimentos.

Pavimentos Pavimentação interior de habitações.

Pavimentação exterior (terraços).

Pavimentação de instalações públicas (hospitais, escolas, etc.)

Pavimentos diversos (piscinas, pavimentos industriais...)

Revestimento interior de casas (cozinhas, casas de banho, etc.).

Revestimento exterior (terraços, fachadas) Revestimentos diversos

Fabrico de pavimentos e revestimentos cerâmicos: O fabrico de pavimentos e revestimentos cerâmicos tem sofrido alterações consideráveis e contínuas nos últimos anos. Os azulejos cerâmicos são normalmente porosos, o que favorece a aderência das paredes. Por outro lado, os ladrilhos de pavimento têm uma baixa porosidade, inferior a 3% em relação à absorção de água, o que resulta em melhores características técnicas.

Tradicionalmente, as telhas têm sido fabricadas através de diferentes métodos e por um processo praticamente manual. Desde os anos 60, é automatizada e os métodos são bastante normalizados, sendo os mais comuns a prensagem a seco

Possuem uma multiplicidade de acabamentos, geometrias, tonalidades e motivos socioculturais para a sua utilização, embora as suas características físico-mecânicas dependam da sua espessura (1-2cm) e do seu acabamento exterior, normalmente polido e envernizado.

Alguns exemplos:

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Devido ao seu baixo custo e facilidade de trabalho e manuseamento, constituem uma das gamas de materiais mais utilizadas na construção e, em particular, em fachadas de todo o mundo.

Para começar, estaríamos a falar de uma fachada “nua” que tem elementos cerâmicos cozidos, tijolos ou rasillons vistos. Alguns destes modelos são concebidos para serem expostos directamente e outros que requerem um revestimento. As fachadas que têm estes tijolos invisíveis directamente nas suas faces exteriores pertencem normalmente a construções de classes sociais com menor poder de compra, uma vez que isolam e fornecem abrigo mas não cumprem a função estética da arquitectura que é necessária. Em países com climas continentais, estas construções não são muito comuns, se forem em vez de tijolos expostos, especialmente em zonas residenciais de qualidade média. Nos países tropicais estas construções ocorrem geralmente nas favelas, bairros marginais e construções mais degradadas.

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Por outro lado, os tijolos fazem normalmente parte da maioria das fachadas como mais uma camada que compõe a parede. Deixar um espaço entre eles gera uma câmara de ar que proporciona um melhor isolamento e evita a humidade e a condensação no interior.

Como já referiu, os azulejos são a última camada do revestimento de muitas fachadas. Cumprem uma grande função estética mas também de manutenção e durabilidade da fachada, sendo uma última camada de cerâmica rígida de grande vida útil e escassa manutenção (excepto ruptura)

Tendem a ocorrer em algumas zonas específicas de climas tropicais por razões estéticas e especialmente em climas continentais por razões culturais ou históricas.

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03_Vidro: O vidro é uma solução sólida de vários silicatos de sódio, cálcio, chumbo, etc., obtida por fusão a alta temperatura. Uma vez arrefecida, a massa adquire um estado amorfo, é dura, transparente ou translúcida, frágil e resistente mecânica e quimicamente.

As principais propriedades do vidro são: transparência, brilho, dureza, solidez e resistência química.

A fim de os diferenciar na construção, iremos basicamente dividi-los em vidro comum, vidro temperado e vidro laminado, em função do seu processo de formação e características subsequentes.

O vidro normal provém desta solução de silicatos. Dependendo das proporções do mesmo, terá características diferentes de resistência à luz, térmica, acústica e físico-mecânica.

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O vidro temperado (também conhecido como vidro temperado) é um tipo de vidro de segurança, processado por tratamentos térmicos ou químicos para aumentar a sua resistência em relação ao vidro normal. Isto é conseguido colocando as superfícies exteriores em compressão e as superfícies interiores em tracção. Estas tensões fazem com que o vidro, quando partido, se estilhaça em pequenos pedaços granulares em vez de se fragmentar em fragmentos grandes e irregulares. As peças granulares são menos susceptíveis de causar lesões. Em alguns países, é frequentemente referida pela sua designação comercial “Blindex” ou “Pyrex”.

Para fazer vidro termicamente temperado, o vidro float é aquecido gradualmente até atingir uma temperatura de amolecimento entre 575 e 635 °C e depois arrefecido muito rapidamente com ar. Isto expõe a superfície do vidro a tensões de compressão e de tracção internas, conferindo-lhe maior resistência estrutural e de impacto do que o vidro não tratado, com a vantagem adicional de, em caso de quebra, se partir em peças mais pequenas e menos nocivas (razão pela qual é considerado um dos tipos de vidro de segurança). Todo o fabrico, quer seja cortado à medida, quer afiado ou perfurado, deve ser efectuado antes da têmpera. Se isto for feito mais tarde, o vidro vai partir-se.

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O vidro laminado: é obtido através da união de várias folhas ou folhas simples com folhas interpostas que são feitas de butiral de polivinilo (PVB). É um termoplástico transparente e altamente resistente. Uma das características mais apreciadas do vidro laminado é a sua resistência à penetração de objectos provenientes do exterior. Além disso, se o vidro for partido, não se parte em muitos pedaços, mas transforma-se numa “malha” que permanece fixa. Uma vantagem adicional do vidro laminado é a sua protecção contra a radiação ultravioleta (UV) do sol. Isto significa que as pessoas na sala receberão menos luz directa, o que resultará num maior conforto. Além disso, o facto de a luz solar não cair tão directamente no interior impede que as altas temperaturas sejam alcançadas facilmente e “ajuda” a tornar o ar condicionado mais fácil, mais rápido e mais económico.

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Lã de vidro: esta fibra mineral feita de milhões de filamentos de vidro unidos com um aglutinante merece uma menção especial. O espaço livre com ar retido entre as fibras aumenta a resistência à transmissão de calor. É um material isolante que se consegue combinando areia e vidro reciclado e derretendo-o a altas temperaturas. Caracteriza-se por ser 100% reciclável, mais económico que outros, muito resistente e elástico. Além disso, pode ser adaptado a qualquer superfície, especialmente quando apresentado em rolo amarelo, o que é muito mais fácil de gerir. É necessário combiná-lo com outros materiais para lhe dar consistência, pelo que é aconselhável consultar profissionais especializados para a sua instalação. A lã de vidro é utilizada como isolante térmico e acústico em residências e espaços industriais. vantagens da lã de vidro

Este produto é um bom aliado quando precisamos de poupar energia, pois devido às suas propriedades isolantes é capaz de manter espaços climatizados durante um período de tempo mais longo, poupando custos em aquecimento e ar condicionado.

O controlo do ruído (absorção e isolamento acústico) é uma característica natural da lã de vidro. Tem muito boa absorção acústica, uma vez que, graças à sua elasticidade e estrutura, a lã de vidro é absorvente, elástica e tem um efeito dissipador.

A lã de vidro é mais leve que outros materiais de isolamento e tem uma condutividade térmica muito baixa. Isto torna-o mais eficaz porque, mantendo a mesma espessura, consegue uma maior e mais eficiente resistência térmica. Além disso, é repelente à água, pelo que não é afectado pelo contacto com a água e a humidade, pelo que não é afectado por qualquer fuga na tubagem, condensação ou se for acidentalmente exposto à chuva.

O seu manuseamento é muito simples, pois não é irritante nem contaminante, e a sua instalação é fácil, rápida e limpa, pois não deixa quaisquer perdas ou resíduos durante a sua instalação.

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04_Materiais aglutinantes: minerais em pó ou menclaves de rocha em micropartículas que, quando misturados com água, são submetidos a transformações químicas. São utilizados para a união de outros materiais, revestimentos exteriores ou interiores, bem como argamassas estruturais. O gesso e o cimento são os mais frequentemente utilizados.

O gesso: é um dos materiais mais versáteis na construção. Antes de mais, temos de saber que existe gesso branco e gesso preto.

Devemos saber que, o gesso branco é o mais comum, é utilizado em acabamentos interiores e alvenaria, bem como para fazer pequenas divisões quando se utiliza como placa pré-formada (gesso cartonado). Este material é o favorito para revestir paredes, molduras e tectos na maioria das construções devido ao seu acabamento liso, elasticidade e função decorativa. Foi concebido para ser utilizado na construção como revestimento ou revestimento de superfícies, este tipo de gesso tem elevadas propriedades de dureza e resistência.

Devido à sua versatilidade, pode ser considerada como a forma tradicional do acabamento final de interiores, comummente utilizado na construção. Quando se adiciona água ao reboco, a fixação é gradual, permitindo ao aplicador um longo período de plasticidade, sem perder a aderência na superfície a revestir.

Do mesmo modo, a sua elasticidade permite que seja facilmente moldada para criar elementos decorativos a um custo muito baixo, o que é outra das suas vantagens. Além disso, tem um bom nível de homogeneidade, uma vez que pode ser misturado com outros materiais, como porcelana e mármore, em pó, porções e folhas.

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É um material muito utilizado na construção, contém mais impurezas do que o gesso branco, é cinzento e com ele é dada uma primeira camada de gesso (chamado guarnição) também é utilizado para edifícios mais estruturais, como a construção de paredes e paredes de edifícios, quando combinado com outros materiais.

Para além de criar estruturas, actua também como isolante térmico. Quanto mais denso for o revestimento com este material, maior será o isolamento térmico na obra, o acabamento (rugoso ou liso) desempenhará um papel fundamental no isolamento. A quantidade de calor absorvida pelo gesso é mínima, pelo que permite o uso eficiente das fontes térmicas em casa. É por isso que é o material mais procurado para os acabamentos interiores da casa.

Quanto à acústica, a sua absorção é baixa, mas pode aumentar quando misturada com outros materiais. Finalmente, é importante saber que tem a capacidade de absorver níveis consideráveis de humidade, tanto da estrutura como do ambiente, a fim de a acumular e subsequentemente a libertar quando o nível de humidade no ambiente é mais baixo.

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O cimento é um conglomerado formado a partir de uma mistura de calcário calcinado e argila e posteriormente moído, que tem a propriedade de endurecer após o contacto com a água. O produto resultante da trituração destas rochas chama-se clínquer e transforma-se em cimento quando se adiciona uma pequena quantidade de gesso para evitar que a mistura encolha quando se adiciona água e endureça mais tarde.

Podem ser estabelecidos dois tipos básicos de cimento:

De origem argilosa: obtida a partir de argila e calcário numa pro porção de aproximadamente 1 a 4.

De origem pozolânica: as pozolanas do cimento podem ser de

origem orgânica ou vulcânica.

Do ponto de vista químico, trata-se geralmente de uma mistura de silicatos e aluminatos de cálcio, obtida pela queima de calcário, argila e areia. O material obtido, que é muito finamente moído, uma vez misturado com água, é progressivamente hidratado e solidificado.

Dado que a composição química dos cimentos é complexa, são utilizadas terminologias específicas para definir as composições.

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Cimento Portland: O tipo de cimento mais utilizado como ligante para a preparação do betão é o cimento Portland, um produto obtido por pulverização de clínquer Portland com a adição de uma ou mais formas de gesso (sulfato de cálcio). A adição de outros produtos é permitida desde que a sua inclusão não afecte as propriedades do cimento resultante. Todos os produtos adicionais devem ser pulverizados em conjunto com o clínquer. Quando o cimento portland é misturado com água, obtém-se um produto de características plásticas com propriedades aderentes que solidifica em poucas horas e endurece progressivamente durante um período de várias semanas até adquirir a sua resistência característica. O processo de solidificação é devido a um processo químico chamado hidratação mineral.

Com a adição de determinados materiais ao cimento (calcário ou cal), obtém-se o cimento plástico, que se fixa mais rapidamente e é mais fácil de trabalhar.

Este material é utilizado, nomeadamente, no revestimento exterior de edifícios.

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05_Materiais compósitos: formados pela mistura de diferentes materiais com diferentes propriedades. As mais frequentemente utilizadas são argamassas, betão, betão impresso e misturas betuminosas.

A argamassa é uma mistura de areia, cimento e água utilizada como colante, revestimento ou material estrutural.

Os tipos de argamassas são definidos em relação ao aglutinante utilizado. Em cada caso veremos também quais as proporções adequadas e qual a utilização frequente para cada tipo de argamassa: Argamassas de cimento e areia:

Para rebocos de polimento e impermeabilização: uma parte de cimento e uma parte de areia.

Para rebocos, rodapés e cornijas, utiliza-se uma parte de cimento para duas partes de areia.

Para rebocar pavimentos, paredes de gesso, abóbadas de tijolo e paredes de alta carga, utilizar uma parte de cimento para três partes de areia.

Para caixas de escadas ou paredes divisórias, uma parte de cimento a quatro de areia.

Para paredes estruturais, rebocos ou alvenarias, pode ser utilizado um tipo de argamassa mais comum, uma parte de cimento a cinco partes de areia.

Para argamassas mais pobres, utilizaremos sempre uma parte de cimento para 6, 8 ou 10 partes de areia, dependendo se estamos a lidar com fábricas carregadas, paredes não portadoras de carga e pavimentos de enchimento, respectivamente.

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Argamassas à base de cal e areia:

Para o reboco, será utilizada uma parte de cal para uma parte de areia.

Para rebocos, uma parte de cal para duas partes de areia.

Para paredes de tijolo, uma parte de cal e três de areia.

Para paredes de alvenaria: uma parte de cal por quatro de areia.

Argamassas de cimento e cal:

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Para paredes estruturais e impermeáveis, uma parte de cimento, uma parte de cal e seis partes de água.

Para paredes pouco carregadas, uma parte de cimento, uma parte de cal e 8 partes de água.

Para fundações, uma parte de cimento, uma parte de cal e 10 partes de água.

Para rebocos impermeáveis, quatro partes de cimento, uma de cal e 12 de água.

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O Concreto é uma mistura de cimento, pedras de diferentes dimensões (agregados) e água e pode ter algum tipo de aditivo para melhorar as suas características em função da utilização que vai ser dada à mistura. Quanto mais pequena for a gravilha, mais fino será o betão. Este betão fino pode ser utilizado, por exemplo, em pavimentos de betão polido. Se utilizarmos um agregado maior, obteremos um produto mais grosseiro, como o utilizado para fundações e pilares. É um material de grande consistência, tem um baixo custo em comparação com outros materiais e uma grande capacidade de adaptação.

É necessário diferenciar entre o concreto in situ, que é realizado ou pelo menos derramado no lulgar da execução da obra (geralmente vem préaprado em uma betoneira), onde é formado e é deixado para fixar durante 28 horas no caso de ser estrutural, ou vir pré-fabricado, como falaremos mais tarde, independente do tamanho do módulo e sua utilidade

Para além dos seus componentes principais, a densidade deste material será determinada pela quantidade de rochas que se adiciona à mistura. Esta propriedade é de importância vital porque proporciona a resistência necessária em função do tipo de trabalho e das cargas que a estrutura deve suportar. Por esta razão, encontramos:

- Leve. Geralmente, pesa entre 800 e 1800 Kg/cm3, requer a incorporação de ar e aditivos específicos. É utilizado para encher ou nivelar telhados, construir subpavimentos, divisórias não estruturais e para canalizações.

- Normal. Pesa mais de 2000 Kg/cm3 e faz parte das estruturas reforçadas que suportam a obra, tais como fundações, pilares, paredes, abóbadas, pavimentos e é também utilizado para elementos decorativos.

- Pesado. Dado que são adicionados aditivos mais densos, a sua composição ultrapassa os 3000 kg/cm3, o que o torna especial para estruturas de protecção, bloqueio de radiação, contrapesos para pontes e alguns tipos de fundações.

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Tipos: Em função da densidade, das proporções e da sua utilização, existem diferentes classes de betão ou de betão que têm utilizações específicas. Mencionamo-los simplesmente, por exemplo: - Comum: É o resultado da mistura de cimento Portland, água e agregados de várias dimensões, superiores ou inferiores a 5 mm, mais cascalho e areia.

- Massa: Esta classe não requer estruturas internas de aço e apenas resiste a tensões relacionadas com a compressão.

- Reforçado: É o mais comum porque contém no seu interior estruturas de aço que foram devidamente dispostas. É ideal para resistir a cargas de tracção e compressão.

- Pré-esforço: Esta mistura tem no seu interior um reforço de aço que é concebido para ser tensionado de acordo com a tracção após o despejo. O pré-esforço também pode ocorrer antes de a mistura fresca ser colocada.

- Pós-tensão: Semelhante ao anterior, o reforço de aço é tensionado após o cimento ter endurecido e endurecido.

- Auto-compactação: Não é necessária compactação devido à dosagem precisa de aditivos superplásticos que facilitam a compactação pelo seu próprio peso.

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- Ciclopédico: Este tipo contém pedras que excedem 30 cm.

- Sem coimas: Como o seu nome indica, esta mistura não contém areia, mas sim agregados grosseiros.

- Celular ou arejado: Para o obter, deve ser incorporado ar ou outros gases na mistura, o que produz um betão de baixa densidade.

- De elevada densidade: Ao contrário da anterior, esta é feita com agregados de densidade superior como a barita, a hematite ou a magnetite - Pré-fabricado: É o que vem de fábrica peraprado. Pode ser visto nas dimensões, densidades e proporções necessárias, desde uma dimensão de ladrilho para revestimento exterior até peças modulares completas que são vistas do exterior...

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Facultade Arquitetura e Urbanismo. USP. Sao Paulo, Brazil

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fachadas en climas tropicais e continentais

OASIS. Fernando Higueras. Rua San Bernardo. Madrid. Spain

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Phaeno Science Center. Wolfsburgo. Alemania

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fachadas en climas tropicais e continentais

06_Materiais metálicos: elementos químicos caracterizados pela sua capacidade

de conduzir bem o calor e a electricidade. Têm elevada densidade e são sólidos a temperaturas normais (excepto o mercúrio); os seus sais formam iões electropositivos (catiões) em solução. Existem dois tipos de materiais metálicos, dentro dos quais destacaremos os mais utilizados no mundo da construção; os ferrosos, provenientes do ferro e os não ferrosos. Os ferrosos mais frequentemente utilizados são o aço e o ferro fundido e os não ferrosos são o cobre e o alumínio.

Ferrosos: Existem quatro tipos de metais ferrosos: * Ferrosos: são produtos ferrosos cuja percentagem de carbono se situa entre 0,01-0,03%. São muito suaves e difíceis de obter. * Aços: são ligas de ferro e carbono (percentagem de carbono: 0,031,76 %). * Fundições: são ligas de ferro e carbono (percentagem de carbono: 1,76-6,67 %). * Grafite: são ligas obtidas quando a percentagem de carbono é superior a 6,67 %.

Ferro: são produtos ferrosos cuja percentagem de carbono se situa entre 0,01-0,03 %. São muito suaves e difíceis de obter. Na sua utilização em fachada destaca-se quando se vê a estrutura do edifício, suportando diferentes paredes verticais, fechamentos ou carpintaria.

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fachadas en climas tropicais e continentais

Aço: é uma liga de ferro e carbono numa percentagem deste último elemento que varia entre 0,08% e 2% em massa da sua composição.1 2 O ramo da metalurgia especializado na produção de aço chama-se siderurgia ou siderurgia. O aço mantém as características metálicas do ferro puro, mas a adição de carbono e outros elementos, tanto metálicos como não metálicos, melhora as suas propriedades físicas e químicas.

Contudo, se a liga tiver uma concentração de carbono superior a 1,8%, são produzidas peças fundidas1 , que são muito mais frágeis do que o aço e não podem ser forjadas, mas têm de ser fundidas.

Uma das suas aplicações em fachadas é dada pela mão do corten de aço, um material que já vem oxidado da sua produção e que possui algumas características estéticas e de grande procura de conservação na construção

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Não ferrosos: aqueles em cuja composição não se encontra ferro.

Cobre: É um metal de transição de cor cobre, ou seja, vermelho-alaranjado com um brilho metálico. Utilizado na construção civil, as suas utilizações vão desde instalações eléctricas, devido à sua elevada condutividade eléctrica, até aplicações como revestimentos de fachadas pelo seu valor estético sob a forma de painéis ou placas.

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fachadas en climas tropicais e continentais

Alumínio: É um material forte, resistente, durável, de baixo peso e com características estéticas que o tornam perfeito para inúmeras aplicações. A sua maleabilidade, leveza e resistência fizeram do alumínio o material ideal para várias utilizações na construção: janelas, portas, caixilhos, grelhas, escadas ou perfis são alguns dos exemplos das aplicações mais comuns.

Contudo, é cada vez mais comum utilizá-lo também em estruturas arquitectónicas mais complexas e com maior peso num edifício. Aqui está uma amostra de outras aplicações do alumínio na construção:

Corrimãos de alumínio. As guardas trazem a qualquer edifício um toque de elegância e modernidade sem perder uma grama de segurança e qualidade. Este material permite adicionar diversos elementos acessórios, como painéis ou vidros.

Invólucros de alumínio. Fazer um recinto é uma forma perfeita de conseguir um espaço útil isolado e protegido. O alumínio, mais uma vez, tornou-se o material de referência para a sua construção.

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Fachadas em alumínio. As paredes de um edifício são responsáveis por manter uma temperatura óptima, um isolamento acústico adequado e a estética desejada. As suas propriedades de resistência e durabilidade levaram a que o alumínio fosse cada vez mais utilizado para esta aplicação.

Fachadas ligeiras ou paredes de cortinas. Trata-se de uma estrutura auxiliar que se fixa à própria estrutura do edifício, com o objectivo de obter formas estilizadas. É muito comum a sua instalação em escritórios ou edifícios emblemáticos.

Pérgolas de alumínio: estas estruturas são feitas de material durável e resistente, e o seu objectivo é recriar um ambiente sombreado com elegância e estilo.

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fachadas en climas tropicais e continentais

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fachadas en climas tropicais e continentais

07_Materiais Plásticos: Os plásticos são materiais feitos de uma variedade de

compostos orgânicos, sintéticos ou semi-sintéticos, que têm a propriedade de serem maleáveis e, portanto, podem ser moldados em objectos sólidos de várias formas.

Esta propriedade dá aos plásticos uma grande variedade de aplicações1 . O seu nome deriva da plasticidade, uma propriedade dos materiais, que se refere à capacidade de deformar sem se partir.

Os plásticos são tipicamente polímeros orgânicos de alto peso molecular. São normalmente sintetizados, geralmente a partir de derivados químicos do petróleo.

São materiais orgânicos formados por polímeros (macromoléculas) constituídos por longas cadeias de átomos contendo principalmente carbono.

Os principais tipos de plásticos são explicados no quadro seguinte:

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Vantagens:

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São duráveis e resistentes à corrosão Isolam efectivamente Boa relação custo/benefício Baixa manutenção Limpo e higiénico Fácil de processar e instalar Leve

fachadas en climas tropicais e continentais

Dentro do mundo da construção em que nos podemos classificar:

Acrílico é normalmente usado como material rígido para substituir o vidro em algumas ocasiões, por exemplo, pode fazer telas de duche, salas de lavagem, etc.

Trata-se de um material altamente inflamável.

Polietileno. O polietileno é uma membrana plástica utilizada como embalagem e para isolar alguns metais e cabos. É utilizado na construção para isolar o edifício do solo em lajes e pavimentos.

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PVC é talvez a variedade de plástico mais utilizada na construção, a sua utilização pode variar desde o pavimento em vinil até à impermeabilização, cortinas de casa de banho, mobiliário, caixilhos de janelas, tubos de drenagem, canos de canalização, etc.

Polipropileno. O polipropileno é um plástico utilizado em muitos objectos domésticos, como latas de lixo, ou mesmo mobiliário. Na construção é normalmente utilizado para fazer as caixas dos diferentes pontos eléctricos, podemos encontrá-lo também nas canalizações, instalações de ar condicionado, formas pré-fabricadas que aliviam as lajes, etc...

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fachadas en climas tropicais e continentais

Poliestireno. O poliestireno é uma variante do plástico que é utilizado principalmente para isolamento na sua versão em espuma, é também utilizado para embalagens e elementos decorativos, tais como molduras de tectos ou mesmo como agente de iluminação para lajes de pavimentos.

Poliuretano: é o normalmente aplicado em fachadas como material isolante em formato de espuma projectada. Tem normalmente uma cor amarelo-alaranjada uma vez seco e aumenta o seu volume no trono até 40%. É frequentemente utilizado em todos os tipos de tintas e vernizes e como material isolante (espumas) e podemos encontrá-lo também em coberturas de almofadas, recheios de espuma, etc.

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Nylon. O nylon é utilizado sobretudo em elementos decorativos para o interior das nossas casas, tais como tapetes, estofos, etc. Pode ser utilizado no fabrico de varetas de cortinas e elementos para portas, tubos e caixas de instalação.

Acetato de polivinilo. Este tipo de plástico é normalmente encontrado em emulsões de tinta, em acabamentos de pavimentos e em muitos adesivos e colas.

Melanina. A melanina é utilizada principalmente para o revestimento de aglomerado de madeira em móveis e mesas de trabalho, também pode ser utilizada para fazer telas de casa de banho, cabines sanitárias, tampos de trabalho, etc.

Resina epoxídica. As resinas epóxidas são utilizadas principalmente como colas, adesivos e também como acabamentos e revestimentos para determinados materiais.

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fachadas en climas tropicais e continentais

Dependendo do acabamento que procura, as questões térmicas ou de capacidade económica irão prosseguir com alguns plásticos ou outros. Aqui estão alguns modelos de fachadas onde os produtos plásticos são utilizados de diferentes formas

Formaldeído. O formaldeído é um ligante que é utilizado num grande número de produtos, especialmente em painéis de madeira manufacturada. Também pode ser encontrado dentro das nossas casas como parte de tecidos ou tapetes.

ETFE: tipo de polímero termoplástico com alta resistência ao calor, corrosão e aos raios UV. A sigla ETFE significa Ethylene-TetraFluoroEtileno, e o material é um copolímero desta molécula.

Características:O ETFE é um polímero termoplástico transparente de extraordinária durabilidade: possui alta resistência química e mecânica (ao corte e à abrasão) bem como alta estabilidade às mudanças de temperatura (pode suportar até 170 °C)

Também é combustível, mas não inflamável. A resina pode ser processada por extrusão, moldagem por injeção, compressão, transferência e pressão líquida.

No entanto, sua qualidade mais destacada é sua alta resistência aos raios ultravioletas, que, ao contrário de outros plásticos, não amarela devido à exposição aos raios solares. Esta característica torna o ETFE uma alternativa ao vidro nos edifícios.

O ETFE pesa 100 vezes menos que o vidro, deixa entrar mais luz e em uma configuração de dupla folha ou “travesseiro” é mais isolante. Também é fácil de limpar e reciclável.

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Envolvente estadio Allianze Arena Munich. Alemanha

A utilização destes plásticos no mercado de construção atual é tão ampla e em constante desenvolvimento que também dependerá do potencial econômico do projeto, assim como a madeira que será a próxima de que falaremos.

São materiais que possuem características muito específicas, por isso é aconselhável estudá-los independentemente para cada projeto.

Como recomendação geral, deve-se observar que alguns destes elementos plásticos, se utilizados como isolamento, serão mais valiosos em climas frios, e outros totalmente impermeáveis, utilizados para juntas de contenção de água, tanto em climas frios como quentes.

Finalmente, gostaria de destacar o fato de que alguns destes plásticos geram restrições de uso dependendo dos países e suas respectivas normas e controles técnicos e de qualidade, onde não vamos entrar, mas vale a pena lembrar a rigorosa aplicação e monitoramento do código técnico correspondente

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fachadas en climas tropicais e continentais

08_MADEIRA: No mundo da construção encontramos basicamente dois grandes tipos de madeira, as madeiras duras e as madeiras macias:

Madeira macia: São as árvores de crescimento rápido, geralmente coníferas, de folha tipo agulha. São fáceis de trabalhar e, em geral, de cor muito clara. São a matéria-prima para o fabrico de papel.

Algumas das mais utilizadas são: pinheiro, álamo, olmo, cipreste, abeto, cedro, etc. O termo madeira macia nem sempre significa madeira menos resistente; uns podem ser e outros não. Na verdade, refere-se ao facto de serem mais fáceis de trabalhar e muito mais dúcteis.

Estes tipos de madeira são os mais leves, mais baratos e mais comuns na maioria dos móveis e estruturas. Têm uma durabilidade muito inferior às madeiras duras e, quando tratadas, produzem muito mais lascas.

O apelo estético das madeiras macias é muito menor do que o das madeiras duras, razão pela qual são normalmente menos utilizadas no fabrico de mobiliário e artesanato e são quase sempre tratadas com tinta, verniz ou manchas. São geralmente muito abundantes e bastante acessíveis.

Entre as mais utilizadas temos:

Pinheiro: Há diferentes cores e acabamentos, dependendo da espécie de pinheiro utilizada. Normalmente é uma madeira tratada com produtos que asseguram a sua durabilidade e que, além disso, protegem a sua superfície de fungos e insectos.

A madeira de pinho é muito fácil de trabalhar e tem um preço muito económico.

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Abeto: É uma madeira leve, macia mas muito resistente. A sua principal desvantagem é a sua baixa resistência aos fungos.

O seu tom real pode variar em função do tipo de abeto utilizado. É uma espécie abundante na Europa, razão pela qual é amplamente utilizada para renovações e acabamentos em casas.

Cedro: Os tons do cedro variam entre o rosa e o castanho-escuro. É uma das madeiras macias mais resistentes e é também muito estável, o que normalmente aumenta o seu preço em comparação com outras madeiras, como o pinho.

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fachadas en climas tropicais e continentais

Madeiras dura: Estas são as árvores de crescimento lento e caducifólias.

São normalmente oleosos e utilizados em mobiliário, em construções resistentes, em pavimentos de parquet, para algumas ferramentas, etc. Os barcos antigos eram feitos com este tipo de madeira. Exemplo: Carvalho, Nogueira, etc.

São mais caros e geralmente mais resistentes. Trabalhar com este tipo de madeira é mais complicado porque são menos lisos e têm mais irregularidades; no entanto, moldá-los com uma máquina é normalmente mais fácil

São utilizados na construção civil e carpintaria, produzindo como resultado móveis de alta qualidade com excelentes acabamentos. Têm um tratamento mais complicado, mas um melhor poder visual, dureza e resistência à passagem do tempo.

Estes factores tornam o preço das madeiras duras mais elevado do que o das madeiras macias. As madeiras duras provêm de árvores com crescimento prolongado.

Isto significa que, para chegar ao ponto necessário para ser reduzido, é necessário esperar mais tempo, o que se traduz num aumento considerável do preço.

Entre as mais utilizadas estão:

Mogno: Uma madeira escura de grão direito, extremamente estável e resistente. O mogno é fácil de trabalhar e alcança um resultado estético excepcional.

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Carvalho: O carvalho é frequentemente utilizado para o fabrico de mobiliário de alta qualidade, mas também para pavimentos e pormenores arquitectónicos. É uma madeira nobre que é perfeita para instalação em casas

Nogueira: A noz é uma das madeiras mais caras existentes, porque o abate incontrolado de árvores veio pôr em risco as populações de nogueiras em todo o mundo.

Esta madeira é excelente, tanto para uso interior como exterior, tem uma grande durabilidade e quase não muda com o tempo.

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fachadas en climas tropicais e continentais

Cereja: O seu tom varia consoante a espécie, sendo as duas mais comuns a cereja americana e a cereja europeia. Com um grão fino, esta madeira é muito dura e, portanto, muito resistente.

Olmo: É uma madeira de textura espessa com um processo de secagem muito rápido, razão pela qual é normalmente instalada ao ar livre. É utilizado tanto para pavimentos como para a construção de mobiliário.

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Oliveira: É uma madeira muito irregular visualmente, mas muito dura e durável. A madeira de oliveira escurece com o tempo, o que devemos ter em conta antes da instalação.

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fachadas en climas tropicais e continentais

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_Tabela comparativa das caracterĂ­sticas dos materiais

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fachadas en climas tropicais e continentais

Mecánicas Compresao

Traçao

Torçao

Flexao

Elasticidade

oo ooo ooo oo o

oo ooo ooo oo o

o ooo oo o o

o o o o oo

o o o o oo

Tijolo Rasillon Tile

oooo ooo o

ooo oooo ooo

ooo ooo oo

oo o oo

o o o

Vidrios

Templado Laminado Especificos

ooo ooo o - ooo

ooo oooo oo - oooo

o o o

o oo o - oo

o o o

Aglutinantes

Gesso Cimento

oo oo

o o

o o

o o

o o

Compostos

Argamassa Concreto Misturas Afálticas

ooo oooo ooo

ooo oo o

oo oo oo

oo oo oo

o o o

Metais ferrosos

Ferro Aço Cobre Aluminio

oooo oooo oooo oooo

oooo oooo oooo oooo

oooo oooo oooo oooo

ooo ooo ooo ooo

oo oo oo oo

Plasticos

Acrilico Polietileno PVC Polipropileno Poliestireno Poliuretano Nylon Resina Epóxida

oo oo oo o o o o oo

oo oo ooo oo oo oo ooo oo

oo oo ooo oo oo oo oo oo

oo oo oo oo oo oo ooo oo

oo oo oo oo oo oo ooo oo

Madeiras Macias

Pinho Spruce Cedro Mogno Carvalho Nogueira Oliveiras Cerejeira Elm

oo oo ooo oo ooo oo ooo oo oo

oooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo oooo

oo oo oo oo o oo o oo oo

oo oo oo oo oo ooo oo oo oo

oo oo oo oo oo oo o oo ooo

Tipo do Materiais Materiais Pedregosos

Subcategoría Limestone Marmoles Granitos Quadros Aridos

Cerâmica

Metais Não-Ferrosos

Madeiras Duras

*_o preço do betão é dado em euros/m^3 e dependerá também da quantidade de armadura e da mistura de gravilha e areia na sua composição **_ o preço dos elementos metálicos é sempre indicado em euros/kg ***_ a variedade dos produtos existentes torna impossível a normalização dos preços. Recomenda-se a consulta directa com o fabricante

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Plasticidade

Dureza

Tenacidade

Comportamento Agua

Magnetismo

Modulo de Young (kg/cm^2)

Capacidade de Dilataçao

o o o o oo

o ooo oo o o

o ooo oo o o

oo ooo ooo ooo oo

oo o o o o

1 - 8 x 10^5 1,7 - 5,8 x 10^5 2 - 6 x 10^5 1 - 3,5 x 10^5 2 - 5 x 10^5

oo o o o oo

o o o

oo oo oo

o o o

ooo ooo oooo

o o o

6,3 - 21,2 x 10^4 6,3 - 21,2 x 10^4 6,3 - 21,2 x 10^4

o o o

o o o

oo oo o - oo

oo ooo o - ooo

oooo oooo oooo

o o o

7 - 7.2 x 10^5 7 - 7.2 x 10^5 6, 9 - 7.3 x 10^5

o o o

oo oo

o o

o o

oo oo

o o

5,8 - 6,2 x 10^4 5,9 - 6,5 x 10^4

o o

o o o

oo ooo oo

oo ooo oo

oo ooo o - ooo

o o o

1,3 - 3,2 x 10^4 1,4 - 4 x 10^5 1.2 - 2.8 x10^4

o o o

o o oo o

oo oo ooo oo

oo oo ooo oo

oo oo ooo oooo

oooo oooo oooo oooo

1.9 - 2.0 x 10^6 2.0 - 2.1 x 10^6 1.1 - 1.2 x 10^6 7.0 - 7.1 x 10^5

ooo ooo ooo ooo

ooo ooo oo oo o o ooo oo

oo oo oo oo oo oo ooo oo

oo oo ooo oo oo oo oo oo

oo oo oo oo oo oo ooo oo

o o o o o o o o

6,0 - 6,2 x 10^4 8 x 10^4 2,4 - 2,75 x 10^4 4,8 x 10^5 5 x 10^5 4,5 x 10^5 1,4 - 2,75 x 10^4

ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo

o o o o o o o o o

o o o o o o oo oo o

oo oo oo ooo oo oo oo ooo oo

oo oo o oo oo oo ooo oo o

o o o o o o o o o

1.25 - 1,31 x 10^5 1,8 - 2,05 x10^5 8,05 - 9,01 x 10^4 1,6 - 1, 65 x10^5 2,3 - 2,45 x 10^5 2,6 - 2,72 x 10^5 2,45 - 2,52 x 10^5 2,05 - 2,2 x 10^5 1,9 - 2,05 x 10^5

ooo oo oo oo oo oo o oo oo

Quadro de valores não numéricos: Muito baixo o Baixo oo Bem ooo Muito bem oooo

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fachadas en climas tropicais e continentais

Tipo do Materiais Materiais Pedregosos

Subcategoría Limestone Marmoles Granitos Quadros Aridos

Cerâmica

Fisico-Quimicas Condutividade Condutividade eletrica térmica

Aislamento Acustico

Resistencia corrosao

Ressitencia oxidasao

oo o o o o

oo oo ooo oo o

o oo oo o o

o oooo oooo ooo oo

ooooo ooooo ooooo ooooo oooo

Tijolo Rasillon Tile

o o o

oooo ooo ooo

oo oo o

oo oo o

oooo oooo oooo

Vidrios

Templado Laminado Especificos

o o o

ooo oo oo - ooo

oo ooo oo - ooo

oo oo oo

ooo ooo ooo

Aglutinantes

Gesso Cimento

o o

oo oo

oo oo

oooo oooo

oooo oooo

Compostos

Argamassa Concreto Misturas Afálticas

o o o

oo oo o

o oo o

oo ooo ooo

oooo oooo oooo

Metais ferrosos

Ferro Aço Cobre Aluminio

oooo oooo oooo oooo

oooo oooo oooo oooo

oo oo oo oo

o oo o oo

o oo o oo

Plasticos

Acrilico Polietileno PVC Poliproileno Poliestireno Poliuretano Nylon Resina Epóxida

o o o o o o oo o

oo oo o o o o ooo oo

oo oo oo ooo ooo ooo oo oo

oo oo ooo oo oo oo ooo oo

ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo

Madeiras Macias

Pinho Spruce Cedro Mogno Carvalho Nogueira Oliveiras Cerejeira Elm

o o o o o o o o o

o oo oo oo oo oo o oo oo

ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo ooo

oo oo oo oo oo oo oo oo oo

oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo

Metais Não-Ferrosos

Madeiras Duras

*_o preço do betão é dado em euros/m^3 e dependerá também da quantidade de armadura e da mistura de gravilha e areia na sua composição **_ o preço dos elementos metálicos é sempre indicado em euros/kg ***_ a variedade dos produtos existentes torna impossível a normalização dos preços. Recomenda-se a consulta directa com o fabricante

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Densidade (kg/dm^3)

Económico Coste Produçao Coste Aplicaçao (€/m^2) (mano obra_€/m^2)

Ecológico

Coste Final (€/m^2)

Reciclabilidade

Toxicidade

Biodegradabilidade

2,6 - 2,8 2,5 - 2,72 2.52 - 2,75 2,7 - 2,8 1,7 - 2,5

55 95 72 65 - 70 55 - 60

2-5 5 - 10 5 - 10 5-8 2-5

57 - 60 100 - 105 77 - 82 70 - 78 57 - 65

ooo oo oo o oooo

o o o o o

ooooo ooooo ooooo ooooo ooooo

1.2 - 2 1.2 - 2 1.8 - 2

35 - 42 40 - 45 52 - 55

2-5 2-5 5-8

37- 47 42 - 50 57 - 63

oo oo o

o o o

ooo ooo ooo

2,4 - 2.55 2,4 - 2.55 2,4 - 2.55

*** *** ***

*** *** ***

x x x

oo oo oo

o o o - oo

oo oo oo

1 - 1.1 1 - 1.3

10 - 18 12 - 20

2-5 2-5

12 - 23 14 - 25

oo oo

oo ooo

oo oo

1.4 - 2.3 2.4 - 2.5 -

15 - 18 25 - 75 * 2 - 10

2-5 5 - 10 2-5

17 - 23 30 - 85 * 4 - 14

oo oo 0

oo o o

o oo o

7.5 - 8 7.6 - 7.9 8.8 - 9.1 2.6 - 2.8

0.5 - 0.7 ** 0.8 - 1.1 ** 5.5 - 6.5 ** 0.6 - 0.8 **

** ** ** **

** ** ** **

oo oo o o

ooo ooo ooo ooo

oo oo o o

0,923 0,978 0,965 0,923 0,921 0,965 0,954 0,965

*** *** *** *** *** *** *** ***

*** *** *** *** *** *** *** ***

*** *** *** *** *** *** *** ***

o o o o o o o o

ooo ooo ooo oooo oooo oooo ooo ooo

o o o o o o o o

0,36 0,35 0,38 0,36 0,39 0,42 0,42 0,41 0,4

12 - 15 13 - 18 12 - 18 20 - 25 22 - 27 24 - 28 28 - 32 26 - 30 20 - 24

2-5 2-5 2-5 2-5 2-5 2-5 2-5 2-5 2-5

14 - 20 16 - 23 16 - 23 25 - 30 24 - 33 26 - 32 30 - 37 28 - 35 22 - 29

oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo

o o o o o o o o o

oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo oooo

Quadro de valores não numéricos: Muito baixo o Baixo oo Bem ooo Muito bem oooo

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fachadas en climas tropicais e continentais

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_Bioclimรกtico - Energetica

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fachadas en climas tropicais e continentais

O comportamento dos materiais acima referidos e as suas características na fachada dependem da sua utilização, quantidade, aplicação e posicionamento. As fachadas são constituídas por uma série de camadas, de dentro para fora, que definem o seu comportamento térmico, acústico, energético e de habitabilidade.

Para analisar o comportamento dos materiais face a estes parâmetros, faremos uma análise das configurações mais comuns das fachadas em ambos os climas, com as condições atmosféricas de ambos, estudando-as utilizando o software Ubakus, um software de cálculo da inércia térmica, comportamento dos materiais da fachada em termos de humidade e outros factores físico-químicos.

Os valores em que estes dados serão reflectidos serão: U: Inércia térmica Condensação-Humidade Ventilação Dissipação de energia

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Após estes factores, serão analisadas algumas fachadas de tipo construtivo genérico, associando-as ao clima e ao uso mais comum, apontando as suas vantagens e deficiências, e aplicando novas camadas de materiais, vendo como o seu comportamento varia com estas modificações.

As fachadas, em primeiro lugar, serão com uma base de pedra, vendo o comportamento deste material, uma vez que pode trabalhar de forma independente, dependendo da sua espessura e da sua tipologia, além de estudar o seu estudo em forma de revestimento.

Em segundo lugar, analisaremos as fachadas com base em elementos cerâmicos como o tijolo, com as suas variáveis ao nível das camadas simples ou duplas, isolamento e outras camadas ou revestimento para melhorar as suas qualidades de habitabilidade.

Realizaremos o mesmo estudo com o betão como elemento central, devido à sua ampla utilização em ambos os climas, e apontaremos os tipos de revestimentos associados a estes climas e situações específicas.

Finalmente, iremos rever fachadas singulares ou específicas, tais como fachadas de vidro ventilado ou elementos metálicos, painéis sanduíche de plástico pré-fabricados em geral ou o posicionamento de uma parede de cortina e o efeito da câmara de ar que produz

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fachadas en climas tropicais e continentais

_ Inércia térmica = U : é a capacidade da massa de conservar a en-

ergia térmica recebida e de a libertar gradualmente, reduzindo assim a necessidade de ar condicionado.

A inércia térmica ou a capacidade de armazenar energia de um material depende da sua massa, da sua densidade e do seu calor específico.

Os edifícios com elevada inércia térmica têm variações térmicas mais estáveis, uma vez que o calor acumulado durante o dia é libertado à noite, o que significa que quanto maior for a inércia térmica, maior será a estabilidade térmica.

A inércia térmica é um conceito chave nas técnicas bioclimáticas, uma vez que a capacidade de armazenamento de calor das soluções que compõem um elemento arquitectónico é fundamental para alcançar o nível certo de conforto e continuidade nas instalações de ar condicionado.

A inércia térmica implica dois fenómenos, um dos quais é o amortecimento das variações de temperatura e o outro é o atraso da temperatura interior em relação ao exterior.

Esta inércia térmica não tem unidades, mas é medida como o produto das suas constantes de acordo com a fórmula:

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_Condensação: mudança de estado de vapor para líquido; ocorre quando a temperatura no ambiente é inferior ou igual à do vapor.

A humidade de condensação aparece quando a temperatura superficial de uma parede é inferior ao ponto de orvalho do ambiente.

Este processo surge quando existe uma diferença de mais de 2ºC entre a temperatura do orvalho e a superfície fria (com ar em repouso).

É geralmente um fenómeno que ocorre no Inverno; é visto no vidro e nas paredes com um elevado coeficiente de transmissão de calor.

Isto causa uma deterioração das condições de habitabilidade, proliferando colónias de fungos que se espalham sobre as superfícies.

Esta humidade por condensação é produzida em pontes térmicas, em salas com pouca ventilação e em áreas onde a humidade relativa do ar é elevada (casas de banho, cozinhas, piscinas, etc.).

A ocupação da habitação também tem influência: quanto mais pessoas, maior é a humidade (50/80 g de vapor de água/h por pessoa); também a lavagem e secagem da roupa no interior da habitação e a escassa ventilação das instalações.

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_Ventilação: consiste num processo de renovação do ar numa sala ou

que circula através de um elemento. Evita a acumulação de humidade, mas aumenta a possibilidade de pontes térmicas. Vamos utilizar este diagrama para ilustrar alguns tipos de acordo com a trajectória do ar, as salas que se encontram no ar ou os pontos de saída do ar.

Esta ventilação, em espaços interiores, pode ser produzida mecanicamente ou por correntes de convecção que alteram a temperatura do ar das salas, bem como naturalmente devido a uma abertura para ambas as fachadas, produzindo o que é conhecido como ventilação cruzada.

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_Dissipação de energia: é uma característica que reúne vários as-

pectos. Consiste na redução da acção de uma onda de energia (calor electromagnético, convectivo, UV) através da passagem de um material.

A densidade do material, a sua densidade, compactação ou elaboração marcará a resposta de um material a estes processos energéticos. É também uma condição de resistência à passagem da corrente eléctrica.

Embora não pareça reflectir-se directamente, será a soma dos processos que se realizam em cada um dos elementos. Esta dissipação é actualmente muito acentuada em alguns aspectos das casas para observar o desempenho energético tanto destas como dos elementos que as compõem, é normalmente reflectida por uma escala de valores de AaG

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_Tipologia das fachadas

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01_Fachada de pedra maciça e pedra de revestimento (com uma base de tijolo), uma construção muito básica, com grande antiguidade construtiva e que gere a temperatura interior de uma grande forma mas com um grande dispêndio de material, uma vez que são necessárias grandes paredes de pedra para tornar isto possível.

Com uma dimensão de 50cm de parede inteira de calcário, os valores U são 1.8-1.9 enquanto que se a largura da parede for de 1m, este valor cai para cerca de 1.1 - 1.2 (notável melhoria na inércia térmica.

Do mesmo modo, quanto mais espessa for a parede, mais baixa será a humidade relativa no interior da sala, tendo sido em larguras de meio metro em torno do ponto de saturação.

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Nos dois exemplos seguintes, com revestimento exterior de 3cm de granito e ardósia, aplicado consecutivamente sobre uma parede de meio pé de tijolo com câmara de ar, pode-se ver como este revestimento exterior reduz a humidade interior, o impacto térmico e o desgaste da fachada devido à sua durabilidade, para além das condições estéticas que indubitavelmente traz à fachada.

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02_ Fachada construída com tijolo de argila básica de meio pé

e buraco duplo. Este tijolo permite-nos construir paredes rápida e economicamente, mas se não for tratado com outros materiais, a sua qualidade é baixa.

No primeiro caso, veremos o comportamento térmico de uma parede apenas de tijolo, com um revestimento inteiro, como uma camada de gesso. Mais tarde iremos adicionar uma camada de isolamento, observando como a melhoria é notável em matéria térmica, mas que, até que uma câmara de ar esteja posicionada para actuar como uma barreira de vapor, a humidade continua a ser um problema a ser resolvido.

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Mais tarde, duas camadas de tijolo de meio metro de parede dupla oca, entre as quais vamos localizar esta câmara de ar que funciona como uma barreira de vapor, bem como uma camada de isolamento.

Neste exemplo pode-se ver claramente como a câmara de ar evita a condensação nas camadas internas da fachada, evitando assim a umidade interna e permitindo a ventilação, melhorando seu desempenho e durabilidade.

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A incorporação de um elemento de revestimento externo como uma camada de madeira de pinho, de fácil manuseio, de custo médio e em abundância em muitos países, significa uma notável melhoria nas condições de conforto do interior.

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03_ Fachada construída com uma base de concreto. É um dos principais

materiais de construção do mundo, sendo especialmente utilizado em países da América Latina com climas tropicais quentes. Caracteriza-se por sua capacidade de responder muito bem a situações de inércia e pontes térmicas, desde que seu tratamento seja co rreto e bem ajustado, bem como sua resistência à umidade, pois em caso de vazamentos, seu comportamento rochoso permite que se evapore em um curto período de tempo.

A construção deste tipo de fachada é normalmente isenta no exteiror, e com acúmulo de isolamento em seu interior, dependendo do clima. Em climas tropicais, podem ser observadas fachadas de concreto sólido, que será nosso primeiro caso, ao qual adicionaremos revestimentos, tanto naturais como sintéticos, para ver como se comporta.

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Outro exemplo também consiste em colocar uma câmara de ar dentro da parede de concreto, é uma operação que evita a condensação interior, garante a estanqueidade, mas é contraproducente a nível térmico.

No caso das paredes de concreto, é particularmente interessante estudá-las quando as dimensões da parede são superiores a um metro, como ocorre em algumas construções megalíticas, de referência européia e latino-americana, onde este material cobre todo o edifício como um monólito. Isto se deve ao seu comportamento pedregoso, já que a partir de um metro de largura as perdas de calor são consideravelmente reduzidas, devido à considerável melhoria da inércia térmica, como veremos a seguir.

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Este concreto pode aparecer por sua vez coberto com diferentes materiais de pedra ou madeira, sobretudo por razões estéticas, ou diferentes camadas de argamassa, telhas ou elementos cerâmicos em seu interior, que em questões térmicas e de umidade só aumentam o isolamento, ou reduzem a incidência de água diretamente sobre o concreto, melhorando seu comportamento à umidade ou sua resistência à abrasão por agentes ambientais externos.

Essas construções ocorrem mais em países de clima frio, devido à soma das camadas de que falamos, e também em muitos trabalhos de reabilitação dessas fachadas, onde o concreto ou pedra trabalham como elementos base da fachada e para aumentar sua durabilidade são revestidos com um material mais duro e tenaz

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_Tipos especĂ­ficos de fachada

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01_Fachada ventilada: A fachada ventilada ou ventilada é um sistema construtivo de invólucro externo composto por uma folha interna, uma camada isolante e uma folha externa não selada. Este tipo de fachada geralmente permite acabamentos duráveis, de alta qualidade e oferece bom desempenho térmico. Os painéis externos podem ser feitos de vários materiais: pedra, madeira, painéis sanduíche, ardósia,etc.

A pele exterior ou de acabamento deve ter ranhuras nas partes inferior e superior para permitir a renovação do ar. Nos pontos singulares (linha de cumeeira, perímetro das janelas), deve haver uma calha de chuva ou outros elementos de proteção para evitar a entrada de água na câmara interna, pois isso reduziria a eficácia do isolamento térmico.

A existência de juntas entre as peças da fachada evita os típicos problemas de expansão, por isso são fachadas que parecem boas por muito tempo. A folha externa também amortece as mudanças de temperatura tanto no isolamento térmico quanto na impermeabilização, prolongando sua vida útil.

Finalmente, a existência da folha externa ajuda a reduzir as perdas térmicas do prédio: nos meses de verão a pele externa aquece criando um efeito convectivo que faz o ar circular dentro da câmara. Este “efeito chaminé” desaloca o ar quente e o renova com ar mais frio. Nos meses de inverno o ar na câmara é aquecido, mas não o suficiente para criar o mesmo efeito e o calor é retido melhor. Outra vantagem é que o trabalho de manutenção é mínimo. É autolimpante com água da chuva.

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Este tipo de fachada é muito útil em áreas que requerem ventilação especial contra umidade, como climas tropicais, ou aquelas que requerem isolamento específico, como em climas frios continentais, portanto, por ambos os motivos, seu uso é recomendado em ambos os climas.

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02_Painel sanduíche: consistem em placas pré-fabricadas compostas de diversas camadas que são aplicadas em fechamentos principalmente de edifícios de caráter industrial, comercial, esportivo, sanitário ou de escritórios, não tanto em casa, e que tem uma função fundamentalmente de isolamento.

É formado por duas placas de aço, para permitir uma resistência mecânica diante de grandes pressões, fazendo além disso as funções de isolante térmico e acústico, a um baixo custo energético e econômico. Além disso, a sua leveza, facilita a sua colocação em fachadas

O painel sanduíche é utilizado para telhados e fachadas. Pode ser combinado com painéis de policarbonato, proporcionando assim maior luminosidade e isolamento à estrutura.

Pode-se dizer que em si mesmo constitui um sistema construtivo.

Seu baixo custo também é recomendado para áreas que requerem rápido crescimento habitacional ou falta de grandes recursos econômicos

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03_Fachada cortina: A fachada cortina como sistema, também chamada de fachada leve, pode ser definida como o envelope externo autoportante composto por elementos lineares, unidos e ancorados à estrutura principal do edifício. O objetivo é prover a fachada com os requisitos habituais de um recinto externo através dos elementos de preenchimento, tipo painel; praticável ou fixo, mas sem contribuir para suportar as cargas estruturais do edifício.

Este tipo de fachada é composta por alguns elementos estruturais e alguns elementos portáteis ou fixos que compõe a fachada As fachadas leves, ou fachadas-cortina, são geralmente projetadas em forma de grade, de modo que seus elementos estruturais podem ser divididos em verticais e horizontais, comumente chamados de mulhões e tranças, respectivamente, modulados e pré-fabricados.

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Jose María González del Pozo Guia Técnicas Contrutivas Escola da Cidade - Semestre_2020