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O Safari do Elijah

No dia 25 de junho foi comemorado o aniversário de um aninho do Elijah, filho do casal Tatiana e Gerimar Silva. A festa foi na residência do casal e estavam presentes parentes e amigos especiais, entre eles o pastor Renato o qual fez uma linda mensagem e oração, e sua esposa Solange. O aniversariante curtiu muito seu momento de príncipe na floresta.

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Síndrome de Otelo: os ciumentos incontroláveis

A obra “Otelo, o Mouro de Veneza” (1603) de William Shakespeare, apresenta um protagonista que após ouvir algumas mentiras, fica obcecado pela ideia de que sua esposa está lhe traindo. A loucura em torno dessa fixação é tanta que ele acaba matando-a. E foi baseada nessa história que surgiu a denominação “Síndrome de Otelo” para diagnosticar os ciumentos incontroláveis ou obsessivos.

Antes de nos aprofundarmos no assunto, cabe explicar que sentir ciúme da pessoa amada não quer dizer que seja um distúrbio psiquiátrico. Entretanto, quando se tem atitudes violentas, escandalosas e até mesmo delirantes (a pessoa imagina situações que não ocorreram), certamente deve-se acender o sinal de alerta de quem está se relacionando com alguém assim.

Mais comum nos homens

A Síndrome de Otelo se manifesta mais nos homens do que nas mulheres, isso porque, a ideia de ser traído em muitas culturas é mais humilhante para quem é do sexo masculino, portanto, além do ciúme obsessivo, há ainda a soma de quem não quer se ver humilhado. Diante do medo de estarem sendo traídos, se tornam agressivos física e verbalmente, e, lamentavelmente, em muitos casos, podem até matar suas parceiras.

Entretanto, não são poucas as mulheres que passam da dose no quesito ciúme e têm reações bem chocantes. Em 2013, a britânica Debbi Wood virou notícia no mundo, sendo apelidada de “a mulher mais ciumenta do mundo” isso porque, ela obrigava o marido a passar por um detector de mentiras toda vez que chegava em casa. Além disso, o proibia de assistir a programas em que aparecessem mulheres e checava todos os seus e-mails.

Sintomas da Síndrome de Otelo

• Desconfia de tudo que o (a) parceiro (a) diz;

• Não permite que o (a) companheiro (a) faça uma série de coisas;

• Vive irritado;

• Age por impulso;

• Acaba se indispondo com terceiros, acreditando que são amantes ou cúmplices da traição;

• Cria fantasias absurdas;

• Interroga e investiga a pessoa de quem sente ciúmes constantemente;

• Age como um “detetive”, seguindo, mexendo nos pertences pessoais, celulares, e-mails e redes sociais etc. da pessoa com quem está envolvido.

A busca por ajuda

Segundo psicanalistas, pessoas que possuem a Síndrome de Otelo sentem um medo tão grande de estarem sendo vítimas de infidelidade, que passam grande parte do dia imaginando como descobrir a traição ou tendo delírios do que o (a) parceiro (a) está fazendo naquele momento do dia. A vida dessa pessoa tem a rotina completamente afetada, não se alimenta com calma, não consegue trabalhar ou estudar direito, nem usufruir de momentos de lazer.

É importante que quem convive com uma pessoa com essas características, peça que ela busque ajuda médica o quanto antes. A terapia com um psicólogo ou psicanalista, ou até mesmo o uso de remédios receitados por psiquiatras, ajudarão a conter essa obsessão.

A hora de se afastar

Quando a pessoa já se tornou ou está prestes a se tornar agressiva, não dá para continuar e o melhor é terminar a relação tóxica antes que seja tarde. Se forem episódios leves de ciúmes, vale o diálogo ou a busca por ajuda, mas em casos graves adiar pode ser literalmente fatal.