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Primeiro retrofit será destinado a estudantes DA REDAÇÃO
O primeiro retrofit público da Baixada Santista teve as obras iniciadas na segunda-feira (27). O prédio do antigo Ambesp, um marco do início do plano municipal de repovoamento do Centro Histórico, fica na Rua Gonçalves Dias, 8. Esquina com a Rua do Comércio, e terá as salas comerciais transformadas em habitações.
Local
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Batizado de ‘Santos AD Retrofit’, o edifício possui 2.800 metros quadrados e sete andares. Portanto, abrigarão duas unidades comerciais e 36 habitacionais de um e dois dormitórios, sendo 18 de cada tipo. Ademais, três apartamentos serão acessíveis a pessoas com deficiência, e áreas comuns como lavanderia, bicicletário e salão para festas e reuniões também serão construídos.
A ordem de serviço para o início das obras teve assinatura nesta segunda-feira pelo prefeito Rogério Santos e pelo presidente da Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab-Santista), Maurício Prado. Segundo o chefe do executivo municipal, a ideia inicial é de que o prédio seja habitado por universitários.
“Em princípio será uma parceria com uma universidade pública (Unifesp) para que sirva aos estudantes. É algo que ainda está sendo trabalhado junto à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), com a qual temos um convênio”, explicou o chefe do executivo santista.
Todavia, o público universitário começou a ser levado ao Centro Histórico já em outubro do ano passado, por meio de parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que teve o Campus Baixada Santista transferido para a região. Além disso, outras iniciativas estão sendo desenvolvidas para a revitalização completa do Centro da Cidade.
“Essa é a única região de Santos que não tem equilibrado serviços, moradia e comércio. Então esse prédio faz parte dessa estratégia de redesenvolvimento da Região Central, que vem sendo trabalhada há alguns anos com a realização de grandes festivais. Investimento de R$ 90 milhões em revitalização de praças, a reforma do Mercado Municipal, nova iluminação e o VLT”, afirmou o prefeito.
Obras
O prédio, que foi cedido ao Município em dezembro de 2021 pela Superintendência de Patrimônio da União em São Paulo (SPU-SP), será completamente revitalizado.
A reforma vai desde a fachada à parte interior, com troca de piso e renovação das partes elétrica e hidráulica, bem como de alvenaria para adaptação de comercial para residencial. O edifício, que conta com dois elevadores, ganhará nova estrutura para um dos equipamentos. E uma nova escada, cuja estrutura antiga será demolida e reconstruída no padrão previsto pelo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
A obra teve licitação pela Cohab Santista, responsável pela execução e fiscalização do projeto, em convênio com a CDHU. A vencedora da concorrência foi a Benazzi Construtora e Incorporadora. O investimento total é de R$ 6,795 milhões. A previsão de conclusão é de 24 meses.
Habitação
Além do retrofit, outras 50 unidades habitacionais de interesse social serão construídas na Região Central, no conjunto Santos I. O empreendimento fica na Avenida São Francisco, 413 (Paquetá) e as obras têm previsão para começar neste ano, com prazo de entrega estimado em 27 meses.
A Prefeitura de Santos realizará novos concursos para diversas áreas neste ano. Entre as vagas a serem preenchidas estão a de inspetor de alunos, oficial de administração, arquiteto e engenheiro.
As informações foram divulgadas pelo secretário de Finanças e Gestão de Santos, Adriano Leocádio. Ele participou do Jornal Enfoque, onde falou sobre o assunto.
Segundo Leocádio, o edital deverá ser publicado ‘em breve’. Conforme ele, a prefeitura também está convocando candidatos aprovados em concursos, especialmente na área da Educação.
“Temos concursos abertos em várias áreas, como na Educação. Somente neste ano já chamamos de 60 a 70 novos professores”, enfatiza.
Assim, uma nova leva de 50 docentes será convocada nesta semana, assegura. Por sua vez, a área da Educação enfrenta problemas com falta de profissionais. Nas redes sociais, até vereadores da situação têm reclamado da falta de educadores, especialmente na educação inclusiva.
Caso do vereador Fabrício Cardoso (Podemos) que publicou comunicado onde cobra do Poder Executivo se existem estudos para a ampliação do número de mediadores nas escolas, ‘suprindo a carga horária e demanda necessária à educação especial’. Não bastasse, a vereadora Audrey Kleys (PP) também marcou uma audiência pública para o dia 15 de março justamente para discutir a situação dos alunos laudados (especiais) e as OSs – Organizações Sociais em razão de inúmeras reclamações registradas.
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