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Movimentação de cargas nos portos privados cresce quase 10% entre janeiro e abril

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ENTREVISTA

ENTREVISTA

Em plena operação desde o início da pandemia, setor portuário privado contribui para retomada da economia nacional nos primeiros quatro meses do ano. O perfil de carga que mais evoluiu foi Carga Geral, seguido pela movimentação de Contêineres Os TUPs (Terminais de Uso Privado) movimentaram 249,7 milhões de toneladas de cargas nos primeiros quatro meses de 2021, o que representa crescimento de 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A movimentação total - portos públicos e privados - foi de 380,4 milhões de toneladas no período, com incremento de 9,73%. O presidente da ATP Associação de Terminais Portuários Privados), Murillo Barbosa aponta que os TUPs foram responsáveis por 65,62% da movimentação total de cargas no quadrimestre e destaca a intensa contribuição dos TUPs para a economia nacional, desde o início da pandemia de Covid-19 no país. "Apesar da crise imposta pela pandemia, os portos privados não pararam e seguiram apresentando números ascendentes na movimentação de cargas e, assim, contribuindo tanto para o superavit da balança comercial brasileira, como para o recente cenário de recuperação econômica dos últimos meses", analisa. Os perfis de cargas que apresentaram maior crescimento em movimentação nos portos privados no período foram Carga Geral (+18,8%), Contêiner (+16,3%), Granel Líquido e Gasoso (+15%) e Granel Sólido (+5,85%) que se manteve com maior volume total de movimentação, com 139,12 milhões de toneladas Barbosa destaca a evolução da movimentação de cargas nos TUPs associados da ATP, como o Terminal Marítimo Ponta Ubu, com 1,7 milhões de toneladas a mais (+392,3%), Porto Do Açu - Termi-

Terminal Ponta Ubu nal Tmult E Tcar, com incremento de 200 mil toneladas (+136,7%) e o Terminal Aquaviário de São Francisco Do Sul, com 3,7 milhões de toneladas a mais (+136,2%). 

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A New Prime completou em junho seu 10º aniversário

Comemoramos 10 anos de muito trabalho, sucesso, dedicação e muitas realizações.

Estamos conscientes que o nosso foco tem sido sempre de fazer o nosso melhor e é isso que faz esta empresa tão especial. Por isso queremos celebrar e agradecer a dedicação de toda nossa equipe e parceiros que trabalham com entusiasmo por um bem maior. Mas essa conquista não é somente nossa, pois quando uma empresa faz aniversário é dia de festa para todos os parceiros e clientes.

Se uma empresa tem motivos para comemorar, todos que estão ligados a ela também têm! “O sentimento é de muita alegria e gratidão a Deus, a toda equipe, parceiros e clientes que fazem parte desse sucesso. São 10 anos superando desafios e hoje estamos colhendo os bons frutos/resultados desse trabalho”, avaliou o Casal Junior e Patrícia Garbari, Diretores da New Prime.

"O sucesso normalmente contempla aqueles que estão ocupados demais para procurar por ele" Henry David Thoreau

Desembaraço Aduaneiro em Importação e Exportação

Telefone 47 3248.0154 e-mail: junior@newprimecomex.com | www.newprimecomex.com Rua Samuel Heusi, 463 – Ed. The Office – Sl 901 – Centro – Itajaí-SC

Por: Neivor Canton.

Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos

O milagre e o abandono do oeste catarinense

Opera-se um verdadeiro milagre no grande oeste de Santa Catarina. É uma região distante dos grandes centros de consumo, historicamente relegada a plano inferior, pelos sucessivos governos, detentora de uma precária infraestrutura e dona de uma topografia acidentada e excruciante para produção agropecuária. Nesse ambiente de improvável sucesso nasceu e vicejou a mais avançada estrutura de produção de proteína animal do Brasil e uma das melhores do mundo. Estamos falando da avicultura industrial e da suinocultura industrial. Mas pode-se incluir as também evoluídas cadeias produtiva do leite e dos cereais. O abandono crônico levou a região a acalentar o sonho da desanexação do território barriga-verde para a criação do Estado do Iguaçu na segunda metade do século passado. Para neutralizar esse sentimento separatista, o governador Celso Ramos criou em 1963 a Secretaria dos Negócios do Oeste, responsável pela abertura de estradas, construção de linhas de energia elétrica, de escolas, centros de saúde, quartéis etc. O sucesso produtivo deve ser creditado ao capital humano que colonizou a região desde a fundação do município de Chapecó, em 1917, formado por etnias que tinham o trabalho como um valor extremo. Esses homens nunca esperaram apoio oficial porque o Estado era um ente ausente. Relativamente incorporado à economia e à cultura, em decorrência da ação daquela Secretaria de Estado descentralizada, o oeste integrou-se politicamente a todo Estado, mas o déficit de investimentos permaneceu. As estradas da região não fazem justiça à intensidade das riquezas que nelas transitam 24 horas por dia. Inexistem ferrovias. A água potável para o consumo humano é escassa e a precariedade da energia limita a expansão empresarial. Como investir em uma porção do País com tantas deficiências? A malha rodoviária estadual está completamente danificada, em centenas de trechos o pavimento asfáltico esboroou-se, a sinalização vertical e horizontal desapareceu e o mato avançou sobre a pista de rolamento. A suprema ironia é que sobre essas precárias vias passam todos os dias milhares de caminhões transportando riquezas exportáveis – alimentos de alta qualidade para o Brasil e o mundo – gerando a arrecadação de milhões de reais em tributos diretos e indiretos ao erário do Estado e da União. Essa dinheirama derramada nos cofres públicos não está retornando em forma de investimentos. A agroindústria catarinense notabilizou-se internacionalmente pelo seu moderno e seguro sistema de produção no campo e nas fábricas, exportando para 160 países. Com milhares de caminhões nas estradas levando insumos para processamento – especialmente ativos biológicos – ou produtos industrializados para portos e centros de distribuição. As más condições das rodovias impactam nos custos e derrubam a competitividade internacional das empresas. Nesse cenário de tantas dificuldades já ocorre a fuga de investimentos, basta ver o número de empreendimentos que as agroindústrias nascidas em solo catarinense já empreenderam no Brasil Central, onde a infraestrutura é melhor e há abundância de grãos, principal insumo da produção de aves e suínos. As indústrias são concreta e objetivamente desestimuladas a investir em face das deficiências infraestruturais. Contudo, na contramão dessa que seria uma tendência lógica, as empresas – particularmente as de natureza cooperativista – anunciam investimentos no oeste. Teimosia ou ingênua fé no futuro? As cooperativas – categoria jurídica em que se insere a Aurora – tem compromisso inafastável com sua base associativa, pois foram os produtores rurais que as constituíram para organizar a produção, disputar o mercado em condições competitivas, obter melhores ganhos e promover o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida dos seus cooperados. A classe política deveria olhar para o grande oeste e compreender essas peculiaridades, esse amor pela terra, essa tenacidade em estabelecer aqui um processo sócio-econômico-cultural e propor um arrojado programa de superação das nossas deficiências e valorização das nossas potencialidades. A análise histórica revela que a representação política do oeste não tem sido feliz em traduzir as dificuldades e conquistar investimentos. Os parlamentares da região com assento na Assembleia Legislativa, os deputados federais e senadores no Congresso e o Governo do Estado precisam costurar um pacto em favor do oeste. O oeste não pode mais esperar!

Itajaí chega aos 161 anos como referência nos indicadores econômicos e sociais

Economia que mais cresce no estado sustenta bons índices sociais e orgulha seus moradores

Itajaí completou no dia 15 de junho, 161 anos de emancipação política administrativa com a trajetória marcada por desenvolvimento econômico e social. A economia que mais cresce em Santa Catarina nos últimos anos sustenta o reconhecimento de bons resultados no cenário nacional e internacional e enche de orgulho seus cidadãos, principais responsáveis pelo crescimento da cidade. Resultados que refletem na qualidade de vida e projetam um futuro de prosperidade. O Município de Itajaí trabalha para valorizar a determinação e o trabalho de seu povo, além de incentivar as potencialidades. Seja no investimento de recursos próprios em obras, no desenvolvimento de políticas públicas ou na busca pelo aporte financeiro estadual e federal, Itajaí promove um ciclo de cooperação entre o poder público e a iniciativa privada. “Chegamos aos 161 anos de nossa querida Itajaí repletos de orgulho. Mesmo atravessando ainda um período de pandemia e de restrições necessárias, continuamos avançando com coragem e determinação na certeza de que trabalhamos incessantemente por um futuro de resultados ainda melhores”, comemora o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni.

Mesmo atravessando ainda um período de pandemia e de restrições necessárias, continuamos avançando com coragem e determinação na certeza de que trabalhamos incessantemente por um futuro de resultados ainda melhores 

Alfabile Santana

Mais empregos, novas empresas e distribuição de renda

A economia do Município é a área de desenvolvimento mais reconhecida entre os indicadores. Em Itajaí, os resultados positivos refletem diretamente na vida do cidadão como no caso da geração de empregos. Em 2021, foram 4.518 novas vagas formais na cidade, segundo dados do Ministério da Economia nos meses de janeiro a abril. O ano também começou com saldo positivo nas contratações formais nos quatro meses levantados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Com monitoramento regular sobre as cidades brasileiras, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca como indicador de maior crescimento nos últimos anos a evolução dos empregos formais na cidade, com índice de 54,4%. Hoje, em Itajaí são quase 93 mil pessoas com carteira assinada, com remuneração dos trabalhadores formais média de R$ 2.824,92 mensais, salário considerado de qualidade pela CNM. Valores que comparados o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, o segundo de Santa Catarina e o maior entre as 12 grandes economias do estado, comprovam a distribuição de renda entre os itajaienses. No último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-

Sabemos do orgulho e da coragem de nossa gente, por isso trabalhamos para dar as condições aos empreendedores e atender a demanda dos itajaienses 

tatística (IBGE), o PIB per capita de Itajaí subiu 14,1% e está em R$ 117.712,00 anuais. Já na receita média dos Microempreendedores Individuais (MEI), Itajaí lidera entre os grandes municípios de Santa Catarina com o valor de R$ 31.339,76. Além de boa empregadora, Itajaí também é um celeiro de novas oportunidades para o empreendedorismo com aporte para pequenas até as grandes empresas. Neste ano, o saldo de 3.149 novos empreendimentos sustenta 79,4% de crescimento no índice de Evolução dos Estabelecimentos Empresariais da CNM. Segundo dados da FIESC, a cidade abriga 8.276 empresas, 3,63% do total de estabelecimentos no estado. Mesmo sendo a sexta cidade em número populacional com cerca de 220 mil habitantes, Itajaí é a quarta força de Santa Catarina em número de empresas. “Sabemos do orgulho e da coragem de nossa gente, por isso trabalhamos para dar as condições aos empreendedores e atender a demanda dos itajaienses”, comenta o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Thiago Morastoni. “Temos em nossa estrutura serviços e consultorias para o cidadão em busca de emprego e para quem deseja empreender, gerando riquezas e novas vagas de trabalho”, finaliza. As oportunidades geradas em Itajaí ganharão ainda mais fôlego nos próximos anos. Por aqui serão construídos os mais novos e modernos navios de guerra da Marinha do Brasil. O consórcio promete um investimento de R$ 9,1 bilhões em um contrato de 10 anos e a oportunidade de criar de até oito mil empregos, sendo dois mil diretos e seis mil indiretos. A Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), contratada pela Marinha para comandar o projeto, já se instalou no município para aproximar a parceria entre a empresa alemã Thyssenkrupp Marine System e as brasileiras Atech e Embraer Defesa e Segurança com os serviços executados no estaleiro em Itajaí.

Potência econômica e governança

Marcos Porto

Considerada a 36ª economia do país, Itajaí alcançou R$ 25,4 bilhões de PIB em 2018, número 15,87% (3,4 bilhões) maior que o ano anterior.

Nos índices macroeconômicos, o Município é uma potência em ascensão. Considerada a 36ª economia do país, Itajaí alcançou R$ 25,4 bilhões de PIB em 2018, número 15,87% (3,4 bilhões) maior que o ano anterior. O Porto de Itajaí e o Complexo Portuário da região vêm quebrando recordes mês a mês: o primeiro trimestre de movimentações de cargas superou em 31% o ano de 2020. No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento é de 19% na movimentação, com registro de 1.056 navios e 16.772.741 toneladas, entre abril de 2020 a março de 2021. A nova bacia de evolução do complexo, que permite a atracação de navios de até 350 metros de comprimento nas duas margens do rio Itajaí-Açu, é a principal responsável pelos bons resultados. “2021 promete ser de recorde histórico na movimentação anual com a manutenção desse ritmo ao longo do ano. Isso demonstra que todos os investimentos e, principalmente, no que tange a melhorias no acesso aquaviário, além de outras medidas, se mostraram extremamente acertados”, ressalta o superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga. Uma das principais características da economia itajaiense dos últimos anos é a diversificação da cadeia produtiva e de serviços. Polo Náutico do Brasil, Itajaí aproveita sua vocação e seus aspectos geográficos para produzir emprego e renda. Os estaleiros da cidade são reconhecidos pela qualidade e pela construção de barcos de luxo. O porto pesqueiro é o maior do país e as belezas naturais das praias atraem cada vez mais turistas com a ampliação e modernização da rede hoteleira. “O Porto é a mola mestra da economia. Itajaí vive e convive com sua atividade portuária de forma única no Brasil. Nossas riquezas passam pelo cais e se espalham por toda a nossa cidade com ruas bem cuidadas, segurança, saúde e educação de qualidade”, avalia o prefeito Volnei Morastoni. “É inegável a relação direta do desempenho do Porto na economia diária do cidadão. Temos uma atividade econômica mais de 70% concentrada em serviços, isso passa desde a cadeia de comércio exterior e logística e vai até o pequeno empreendedor. Ao operar com toda a sua capacidade de movimentação de contêineres, o Porto injeta dinheiro no bolso do trabalhador e faz essas riquezas circularem em todos os setores”, analisa o chefe de gabinete, Giovani Testoni. A gestão do Município de Itajaí tem feito a sua parte. Além dos investimentos de mais de R$ 400 milhões em obras de mobilidade urbana e infraestrutura, a Prefeitura recebe da Confederação Nacional de Municípios uma boa avaliação no custeio da máquina pública com o índice de 0,814, sendo o máximo 1, e boa gestão dos gastos com pessoal. “Fazer nossa lição de casa é fundamental para atrair investimentos. Quando um empresário vem até Itajaí ele conhece um poder público preocupado com as pessoas e com o desenvolvimento da cidade. Isso dá segurança para investir”, conta Giovani Testoni. No Ranking Connected Smart Cities, Itajaí é a terceira melhor cidade em governança do Brasil. Com nota de 33,078, o município é considerado a 18ª melhor cidade do país e a sexta nos indicadores de cidades entre 100 e 500 mil habitantes.

Cidade inteligente, sustentável e com justiça social

O Município implantou nos últimos quatro anos um modelo de planejamento estratégico (PEMI) orientado pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Nações Unidas (ONU). Com foco em 2040, foram estabelecidas ações e políticas com base em consultas populares à sociedade. A partir dessas metas, Itajaí vem orientando um desenvolvimento inteligente, sustentável e com justiça social. “Temos um escritório do Planejamento Estratégico do Município de Itajaí dentro da prefeitura, trabalhando na captação de projetos e verbas e na gestão e melhoria dos indicadores. Nosso trabalho tem como foco a Agenda 2030 da ONU”, explica o coordenador do PEMI, Alcides Volpato. Como principal indicador global da qualidade de vida, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Itajaí é hoje de 0,795, média considerada alta para o Brasil. Na longevidade, variável que avalia a expectativa de vida dos moradores, o índice é ainda maior: 0,884. No entanto, o dado é de 2010 e a expectativa é elevar o índice geral e também as variáveis de educação, renda e longevidade. A base de dados da Conferência Nacional dos Municípios confirma também baixos índices de pessoas vivendo em extrema pobreza, de mortalidade infantil, de mortes por abuso de álcool e outras drogas e de homicídios. “Com o olhar voltado para o futuro de nossa cidade, queremos uma Itajaí boa para se viver e voltada a todos os cidadãos. As mudanças que implantamos têm como foco a pessoa. Em nossas transformações no trânsito e na mobilidade, pensamos nos pedestres e em criar áreas de convivência; nossa educação está preocupada com o desenvolvimento integral das crianças e quer itajaienses preparados para os novos desafios e com inteligência emocional; na saúde, o foco é o atendimento humanizado e as práticas de prevenção e saúde integral”, explica o prefeito Volnei Morastoni. Os investimentos na abertura de novas vias, acessos, criação de binários e retorno de quadras também refletem na qualidade de vida dos moradores. Técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação avaliam as medidas adotadas como uma verdadeira revolução no trânsito de Itajaí para multiplicar a capacidade viária do município em até 50%. Com a implantação das melhorias na mobilidade urbana, o tempo de deslocamento dos motoristas poderá ser até 20% menor do que o executado hoje. As mudanças também afetam o meio ambiente. A estimativa é que um veículo em Itajaí emita 2,2 quilos de gases poluentes por trajeto na atmosfera e, com as modificações, passe a liberar 1,6 quilo por trajeto. Na soma dos veículos, a redução de gases poluentes produzidos por carros em Itajaí será de mais de 80 toneladas em um dia e mais de 20 mil toneladas em apenas um ano. A sustentabilidade não pauta somente a transformação no trânsito, mas faz parte dos projetos futuros. Pela CNM, Itajaí é referência nas questões ambientais. Avaliada com nota máxima na participação em políticas de conservação ambiental como a primeira cidade no mundo a assinar o Protocolo Mares Limpos para a eliminação do plástico no planeta. O Município também é hoje a quarta maior investidora em saneamento básico no Brasil, são mais de R$ 100 milhões em obras de ampliação da rede coletora de esgoto e estrutura de tratamento. Em Itajaí, a tecnologia é uma das principais aliadas do desenvolvimento. O aplicativo do Município chamado Conecta.í deixa ao alcance das mãos de todo cidadão serviços públicos de saúde, educação, obras, meio ambiente, emprego e tributos. Com um smartphone, é possível fazer denúncias de focos de dengue, lixo nas ruas e crimes ambientais por geolocalização e acessar o desempenho escolar de seu filho. A app conta hoje com mais de 50 mil downloads nas plataformas da Google e Apple. O acesso à internet rápida é também um dos indicadores de destaque nacional na CNM. E o Município de Itajaí tem grande responsabilidade no índice. O Wi-Fi Livre Itajaí tem 204 pontos de internet gratuita sem fio distribuídos nos bairros da cidade. O sistema conta com 110 mil usuários cadastrados. “Queremos fazer do nosso município a cidade mais digital de Santa Catarina. Para isso, estamos trabalhando na digitalização e informatização de muitos processos para garantir mais transparência e agilidade”, afirma o secretário de Tecnologia, Murilo Sodré.

Marcos Porto Os investimentos na abertura de novas vias, acessos, criação de binários e retorno de quadras também refletem na qualidade de vida dos moradores.

Marcos Porto

Marlon Delai _ Divulgação

Parcerias e premiações projetam Itajaí no cenário nacional e internacional

A The Ocean Race, vinda nas edições anteriores com o nome de Volvo Ocean Race, reconheceu Itajaí como a melhor parada da competição nas últimas duas edições

Primeiro lugar na categoria Gestão Pública, do Prêmio do Movimento Nacional ODS/SC em 2019 e 2020; reconhecido como Boa Prática da Gestão Pública, pela ESAG/UDESC e pela Federação Catarinense de Municípios (FECAM) em 2018; reconhecido pela agilidade e eficiência no Foro Internacional de Prefeitos 2019, no Rio de Janeiro; e citado na sede nacional da ONU, em Brasília, como o primeiro município brasileiro a inserir a Agenda Global 2030 para Desenvolvimento Sustentável em seu planejamento. Itajaí é referência de prestígio diante de organismos nacionais e internacionais. O mais recente reconhecimento internacional da cidade veio do Projeto InovaJuntos, promovido pela Conferência Nacional de Municípios (CNM) em parceria com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal) e financiado pela União Européia. O Município integra uma rede de cooperação internacional triangular para intercâmbio de práticas e tecnologia, que é formada por 37 cidades, três consórcios municipais brasileiros e 12 municípios portugueses. Além de prêmios e reconhecimento público, as ações do Município de Itajaí se transformam em realizações concretas. O financiamento internacional aprovado junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) proporciona investimentos na infraestrutura e mobilidade e na modernização urbanística da cidade. Obras como a Praça do bairro Santa Regina; a reurbanização das ruas Aleixo Maba, Alfredo Eicke, Campos Novos e Pedro Ferreira; a abertura de novas vias e prolongamento das ruas Uruguai, Umbelino de Brito, Brusque e Juvenal Garcia para a implantação de binários; e o retorno de quadra da antiga rótula do Vanolli são alguns exemplos dos benefícios com aporte financeiro do banco. Outras transformações como a reurbanização da avenida Marcos Konder, a criação do binário da Osvaldo Reis e as marginais do ribeirão da Murta estão próximas de iniciar. A regata de volta ao mundo, confirmada pela quarta vez consecutiva em Itajaí, é outro grande exemplo da projeção internacional do município. A The Ocean Race, vinda nas edições anteriores com o nome de Volvo Ocean Race, reconheceu Itajaí como a melhor parada da competição nas últimas duas edições. “Os resultados são fruto de um choque de gestão na promoção de grandes eventos e no turismo da cidade. O mesmo profissionalismo e cuidado aplicado na The Ocean Race é base do sucesso e resgate da Marejada como festa tradicional de outubro no circuito catarinense”, avalia o secretário municipal de Turismo e Eventos, Evandro Neiva. “Somos a primeira festa pública do Brasil a eliminar o plástico. O prefeito assinou o acordo com a ONU na edição da regata em 2018 e no mesmo ano, na Marejada, já iniciamos a utilização de copos reutilizáveis. No ano seguinte, nossa festa de outubro acabou com o uso de plástico no setor gastronômico, além de fazer a distribuição de água gratuita”, conta o secretário Neiva.

Qualidade na saúde e educação como base para o futuro

Saúde e Educação somam juntas R$ 2,7 bilhões de reais investidos nos últimos quatro anos. O orçamento público do Município de Itajaí ultrapassa os valores constitucionais indicados para os investimentos nas duas áreas. Na Educação, foram 77 unidades escolares reformadas e ampliadas, garantia de uniforme, material escolar e alimentação de qualidade. A Escola da Inteligência promove a educação socioemocional de mais de 35 mil itajaienses. Nos indicadores da CNM, Itajaí tem boas notas em Português e Matemática, as duas disciplinas avaliadas. O índice de abandono escolar é baixo, mesmo com a realidade da pandemia. Na Saúde, novas unidades e a reforma e ampliação das estruturas garantem um atendimento digno à população. Os mutirões de exames e cirurgias tiram das filas pacientes que esperavam há anos pelo diagnóstico e cura das doenças. Na pandemia de coronavírus, Itajaí deu o exemplo. Trabalhou na ampliação dos leitos de UTI, implantou o Centro de Combate à COVID com leitos ambulatoriais para desafogar o atendimento nas unidades de urgência e emergência, criou a Central de Monitoramento de pacientes e Central de Luto e abriu o Centro de Reabilitação Pós-Covid para tratar as sequelas da doença. Além de investir na saúde preventiva e integral de todos os cidadãos. “Falar dos 161 anos de Itajaí, é mais do que olhar para o nosso passado. Comemorar nosso aniversário é celebrar as nossas conquistas e projetar um futuro de muita prosperidade. Nosso trabalho em prol do município e os resultados que já estamos colhendo nos fazem ter a certeza de que nossa gente terá ainda mais motivos para se orgulhar de Itajaí. Estamos no caminho certo”, finaliza o prefeito Volnei Morastoni. 

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