Revista Mais Expressão - Ed. 48

AGOSTO/SETEMBRO-2015 | EDIÇÃO 48

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Vamos construir?

Não há como negar: o assunto construir é um dos mais comentados da atualidade, seja numa reunião de negócios, na mesa com a família ou durante um simples bate papo com os amigos.

Mas não é por menos. É muita gente querendo construir, reformar, expandir seu imóvel ou apenas buscando mais uma forma de investimento.

Apesar do “leque” de opções que a área proporciona, quem inicia um novo projeto na área de construção sempre vai em busca de algo arrojado e rentável. Desde os melhores sistemas e profissionais para construir ao material de qualidade, enfim, uma aposta que lhe dê retorno, seja agora ou nos próximos anos.

E é em cima desses projetos que muitos se perguntam se o atual momento, quando o assunto crise volta à tona no País, é favorável para investimentos, sejam eles para expandir seu empreendimento ou até mesmo a construção da tão sonhada “casa própria”.

De forma simples e objetiva, a edição especial da revista Mais Expressão traz em suas 84 páginas uma espécie de raio-x da construção, para você que está prestes a entrar num novo projeto ou simplesmente se interessa pelo assunto.

Você também pode nos ajudar e participar da próxima edição.

Sugestões, redacao@maisexpressao.com.br

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DIRETORES | Admilson Redecopa / Alan de Santi PROJETO GRÁFICO | Cesar Chagas ARTES E ANÚNCIOS | Revista Mais Expressão IMPRESSÃO | Gráfica Santa Edwiges FOTOS | Alessandra Tawara MATÉRIAS | Alessandra Tawara - Denise Katahira TIRAGEM | 10.000 exemplares CIRCULAÇÃO | RMC, Itupeva, Salto, Itu, Cardeal, Tietê e Elias Fausto Revista Mais Expressão é uma publicação da Empresa Jornalística Mais Expressão Ltda. ME Endereço: Rua Conceição, 227 Vila Castelo Branco - Indaiatuba/SP Telefones: (19) 2516-0001 - 3825-0223 - 3875-5511 revista@maisexpressao.com.br www.maisexpressao.com.br Jornalista Responsável Alessandra Naoe Tawara - Mtb 45.151/SP Registro no Cartório de Títulos e Documentos de Indaiatuba: número 26 microfilme 24.857 Os Artigos assinados e as informações constantes nas publicidades veiculadas na Mais Expressão, são de responsabilidade de seus autores.

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De olho no mercado imobiliário Bioarquitetura é a nova aliada para a conservação ambiental Texturas: nunca foi tão fácil inovar a casa!

Instalação Elétrica e Hidráulica A beleza e utilidades das pedras Como escolher a administradora ideal para o seu condomínio Group Solutions

Soluções Construtivas

Light Steel Frame 22 Especial

CONSTRUÇÃO

CONSTRUÇÃO

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Indaiatuba é uma cidade que está sendo observada de perto pelas grandes construtoras e investidores, pois o Município está em constante crescimento nos últimos anos. Isso ocorre devido a diversos fatores como a renda per capita elevada dos moradores, que possibilita maior poder de compra, população com alto nível de instrução e de vínculo empregatício, um número considerável de empresas atuantes, além de um superávit imobiliário elevado.

A localização também é outro fator que só vem a somar a cidade. O Município está localizada na Região Metropolitana de Campinas (RMC), a 30 quilômetros de Campinas e a 100 quilômetros da Capital. Indaiatuba

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ainda está próxima ao Aeroporto Internacional de Viracopos, que segundo dados da Infraero, deve se tornar o maior centro cargueiro para a América Latina, além das questões geográficas e das condições climáticas da região.

O Município ainda foi considerado o 7º maior do interior do Estado de São Paulo, por estar próximo a importantes rodovias como Bandeiras, Castelo Branco, Anhanguera e Rodovia do Açúcar, que permite o escoamento das indústrias localizadas nos quatros distritos industriais que a cidade possui.

Outro fator que faz com que a cidade cresça em moradias são suas ruas, alamedas e avenidas largas, além de um imenso Parque Ecológico natural, que se proporciona maior qualidade de vida a população e que tornou-se referência. “O fato da cidade se tornar atraente aos investidores é uma resposta aos investimentos contínuos realizados por parte da administração municipal, em todos os setores”, explica o secretário municipal de Planejamento Urbano e Engenharia, Sandro de Almeida Lopes Coral.

Em consequência a todos esses fatores, Indaiatuba está em constante crescimento imobiliário, principalmente em prédios residenciais. De acordo com dados da Secretaria de Planejamento Urbano e Engenharia da Prefeitura de Indaiatuba, em 2010 o Município contava com 7.339 apartamentos residenciais. Até março deste ano, foi contabilizado um total de 11.873 unidades, aumento de quase 1,62%, ou seja, um crescimento de 4.534 apartamentos residências em cinco anos.

Para Sandro, o crescimento imobiliário de Indaiatuba está dentro do previsto pela Administração. “Essa valorização imobiliária se deve ao fato da cidade possuir um Plano Diretor bem elaborado, o que possibilita o crescimento ordenado e de forma sustentável, e principalmente ao comprometimento da administração municipal em oferecer toda a infraestrutura necessária aos munícipes, garantindo a tão buscada qualidade de vida”.

O que vem por aí

apartamentos espalhados em diversos pontos da cidade. E a construtora Jacitara já entregou 1.106 unidades distribuídas em sete prédios.

A Congesa também foi outra gigante da construção civil que tem investido pesado na cidade. Só em 2015, deve ser entregue o empreendimento residencial Due, localizado na Rua Pedro Gonçalves, 547, no Bairro Pau Preto. São duas torres, totalizando 136 apartamentos, sendo uma torre com apartamentos de quatro dormitórios e uma com apartamentos de três dormitórios. A obra teve início em 2013 e a previsão é que seja entregue em novembro deste ano.

Também este ano começa a ser construído o Travel In Wise Hotel, primeiro hotel da marca e que deve ficar pronto em 2017. O empreendimento será um condo-hotel, modelo de negócio de unidades autônomas que podem ser adquiridas por investidores, com 216 apartamentos, localizado na Rua Pará, 100, no bairro Cidade Nova.

Já no ano que vem, a Congesa entrega mais duas obras. O Winds, torre com 72 apartamentos, sendo 68 com três dormitórios e quatro coberturas, e que ficará na Rua Tocantis, 88, no Parque Ecológico. E o Class, empreendimento residencial com uma torre de 136 apartamentos, de 2 e 3 dormitórios, situado na Rua México, 385, no Jardim América.

Em cada terreno que se olhe, uma nova obra está sendo realizada e entre elas projetos ambiciosos, que prometem quebrar alguns paradigmas.

Segundo a responsável pelo Departamento de marketing da Hcon Engenharia, Thais Castro, o mercado de Indaiatuba segue na contramão da tão falada crise e é muito promissor. “Temos a cada dia o crescimento da industrialização do Município, além disso, a ampliação do Aeroporto de Viracopos e a inauguração do Centro de Distribuição dos Correios fazem com que todo esse desenvolvimento aumente a demanda por unidades habitacionais e comerciais”, explica.

A construtora Jacitara também percebeu esse potencial e segundo o Departamento Comercial e de Marketing da marca, Indaiatuba hoje é considerada uma das melhores cidades do Estado de São Paulo, possui alto grau de desenvolvimento e infraestrutura, aliado à qualidade de vida.

A estimativa é que novos prédios sejam concluídos e obras iniciadas ainda este ano.

“Em 2015, ficará pronto um prédio residencial e outro empresarial. No ano passado foi entregue um residencial com 44 apartamentos”, conta Thais.

Já de acordo com o setor de Marketing da Jacitara, a estimativa de crescimento para os próximos anos é boa. “A empresa projeta crescimento, principalmente, com o lançamento de projetos diferenciados para a cidade de Indaiatuba. Ainda este ano será lançado um empreendimento com cinco torres”.

A Hcon Engenharia, outra importante construtora da cidade, já construiu cerca de 545 O Class, empreendimento residencial que contará com uma torre e 136 apartamentos, está sendo construído na Rua México MAIS |15| EXPRESSÃO

CONSTRUÇÃO

É um bom momento para investir?

Adquirir um imóvel, seja qual for o valor dele, gera uma série de riscos. Por isso, investir em algo certo, que dê o retorno esperado e não resulte em prejuízo e acúmulo de dívidas, é o desejo de todos. Mas, em tempos de crise, será que este ano é o momento certo para comprar um imóvel?

De acordo com o consultor de Marketing e Informação da Visão Imóveis, Nilton de Souza, este é sim o ano do investimento em imóveis. Ele explica que o atual crescimento imobiliário da cidade vem trazendo oportunidades de bons negócios e é exatamente nesta época de crise que é possível conseguir as melhores negociações. “Será cada dia mais comum encontrar reduções de preços, principalmente no mercado de imóveis usados, aproveitando-se do pessimismo e pressa de alguns proprietários”, revela.

“Momentos de crise são temporários, daqui a um ou dois anos, quando iniciarmos um novo ciclo de crescimento, compradores inteligentes terão realizados grandes aquisições de imóveis. Afinal, é sabido que é muito melhor comprar na baixa do que na

Obra DUE MAIS |16| EXPRESSÃO

alta. “Basta ficar atento ao mercado e suas oportunidades.”

Ainda de acordo com Souza, Indaiatuba está impulsionada pelo expressivo crescimento populacional e do Produto Interno Bruto (PIB) do Município. “O mercado apresenta-se ainda mais atrativo do que a grande maioria das cidades e deve manter este cenário por mais algumas décadas”, afirma.

Mas como saber se a compra será um bom negócio? A decisão de compra depende da comparação do mercado imobiliário com o mercado financeiro. Se o interesse é investimento, deve-se levar em consideração se o aumento no preço do imóvel no período de tempo desejado de retorno do investimento será superior a aplicações financeiras de baixo risco.

Imóvel pronto ou na planta?

Por outro lado, se o interesse é adquirir um imóvel como moradia, vale a pena fazer a conta se compensa deixar o dinheiro no banco ou pagar aluguel. E em tempos de crise, como já alertado, na hora da procura de um imóvel acabamos encontrando preços abaixo do mercado. Neste caso, Souza aconselha a consultar uma imobiliária com boa reputação para indicar se o valor está condizente com a situação e também, se será necessário gastar para regularizar o imóvel.

Além disso, o Governo tem dado mais vantagens de financiamento para imóveis de lançamentos, porém em momentos de crise como o atual, o comprador pode encontrar grandes oportunidades em imóveis usados, aproveitando-se de bons preços. “Comprar um imóvel pronto é mais vantajoso, mas com a redução da porcentagem para o financiamento de imóvel usado, os novos e na planta se tornaram mais atrativos”, explica Souza.

Porém, na hora de fechar negócio na planta são necessários alguns cuidados: verificar com a construtora qual é o prazo de entrega; se está com a saúde financeira estável e saber junto à Prefeitura se o empreendimento responde a todas as exigências para implantação, inclusive as ambientais. “É importante o comprador consultar junto à construtora quais materiais serão usados na obra para não correr o risco de precisar reformar o imóvel com apenas um ano de uso”, orienta o consultor da Visão Imóveis.

Como realizar um bom negócio?

Há diversas questões legais a serem analisadas na compra ou na locação do imóvel, e que podem ser facilitadas quando o negócio é realizado através de um intermediador honesto.

Todos estes detalhes precisam de conhecimento específico e demanda tempo para pessoas não especializadas. “É essencial realizar a transação através de uma imobiliária, até porque, além das questões legais, os consultores imobiliários possuem conhecimento sobre o mercado e saberão indicar

se o preço está condizente com a situação do imóvel”, explica Souza, Ainda de acordo com o consultor, algumas dicas são importantes para obter sucesso na hora da compra. “Sinceridade é um ponto fundamental, além do conhecimento do imóvel e da região”, orienta. “Além disso, o comprador tem que ter o conhecimento sobre o procedimento para a venda, assim como quais são os documentos necessários e quais as pesquisas necessárias junto a órgãos públicos”. É importante que o comprador esteja sempre amparado por uma imobiliária de confiança, que possa dar todo suporte, orientação e aparato legal para a realização da compra. A ajuda de um especialista do mercado imobiliário é de suma importância, devido o seu conhecimento e experiência, para um bom negócio para todos os envolvidos. “Vale a pena lembrar que é obrigatório que o corretor de imóvel possua o registro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), que só é adquirido após a realização de exame que comprove conhecimento mínimo sobre o mercado imobiliário”, alerta Souza.

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CONSTRUÇÃO

Soluções Construtivas

Light Steel Frame

CONSTRUÇÃO

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Atualmente, comenta-se muito sobre construções que atendam às questões de produtividade, conforto e sustentabilidade.

Afinal, é possível colocar tudo isto em prática? Há condições técnicas para aplicarmos estes atributos importantes de maneira eficaz?

“Seguramente podemos sim satisfazer todas estas questões”, garante o engenheiro civil Marcelo Kiem, natural de São Paulo, e com mais de 20 anos de atuação no mercado da construção civil.

“Procuramos atender da melhor forma os nossos clientes, oferecendo comprometimento e dedicação, aliando qualidade e equilíbrio na relação custo-benefício”, salienta.

Buscando os melhores métodos e técnicas construtivas associados à inovação,

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tecnologia e sustentabilidade, a KIEM Engenharia atualmente utiliza como solução o Light Steel Frame (LSF) para construções e reformas.

Light Steel Frame é um sistema construtivo industrializado composto de estruturas autoportantes de perfis de aço, formados a frio, galvanizados, que trabalham na sustentação da edificação. São adicionados em conjunto, placas cimentícias (e/ou painéis OSB – Oriented Strand Board), isolamentos termo-acústicos e forros. Também conhecido como construção a seco, o LSF destaca-se por utilizar componentes e produtos tecnológicos, todos submetidos a um rigoroso controle de qualidade, resultando considerável redução de desperdícios, do emprego de mão de obra e prazos de construção.

O primeiro protótipo em Light Steel Frame foi apresentado na década de 30, nos Estados Unidos - Feira Mundial de Chicago. Após a Segunda Guerra Mundial, foi difundido como sistema construtivo para a reconstrução de milhares de moradias.

No final da década de 90, começou a ser divulgado no Brasil ainda com componentes importados e a partir de 2000, o País passou a produzir todos os componentes deste sistema, ampliando ainda mais a vantagem construtiva quando comparada a construção tradicional.

Países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália, Chile, México utilizam de forma muito ampla este sistema construtivo racional e eficiente.

As técnicas construtivas no Brasil, desde a colonização pelos portugueses, foram caracterizadas por um emprego de intensa mão de obra, muitas vezes sem qualificação adequada, resultando em construções artesanais e com baixa produtividade.

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CONSTRUÇÃO

O mercado construtivo nacional em comparação aos Estados Unidos, foi influenciado por custos elevados de importação de materiais e insumos, determinando parques industriais pouco desenvolvidos, mão de obra em grande quantidade e relativamente barata.

Porém, um novo processo de mudanças se instalou nos setores de infraestrutura e construção civil (industrial, comercial, hotéis, shoppings, varejo): com um ambiente de inflação controlada, notícias de crise energética e de água, preços de mercado estabilizados afetando as margens e a competitividade em alta, os ganhos de gestão e produtividade são a cada dia mais importantes e imprescindíveis, o que faz com que a industrialização do processo construtivo fique em evidência.

“A alta oferta de condomínios horizontais já existentes e em lançamento na Região Metropolitana de Campinas (RMC), somada à nova tendência do cenário econômico

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Dentre as significativas vantagens do Light Steel Frame, exemplificamos: Custos de fundação de obras para LSF na ordem de 5% a 7% do custo global. No sistema tradicional oscilam entre 10% a 15%; Prazo de execução em LSF até 40% menor e com maior precisão quando comparado ao sistema tradicional, que possui prazo de obra longo e muitas vezes impreciso; O aço, parte fundamental do sistema LSF, é um dos produtos mais reciclados em todo o mundo, contribuindo para o termo “ecologicamente correto”.

atual, faz com que investidores do mercado imobiliário e da construção civil nos procurem cada vez mais para viabilizarem seus projetos através do sistema LSF – racionalização de custos, redução de prazos de entrega com otimização das margens de lucro, eficiência de projetos, gestão de materiais e resíduos, além de responsabilidade social”, explica o engenheiro.

Vantagens e benefícios do Light Steel Frame (LSF) Segundo o engenheiro Marcelo Kiem, atualmente são muitas as vantagens e benefícios adquiridos quando se opta pelo Light Steel Frame.

O aço, parte fundamental do Sistema LSF, é um dos produtos mais reciclados no mundo e responsável por grande contribuição para o termo “ecologicamente correto”.

Oferecendo grande durabilidade, pode superar 200 anos de “vida útil”. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos encontram-se construções com mais de 250 anos.

Outro ponto positivo são as instalações de sistemas elétricos e hidráulicos, que são realizados sem qualquer desperdício ou necessidade de retrabalho, diferentemente do sistema convencional, onde se faz necessária a execução de tubulações e eletrodutos com quebra de paredes, gerando desperdício de materiais (executar a parede, quebrá-la e depois refazê-las nos locais onde passaram-se tubulações ou eletrodutos).

O sistema também é garantia de obra limpa e organizada, uma vez que a quantidade do entulho gerado é mínima.

Outra vantagem significativa, é que o isolamento térmico e acústico no sistema LSF é maximizado por meio de componentes tecnológicos com comprovada eficiência.

O ganho também é constatado na utilização mínima de água durante o processo construtivo (fundações e lajes úmidas) - sistema construtivo “a seco”.

Uma vantagem significativa do sistema LSF está na manutenção simples na ocorrência de defeitos ocultos: retirada do revestimento interno, localização imediata do problema, conserto, recolocação do revestimento, retoque e pintura simples. Já no sistema tradicional, a manutenção para reparos de defeitos ocultos (vazamentos, infiltrações, problemas elétricos, entupimentos, etc.) se torna muito trabalhosa e desgastante, exigindo-se a quebra de paredes, o que não garante o resultado final de acabamento perfeito, gerando inclusive uma quantidade significativa de entulho.

As ampliações e reformas em LSF acontecem de forma rápida e limpa, inclusive com possibilidade de reaproveitamento da maio-

ria dos materiais. O sistema LSF é resistente à propagação de incêndios por se utilizar de materiais não combustíveis, seguindo e atendendo plenamente as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Corpo de Bombeiros.

Para finalizar, o sistema Light Steel Frame atende a quaisquer necessidades arquitetônicas, permitindo construções nas diversas tipologias de obras: casas, prédios, galpões, fachadas, escolas, hospitais, lojas, mezaninos e outros. Tudo isso com preço por metro quadrado compatível ao do sistema tradicional. Ao avaliar custos diretos e indiretos, em diversos casos, o sistema Light Steel Frame se torna economicamente vantajoso.

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CONSTRUÇÃO

A KIEM Engenharia desenvolve e gerencia os projetos e construções em Light Steel Frame para quaisquer finalidades, sejam residenciais, comerciais ou obras corporativas.

Os estudos iniciais devem necessariamente obedecer a um rigoroso e detalhado planejamento técnico para que o resultado final seja plenamente alcançado. O sistema LSF possui metodologia e características próprias, portanto a especialização das equipes neste sistema construtivo é imprescindível.

KIEM Engenharia - Serviços Execução e gerenciamento de obras residenciais, comerciais e corporativas; Acompanhamento desde a fase inicial do empreendimento, abrangendo análise e compatibilização dos diversos projetos envolvidos (arquitetônicos, fundações, estrutura, instalações, paisagismo, etc); Acompanhamento físico-financeiro, com direção técnica das diversas equipes, especialistas e fornecedores envolvidos no processo construtivo; Inteligência imobiliária: assessoramento de clientes na concepção e viabilização de potenciais negócios imobiliários (residenciais, edifícios, lojas, plantas comerciais) utilizando-se de sólido conhecimento do mercado imobiliário e de uma ampla rede e relacionamentos obtidos ao longo da trajetória profissional.

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CONSTRUÇÃO

CONSTRUÇÃO

Bioarquitetura - um ramo da arquitetura que busca construir imóveis em harmonia com a natureza, com baixo impacto ambiental e custos operacionais reduzidos

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Um dos maiores desafios da construção civil é fazer empreendimentos com qualidade, mas com o mínimo de impacto ambiental possível. Nesse sentido, surge a bioarquitetura, que consiste em escolher componentes ecológicos para a construção de casas, de forma a otimizar espaços pensando na economia de água, luz, reciclagem dos resíduos sólidos e usando ao máximo os recursos naturais disponíveis.

Os adeptos do conceito, surgido nos anos 1960, priorizam o uso de técnicas construtivas sustentáveis e matérias-primas naturais, recicláveis, de fontes renováveis e que não possam ser aproveitadas integralmente.

Na bioarquitetura, as casas são projetadas com janelas amplas para ter ventilação natural, evitando assim o uso do ar condicionado, recebem também a instalação de painéis solares, pois, através das placas fotovoltaicas, os raios do sol são retidos e transformados em energia elétrica limpa e a captação de água de chuva, pois reduz o consumo do recurso hídrico e apresenta vantagens econômicas.

Dados da ONG GBC Brasil, conselho que audita a qualidade das estruturas comerciais e residenciais nos moldes da sustentabilidade, este mercado cresceu cerca de 2% ao ano desde 2010, o que significa que há recursos econômicos suficientes para o uso de tecnologias sustentáveis.

MAIS |36| EXPRESSÃO

Segundo o diretor de Vendas e Marketing da Exsa Desenvolvimento Urbano, Junior Cabrino, o objetivo é fazer com que os condomínios sejam inteligentes, sustentáveis e, mais do que isso, que respeitem o meio ambiente de forma responsável e efetiva. “A sustentabilidade está no DNA de todos os nossos projetos. Essas iniciativas não representam apenas uma ação pontual, mas sim um conjunto que tem como objetivo proteger a natureza hoje e projetar as melhores expectativas possíveis para o futuro”, afirma Cabrino.

Saiba mais sobre construção sustentável em www.idhea.com.br.

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CONSTRUÇÃO

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Renovar os ambientes de casa é sempre bom, mas nem sempre é possível encarar uma reforma geral. A notícia boa é que cada vez mais existem opções rápidas que nos ajudam a transformar os cômodos, sem fazer muita bagunça e tampouco gastar demais. E uma dessas opções são as texturas.

A técnica oferece diversas opções de aplicação, cores e se adapta aos diversos ambientes da casa.

Atualmente, o uso das texturas é cada vez mais difundido pelos motivos já citados, bom preço e praticidade de execução, além de ser esteticamente agradável, dando uma nova cara à parede lisa e chapada que você tem em casa.

De acordo com Cláudio Luis Daniel, da Equi Pinturas, as texturas são o melhor investimento para quem quer mudar, sem precisar de muito. “Há uma ampla variedade de cores e desenhos decorativos e que apresentam um excelente acabamento, secagem rápida e um bom rendimento”, diz. “Além disso, é super funcional. Se enjoar da cor, pode pintar por cima.”

Apesar das texturas funcionarem muito bem para qualquer ambiente, é bacana pesquisar quais se aplicam melhor às áreas internas e quais às externas.

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Faça você mesmo Antes de qualquer coisa, deve-se limpar bem a parede e lixar as imperfeições, bolhas, partes soltas, uniformizando a superfície e limpando com um pano.

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O piso deve ser forrado de forma a evitar respingos e manchas que poderão resultar da aplicação.

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Com o uso da fita crepe, deve-se proteger portas, janelas, rodapés, tomadas, etc.

Com a desempenadeira de metal lisa, a textura é aplicada de cima para baixo e dos cantos para o centro, da mesma forma que se faz com massa corrida. O interessante aqui é trabalhar com faixas de 3 a 5m², pois o efeito é dado com a textura ainda fresca, na sequência de sua aplicação.

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Com o auxílio de espátulas, desempenadeiras lisas ou dentadas, trinchas, esponjas ou outros materiais, o serviço vai sendo desenvolvido de maneira mais pessoal que técnica, embora cada efeito possua particularidades.

O ideal é pesquisar e visualizar diversas imagens para decidir o estilo favorito e que melhor irá ornar com o cômodo ou ambiente escolhido.

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Segundo Daniel, para a área externa, a textura projetada bolha é uma excelente opção. A técnica é um revestimento feito com compressor, que permite efeitos estéticos com alta produtividade de aplicação. Ela impede a penetração da água, por isso ajuda a impedir a umidade, é resistente ao fungo, além de ser lavável e de grande durabilidade.

Outra grande vantagem é que a textura projetada sofre bem menos com os impactos causados pelos movimentos de dilatação, resultado da radiação solar, fortes abrasões de água da chuva e intempéries. “Para impedir que isso aconteça, aplicamos um fundo especial e depois a textura”, explica Daniel.

Já para área interna, a textura costuma ser mais artesanal. Uma das mais procuradas é o grafiato, grão fino, cabelo de anjo e casca de árvores.

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CONSTRUÇÃO

CONSTRUÇÃO

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Na hora de construir ou reformar um imóvel é importante ficar atento na instalação elétrica e hidráulica, uma vez que são um dos itens mais importantes para manter a segurança de sua família.

Quando a instalação elétrica não é bem planejada, pode se tornar um problema no futuro, como choques no chuveiro, disjuntor desarmando, oscilações de luz e até mesmo um curto-circuito. Cenas como estas são muito comuns em grande parte das residências e sinalizam um grave problema como falta de segurança, riscos de acidentes e desperdício de energia.

Tanto o profissional quanto os produtos devem ser escolhidos e instalados adequadamente, para um funcionamento correto e seguro. Contratar um profissional capacitado para realizar a instalação elétrica é de suma

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importância para uma obra, evitando assim que pessoas e o patrimônio sejam colocados em perigo. “Os profissionais que oferecem o projeto elétrico garantem aos futuros moradores ou usuários a qualidade e a segurança de manter o imóvel estável, com a possibilidade de receber instalações e alterações pontuais num futuro”, explica o engenheiro civil, Marcelo Kiem, da Kiem Engenharia. “Não é raro encontrar profissionais que não têm esse tipo de trabalho e conhecimento em seus portfólios. No entanto, é necessário estar atento a este fator na hora de escolher pela compra do imóvel ou na assinatura de um contrato de serviço, por exemplo”, completa.

Na contratação de um profissional especializado, o usuário garante três vantagens que oferecem aos projetos: segurança, conforto e redução de custos operacionais.

Além de um bom profissional, os produtos utilizados também devem atender as normas de segurança da NBR 5410 (Norma Brasileira de Instalações Elétricas). “Produtos de comprovada procedência e referência que esteja em conformidade com as normas técnicas brasileiras contribuem diretamente para a integridade do imóvel, proporcionando segurança, durabilidade, melhor aplicabilidade durante a execução da obra e menor probabilidade na ocorrência de patologias da construção”, orienta o engenheiro civil.

Já a falta de manutenção nas instalações mais antigas também podem ocasionar sobrecargas, curtos-circuitos, choques e até perda do patrimônio. “Os problemas mais comuns que podem surgir são curto-circuito e fuga de corrente. Ambos ocorrem quando existem falhas no isolamento dos circuitos, ou seja, nos casos em que há condutores desencapados, instalações mal executadas e/ou fadiga do material isolante empregado”, alerta Kiem.

Avaliação na instalação elétrica A manutenção e avaliação na instalação elétrica é tão importante quanto na hora de construir o imóvel. Se a residência tem mais de dez anos e nunca passou por uma reforma no sistema elétrico, é necessário contratar um profissional para a verificação completa para manter a segurança do imóvel e da família.

Outro ponto importante são as tomadas que devem atender as normas de segurança para proteger adultos e crianças contra choque elétrico. Por este motivo, todas as tomadas devem ser do modelo de 3 polos. Fusível tipo rolha ou cartucho são inadequados e devem ser substituídos. Assim como caixa de passagem aberta, fios desencapados e emendas mal feitas são sinais de perigos e devem ser corrigidos imediatamente.

Perigo A Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) divulgou dados relativos ao ano de 2014. Segundo a entidade, 2014 apresentou um aumento de 17,7% no número total de acidentes envolvendo eletricidade em relação ao ano de 2013. Só nos casos de fatalidade em relação ao choque elétrico, o índice subiu mais de 6%, aumento o número de vítimas de 592 casos para 627. No caso dos curtos-circuitos, o total foi de 311 casos, sendo que 295 evoluíram para incêndio.

MAIS |55| EXPRESSÃO

CONSTRUÇÃO

Os problemas ocasionados podem ser diversos, podendo ser exemplificados por oscilações no funcionamento de máquinas e equipamentos devidos ao incorreto dimensionamento de cargas de demanda, superaquecimento de condutores ocasionados pelo subdimensionamento durante a execução, queima excessiva de lâmpadas e reatores devido a isolamento inadequado de fios e cabos, além de custo elevado para execução da expansão da rede elétrica ocasionado pela insuficiência, ou até mesmo ausência, na previsão de futuras demandas tecnológicas.

O planejamento de um projeto de instalação elétrica para um edifício, residência, ou indústria, consiste basicamente em: - Quantificação, determinação dos tipos de equipamentos elétricos, alocação dos pontos de utilização de energia elétrica; - Dimensionamento, definição da tipologia e do encaminhamento das tubulações, condutores, cabos e fios; - Dimensionamento, definição do tipo e localização dos dispositivos de proteção, de comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios.

Instalação Hidráulica Assim como a instalação elétrica, a hidráulica também exige cuidados durante a construção ou reforma do imóvel, uma vez que é o sistema responsável pelo abastecimento, distribuição e escoamento de água.

Quando mal executado, a rede hidráulica pode apresentar problemas como vazamento ou infiltração e comprometer o imóvel. Por isso a contratação de profissionais capacitados e produtos de boa qualidade são essenciais para evitar futuros problemas. “Os projetos de instalação hidráulica devem ser realizado por um profissional habilitado com registro no CREA. Além disso, devem obedecer todos os preceitos das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), segundo suas últimas edições em vigor”, orienta Kiem.

Infiltração Muitas pessoas sofrem com problemas de infiltração em sua casa e isso transforma em um desconforto tão grande, que muitas vezes geram mofos, descascam paredes e estouram revestimentos. “Existe uma relação direta entre o projeto hidráulico e a manutenção da obra, e quanto melhor a qualidade dos materiais utilizados, menores os custos da manutenção”, explica o engenheiro civil, Marcelo Kiem. “Estima-se que 60% das patologias dos edifícios são decorrentes de problemas relacionados com as instalações hidráulicas prediais”, completa.

O projeto hidráulico tem importância na garantia da distribuição de água em quantidade suficiente e sob pressão adequada para todas as peças de utilização e aparelhos sanitários de uma edificação.

Sua importância também se estende para: - A otimização da coleta e os afastamentos adequados das águas pluviais e das águas servidas; - Impedir o retorno de águas poluídas nas canalizações de alimentação dos aparelhos bem como a entrada de gases de esgotos, de roedores ou insetos nos edifícios, criando desta forma condições favoráveis ao conforto e segurança dos usuários.

Fonte: Kiem Engenharia MAIS |56| EXPRESSÃO

CONSTRUÇÃO

Marmoraria Uchoa- Cozinha Gourmet (bancadas) – Arquiteto: Anderson Leite - fotógrafo: Leandro Farchi

CONSTRUÇÃO

Marmoraria Uchoa - painel com lareira e painel iluminado com floreira – Arquiteta: Roberta Kassouf - fotógrafo: Leandro Farchi

MAIS |62| EXPRESSÃO

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Considerado um material nobre, o mármore é utilizado para realçar efeitos arquitetônicos e decorativos, simbolizando opulência e poder.

Pedra calcárea, ela é extraída da natureza e pode ser encontrada em infinitos padrões e cores. Por ser natural, cada pequeno pedaço de mármore tem um desenho único e está presente em monumentos, grandes empreendimentos, obras de patrimônios históricos e religiosos. A pedra também é considerada adequada para revestir paredes e pisos, criar esculturas ou como acessório utilitário e decorativo, assim como se aplica perfeitamente como elemento de sustentação e de estrutura.

A variedade de mármores oferece cores e texturas raras. O mármore necessita de alguns cuidados especiais na hora da colocação. Os materiais usados são: cimento, cimento cola ou cimento branco, preferencialmente quando utilizado o mármore claro, tanto nacional como importado. Para o rejunte, deve-se utilizar cimento branco ou pó xadrez,e claro, seguindo a tonalidade do material.

Já para a limpeza, após o assentamento, recomenda-se utilizar esponja de aço grossa e pano de estopa. Depois de lavado e seco, pode-se aplicar cera de polir carro para realçar o brilho, mas essa aplicação não pode ser feita constantemente.

A areia utilizada na colocação deve ser peneirada, com o objetivo de se evitar pequenos fragmentos de ferro que podem causar a oxidação do material.Materiais devem estar dispostos no mesmo sentido, para que se obtenha um melhor resultado.

O mármore é um material sofisticado, por consequência da beleza e a resistência que ele proporciona. “Tanto nos pisos quanto em revestimentos de banheiros, atualmente o mármoreé usado em todos os ambientes”, ressalta o engenheiro e proprietário da DecorGran Mármores, Rafael Eduardo Barbosa.

Muito requisitado por aqueles que buscam inovar os ambientes, o mármore tem ganhado cada vez mais espaço na decoração. A união da beleza da pedra, símbolo da arquitetura clássica, com a sofisticação e praticidade das pastilhas de vidro, resultam em um projeto com acabamento diferenciado e estilo exclusivo.

Os tipos de mármore que compõem as linhas mais vendidas são o Black, Crema,Travertino, White, com destaque para os mármores Rainforest Green e o Rainforest Brown. De origem natural, os mosaicos de mármore podem ser usados em paredes de ambientes internos e externos, porém os polidos são indicados apenas para áreas internas por terem uma maior absorção e não prejudicam a manutenção e o brilho.

Devido à alta tecnologia no corte das peças, o produto é muito mais leve e fácil de manusear e aplicar, possibilitando um acabamento mais refinado.

A proprietária da Marmoraria Uchôa, Maria Helena ressalta sobre a diversidade das pedras e a importância de sempre ter um profissional para a especificações corretas.

“Quando falamos em rochas naturais, lembramos sempre dos mármores e granitos.

Vale a pena esclarecer que temos uma diversidade de rochas e pedras semi-preciosas. As rochas naturais trazem sofisticação ao espaço, além de funcionalidade”, salienta. “Mas é necessário sempre consultar um arquiteto, decorador ou profissional da área para a especificação correta.”

Geraldini Mármores e Granitos

Uma das técnicas utilizadas é a “marmorização com glaze”. O glaze é uma solução transparente que possibilita modificar a aparência das superfícies, com resultados mais imediatos e próximos das características dos mármores. “Contrate sempre bons colocadores para o assentamento do material, pois trata-se de um material de alto custo, nobre e muito bonito, exigindo que se estabeleça certas condições de aplicação”, alerta Maria Helena. Recomenda-se, após o assentamento do material, no caso de pisos, a colocação de uma manta de gesso sobre o piso, para evitar danos em geral que podem ser causados durante a obra.”

Marmoraria Uchoa - Cozinha (bancadas) – Arquiteta: Evelyn Midori – fotógrafo: Elson Yabiku

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Sofisticação Está cada vez mais difícil escolher o material para cozinhas, banheiros, pisos, entre outros, com a enorme variedade que o mercado atual possibilita.

Podemos dividir os mármores, travertinos e limestones como materiais mais delicados que imprimem muita personalidade e sofisticação ao projeto. Os granitos, quartzitos e basaltos são materiais mais resistentes podendo ser aplicados em todos os tipos de projeto. Os mais delicados não devem ser utilizados em bancadas de cozinha, ou locais de alto tráfego, por exemplo piso de locais públicos, pois exigirá uma manutenção em prazo mais curto. “Podemos utilizá-los em pisos e revestimentos, tanto internos como externos, bancadas para lavatórios, cornijas de lareiras, soleiras e peitoris, revestimentos de banheiras, nichos, rodapés, revestimentos de escada, tampos para mesas, aparadores e o que a imaginação do profissional de arquitetura e design criar”, explica Simone Ganzarolli , proprietária da Geraldini Mármores e Granitos.

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Abaixo seguem algumas características dos materiais mais procurados e sofisticados: Mármore – É uma rocha natural, indicado para ambientes internos e externos de baixo tráfego.

Poroso, por isso é menos indicado para áreas úmidas de cozinha. Também tem pouca resistência a riscos, abrasão, impacto, desgaste e tráfego. Não use produtos abrasivos para limpá-lo. Se cair café, suco de limão, vinagre, etc, deve ser limpo imediatamente. Diversas coisas podem manchá-lo, como cigarro, jornal úmido, ferros, etc.

Granito – Rocha naturalque pode ser usada em ambientes internos e externos. É pouco poroso, mais resistente à abrasão, riscos, impacto, desgaste e tráfego que o mármore. Não use produtos abrasivos para limpá-lo.Também pode manchar, apesar de mais dificilmente que o mármore, portanto, limpe imediatamente. Em geral, os cinzas absorvem mais água (mas há exceções). É, em geral, mais barato que o mármore.

Limestone – É a pedra natural caucária, composta por calcite mineral e outros, aveludada e com poucobrilho. Com ele, pode-se fazer ban-

cadas e cubas sem emendas, o que melhora e facilita a higiene. Por outro lado, tem alto grau de absorção de líquidos, é mais poroso que o mármore, portanto deve ser impermeabilizado quando usado em áreas úmidas. Também tem pouca resistência a riscos, abrasão, impacto, desgaste e tráfego, e pode manchar como o mármore. Não use produtos abrasivos para limpá-lo. É, em geral, mais caro que o mármore. Ele pode ser usado em ambientes internos, mas não úmidos, se não tiver tratamento, e em ambientes externos com baixo tráfego, se o ambiente tiver cobertura.

Silestone – É um material industrializado, feito por 94% de quartzoe resina de poliéster. Pode ser usado em ambientes externos e internos.

Tem baixa porosidade e alta resistência ariscos, abrasão, impacto, desgaste e tráfego, além de não manchar com facilidade, mas o que pode acontecer em contato com cigarro, jornal úmido e ferros. Ele deve ser limpo com esponja e produtos saponáceos. Para cores claras, produtos a base de cloro. Super legal, mas o preço é bem “salgado”.

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Fazer a escolha certa da empresa que administrará o condomínio, seja ele recém-entregue ou não, é tarefa que exige atenção, pesquisa, conhecimento e responsabilidade dos condôminos. Afinal, a empresa eleita pelos moradores prestará serviços, que exigirá cargos de confiança para tratar de assuntos burocráticos, como administração financeira, recursos humanos e assessoria ao síndico sobre leis condominiais.

O primeiro passo é reunir os condôminos para discussão, em reunião de condomínio, sobre os aspectos que julgam necessários para a prestação de serviço. Feito isso, basta iniciar a pesquisa no mercado.

Para a avaliação da administradora, é necessário analisar a empresa como um todo, começando por saber sua reputação no mercado, além de outras informações. “Conversar com condomínios que já trabalham com a empresa, averiguar se essa possui registro

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do Secovi (Sindicato da Habitação), AABIC (Associação das Administradoras de Bens, Imóveis e Condomínios) da sua cidade ou estado, se está em conformidade com a legislação brasileira, além da maneira como presta serviços são indicativos para avaliar e fazer uma boa escolha”, explica o diretor da Qualiti Imóveis, Wilson Neaime.

Além de todos os registros legais para exercer a função, uma gestão transparente e um relacionamento harmonioso entre empresa e condôminos também podem ser indícios de uma boa escolha, principalmente se essa empresa já atua com outros condomínios há bastante tempo. “As empresas precisam oferecer um serviço transparente em sua administração, mantendo os dados rápidos, claros e de maneira informativa aos condôminos.

Ter um trabalho próximo, acessível e manter a harmonia entre as partes são passos para atingir resultados positivos”, salienta.

Por onde começar?

Veja as dicas de como escolher a administradora de condomínios com sucesso

1

Faça uma pesquisa e certifique-se de que a empresa é idônea no mercado. Reforce a pesquisa conversando com condôminos que já atuam com a mesma empresa. Credibilidade ajuda a tomar decisões mais acertadas;

2 3

Pesquise no mercado se a empresa possui processos ou ações na Justiça;

Certifique-se de todas as atividades que a empresa oferece ao mercado, assim, se evita custos fora do contrato ou novas contratações para eventuais necessidades do condomínio;

4

Converse com a empresa e busque entender quais são os mecanismos utilizados por ela, para que os condôminos tenham acesso ao trabalho prestado.

Geralmente, informativos, programas administrativos na Internet, jornal mural, ações diárias, semanais e mensais que são apresentadas. Preste atenção;

8

Conhecimento sobre leis condominiais e de trabalho devem ser de responsabilidade da administradora, que tem obrigação de dominar o assunto. Saber sobre elas é indispensável para atender a demanda que surge no condomínio, como novas regras e contratações, por exemplo;

9

Na hora de fechar o contrato, é necessário escolher pela gestão completa ou a co-gestão (prestação de serviço legal e contábil). Em assembleia, o assunto pode ser discutido, assim como os custos para ambos os serviços;

10

Para garantir um trabalho eficiente, o conselho do condomínio deve acompanhar o trabalho da prestadora de serviço, checando orçamentos, parte financeira e administrativa, assim como novos investimentos, etc. É uma forma de colaborar e, também, acompanhar de perto o trabalho da administradora.

5

Avalie o prazo máximo que a administradora dá para atender as necessidades de condomínios, principalmente em caso de urgência. Agilidade e atendimento qualificados são fundamentais;

6

No contrato de trabalho, todos os serviços oferecidos devem ser citados, inclusive com informações sobre honorários, possíveis taxas extras, período de contrato, quebra de contrato, etc. Fique atento para não haver surpresas;

7

Desconfie de honorários muito baixos e pesquise os valores médios praticados no mercado. Às vezes, nem sempre o menor valor é o melhor serviço e pagar barato pode ser pagar duas vezes; MAIS |73| EXPRESSÃO

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Saiba como reduzir custos em condomínios São inúmeras causas que podem aumentar os custos dos condomínios e trazer, inclusive, mais inadiplência.

Implantar uma gestão de custos é possível em qualquer condomínio, independente do tamanho. Para isso é necessário empenho e compromisso, que podem começar por: - Análise da documentação contábil; - Análise de contratos de prestadores de serviços; - Avaliação de processos de compras de insumos associada às rotinas administrativas e operacionais; - Avaliação de desempenho dos funcionários do condomínio; - Revisão, sugestão, avaliação de novos projetos e implantação.

Com uma profunda e criteriosa análise de documentações, contrato de prestadores de serviços, processos de compras de insumos em geral, entre outras tarefas, é possível apresentar um projeto com recomendações e procedimentos a serem aplicados. “Acho o condomínio onde moro muito caro pelo que oferece. Sempre fico com a sensação que alguém ganha e muito com isso”, salienta Elisa, que mora em um apartamento perto do Parque Ecológico.

De acordo com Neaime, uma boa gestão com administração consciente e focada nos gastos sempre será econômica e trará valores reduzidos na taxa condominial.

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Abaixo, confira a lista de possíveis custos e como reduzir suas despesas: - Água e piscinas Quando o condomínio não possui a cobrança de água individualizada, qualquer medida para redução de custos pode refletir muito na economia. Vazamentos, descargas, torneiras, uso de mangueiras para limpezas e manutenção dos jardins, entre outros, devem ser revistos para diminuir custos.

“Despesas de água podem chegar a 15%. Torneiras e descargas podem ser substituídas por modelos mais modernos e com menos vazão. Vassouras e panos podem substituir o uso frequente da mangueira, além disso, nem toda área comum precisa de limpeza diária”, avalia Neaime.

- Iluminação Os custos com energia elétrica podem chegar a 6% e as medidas são simples, como substituir lâmpadas atuais por modelos mais econômicas, instalar sensores de presença em áreas comuns, principalmente as que possuem mais circulação de pessoas, como garagens e portaria, desligar as luzes das áreas de lazer após o horário de encerramento das atividades, checar as luzes dessas áreas durante o dia e, também, orientar condôminos sobre a responsabilidade de cada um.

- Folha de Pagamento Nesta lista entram salários e seus encargos, como férias, folgas, horas extras, 13º salário, INSS, FGTS, PIS, vale transporte, dissídio anual, etc.

Estas despesas podem representar até 65% dos custos do condomínio, por exemplo.

- Manutenção de equipamentos Elevadores, para-raios, portões eletrônicos, câmeras de segurança, interfones, fiação, geradores, entre outros equipamentos, podem representar até 12% dos custos, quando não recebem os cuidados ideais.

- Compra de insumos Organizar as compras e tabelá-las é uma boa saída para evitar gastos desnecessários. Muitas vezes, menos é mais, e comprar produtos com melhor qualidade pode ser mais vantajoso.

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Crise afeta gestão de condomínios. Group Solutions inova e aposta na prevenção para combater a inadimplência Por Elza Lima

Morar em condomínio significa conviver com a realidade da inadimplência. Não cumprir com as responsabilidades em um condomínio, seja por um problema financeiro pontual ou por ser um devedor contumaz, que está sempre com suas cotas de condomínio atrasadas, cria um problema administrativo e financeiro sério para o condomínio, uma vez que o custo dos inadimplentes será repassado para aqueles que pagam suas cotas em dia.

Com a inflação e o desemprego em alta, o orçamento de muitas famílias mudou.

“Apertar o cinto” passou ser expressão mais do que atual e a criatividade para equilibrar o orçamento ganhou destaque. Um levantamento do Sindicato da Habitação mostra que o número de ações judiciais por falta de pagamento das taxas de condomínio em São Paulo, cresceu 46,5% em junho deste ano se comparado ao mesmo período de 2014.

Prevendo esse quadro de dificuldades, a Group Solutions, líder de mercado no segmento de administração condominial, dá um passo à frente ao criar nova plataforma de gestão. A empresa desenvolveu expertise no gerenciamento da inadimplência, que antes era responsabilidade de seu departamento jurídico e estabeleceu o departamento de gestão de inadimplência.

“Investir na prevenção para evitar a acumulação da dívida e, consequentemente, a ação jurídica é o nosso objetivo”, diz João Ruman, diretor executivo da Group Solutions. Controlar e minimizar o impacto da inadimplência é o foco. “Através do uso de ferramentas de comunicação e de ações realizadas por funcionários especializados, reforçamos a nossa política de estar cada vez mais próximos do cliente”, finaliza Ruman.

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Reduzir custo e equalizar receita: o caminho para superar crises Não existe mágica! Dois mais dois serão sempre quatro e o seu negócio terá sucesso se a receita for maior que a despesa.

No segmento da administração condominial a realidade não é diferente. Em tempos de crise, “apertar o cinto” é fundamental. Mas como fazer isso sem sufocar o condomínio?

Reduzir custos e equalizar a receita significa reavaliar as prioridades.

Na média, os gastos em um condomínio são de 40% a 50% destinados às despesas de folha de pagamento (salários e encargos), 20% a 30% com consumo de água, luz, gás e telefone, 15% vão para contratos de manutenção (elevadores, bombas e seguros), e 10% são destinados às despesas administrativas, bancárias, fundos de reserva e pequenos reparos.

A folha de pagamento e os encargos são os campeões de custos no condomínio. É possível diminuir despesas adotando ações simples como a avaliação constante do quadro de pessoal. Cortar horas extras é fundamental. Contratar um folguista, que tem salário menor, pode ser uma boa solução se o zelador, por exemplo, faz horas extras na portaria com frequência.

Contratar é mais caro e improdutivo que aperfeiçoar a equipe, porque exige tempo de treinamento. Demitir também gera gastos adicionais, além do risco de ações trabalhistas. Por isso, retenha os talentos. Avaliar o quadro de funcionários e das escalas de trabalho pode reduzir a despesa com pessoal.

Economizar é a palavra de ordem, então avalie desperdícios com energia elétrica programando elevadores e instalando minuterias (sen-

sores de presença). A conta de água diminui em média 20% no consumo do prédio com a instalação de hidrômetros individuais. Verificar vazamentos, instalar redutores de vazão ou reaproveitar a água da chuva também são boas alternativas.

Uma agenda de manutenção preventiva deve ser ação obrigatória nos condomínios, uma vez que prevenir é sempre mais barato que remediar. No rol das manutenções devem ser verificados pára-raio, bomba de água, elevadores, impermeabilizações e vazamentos.

O planejamento financeiro anual é essencial para evitar a emissão de cotas extras para dissídio de funcionários ou pagamento de 13º salário, por exemplo.

A inadimplência crônica deve ser evitada. Acordos amigáveis dentro das regras do condomínio fazem a diferença.

A gestão participativa deve ser sempre estimulada. Quanto mais o condômino faz parte do dia a dia da gestão, sugerindo ideias interessantes e alternativas inteligentes, melhor para o condomínio que conseguirá reduzir custos e equalizar a receita.

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