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Torcida única: a verdadeira morte do futebol

Aplicar este modelo em todo o país nada mais é do que decretar a morte do nosso futebol

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Luiz Ferreira, redação BDF-RJ

Precisamos falar sobre as revelações trazidas pelo presidente do Athletico Paranaense, Mario Celso Petraglia. Na terça-feira (27), na coletiva de apresentação do volante Fernandinho, o dirigente afirmou que existe movimentação nos bastidores do futebol (e com o Ministério Público Federal) para que o modelo de torcida única nos estádios seja adotado em todo o país.

“Nós brigamos pela torcida única. Não tem mais condições, é um custo absurdo para a sociedade e para os clubes. Infelizmente, me parece que em função dos últimos acontecimentos, com a violência pior, o Ministério Público Federal está tentando um movimento para que tenhamos torcida única no Brasil todo (…) Não há controle dentro das torcidas de todas as pessoas que fazem parte dela. São centenas de pessoas. Como é que vai se controlar o comportamento de todas? (…) Como que a gente separa esse joio do trigo? (…) Se pune meia dúzia, aparecem mais seiscentos”, disse Petraglia sem dar maiores detalhes dessa mobilização.

Ele também revelou que deseja que a principal torcida organizada do Athletico Paranaense (a Fanáticos) não viaje mais para os jogos do clube em outras cidades em troca da liberação de adereços na Arena da Baixada.

De fato, a violência nos estádios e fora deles é um problema de décadas que parece sem solução. Ver um jogo no estádio já é complicado por conta de uma série de fatores (preço dos ingressos, oferta de transporte e por aí vai). E o medo de ser surpreendido por uma briga ainda é bem grande.

Por outro lado, instituir a torcida única em todo o país nada mais é do que decretar a morte do nosso futebol. E não se enganem: acreditar que Petraglia, outros dirigentes e o poder público estão preocupados com a nossa segurança é o mesmo que defender que o fim dos direitos trabalhistas vai aumentar a oferta de emprego no Brasil.

A morte do futebol virá acompanhada da falência completa das nossas instituições e da definitiva exclusão dos torcedores menos favorecidos dos estádios. E tudo isso aproveitando o clubismo burro e a submissão a determinados dirigentes que existem na maioria das nossas torcidas que se dizem organizadas. Leia o artigo completo em

brasildefatorj.com.br.

Divulgação

ELAS POR ELA

Fernanda Haag Tem futebol demais rolando

Julho será o mês para os apaixonados por competições continentais. Amantes do futebol terão nada mais, nada menos, que cinco torneios para acompanhar: a Copa Africana de Nações (do dia 2 ao 23), Campeonato da Concacaf (de 4 a 18), Copa das Nações da OFC (de 13 a 30), a Eurocopa (de 6 a 31) e, claro, a Copa América (de 8 a 30). As duas últimas terão transmissão pela TV para você não perder nem um lance. A Eurocopa será transmitida pela ESPN e o streaming Star+. O primeiro jogo aconteceu na quarta-feira, 6, entre Inglaterra e Áustria, no Old Tra ord lotado e com recorde de público. 68.871 torcedores assistiram as donas da casa baterem as austríacas por 1x0 com gol de Bethany Mead (It’s coming home?). Já a Copa América terá cobertura do SBT, na TV aberta, e no SporTV, na TV paga. A competição ocorre na Colômbia e o jogo de estreia é Bolívia contra Equador, na sexta, 8. O Brasil estreia contra a Argentina no sábado, 9, às 21 horas. Preparem a pipoca, agilizem a torcida porque tem muita bola rolando!

Dia D. De domingo, às 11 horas

Por Cesar Caldas

O ditado popular “cavalo encelado só passa uma vez” se aplica ao time, à comissão técnica e à torcida do Curitiba quanto ao desa o que enfrenta na 16ª rodada do Brasileiro – o vice-lanterna Juventude, no Alto da Glória. Apenas dois pontos separam o Santos (10º colocado, na parte de cima da tabela de classi cação com 19 pontos), do Atlético-GO, que ora habita a zona de rebaixamento, em 17º lugar com 17 pontos. O Coxa, na 12º posição por critérios de desempate, tem a chance de se descolar de um bolo de nove clubes, que inclui o 18º Cuiabá, com 16, antes da sequência difícil que sobrevirá, jogando contra Flamengo no Maracanã e Corinthians na capital paulista, em um daqueles chamados “jogos da Globo”. Ganhar três pontos no Couto será obrigatório, aproveitando o embalo da recente vitória contra o Fortaleza. O cavalo passa às 11 horas do domingo, 10/7.

Furacão das Américas!

Por Douglas Gasparin Arruda

Depois de 17 anos, en m o Furacão conseguiu novamente: está nas quartas-de- nal de uma Libertadores. O jogo de terça contra o Libertad não foi bom. O time abusou dos erros, perdeu oportunidades claras de gol e, apenas no nal do segundo tempo, Rômulo conseguiu empatar a partida e classi car a equipe. Apesar de tudo, nada pode ser mais a cara do Felipão. Seus times sempre foram extremamente copeiros (nunca caiu antes das quartas na Libertadores), e isso signi ca garantir o placar mesmo em circunstâncias adversas. É assim que se constrói uma equipe campeã: com resultado. E para coroar o bom momento, a equipe feminina também está com força total: 3 partidas pela A2 do Brasileirão, duas goleadas e um empate. Líder do grupo, a equipe dá mostras de que dessa vez chega com força para subir.

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