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Santa Catarina tem saldo
Santa Catarina tem saldo de mais de 115 mil empresas abertas em 2020
Mesmo com o impacto da pandemia da Covid-19 na economia, Santa Catarina segue firme com o perfil mais empreendedor do Brasil. E os números apresentados pela Junta Comercial (Jucesc), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE) comprovam. Em 2020, o saldo de abertura foi de 115.074 novos empreendimentos, resultado 19% maior em relação ao mesmo período de 2019, que apresentou um saldo de 96.509 empresas. "Santa Catarina já tem o DNA empreendedor, e é função do Estado incentivar e desenvolver ainda mais essa característica. Com o processo de modernização e simplificação da Jucesc, conseguimos gerar mais oportunidades e reduzir a burocracia para o catarinense", afirmou o governador Carlos Moisés. O secretário da SDE, Celso Albuquerque, destaca que a economia catarinense vem se recuperando da crise causada pela pandemia e lembra que diversos indicativos positivos demonstram a retomada. “O primeiro reflexo desta retomada está no número de pessoas que estão empreendendo. A produção industrial catarinense cresceu 11,1%, a segunda maior alta do país, em novembro. Mas, o crescimento também é observado pelo IBGE em outros setores, com o de serviços, que vem há seis meses com registros positivos. O volume das receitas do segmento no estado cresceu 4,6% em novembro, em comparação ao mesmo mês de 2019. E não para por aí. Por isso, seguiremos no trabalho pela segurança jurídica e simplificação dos processos, para que cada vez haja menos burocracia para quem busca constituir uma empresa”, afirma Albuquerque. De acordo com o presidente da Jucesc, Gilson Lucas Bugs, tratam-se de resultados extremamente relevantes, tendo em vista o impacto na economia causado pela pandemia, mas que não conseguiu afugentar o empreendedor de seu objetivo principal, que é levar adiante seu próprio negócio e trabalhar pelo desenvolvimento de seu município e, consequentemente, de todo nosso estado. “Temos consciência de que os avanços implantados na Junta Comercial, como a Jucesc 100% Digital, também contribuíram significativamente para o aumento no número de novas empresas”, finaliza Bugs. Ao analisar o saldo acumulado nos anos de 2019 e 2020, na abertura de empresas, Santa Catarina apresentou um crescimento de 177,3% em relação a 2018. Atualmente, o Estado catarinense conta com 956.973 empresas ativas.
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Na pandemia
Quando se trata do período só da pandemia, Santa Catarina também apresentou resultados relevantes em relação aos anos anteriores, na abertura de empresas. Em 2019, do dia 17 de março a 31 de dezembro, o Estado teve um total de 119.664 constituições. Já no ano de 2020, no mesmo período, o número chegou a 130.216 novos empreendimentos. A quantidade de baixas também diminuiu em 2020 no período da Covid-19: de 40.582 para um total de 38.707 empresas fechadas, entre 17 de março a 31 de dezembro. Com estes números, só no período da pandemia, Santa Catarina registrou um saldo de 91.509 novas empresas.
Mais facilidade
Com uma média de 1.210 análises realizadas diariamente, a Jucesc proporciona aos usuários a facilidade de usar o sistema 100% digital, que está disponível 24 horas por dia, durante todos os dias da semana, incluindo feriados e finais de semana. Com as inovações implantadas pela Junta no sistema, atualmente é possível abrir uma empresa em menos de oito minutos por meio do Registro Automático. Com todo o trabalho de desburocratização e simplificação, a Jucesc é considerada referência entre todas as Juntas Comerciais do Brasil e está entre as três que praticam os menores valores de taxas para atos e serviços.


Novo superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, fala sobre prioridades na sua administração
Prioridade em sua gestão é dar sequência as ações estruturantes e humanizar ainda mais a relação com a classe dos trabalhadores portuários.
“Foi com grande orgulho que recebi o convite do prefeito Volnei Morastoni para nessa segunda oportunidade assumir a Superintendência do Porto de Itajaí. Obviamente, isso é fruto de muito trabalho e de muita correção no sentido de ele ter essa confiança. Obviamente, toda a parte do planejamento que foi desenvolvido pelo antigo gestor, ao qual fez um excelente trabalho, a de se dizer, terão total continuidade, e acima de tudo, o mesmo comprometimento pelo crescimento do nosso porto e também a valorização ao trabalhador portuário”, destaca Fábio da Veiga. Fábio da Veiga tem 41 anos de idade, nasceu em Itajaí, é casado e pai de dois filhos. É graduado em Direito, com especialização em Direito Empresarial e Negócios. Na primeira gestão do prefeito Volnei Morastoni, trabalhou na Superintendência do Porto de Itajaí entre 2005 e 2008, tendo exercido os cargos de Assessor Jurídico, Diretor Jurídico e Assessor de Auditoria. Na gestão passada, a partir de janeiro de 2017, também integrou a equipe estando ocupando os cargos de Assessor de Auditoria e Assessor Jurídico. Durante o período em que atuou na gestão anterior, importantes ações estruturantes foram conquistadas, entre elas, a recuperação e conclusão das obras dos berços 3 e 4, a implantação da 1ª etapa da Nova Bacia de Evolução do Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes, nova sinalização náutica, nova poligonal do Porto Organizado, expansão portuária e plano de desapropriações, mais de 30 operações do sistema (Roll On Roll Off), dragagem de restabelecimento, atualização da Carta Náutica, estudos de ampliação e modernização do Porto de Itajaí (Projeto de Desestatização), entre outras ações entregues a sociedade de Itajaí, assim como também para toda a classe dos trabalhadores portuários que atuam diretamente no porto de Itajaí e no complexo em geral. Por fim, o novo superintendente do Porto de Itajaí, acredita numa gestão mais próxima da cidade onde todos tenham o direito de serem ouvidos e com isso possam se juntar a administração, falando a mesma língua: “Cada um tem suas características, e uma das minhas ao qual sempre demonstrei, PORTOS E TERMINAIS ainda mais por ser natural de Itajaí, é o ato de poder circular em todos os meios da sociedade, tendo essa particularidade de conviver com a classe dos trabalhadores portuários que envolve desde o arrumador, o estivador, o conferente, o efetivo do bloco, o vigia portuário, o motorista, os armadores em geral, o trade do comércio que atua nas áreas de exportação e importação, a relação direta com os nossos representantes dos Órgãos Intervenientes e demais representantes dos TUPs (Terminais de Uso Privado), do complexo portuário, a participação direta e colaborativa com os membros da sociedade civil organizada, entre outros profissionais. A Autoridade Portuária terá na minha pessoa, um diálogo constante, permanente de visitação, de rapidez nas respostas para que possamos aos poucos ir avançando frente aos problemas que vão surgir, que sabemos que toda a autoridade portuária tem, mas, que em Itajaí, nós temos a característica da união e da resolução desses problemas em conjunto e isso será cada vez mais fomentado nessa gestão que recém iniciou”, conclui Fábio da Veiga.
