Novo Armamento do Exército Português

Novo Armamento do

Exército Português

nesta formação militares da EA, das três Brigadas do encargo operacional do Exército, do Comando da Logística e do Estado-Maior do Exército.

Esta ação formativa visou dotar os militares do conhecimento necessário ao nível do operador para empregar este armamento. Para este efeito, foram desenvolvidas sessões práticas, que incidiram especialmente em: apresentação de cada arma, operações de segurança, desmontagem simples e desmontagem complementar, montagem e verificação de funcionamento, aplicação de acessórios, preparação das armas para tiro, manutenção/limpeza do armamento e tiro. (FIF) do novo armamento, produzidas na EA por um Grupo de Trabalho (GT) nomeado pelo Exército, que irão servir como pilares de padronização de procedimentos e técnicas em todas as U/E/O.

Num outro prisma, a aquisição de uma nova arma secundária ou de recurso, levou à oportunidade de desenvolver novas práticas e, deste modo, dotar os nossos militares de conhecimentos mais atualizados da técnica e da forma de emprego de uma pistola.

Seguindo esta linha de pensamento, e à semelhança do que aconteceu com o restante armamento, o Exército recebeu na EA um formador da empresa Glock com o

objetivo de ministrar a formação inicial para operador da pistola.

Esta formação ocorreu nos dias 15 e 16 de outubro e contou com a participação de militares da EA, das três Brigadas do encargo operacional, do Regimento de Manutenção, das Zonas Militares da Madeira e Açores, do Regimento de Lanceiros nº2 e do Comando das Forças Terrestres.

Durante este período foram abordadas temáticas com base na caraterização teórica da pistola, execução da técnica de tiro orientada para o combate moderno e a consolidação de todos os saberes com a prática de tiro.

A experiência e conhecimento adquirido serviram de plataforma orientadora para a execução das FIF deste armamento bem como para o estabelecimento de novas tabelas de tiro de pistola. Desta forma, foram criadas as ferramentas que irão permitir aos nossos militares desenvolverem as capacidades e a confiança necessárias na utilização de uma pistola a partir de um coldre.

A etapa seguinte centrou-se na forma como transmitir estas novas práticas a todas as U/E/O. Para o efeito, realizouse na EA, no período de 11 a 21 de novembro, a fase 2 da formação da pistola Glock, onde estiveram presentes militares de todas as U/E/O do Exército com responsabilidades administrativo-logísticas.

Desta fase resultou toda a base de conhecimento e práticas a desenvolver com uma pistola em combate ou em tarefas de segurança militar. Sendo assim, foi ministrada formação no âmbito da caraterização teórica da pistola, utilização prática da mesma, execução de técnica de tiro orientada para o combate moderno e a execução de tabelas de tiro de precisão, reativo e dinâmico.

Desde então foram criadas as condições para que, em todas estas U/E/O, fossem transmitidos todos os pilares de um novo mindset, um quadro mental orientado para o combate atual, que se avizinha importante para que os nossos militares tenham cada vez mais capacidade e destreza na utilização de uma arma, que embora secundária ou de recurso, pode ser decisiva em combate.

O Exército Português colocou-se assim na vanguarda no que concerne ao armamento individual e ao seu emprego. Equipados com armamento individual avançado, temos agora a oportunidade de realizar um grande passo na modernização das práticas de combate, momento que deve ser encarado com entusiasmo e responsabilidade.

ESPINGARDA DE ASSALTO

FN SCAR-L

METRALHADORA LIGEIRA

MINIMI 5.56 MK3

LANÇA GRANADAS

FN 40GL-L MK2

PISTOLA

Glock 17 Gen5