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Pontos turisticos

Templo do Condor

Exemplo de arquitetura integrada à natureza, característica do apogeu do domínio inca na América do Sul. A pedra no solo representa o corpo da ave, cuja missão, na visão andina, é conduzir os mortos ao céu e fazer a conexão entre deuses e mortais. As paredes laterais formam as asas do condor, animal sagrado para os incas.

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Templo do Sol, Torreón

Única construção circular de Machu Picchu, também chamada de Torreón. Está orientado para o solstício de inverno e fica integrado ao complexo que inclui a principal fonte de água, as três paredes de culto ao vento e o templo dedicado a Pachamama (mãe terra). Seu desenho aproveita a estrutura natural da rocha sobre a qual foi erigido. Abaixo há uma espécie de gruta que, acreditam os estudiosos, servia de mausoléu para alguns dos líderes do povo inca.

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Tres Ventanas, Três Janelas

Outra construção característica da arquitetura Inca, concebida com enormes blocos de pedra finamente talhados e encaixados à perfeição. Fica de frente para a Praça Principal e mira para o Putucusi, um dos Apus, ou montanhas sagradas, no entorno de Machu Picchu. As janelas representariam os três níveis em que os incas dividiam o mundo: o céu (vida espiritual), a terra (vida mundana) e o subterrâneo (vida interior). A construção está integrada ao Templo Principal, palco dos cultos mais importantes da época incaica em Machu Picchu.

Intihuatana

É o relógio solar ou “lugar onde se amarra o sol”. Está situado no ponto mais alto da cidade e encabeça o setor sagrado. Delicadamente esculpida, a peça se alinha aos pontos cardeais e era utilizada para registrar a passagem do tempo, além de auxiliar na agricultura. Costuma-se estender as mãos por cima do monólito, que não pode ser tocado, para captar a suposta energia que dele emana.

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Intipunku, Porta do Sol

Intipunku, em quéchua, significa Porta do Sol. Depois de três dias de caminhada na Trilha Inca, é deste ponto que se vislumbra Machu Picchu pela primeira vez. Procuea-se chegar à Porta do Sol com a alvorada. Pouco a pouco a cidadela de pedra vai ficando dourada com os primeiros raios de sol. Um espetáculo diário.

Entrada Setor Nobre

Esta porta dá acesso ao setor nobre da cidade, onde se encontram as residências dos governantes. Ali está o chamado Palácio do Inca, ou Casa Real, um amplo espaço residencial que servia de refúgio para o soberano. Nota-se nesse setor a precisão e o cuidado com que paredes e muros foram lavrados.

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Escadaria das Fontes

Os incas canalizaram um manancial oriundo dos lençóis freáticos de dentro da montanha para abastecer a cidade. Da saída de água original, criaram outras 16 fontes artificiais orientadas em diferentes direções, de modo a contemplar toda cidade. As áreas nobres recebiam fluxo contínuo de água e possuíam canais privativos de deságue.

Terrazas, Urubamba

Vale do Rio Urubamba Parte dos terraços (andenes) servia como área agrícola. Sua função mais importante, contudo, é dar suporte à cidade e prevenir a erosão do solo por meio de um engenhoso sistema de drenagem. Por isso, ocupam o entorno de toda a montanha em que Machu Picchu está assentada.

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Ponte Inca

Uma caminhada leve, de cerca de meia hora, leva a um vertiginoso ponto de acesso a Machu Picchu. É um passeio bem tranquilo, talvez o que registre o menorfluxo de turistas no local, e oferece lf como recompensa uma vista emocionante do desfiladeiro com o Rio Urubamba serpenteando ao fundo.

Putukusi

A “montanha feliz”, em quéchua, é um desafio e tanto para quem quer apreciar Machu Picchu de um novo ângulo. A caminhada até seu topo, a 2.400 metros sobre o nível do mar (altura similar à da montanha encimada pela cidadela de pedra), leva cerca de três horas e exige bom preparo físico. É preciso, claro ter o acompanhamento de um guia.

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